Você está na página 1de 101

DIREITO CIVIL

RETA FINAL SEFAZ MT - PÓS-EDITAL

Prof. Paulo H M Sousa


CONTATO
@COMENDADORSOUSA

Direito Civil
Prof. Paulo Sousa
LINDB

Prof. Paulo H M Sousa


(FGV / Prefeitura de Salvador – BA – 2019) Maria soube da promulgação
da Lei nº 123 e ficou preocupada com a possibilidade de que pudesse ser
afetada a propriedade de determinado veículo automotor já
incorporado à sua esfera jurídica em momento anterior. Seu advogado
tranquilizou-a, informando que o seu direito estava protegido pela
“coisa julgada”, o que significa dizer que
A) houve uma decisão judicial em benefício de Maria, da qual não cabia
mais recurso.
B) o direito de Maria estava materializado em uma “coisa”, que foi objeto
de julgamento.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
C) a Lei nº 123 não seria aplicada a “coisas”, somente a pessoas.
D) houve um julgamento que afastou as “coisas” do alcance da Lei nº 123.
E) a Lei nº 123 somente poderia modificar a decisão judicial que beneficiou
Maria caso o previsse expressamente.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / Prefeitura de Niterói – RJ – 2018) Peter, cidadão alemão casado
com Maria, cidadã brasileira, veio a falecer deixando diversos bens no
território brasileiro. Tão logo ocorreu o óbito, Maria, cônjuge
sobrevivente, procurou um advogado e solicitou informações a respeito
da lei que regularia a sucessão, se seria a brasileira ou a alemã. À luz da
sistemática constitucional, o advogado deve responder que a sucessão
será regulada
(A) pela lei brasileira em benefício de Maria, salvo se a lei pessoal do de
cujus lhe for mais favorável.
(B) necessariamente pela lei brasileira.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) pela lei brasileira em benefício de Maria, desde que da união tenha
resultado filho brasileiro.
(D) necessariamente pela lei alemã.
(E) pela lei alemã em benefício de Maria, desde que da união tenha
resultado filho alemão.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ/SC – 2018) Após regular tramitação na Assembleia Legislativa,
lei que fixava o novo salário mínimo estadual foi publicada no Diário
Oficial de Santa Catarina do dia 02. Verificando-se que do texto da lei
não constou o valor correto aprovado pelo Legislativo, foi providenciada
nova publicação corretiva da lei, o que ocorreu no dia 03. Considerando
que não foi designada data para vigência da lei, o novo salário passa a
vigorar:
(A) a partir do dia 02;
(B) a partir do dia 03;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) 45 dias após a publicação do dia 02;
(D) 30 dias após a publicação do dia 03;
(E) 45 dias após a publicação do dia 03.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ/AL – 2018) Até 07 de abril de 2017, vigorava, no Município X, a
Lei 01, que estipulava em trinta dias prazo para interposição de recursos
à própria administração municipal contra atos praticados por seus
servidores. Na referida data, entrou em vigor a Lei 02, que alterou o
referido prazo para quarenta dias e revogou, neste ponto, a Lei 01.
