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TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos Servidores Públicos Civis
do Estado do Piauí, das autarquias e das fundações públicas estaduais,
abrangendo os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
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Art. 3º - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a
um servidor, dentro da estrutura organizacional da Administração Direta, das
autarquias e das fundações públicas estaduais.
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Art. 9º - São formas de provimento de cargo público:
I - nomeação;
II - promoção;
IV - readaptação;
V - reversão;
VI - aproveitamento;
VII - reintegração;
VIII - recondução.
SEÇÃO II – DA NOMEAÇÃO
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I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou
de carreira;
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§ 1º - Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na
carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do
sistema de carreira na Administração Pública Estadual e seus regulamentos. (Incluído
pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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isenção nele expressamente previstas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84,
de 07/05/2007)
Art. 13 - O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período.
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§ 1º - O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados
em Edital, que será publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal diário de grande
circulação.
Art. 14 - A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar
as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo
ocupado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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109, o prazo será contado do término do impedimento. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 6º - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo
previsto no § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo.
3º - O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua
designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos
previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18-A.
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§ 4º - Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os
elementos necessários ao seu assentamento individual. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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Art. 18-A. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido
removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá,
no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato,
para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse
prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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oito horas diárias, respectivamente. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
§ 3º - A jornada de trabalho prevista neste artigo não se aplica aos servidores que
tenham Estatuto próprio, por força de determinação do art. 77, parágrafo único, da
Constituição Estadual. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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Art. 19 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo
ficará sujeito a estágio probatório por período de 3 (três) anos, durante o qual a
sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo,
observados os seguintes fatores: (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
I - Assiduidade;
II - Disciplina;
III - Produtividade;
IV - Responsabilidade;
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O estágio probatório possui o prazo de 03 anos, dessa forma, 04 meses antes de
terminar esse prazo, será submetida à homologação da autoridade competente a
avaliação do desempenho do servidor.
SEÇÃO V – DA ESTABILIDADE
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Art. 21 - O servidor estável só perderá o cargo nas hipóteses previstas no art. 41, § 1º
e 169, § 4º, da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84,
de 07/05/2007)
SEÇÃO VI – DA PROMOÇÃO
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§ 1º - Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.
(Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da
aposentadoria; ou (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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§ 3º - No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 29 - Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 75 (setenta e cinco)
anos de idade.” (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 25/10/2021)
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Art. 30 - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante
aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com
o anteriormente ocupado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
SEÇÃO X – DA REINTEGRAÇÃO
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Art. 31 - A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente
ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua
demissão administrativa ou sentença judicial, transitada em julgado, com
ressarcimento de todas as vantagens.
SEÇÃO XI – DA RECONDUÇÃO
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I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
CAPÍTULO II – DA VACÂNCIA
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II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício, no prazo
determinado;
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
IV - a juízo da autoridade competente, quando se tratar de cargo em comissão.
(Incluído pela Lei Complementar nº 101, de 29/04/2008)
SEÇÃO II – DA SUBSTITUIÇÃO
SEÇÃO II – A – DA REDISTRIBUIÇÃO
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V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; (Incluído
pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do
órgão ou entidade. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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§ 1º - A remuneração dos cargos em comissão compreende o vencimento e a
representação, fixados em lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
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antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos. (Incluído pela Lei
Complementar nº 25, de 15/08/2001)
Art. 42-A. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver
sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para
quitar o débito. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§1º - A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida
ativa. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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§ 2º - As gratificações e os adicionais incorporam - se aos vencimentos e aos
proventos, nos casos e condições indicados em lei.
§ 3º - As vantagens pecuniárias percebidas por servidor público não poderão
incidir sobre base diversa do vencimento, sendo vedada a incidência sobre
indenizações, gratificações e adicionais. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
I - ajuda de custo;
II - diárias;
III - indenização de transporte; (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de
25/10/2021)
IV - auxílio-transporte. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua
concessão, serão estabelecidos por ato do respectivo Poder.
Art. 47 - Será concedido ajuda de custo àquele que, não sendo servidor público, for
nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.
Art. 48 - Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou
reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo ou que passar a ter exercício em nova
sede, em razão de remoção a pedido ou de posse em cargo em virtude de
aprovação em concurso público. (Redação dada pela Lei nº 6.290, de 19/12/2012)
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Art. 49 - A ajuda de custo é calculada sobre o vencimento ou subsídio do servidor, não
podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.” (Redação dada
pela Lei Complementar nº 261, de 25/10/2021)
§ 1º - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade
quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
Art. 52 - O valor das diárias será fixado por ato do respectivo Poder, de acordo com a
natureza, o local e as condições do serviço.
Art. 53 - O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo,
fica obrigado a restituí-las, integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.
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Parágrafo Único - Se o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto
para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no mesmo prazo
deste artigo.
Art. 54-A. Fica instituído o Auxílio-Transporte, pago pelo Estado, de natureza jurídica
indenizatória, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte
coletivo municipal pelos servidores públicos civis, com remuneração máxima fixada
em regulamento, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho
e vice-versa, excetuadas aquelas realizadas com transportes seletivos ou especiais.
(Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Não fazem jus a esta indenização os servidores que, por força de
lei específica, possuem gratuidade no transporte coletivo. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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Art. 55 - Além do vencimento e das indenizações previstas nesta Lei complementar serão
deferidos aos servidores públicos as seguintes gratificações e adicionais:
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§ 1º - É vedada a percepção cumulativa da gratificação pelo exercício de cargo em
comissão ou função de direção, chefia ou assessoramento, com vantagens já
incorporadas, sob o mesmo fundamento, aos vencimentos, subsídios, proventos ou
pensões, ressalvado o direito de opção. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
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Art. 58 - O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente
aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
Art. 59 - A gratificação pela prestação de serviço extraordinário será paga por hora de
trabalho prorrogado ou antecipado do expediente normal do servidor.
§ 3º - Não fará jus a esta gratificação, o servidor público que se enquadrar em uma
das seguintes situações:
I - estiver afastado do serviço efetivo; (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
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II - não possuir jornada de trabalho fixada em lei; (Incluído pela Lei Complementar
nº 84, de 07/05/2007)
III - não ficar sujeito a controle de presença; (Incluído pela Lei Complementar nº 84,
de 07/05/2007)
IV - for ocupante de cargo em comissão ou função de confiança; ou (Incluído pela
Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
V - durante a semana, não ultrapassar a jornada de 40 (quarenta) horas semanais,
não se aplicando a regra deste inciso às categorias que tenham jornadas de trabalho
fixadas em lei específica. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 60. Aos servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em
contato permanente com substância tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem
jus a gratificação. (Redação dada pela Lei nº 6.555, de 07/07/2014)
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e cessa com a eliminação deles. (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de
25/10/2021)
Art. 60-A. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias
radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de
radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
(Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a
exames médicos a cada 6 (seis) meses. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
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SUBSEÇÃO V - DA GRATIFICAÇÃO PELA PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE
DELIBERAÇÃO COLETIVA
§ 1º - O servidor que, pela natureza das atribuições de seu cargo, for membro nato
de um Conselho, não fará jus à gratificação de que trata este artigo.
§ 3º - A gratificação de que trata este artigo será paga por sessão a que
comparecerem os membros dos órgãos de deliberação coletiva e não poderá
exceder a 04 (quatro) sessões ordinárias e, excepcionalmente, a 02 (duas) sessões
extraordinárias, por mês.
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§ 1º - A Gratificação, de que trata este artigo, será calculada mediante a aplicação do
percentual de 100% (cem por cento) sobre o vencimento do cargo efetivo do
servidor.
Art. 64 - A Gratificação por Condições Especiais de Trabalho será concedida com vistas
ao interesse público de fixar o servidor em determinadas regiões, incentivá-lo no
exercício de determinadas funções, ou quando estas se realizarem em locais ou por
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meio e modos ou para fins especiais que reclamem tratamento especial. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 1º - A Gratificação, de que trata este artigo, será fixada pelo Governador do Estado,
após ouvir o Conselho Estadual de Gestão de Pessoas, no modo e forma e nas
circunstâncias definidas em Regulamento. (Renumerado do parágrafo único, pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 2º - A Gratificação de que trata este artigo não será percebida quando o servidor
não se encontrar em exercício, excetuado os afastamentos previstos no art. 109, I,
IV e VI “a”, desta Lei, não se incorporando aos proventos de inatividade em nenhuma
hipótese. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
SUBSEÇÃO IX
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
(Revogado pela Lei Complementar nº 57, de 07/11/2005)
SUBSEÇÃO X
DO ADICIONAL NOTURNO
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SUBSEÇÃO XI
DO ADICIONAL DE FÉRIAS
Art. 67 - Independentemente de solicitação, será pago ao servidor por ocasião das férias,
um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias.
Parágrafo Único - No caso de o servidor exercer função de Direção, Chefia ou
Assessoramento, ou ocupar cargo em Comissão, a respectiva vantagem será
considerada no cálculo adicional de que trata este artigo.
SUBSEÇÃO XII
DO ADICIONAL DE PRODUTIVIDADE
(Revogado pela Lei Complementar nº 57, de 07/11/2005)
SUBSEÇÃO XIII
DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO E CONCURSO
(Incluída pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
Art. 68-A - A Gratificação por Encargos de Curso ou Concurso é devida ao servidor que,
em caráter eventual: (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de
treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública estadual;
(Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
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II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise
curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de
provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; (Incluído pela Lei
nº 6.371, de 02/07/2013)
III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público
envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e
avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas
atribuições permanentes; (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular,
concursos públicos ou testes seletivos simplificados ou supervisionar essas
atividades. (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
§ 1º - Sem prejuízo dos valores estabelecidos em leis especiais, os valores da
gratificação de que trata este artigo serão fixados por ato do chefe do respectivo
Poder ou órgão autônomo, observados os seguintes critérios e limites: (Incluído pela
Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas as naturezas e a
complexidade da atividade exercida, a formação acadêmica e a experiência
comprovada; (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
II - o valor da hora-aula observará os seguintes limites máximos, conforme a
atividade de: (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
a) instrutoria e monitoria em curso de formação, de desenvolvimento,
aperfeiçoamento ou capacitação, até R$ 100,00 (cem reais); (Incluída pela Lei nº
6.371, de 02/07/2013)
b) conferencista e de palestrante em evento de capacitação, até R$ 100, 00 (cem
reais); (Incluída pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
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c) tutoria em curso a distância, até R$ 40,00 (quarenta reais); (Incluída pela Lei nº
6.371, de 02/07/2013)
III - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas
de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada
e previamente aprovada pelo Governo do Estado, que poderá autorizar o acréscimo
de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; (Incluído pela Lei nº 6.371, de
02/07/2013)
§ 2º - A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as
atividades referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo
das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de
compensação de carga horária quando desempenhadas durante a jornada de
trabalho, na forma do §3º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
§ 3º - Será concedido horário especial ao servidor que desempenhe atividade
prevista nos incisos I e II do caput deste artigo, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário dessa atividade e da repartição, desde que haja
compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, respeitada a
duração semanal do trabalho. (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
§ 4º - A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao
vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada
como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo
dos proventos da aposentadoria e das pensões. (Incluído pela Lei nº 6.371, de
02/07/2013)
§ 5º - Os limites máximos previstos no inciso II do §1º deste artigo poderão ser
elevados por ato do respectivo chefe do Poder, desde que para aplicar, no máximo,
os índices de aumento concedidos aos servidores que não sejam regidos por lei
estadual específica. (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
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SEÇÃO III
DO SALÁRIO – FAMÍLIA
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Art. 71 - Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-
família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo
com a distribuição dos dependentes.
Parágrafo Único - Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta e, na falta
destes, os representantes legais dos incapazes.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Art. 72 - O servidor fará jus a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser
acumuladas, até o máximo de 2 (dois) períodos , no caso de necessidade do serviço,
ressalvados os casos em que haja legislação específica.
§ 1º - Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses
de exercício.
§ 2º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
§ 3º - O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, aposentado
compulsoriamente ou por invalidez, perceberá indenização relativa ao período das
férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de 1/12 (um doze avos) por
mês de efetivo exercício. (Redação dada pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
§ 4º - A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for
publicado o ato exoneratório ou de aposentadoria compulsória ou por invalidez.
(Redação dada pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
§ 5º - Não serão concedidas férias ao servidor que estiver respondendo a sindicância
ou a processo administrativo disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº 25, de
15/08/2001)
§ 6º - As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. (Incluído pela Lei
nº 6.371, de 02/07/2013)
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§ 7º - Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no
inciso XVII, do art. 7º, da Constituição Federal, quando da utilização do primeiro
período. (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
§ 8º - Aplicam-se as disposições do § 3º ao servidor falecido, sendo a indenização
calculada com base na remuneração do mês em que ocorrer o falecimento e devida
aos seus sucessores. (Incluído pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
§ 9º Compete ao dirigente máximo de cada órgão ou entidade, juntamente com as
chefias imediatas e a respectiva unidade gestão de pessoas, elaborar escala de
fruição de férias e, se necessário, conceder férias de ofício, a fim de evitar o acúmulo
de períodos em quantidade superior ao previsto no caput deste artigo,
principalmente aos servidores próximos de implementar os requisitos para a
aposentadoria. (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 25/10/2021)
Art. 73 - O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias
radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade
profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 74 - As férias não poderão ser interrompidas, salvo motivo de superior interesse
público e absoluta necessidade do serviço.
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
SEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
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Art. 82 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou
dependente que viva as suas expensas e conste do seu assentamento funcional,
mediante comprovação por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 6.371,
de 02/07/2013)
§ 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo
ou mediante compensação de horário até o mês subseqüente ao da ocorrência, a
ser estabelecida pela chefia imediata. (Redação dada pela Lei nº 6.371, de
02/07/2013)
§ 2º - A licença, incluída as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de
doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 6.371, de
02/07/2013)
I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do
servidor; (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração. (Incluído pela
Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
§ 3º - O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do
deferimento da primeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 6.371, de
02/07/2013)
§ 4º - A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas
as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze)
meses, observado o disposto no §3º, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos
nos incisos I e II do §2º. (Incluído pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
SEÇÃO IV
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DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
SEÇÃO V
DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DE CÔNJUGE OU COMPANHEIRO
SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
Art. 88 - Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma
e condições previstas na legislação especifica.
Parágrafo Único - Concluído o serviço militar, o servidor terá 30 (trinta) dias sem
remuneração para reassumir o exercício do cargo.
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA
Art. 89 - O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que
mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo efetivo,
e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
Parágrafo Único - O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde
desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento,
arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro
de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 15º (décimo quinto) dia seguinte
ao do pleito.
Art. 90 - A partir do registro da candidatura e até o 15º (décimo quinto) dia seguinte ao
da eleição, o servidor fará jus à licença remunerada, como se em efetivo exercício
estivesse.
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SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO
(Redação dada pela Lei Complementar nº 101, de 29/04/2008)
SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
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§ 2º - Não se concederá nova licença antes de decorrido 2(dois) anos do término da
anterior.
§ 3º - Não se concederá licença a servidores removidos ou redistribuídos antes de
completarem dois anos de efetivo exercício. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 84, de 07/05/2007)
SEÇÃO X
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
SEÇÃO XI
DA LICENÇA À GESTANTE, PATERNIDADE, ADOÇÃO E ABORTO
(Redação dada pela Lei Complementar nº 71, de 26/07/2006)
Art. 96 - Será concedida, mediante inspeção médica licença a servidora gestante por
180 (cento e oitenta ) dias consecutivos sem prejuízo da remuneração. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 84)
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§ 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo
antecipadamente por prescrição médica. (Redação dada pela Lei nº 6.371, de
02/07/2013)
§ 2° - No caso de nascimento prematuro a licença terá início a partir do parto.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 71, de 26/07/2006)
§ 3° - No caso de natimorto ou aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá
60 (sessenta) dias de licença remunerada a partir do evento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 71, de 26/07/2006)
Art. 97 - Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença
paternidade de 20 (vinte) dias.” (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de
25/10/2021)
Art. 98 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança serão concedidos:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
I - 120 (cento e vinte) dias de licença remunerada se a criança tiver menos de 6
(seis) meses de idade; (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
II - 60 (sessenta) dias de licença remunerada nos casos de adoção de criança com
idade superior a 6 (seis) meses e inferior a 2(dois) anos de idade; (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
III - 30 (trinta) dias de licença remunerada no caso de adoção de criança de idade
superior a 2 (dois) anos e inferior a 12 (doze) anos; (Incluído pela Lei Complementar
nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Nos casos previstos neste artigo a concessão do direito a licença
se dará mediante requerimento administrativo onde deverá se apresentar o termo
judicial de guarda da criança adotada, sob pena de indeferimento do pedido. (Incluído
pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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Art. 99 - Para amamentar o próprio filho até a idade de 6 (seis) meses a servidora
lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a duas horas de descanso, que
poderá ser parcelado em dois períodos de uma hora. (Incluído pela Lei
Complementar nº 71, de 26/07/2006)
CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS
(Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
SEÇÃO I
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
(Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 100 - O servidor poderá ser cedido ou colocado à disposição para ter exercício em
outro órgão ou entidade dos Poderes da União, do Estado e dos Municípios do
Estado do Piauí ou que integram a Região Integrada de desenvolvimento da Grande
Teresina nas seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
II - em casos previstos em leis estaduais específicas. (Redação dada pela Lei nº
6.290, de 19/12/2012)
§ 1º - Para os fins deste artigo: (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
I - cessão é o afastamento do servidor público para ter exercício em outro órgão ou
entidade dentro do próprio poder, exclusivamente para o exercício de cargo em
comissão; (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
60
II - disposição é o afastamento do servidor público para ter exercício em órgão
pertencente a outro poder ou no âmbito do próprio poder. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 2º - A cessão ou disposição de servidores públicos do Poder Executivo compete
privativamente ao Governador do Estado e será com ônus remuneratório para o
órgão ou entidade cedente ou de forma convencionada entre as partes que compõem
o Orçamento Geral do Estado, exceto para a União ou órgãos e entidades dos demais
Estados e Municípios da Federação cujo o ônus caberá ao órgão cessionário.
(Redação dada pela Lei n° 7.215 de 20/05/2019)
§ 3º - No caso de pagamento de remuneração pelo órgão ou entidade de origem ao
servidor cedido ou posto à disposição de outro órgão ou entidade do mesmo Poder,
não serão pagas vantagens de natureza indenizatória, tais como diária, ajuda de
custo, ajuda de transporte, auxílio-alimentação, vale-transporte, e também vantagens
cuja percepção dependa da efetiva prestação de serviço, tais como adicional noturno
e gratificação pela prestação de serviço extraordinário ou qualquer outra vantagem
de igual natureza. (Redação dada pela Lei nº 6.371, de 02/07/2013)
§ 4º - Em qualquer caso, o servidor cedido ou posto a disposição de outro órgão ou
entidade deve optar pelo subsídio ou vencimento do seu cargo efetivo ou do cargo
em comissão. (Redação dada pela Lei nº 6.290, de 19/12/2012)
§ 5º - Na hipótese de o servidor cedido ou posto a disposição de empresa pública
ou sociedade de economia mista, nos termos das respectivas normas, optar pela
remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o reembolso das
despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 6º - A cessão ou disposição far-se-á mediante ato publicado no Diário Oficial do
Estado. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
61
§ 7º - Mediante autorização expressa do Governador do Estado, o servidor do Poder
Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Estadual direta que
não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. (Incluído
pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 8º - A Secretaria de Administração, com a finalidade de promover a composição
da força de trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pública estadual,
poderá determinar a lotação ou o exercício de servidor, independentemente da
observância do constante no inciso I e nos §§ 1º e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 9º - Fica vedado, a partir da publicação desta Lei, a cessão ou disposição de
servidores, para outros órgãos da administração pública direta e indireta, para
exercer funções diferentes das que são inerentes ao seu cargo. (Incluído pela Lei
Complementar nº 101, de 29/04/2008)
§ 10º - A regra do caput deste artigo não se aplica ao caso de cessão ou disposição
para o exercício de cargo comissionado. (Incluído pela Lei Complementar nº 101, de
29/04/2008)
§ 11º - No caso de cessão ou disposição de servidor que acumule cargos ou
empregos públicos, o servidor terá de optar pela remuneração de um deles, sendo
vedada a percepção cumulativa das remunerações sem o efetivo exercício dos
cargos ou empregos. (Incluído pela Lei nº 6.290, de 19/12/2012)
SEÇÃO II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
(Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 106 - Sem qualquer prejuízo e considerado de efetivo exercício, poderá o servidor
ausentar-se do serviço:
I - por 1(um) dia, para doação de sangue;
II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;
III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:
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a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,
enteados, menor sob guarda ou tutela, irmãos ou pessoas que vivem sob sua
dependência econômica.
Art. 107 - Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício
do cargo.
§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário
na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.
§ 2º - O servidor público estadual que possuir dependente portador de deficiência
física, sensorial ou mental, quando comprovada por junta médica oficial, terá carga
horária reduzida à metade, independentemente de compensação de horário.
(Redação dada pela Lei nº 6.560, de 22/07/2014)
§ 3º - Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência,
quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de
compensação de horário. (Redação dada pela Lei nº 6.560, de 22/07/2014)
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§ 2º - A transferência compulsória para instituição de ensino congênere, a que se
refere o caput, somente poderá ser efetivada de estabelecimento público para
público ou de privado para privado, salvo a inexistência, no local de destino, de
instituição de ensino da mesma natureza. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
§ 3º - O disposto no § 2º deste artigo é extensivo ao cônjuge ou companheiro, aos
filhos e àqueles que vivam na sua dependência econômica. (Incluído pela Lei
Complementar nº 101, de 29/04/2008)
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 108 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, convertidos em anos,
considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo Único - É vedada a contagem de tempo de serviço fictício. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 108-A. É contado para todos os efeitos legais o tempo de serviço público prestado
à Administração Pública do Estado do Piauí, desde que tenha sido recolhida
contribuição previdenciária do servidor. (Incluído pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
Art. 109 - São considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão em qualquer dos Poderes do Estado e nos
serviços da União e dos Municípios do Estado; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 84, de 07/05/2007)
III - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital e
atividade política, na forma do art. 89, exceto para promoção por merecimento;
66
IV - júri, serviço militar e outros serviços obrigatórios por lei;
V - disposição regularmente concedida, para prestar serviço nos órgãos e entidades
da Administração Pública Direta e Indireta; (Redação dada pela Lei nº 6.455, de
19/12/2013)
VI - licença:
a) à gestante, à adotante e à paternidade;
b) para tratamento da própria saúde, até 2 (dois) anos;
c) para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por
merecimento;
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e) para capacitação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
VII - deslocamento para a nova sede;
VIII - participação em competição desportiva, congressos e outras atividades
culturais, devidamente autorizada;
IX - - (Revogado pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
X - - (Revogado pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 110 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:
I - O tempo de serviço público prestado à União, a outros Estados, a Municípios e ao
Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
II - Licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com
remuneração;
III - O tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo, anterior ao
ingresso no serviço público;
IV - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social,
comprovado mediante certidão fornecida pelo ente previdenciário; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
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V - a licença para atividade política, com remuneração. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 111 - É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado
concomitantemente em mais de um cargo ou fundação de órgãos ou entidades dos
Poderes da União, Estados, Municípios e Distrito Federal e suas entidades da
administração indireta e fundacionais.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
68
Art. 116. O recurso ou pedido de reconsideração não tem efeito suspensivo, salvo
concessão de ofício fundamentada pela autoridade ou deferimento de pedido
formulado pela parte.” (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de
25/10/2021)
§ 1º - O recurso poderá ser recebido, com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.
§ 2º - Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos
da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 117 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou
documento, na repartição, ao servidor ou ao procurador por ele constituído.
Art. 118 - A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados
de ilegalidades.
Art. 119 - São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo a
ocorrência de causas legais de suspensão e interrupção. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 261, de 25/10/2021)
Art. 120 - O direito de requerer prescreve:
I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria
ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das
relações de trabalho;
II - em 180 (cento e oitenta) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for
fixado em lei.
§ 1º - O prazo da prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado
ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado;
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§ 2º - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a
prescrição.
§ 3º - A prescrição é de ordem pública, não podendo ser revelada pela administração.