Contudo, atendendo a pleito local, o Município editou a Lei 03, de 07 de
março de 2018, com o seguinte e único texto: “Art. 1º: Revoga-se Lei 02”.
Quanto a essa situação, é correto afirmar que:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) no dia da publicação da Lei 03, a Lei 01 volta a vigorar;
(B) trinta dias após a publicação da Lei 03, a Lei 01 retorna a vigorar;
(C) quarenta e cinco dias após a publicação da Lei 03, a Lei 02 deixa de
vigorar;
(D) no dia da publicação da Lei 03, a Lei 02 deixa de vigorar;
(E) trinta dias após a publicação da Lei 03, a Lei 02 deixa de vigorar.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ/AL – 2018) Pedro ajuizou uma ação em face de João e se saiu
vitorioso, sendo-lhe atribuído certo bem. Anos depois, quando já não
mais era cabível qualquer recurso, ação ou impugnação contra a decisão
do Poder Judiciário, foi editada uma lei cuja aplicação faria com que o
bem fosse atribuído a João.
À luz da sistemática constitucional, o referido bem deve:
(A) permanecer com Pedro, por força da garantia do ato jurídico perfeito;
(B) ser transferido a João, com a base no princípio da eficácia imediata da
lei;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) permanecer com Pedro, por força da garantia do direito adquirido;
(D) ser transferido a João, salvo se a lei estabelecer regra de transição;
(E) permanecer com Pedro, por força da garantia da coisa julgada.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ/AL – 2018) A Lei X entrou em vigor na data de sua publicação,
por força de dispositivo legal expresso nesse sentido. Quarenta e cinco
dias após, nova lei (Lei Y), sem dispor sobre sua vigência, alterou
determinado artigo da Lei X. O dispositivo com a alteração passa a
vigorar:
(A) na data da publicação da Lei Y;
(B) quarenta e cinco dias após a publicação da Lei Y;
(C) trinta dias após a publicação da Lei X;
(D) noventa dias após a publicação da Lei Y;
(E) cinco dias após a publicação da Lei X.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ/AL – 2018) Joaquim, brasileiro, conheceu, Jeniffer, australiana,
e com ela se casou no Brasil, pelo regime da separação de bens. Três
anos após o casamento, Jeniffer adquire um imóvel em Maceió, no qual
o casal passa a residir. Em razão de dificuldades financeiras, o casal
resolve se mudar para Sydney, Austrália, local em que estabelecem
domicílio e ambos adquirem, em razão de sucesso profissional, vultoso
patrimônio. Contudo, aos 40 anos Jeniffer vem a falecer, sem deixar
testamento, ascendentes e descendentes. De sua família biológica,
apenas é vivo seu irmão, James, o qual, para a lei australiana, é o único
herdeiro legítimo. Diante dessa situação e considerando que, para a lei
brasileira, Joaquim é o herdeiro legítimo, o bem localizado em Maceió
será:
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) partilhado entre Joaquim e James;
(B) destinado a James;
(C) incorporado ao Município de Maceió;
(D) adjudicado a Joaquim;
(E) entregue ao Município de Sydney.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
PESSOAS NATURAIS

Prof. Paulo H M Sousa


(FGV - TJ-RS - Oficial de Justiça- 2020) Maria, grávida de 5 meses,
preocupa-se com a proteção dos direitos do seu futuro bebê. O marido
de Maria, pai da criança, está hospitalizado em quadro de saúde
gravíssimo e a relação de Maria com a família do seu marido não é
harmoniosa. A afirmação que melhor reflete a situação do nascituro é:
(A) nascituro goza de proteção jurídica;
(B) nascituro tem personalidade civil plena;
(C) nascituro não é titular de direitos subjetivos;
(D) embrião e nascituro têm o mesmo tratamento legal;
(E) material genético humano congelado é um nascituro.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Heleno, que tem 13 anos,
pretende comprar um videogame no valor de R$ 3.000,00. Para isto,
celebra contrato de compra e venda com Jorge, que tem 18 anos. Sobre
esta situação, quanto a Heleno, é correto afirmar que
(A) a contratação é viável, em razão de sua plena capacidade civil.
(B) a celebração do contrato apenas seria possível caso ele estivesse
assistido por seus pais.
(C) ele não pode celebrar este contrato, em razão de sua incapacidade
absoluta.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) ainda que representado por seus pais, ele não pode celebrar este
contrato.
(E) após os dezesseis anos, ele pode celebrar contratos,
independentemente da intervenção de seus pais.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Marcos, 29 anos, apresenta
um quadro de bipolaridade controlado. Nessa situação, o Direito lhe
confere
(A) plena capacidade.
(B) relativa incapacidade, sendo necessária sua assistência.
(C) absoluta incapacidade, sendo necessária sua representação.
(D) plena capacidade apenas para atos patrimoniais.
(E) incapacidade adstrita a atos que afetem o seu patrimônio.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Rodrigo e Beth, casados,
são os pais de Pedro, que tem dezesseis anos, e moram em Salvador.
Ainda com esta idade, Pedro obteve boa nota no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) e foi admitido na Universidade Federal de Minas
Gerais. Por essa razão, Rodrigo e Beth pretendem proporcionar ao filho
maior liberdade na prática dos atos da vida civil. Diante da situação
apresentada, é possível afirmar que, segundo o Direito brasileiro,
(A) Pedro é relativamente incapaz até completar os dezoito anos,
inexistindo outra possibilidade de adquirir a plena capacidade civil que não
a maioridade.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(B) Rodrigo e Beth poderão conceder a Pedro a emancipação voluntária
mediante instrumento público, adquirindo este último a plena capacidade
civil.
(C) a concessão da emancipação voluntária por Rodrigo e Beth dependerá
de autorização judicial, mesmo que não haja qualquer discordância entre
eles.
(D) a única hipótese presente na lei que permite a Pedro emancipação e
aquisição da plena capacidade será seu eventual casamento.
(E) mesmo na hipótese de emancipação, Pedro continuará a ser
relativamente incapaz.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Márcia encontra-se grávida
de oito meses. Diante dos exames feitos e da constatação de que seu
filho pertence ao sexo masculino, escolheu chamá-lo de Miguel. Segundo
o que diz o Código Civil quanto ao nascituro, assinale a afirmativa
correta.
(A) A lei resguarda os direitos de Miguel, ainda que venha a falecer
durante a gravidez.
(B) A personalidade civil de Miguel começa desde sua concepção.
(C) A personalidade civil de Miguel se inicia desde a concepção, a partir de
quando a lei também resguarda seus direitos.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) A personalidade civil de Miguel se inicia a partir do nascimento com
vida, mas a lei resguarda seus direitos desde a concepção.
(E) A personalidade civil de Miguel começa apenas a partir do nascimento
com vida, a partir de quando também são resguardados seus direitos.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Evandro atravessava uma
avenida movimentada quando um ônibus em alta velocidade não
respeitou o sinal de pedestre e chocou-se contra ele. Após cinco dias de
internação, o médico comunicou à família de que o acidentado ficará,
provavelmente, em estado de coma permanente, apesar do
funcionamento da sua atividade cerebral. Em razão disto, os pais de
Evandro optam por transferi-lo para a casa deles, adaptando instalações
para que seja possível mantê-lo ligado aos aparelhos que lhe mantém a
vida. Segundo o Código Civil, Evandro é considerado