CAPÍTULO IX
DA PENSÃO, DA APOSENTADORIA E DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
(Redação dada pela Lei nº 6.290, de 19/12/2012)
SEÇÃO I
DA PENSÃO
Art. 121. Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus a
pensão, observadas as regras contidas na Constituição do Estado do Piauí e o limite
estabelecido no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, que será devida a contar
da data: (NR) (Redação dada pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
I- do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Redação dada pela Lei
nº 7.128, de 12/06/2018)
II- do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
(Redação dada pela Lei nº 7.128, de 12/06/2018)
III- da decisão judicial, no caso de morte presumida. (Redação dada pela Lei nº 7.128,
de 12/06/2018)
Art. 122 – Revogado pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
Art. 123 - São beneficiários das pensões:
I - o cônjuge;
II - o cônjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, com percepção de
pensão alimentícia estabelecida judicialmente;
III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade
70
familiar;
IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:
a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;
b) seja inválido;
c) tenha deficiência grave; ou
d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;
V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e
VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor
e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.
§ 1° A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do
caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI. (Redação dada pela lei nº
6.743 de 23/12/15)
§ 2º A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui
os beneficiários referidos no inciso VI. (Redação dada pela lei nº 6.743 de 23/12/15)
§ 3º - A No caso do inciso II, deste artigo, o benefício previdenciário da pensão fica
limitada ao percentual que o pensionista recebia de alimentos do servidor segurado,
não sendo aumentada pela reversão de cota da pensão paga a outros pensionistas,
na forma do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 7.128, de 12/06/2018)
§ 4º - No caso do inciso I, “b”, deste artigo, a pensão vitalícia fica limitada ao
percentual que o pensionista recebia de alimentos do servidor segurado, não sendo
aumentada pela reversão de cota da pensão paga a outros pensionistas, na forma
do artigo 129 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
Art. 123-A. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do
requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos
documentos estabelecidos em regulamento ou ato normativo editado em conjunto
71
pela Fundação Piauí Previdência e pela Secretaria da Administração e Previdência.
(Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§1º O fato superveniente que importe em exclusão ou inclusão de dependente deve
ser comunicado a Fundação Piauí Previdência, com provas cabíveis.
§2° O servidor em atividade ou inativo casado não poderá realizar inscrição de
companheira ou companheiro.
§3° Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada,
mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3°
do art. 226 da Constituição Federal.
§4° Para comprovação de dependência econômica, a documentação idônea deve
compreender, no mínimo, três dos seguintes documentos:
I- certidão de nascimento de filho havido em comum;
II- certidão de casamento religioso;
III-declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como
seu dependente;
IV-disposições testamentárias;
V-declaração especial feita perante tabelião ou escritura pública de união estável:
VI- prova de mesmo domicílio;
VII- prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou
comunhão nos atos da vida civil;
VIII- conta bancária conjunta;
IX- apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a
pessoa interessada como sua beneficiária;
X- ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o
segurado como responsável;
72
XI- registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado com
dependente do segurado;
XII- escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XIII- declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos;
XIV - quaisquer outros que possam levar a convicção do fato a comprovar.
§5º Para a comprovação de união estável, aplica-se, no que couber. o disposto no §
4° deste artigo.
§6° Regulamento poderá listar outros documentos, para fim de comprovação de
dependência econômica e de união estável.
§7° A prova de dependência econômica e de união estável também poderá ser feita
mediante ação declaratória, exigindo-se, nessa hipótese, inclusão da Fundação Piauí
Previdência no polo passivo. (NR)
Art. 123-B. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro que comprove união
estável como entidade familiar. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§1° Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua
e duradoura entre um homem e uma mulher ou entre pessoas do mesmo sexo, que
dispensem um ao outro os direitos e deveres previstos em lei e mantenham
relacionamento civil permanente, desde que devidamente comprovado, aplicando-se
para configuração deste, no que couber, os preceitos legais incidentes sobre a união
estável, nos termos do art. 1.723 do Código Civil e da Lei n° 9.278, de 10 de maio
de 1996.
§2° A inscrição da companheira ou companheiro poderá ser feita após a morte do
segurado, desde que o interessado comprove a vida em comum, na forma indicada
no art. 123-A, mediante ação declaratória, exigindo-se, nessa hipótese, inclusão da
Fundação Piauí Previdência no polo passivo.
73
§3° Respeitado o § 4° do art. 123-A, regulamento poderá listar outros documentos
necessários a comprovação da união estável. (NR)
Art. 124. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão o seu valor será distribuído
em partes iguais entre os beneficiários habilitados."
§ 1º - (Revogado pela Lei nº 6.743, de 23/12/15)
§ 2º - (Revogado pela Lei nº 6.743, de 23/12/15)
§ 3º - (Revogado pela Lei nº 6.743, de 23/12/15)
Art. 125 - (Revogado pela Lei Complementar nº 124, de 01/07/2009)
Art. 125-B. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação
de outro possível dependente e a habilitação posterior que importe em exclusão ou
inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da publicação da portaria
de concessão da pensão ao dependente habilitado. (NR). (Incluído pela Lei nº 7.311,
de 27/12/2019).
Art. 125-C. A concessão de pensão por morte a dependente inválido deve ser precedida,
necessariamente, de exame médico-pericial, realizado por junta médica oficial,
destinado a subsidiar tecnicamente a decisão, cujo relatório ou laudo deve observar
os requisitos mínimos previstos no art. 135-E, sem prejuízo de outros estabelecidos
em regulamento ou ato expedido pelo Conselho Federal de Medicina. (NR). (Incluído
pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
Art. 126. Perde o direito à pensão por morte:
I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que
tenha dolosamente resultado a morte do servidor;
II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo,
simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses
com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo
judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa."
74
Art. 127. Será concedida pensão por morte presumida do servidor, quando declarada a
ausência pela autoridade judiciária competente (NR) (Redação dada pela Lei nº 7.311,
de 27/12/2019).
Art. 128 e Art. 129 - (Revogados pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
Art. 130 - (Revogado pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 131 - Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão
deixada por mais de um cônjuge, companheiro ou companheira, e de mais de 2
(duas) pensões."
SEÇÃO II
DA APOSENTADORIA
Art. 132. Os servidores serão aposentados, bem como terão os proventos calculados e
reajustados, na forma prevista na Constituição do Estado do Piauí, observadas as
normas gerais de previdência estabelecidas em lei federal e as leis estaduais sobre
o fundo de previdência social do regime próprio dos servidores públicos e sobre o
plano de custeio do regime próprio de previdência social. (NR) (Redação dada pela
Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§ 1º - Fica vedada a habilitação de dependentes ou segurados assim como a
concessão de benefícios distintos dos previstos no regime geral de previdência
social, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
§ 2º - Revogado pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§ 3º - Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos
seus dependentes pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas
75
suas autarquias e fundações, em fruição na data de publicação da Emenda
Constitucional n° 41, de 19 de Dezembro de 2003, bem como os proventos de
aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 3º
da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de Dezembro de 2003, serão revistos na
mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão, na forma da lei. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
§ 4º - Aplica-se o disposto neste artigo aos servidores que preencherem os requisitos
do art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de Julho de 2005. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 133 - A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com
vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade - limite de
permanência no serviço ativo.
Art. 134. A aposentadoria voluntária ou por incapacidade permanente vigorará a partir
da data da publicação do respectivo ato. (Redação dada pela Lei nº 7.311, de
27/12/2019)
§ 1° A aposentadoria por incapacidade permanente será precedida de licença para
tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses. (NR)
(Redação dada pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019)
§ 2º - Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o
cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.
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§ 3º - O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do
ato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.
Art. 135 - (Revogado pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 135-A. A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente deve ser
precedida, necessariamente, de exame médico-pericial, realizado por junta médica
oficial, destinado a subsidiar tecnicamente a decisão, cujo relatório ou laudo deve
observar os requisitos mínimos previstos no art. 135-E, sem prejuízo de outros
estabelecidos em regulamento ou ato expedido pelo Conselho Federal de Medicina.
(NR). (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
Art. 135-B. Sem prejuízo da sujeição as inspeções e auditorias de natureza atuarial,
contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e
externo, serão realizados: (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
I - recenseamento ou recadastramento previdenciário;
II- comprovação de vida;
III- exame médico pericial por junta médica oficial.
§1° As medidas previstas nos incisos do caput deste artigo serão disciplinadas por
regulamento, que definirá sua periodicidade, informações e documentos exigidos,
os mecanismos de fiscalização e auditoria e disciplinará a suspensão de pagamento
de remunerações, proventos e pensões. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§2° 0s servidores ativos, inativos e pensionistas estão obrigados a participar de
quaisquer dessas medidas, sob pena de suspensão do pagamento, na forma prevista
em regulamento, que também disciplinará a restituição quando sanada a ausência
ou deficiência da documentação fornecida. (Incluído pela Lei nº 7.311, de
27/12/2019).
§3° Os servidores ativos, inativos e pensionistas responderão administrativa, civil e
penalmente pelos documentos apresentados e declarações inverídicas prestadas por
77
eles, por procurador ou representante legal. (Incluído pela Lei nº 7.311, de
27/12/2019).
§4° No caso de incapacidade de locomoção do inativo ou pensionista, a participação
em quaisquer dessas medidas poderá ser feita mediante visita domiciliar de servidor
ou equipe designada. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§5° As medidas previstas neste artigo serão executadas pela Fundação Piauí
Previdência e Secretaria da Administração e Previdência, com o auxílio técnico da
Agência de Tecnologia da Informação ou pessoa jurídica contratada na forma da lei.
(Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§6° A Fundação Piauí Previdência e a Secretaria da Administração e Previdência
ficam autorizadas a firmar termo de cooperação ou instrumento congénere com
órgãos e entidades públicas, para o fim de executar as medidas previstas neste artigo
com relação aos servidores, inativos ou pensionistas que não possam se locomover
e residam fora do Estado. (NR). (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
Art. 135-C. A unidade gestora do regime próprio de previdência do Estado do Piauí
realizará, com periodicidade não superior a 5 (cinco) anos, recenseamento ou
recadastramento previdenciário de todos os inativos e pensionistas do regime
próprio. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§1° Sempre que possível, todos os servidores civis ativos, inativos e pensionistas
recenseados serão submetidos a identificação biométrica, por meio da colheita de
digitais. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§2° A não participação no recenseamento ou recadastramento sujeitará o servidor,
aposentado ou pensionista a suspensão do pagamento da remuneração, proventos
ou pensão, conforme disposto em regulamento. (NR). (Incluído pela Lei nº 7.311, de
27/12/2019).
78
Art. 135-D. Os inativos e pensionistas do regime próprio do Estado do Piauí deverão
realizar anualmente a comprovação de vida nos postos de atendimento ou nas
instituições financeiras pagadoras de seus benefícios, na forma estabelecida em
regulamento. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§1° A prova de vida e renovação de senha deverão ser efetuadas pelo recebedor do
benefício, mediante identificação pelo funcionário ou por sistema biométrico em
equipamento de autoatendimento que disponha dessa tecnologia. (Incluído pela Lei
nº 7.311, de 27/12/2019).
§2° A prova de vida e renovação de senha poderão ser realizadas pelo representante
legal ou pelo procurador do beneficiário legalmente cadastrado na Fundação Piauí
Previdência. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§3° A não realização da comprovação de vida importará na suspensão do benefício,
na forma prevista em regulamento. (NR). (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
Art. 135-E. Os servidores de licença para tratamento de saúde, licença por motivo de
doença em pessoa da família, licença por acidente em serviço, os aposentados por
incapacidade permanente e os pensionistas inválidos estão obrigados, sempre que
convocados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exames
médicopericiais a cargo de junta médica oficial, na forma estabelecida em
regulamento. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§1° O exame médico-pericial destina-se a subsidiar tecnicamente a decisão para a
concessão de benefícios, devendo atender a normas do Conselho Federal de
Medicina e conter, pelo menos, o seguinte: (Incluído pela Lei nº 7.311, de
27/12/2019).
I- a auto apresentação dos peritos e informação sobre suas qualificações ou
especialidades;
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II- identificação do examinando, com nome, qualificação completa, história pessoal
com ênfase em relação ao objeto da perícia.
III- história médica do examinando, com relato das doenças clínicas, cirurgias,
tratamentos e hospitalizações;
IV- exames e avaliações complementares, com descrição de achados laboratoriais e
de resultados de exames e testes aplicados;
V- respostas claras, concisas e objetivas aos quesitos formulados.
§ 2° A Secretaria da Administração e Previdência e a Fundação Piauí Previdência,
nas respectivas esferas de competência, deverão rever os benefícios, para avaliar a
persistência, atenuação ou agravamento da incapacidade para o trabalho alegada
como causa para a sua concessão. (Incluído pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§ 3° Havendo indício de irregularidade na concessão ou na manutenção de benefício,
a Fundação Piauí Previdência notificará o beneficiário para apresentar defesa, provas
ou documentos de que dispuser, no prazo de dez dias. (NR) (Incluído pela Lei nº
7.311, de 27/12/2019).
SEÇÃO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
(Incluída pela Lei nº 6.290, de 19/12/2012)
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES DO SERVIDOR
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Art. 137 - São deveres do servidor público:
I - exercer com dignidade, zelo e dedicação às atribuições de seu cargo;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares;
IV - cumprir, com presteza, as ordens superiores, exceto quando manifestamente
ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações solicitadas, ressalvadas as
protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal, no prazo máximo de 10 (dez) dias;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;
VI - levar ao conhecimento da autoridade imediatamente superior as irregularidades
de que tiver ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade pública;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;
XIII - encaminhar à Procuradoria Geral do Estado, informações de que tenha ciência
em razão do cargo, relativas a inquérito policial ou a processo criminal em que figure
como acusado servidor público; (Incluído pela Lei Complementar nº 25, de
15/08/2001)
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XIV - enviar à Procuradoria Geral do Estado, no prazo máximo de 2 (dois) dias a
contar do recebimento, notificação em mandado de segurança; (Incluído pela Lei
Complementar nº 25, de 15/08/2001)
XV - manter permanente atualização junto ao órgão de origem das informações
pertinentes aos seus dados funcionais e pessoais, inclusive meios de comunicação,
endereço e cargos, empregos e funções públicos que esteja acumulando, bem como
comparecer a chamamentos para recadastramento ou atualização cadastral definidos
em regulamento, sob pena de suspensão do pagamento da remuneração; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 261, de 25/10/2021)
XVI - proceder aos descontos relativos a reposições e indenizações ao erário.
(Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela
via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representando ampla defesa. (Incluído pela Lei Complementar nº
25, de 15/08/2001)
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
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IV - retardar andamento de documento e processo ou execução de serviço, deixar
de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de
lei, para satisfazer interesse pessoal;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado,
inclusive a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência e transitórias;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem - se ou desfilarem-se a
associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau civil;
IX - valer - se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função pública;
X - participar de gerência ou administração de empresa privada, sociedade comercial
ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
XI - atuar como procurador ou intermediário, junto a repartição pública, salvo quando
se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo
grau, e de cônjuge ou companheiro;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, exigir
vantagem indevida para si ou para outrem, em razão de suas atribuições;
XIII - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XIV - proceder de forma desidiosa;
XV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
particulares;
84
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em
situações transitórias e de emergência; (Redação pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
XVII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do
cargo ou função e com o horário de trabalho;
XVIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro.
Parágrafo Único - O servidor público não poderá participar de comissão ou banca de
concurso, intervir no seu julgamento e votar sobre organização de lista para
promoção, quando concorrer parente consangüíneo ou afim, em linha reta, ou
colateral até o terceiro grau, bem como seu cônjuge. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
85
regular e efetivo exercício dos cargos acumulados. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 261, de 25/10/2021)
§ 3º - Em qualquer caso, a acumulação de cargos, empregos ou funções públicas
somente será permitida quando o somatório das jornadas de trabalho não for
superior a 70 (setenta) horas semanais. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de
07/05/2007)
§ 4º - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes
do regime próprio de previdência social com a remuneração de cargo, emprego ou
função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal,
os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e
exoneração. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 140 - (Revogado pela Lei Complementar nº 103, de 15/05/2008)
Art. 141 - O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou função
gratificada, nem participar, remunerado, de mais de um órgão de deliberação
coletiva.
Parágrafo Único - O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando
investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos
efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com
exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou
entidades envolvidos. (Redação dada pela Lei nº 6.290, de 19/12/2012)
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 142 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor responde civil, penal e
administrativamente.
86
Art. 143 - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou
culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
§ 1º - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será
liquidado na forma prevista no art. 42, §§ 3º a 6º, na falta de outros bens que
assegurem a execução do débito pela via judicial. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a
Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3º - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será
executada, até o limite do valor da herança recebida. (Incluído pela Lei Complementar
nº 25 de 15/08/2001)
Art. 144 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao
servidor, nessa qualidade.
Art. 145 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no
desempenho do cargo ou função.
Art. 146 - As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular - se, sendo
independentes entre si.
Art. 147 - A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
88
autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação.
§ 2º - Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá
ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de
vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
§ 3º - Aplicada a penalidade de suspensão, a autoridade deverá apreender carteiras
funcionais, insígnias, distintivos, armas e quaisquer outros documentos ou objetos
que possibilitem o servidor suspenso apresentar-se na qualidade de servidor.
(Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 152 - As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros
cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício,
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração
disciplinar.
Parágrafo Único - O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
Art. 153 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I - Crime contra a administração pública;
II - Abandono de cargo;
III - Inassiduidade habitual;
IV - Improbidade administrativa;
V - Incontinência pública e conduta escandalosa na repartição;
VI - Insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa
própria ou de outrem;
VIII - Aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - Revelação de informação sigilosa do qual se apropriou em razão do cargo;
X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
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XI - Corrupção;
XII - Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - Condenação criminal transitada em julgado por crime cuja natureza ou
gravidade evidencie a incompatibilidade para o exercício de cargo público; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
XIV - Incontinência pública e escandalosa ou vício de jogos proibidos por lei; (Incluído
pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
XV - Transgressão dos incisos IV, IX, X, XI, XII, XIV, XV, XVII do art. 138, desta Lei
Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Parágrafo Único - A autoridade deverá apreender carteiras funcionais, insígnias,
distintivos, armas e quaisquer outros documentos ou objetos que possibilitem o
servidor demitido apresentar-se na qualidade de servidor. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 154 - Detectada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos ou
funções públicas, a autoridade, a que se refere o art. 164, notificará o servidor, por
intermédio de sua chefia imediata, para apresentar a opção no prazo improrrogável
de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará o
procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo
administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases: (Redação dada pela
Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta
por dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade
da transgressão do objeto da apuração; (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; (Incluído pela
Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
90
III - julgamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 1º - A indicação de autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e matrícula
do servidor, e a materialidade, pela descrição dos cargos, empregos ou funções
públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação,
das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 2º - A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a constituiu,
termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo
anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por
intermédio de sua chefia imediata, para no prazo de cinco dias, apresentar defesa
escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto
nos arts. 184 e 185. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 3º - Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo, quanto à
inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais
dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo
dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 4º - No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a autoridade
julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se, quando for o caso, o disposto no §
4º do art. 188. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 5º - A opção pelo servidor até o último dia de prazo para a defesa configurará sua
boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração
do outro cargo. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 6º - Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de
demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação
aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese
91
em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados. (Incluído pela Lei
Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 7º - O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao
rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que
constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as
circunstâncias o exigirem. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 8º - No caso de processo envolvendo mais de um servidor, os prazos previstos
neste artigo serão duplicados. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 9º - O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste artigo, observando-
se, no que lhe for aplicável, subsidiariamente, as disposições dos Títulos IV e V desta
Lei. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Art. 155 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver
praticado, na atividade, falta punível com a demissão.
Art. 156 - A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo
efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e
de demissão.
Parágrafo Único - Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração
efetuada nos termos do art. 34 será convertida em destituição de cargo em comissão
Art. 157 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV,
VIII, X e XI do art. 153 implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 158 - A demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência do art.
138, incisos IX e XI incompatibiliza o ex - servidor para nova investidura em cargo
público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 25 de 15/08/2001)
92
Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público estadual o servidor que for
demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 153 incisos I,
IV, VIII, X, XI e XIII. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Art. 159 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço
por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 160 - Entende - se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze)
meses.
Art. 161 - Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será
adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 154, observando-se
especialmente que: (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
I - a indicação de materialidade dar-se-á: (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência
intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias. (Incluída pela Lei
Complementar nº 25 de 15/08/2001)
b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente,
durante o período de doze meses. (Incluída pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto
à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais
dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono
de cargo, sob a intencionalidade da ausência do serviço superior a trinta dias e
remeterá o processo à
93
autoridade instauradora do julgamento. (Incluída pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
Art. 162 - As penalidades disciplinares serão aplicadas:
I - pelo Governador do Estado ou, conforme o caso, pela autoridade referida no
parágrafo único do art. 7º, quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoria
ou disponibilidade de servidor, inclusive das autarquias e fundações do Estado;
II - pelos Secretários de Estado, dirigentes de órgãos e das autarquias e fundações
do Estado, quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias e destituição de
função;
III - pelo chefe da repartição e autoridades administrativas de hierarquias
imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior, na forma dos
respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão
de até 30 (trinta) dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de
cargo em comissão. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Parágrafo Único - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o
fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. (Renumerado do § 1º pela Lei
Complementar nº 90, de 26/10/2007)
Art. 163 - A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargos em comissão.
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III - em 180 (cento oitenta) dias, quanto a advertência.
§ 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou
conhecido.
94
§ 2º - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações
disciplinares capituladas também como crime, não podendo o prazo prescricional,
para as infrações punidas com demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade e destituição de cargo em comissão, ser em nenhuma hipótese
inferior a 5 (cinco) anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 101, de
29/04/2008)
§ 3º - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe
a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
§ 4º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr por inteiro a
partir do dia em que cessar a interrupção. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
§ 5º - Ocorrendo a hipótese prevista no § 2º do art. 164, o prazo prescricional
começará a fluir do primeiro dia útil posterior ao término do período de licença ou
de férias. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
TÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 164 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigado
a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
§ 1º - A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere,
poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que
95
tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade,
delegada em caráter permanente ou temporário pelo Governador do Estado, pelos
presidentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas
do Estado e pelo Procurador-Geral de Justiça, no âmbito do respectivo Poder, órgão
ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à
apuração. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 2º - Durante o gozo de licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço
não se iniciará sindicância punitiva ou processo administrativo. (Incluído pela Lei
Complementar nº 101, de 29/04/2008) § 3º - A sindicância poderá ser investigatória
ou punitiva, sendo assegurado nesta última o contraditório e ampla defesa. (Incluído
pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001) § 4º - Da sindicância investigatória
poderá resultar: (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001) I -
arquivamento dos autos de apuração; (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001) II - instauração de sindicância punitiva ou de processo administrativo
disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001) § 5º - Da
sindicância punitiva poderá resultar: (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001) I - arquivamento dos autos; (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001) II - aplicação de penalidade de advertência ou de suspensão de até 30
(trinta) dias; (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001) III - instauração
de processo administrativo disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001) § 6º - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição
de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será
obrigatória a instauração de processo disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº
25 de 15/08/2001)
96
§ 7º Nos casos omissos, aplicam-se subsidiariamente, nesta ordem, a lei de
processo administrativo estadual (Lei nº 6.782, de 28 de março de 2016), a lei de
processo administrativo federal (Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999), o Código
de Processo Penal, o Código de Processo Civil e os princípios de direito
administrativo.” (Redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 25/10/2021)
Art. 165 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que
contenham a identificação e o endereço do denunciante, podendo ser formulada por
escrito ou verbalmente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 1º - Quando a denúncia for apresentada verbalmente, a autoridade determinará a
lavratura de termo, assinado pelo denunciante. (Incluído pela Lei Complementar nº
25 de 15/08/2001)
§ 2º - A representação será arquivada, por falta de objeto, em despacho
fundamentado, quando o fato narrado não configurar infração disciplinar ou ilícito
penal. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 3º - Incidirá em infração disciplinar grave a autoridade que não der andamento
imediato, rápido e eficiente à denúncia. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de
15/08/2001)
Art. 166 - A sindicância investigatória deverá ser concluída no prazo máximo de 30
(trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, a critério da Comissão.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Parágrafo Único - Quando o fato for de difícil elucidação, além da prorrogação
prevista no caput, a comissão poderá requerer à autoridade a devolução dos autos,
para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pela autoridade.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
97
Art. 167 - A sindicância punitiva deverá ser concluída no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, podendo ser prorrogada por igual período, a critério da comissão. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Parágrafo Único - Não será computado o excesso de prazo provocado pela defesa.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 168 - Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração
da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá
determinar o afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta)
dias, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão
os seus efeitos, ainda que não concluída a sindicância ou o processo. (Incluído pela
Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 2º - Determinado o afastamento, a autoridade deverá apreender carteiras
funcionais, insígnias, distintivos, armas e quaisquer outros documentos ou objetos
que possibilitem o servidor afastado apresentar-se na qualidade de servidor.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
99
§ 4º - A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato
à autoridade competente, abstendo-se de atuar. (Incluído pela Lei Complementar nº
25 de 15/08/2001)
§ 5º - A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para
efeitos disciplinares. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 6º - Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade
íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos
cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. (Incluído pela Lei
Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 7º - O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem
efeito suspensivo. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Art. 170-A. A sindicância investigatória ou punitiva poderá ser conduzida por um servidor
estável, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou
ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado, designado pela autoridade
competente, observado o disposto no § 1º do art. 164. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Ao servidor ou comissão designado na forma do caput aplica-se
no que couber as prerrogativas, atribuições e deveres da comissão de processo
administrativo disciplinar composta segundo o art. 170. (Incluído pela Lei
Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 171 - A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da
administração.
§ 1º - As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado. (Incluído
pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
100
§ 2º - Durante a instrução, será concedida vista dos autos ao servidor acusado,
mediante simples solicitação, sempre que não prejudicar o curso do procedimento.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 3º - A concessão de vista será obrigatória, no prazo da manifestação do interessado
ou para apresentação de recursos, mediante publicação no Diário Oficial do Estado.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 4º - Ao advogado é assegurado o direito de retirar os autos da repartição, mediante
recibo, durante o prazo para manifestação de seu constituinte, salvo na hipótese de
prazo comum. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Art. 172 - O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III - julgamento.
Parágrafo Único - O ato de instauração conterá a exposição sucinta da infração
administrativa ou a indicação dos dispositivos legais violados e a qualificação do
acusado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 172-A. Na impossibilidade de prosseguimento do processo administrativo disciplinar
ou da sindicância punitiva em relação a um dos imputados, cessará a unidade do
processo, que prosseguirá em relação aos demais. (Incluído pela Lei Complementar
nº 84, de 07/05/2007)
Parágrafo Único - Será facultativa a separação dos processos disciplinares ou
sindicâncias punitivas, quando as infrações disciplinares tiverem sido praticadas em
circunstâncias de tempo ou lugar diferente, ou, quando pelo excessivo número de
imputados ou por outro motivo relevante, a comissão ou o sindicante reputar
conveniente a separação. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
101
Art. 173 - O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta)
dias, contados da data da publicação do ato que constituir a comissão, admitida a
sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 1º - Suspendem o prazo para a conclusão do inquérito administrativo ou de
sindicância punitiva a realização, determinada de ofício ou a requerimento do
acusado, da seguintes diligências probatórias: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 25 de 15/08/2001)
I - oitiva de testemunha em outro município; (Incluído pela Lei Complementar nº 25
de 15/08/2001)
II - realização de perícias; (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
III - a realização de quaisquer provas que dependam de ordem judicial; (Incluído pela
Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
IV - a produção de prova, requerida pelo servidor, que se revele posteriormente
protelatória; (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
V - outros casos, em que a produção de provas demande período de tempo razoável.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 2º - Não será computado para efeito de prescrição ou na duração de processo
disciplinar ou de sindicância punitiva o excesso de prazo provocado pela defesa.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 3º - Durante o tempo em que permanecer suspenso o inquérito, não corre o prazo
de prescrição. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 4º - Concluída a produção da prova referida no § 1º, volta a correr o prazo para
conclusão do inquérito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 71, de 26/07/2006)
§ 5º - A não conclusão no prazo do processo disciplinar ou da sindicância punitiva
implica apenas o recomeço do prazo prescricional. (Incluído pela Lei Complementar
nº 25 de 15/08/2001)
102
SEÇÃO I
DO INQUÉRITO
104
§ 7º - A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com
aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência
do servidor. (Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 8º - No caso de o servidor ter mudado de endereço sem comunicar a
Administração, a intimação será efetuada por meio de publicação oficial. (Incluído
pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 9º - As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições
legais, mas o comparecimento do servidor supre sua falta ou irregularidade. (Incluído
pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Art. 178 - As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo
Presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser
anexada aos autos.
Parágrafo Único - Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será
imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do
dia e hora marcados para inquirição.
Art. 179 - O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à
testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1º - As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2º - Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-
á à acareação entre os depoentes.
Art. 180 - Concluída a produção de provas, a comissão promoverá o interrogatório do
acusado, observadas as formalidades legais. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 25 de 15/08/2001)
§ 1º - No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente,
e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será
promovida acareação entre eles.
105
§ 2º - O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à
inquirição das testemunhas, sendo - lhe vedado interferir nas perguntas e respostas,
facultando-se-lhe, porém, reinquerí-las, por intermédio do Presidente da comissão.
Art. 181 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão
proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica
oficial, da qual participe, pelo menos, um médico psiquiatra.
Parágrafo Único - O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado
e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.
Art. 182 - Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com
a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1º - O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão
para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista
do processo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 2º - Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§ 3º - O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências
consideradas indispensáveis.
§ 4º - No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo
para defesa contar - se - á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da
comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.
Art. 183 - O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o
lugar onde poderá ser encontrado.
Art. 184 - Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação na localidade
do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.
Parágrafo Único - Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze)
dias a partir da última publicação do edital.
106
Art. 185 - Considerar - se - á revel o indiciado que, regulamente citado, não apresentar
defesa no prazo legal.
§ 1º - A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo
para a defesa.
§ 2º - Para defender o indiciado revel, o presidente da comissão designará um
servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior
ou de mesmo nível, ou ter escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
§ 3º - Salvo motivo relevante, o servidor designado como defensor dativo será
obrigado a desempenhar o encargo, sob pena de responsabilidade funcional.
(Incluído pela Lei Complementar nº 25 de 15/08/2001)
Art. 186 - Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá
as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar
a sua convicção.
§ 1º - O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade
do servidor.
§ 2º - Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo
legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou
atenuantes.
Art. 187 - O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à
autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.
SEÇÃO II
DO JULGAMENTO
107
Art. 188 - No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo disciplinar,
a autoridade julgadora proferirá, motivadamente, a sua decisão.
§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do
processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual
prazo.
§ 2º - Não decidido o processo no prazo deste artigo, o indiciado, se afastado,
reassumirá o exercício do cargo ou função, aí aguardando o julgamento final.
§ 3º - Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá
à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.
§ 4º - Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, o julgamento caberá à autoridade competente para aplicá-la.
Art. 189 - O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando, manifestamente,
contrário às provas dos autos.
Parágrafo Único - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a
autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta,
abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.
Art. 190 - Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a
nulidade total ou parcial o processo e ordenará a constituição de outra comissão,
para instauração de novo processo.
§ 1º - O julgamento fora do prazo legal não implica em nulidade do processo.
§ 2º - A autoridade julgadora que der causa à prescrição será responsabilizada, na
forma da lei.
§ 3º - REVOGADO - pela Lei Complementar nº 261, de 25/10/2021)
Art. 191 - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar
será remetido ao Ministério Público para a instauração da ação penal, ficando
traslado na repartição.
108
Art. 192 - O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a
pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Art. 193 - Serão assegurados transportes e diárias:
I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição,
na condição de testemunha, denunciado ou indiciado;
II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem
da sede dos trabalhos para realização de diligências necessárias ao esclarecimento
dos fatos.
SEÇÃO III
DA REVISÃO DO PROCESSO
Art. 194 - O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de
ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a
inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
§ 1º - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer
pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.
§ 2º - No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo
curador.
Art. 195 - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para
a revisão, que requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário,
cabendo o ônus da prova ao requerente.
109
Art. 196 - O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Secretário de Estado,
dirigentes de órgãos ou entidades administrativas que, se autorizar a revisão,
encaminhará o pedido à repartição onde se originou o processo disciplinar.
Art. 197 - A autoridade que determinou a instauração do processo originário
providenciará a constituição de comissão revisora, observando, no que couber, as
normas e procedimentos do processo disciplinar.
Parágrafo Único - A revisão correrá em apenso ao processo originário.
Art. 198 - Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.
Art. 199 - A comissão revisora terá o prazo de 60 (sessenta) dias para a conclusão dos
trabalhos e o prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento
do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
Parágrafo Único - O julgamento caberá à mesma autoridade que aplicou a penalidade.
Art. 200 - Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo - se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição
de cargo em comissão, que será convertida em exoneração.
Parágrafo Único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de
penalidade.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 201 - O Dia do Servidor Público será comemorado a 28 (vinte e oito) de outubro.
Parágrafo Único – Por ocasião da comemoração do dia do servidor, o Poder Público
poderá realizar eventos de caráter educativo, informativo ou de orientação social,
110
ações de lazer ou sortear presentes destinados aos servidores públicos. (Incluído
pela Lei nº 6.455, de 19/12/2013)
Art. 202 - Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se
o dia do começo e incluindo-se o último, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil
seguinte, o prazo vencido em dia que não haja expediente.
Art. 203 - Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor
não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua
vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres funcionais.
Art. 204 - Ao servidor público civil é assegurado o direito de greve e o direito à livre
associação sindical e os seguintes direitos, dentre outros, dela decorrentes:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 71, de 26/07/2006)
a) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o fim do mandado,
exceto se a pedido; (Incluída pela Lei Complementar nº 71, de 26/07/2006)
b) descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor
das mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria.
(Incluída pela Lei Complementar nº 71, de 26/07/2006)
Art. 205 - Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer
pessoas que vivam às suas expensas e constem de seu assentamento individual.
§ 1º - (Revogado pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§ 2º - (Revogado pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
§ 3º - (Revogado pela Lei nº 7.311, de 27/12/2019).
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
111
Art. 206 - Os adicionais por tempo de serviço, já concedidos, ficam transformados em
triênio e a licença especial, em licença - prêmio.
Art. 207 - “Art. 207. O regime jurídico desta Lei Complementar é extensivo aos
servidores públicos do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público,
Procuradoria Geral do Estado, Defensoria Pública e serventuários da Justiça
remunerados com recursos do Estado.” (Redação dada pela Lei Complementar nº
261, de 25/10/2021)
Art. 207-A. Os processos que tratam sobre concessão de aposentadoria ou pensão por
morte deverão ser instruídos com documentação, inclusive certidão expedida pelo
Poder Judiciário, que comprove, de forma inequívoca, que o servidor ou instituidor
da pensão não teve declarada pela justiça a natureza celetista do seu vínculo
funcional ou garantido o direito ao recebimento de valores relativos ao Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.” (Redação dada pela Lei Complementar nº
261, de 25/10/2021)
Art. 208 - (Revogado pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)
Art. 209 - Haverá em cada órgão da administração estadual uma Comissão integrada
por servidores de carreira, incumbida de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Art. 210 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas a Lei Nº
2.854, de 09 de março de 1968 e demais disposições em contrário.
PALÁCIO PIRAJÁ, em Teresina (PI), 03 de janeiro de 1994. ·.
112
113
LEI COMPLEMENTAR Nº 230, DE 29
DE NOVEMBRO DE 2017
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Fica instituído o Plano de Carreiras e Remuneração dos servidores do Poder
Judiciário do Estado do Piauí, incluídos os servidores do Tribunal de Justiça, da
Justiça Militar, da Corregedoria Geral da Justiça, da Escola Judiciária, do
FERMOJUPI, das Comarcas, dos Postos Avançados de Atendimento, dos Termos
Judiciários, das Varas, dos Juizados Especiais e seus Anexos, e das Turmas
Recursais.
114
Parágrafo único. As carreiras e cargos de provimento efetivo, os cargos em
comissão (CC), as funções de confiança (FC) e as unidades do Poder Judiciário
Estadual são os previstos nesta Lei e seus anexos.
Art. 2º. Aplica-se subsidiariamente a esta Lei o Estatuto dos Servidores Públicos Civis
do Estado (Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994 e alterações), a Lei nº
3.716/79 (LOJEPI) e a Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal).
Art. 4º. Os setores que compõem o Poder Judiciário do Estado do Piauí, são classificados
em duas áreas, sem prejuízos de outros a serem instituídos:
115
solução de conflitos, setores de admissibilidade de recursos, setores de
processamento de autos, precatórios, arquivo;
II – área de apoio indireto à atividade judicante (apoio administrativo): setores
sem
competência para impulsionar diretamente a tramitação do processo judicial e, por
isso, não
definidos como de apoio direto à atividade judicante.
§1º. Consideram-se unidades judiciárias de primeiro grau as varas, a justiça
itinerante,
os juizados especiais e as turmas recursais, compostos por seus gabinetes,
secretarias e postos avançados, quando houver.
§2º. Consideram-se unidades judiciárias de segundo grau os gabinetes de
desembargadores e as secretarias de órgãos fracionários (câmaras de direito
público, câmaras especializadas, câmaras reunidas e tribunal pleno), excluídas a
Presidência, a Vice-Presidência, a Corregedoria Geral da Justiça e a Vice-
Corregedoria Geral da Justiça.
TÍTULO II
117
DAS CARREIRAS
Art. 6º. O quadro de pessoal efetivo do Poder Judiciário do Piauí é composto pelas
seguintes carreiras:
I – Analista judiciário: atividades de planejamento, organização, coordenação,
supervisão técnica, assessoramento, direção de unidade, estudo, pesquisa,
elaboração de laudo, parecer, prática de ato processual, cumprimento de decisão
judicial e administrativa, prestação de informação de relevante complexidade;
II – Técnico judiciário: execução de suporte técnico em áreas específicas, de
acordo
com a sua formação, ou de suporte administrativo em geral como cumprimento de
decisão judicial e administrativa, prestação de informação;
III - Auxiliar judiciário: atividades básicas de apoio operacional ou de suporte
administrativo.
Parágrafo único. Os atuais ocupantes dos cargos que compõem a carreira de técnico
judiciário e auxiliar judiciário passarão a compor quadro em extinção, devendo os
cargos providos serem extintos quando ocorrerem suas vacâncias.
Art. 7º. O quadro de pessoal efetivo do Poder Judiciário do Piauí é composto pelas
seguintes áreas de atuação:
§1º. O quadro geral dos cargos de provimento efetivo e respectivas carreiras e áreas
de atuação são os constantes do Anexo II, desta Lei.
§3º. O nível 6A, referências I, II e III, constante do Anexo V, desta Lei, somente será
implantado no exercício financeiro de 2019.
119
Art. 8º. O ingresso em qualquer das carreiras de provimento efetivo do Poder Judiciário
dar-se-á na primeira referência do nível inicial, após aprovação em concurso público
de provas ou de provas e títulos.
Art. 9º. Além dos requisitos previstos no Estatuto dos Servidores Civis do Estado, são
requisitos de escolaridade para ingresso nas carreiras judiciárias os constantes do
Anexo IV, desta Lei.
120
CAPÍTULO III DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
Art. 10. O desenvolvimento do servidor nos cargos de provimento efetivo das carreiras
dos quadros de pessoal do Poder Judiciário dar-se-á mediante progressão funcional
e promoção, observados os critérios e as normas a serem definidos em resolução.
Art. 14. As avaliações serão públicas e realizadas na forma prevista em resolução, que
deverá conter, dentre outros, os seguintes regramentos:
I – Critérios de avaliação;
II – Ficha de avaliação, na qual são atribuídos pontos para cada fator avaliativo;
III – Plano de ação.
122
§1º. O servidor que, no período de avaliação, houver trabalhado sob a direção de
mais de uma chefia, será avaliado por aquela a qual esteve subordinado por mais
tempo.
§2º. O servidor cedido será avaliado pelo órgão no qual estiver em exercício,
observados os critérios estabelecidos em resolução.
Art. 18. Os servidores de cargo efetivo em estágio probatório serão avaliados a cada 12
(doze) meses pela Comissão de Avaliação, que apresentará relatório de desempenho
para verificação da aptidão ou inaptidão para fim de concessão de estabilidade.
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I DO SUBSÍDIO
Art. 19. Os titulares dos cargos das Carreiras enumeradas no artigo 7º serão
remunerados por subsídio, na forma do Anexo V desta Lei, fixado em parcela única,
123
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória, conforme o disposto no artigo 37, X
e XI da Constituição Federal (CF), ressalvadas as verbas de caráter indenizatório, as
funções comissionadas (FC) e os cargos em comissão (CC), ou oriundas de
condições especiais, devendo ser reajustado no mês de janeiro de cada ano,
mediante lei específica, condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
Art. 20. A percepção de subsídio não exclui o direito ao recebimento, nos termos da
legislação e regulamentação específica, das seguintes espécies remuneratórias:
I – Gratificação natalina;
II – Adicional de férias;
III – Abono de permanência, de que tratam o §19, do artigo 40, da CF, o §5º, do
artigo 2º e o §1º, do artigo 3º da Emenda Constitucional (EC) nº 41/2003;
IV – Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;
V – Parcelas indenizatórias previstas em lei.
Art. 21. É vedada qualquer diferença remuneratória entre os servidores de uma mesma
carreira, independente da comarca em que estejam em exercício.
Art. 22. Fica assegurada revisão geral anual, da remuneração e subsídios, sem prejuízo
de eventuais reajustes, sempre na mesma data e sem distinção de índices,
condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira.
124
CAPÍTULO II DAS VANTAGENS
Art. 23. Além do subsídio, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I – Indenizações;
II – Gratificações;
III – Adicionais.
Seção I
Das Indenizações
125
I – Indenização de transporte;
II – Auxílio-alimentação;
III – Auxílio-saúde.
Art. 25. Aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça e Avaliador, no efetivo exercício
de suas atribuições, é devida indenização para o custeio das despesas com
transporte, conforme disposições contidas no Anexo VI, desta Lei.
126
Art. 26. Aos servidores efetivos e comissionados no exercício das atribuições das suas
carreiras é devido auxílio alimentação, de natureza indenizatória, conforme disposto
no Anexo VI, desta Lei.
Subseção III Do auxílio saúde
Art. 27. Aos servidores efetivos e comissionados no exercício das atribuições das suas
carreiras ou cargos é devido auxílio saúde, de natureza indenizatória, conforme
disposto no Anexo VI, desta Lei.
Seção II
Das Retribuições, Gratificações e Adicionais
Art. 28. Poderão ser deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e
adicionais:
§1º O direito aos adicionais previstos nos incisos VI e VII cessa com o afastamento
do
127
servidor da atividade que exercia ou com a eliminação dos riscos que deram causa
à sua concessão.
§ 3º Os valores das indenizações previstas nos incisos IV, VI e VII serão revisados
por
ato da Presidência do Tribunal de Justiça.
Art. 29. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia
ou assessoramento é devida retribuição pelo seu exercício.
Parágrafo único. A retribuição de que trata este artigo consta no Quadro II, do Anexo
VII, desta Lei.
Art. 30. A gratificação por condições especiais de trabalho será concedida com vista ao
interesse público de fixar o servidor em determinadas regiões, incentivá-lo no
exercício de determinadas funções ou quando estas se realizarem em locais de difícil
provimento e serviços de natureza especial com dedicação exclusiva.
128
Parágrafo único. O modo, a forma e as circunstâncias para pagamento desta
gratificação serão definidos em resolução do Tribunal de Justiça, cabendo à
Presidência a concessão, a fixação e revisão.
Subseção III Da gratificação natalina
Art. 31. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) do subsídio a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano,
podendo ser paga em duas parcelas, sendo a primeira até junho e a segunda até
dezembro.
129
Art. 34. Será pago ao servidor por ocasião das férias um adicional correspondente a 1/3
(um terço) do subsídio do período de férias, independente de solicitação do servidor.
Art. 36. Aos ocupantes da carreira de Oficial de Justiça e Avaliador no efetivo exercício
de suas atribuições é devido adicional de periculosidade, conforme disposto no
Anexo VI, desta Lei.
TÍTULO IV
DOS CARGOS EM COMISSÃO, DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA E DAS
SUBSTITUIÇÕES
CAPÍTULO I
130
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. Os cargos de provimento em comissão, classificados pelo símbolo CC,
escalonados em níveis de 1 a 6, e as funções de confiança, classificadas pelo símbolo
FC/FC-PM, escalonadas em níveis de 1 a 3, são apenas os previstos no Quadro I, do
Anexo VII, e Anexo XI, desta Lei.
§2º. Os cargos em comissão, num percentual de 30% (trinta por cento), serão
ocupados
por servidores de carreira.
§3º. O percentual descrito no parágrafo 2º, do art. 37, desta Lei, será exigido a partir
de 1º de janeiro de 2019.
Art. 39. Aos Magistrados, em qualquer grau de jurisdição, competem as indicações para
os cargos em comissão e funções de confiança de seus gabinetes.
131
Art. 40. Os cargos e funções de que trata este título serão providos levando-se em conta
a formação profissional, que deverá ser compatível com a natureza das atribuições
e responsabilidades.
132
Parágrafo único. O servidor público efetivo designado para cargo em comissão
poderá optar entre o vencimento ou subsídio do cargo efetivo que ocupa e o
vencimento da gratificação do cargo em comissão.
Art. 43. São requisitos para o exercício dos cargos em comissão as qualificações ou
níveis de escolaridade referidos no Anexo X, desta Lei.
133
CAPÍTULO III DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA
Art. 44. As funções de confiança somente podem ser exercidas por servidores efetivos
do Poder Judiciário do Estado do Piauí.
Art. 45. São requisitos para o exercício das funções de confiança as qualificações ou
níveis de escolaridade descritos no Anexo X, desta Lei.
134
§1º. O substituto perceberá, além de seu subsídio, a diferença proporcional ao tempo
de substituição, calculada como se fosse titular do cargo em comissão ou da função
de confiança.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 47. Aos servidores do Poder Judiciário, lato sensu, aplicam-se, no que couber, as
disposições previstas no Título IV – Do Regime Disciplinar, e no Título V – Do
Processo Administrativo Disciplinar, da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de
1994 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado e subsidiariamente a Lei
Federal nº 9.784/1999.
135
I – Ao Presidente do Tribunal de Justiça, quanto aos ilícitos administrativos atribuídos
a servidores ou colaboradores do Poder Judiciário em exercício no 2º grau de
jurisdição;
II – Ao Corregedor Geral da Justiça, quanto aos ilícitos administrativos imputados a
servidores ou colaboradores do Poder Judiciário em exercício no 1º grau de
jurisdição.
136
auxiliares da justiça e demais colaboradores, nas regras contidas na Súmula
Vinculante nº 13.
Parágrafo único. São deveres dos servidores do Poder Judiciário, além dos
inerentes aos demais servidores públicos civis do Estado do Piauí:
Art. 50. Além das proibições previstas no Estatuto dos Servidores Civis, aos servidores
do Poder Judiciário é vedado especialmente:
137
I – Dificultar ou deixar de levar ao conhecimento de autoridade competente, por
via hierárquica e em 24 (vinte e quatro) horas, representação, petição, recurso
judicial ou administrativo ou documento que houver recebido, se não estiver na sua
alçada resolvê-lo;
II – Negligenciar a guarda de bens ou valores pertencentes à repartição judicial
ou de terceiros que estejam sob sua responsabilidade, possibilitando assim que eles
se danifiquem ou se extraviem;
III – Indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que seja parte
em processo judicial;
IV – Advogar, assistir ou intervir, ainda que informalmente, nos processos
judiciais ou administrativos, exceto no último caso, quando nomeado como defensor
dativo, na forma da lei;
V – Cobrar custas, emolumentos ou qualquer outra quantia ou vantagem não
prevista em lei ou em valor superior ao previsto legalmente;
VI – Utilizar, ceder ou permitir que outrem use objetos e valores apreendidos ou
depositados no interesse da Justiça, salvo nos casos previstos em lei;
VII – Participar de correntes financeiras, consórcios, pirâmides e qualquer ato que
evidencie usura.
138
II – Manipular, por qualquer modo ou expediente, o caráter aleatório da
distribuição.
Art. 51. Aos servidores do Poder Judiciário serão aplicadas as mesmas sanções
previstas no Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Piauí.
Art. 53. A demissão será aplicada nos casos de violação às proibições previstas no art.
50, IV a VI, e parágrafo único desta Lei e nos casos previstos no Estatuto dos
Servidores Civis do Estado do Piauí
Art. 54. A suspensão será aplicada por infração ao disposto no art. 50, II, III e VII, e nos
casos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado.
Art. 55. A advertência será aplicada no caso de violação ao art. 50, I, e também nas
hipóteses previstas no Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Piauí.
TÍTULO VI
DAS UNIDADES
139
CAPÍTULO I DAS UNIDADES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Seção I
Das Disposições Gerais
Seção II
Das Unidades de Segundo Grau
(NUPEMEC);
XXIII – O Centro Judiciário de Resolução de Conflitos e Cidadania de 2º Grau
(CEJUSC – 2° Grau).