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) relativamente incapaz.
(B) absolutamente incapaz.
(C) plenamente capaz.
(D) naturalmente morto.
(E) morto presumido.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Rogério, 20 anos, é
dependente químico e mantém, como endereço, a residência de seus
pais. Nos últimos dois anos foi internado cinco vezes e sempre se retira
da clínica após alguns dias de procedimento. Por muitas vezes sai
durante semanas e não retorna à sua residência. Quanto a Rogério, o
Código Civil o qualifica como
(A) relativamente incapaz, em razão de idade.
(B) relativamente incapaz, pelo vício em tóxico.
(C) plenamente capaz.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) absolutamente incapaz, por falta de discernimento.
(E) pródigo, e, portanto, relativamente incapaz.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico- 2019) Desde adolescente,
Ricardo não se sentia confortável com o gênero masculino. Ao alcançar a
maioridade, adotou o nome social Paula. Contudo, em razão de
constrangimentos advindos da apresentação de sua identidade quando
solicitada, decide alterar o gênero e seu nome no Registro Civil. Para
tanto, Paula deverá:
(A) ajuizar demanda judicial para dedução do pleito, o que deve ocorrer
após submissão à cirurgia de transgenitalização;
(B) dirigir-se ao Registro Civil e solicitar, administrativamente, as
alterações, independentemente de cirurgia de transgenitalização;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) dirigir-se ao Registro Civil e solicitar, administrativamente, as
alterações, após provar ter se submetido à cirurgia de transgenitalização;
(D) ajuizar demanda judicial para dedução do pleito, única instância
competente para analisar ambos os pedidos;
(E) solicitar a alteração do nome no Registro Civil, após o necessário
reconhecimento judicial da alteração de gênero.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ TJ-SC – 2018) Quando de uma viagem a Fortaleza, ocorrida em
maio de 2011, o casal Carolina e Rodrigo foram fotografados pelo
gerente do Quiosque do Vento Ltda., de modo a registrar a presença em
uma parede de fotos. No entanto, sem consentimento do casal, o
gerente, no mês seguinte à visita deles, imprimiu a foto em tamanho
superior ao das demais da parede de exposição e a inseriu em um grande
cartaz publicitário afixado na parte externa do estabelecimento. Em
maio do corrente ano, Carolina e Rodrigo retornam a Fortaleza e, para
rememorar a viagem de 2011, visitam o Quiosque do Vento. Lá
chegando, deparam-se com o enorme cartaz e exigem, de imediato, a
sua retirada. Essa exigência de Carolina e Rodrigo é:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) abusiva, visto que permitiram se fotografar pelo estabelecimento;
(B) inadequada, pois nada mais podem pleitear após o decurso de tanto
tempo;
(C) correta, pois não há desonra ao casal;
(D) ilícita, já que o local em que foram fotografados é público;
(E) adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ TJ-AL – 2018) Lucas, polêmico radialista da Rádio ABC Ltda., foi
acometido de mal súbito que ceifou sua vida. Além de Carla, sua viúva,
Lucas deixou Rodrigo, filho do casal, que contava com 15 anos. Após o
falecimento e a abertura de seu testamento, viu-se a propagação em
redes sociais de inúmeras inverdades sobre Lucas, de autoria de
desafeto conhecido. Nessa situação, tem legitimidade para tutelar o