XXIV – A Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD –
2º grau);
XXV – A Comissão Permanente de Processo Administrativo Contratual (CPPAD –
CONTRATUAL);
XXVI – O Núcleo de Memória Judicial (NMJ);
142
Art. 59. A Escola Judiciária do Piauí (EJUD-PI) integra o Poder Judiciário, como órgão
executor das políticas de educação, seleção e formação institucionais.
Art. 60. A Ouvidoria Judiciária (OUV) integra o Poder Judiciário como órgão auxiliar da
Presidência.
I – O Tribunal Pleno;
II – As Câmaras Reunidas Cíveis (CRCiv);
III – As Câmaras Reunidas Criminais (CRCrim);
IV – As Câmaras de Direito Público (CDP);
V – As Câmaras Cíveis (CCiv);
VI – As Câmaras Criminais (CCrim);
VII – Os Gabinetes dos Desembargadores (GABDES).
143
Art. 62. Integram a estrutura da Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça
(CGJ/PI), como órgãos de assessoramento direto as seguintes unidades:
Art. 63. Compete ao Vice-Corregedor Geral da Justiça: (redação dada pela Lei
Complementar nº 237/2018, de 17.07.2018)
144
I – Substituir o Corregedor Geral da Justiça nas suas ausências, impedimentos,
suspeições e afastamentos; (inciso acrescido pela LCE nº 237/2018, de
17.07.2018)
145
Vice-Corregedoria, elencados no Anexo VIII, Quadro XXXII, desta Lei. (parágrafo
acrescido pela LCE nº 237/2018, de
17.07.2018)
Art. 64. Caberá ao Tribunal de Justiça, através de resolução, criar e extinguir as suas
unidades administrativas internas e dispor sobre as suas respectivas atribuições,
desde que não importe na criação ou na extinção de cargos, ou aumento de despesa.
Seção III
Das Unidades Judiciárias de Primeiro Grau
Art. 65. São unidades judiciárias de primeiro grau as turmas recursais, as varas e os
juizados especiais, compostos por secretarias, diretorias de juizados especiais,
gabinetes e postos avançados, onde houver, com as atribuições previstas no Anexo
IX, desta Lei, sem prejuízo de outras atividades pertinentes a sua área de atuação.
Art. 66. As Turmas Recursais contam com uma secretaria unificada, e um cargo em
comissão de Diretor de Secretaria, indicado pelo Juiz Presidente da Primeira Turma
Recursal, nomeado pela Presidência do TJ/PI.
Parágrafo único. Os membros das Turmas Recursais farão jus a um Assessor de
Magistrado, nomeado na forma do art. 38, desta Lei.
146
Art. 67. Consideram-se de apoio direto e indireto aos órgãos judiciários de 1º grau da
Capital as seguintes unidades:
I – A Diretoria de Fórum;
II – Os Centros Judiciários de Soluções de Conflitos e Cidadania de 1º Grau
(CEJUSCs - 1º Grau);
III – A Central de Inquéritos e Audiência de Custódia;
IV – A Central de Mandados;
V – A Seção de Contadoria Judicial;
VI – A Seção de Apoio Psicossocial;
VII – A Seção de Atendimento e Certidões de 1º grau;
VIII – A Distribuição de 1º grau;
§1º. A criação e instalação das unidades enumeradas nos incisos deste artigo nas
demais Comarcas do Estado dependerá da conveniência e oportunidade do Tribunal,
mediante análise de parâmetros objetivos a serem definidos por resolução, e
disponibilidade orçamentáriofinanceira.
147
§2º. Os cargos em comissão e as funções de confiança das unidades acima referidas
são apenas os previstos no Quadro I, do Anexo VII, desta Lei.
TÍTULO VII
DOS CARGOS CRIADOS E EXTINTOS
Art. 68. Ficam criados, no quadro de pessoal do Poder Judiciário do Estado do Piauí, os
cargos de provimento efetivo constantes do Anexo II, desta Lei e os cargos em
comissão e as funções de confiança constantes do Quadro I, do Anexo VII, desta Lei.
Art. 69. Ficam extintos os seguintes cargos efetivos em razão de vacância e de sua
desnecessidade na estrutura administrativa do Poder Judiciário Estadual:
Art. 70. Compõem quadro em extinção os atuais ocupantes dos seguintes cargos:
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 71. Fica vedada qualquer modalidade de provimento que propicie ao servidor
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
Art. 72. Aos policiais militares em efetivo exercício nas repartições do Poder Judiciário
estadual permanece a gratificação prevista no Anexo XI, desta Lei, que não se
incorpora aos proventos de inatividade.
Art. 73. A implantação do Plano de Carreiras e Remuneração previsto nesta Lei, com
enquadramento dos atuais servidores abrangidos, será feita por ato da Presidência
do TJ/PI.
Art. 74. Os efeitos financeiros desta Lei ficam condicionados ao atendimento dos
requisitos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101,
de 04 de maio de 2000 e a disponibilidade orçamentária.
149
Art. 76. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, observadas as regras de
transição.
ANEXOS
150
ANEXO I
Tabela de transformação dos cargos efetivos do Poder Judiciário
Nº Nº
CARGOS NÍVEIS CARREIRA ÁREA CARGOS NÍVEIS REFERÊNCIAS
CARGOS CARGOS
Analista Judicial 11 A 15 1276 ANALISTA JUDICIAL 1A a 6A I, II, III 1294
JUDICIÁRIA
Oficial de Justiça e Avaliador 11 A 15 388 OFICIAL DE JUSTIÇA E AVALIADOR 1A a 6A I, II, III 428
Analista de Sistemas/Banco de Dados 11 A 15 3 ANALISTA DE SISTEMAS/ BANCO DE DADOS 1A a 6A I, II, III 5
Analista de Sistemas/ Desenvolvimento 11 A 15 50 ANALISTA DE SISTEMAS/ DESENVOLVIMENTO 1A a 6A I, II, III 50
Analista de Sistemas/ Infraestrutura 11 A 15 3 ANALISTA DE SISTEMAS/ INFRAESTRUTURA 1A a 6A I, II, III 3
Arquiteto 11 A 15 4* ARQUITETO 1A a 6A I, II, III 5
Assistente Social 11 A 15 24 ASSISTENTE SOCIAL 1A a 6A I, II, III 34
Auditor 11 A 15 14 AUDITOR 1A a 6A I, II, III 14
Contador 11 A 15 15 CONTADOR 1A a 6A I, II, III 15
Enfermeiro 11 A 15 4 ENFERMEIRO 1A a 6A I, II, III 3
APOIO ESPECIALIZADO
Engenheiro Civil 11 A 15 8 ENGENHEIRO CIVIL 1A a 6A I, II, III 8
Engenheiro Eletricista 11 A 15 2 ENGENHEIRO ELETRICISTA 1A a 6A I, II, III 2
Médico 11 A 15 12 MÉDICO 1A a 6A I, II, III 4
ANALISTA JUDICIÁRIO
Nutricionista 11 A 15 2 NUTRICIONISTA 1A a 6A I, II, III 2
Odontólogo 11 A 15 8 ODONTÓLOGO 1A a 6A I, II, III 4
Psicólogo 11 A 15 24 PSICÓLOGO 1A a 6A I, II, III 34
Psiquiatra 11 A 15 8 PSIQUIATRA 1A a 6A I, II, III 7
FISIOTERAPEUTA 1A a 6A I, II, III 2
ANEXO II
Quadro Geral de Cargos de Provimento Efetivo do Poder Judiciário
ANALISTA DE SISTEMAS/BANCO DE
1A a 6A I, II, III 5
DADOS
ANALISTA DE SISTEMAS/
1A a 6A I, II, III 50
DESENVOLVIMENTO
ANALISTA DE SISTEMAS/
1A a 6A I, II, III 3
ANALISTA INFRAESTRUTURA
JUDICIÁRIO ARQUITETO 1A a 6A I, II, III 5
APOIO ESPECIALIZADO ASSISTENTE SOCIAL 1A a 6A I, II, III 34
a) realizar atividades de nível superior que envolvam a elaboração de projetos para criação e manutenção de banco de dados
corporativo, planejando seu layout físico e lógico;
b) instalar, configurar, gerenciar, monitorar e adequar o funcionamento de sistemas gerenciadores de bancos de dados;
c) criar estratégias de auditoria e melhoria da performance do banco de dados, realizando a instalação de upgrades,
downgrades, patches e releases, incluindo a realização de atividades de backup e restore;
d) planejar, coordenar e executar as migrações de dados de sistemas, bem como efetuar replicação e atualização de bases de
dados em produção para desenvolvimento por meio de importações/exportações de bancos de dados;
e) monitorar as aplicações, efetuando ajustes de desempenho (tunning) de aplicação e banco de dados, propondo ajustes de
ANALISTA DE melhorias nos programas e aplicações;
SISTEMAS/BANCO DE DADOS f) monitorar a utilização de memória, processador, acesso a discos, volume de dados dos bancos de dados; g) prestar suporte
técnico a usuários e desenvolvedores;
h) emitir pareceres técnicos, relatórios, informações e outros documentos oficiais;
i) elaborar documentação técnica relativa aos procedimentos e controles;
j) elaborar especificações técnicas de bens e serviços de tecnologia da informação relacionados a sua área de atuação e
termo de referência para contratações de T.I.C.;
k) gerir contratos com fornecedores de bens e serviços de tecnologia da informação;
l) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados em informática.
a) realizar atividades de nível superior que envolvam a gestão de informação, análise e diagnóstico das necessidades dos usuários;
b) coordenar e gerir processos de desenvolvimento de sistemas;
c) estabelecer e monitorar a utilização de normas e padrões para o desenvolvimento de sistemas;
d) elaborar projetos de sistemas de informação de acordo com a metodologia de desenvolvimento de sistemas vigente;
e) levantar e especificar os casos de uso, utilizando artefatos definidos na metodologia; f) construir protótipos de telas e
sistemas;
g) elaborar, implementar e testar os códigos de programas de acordo com o plano de testes dos sistemas;
h) produzir documentação necessária para os usuários de sistemas de informação;
i) prestar o assessoramento técnico no que se refere a prazos, recursos e alternativas de desenvolvimento de sistemas,
efetuando a prospecção, análise e implementação de novas ferramentas de desenvolvimento;
j) efetivar treinamentos relativos à utilização dos sistemas de informação, ferramentas de acesso e manipulação de dados;
ANALISTA DE SISTEMAS/ k) realizar alterações, manutenções e adequações necessárias ao bom funcionamento dos sistemas;
DESENVOLVIMENTO l) acompanhar e avaliar o desempenho dos sistemas implantados, identificando e providenciando as medidas corretivas
competentes; m) planejar estrategicamente e analisar os sistemas de informações;
n) administrar os componentes reutilizáveis e repositórios;
o) monitorar a certificação e inspecionar os modelos e códigos de sistemas;
p) elaborar e manter o modelo corporativo de dados;
q) administrar os dados;
r) elaborar especificações técnicas de bens e serviços de tecnologia da informação relacionados a sua área de atuação e
termo de referência para contratações de T.I.C.;
s) gerir os contratos com fornecedores de bens e serviços de tecnologia da informação;
t) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de tecnologia da informação;
u) desenvolver outras atribuições de mesma natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas
pela autoridade superior.
a) realizar atividades de nível superior que envolvam o projeto de redes de computadores, definindo a topologia e a
configuração necessária;
b) instalar, customizar e manter os recursos de rede;
c) analisar a utilização e o desempenho das redes de computadores, identificando os problemas e promovendo as correções
no ambiente operacional;
d) planejar a evolução da rede, visando à melhoria na qualidade dos serviços;
e) prestar o suporte técnico e consultoria relativamente à aquisição, à implantação e ao uso adequados dos recursos de rede;
f) avaliar e especificar as necessidades de hardware e software básico e de apoio; g) configurar ambientes operacionais,
h) instalar, customizar e manter software básico e de apoio;
i) analisar o desempenho do ambiente operacional, efetuando as adequações necessárias;
j) analisar a utilizar os recursos de software e hardware e o planejamento da evolução do ambiente, visando à melhoria na
qualidade do serviço;
ANALISTA DE SISTEMAS/ k) prestar consultoria e suporte técnico relativamente à aquisição, implantação e uso adequado dos recursos de hardware e
INFRAESTRUTURA software;
l) prospectar, analisar e implementar novos recursos de hardware, software e rede, visando à sua utilização na organização;
m) analisar a viabilidade de instalação de novas aplicações no ambiente operacional da organização, objetivando manter o
padrão de desempenho de serviços implantados;
n) desenvolver sistemáticas, estudos, normas, procedimentos e padronização das características técnicas, visando à
melhoria da segurança e dos serviços prestados;
o) elaborar especificações técnicas de bens e serviços de tecnologia da informação relacionados a sua área de atuação e
termo de referência para contratações de T.I.C.;
p) gerir contratos com fornecedores de bens e de serviços de tecnologia da informação;
q) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de tecnologia da informação, além de outras
atribuições de natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade superior.
a) realizar estudo e análise de interfaceamento de projetos;
b) elaborar e acompanhar a execução de projetos arquitetônicos dentro do complexo arquitetônico dos prédios do Poder
Judiciário;
c) elaborar relatórios referentes ao andamento, execução e finalização das obras executadas pelo Poder Judiciário;
d) providenciar e manter atualizado os levantamentos das condições físicas dos imóveis pertencentes ao Poder Judiciário;
e) fiscalizar e acompanhar as atividades das obras de construção, manutenção, ampliação, reforma e executar o projeto e
operacionalização referente aos serviços de arquitetura;
ARQUITETO f) propor a elaboração e a aplicação de normas e de procedimentos técnicos na sua área de atuação;
g) exercer outras atribuições de natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade
superior.
a) avaliar os casos, elaborando estudo ou perícia social, com a finalidade de subsidiar ou assessorar a autoridade judiciária no
ASSISTENTE SOCIAL conhecimento dos aspectos socioeconômicos, culturais, interpessoais, familiares, institucionais, comunitários e outros;
b) emitir laudos técnicos, pareceres e resposta a quesitos, por escrito ou verbalmente, em audiências e ainda realizar
acompanhamento e reavaliação de casos;
c) desenvolver ações de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, no que se refere às questões
sociojurídicas;
d) desenvolver atividades específicas em quaisquer unidades jurisdicionais;
e) estabelecer e aplicar procedimentos técnicos de mediação junto ao grupo familiar em situação de conflito;
f) contribuir e/ou participar de trabalhos que visem à integração do Poder Judiciário com as instituições que desenvolvam
ações na área social, buscando a articulação com a rede de atendimento à infância, juventude e família, para o melhor
encaminhamento; g) acompanhar visitas de pais às crianças, em casos excepcionais, quando determinado judicialmente;
h) fiscalizar instituições e/ou programas que atendam criança e adolescente sob medida protetiva e/ou em cumprimento de
medida socioeducativa, quando da determinação judicial, em conformidade com a legislação vigente;
i) realizar trabalhos junto à equipe multiprofissional com objetivo de atender à solicitação de estudo psicossocial;
j) elaborar mensal e anualmente relatório estatístico, quantitativo e qualitativo sobre as atividades desenvolvidas, bem como
pesquisas e estudos, com vistas a manter e melhorar a qualidade do trabalho;
k) supervisionar estágio de alunos do curso de serviço social, mediante prévia autorização do Tribunal de Justiça;
l) planejar e coordenar as atividades técnicas e administrativas específicas do setor social;
m) elaborar e manter atualizado cadastro de recursos da comunidade;
n) elaborar, implementar, coordenar, executar e avaliar, controlando e fiscalizando se necessário, planos, programas e
projetos que sejam do âmbito de atuação do serviço social, de acordo com as diretrizes fixadas pelo Tribunal, nos serviços de
atendimento a magistrados e servidores;
o) assessorar a alta Administração, sempre que necessário, nas questões relativas à matéria do serviço social.
p) atender a todas as determinações judiciais relativas à prática do serviço social.
a) desenvolver atividades de controle interno;
b) realizar auditoria, prestações de contas e outros trabalhos correlatos nas diversas unidades, departamentos, coordenadorias
e seções do Poder Judiciário;
c) elaborar relatórios, manuais, pareceres, certificados, notas técnicas e estudos, no exercício das atividades de controle interno
relacionadas à fiscalização e à avaliação;
d) assessorar a Presidência do Tribunal de Justiça junto ao Tribunal de Contas do Estado;
AUDITOR e) realizar ações segregadas de auditoria e de controle interno, com atuação direta nos processos e procedimentos, a priori e
a posteriori;
f) analisar demonstrações financeiras, planilhas de formação de preço relativos aos processos de Licitações e Contratos;
g) realizar outras atribuições de natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade
superior.
a) examinar planos de contas do Poder Judiciário;
b) realizar cálculos necessários à liquidação de julgados e à atualização de valores de títulos, guias e depósitos judiciais;
c) realizar conciliação bancária e analisar demonstrações financeiras dos órgãos do Poder Judiciário;
CONTADOR d) realizar escrituração, demonstrações e análises contábeis conforme definido pelo Conselho Federal de Contabilidade
e) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de contabilidade, além de outras atribuições de
natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade superior.
ENFERMEIRO a) realizar atividades a fim de promover e de preservar a saúde de magistrados, servidores e seus dependentes;
b) planejar, organizar, supervisionar e/ou executar serviços de enfermagem, tais como a realização de serviços emergenciais, o
acompanhamento a pacientes, a manutenção dos prontuários atualizados, o controle do estoque e das condições de uso dos
materiais, equipamentos, medicamentos, soluções, aparelhos e instrumentos utilizados no atendimento; c) planejar e/ou participar
de programas de saúde e da elaboração de relatórios;
d) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de enfermagem, além de outras atribuições de
natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade superior.
a) realizar atividades de nível superior a fim de garantir os padrões de qualidade técnica e de segurança das obras e reparos
de edificações, bem como a adequada manutenção de instalações;
b) planejar e elaborar orçamentos, projetos e especificações nas obras e serviços de engenharia do Poder Judiciário;
c) elaborar laudos e termos de referências na área de engenharia necessários à contratação de obras e serviços respectivos;
ENGENHEIRO CIVIL d) realizar a avaliação de imóveis para fins de aquisição, alienação e locação;
e) assessorar a comissão de licitação na contratação de obras e serviços de engenharia, bem como acompanhar e fiscalizar a
execução dos serviços contratados;
f) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de engenharia, além de outras atribuições de
natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade superior.
a) realizar atividades a fim de garantir os padrões de qualidade técnica na geração, transmissão, distribuição e utilização de
energia elétrica, bem como a adequada manutenção e reparo das instalações;
b) planejar e elaborar orçamentos, especificações, projetos elétricos e termos de referência;
ENGENHEIRO ELETRICISTA c) assessorar a comissão de licitação na contratação de obras e serviços de engenharia elétrica, bem como
acompanhamento e fiscalização da execução dos serviços contratados;
d) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de engenharia elétrica, além de outras
atribuições de natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pel a autoridade superior.
a) elaborar diagnóstico fisioterapêutico;
b) realizar atividades destinadas à promoção, ao tratamento e à recuperação da saúde de pacientes mediante a aplicação de
técnicas fisioterapêuticas;
FISIOTERAPEUTA
c) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de fisioterapia;
d) redigir, digitar e conferir expedientes diversos e executar outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade
que venham a ser determinadas pela autoridade superior.
a) prestar assistência médica aos magistrados, servidores e seus dependentes;
b) coordenar campanhas preventivas de saúde pública;
c) elaborar laudos, pareceres técnicos, executar perícias em juntas médicas, em especial para fim de aposentadoria e
licença;
MÉDICO
d) controlar as condições de uso dos equipamentos e aparelhos utilizados no atendimento médico;
e) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de medicina, além de outras atribuições de
natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade superior.
a) prestar assistência especializada a magistrados e a servidores, ativos e inativos, bem como aos respectivos dependentes; b)
coordenar campanhas de reeducação alimentar;
c) realizar atividades que exijam conhecimentos específicos e aprofundados de nutrição, além de outras atribuições de
NUTRICIONISTA
natureza e grau de complexidade correlatos que venham a ser determinadas pela autoridade superior;
d) acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços contratados relacionados a sua área de atuação.
ODONTÓLOGO a) realizar atividades com o fim de promover e preservar a saúde bucal de magistrados, servidores e dependentes;
ANEXO V
Subsídio de servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo
I 1.468,04
1C II 1.538,50
III 1.612,35
I 1.689,74
2C II 1.770,85
III 1.855,85
I 1.944,94
AUXILIAR JUDICIÁRIO 3C II 2.038,30
III 2.136,13
I 2.238,67
4C II 2.346,11
III 2.458,73
I 2.576,74
5C II 2.700,43
III 2.830,04
I 2.965,90
1B II 3.108,25
III 3.257,46
I 3.413,81
2B II 3.577,67
III 3.749,40
TÉCNICO JUDICIÁRIO I 3.929,37
3B II 4.117,99
III 4.315,65
I 4.522,81
4B II 4.739,89
III 4.967,41
5B I 5.205,84
II 5.455,73
III 5.717,59
I 5.992,05
1A II 6.279,67
III 6.581,09
I 6.896,98
2A II 7.228,04
III 7.574,98
ANALISTA JUDICIÁRIO
I 7.938,58
3A II 8.319,64
III 8.718,97
I 9.137,49
4A II 9.576,08
III 10.035,73
I 10.517,46
5A
II 11.022,29
III 11.551,37
I 12.105,83
II 12.686,90
6A
III 13.295,87
ANEXO VI
Vantagens devidas aos servidores do Poder Judiciário
Quadro I
Quadro Geral de cargos em comissão e funções de confiança do Poder
Judiciário
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
(Alterado pela Lei Ordinária nº 7.546, de 30 de julho de 2021)
SECRETÁRIO DO NUPEMEC
SECRETÁRIO DO CEJUSC
PREGOEIRO
MEMBROS CPPAD
FC/03 OFICIAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
OFICIAL DA CEJAI
SECRETÁRIO ASSISTENTE DE DIRETORIA DE FÓRUM
MILITAR I – CORONEL
MILITAR I – TENENTE CORONEL
MILITAR I – MAJOR
FC-PM/01
MILITAR I – CAPITÃO
MILITAR I – TENENTE
MILITAR II – SUBTENENTE
FC-PM/02
MILITAR II – SARGENTO
CARGO EM COMISSÃO
FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Quadro I
TOTAL 2
Quadro II
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 235/2018, de 12 de junho de 2018)
25
Assistente de Segurança CC/04
26
Militar I (Coronel, Ten. Coronel, Major, Capitão, Tenentes) FC-PM/01 9
181
TOTAL
182
Quadro III
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (Presidência)
TOTAL 3
Quadro IV
TOTAL 2
Quadro V
TOTAL 1
Quadro VI
TOTAL 1
Quadro VII
CPPAD – 2º GRAU
TOTAL 6
Quadro VIII
Coordenador CC/04 1
TOTAL 1
Quadro IX
TOTAL 1
Quadro X
NUPEMEC (Presidência)
TOTAL 5
Quadro XI
TOTAL 01
Quadro XII
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
46
TOTAL
Quadro XIII
CONSELHO DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
TOTAL 2
Quadro XIV
OUVIDORIA JUDICIÁRIA (Ouvidoria)
Coordenador CC/04 1
TOTAL 2
Quadro XV
TOTAL 12
Quadro XV-A
(Incluído pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
TOTAL 1
Quadro XVI
NUGEP (Vice-Presidência)
TOTAL 1
Quadro XVII
TOTAL 6
Quadro XVIII
SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA
TOTAL 12
Quadro XIX
SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS (SAJ)
TOTAL 6
Quadro XX
(Alterado pela Lei Ordinária nº 7.546, de 30 de julho de 2021)
TOTAL 2
Quadro XXI
SECRETARIA GERAL
Cargo/Função Símbolo Quantidade
TOTAL 8
Quadro XXII
TOTAL 9
Quadro XXIII
Pregoeiro FC/03 2
TOTAL 8
Quadro XXIV
TOTAL 5
Quadro XXV
TOTAL 3
Quadro XXVI
TOTAL 3
Quadro XXVII
TOTAL 21
Quadro XXVIII
TOTAL 10
Quadro XXIX
GABINETE DO CORREGEDOR
CC/03
Assessor Judiciário 1
Consultor Jurídico CC/02 4
TOTAL 10
Quadro XXX
TOTAL 3
Quadro XXXI
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 237/2018, de 17 de julho de 2018)
Gabinete dos Juízes Auxiliares da Corregedoria
2
CC/03
Assessor Judiciário 1
CC/04
Coordenador Disciplinar 1
CC/04
Coordenador Judicial 1
CC/06
Chefe de Seção de Metas e Indicadores 1
CC/06
Chefe de Seção de Correição 1
6
TOTAL 5
Quadro XXXII
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 237/2018, de 17 de julho de 2018)
Gabinete do Vice-Corregedor
1
Assessor Judiciário CC/03
2
Assessor de Magistrado CC/03 4
10
TOTAL 13
Quadro XXXIII
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 237/2018, de 17 de julho de 2018)
SECRETARIA DA CORREGEDORIA
14
TOTAL 12
Quadro XXXIV
TOTAL 6
Quadro XXXV
Oficial de TI FC/03 5
TOTAL 21
Quadro XXXVI
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 232/2018, de 23 de abril de 2018)
60
Assessor de Magistrado CC/03
64
15
Oficial de Gabinete de Magistrado CC/06
16
75
TOTAL
80
Quadro XXXVII
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 232/2018, de 23 de abril de 2018)
61
Consultor Jurídico CC/02
65
Assessor Judiciário CC/03 1
TOTAL 74
Quadro XXXVIII
COORDENADORIA DE PRECATÓRIOS
TOTAL 3
Quadro XXXIX
Total 4
Quadro XL
CEJUSC 2º Grau
TOTAL 1
Quadro XLI
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
TURMAS RECURSAIS
TOTAL 13
Quadro XLII
TOTAL 6
Quadro XLIII
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
CENTRAL DE INQUÉRITOS
4
TOTAL
Quadro XLIV
3
TOTAL
Quadro XLV
CEJUSCs Interior (Corregedoria)
6
TOTAL
Quadro XLVI
TOTAL 15
Quadro XLVII
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº 235/2018, de 12 de junho de 2018)
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
VARAS DE 1ª INSTÂNCIA
183
Assessor de Magistrado CC/03
196
Assistente de Magistrado (AC) CC/04 (AC) 269 (AC)
541
555
TOTAL 628
Quadro XLVIII
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
JUIZADOS ESPECIAIS
151
TOTAL
Quadro XLIX
(Acrescido pela Lei Ordinária nº 7.546, de 30 de julho de 2021)
02
TOTAL
Anexo IX
Atribuições dos Cargos em Comissão e Funções Comissionadas
(Alterado pela Lei Complementar nº 255, de 29 de abril de 2021)
(Alterado pela Lei Ordinária nº 7.546, de 30 de julho de 2021)
elaborando relatórios ou memoriais, ou através de reuniões e outros meios, para possibilitar a avaliação das
diretrizes adotadas e sua conjugação com a política geral do TJPI;
i) distribuir o serviço, fornecendo informações e implantando rotinas de trabalho, para assegurar e orientar
a sua execução;
j) informar seu superior imediato sobre o processamento dos trabalhos e resultados, através de relatórios,
reuniões ou outros meios, para possibilitar avaliação geral;
k) cumprir e fazer cumprir os despachos exarados e execução das ordens judiciais emanadas dos senhores
Desembargadores, zelando pelo cumprimento dos prazos legais e judiciais; l) acompanhar a elaboração e a
emissão de certidões pertinentes solicitadas;
m) orientar e controlar a elaboração da pauta de julgamento dos processos em sua área de atuação;
n) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) despachar, diariamente, com os integrantes dos órgãos fracionários ou de gestão superior do Poder
Judiciário;
b) elaborar minutas de atos judiciais e administrativos de ordem monocrática nos processos distribuídos
para relatoria dos integrantes dos órgãos fracionários ou de gestão superior do Poder Judiciário, após receber a
CONSULTOR JURÍDICO CC/02 devida orientação deste;
c) elaborar minutas de atos judiciais e administrativos relacionados à competência dos órgãos fracionários
e plenário, tais como: votos, revisões, acórdãos, portarias, resoluções, provimentos e instruções normativas; d)
exercer, durante as sessões colegiadas e plenária, atividades de apoio aos seus integrantes;
e) executar outras atribuições pertinentes ao cargo, conforme determinação superior.
a) pesquisar textos jurídicos em doutrinas e jurisprudências;
b) analisar os fundamentos dos recursos ou das ações originárias, analisando seus conteúdos, com base
em textos legais, de modo a oferecer subsídios para a elaboração do voto pelo Desembargador; c) emitir
relatórios dos processos para submetê-los a julgamento;
d) supervisionar as atividades do Gabinete pertinentes ao controle de processos, visando manter o órgão
ASSESSOR DE MAGISTRADO CC/03
julgador informado sobre as fases dos feitos conclusos;
e) supervisionar e conferir a digitação dos votos elaborados;
f) elaborar minuta de despachos nos autos para dar andamento aos processos, com vistas ao controle
eficiente e eficaz das informações registradas;
g) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) assessorar o gestor nas ações que visam à regularidade procedimental dos feitos pertinentes ao setor;
b) realizar a pesquisa e a seleção de textos jurídicos e comunicações de interesse, consultando livros,
diários oficiais e outras fontes, para inteirar-se do processo e apurar informações pertinentes ao caso que está
sendo considerado, para melhor subsidiar o gestor nas suas decisões;
c) redigir ou elaborar documentos jurídicos, pronunciamentos, minutas e informações que comporão o
processo, de natureza administrativa, fiscal, cível, comercial, trabalhista, penal ou outras, aplicando legislação,
forma e terminologia adequadas ao assunto em questão, garantindo autenticidade dos mesmos;
ASSESSOR JUDICIÁRIO CC/03
d) desenvolver análises e auxiliar o gestor na supervisão e conferência das ações exaradas, velando pelo
cumprimento dos prazos estabelecidos em leis e regulamentos;
e) analisar processos enviados à unidade, averiguando o conteúdo, partes interessadas, propósitos e
demais condicionantes para proceder os devidos encaminhamentos;
f) zelar pelo cumprimento dos regulamentos e ordens de serviço, aplicando as medidas e providências
cabíveis, para assegurar a consecução dos objetivos propostos;
g) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) proceder estudos específicos, coletando e analisando dados e examinando atividades especializadas
em sua área de atuação, para colaborar nos trabalhos técnicos relativos e projetos básicos de ação, quando
ASSESSOR necessário, atualizando-se em questões relativas à aplicação de leis e regulamentos;
CC/03 b) participar da elaboração da Política Administrativa do TJPI, colaborando com informações, sugestões e
ADMINISTRATIVO
experiências, a fim de contribuir para a definição de objetivos e para a articulação da área administrativa com as
demais;
c) elaborar relatórios periódicos, fazendo as exposições, para informar sobre o andamento dos trabalhos;
d) acompanhar o desenvolvimento dos programas administrativos, orientando os gestores na solução de
dúvidas e problemas, sugerindo estudos para possibilitar melhor desempenho dos trabalhos e avaliação dos
efeitos;
e) elaborar documentos diversos, consultando fontes de informação disponíveis, para possibilitar a
apresentação dos dados solicitados;
f) coletar informações e preparar projetos com propostas de criação de novos serviços ou modificações
dos já existentes;
g) redigir correspondências e documentos de rotina, observando os padrões estabelecidos de forma e
estilo, para assegurar o funcionamento do sistema de comunicação interna e externa; h) realizar outras atividades
pertinentes à sua área de atuação.
a) realizar a alimentação diária do portal de notícias (homepage) do Poder Judiciário;
b) executar serviços de administração de informações jornalísticas (coleta, avaliação, sistematização e
divulgação), bem como o seu fluxo para os veículos de comunicação;
c) organizar e manter atualizada uma relação dos veículos de comunicação, acompanhados dos
ASSESSOR DE respectivos endereços, telefones, fax, e-mails, nomes de diretores e editores, etc
CC/03 d) elaborar produtos jornalísticos diversos, tais como fotografias, vídeos, programas de rádio ou de
COMUNICAÇÃO SOCIAL
televisão, para fins de divulgação das ações do Poder Judiciário;
e) participar da definição das estratégias de comunicação;
f) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) proceder à elaboração do planejamento, coordenação e supervisão das atividades de auditoria, de
fiscalização e de inspeções administrativas no Tribunal e orientar a equipe de auditoria quanto à vinculação ao
objetivo e à aderência aos procedimentos e determinar como, quando e a quem os resultados dos trabalhos de
auditoria deverão ser comunicados na forma de relatório;
b) acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos de auditoria e consultoria, bem como o monitoramento e
o acompanhamento das providências;
c) efetuar o controle de qualidade dos trabalhos de auditoria, durante sua execução e após a conclusão
do relatório;
d) considerar a aceitação dos trabalhos de consultoria e comunicar os resultados;
e) indicar o substituto para as hipóteses de afastamento legal do titular da unidade de auditoria interna;
f) supervisionar os trabalhos de auditoria e consultoria interna, designando auditor interno responsável
pela auditoria ou indicando o servidor responsável pela execução dos trabalhos, assegurando que os padrões
de auditoria sejam seguidos;
g) requisitar providências junto à Presidência do Tribunal quando necessário para continuidade e
TITULAR DA UNIDADE DE execução dos trabalhos de auditoria;
CC/03 (AC) h) consultar o Presidente do Tribunal sobre a necessidade de tratar o processo como sigiloso quando os
AUDITORIA INTERNA (AC)
trabalhos de auditoria resultarem em informações sensíveis ou de natureza confidencial, sobretudo se a
publicação dessas informações puder comprometer investigações ou procedimentos legais em curso ou que
possam ser realizados.
i) expedir recomendações ao titular da unidade auditada para regularizar eventuais pendências,
fundamentadas na análise das manifestações preliminares, quando cabíveis.
j) proceder à identificação, avaliação e deliberação com os gestores dos órgãos de controle interno,
sobre oportunidades de aprimoramento dos processos de gestão de riscos, de controles internos administrativos
e de governança, e verificar se as ações de aprimoramentos dos referidos processos são implementadas em
prazo compatível com a relevância e urgência da matéria;
k) proceder à elaboração e envio à apreciação e aprovação do Presidente proposta de Plano Anual de
Auditoria
(PAA) e do Plano de Auditoria de Longo Prazo (PALP);
l) elaborar relatório de atividades desempenhadas pela Unidade para compor o relatório de gestão do
TJPI;
m) realizar o acompanhamento e controle do cumprimento das determinações expedidas pelo TCE-PI, nos
acórdãos das prestações de contas anuais, e pelo Conselho Nacional de Justiça;
n) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação que a legislação venha a lhe atribuir.
a) auxiliar na supervisão das atividades dos gabinetes, pertinentes ao controle de processos, visando a
manter o julgador informado sobre as fases dos feitos conclusos;
b) realizar pesquisa de jurisprudências, doutrinas, diários oficiais e outras fontes, e apurar informações
pertinentes aos casos em julgamento, para melhor subsidiar o magistrado nas suas decisões;
c) analisar os fundamentos das ações e seus conteúdos, com base em textos legais, emitindo relatórios de
ASSISTENTE DE modo a oferecer subsídios para a elaboração do despacho e decisão do magistrado;
CC/04 (AC)
MAGISTRADO (AC) d) elaborar minuta de despachos e decisões nos autos para dar andamento aos processos com menor ou
médio graus de complexidade jurídica, com vistas ao controle eficiente e eficaz das informações registradas; e)
auxiliar o magistrado nas jornadas de enfrentamento de demandas reprimidas;
f) proceder à alimentação de sistemas judiciais e administrativos;
g) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) lavrar os termos e atas, fazendo constar o que na sessão houver ocorrido, lendo e expondo para
aprovação dos presentes, ao final coletando a assinatura do desembargador que presidiu o ato e dos demais
SECRETÁRIO DE SESSÃO CC/05 presentes;
b) secretariar as sessões de julgamento conforme a respectiva lotação;
c) realizar a leitura integral dos autos ou de parte deles quando o Desembargador Relator determinar que
a) organizar os serviços de pessoal sob sua responsabilidade, distribuindo tarefas, fixando horário e
substituições para possibilitar o desenvolvimento harmônico dos trabalhos;
b) fiscalizar o processamento dos serviços, inspecionando-os, periodicamente, para evitar transtornos;
c) gerenciar as atividades de manutenção e conservação das instalações da unidade, visando manter as
condições de funcionamento e segurança;
d) zelar pelo cumprimento do regulamento interno do edifício, evitando o uso indevido das instalações e
levando à administração os problemas surgidos, para possibilitar a manutenção da ordem e promover o bemestar
de seus ocupantes;
e) redigir correspondências e documentos de rotina, observando os padrões estabelecidos de forma e estilo
SECRETÁRIO EXECUTIVO CC/05 para assegurar o funcionamento do sistema de comunicação interna e externa;
f) fazer chamadas telefônicas, requisições de material, registro e expedição de documentos e outras tarefas
correlatas, seguindo os processos de rotina, para cumprir e agilizar os serviços no setor em colaboração com a
chefia;
g) receber visitantes que procuram a administração da unidade, prestando-lhes as informações necessárias
para atender às solicitações dos mesmos;
h) elaborar relatórios periódicos, fazendo exposições pertinentes, para informar seu superior imediato sobre
o andamento dos trabalhos;
i) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) analisar o funcionamento das diversas rotinas, observando o desenvolvimento e efetuando estudos e
ponderações a respeito, para propor medidas de simplificação e melhoria dos trabalhos;
b) distribuir o serviço, fornecendo informações e implantando as rotinas de trabalho para assegurar e
orientar a sua execução;
c) informar papéis e processos, instruindo sobre o andamento dos mesmos para dar encaminhamento aos
CHEFE DE SEÇÃO CC/06 assuntos tratados;
d) cumprir as normas e ordens de serviço, organizando, distribuindo e orientando os trabalhos a serem
executados, para assegurar a produtividade das unidades a que está vinculado;
e) relatar o andamento dos trabalhos, apresentando periodicamente relatórios e justificativas, para informar
sobre a execução das atividades que lhe competem;
f) zelar pelo cumprimento dos regulamentos e ordens de serviço, aplicando as medidas e providências
cabíveis para assegurar a consecução dos objetivos propostos;
g) avaliar a produção tanto no aspecto qualitativo quanto no quantitativo, considerando a eficiência de cada
servidor e os recursos materiais disponíveis e determinar novas medidas, caso necessário;
h) zelar pelo material de serviço, solicitando as providências necessárias para a sua conservação ou
substituição;
i) treinar o pessoal por quem responde, orientando-os e fazendo demonstrações das operações e tarefas a
serem executadas, para obter o rendimento desejado na execução dos trabalhos; j) realizar outras atividades
pertinentes à sua área de atuação.
a) executar as atividades de apoio administrativo e processual junto ao gabinete do Magistrado, dando
suporte no desenvolvimento de tarefas inerentes a este, tais como receber e devolver processos, exercendo
controle de chegada e saída dos mesmos;
b) responsabilizar-se pelo recebimento da correspondência dirigida ao Magistrado e, sob ordem do mesmo,
OFICIAL DE GABINETE DE dar o encaminhamento necessário;
CC/06
MAGISTRADO c) organizar os processos no gabinete, de forma a facilitar a atuação do juiz, podendo, inclusive, elaborar
minuta de despachos e decisões, mediante prévia orientação do Magistrado;
d) responsabilizar-se, sob a orientação do magistrado, pela prestação de informações estatísticas do
gabinete;
e) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) lavrar os termos e atas, fazendo constar o que na audiência de custódia houver ocorrido, lendo e
expondo para aprovação dos presentes, ao final coletando a assinatura do magistrado que presidiu o ato e dos
demais presentes;
b) secretariar as audiências de custódia conforme o procedimento previsto;
OFICIAL DA AUDIÊNCIA DE c) consignar de modo sucinto, o que se passar nas audiências de custódia; elaborar
CUSTÓDIA CC/06 d) certidões e lançá-las no sistema;
e) auxiliar na direção e coordenação da respectiva unidade;
f) proceder às degravações;
a) assessorar o gestor nas ações que visam à regularidade procedimental dos feitos pertinentes ao setor;
b) assessorar o gestor nas rotinas desenvolvidas no setor, observando o desenvolvimento, efetuando
ponderações e atuando como facilitador na implantação de medidas de simplificação e melhoria;
OFICIAL DA CORREGEDORIA c) desenvolver estudos prospectivos de interesse do setor, comunicando-se com as fontes de informações
CC/06 e efetuando as anotações necessárias, para possibilitar a preparação de estudos e emissão de relatórios por
DE PRESÍDIOS
parte da chefia;
d) assistir o superior imediato com a preparação de subsídios para o processo decisório que requerem
estudos prévios;
e) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) executar as atividades de protocolo e distribuição em sistema eletrônico de processos e petições, para
posterior envio às unidades destinatárias, mediante protocolo, procedendo, ainda, à remessa respectiva no
sistema informatizado, observadas as competências legais e atos normativos do Poder Judiciário;
b) classificar, revisar e distribuir as ações judiciais quanto aos tipos e competência, zelando pela correta
atribuição, no sistema informatizado, da classe processual e assunto, conforme Tabela Processual Unificada do
DISTRIBUIDOR JUDICIÁRIO Conselho Nacional de Justiça;
FC/01 c) efetuar o capeamento e proceder à numeração dos processos de competência originária;
DE 1º E 2º GRAU - TERESINA
d) analisar e promover as anotações dos impedimentos, prevenções e dependências;
e) certificar o recolhimento de guias de custas processuais;
f) prestar informação nos autos, sempre que solicitado, dirimindo dúvidas quanto à distribuição;
g) estabelecer padrões e propor a normatização dos serviços de distribuição;
h) manter o sistema de registro, protocolo, acompanhamento e tramitação de processos sempre
atualizados;
i) efetuar averbações e cancelamentos de sua competência;
j) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) coordenar os trabalhos da equipe de apoio e a condução do procedimento licitatório e credenciamento
dos interessados;
b) receber declaração dos licitantes do pleno atendimento aos requisitos de habilitação, bem como os
envelopes contendo as propostas e os documentos de habilitação;
c) analisar e desclassificar as propostas que não atendem às especificações do objeto ou as condições e
prazos de execução ou fornecimento fixado no edital;
d) ordenar as propostas não desclassificadas e a seleção dos licitantes que participarão da fase de lances;
PRESIDENTE DE COMISSÃO
e) verificar a decisão motivada a respeito da aceitabilidade do menor preço e analisar os documentos de
DE LICITAÇÃO FC/02 habilitação do autor da oferta de menor preço;
f) adjudicar o objeto ao licitante vencedor, se não tiver havido manifestação de recorrer por parte de algum
licitante e elabora a ata da sessão pública;
g) analisar os recursos eventualmente apresentados, reconsiderando o ato impugnado ou promovendo o
encaminhamento do processo instruído com a sua manifestação à decisão da autoridade competente, propondo a
homologação, anulação ou revogação do procedimento licitatório;
h) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
a) assessorar o Diretor do Fórum em suas funções, redigir minutas de atos, atender os interessados e se
corresponder com outros órgãos e autoridades.
SECRETÁRIO ASSISTENTE
FC/03 b) gerir os recursos adiantados a título de suprimento de fundos;
DE DIRETORIA DE FÓRUM
c) fiscalizar os contratos de fornecimento de material e serviços à Comarca;
d) realizar outras atividades pertinentes à sua área de atuação.
ANEXO X
Detalhamento dos cargos em comissão e das funções de confiança e requisitos de escolaridade
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº
232/2018, de 23 de abril de 2018)
(Quadro alterado pela Lei Complementar nº
237/2018, de 17 de julho de 2018)
(Alterado pela Lei Complementar nº
255, de 29 de abril de 2021) (Alterado
pela Lei Ordinária nº 7.546, de 30 de
julho de 2021)
QUANT. QUANT.
CC/FC CARGO /FUNÇÃO GERAL UNIDADE UNID. LOTAÇÃO
Bach
SUGESQ 1 Gestão de Saúde e Qualidade de Vida
Odon
SUPEJUD 1 Escola Judiciária Qual
60
Gabinete de Desembargador
64
4 Secretaria da Presidência
4 Vice-Presidência do Tribunal de Justiça
2° GRAU
4 Gabinete do Corregedor
278
282 4 Gabinete do Vice-Corregedor
Assessor de Magistrado Bach
1 NUPEMEC
12 Turmas Recursais
1 Central de Inquéritos
1º GRAU
183 Varas
5 Juizados Especiais
VICE-
2 Vice Presidência
PRES
GAJAPRE Gabinetes dos Juízes Auxiliares da
2
Presidência
GAJAVIC Gabinete dos Juízes Auxiliares da Vice
CC/03 1
EPRES Presidência (AC)
SEJU 1 Secretaria Judiciária
SAJ 1 Secretaria de Assuntos Jurídicos
SEGES 1 Secretaria de Gestão Estratégica
SEGER 3 Secretaria Geral
19
Assessor Judiciário Bach
20 FERM 1 FERMOJUPI
Varas de
1º 269 Varas de 1º Instância
Instância
Juizados
19 Juizados Especiais
Especiais
EJUD 1 Coordenadoria Pedagógica Q
1 Coordenadoria de Software
VICE-
1 Coordenadoria Administrativa
COR
1 Coordenadoria Administrativa
Coordenadoria de Planejamento e
1
Modernização
SECCOR
1 Coordenadoria de Tramitação Processual
Coordenadoria de Orçamento e Finanças da
1
CGJ
Assistente de Segurança 25 SUSEG 25 Superintendência de Segurança
Assistente de Imprensa e
GABCOR 1 Gabinete do Corregedor
Divulgação 2
ASCOM 1 Assessoria de Comunicação da Presidência
Assistente de Cerimonial 1 ASCOM 1 Assessoria de Comunicação da Presidência
Auxiliar de apoio judiciário 20 NAUJ 20 NAUJ – Vice-Presidência
1º GRAU 1 Turmas Recursais
Diretor de Secretaria 71 68 Juizados Especiais
SJI 2 Justiça Itinerante
Sessões das Câmaras Cíveis, Câmaras
4
Reunidas e de Direito Público
CC/05 Secretário de Sessão 7 SEJU
Sessões das Câmaras Criminais, Câmaras
2
Reunidas e de Direito Público
1 Sessões do Pleno
1 Seção de Patrimônio
1 Seção de Arquivos Administrativos
1 Seção de Logística de Materiais
1 Seção de Compras
1 Seção de Expedientes
ANEXO XI
Funções comissionadas dos Policiais Militares - FC/PM
CARGO/FUNÇÃO SÍMBOLO V
Oficiais (Coronel, Major, Ten. Coronel, Capitão, Tenentes) - Companhia da Guarda do Tribunal de FC/PM-01
Justiça
LIVRO I
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA
Art. 5º A divisão judiciária do Estado do Piauí compreende: (Redação dada pela Lei
Complementar Nº 109, de 14.07.2008)
III – 39 (trinta e nove) comarcas e 01 (uma) vara agrária, esta com sede na
comarca de Bom Jesus, todas de entrância intermediária, sendo: (Redação
dada pela Lei Complementar Nº 242 , de 22.04.2019 )
d) Água Branca, Amarante, Avelino Lopes, Buriti dos Lopes, Canto do Buriti,
Castelo do Piauí, Cocal, Cristino Castro, Demerval Lobão, Elesbão Veloso,
Fronteiras, Guadalupe, Gilbués, Inhuma, Itaueira, Jaicós, Luís Correia,
Luzilândia, Pio IX, Porto, São Miguel do Tapuio, São Pedro do Piauí, Simões
e Simplício Mendes, com 01 (uma) Vara; (Redação dada pela Lei
Complementar Nº 251 , de 10.12.2020)
e) (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar Nº 229 , de
09.11.2017 )
f) Barras, Valença do Piauí, Pedro II, Esperantina e Bom Jesus com 02 (duas)
Varas, a 1ª Vara com competência cível e a 2º Vara com competência
criminal, execução penal, atos infracionais e um juizado especial cível,
criminal e da fazenda pública agregado, sendo que a 2ª Vara da Comarca
de Bom Jesus também terá competência privativa para o processamento
e julgamento das questões agrárias referidas no art. 43-C desta le (Redação
dada pela Lei Complementar Nº 258 , de 29.07.2021)
CAPÍTULO III
Art. 6° São requisitos mínimos para a criação de Comarca: (Redação dada pela Lei
Complementar Nº 242 , de 22.04.2019)
TÍTULO II
CAPÍTULO I
I – o Tribunal de Justiça,
II – o Conselho da Magistratura;
V – o Tribunal do Júri;
III - 01 (um) Juiz Leigo e 01 (um) Conciliador, na sede e nos anexos dos
Juizados
I – Ministério Público;
II – a Assistência Judiciária;
V – os Funcionários da Justiça.