direito de personalidade de Lucas:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) o espólio de Lucas;
(B) a Rádio ABC Ltda.;
(C) o inventariante do espólio de Lucas;
(D) Carla e/ou Rodrigo;
(E) o testamenteiro indicado por Lucas.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ TJ-AL – 2018) Carla faleceu casada com Jorge, mas sem filhos ou
ascendentes. Legou, por testamento, determinados bens para sobrinhos.
Após seu falecimento, certa pessoa criou um perfil falso com fotos de
Carla em uma rede social. Nessa hipótese, a proteção da imagem de
Carla pode ser exercida por:
(A) seus herdeiros;
(B) seu Espólio;
(C) Jorge;
(D) seus amigos próximos;
(E) herdeiro da maior porção de seus bens.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Bernardo encontrava-se no
trânsito durante as chuvas torrenciais ocorridas em Salvador. No
momento em que transitava pela avenida litorânea, houve forte
deslizamento de terra, que atingiu quatro carros, dentre os quais estava
o seu. Todos os veículos foram arrastados para o mar e, posteriormente,
localizados pelo Corpo de Bombeiros. O evento resultou na morte dos
motoristas de três carros. O corpo de Bernardo, contudo, não foi
encontrado, permanecendo desaparecido mesmo após o encerramento
das buscas. Diante desta situação, assinale a afirmativa correta.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) Sem a localização do corpo de Bernardo, não há o fim de sua
personalidade, que apenas se encerra com a prova da morte natural.
(B) É possível declarar a morte presumida de Bernardo antes do fim das
buscas.
(C) A declaração de morte de Bernardo apenas poderá se realizar
mediante decretação de ausência.
(D) Diante do caso apresentado, é possível reconhecer a morte natural de
Bernardo.
(E) Pode ser declarada a morte presumida de Bernardo sem decreto
judicial de ausência, ante a alta probabilidade do falecimento.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - MPE-RJ - Estágio Forense- 2018) Danilo, dentista, residente no Rio
de Janeiro, resolve estabelecer consultório na comarca de Sapucaia,
onde passa a exercer sua profissão, de segunda a quinta-feira, ali
formando sua clientela. Nessa situação, assinale a afirmativa correta.
(A) O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece sua
residência, independentemente de ânimo definitivo.
(B) É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações
concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, apenas um destes
constituirá domicílio para todas as relações correspondentes.
(D) Ter-se-á em relação à pessoa natural que não tenha residência
habitual, a ausência de domicílio, independentemente do local onde possa
ser encontrada
(E) A mudança de domicílio decorre da mudança de residência, haja ou
não intenção manifesta de o mudar.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ TJ-SC – 2018) Ricardo, empresário bem sucedido, reside em
Florianópolis, onde mantém o escritório da sociedade empresária de que
é sócio e administrador. É proprietário de casa de praia em Garopaba e
de uma chácara em Urubici, para o lazer de inverno da família. A
situação descrita indica como domicílio(s) de Ricardo:
(A) Florianópolis;
(B) Urubici;
(C) Florianópolis, Garopaba e Urubici;
(D) Garopaba;
(E) Garopaba e Urubici.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
PESSOAS JURÍSDICAS