CAPÍTULO II
COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 12. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território
do Estado, compõe-se de 20 (vinte) Desembargadores e constitui-se em
Tribunal Pleno, em Câmaras Reunidas e em Câmaras Especializadas e de
Direito Público. (Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 232, DE 23 DE
ABRIL DE 2018)
Art. 14. O Regimento Interno do Tribunal e dos demais órgãos do Poder Judiciário
disporá sobre o funcionamento, processamento e julgamento dos feitos de
sua competência, das Câmaras Reunidas e Especializadas.
SEÇÃO II DA
COMPETÊNCI
A
II – julgar:
III – adotar:
IV – conhecer:
Art. 16. O Regimento Interno além dos casos ora previstos e respeitadas as leis
federais, estabelecerá:
a) os pedidos de revisão;
c) os pedidos de desaforamento;
I – julgar:
Art. 19. Adotam-se decisões das Câmaras Especializadas sempre pelo voto de três
Juízes, na forma do Regimento Interno.
Art. 20. O Relator do acórdão, em caso de embargos infringentes, deve decidir se
os recebe e processa, cabendo agravo do despacho denegatório.
Processo Civil;
Magistratura;
XVI – julgar os recursos das decisões que incluam jurados na lista geral
ou delaexcluam;
XVII – conceder licença para casamento nos casos do art. 183, n° XVI, do
CódigoCivil;
II - art. 24, II, da Lei nº 8.666, de 1993, para outros serviços e compras.
(Incluído pela Lei Complementar Nº 163, de 12.01.2011)
SEÇÃO IV
DO VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL
SEÇÃO V
Art. 23. A Câmara Especializada de que não faça parte o Vice-Presidente será
presidida pelo Desembargador eleito dentre os seus membros.
SEÇÃO VI
DO DESEMBARGADOR RELATOR
Art. 25. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribuídos além de outros
deveres legais e do Regimento Interno:
SEÇÃO VII
DO CONSELHO DA MAGISTRATURA
SEÇÃO VIII
DA CORREGEDORIA DA JUSTIÇA
Art. 27. A Corregedoria Geral da Justiça, que funciona na sede do Tribunal, órgão
de fiscalização disciplinar, orientação, controle e instrução dos serviços
forenses e administrativos da justiça de primeiro grau, tem competência em
todo o Estado e é exercido por Desembargador. (Redação dada pela Lei
Ordinária Nº 5.243, de 12.06.2002)
Art. 27-A. Compete ao Vice-Corregedor Geral da Justiça: (Redação dada pela Lei Nº
7.174, de 07.01.2019)
Art. 28. Sem prejuízo das correições ordinárias e anuais, que os Juízes se obrigam
a fazer nas comarcas, o Corregedor Geral da Justiça deve realizar uma de
caráter geral, anualmente, em pelo menos dez comarcas, sem que se contem
as correições extraordinárias determinadas pelo Conselho da Magistratura
ou pelo Tribunal Pleno. (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.243, de
12.06.2002)
Art. 30. A Corregedoria Geral de Justiça terá 03 (três) Juízes Auxiliares, sendo02
(dois) juízes auxiliares em apoio ao Corregedor Geral da Justiça e 01 (um)
juiz auxiliar em apoio ao Vice-Corregedor Geral de Justiça, convocados
entre os Juízes de Direito do Estado, que poderão se afastar da jurisdição
de suas respectivas unidades, pelo prazo de 2 (dois) anos, admitida a
prorrogação, de forma ininterrupta ou sucessiva, desde que
devidamente fundamentada. (Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº
253, DE 14.01.2021)
Art. 31. Qualquer pessoa pode denunciar, por escrito, ao Corregedor Geral da
Justiça, excessos, irregularidades ou omissões das autoridades judiciárias,
seus auxiliares, serventuários e funcionários da Justiça, competindo-lhe
encaminhar ao Conselho da Magistratura os processos respectivos, quando
estes não estiverem submetidos ao seu julgamento. (Redação dada pela Lei
Ordinária Nº 5.243, de 12.06.2002)
Art. 33. O Corregedor Geral da Justiça, nos exames que fizer, verificará se as
determinações dos Juízes locais foram cumpridas e aplicará, em caso
negativo, as penas disciplinares cabíveis ou promoverá a responsabilidade
dos culpados. (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.243, de 12.06.2002)
Art. 36. As cotas escritas, pelo Corregedor Geral da Justiça, nos livros, autos e
papéis, constituem advertência para as emendas e ressalvas feitas; e
despachos que ordenarem diligência e provimentos serão, dados para os
casos futuros, tendo em vista evitar a prática abusiva ou ilegal, com a
cominação de pena se houver. (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.243,
de 12.06.2002)
SEÇÃO IX
Art. 38. Nas Comarcas onde houver mais de um Juiz de Direito, eles se substituem,
em ordem numérica, nas suas faltas e impedimentos.
Art. 39. A competência dos Juízes na Comarca onde houver mais de um fixa-se em
cada processo pela distribuição, respeitadas as privatividades e a prevenção
inscrita nos art. 106 e 219, do Código do Processo Civil.
a) as causas cíveis;
II – processar:
III – julgar:
VII – exercer:
X – suprir:
XII – requisitar:
a) a força necessária à autoridade competente, para o cumprimento das
sentenças judiciárias e realização de diligência, na conformidade da
lei;
XIII – conceder:
XIV – determinar:
XVI – conhecer:
XVII – nomear:
Nº 229 , de 09.11.2017 )
b) a prisão preventiva.
XXI – decidir:
XXII – abrir:
a) medidas de segurança;
doTribunal do Júri.
suasdecisões.
Art. 43. As seis Varas da Comarca de Parnaíba, cada uma com um Juiz de Direito,
repartem-se em: (Redação dada pela Lei Complementar Nº 157, de
24.05.2010)
Art. 43-A. Na Comarca de Picos haverá seis Juízes de Direito, com titulares de cinco
Varas e um Juizado Especial Cível e Criminal, tendo as Varas a seguinte
competência: (Redação dada pela Lei Complementar Nº 157, de 24.05.2010)
Art. 43-B. Haverá, também, em Oeiras, Floriano, Altos, São João do Piauí, Simplício
Mendes, União e Uruçuí, um Juiz Auxiliar, sendo os dois primeiros de
Entrância Final, e todos os demais de Entrância Intermediária, que atuarão,
por designação do Presidente do Tribunal de Justiça, perante quaisquer
Varas ou Juizado Especial da respectiva Comarca com jurisdição plena.
(Redação dada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 256, DE 29.04.2021)
Art. 43-C. Haverá, também, na Região Sul do Estado, com sede no município
de Bom Jesus, uma Vara Agrária, com competência privativa para o
processo e julgamento de: (Redação dada pela Lei Complementar Nº 258,
de 29.07.2021)
I – conflitos coletivos pela posse da terra na zona rural das comarcas
de Itaueira,Canto do Buriti, Elizeu Martins, Manoel Emídio, Cristino
Castro, Bom Jesus, Cristalândia, Curimatá, Santa Filomena,
Parnaguá, Uruçuí, Antônio Almeida, Ribeiro Gonçalves, Landri Sales,
Jerumenha, Bertolínea, Gilbués, Monte Alegre, Avelino Lopes,
Redenção do Gurguéia, Marcos Parente, Guadalupe e Corrente;
(Incluído pela Lei Complementar Nº 171, de 01.08.2011)
Art. 44-B. Haverá, também, em Oeiras, Altos, Esperantina, São João do Piauí, São
Raimundo Nonato, Simplício Mendes, União e Uruçuí, um Juiz Auxiliar, sendo
o primeiro, de Entrância Final e todos os demais de Entrância Intermediária,
que atuarão, por designação do Presidente do Tribunal de Justiça, perante
quaisquer Varas ou Juizado Especial da respectiva Comarca, com jurisdição
plena”.
Art. 44-C. Na comarca de São Raimundo Nonato, a competência da 1ª Vara é
exclusiva dos feitos criminais, execução penal, Tribunal do Júri, feitos
decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher, atos
infracionais, atos de improbidade administrativa, registro público e cartas
precatórias criminais; da 2ª Vara, os feitos cíveis em geral, família e
sucessões, interdição, ausentes, fazenda pública, infância e juventude e
cartas precatórias cíveis. ( Incluído pela Lei Complementar Nº 229 , de
09.11.2017 )
Art. 45. Nas Comarcas onde houver mais de uma vara excetuada a capital a
competência para aplicação de penas disciplinares aos serventuários e
funcionários da Justiça cabe ao Diretor do Fórum, ressalvados do os casos
em que os outros Juízes possam exercê-la, nos feitos correntes nas
respectivas varas.
Art. 46. (REVOGADO) (Redação dada pela Lei Complementar Nº 229 , de 09.11.2017 )
Art. 46-A. A execução de pena privativa de liberdade cabe à vara com competência
para as execuções penais da comarca em que se localiza o estabelecimento
prisional de cumprimento da pena. (Incluído pela Lei Complementar Nº 171,
de 01.08.2011)
Art. 50. O Juiz de Direito Adjunto, como auxiliar, nos termos do artigo 144, § 1°,
letra “b” da Constituição da República Federativa do Brasil, tem competência
para decidir as questões de pequeno valor e as criminais em que não seja
cominada pena de reclusão.
c) as ações expropriatórias;
d) as questões trabalhistas;
e) o processo de insolvência.
SEÇÃO XI
DO TRIBUNAL DO JÚRI
Art. 51. O Tribunal do Júri, instalado nas sedes das Comarcas ou dos Postos
Avançados de Atendimento, poderá ser realizado a qualquer período do ano
e obedecerá, em sua composição e funcionamento, às normas do Código de
Processo Penal.” (Redação dada pela Lei Complementar Nº 242, de
22.04.2019)
SEÇÃO XII
DA JUSTIÇA MILITAR
Art. 53. (Revogado ) (Redação dada pela Lei Complementar Nº 98, de 10.01.2008)
SEÇÃO XIII
Art. 54. Os Termos Judiciários tem um Juiz de Paz com investidura limitada a quatro
anos e competência para habilitação e celebração de casamentos.
Substituindo-o haverá suplentes, nomeados por igual período.
Art. 55. São requisitados para provimento do cargo de Juiz de Paz e seus suplentes:
a) cidadania brasileira;
d) aptidão intelectual;
Art. 56. Findo o quadriênio de serventia, o Juiz de Paz e seus suplentes devem
considerar-se como reconduzido aos cargos por igual período, caso não
tenham sido nomeados os substitutos, no prazo de trinta dias; em caso de
substituição, aguardam, nas funções, a posse dos sucessores.
Art. 57. Compete ao Juiz de Paz:
SEÇÃO XIV
DO CONSELHO PENITENCIÁRIO
LIVRO II
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Seção XV
Art. 61. O Juiz de Direito Adjunto, adquire vitaliciedade após dois anos de efetivo
exercício, nos termos do artigo 22, inciso II, letra c da lei complementar n°
35 de 14.03.1979.
Art. 62. O ingresso na Magistratura de carreira verifica-se por nomeação, após
concurso de provas e títulos, de que participe o órgão seccional da Ordem
dos Advogados do Brasil.
Art. 63. O Juiz, no ato da posse, apresenta declaração pública de seus bens, e presta
compromisso de desempenhar com integridade as funções do cargo.
Art. 65. Para cada vaga destinada ao preenchimento por promoção abrir-se-á
inscrição distinta, sucessivamente, com a indicação da Comarca ou Vara a
ser provida.
§2º. Aberto o edital por 2 (duas) vezes consecutivas, sem que a mesma seja
provida por algum motivo, a vaga será oferecida por outra modalidade de
provimento, obedecendo a alternância dos critérios e modalidades de
provimento específicos aos editais abertos segundo regramento previsto
nesse parágrafo. (Redação dada pela Lei Complementar Nº 252, de
10.12.2020)
Art. 67. O acesso dos Juízes de Direito ao Tribunal de Justiça, faz-se alternadamente,
por antiguidade e por merecimento.
§ 1° Para a vaga de antiguidade, o Tribunal, em sessão e escrutínio secreto,
decide preliminarmente, se o Juiz mais antigo da última instância deve ser
indicado e se houver recurso, pelo voto da maioria absoluta dos
Desembargadores, no mínimo, repete-se a votação até se fixar o escolhido.
§ 5° Nenhum Juiz integra lista de promoção caso não esteja em dia com os
trabalhos da Comarca ou Vara.
§ 3° Para cada vaga, o Tribunal com presença de, pelos menos, dois terços
de seus membros efetivos, em sessão e escrutínio secretos, vota a lista
tríplice respectiva, encaminhando-a ao Governador do Estado, para a
nomeação.
V - integridade moral;
SEÇÃO XVI
Art. 71. O ingresso na carreira da Magistratura Estadual, cujo cargo inicial será o de
Juiz Substituto, se dará através de concurso público de provas e títulos, com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, e
obedecerá, nas nomeações, à ordem de classificação. (Redação dada pela
Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
Art. 72. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
Art. 73. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
Art. 74. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
Art. 75. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
Art. 76. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001) Art.
77. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
Art. 78. (Revogado) (Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5.211, de 04.10.2001)
SEÇÃO XVII
DAS REMOÇÕES
Art. 79. Faz-se a remoção mediante escolha pelo Poder Executivo, sempre que
possível, em lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça, com os nomes
dos candidatos com mais de dois anos de efetivo exercício na entrância.
Art. 80. Para cada vaga destinada ao preenchimento por remoção, abre-se inscrição
distinta sucessivamente, indicando-se a comarcar ou vara a ser preenchida.
Art. 81. A vaga para preenchimento por remoção se notícia no Diário da Justiça.
Art. 82. O Tribunal de Justiça pode indeferir o pedido de remoção, mesmo que o
candidato preencha os requisitos legais, caso considere tal fato contrários
aos interesses da Magistratura.
Art. 83. Os Juízes que tenham sofrido qualquer punição, antes de decorrido um ano,
ficam impossibilitados de concorrer à vaga preenchível por remoção.
Art. 85. A remoção, no caso § 3°, do art. 113, da Constituição Federal, verifica-se
quando a permanência do Juiz for prejudicial ao interesse público e houver
pronunciamento, em escrutínio secreto, de dois terços, no mínimo, dos
membros efetivos do Tribunal.
Art. 86. Entre outros casos, reputa-se prejudicial ao interesse público a permanência
na Comarca do Juiz que:
Art. 87. A remoção por permuta, admissível entre Juízes de Direito da mesma
entrância é decidido pelo Tribunal de Justiça, por maioria simples de seus
membros efetivos e encaminhada ao Poder Executivo Estadual.
Art. 88. Em qualquer caso de remoção, o Poder Executivo dispõe de quinze dias
para lavratura do ato respectivo.
SEÇÃO XVIII
CAPÍTULO I
DA SECRETARIA DO TRIBUNAL
Art. 89. Os serviços auxiliares da Justiça são efetuados pela Secretaria do Tribunal,
pelos oficiais de Justiça de primeira e segunda entrâncias e pelos
serventuários e funcionários da Justiça.
SEÇÃO XIX
PRELIMINARES
VII – encaminhas aos Juízes as petições que as partes lhe dirigirem, com
anotaçõesda hora em que foram apresentadas;
VIII – praticar, de sua conta, os atos e diligências que por erro ou
negligência sua,devam ser renovados sem embargo da penas em que
por isso, tenham incorrido;
XIII – dar às partes, ainda que não exijam, recibos das custas que
receberam;
IV – escrever em autos que lhes não seja distribuídos salvo nos casos
desubstituição;
Art. 110. O escrivão tem fé pública nos atos pertencentes a seu ofício, mas esta
pode ser ilidida por prova em contrário.
Art. 111. Os erros e omissões do escrivão não prejudicam as partes que tenham
cumprido as disposições legais.
Art. 112. O escrivão deve ter um livro-tombo no cartório com a indicação dos nomes
das partes, pela ordem alfabética da natureza dos feitos e ordem cronológica
das datas de entrada e distribuição, e os livros destinados a protocolo de
audiências, carga e descarga dos autos e os demais determinados pela
Corregedoria da Justiça, na capital, pelos Juízes, no interior, ou Diretor do
Fórum, onde houver.
Art. 113. O escrivão que for chamado a servir junto às autoridades policiais do
interior faz jus às custas regimentais pelos atos que praticarem, pagas pelo
Estado.
SEÇÃO XX
DOS ESCRIVÃES DO
CRIME
SEÇÃO XXI
II – servir:
SEÇÃO XXII
DOS ESCRIVÃES DA
PROVEDORIA
SEÇÃO XXV
SEÇÃO XXVI
DOS ESCREVENTES
Art. 125. Nos Juízos ou ofícios em que haja mais de um escrevente, designa-se um
dos compromissados para as funções de substituto, indicado pelo respectivo
titular.
Art. 127. O Escrevente substituto deve arquivar a sua firma e sinal público no
Tribunal de Justiça, por intermédio do Tabelião titular.
Art. 128. O Escrevente substituto dos Oficiais do Registro Civil, com mais de cinco
anos de exercício efetivo, pode, autorizado pelo Corregedor, pelo Diretor do
Fórum, onde houver, e pelos Juízes nas demais comarcas, e sob a
responsabilidade do Escrivão, praticar todos os atos do registro civil.
CAPÍTULO VIII
DOS DISTRIBUIDORES, CONTADORES E OUTROS SERVENTUÁRIOS
SEÇÃO XXVII
DOS DISTRIBUIDORES
Art. 130. O Distribuidor efetua, com rigorosa igualdade, entre os Juízes e Escrivães,
quando for o caso, a distribuição alternada dos feitos assim classificados:
a) ações cíveis;
b) ações penais;
d) processos de falência;
Art. 135. Cada feito é registrado pelo Distribuidor, com as seguintes indicações:
a) número de ordem;
e) objeto do pedido;
Art. 136. Na petição inicial do Distribuidor anota o Juiz e o cartório a que couber o
feito, com a data e hora da apresentação e o número correspondente no livro
de distribuição e no tombamento geral.
Art. 137. Não se distribui o feito que não for instruído com o respectivo instrumento
de mandato, salvo:
Art. 138. A petição assinada pela própria parte, nos casos em que a lei o permite,
só deve ser distribuída depois que se reconhece a firma do signatário.
Art. 139. A distribuição, uma vez feita, só pode ser declarada sem efeito por
despacho do Juiz competente:
DOS CONTADORES
SEÇÃO XXIX
DOS DEPOSITÁRIOS
PÚBLICOS
SEÇÃO XXX
DOS AVALIADORES
Art. 147. Aos avaliadores compete avaliar os móveis e imóveis, rendimentos, direitos
e ações, descrevendo cada causa com a devida individuação e fixando-lhes,
separadamente o respectivo valor.
Art. 150. Quando tiver de ser feita nova avaliação, nada percebem os avaliadores,
podendo ainda ser compelidos a fazê-la sob pena de desobediência e perda
dos emolumentos da avaliação reformada.
Art. 151. Toda vez que houver despacho do Juiz mandando proceder à avaliação, os
autos respectivos devem encaminhar-se com vistas aos avaliadores,
mediante carga, e estes lavrem, neles, no prazo estabelecido em lei, ou fixado
pelo Juiz, o seu laudo, sendo-lhes encaminhados pelo Escrivão os quesitos
apresentados, se for o caso.
Art. 152. Aos avaliadores se concebe transporte, quando a avaliação se fizer fora do
perímetro da cidade.
SEÇÃO XXXI
DOS PARTIDORES
Art. 153. Aos partidores compete fazer partilha dos inventários, de acordo com o
despacho de deliberação de partilha.
SEÇÃO XXXII
DOS INTÉRPRETES E TRADUTORES
Art. 154. Os Intérpretes e Tradutores são nomeados, para cada causa, pelo
respectivo Juiz, observada a legislação federal em vigor.
Art. 155. Os Intérpretes e Tradutores têm as atribuições e vantagens que a lei lhes
conferir.
SEÇÃO XXXIII
SEÇÃO XXXIV
SEÇÃO XXXV
Art. 160. Incumbe aos Comissários de Menores, sem prejuízo das atribuições dos
órgãos de serviços:
SEÇÃO XXXVI
SEÇÃO XXXVII
DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 168. O Corregedor Geral da Justiça é substituído nas licenças, férias, faltas e
impedimentos pelo Vice-Corregedor Geral da Justiça. (Redação dada pela Lei
Ordinária Nº 5.243, de 12.06.2002)
Art. 171. Nas comarcas de Floriano, Picos e Campo Maior, os Juízes se substituem
reciprocamente.
Art. 172. Nenhum Juiz de Direito ou Juiz de Direito Adjunto pode ter exercício,
simultaneamente em mais de duas (2) varas ou comarcas.
Art. 173. Os demais Juízes de Direito são substituídos pelo Juiz de Direito Adjunto
da Zona e, no impedimento ou impossibilidade de serventia deste por Juiz
que o Tribunal designar.
Art. 174. Os Juízes de Paz são substituídos pelos seus respectivos suplentes na
ordem numérica.
Art. 175. Os Tabeliães, Escrivães, Oficiais de Registro Civil podem ser substituídos
por um dos seus Escreventes Juramentados que ao Juiz compete, no
interior, designar. Na Comarca da Capital essa designação cabe ao
Corregedor da Justiça.
Art. 179. (Revogado) ( Redação dada pela Lei Ordinária nº 5.535, de 11.0.2006)
Art. 181. Aos Magistrados se atribuem gratificações adicionais por tempo de serviço,
não excedente a trinta e cinco (35%) dos vencimentos, computando-se a
partir dos cinco (5) anos de serviço público, cinco por cento (5%) por
quinquênio.
b) ajuda de custo mensal para moradia aos magistrados ativos, nas comarcas
em que não houver residência oficial; (Redação dada pela Lei Ordinária Nº
6.631, de 30.12.2014)
c) salário família,
d) diárias;
e) representação;
§3º A gratificação prevista na alínea “h” será devida aos Magistrados com
exercício nas comarcas de Avelino Lopes, Cristino Castro, Gilbués, Caracol,
Parnaguá, Ribeiro Gonçalves e Santa Filomena. (Redação dada pela Lei
Complementar Nº 251, de 10.12.2020)
Art. 183. As custas contadas por ato das autoridades judiciárias são pagas pelas
partes e revestem em favor do Estado, conforme lei específica.
Art. 184. Os Juízes de Direito que substituam outro Juiz, por falta, licença ou férias,
recebem uma gratificação correspondente ao período da substituição na
base de dez por cento dos próprios vencimentos. (Redação dada pela Lei
Ordinária Nº 4.481, de 1º.06.1992)
Art. 188. Além dos casos previstos na legislação comum, as autoridades judiciárias
não podem sofrer qualquer desconto em seus vencimentos, quando
chamadas pelo Presidente do Tribunal, pelo Corregedor da Justiça e pelo
Conselho de Magistratura, para o desempenho de comissão especial.
Art. 189. O Estado construirá mais sedes das Comarcas prédios com que for
nomeado Desembargador, uma ajuda de custo de um mês de vencimento, a
título de primeiro estabelecimento.
§ 1° Ao bacharel que for nomeado Juiz de Direito Adjunto e deferida uma ajuda
de custo correspondente a um mês de vencimento.
Art. 190. O Estado construirá nas sedes das Comarcas prédios condignos para o
foro e residência do Juiz e do Promotor.
Parágrafo único. O Município interessado na instalação funcionamento de
comarca recém-criada pode firmar convênio com o Estado para o
cumprimento do presente artigo.
SEÇÃO XXXIX
DAS LICENÇAS E FÉRIAS
Art. 198. Os Magistrados têm direito a sessenta (60) dias de férias anualmente,
coletivas ou individuais.
Art. 199. Se a necessidade do serviço não lhes permitir gozo de férias coletivas,
gozam-se individualmente, em período de trinta (30) dias, o Presidente,
VicePresidente do Tribunal e o Corregedor, bem assim os magistrados que
servem no Tribunal Regional Eleitoral, na forma que for estabelecida pelo
Tribunal de Justiça.
Art. 203. No período de férias coletivas e nos dias de feriados não se praticam atos
judiciais.
§ 1° Excetuam-se.
I – as medidas cautelares;
SEÇÃO XLI
Art. 206. Na mesma Comarca não podem servir ao mesmo tempo como Juiz e
substituto os que sejam parentes ou afins em grau indicado no art. 204 bem
assim marido e mulher.
Art. 207. Não podem requerer nem funcionar como advogados os que forem
cônjuges, parentes e afins de Juiz nos graus indicados.
Art. 208. São nulos os atos praticados pelo Juiz, depois de se tornar incompatível.
Art. 209. O Juiz deve dar-se de suspeito e, se não o fizer, pode como tal ser
recusado, por qualquer das partes, nos casos legais.
Art. 210. Também será impedido o Juiz de funcionar:
Art. 211. Pode o Juiz dar-se por suspeito, se afirmar a existência por motivo de
ordem íntima, sem necessidade de expor o motivo, quando se tratar de
questão civil.
Art. 212. A suspeição, sob pena de nulidade, será restrita aos casos enumerados e
sempre motivada, salvo o disposto no artigo anterior.
Art. 213. O Juiz deve declarar nos autos os motivos quando for incompatível, ou
tiver impedimento legal para funcionar.
Art. 214. Os promotores não podem advogar em causas em que seja obrigatório,
em primeira instância, a intervenção do Ministério Público, por qualquer de
seus órgãos.
Art. 218. O membro do Ministério Público deve declarar nos autos os motivos,
quando for incompatível ou tiver impedimento legal para funcionar.
SEÇÃO XLII
DA APOSENTADORIA E DISPONIBILIDADE
Art. 227. O tempo de serviço de advocacia computa-se até dez anos para efeito de
aposentadoria, disponibilidade e adicionais de magistrados, serventuários da
Justiça, vedada a contagem cumulativa.
Art. 228. A aposentadoria do magistrado por limite de idade se decreta por
provocação do interessado, a requerimento do Ministério Público ou de
ofício.
Art. 232. Os proventos dos magistrados são iguais aos vencimentos dos em
atividade, compreendidas todas as vantagens da categoria correspondente.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DAS GARANTIAS
Art. 238. Salvo as restrições expressas nesta Lei, os Juízes gozam das seguintes
garantias:
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS
Art. 239. Os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em
virtude de sentença judiciária, se fazem na ordem de apresentação dos
precatórios e por conta das dotações orçamentárias próprias, proibida a
designação de casos ou pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
extra orçamentários abertos para esse fim.
Art. 241. Os Juízes podem recusar as promoções, conservando-se nos seus cargos,
caso em que se promove o imediato, se a promoção for pelo critério de
antiguidade; completa a lista, se a vaga for por merecimento serão
observadas as disposições legais.
CAPÍTULO III
Art. 246. Os Juízes devem permanecer na sede dos seus Juizados durante o horário
do expediente e quando necessário.
Art. 248. Incorre também em culpa grave o magistrado que não punir as faltas dos
seus subordinados ou não providenciar como de direito, para que se lhes
imponha a sanção disciplinar ou penal, pelos órgãos judiciários competentes.
Art. 249. A autoridade judiciária que exceder os prazos legais, para sentenças ou
despachar, incorre ainda em sanções estabelecidas na legislação processual
civil e penal.
II – representação;
IV – multa até seis meses com perda total ou parcial das vantagens do
cargo;
VI – perda do cargo.
Art. 254. No processo de que trata o artigo precedente, observa-se o que, a respeito
de inquérito administrativo, está disposto no Estatuto dos Funcionários
Públicos Civil do Estado.
Art. 256. Em todos os casos em que, além da falta disciplinar, houve indício de prova
de crime a punir, depois de aplicada a pena disciplinar, os documentos, autos
ou papéis devem ser enviados à autoridade competente para promover a
ação penal contra o responsável.
Art. 258. Da imposição de pena disciplinar cabe recurso voluntário, com efeito
devolutivo somente, no prazo de cinco dias de ciência de ato para:
I – o Tribunal de Justiça, quando a pena for imposta pelo Presidente,
CâmarasReunidas ou Câmaras Especializadas e pelo Conselho da
Magistratura;
Art. 259. O recurso de pena disciplinar, apresentado à autoridade que a impõe, será,
se for tempestivo, encaminhados a quem tenha competência para julgá-lo,
com ou sem razões de sustentação do ato de quem aplicou a penalidade.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 265. As varas, comarcas e zonas criadas por esta Lei devem instalar-se à medida
em que permita a situação econômica-financeira do Estado, em data
acordada entre os Poderes Judiciário e Executivo.
Art. 266. Enquanto não forem instaladas as zonas, comarcas e varas criadas nesta
Lei, permanecem a atual jurisdição e competência de cada qual.
Art. 267. As audiências dos Juízes verificam-se nos dias úteis, entre as nove e às
dezoito horas, na sede do Juízo ou, excepcionalmente, na local que o Juiz
designar, e são públicas, presentes o Escrivão, o Porteiro dos Auditórios e
os Oficiais de Justiça.
Art. 269. À hora marcada, o Juiz determina que o Porteiro dos Auditórios, ou o Oficial
de Justiça declare aberta a audiência apregoando as partes, cujo
comparecimento for obrigatório, e, sendo o caso, o órgão do Ministério
Público, os peritos, seguindo-se o estabelecimento nos Códigos de Processo
Civil e Penal.
Art. 272. A polícia da audiência ou sessão compete ao Juiz dela Presidente, que deve
exigir o que convier à ordem e ao respeito, podendo, se preciso for, requisitar
a força policial, que ficará a sua disposição.
Art. 273. Em caso de desacato ou desobediência, o Juiz pode expulsar do recinto os
culpados, devendo, além disso, prendê-los se for o caso, e lavrar o
respectivo auto de prisão em flagrante delito, para que sejam processados.
Art. 275. Em cada Cartório há um livro próprio para registro das sentenças que
puserem termo ao feito, ainda que delas as interponha recurso.
Parágrafo único. O Juiz rubrica as folhas dos autos em que intervier, salvo
aquelas onde haja sua assinatura; o advogado da parte pode rubricar
qualquer folha de autos.
Art. 278. Em nenhum caso ficam prejudicados os recurso interpostos pelas partes,
quando por erro ou omissão do Oficial de Justiça, ou de outros servidores,
não tiverem seguimento ou não forem apresentados em tempo ao Juiz ad
quem.
Art. 279. Pela duplicata de autos do escrivão, para que se formem os suplementares,
as custas são devidas na proporção de um terço.
Art. 280. Nas comarcas onde houver mais de uma vara fica estabelecido plantão
judiciário para os habeas corpus e outras medidas de caráter urgente
inadiável.
Art. 281. Aos sábados, o expediente forense se encerra às doze horas, salvo para
casamento e atos do registro civil que podem ser realizados depois desse
horário e nos domingos e feriados.
Art. 283. É removida ou designada para servir na sede onde residir o marido, a
funcionária pública estadual casada com magistrado, sem prejuízo de
quaisquer direitos ou vantagens do cargo.
Art. 284. O Diário da Justiça, órgão oficial do Poder Judiciário destina-se à publicação
dos atos judiciais para os efeitos previstos em Lei.
Art. 285. As certidões fornecidas pela Diretoria Geral da Secretaria Geral do Tribunal
de Justiça fazem prova bastante na contagem de tempo de serviço dos
magistrados, para todos os efeitos legais, inclusive concessão de adicionais
e deferimento de aposentadoria.
Art. 287. Cabe ao Tribunal de Justiça promover a reforma do seu Regimento Interno
e dos demais órgãos do Poder Judiciário, e elaborar o regulamento de sua
Secretaria, para adaptá-lo a presente Lei.
Art. 288. Em decorrência da presente Lei ficam criados os cargos a seguir
discriminados:
Art. 290. Os casos omissos serão resolvidos pelo Tribunal de Justiça no seu
Regimento Interno.
Art. 291. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrária.
Palácio do Governo do Estado do Piauí, em Teresina, 12 de dezembro de
1979.
Secretário de Administração.
12.12.1979.
RESOLUÇÃO Nº 02, DE 12 DE
NOVEMBRO DE 1987
REGIMENTO INTERNO
DISPOSIÇÃO INICIAL
1
A expressão “Parte I” consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal
em 2000, mas não no texto publicado no Diário de Justiça
2
O Tribunal de Justiça do Piauí tem atualmente 20 (vinte) Desembargadores,
conforme a redação do art. 12 da Lei Ordinária nº3.716, de 12 de dezembro
de 1979.
Art. 5. O Tribunal de Justiça é dirigido por um dos seus membros como Presidente,
dois outros desempenham as funções de Vice-Presidente e Corregedor
Geral da Justiça.
Art. 10. Não havendo recusa quanto à totalidade dos cargos de direção, pelo
Desembargador mais antigo, aquele que vier a integrar a lista, como
substituto, será elegível apenas para o cargo ou os cargos em relação aos
quais tenha havido manifestação de recusa do mais antigo, figurando este
como elegível para os demais cargos.
SEÇÃO II - DA ESCOLHA DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE E DO
CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA
Art. 11. Os membros dos cargos de direção serão eleitos na primeira sessão
ordinária do mês de outubro dos anos pares. (Redação dada pela Resolução
nº 085/2017, de 16/10/2017)
1O art. 2º da Resolução nº 085/2017 determinou a prorrogação do mandado dos gestores até a posse dos
novos eleitos, que ocorreu em 07.01.2019.
serão escolhidos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da
Justiça.
Art. 15. A cédula de votação conterá os nomes dos três Desembargadores mais
antigos e desimpedidos, figurando, ao lado, três colunas, nas quais serão
assinalados, respectivamente, os votos para Presidente, para Vice-
Presidente e para Corregedor Geral da Justiça.
Art. 16. Não serão computados votos conferidos, na mesma cédula, a dois nomes
para o mesmo cargo, bem como os constantes de cédulas com marcas ou
sinais que possibilitem identificação ou quebra de sigilo.
Art. 17. Não se considera eleito quem não obtiver mais da metade dos votos dos
Desembargadores do Tribunal; se nenhum reunir essa votação, realizar-se-
á novo escrutínio entre os dois mais votados, considerando-se eleito, em
caso de empate, o mais antigo no Colegiado.
Art. 18. Ocorrendo vaga em qualquer dos cargos de direção, em caráter definitivo,
haverá nova eleição, no prazo fixado no artigo 11, para seu preenchimento
com mandato de dois anos. (Redação dada pelo art. 1º da Resolução nº 02,
de 24/08/1995)
Art. 19. (Revogado) (Redação dada pelo art. 2º da Resolução nº 02, de 24/08/1995)
Art. 22. Ressalvados os lugares que tenham de ser preenchidos por advogados ou
membros do Ministério Público, as vagas dos Desembargadores serão
providas mediante acesso, por antiguidade e por merecimento,
alternadamente, de Juízes de Direito.
II – não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal competente para
o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a
autoridade fará imediata comunicação e apresentação do magistrado ao
Tribunal de Justiça;
Art. 37. Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de crime por
parte de Desembargador, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá os
respectivos autos ao Tribunal competente para o julgamento, a fim de que
prossiga na investigação.
Art. 41. Os vencimentos dos Desembargadores serão pagos na mesma data fixada
para o pagamento dos vencimentos dos Secretários de Estado ou dos
subsídios dos membros do Poder Legislativo, considerando-se que
desatende às garantias do Poder Judiciário atraso que ultrapasse o décimo
dia útil do mês seguinte ao vencido.
Art. 42. Além dos vencimentos, poderão ser outorgadas, aos Desembargadores,
nos termos da lei, as seguintes vantagens:
IV – salário-família;
V – diárias;
VI – representação de função;
VII – gratificação pela prestação de serviço à Justiça Eleitoral;
Art. 43. Os Desembargadores terão direito a licença para tratamento de sua saúde
e, bem assim, por motivo de doença em pessoa da família.
Art. 44. A licença para tratamento de saúde por prazo superior a trinta dias bem
como as prorrogações que importem em licença por período ininterrupto,
também superior a trinta dias, dependem de inspeção por junta médica.
Art. 46. Será dispensável requerimento de licença para ausências que não excedam
a três dias durante o mês, aplicando-se a legislação pertinente ao
funcionalismo estadual.
Art. 47. Os períodos de licença concedidos aos Desembargadores não terão limites
inferiores reconhecidos por lei ao funcionalismo estadual.
I – casamento
Art. 49-B. As férias não poderão ser fracionadas em períodos inferiores a 30 (trinta)
dias e somente poderão acumular-se por imperiosa necessidade de serviço
e pelo prazo máximo de 2 (dois) meses, mediante autorização do Presidente
do Tribunal. (Incluído pelo art. 3º da Resolução nº 13, de 29/09/2005)
Art. 52. Os Presidentes das Câmaras Reunidas e das Câmaras Especializadas, nas
licenças, faltas e impedimentos, serão substituídos pelos Desembargadores
mais antigos dos respectivos órgãos judicantes, desimpedidos.
Art. 53. O Relator é substituído: (Redação dada pelo art. 1º da Resolução nº 05, de
10/04/2007) I – pelo Revisor, se houver, ou pelo Desembargador imediato
em antiguidade, dentre os do Tribunal ou da Câmara, conforme a
competência, em caso de ausência ou impedimento eventual, quando se
tratar de deliberação sobre medida urgente; (Redação dada pelo art. 1º da
Resolução nº 05, de 10/04/2007)
Art. 56. Somente em caso de afastamento a qualquer título, por período superior
a trinta dias, os feitos em poder do magistrado afastado e aqueles em que
tenha lançado relatório, como os que puseram em mesa para julgamento,
serão redistribuídos aos demais membros do Tribunal Pleno, Câmaras
Reunidas ou Câmaras Especializadas, mediante oportuna compensação, e,
os feitos em que seja revisor passarão ao substituto legal.
Art. 57. Quando a ausência se der por período igual ou superior a 10 (dez) dias,
serão encaminhados ao substituto legal no órgão judicante, consoante
fundada alegação dos interessados, os habeas corpus, os mandados de
segurança e os feitos que reclamem solução urgente. Em caso de vaga,
ressalvados esses processos, os demais serão redistribuídos ao nomeado
para julgamento. (Redação dada pelo art. 1º da Resolução nº. 84, de 22 de
setembro de 2017)
Art. 58. Haverá, nas Câmaras Reunidas e nas Câmaras Cíveis e Criminais, livro
próprio, em que serão anotados, em ordem cronológica, os nomes dos
Desembargadores convocados como substituto, seja para funcionar como
vogal, seja para funcionar como revisor, mencionando-se a data, o número
e a natureza do processo.
Art. 59. A antiguidade dos Desembargadores, seja para efeito de substituição, seja
para qualquer outro, conta-se da data da posse no cargo.
Art. 63. O Tribunal de Justiça fará publicar mensalmente, no órgão oficial, dados
estatísticos sobre seu trabalho no mês anterior, dentre os quais o número
de votos que cada um de seus membros, nominalmente indicado, proferiu
como relator e revisor; o número de feitos que lhe foram distribuídos no
mesmo período; o número de processos que recebeu em consequência de
pedido de vista como revisor; a relação dos feitos que lhe foram conclusos
para o voto, despacho e lavratura de acórdão, ainda não devolvidos, embora
decorridos os prazos legais, com as datas das respectivas conclusões.
Art. 67. O Tribunal de Justiça poderá determinar, por motivo de interesse público,
em sessão reservada e escrutínio secreto, pelo voto de dois terços de seus
membros efetivos, a disponibilidade de Desembargador, com vencimentos
proporcionais ao tempo de serviço.
4 Embora já tivesse essa mesma denominação na redação original, a designação “DAS ATRIBUIÇÕES” para o Capítulo
IV foi repetida pelo art. 4º da Resolução nº 3, de 10/06/1999
Art. 81. Ao Tribunal Pleno compete: (Redação dada pelo art. 3º da Resolução nº 01,
de 10/02/1999) I – processar e julgar originariamente: (Redação dada pelo
art. 3º da Resolução nº 64, de 27/04/2017)
Procurador Geral da Justiça (art. 123, III, “c”, C.E); (Redação dada pelo
art. 3º da Resolução nº 01, de 10/02/1999)
27/04/2017)
IV – o Prefeito Municipal;
em Câmaras Municipais;
designadas nas letras "a" e 'b" do inciso I, do art. 15, da Lei de Organização
Judiciária do Estado, bem como avocar o processo de outros indiciados
no caso do art. 85 do Código de Processo Penal;
27/04/2017).
Justiça;
legítimo do recurso;
assunção de competência;
IV – conhecer:
a) os incidentes de falsidade de documentos ou de insanidade mental de
acusados, nos processos de sua competência;
XIV – eleger, pela maioria dos seus membros efetivos, por votação
secreta, dentre seus juízes mais antigos, em número correspondente aos
dos cargos de direção, os Titulares destes, com mandato por dois anos,
proibida a reeleição; (Redação dada pelo art. 1º da Resolução nº 02, de
24/08/1995) XV – eleger por maioria de seus membros em sessão reservada
e escrutínio secreto, mediante solicitações do Tribunal Regional Eleitoral, os
Desembargadores e juízes de direito, que devam integrá-lo, bem como os
respectivos suplentes, e indicar, no mesmo caso, as listas tríplices de
juristas e seus substitutos.
disponibilidade;
Diário da Justiça;
julgamento.
64, de 27/04/2017)
sua competência;
suas decisões;
competência;
II – julgar:
b) os pedidos de desaforamento;
Militar do Estado;
II – julgar:
Penal;
dezoito anos;
julgamento;
10 Embora já tivesse essa mesma denominação na redação original, a designação “Das atribuições do Presidente do
Tribunal” para esta Seção V foi repetida pelo art. 4º da Resolução nº 3, de 10/06/1999
I – dirigir os trabalhos do Colegiado e presidir-lhe as sessões plenárias,
fazendo cumprir este Regimento;
de Processo Civil;
Magistratura;
na letra anterior;
11 No texto publicado, por equívoco, foi feito referência ao “art. 4º, da Lei 4.384, de 26.06.54”
XIII – expedir ordens que não dependam de acórdãos ou não sejam da
privativa competência dos Relatores.
XVI – julgar os recursos das decisões que incluam jurados na lista geral ou
dela excluam;
XVII – conceder licença para casamento nos casos do art. 183, XVI, do
Código Civil;
carta de sentença
Constituição;
Regimento Interno.
de voto;
07/03/1996)
Interno.
Art. 88-A. Se ocorrer vacância dos Órgãos de Direção, será o Plenário convocado
para o necessário provimento. (Incluído pelo art. 1º da Resolução nº 14, de
20/10/2005)
Art. 89. Aos Presidentes das Câmaras Reunidas compete: (Artigo correspondente
ao art. 87 da redação originária, renumerado por força do art. 3º da
Resolução nº 3, de 10/06/1999, publicada no DJE nº 4.059, de 11/06/1999,
pp. 1/11)
III – marcar dia para julgamento dos feitos e organizar a pauta da sessão
imediata;
Art. 91. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribuídos, além de outros
deveres legais e deste Regimento:
Art. 96. A Corregedoria Geral da Justiça, que funciona na sede do Tribunal, órgão
de fiscalização, orientação, controle e instrução dos serviços forenses e
administrativos da justiça de primeiro grau, tem competência em todo o
Estado e é exercido por Desembargador eleito por dois anos, juntamente
com os demais titulares de cargos de direção do Poder Judiciário, na forma
da lei.
Art. 99. No exercício da atribuição a que se refere o artigo anterior, poderá ser
requisitado o auxílio de outras autoridades, quando necessário.
12 A seção II consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal, mas não no texto publicado no Diário de Justiça
Art. 100. Ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do Tribunal, o
Presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à
sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro Desembargador.
Art. 101. A polícia das sessões e das audiências compete ao respectivo Presidente.
Art. 114. A publicação da pauta deverá ser feita no prazo de, pelo menos, 05 (cinco)
dias úteis antes da sessão de julgamento, ressalvados os processos
criminais, cujo prazo será de 48 (quarenta e oito) horas. (Redação pelo art.
1º dada pela Resolução nº 35, de 29/09/2016)
§ 3º. À contagem desse prazo, não se aplicam as regras do art. 180 e 183
da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).
(Redação dada pelo art. 3º da Resolução nº 06, de 04/04/2016)
Art. 116. A pauta de julgamento será afixada na entrada da sala em que se realizar
a sessão de julgamento.
Art. 117. As partes poderão ter acesso aos autos em secretaria após a publicação
da pauta de julgamento. (Redação dada pelo art. 4º da Resolução nº 06, de
04/04/2016)
Art. 120. Além do registro nas fichas do protocolo, será procedido, no dia imediato,
o registro no tombo geral e nos livros destinados a cada categoria de feitos.
Art. 121. O registro será feito em numeração contínua no tombo geral e seriada em
cada uma das classes seguintes:
II – ação rescisória;
III – agravo;
V – apelação criminal;
X – desaforamento;
XI – embargos infringentes;
XIII – inquérito;
Art. 123. Será feita na autuação nota distintiva do recurso ou do incidente, quando
este não alterar a classe e o número do processo.
Art. 124. A restauração dos autos perdidos terá a numeração destes e será
distribuída a um Relator, observados os arts. 338 e 339.
Art. 126. O preparo compreende todos os atos do processo, inclusive a baixa dos
autos, se for o caso, mas não dispensa o pagamento das despesas de
remessa e de retorno, salvo os casos de remessa e de retorno no processo
de autos eletrônicos, nos quais estas últimas parcelas não serão devidas.
(Redação dada pelo art. 5º da Resolução nº 06, de 04/04/2016)
Art. 127. Quando o autor e o réu recorrerem, cada recurso estará sujeito a preparo
integral.
Art. 129. Cabe às partes prover o pagamento antecipado das despesas dos atos
que realizem ou requeiram no processo, ficando o vencido, afinal,
responsável pelas custas e despesas pagas pelo vencedor:
II – pelo Relator;
§1º-A Nos 3 (três) dias úteis que antecedem os afastamentos por mais de
30 (trinta) dias e as férias de Desembargador, não lhe serão distribuídos
autos de processos com pedido de tutela de urgência (tutela antecipada e
cautela). (Redação dada pelo art. 1º da Resolução nº 22, de 24/09/15) §2º
Não serão distribuídos processos a desembargador no período de noventa
dias que antecede a aposentadoria compulsória ou voluntária, neste último
caso, desde que previamente comunicada, por escrito, ao Tribunal. (Incluído
pelo art. 1º da Resolução nº 42, de 24/11/2011)
§2º A prevenção, se não for concedida de ofício, poderá ser arguida por
qualquer das partes ou pelo órgão do Ministério Público até o início do
julgamento. (Incluído pelo art. 2º da Resolução nº 42, de 24/11/2011)
Art. 146. Sempre que a prevenção for reconhecida após a distribuição do feito,
implicando mudança de competência, operar-se-á, oportunamente, a
compensação. (Redação dada pelo art. 3º da Resolução nº 42, de
24/11/2011)
Art. 147. Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator
do processo principal, sempre que possível. (Redação dada pelo art. 9º da
Resolução nº 06, de 04/04/2016)
Art. 152. O Desembargador que vier a ser transferido de Câmara para vaga antes
ocupada por membro que se afastou definitivamente do seu cargo, em razão
de morte, demissão, aposentadoria, exoneração ou assunção de cargo em
Tribunal Superior: (Redação dada pelo art. 1º da Resolução nº 14, de
25/06/2015)
14, de 25/06/2015)
Art. 154. Contra erro contido em ata, poderá o interessado reclamar, dentro de 48
horas, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal, das Câmaras de Direito
Público, das Câmaras Reunidas ou Especializadas, conforme o caso.
(Redação dada pelo art. 16 da Resolução nº 64, de 27/04/2017) Parágrafo
único. Não se admitirá a reclamação a pretexto de modificar o julgado.
Art. 156. Se o pedido for julgado procedente, serão feitas retificação da ata e nova
publicação.
Art. 157. Na oportunidade de ser a ata submetida à aprovação, poderão os
integrantes do órgão judicante apresentar impugnações e propor retificação,
as quais serão submetidas à deliberação do colegiado.
Art. 159. O julgamento dos órgãos colegiados constará de acórdãos, que serão
redigidos, datados e assinados. (Redação dada pelo art. 11 da Resolução nº
06, de 04/04/2016)
Art. 162. Os acórdãos serão lavrados pelo Relator do feito, ou, se este for vencido,
pelo autor do primeiro voto vencedor, designado para a lavratura pelo
Presidente, e apresentados à conferência dentro do prazo legal.
Art. 164. Tanto o acórdão quanto os votos nele exarados deverão espelhar
fielmente o que tenha sido decidido, por ocasião do julgamento, e, bem
assim, os fundamentos invocados nessa oportunidade.
Art. 165. Os acórdãos trarão, em seu todo uma ementa ou súmula do que nele se
contém e deverão consignar que a decisão haja sido tomada por
unanimidade ou por maioria de votos.
Art. 170. Além das sessões ordinárias e extraordinárias, o Tribunal Pleno poderá
realizar sessões solenes:
13A Subseção I consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
no Diário de Justiça
Parágrafo único. O cerimonial das sessões solenes será regulado por ato do
Presidente.
de 08/08/2013)
1º da Resolução nº 4, de 27/02/2014)
25/05/2017)
Art. 175. O Plenário, que se reúne com a presença da maioria absoluta dos seus
membros, é dirigido pelo Presidente do Tribunal. (Redação dada pelo art. 8º
da Resolução nº 3, de 10/06/1999) Parágrafo único. Será observado o
quorum de dois terços para as deliberações, quando preceitos
constitucionais, legais ou regimentais o determinam.