Prof. Paulo H M Sousa


(FGV - TJ-AL - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador-2018)
(Suspensa) Maria, de 14 anos, desferiu diversas agressões escritas em
seu perfil, em rede social, contra o Bar ABC Ltda., cujos prepostos se
recusaram a vender-lhe bebida alcoólica. Ante a menção desonrosa à
imagem do Bar, é correto afirmar que:
(A) o ato não é hábil a gerar dano, ante a falta de capacidade de fato de
Maria;
(B) o Bar poderá buscar tutela jurídica ante a violação de um direito da
personalidade;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) Maria, que adquire especial capacidade quando da prática de ato
ilícito, responderá pelo dano;
(D) o Bar não possui capacidade de direito, pelo que é inviável falar-se em
danos à sua imagem;
(E) o Bar nada poderá fazer, pois não é titular de direitos da
personalidade.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - TJ-AL - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador-2018)
(Suspensa) A Turma de ex-alunos do Colégio XYZ resolve formalizar-se
como pessoa jurídica e, para tanto, opta pela espécie associação. Quanto
à sua existência, diz-se que:
(A) ocorrerá quarenta e cinco dias após a inscrição do ato constitutivo no
registro de pessoas jurídicas;
(B) ocorrerá quarenta e cinco dias após a lavratura do ato de constituição;
(C) ocorreu desde a primeira reunião dos ex-alunos;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) ocorrerá quando da inscrição do ato constitutivo no registro de
pessoas jurídicas;
(E) ocorrerá a partir da lavratura do ato de constituição.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-AL – 2018) Um grupo de biólogos decide organizar uma pessoa
jurídica para apoiar a pesquisa científica. Não pretendem acometer
finalidade econômica à atividade do novo ente, mas desejam, de toda
forma, participar ativamente da administração da entidade. Diante
desse quadro, deve-se indicar ao grupo de biólogos a constituição de:
(A) partido político;
(B) associação;
(C) grupo de amigos;
(D) sociedade;
(E) organização religiosa.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / SEFIN-RO – 2018) Acerca da aplicação da desconsideração da
personalidade jurídica da sociedade empresária, analise as afirmativas a
seguir.
I. Na falência da sociedade empresária, a desconsideração não poderá
ser decretada antes do encerramento da arrecadação e ficará restrita às
pessoas naturais que exerciam a administração ao tempo da decretação.
II. Decretada em incidente processual a desconsideração da
personalidade jurídica, deverá ser dissolvida compulsoriamente a
sociedade, investindo os sócios o liquidante na representação da pessoa
jurídica.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
III. Em caso de desvio de finalidade, o juiz poderá decretar a
desconsideração da personalidade jurídica para estender os efeitos de
obrigações assumidas pela sociedade aos sócios.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I e II, apenas.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – 2016) A Associação de Amigos das
Aves (AAA), por meio de Maria Helena, sua representante e presidente,
celebra contrato de locação com Orlando, tendo como objeto imóvel de
propriedade deste.
O imóvel servirá de sede da associação, conforme consta do contrato de
locação. Após assinado o contrato e de posse das chaves do imóvel,
Maria Helena passa a nele residir com sua filha. Após seis meses de
locação, a AAA deixa de pagar os valores referentes ao aluguel, num
total de R$ 12.000,00.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
Depois de uma tentativa frustrada de cobrança amigável dos aluguéis
atrasados, Orlando ingressa com uma ação de cobrança contra a AAA e
Maria Helena. Ao fim do processo, somente Maria Helena é condenada a
pagar o valor dos aluguéis atrasados, tendo em vista que a AAA dispunha
somente de R$ 100,00 em seu patrimônio.
Tendo a situação descrita como referência, assinale a afirmativa correta.
(A) A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação,
sendo certo que Maria Helena jamais poderá ser obrigada a pagar os
valores devidos, com fundamento no princípio da separação patrimonial.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(B) A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação,
sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os
valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da
sociedade.
(C) A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação e
contra Maria Helena, na medida em que esta passa a residir no imóvel
locado pela associação, tornando-se sua comodatária.
(D) A ação de cobrança deveria ter sido intentada somente contra Maria
Helena, na medida em que ela é a representante da pessoa jurídica.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(E) A ação de cobrança deveria ter sido intentada somente contra Maria
Helena, na medida em que a associação não possui meios de pagamento
da dívida.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / DPE-RJ – 2019) Pedro, morador de uma área carente, recebeu
uma carta informando-o que estava em débito com a anuidade da
associação de moradores do seu bairro. Ressalte-se que Pedro, no fim do
ano anterior, tinha solicitado o seu desligamento da associação, o que
foi indeferido sob o argumento de que a associação atuava em benefício
dos moradores. À luz do ocorrido, Pedro procurou a Defensoria Pública e
solicitou orientação, sendo-lhe informado, corretamente, que o seu
requerimento foi indeferido de:
(A) modo correto, pois todos os moradores devem permanecer vinculados
à referida associação;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(B) forma equivocada, pois ninguém pode ser obrigado a permanecer
associado;
(C) modo correto, pois, como Pedro se associou de modo voluntário, não
poderia desligar-se da associação;
(D) forma equivocada, pois a associação de moradores deveria demonstrar
que atuou em benefício de Pedro durante o ano
(E) modo correto, pois o pedido de desligamento só teria eficácia 2 (dois)
anos depois.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-SC – 2018) Jorge, Felipe e Marcela pretendem exercer,
conjuntamente, atividade econômica voltada para prestação de serviços
de barbearia, por meio da qual buscarão distribuir lucros para o sustento
de suas famílias. Para tanto, pretendem constituir uma pessoa jurídica,
sendo-lhes adequado o tipo:
(A) fundação;
(B) associação;
(C) sociedade;
(D) organização religiosa;
(E) empresa individual de responsabilidade limitada.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-AL – 2018) A Associação Amigos de Ponta Verde, constituída
por moradores do bairro, decide, em assembleia regular, explorar
cantina em sua sede, com o propósito de melhorar seu caixa com o lucro
da atividade. Essa deliberação é considerada:
(A) válida, pois o lucro será destinado à associação;
(B) nula, pois a associação não pode ter fins econômicos;
(C) ineficaz quanto aos associados, uma vez que não receberão os lucros;
(D) ilícita, já que não faz parte do objeto social;
(E) legal, pois o lucro deverá ser partilhado entre os associados.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-AL – 2018) Vinte pescadores de São Miguel dos Milagres
decidem adquirir pequeno imóvel para beneficiar sua pesca. De modo
que o imóvel fosse destinado apenas para esse fim, resolvem constituir
uma fundação, o que fazem mediante escritura pública e destacando o
bem adquirido para o patrimônio da nova entidade. Consignaram no ato,
ainda, que, na hipótese de extinção, o imóvel deveria ser incorporado ao
patrimônio do Município. Contudo, após lavratura do ato subscrito por
todos, dois pescadores resolvem não mais participar do projeto e
solicitam sua parte do bem. A pretensão deles é:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) devida, visto que ninguém é obrigado a ficar associado com outrem;
(B) incabível, pois o ato constitutivo da fundação encontra-se perfeito e
sua extinção se dará na forma do estatuto;
(C) viável, sendo necessária a apuração de haveres;
(D) possível, desde que a quota parte dos dissidentes seja entregue ao
Município;
(E) impossível, pois o retorno do bem ao patrimônio de todos depende de
distrato consensual dos fundadores.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - TJ-AL - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador-2018)
(Suspensa) A sociedade PQR Serviços Ltda., estabelecida em Maceió e
onde se reúne a diretoria, possui três sócios-administradores: Paulo, que
reside em Marechal Deodoro; Quênia, em Barra de Santo Antônio; e
Rita, em Paripueira. Nessa hipótese, pode(m)-se considerar como
domicílio de PQR Serviços Ltda.:
(A) Barra de Santo Antônio;
(B) Maceió;
(C) Paripueira;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) Maceió, Marechal Deodoro, Barra de Santo Antônio e Paripueira;
(E) Marechal Deodoro.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-AL – 2018) Carlos, serventuário do Poder Judiciário, reside em
Marechal Deodoro, leciona em centro universitário localizado em
Maceió e está lotado na Comarca de São Miguel dos Campos, onde
exerce suas funções. Diante desse quadro, Carlos possui domicílio
necessário em:
(A) Maceió e São Miguel dos Campos;
(B) Marechal Deodoro;
(C) Maceió;
(D) Marechal Deodoro e Maceió;
(E) São Miguel dos Campos.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
BENS