Art. 176. Nas sessões do Plenário, o Presidente tem assento especial à mesa na
parte central; o Desembargador mais antigo ocupará a primeira cadeira da
bancada, à direita, e seu imediato, a primeira da bancada, à esquerda, e,
assim, sucessivamente. (Redação dada pelo art. 8º da Resolução nº 3, de
10/06/1999)
§ 1º O Procurador Geral de Justiça ocupará a direita e, o Secretário, a
esquerda da mesa do Presidente. (Redação dada pelo art. 8º da Resolução
nº 3, de 10/06/1999)
Art. 177. As Câmaras Reunidas funcionarão com a presença de, pelo menos, seis
desembargadores, membros das Câmaras Especializadas respectivas,
convocados, no caso de falta de quorum para julgamento, juízes de direito,
na forma da lei. (Redação dada pelo art. 8º da Resolução nº 3, de 10/06/1999)
Art. 182. Não havendo quorum na hora regimental ou nos seguintes trinta minutos,
o Presidente, ou quem o substituir, declarará que deixa de haver sessão,
fazendo mencionar, no livro de atas, a ocorrência, seus motivos e
circunstâncias.
Art. 183. Havendo quorum no Plenário, nas Câmaras de Direito Público, nas
Câmaras Reunidas ou nas Câmaras Especializadas, o Presidente declarará
aberta a sessão e obedecerá, nos trabalhos, à ordem seguinte: (Redação
dada pelo art. 23 da Resolução nº 64, de 27/04/2017)
II – conferência de acórdão;
14A Subseção II consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto
publicado no Diário de Justiça
IV – decisões e deliberações administrativas;
V – indicações e propostas.
04/04/2016)
I – os habeas corpus;
15A Subseção III consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
no Diário de
Justiça
III – os conflitos de jurisdição ou de competência e os de atribuições;
IV – os mandados de segurança;
V – as reclamações
Art. 185. Nas Câmaras Criminais, os recursos em sentido estrito serão julgados
antes das apelações e, nas Câmaras Cíveis, os agravos terão preferência em
relação às apelações.
Art. 188. Em caso de urgência justificada, poderá o Relator propor preferência para
o julgamento de determinado feito.
04/04/2016)
de 04/04/2016)
16A Subseção IV consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
no Diário de
Justiça
II – no agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias que
§4° Intervindo terceiro, para excluir autor e réu, terá prazo próprio, igual ao
das partes.
§5° Havendo assistente, na ação penal pública, falará depois do
representante do Ministério Público a menos que o recurso seja dele.
§6º Nos processos criminais, havendo corréus que sejam coautores, se não
tiverem o mesmo defensor, o prazo será contado em dobro e dividido
igualmente entre os defensores.
17A Subseção V consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto
publicado no Diário de Justiça
Art. 192. Concluído o debate oral, o Presidente dará a palavra ao Relator, para
proferir seu voto, e, em seguida, ao revisor, se houver, seguindo-se os votos
dos demais Desembargadores, na ordem decrescente de antiguidade.
Art. 193. O relator ou outro julgador que não se considerar habilitado a proferir
imediatamente o seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10
(dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento
na sessão seguinte à data da devolução, salvo se na sessão originariamente
convocada o julgamento for expressamente adiado para a primeira sessão
seguinte. (Redação dada pelo art. 21 da Resolução nº 6, de 04/04/2016)
§4º. Quando requisitar os autos, na forma do § 3º, se aquele que fez o pedido
de vista ainda não tiver habilitado a votar, o presidente convocará o
substituto, na forma estabelecida neste Regimento. (Incluído pelo art. 21 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016)
Art. 196. Cada Desembargador poderá falar duas vezes sobre o assunto em
discussão e mais uma vez, se for o caso, para explicar a modificação do
voto.
Art. 198. Os Presidentes das Câmaras de Direito Público, das Câmaras Reunidas,
das Câmaras Especializadas Cíveis e das Câmaras Especializadas Criminais
terão sempre direito a voto. (Redação dada pelo art. 25 da Resolução nº 64,
de 27/04/2017)
Art. 200. Uma vez iniciado, o julgamento será ultimado na mesma sessão, ainda
que excedida a hora regimental.
Art. 201. O acórdão será apresentado, para conferência, na primeira sessão
seguinte à do julgamento, pelo Desembargador incumbido de lavrá-lo.
§ 2º. Não proferido o voto pelo Desembargador, este será considerado como
ausente para fins de composição do quórum de julgamento. (Parágrafo com
redação dada pela Resolução nº 224, de 17/05/2021).
Art. 203-C. O relator poderá retirar do sistema qualquer lista ou processo antes de
iniciado o respectivo julgamento. (Incluído pelo art. 1º da Resolução nº 24,
de 15/09/2016).
Art. 203-D. Não serão julgados em ambiente virtual a lista ou o processo com pedido
de:
II. destaque por qualquer das partes, desde que requerido em até 24
(vinte e quatro) horas antes do início da sessão e deferido o pedido pelo
relator. (Incluído pelo art. 1º da Resolução nº 24/2016, de 15/09/2016).
Parágrafo único. Também não serão julgados por meio virtual os agravos
em que houver pedido de sustentação oral, quando cabível (§ 3º. art. 937,
do CPC). (Incluído pelo art. 1º da Resolução nº 24, de 15/09/2016).
Art. 203-E. A lista ou processo objeto de pedido de vista ou de destaque serão
encaminhados ao órgão colegiado competente para julgamento presencial,
oportunidade em que os desembargadores poderão renovar ou modificar os
seus votos. (Incluído pelo art. 1º da Resolução nº 24, de 15/09/2016).
Art. 205. O Desembargador que presidir a audiência deliberará sobre o que lhe for
requerido.
alegados;
§ 1º Quando a parte não puder instruir, desde logo, a sua petição, em vista
de impedimento ou demora em obter certidões ou cópias autenticadas de
notas ou registros em repartições ou estabelecimento público, o Relator
concederá prazo para esse fim.
Art. 221. O relator mandará notificar a autoridade coatora para prestar informações
no prazo previsto em lei.
§ 1º Quando relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a
ineficácia da medida, caso deferida, o relator determinará a sua suspensão,
salvo nos casos vedados em lei.
Art. 222. A medida liminar vigorará pelo prazo de noventa dias contado de sua
efetivação.
Art. 226. O Relator, a quem o feito for distribuído, funcionará como juiz de
instrução do processo, com as atribuições que a lei processual confere aos
juízes singulares.
19A Subseção I consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
no Diário de Justiça
complementares ao inquérito, as quais não interromperão o prazo para
oferecimento da denúncia, se o indiciado estiver preso. §2º Estando preso o
indiciado, se as diligências requeridas forem indispensáveis ao oferecimento
da denúncia e implicarem em ser excedido o prazo do Ministério Público, o
Relator determinará o relaxamento da prisão; se não o forem, mandará que
se realizem em separado, depois de oferecida a denúncia e sem prejuízo da
prisão e do processo.
Art. 228. Se o inquérito versar sobre a prática de crime de ação privada, o Relator
determinará a iniciativa do ofendido ou de quem, por lei, esteja autorizada a
oferecer queixa.
Art. 229. Recebida a queixa ou a denúncia, será notificado o acusado para que, no
prazo improrrogável de quinze dias, apresente resposta escrita, excetuados
os seguintes casos:
Art. 230. A notificação de deputado estadual não será determinada sem prévia
licença da Assembleia Legislativa, na conformidade da Constituição vigente.
Art. 232. Não sendo vencedora a opinião do relator, ou se ele não se utilizar da
faculdade que lhe confere o artigo antecedente, se procederá à instrução do
processo, que obedecerá, no que couber, ao procedimento comum do
Código de Processo Penal.
Art. 233. Não comparecendo o acusado, ou não constituindo advogado, o Relator
lhe nomeará defensor.
Art. 234. O Relator poderá delegar o interrogatório do réu e qualquer dos atos de
instrução a juiz ou a outro Tribunal, que tenha competência territorial no local
onde devam ser produzidos.
Art. 236. Concluídas as diligências acaso deferidas, mandará o Relator dar vista às
partes para alegações, pelo prazo de quinze dias, sendo comum o prazo do
acusador e do assistente, bem como o dos corréus.
Art. 237. Findos os prazos do artigo anterior e após ouvir o Procurador Geral na
ação penal privada, pelo prazo de quinze dias, o Relator poderá ordenar
diligências para sanar nulidade ou suprir falta que prejudique apuração da
verdade.
Art. 238. Observando o disposto no artigo anterior, o Relator lançará o relatório e
passará os autos ao Revisor que pedirá dia para julgamento.
Art. 239. Designados dia e hora para o julgamento, da designação serão intimados
as partes, as testemunhas e o Ministério Público.
SUBSEÇÃO II - DO JULGAMENTO20
20A Subseção II consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto
publicado no Diário de
Justiça
I – aberta a sessão, apregoadas as partes e as testemunhas, lançado o
querelante que deixar de comparecer, atendendo-se ao disposto no artigo
29 do Código de Processo Penal, serão realizadas as demais diligências
preliminares salvo ocorrendo a hipótese prevista no art. 60, inciso III, do
referido Código;
Art. 242. Será nomeado defensor ad hoc se o advogado constituído pelo réu ou o
defensor anteriormente nomeado não comparecer na sessão de julgamento,
a qual será adiada se aquele o requerer para exame dos autos.
Art. 243. Logo após os pregões, o réu poderá, sem justificação, recusar um dos
Desembargadores, e o acusador, outro. Havendo mais de um réu ou mais
de um acusador, se não entrarem em acordo, será determinado, por sorteio,
quem deva exercer o direito de recusa.
Art. 244. Caberá agravo, sem efeito suspensivo, para as Câmaras Reunidas
Criminais, para o Plenário do Tribunal, do despacho do relator, que:
I – receber ou rejeitar a queixa ou a denúncia, ressalvando o disposto no
art. 228;
diligência.
Art. 247. A revisão poderá ser requerida a qualquer tempo, depois de transitada
em julgado a decisão condenatória, esteja ou não extinta a pena.
Art. 248. Não é admissível reiteração do pedido, com o mesmo fundamento, salvo
se fundada em novas provas.
Art. 249. A revisão poderá ser pedida pelo próprio condenado ou seu procurador
legalmente habilitado, ou, falecido aquele, pelo seu cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Art. 250. O pedido de revisão será sempre instruído com o inteiro teor, autenticado,
da decisão condenatória, com a prova de haver esta passado em julgado e
com os documentos comprobatórios das alegações em que se fundar,
indicadas, igualmente, as provas que serão produzidas.
Art. 259. A indenização a que se refere o artigo anterior não será devida:
I – se o erro ou a injustiça da condenação proceder de ato ou falta imputável
ao próprio impetrante, como a confissão ou a ocultação de prova em seu
poder; II – se a acusação houver sido meramente privada.
Art. 260. Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa, cuja condenação tiver de
ser revista, o Presidente do Tribunal nomeará curador para defesa.
Art. 261. Ressalvada a competência do Supremo Tribunal Federal, cabe, nos casos
e pela forma prevista na lei processual:
Art. 262. A petição inicial, elaborada com os requisitos a que se refere o art. 968
da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil) e com
o comprovante de recolhimento do depósito de que trata o inciso II do
mencionado dispositivo processual, salvo na hipótese de não
obrigatoriedade de depósito, será distribuída ao relator, que mandará citar o
réu, assinando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30
(trinta) dias, para, querendo, apresentar resposta. (Redação dada pelo art.
23 da Resolução nº 6, de 04/04/2016)
§ 1º. A escolha do relator recairá, sempre que possível, em quem não haja
participado do julgamento rescindendo. (Redação dada pelo art. 23 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016)
Art. 263. Findo o prazo a que alude o caput do artigo anterior, com ou sem
resposta, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum. (Redação
dada pelo art. 24 da Resolução nº 6, de 04/04/2016)
Art. 265. Concluída a instrução, o Relator abrirá vista sucessiva às partes, por dez
dias, para o oferecimento de razões e, após ouvido o Procurador Geral,
lançará o relatório e passará os autos ao Revisor, que pedirá dia para
julgamento.
26 da Resolução nº 6, de 04/04/2016)
separação de processos.
Art. 269. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes,
pelo Ministério Público e pelo juiz. (Redação dada pelo art. 27 da Resolução
nº 6, de 04/04/2016).
Art. 270. O Ministério Público somente será ouvido nos conflitos de competência
relativos aos processos previstos no art. 178 do Código de Processo Civil,
mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar. (Redação dada pelo art.
28 da Resolução nº 6, de 04/04/2016)
Art. 271. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, arguiu a
incompetência relativa. (Redação dada pelo art. 29 da Resolução nº 6, de
04/04/2016)
Art. 275. Decorrido o prazo, com informações ou sem elas, será ouvido, em cinco
dias, o Ministério Público; em seguida o relator apresentará o conflito em
sessão de julgamento.
Art. 277. Na decisão do conflito, será compreendido como expresso o que nela
virtualmente se contenha ou dela resulte.
SUBSEÇÃO I - DO PROCEDIMENTO21
21A Subseção I consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
no Diário de Justiça
Art. 282. Findo o prazo da defesa prévia, haja ou não sido apresentada, o
Presidente, no dia útil imediato, convocará o Tribunal para que, em sessão
reservada, decida sobre a instauração do processo, e, caso determinada
esta, no mesmo dia distribuirá o feito e fará entrega ao Relator.
SUBSEÇÃO II - DO PROCESSO22
Art. 284. As provas requeridas e deferidas, bem como as que o Relator determinar
de ofício, serão produzidas no prazo de vinte dias, cientes o Ministério
Público, o magistrado ou o procurador por ele constituído, a fim de que
possam delas participar.
22A Subseção II consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto
publicado no Diário de Justiça
SUBSEÇÃO III - DO JULGAMENTO23
23A Subseção III consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
no Diário de Justiça
SUBSEÇÃO IV - DA DISPONIBILIDADE E DA REMOÇÃO COMPULSÓRIA24
Art. 292. As penas de advertência e de censura somente são aplicáveis aos juízes
de primeira instância.
A Subseção IV consta do Regimento Interno editado pelo Tribunal em 2000, mas não no texto publicado
24
no Diário de Justiça
Art. 293. A pena de censura será aplicada reservadamente, por escrito, no caso
de reiterada negligência no cumprimento dos deveres do cargo ou no de
procedimento incorreto, se a infração não justificar punição mais grave.
Parágrafo único. O juiz punido com a pena de censura não poderá figurar
em lista de promoção por merecimento pelo prazo de um ano, contado da
imposição da pena.
Art. 294. A pena de advertência será aplicada reservadamente, por escrito, no caso
de negligência no cumprimento dos deveres do cargo.
25 Seção IX e suas Subseções I a III acrescentadas pelo art. 2º da Resolução nº 20, de 09/11/2006
II – no julgamento de processo oriundo de Conselho de Justificação, de
que trata a Subseção III, desta Seção. (Incluído pelo art. 2º da Resolução nº
20, de 09/11/2006)
09/11/2006)
Art. 308. A citação será feita na pessoa do Procurador constituído nos autos,
mediante publicação no órgão oficial, ou à parte, pessoalmente, se não
estiver representada no processo.
Art. 309. Quando incertos os sucessores, a citação será feita por edital.
Art. 312. Dependerá de decisão do relator, mesmo quando processado nos autos
da causa principal, o pedido de habilitação. (Redação dada pelo art. 42 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016).
Art. 316. Transitada em julgado a sentença de habilitação, cujo pedido foi autuado
em apartado, cópia da sentença será juntada aos autos da ação principal.
(Redação dada pelo art. 45 da Resolução nº 6, de 04/04/2016).
Art. 328. Sobre o pedido de suspensão a que se refere o artigo anterior, serão
ouvidos as partes e o Ministério Público. (Redação dada pelo art. 51 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016).
Art. 335. O autor será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias e, em seguida, o relator,
sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de
perito, determinará, em igual prazo, o valor da causa.
Art. 336. Arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos de
processo penal, em curso no Tribunal de Justiça, o Relator observará o
seguinte:
necessárias;
Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão
incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão
principal, nos termos do inciso II do art. 19 do Código de Processo Civil.
(Redação dada pelo art. 55 da Resolução nº 6, de 04/04/2016).
SEÇÃO X - DA RECLAMAÇÃO
Art. 341-A. Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator
do processo principal, sempre que possível. (Redação dada pelo art. 58 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016).
Art. 342. Ao despachar a reclamação, o relator: (Redação dada pelo art. 59 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016).
Art. 345. Decorrido o prazo para informações, será concedida vista à Procuradoria
Geral da Justiça, quando a reclamação não tenha sido por ela formulada.
Art. 346. Julgada procedente a reclamação, o Plenário poderá:
Art. 347-P - A decisão tomada pela maioria absoluta do órgão competente para
julgar o incidente de arguição de inconstitucionalidade é precedente
obrigatório e deve ser observada por todos os demais Órgãos Julgadores
do Tribunal. (Incluído pelo art. 2º da Resolução nº 21, de 15/09/2016).
Art. 347-Q - Aplicam-se ao incidente de arguição de inconstitucionalidade de lei ou
de ato normativo, no que couber, as disposições relacionadas ao
ordenamento, à instrução, ao julgamento, à publicidade e à revisão da tese
jurídica previstas para os incidentes de resolução de demandas repetitivas e
assunção de competência. (Incluído pelo art. 2º da Resolução nº 21, de
15/09/2016).
Art. 349. Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos
funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do
prazo.
Art. 350. Havendo impropriedade de recurso, reconhecida desde logo pelo juiz,
será o mesmo processado de acordo com o rito do recurso cabível; e, salvo
a hipótese de má fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um
recurso por outro.
Art. 354. Tratando-se de apelação, findos os prazos para razões, os autos serão
remetidos à instância superior com as razões ou sem elas, no prazo de cinco
dias, salvo no caso de ser necessária a extração de traslado (Cód. de Pr.
Penal, art. 603, segunda parte), hipótese em que o prazo será de trinta dias.
Art. 355. Nos recursos em sentido estrito e nas apelações das sentenças em
processo de contravenção, ou de crime em que a lei comine pena de
detenção, os autos irão imediatamente com vista ao Procurador Geral de
Justiça, pelo prazo de cinco dias, e, em seguida, passarão, por igual prazo,
ao Relator, que pedirá designação de dia para o julgamento.
I – exarado o relatório nos autos, passarão estes ao revisor, que terá igual
Art. 358. Se a sentença do Juiz Presidente do Tribunal do Júri for contrária à lei
expressa ou divergir das respostas dos jurados aos quesitos, a Câmara
Criminal, apreciando e julgando a apelação, fará a devida retificação.
Art. 362. Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido
estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra.
Art. 364-A. Cabe correição parcial, no processo penal, por ato de juiz que,
por erro ou abuso, importe inversão tumultuária do processo, quando não
previsto recurso específico na legislação processual penal. (Acrescentado
pela RESOLUÇÃO Nº 277/2022, DE 30 DE MAIO DE 2022)
Art. 365. Os recursos cíveis, para o Tribunal de Justiça, serão interpostos nos
casos, pela forma e nos prazos estabelecidos na lei processual civil.
§ 5º. No julgamento dos recursos cíveis, será observado o disposto nos arts.
937 a 941 e 946 do Código de Processo Civil. (Redação dada pelo art. 62 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016).
§ 6º. A apelação terá efeito suspensivo, salvo nos casos e formas legais.
(Redação dada pelo art. 65 da Resolução nº 6, de 04/04/2016).
§ 9º. Quando o resultado da apelação não for unânime, seja ele de mérito ou
não, e independentemente de a sentença apelada ser de mérito ou não, o
presidente do órgão julgador procederá à convocação de novos julgadores,
para, na mesma sessão, ou em outra a ser designada, proferirem votos para
confirmar ou reverter o resultado do julgamento já iniciado, com a inclusão
em pauta da apelação neste último caso. (Redação dada pelo art. 65 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016).
§ 2º. O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um)
mês da intimação do agravado. (Redação dada pelo art. 66 da Resolução nº
6, de 04/04/2016).
Art. 368. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial dos
órgãos colegiados, assim como contra decisão do relator ou de outro
integrante do Tribunal, nos feitos cíveis e criminais, que contenham
quaisquer dos vícios ou defeitos previstos em lei. (Redação dada pelo art.
67 da Resolução nº 6, de 04/04/2016).
§ 4º. O relator conhecerá dos embargos como agravo interno, quando não
forem preenchidos os requisitos do recurso interposto, devendo proceder à
intimação do recorrente, para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as
razões recursais de modo a ajustá-la às exigências do art. 1.021, § 1º, do
Código de Processo Civil. (Redação dada pelo art. 67 da Resolução nº 6, de
04/04/2016). § 5º. No caso de conversão dos embargos em agravo interno,
o relator deverá intimar o agravado para manifestar-se sobre o recurso no
prazo de 15 (quinze) dias. (Redação dada pelo art. 68 da Resolução nº 6, de
04/04/2016).
Art. 370. Quando, em feito criminal, não for unânime a decisão de segunda
instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de
nulidade, que poderão ser opostos no prazo de dez dias, a contar da
publicação do acórdão, na forma do que estabelece o art. 613, do Código de
Processo Penal.
Art. 376. O agravo regimental não terá efeito suspensivo. (Redação dada pelo art.
9º da Resolução nº 3, de 10/06/1999).
Art. 382. Das decisões proferidas pelo Tribunal de Justiça caberá, nos casos
previstos na Constituição da República, recurso extraordinário para o
Art. 384. Se na causa tiverem sido vencidos autor e réu, qualquer deles poderá
aderir ao recurso da outra parte, nos termos da lei processual civil. (Redação
dada pelo art. 10 da Resolução nº 3, de 10/06/1999).
Art. 393. Nas ações penais originárias, cabe ao Presidente da respectiva Câmara
prover a execução do julgado, cumprindo-se o que dispuser a legislação
processual. (Redação dada pelo art. 11 da Resolução nº 3, de 10/06/1999).
Art. 394. Ressalvado o disposto nos arts. 392 e 393 deste Regimento, a execução,
ou o cumprimento de decisão judicial, nos feitos e papéis submetidos ao
Tribunal de Justiça, competirá: (Redação dada pelo art. 75 da Resolução nº
6, de 04/04/2016)
ou das Câmaras
e direção do processo.
Art. 395. Os atos de execução, ou de cumprimento de ordem judicial, que não
dependerem de sentença, serão ordenados a quem os deva praticar ou
delegados a outras autoridades judiciárias. (Redação dada pelo art. 75 da
Resolução nº 6, de 04/04/2016)
Art. 398. Salvo na hipótese do artigo anterior, o pagamento será requisitado pelo
juiz de direito competente ao presidente do Tribunal de Justiça, que expedirá
o precatório em favor do requerente, a não ser nos casos de pagamento de
obrigação de pequeno valor, quando, então, o juiz da causa procederá na
forma do art. 535, § 3º, II, do Código de Processo Civil. (Redação dada pelo
art. 77 da Resolução nº 6, de 04/04/2016)
III – contestação;
IX – conta da liquidação;
Art. 413. As matérias de que tratam os arts. 411 e 412, serão apreciadas e
examinadas pelo Tribunal de Justiça, à vista de proposição escrita,
formulada pelo Presidente ou por qualquer Desembargador, e cientificada
aos demais, inclusive aos licenciados ou ausentes por qualquer motivo,
observandose uma antecedência mínima de quarenta e oito horas entre o
recebimento da comunicação e a sessão em que a matéria houver de ser
discutida e votada.
CAPÍTULO XVII - DOS ATOS DE PROVIMENTO E DE VACÂNCIA
Art. 415. Nos casos em que o provimento requeira prévia habilitação e classificação
em concurso o Tribunal de Justiça adotará as providências adequadas para
isso, baixando as necessárias instruções, em que serão definidas as provas
a serem realizadas e as matérias sobre que as mesmas versarão, e fixados
os critérios de julgamento e de classificação.
de 10/06/1999).
3, de 10/06/1999).
de 10/06/1999).
nº 3, de 10/06/1999).
Art. 420. Será Presidente das Comissões permanentes o integrante que contar
maior tempo no Tribunal.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 426. O Desembargador licenciado ou em férias pode ser votado para cargo ou
comissão, desde que esteja desimpedido.
Art. 427. Os Desembargadores são obrigados a residir em Teresina, podendo
gozar férias e licenças onde lhes convier, comunicando seu endereço, por
escrito, ao Presidente do Tribunal.