Prof. Paulo H M Sousa


(FGV / PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Gilberto, divorciado, pai
de três filhos, faleceu aos 81 anos, deixando três imóveis e dois veículos.
Segundo o Código Civil,
(A) apenas os imóveis, individualmente considerados, são bens imóveis,
diferentemente da totalidade do patrimônio do falecido.
(B) todos os bens do patrimônio do falecido, inclusive os imóveis, são
considerados bens fungíveis.
(C) não se considera o patrimônio total do falecido uma universalidade de
direitos dotada de valor econômico.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) o direito à sucessão aberta, atribuído aos herdeiros de Gilberto em
relação à universalidade de patrimônio deste, é considerado bem imóvel.
(E) não se pode dizer que os imóveis, considerados em si, são bens
singulares.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) A concessionária WYZ
instalou algumas torres em imóvel concedido pelo Estado, as quais têm
utilidade de transmitir energia para as residências de determinado
bairro. A energia transmitida, segundo o que dispõe o Código Civil, é
considerada
(A) bem móvel.
(B) bem dominical.
(C) bem acessório às torres.
(D) bem público de uso comum.
(E) bem imóvel.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREFEITURA DE SALVADOR-BA – 2019) Um determinado prédio
histórico de Salvador passa por reformas. Para tanto, são retiradas
algumas de suas janelas e partes do piso de algumas áreas. Após
determinados procedimentos, tais materiais serão reintegrados ao
imóvel. Segundo o Código Civil, essas janelas e partes do piso são bens
(A) móveis
(B) imóveis.
(C) consumíveis
(D) imóveis, mas, durante o período de retirada, móveis.
(E) Coletivos
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - TJ-RS - Oficial de Justiça- 2020) O direito civil identifica e classifica
os diferentes tipos de bens, com o objetivo de facilitar a aplicação do
direito ao caso concreto. De acordo com o Código Civil brasileiro, é
correto afirmar que os bens:
(A) fungíveis e móveis podem ser substituídos por outros de mesma
espécie e quantidade;
(B) singulares incluem os que se consideram de per si independentemente
dos demais, embora reunidos;
(C) imóveis incluem tudo que for incorporado ao solo, desde que seja de
forma natural, inclusive o próprio solo;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) móveis são suscetíveis de movimento próprio sem alteração da
substância ou destinação econômica e social, exceto os bens de remoção
por força alheia;
(E) divisíveis podem ser fracionados sem alterar sua substância, mesmo
com diminuição considerável de valor, desde que sem prejuízo do uso a
que se destina.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREFEITURA DE PAULÍNIA – SP – 2015) Quanto à classificação dos
bens, é correto afirmar que:
(A) Um veículo é considerado uma universalidade de fato;
(B) Um jogo de pneus é considerado uma universalidade de direito;
(C) Uma frota de veículos, coletivamente considerada, é uma
universalidade de fato;
(D) Um veículo emplacado e cadastrado individualmente, é um bem
fungível;
(E) Um caminhão é considerado consumível.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-PI – 2015) Jurema comprou uma casa de Mariana. Quando
ingressou no imóvel e iniciou a arrumação de sua mudança, Jurema
encontrou uma tela pintada por um artista de renome mundial,
inadvertidamente deixada por quem executou a mudança de Mariana.
Procurada por Mariana, Jurema recusa-se a devolver a obra de arte em
questão. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que:
(A) assiste razão a Jurema, pois o quadro é uma benfeitoria que segue a
sorte do bem principal;
(B) assiste razão a Jurema, pois o quadro é um produto da casa e, como
tal, deve acompanhá-la;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) não assiste razão a Jurema, pois o quadro, por ser uma acessão, não
acompanha o bem principal;
(D) não assiste razão a Jurema, pois o quadro, considerado pertença, não
segue a sorte do bem principal;
(E) assiste razão a Jurema, pois o quadro é um fruto do imóvel e dele pode
ser destacado.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Guarda Civil Municipal- 2019) Em
relação aos bens públicos municipais do Município de Salvador, de
acordo com o Código Civil e a doutrina de Direito Administrativo,
assinale a opção que apresenta exemplos de bens de uso especial.
(A) Correios e garagem de veículos de transporte coletivo privado.
(B) Postos de saúde, creches e cemitérios municipais.
(C) Estabelecimentos privados que prestam serviços de educação.
(D) Praças, estradas e ruas municipais.
(E) Lagoas, rios e mares que banham a cidade.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / DPE-RJ – 2019) O Prefeito do Município Alfa comunicou à sua
assessoria que almejava criar um serviço de assistência social destinado
à população carente. Ao analisar os três bens públicos disponíveis,
consistentes em (I) uma praça pública; (II) uma repartição pública,
vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento; e
(III) um prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma
inspetoria fiscal, determinou que o serviço fosse instalado no bem
dominical. Preenche(m) a característica indicada pelo Prefeito Municipal
o(s) bem(ns) referido(s) somente em:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) I;
(B) II;
(C) III;
(D) I e II;
(E) II e III.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV/ TJ-SC – 2018) A Câmara Municipal de Palhoça é estabelecida em
bem próprio do referido ente federativo. Esse bem deve ser
considerado:
(A) popular;
(B) dominical;
(C) de uso privativo;
(D) de uso especial;
(E) de uso comum do povo.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-AL– 2018) Determinada sociedade empresarial recebeu
autorização do Poder Executivo municipal para manter uma praça
pública, onde poderia, inclusive, divulgar publicidade de sua marca.
Diante dessa situação, afirma-se que a praça é um bem público:
(A) de uso comum;
(B) alienável;
(C) de uso especial;
(D) dominical;
(E) de uso privado.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
NEGÓCIO JURÍDICO

Prof. Paulo H M Sousa


(FGV / TCE-RJ – 2015) Augusto conferiu mandato, com poderes
representativos, a Angélica, com a finalidade de venda de um imóvel do
mandante. Em seguida, a mandatária substabeleceu os poderes para
Semprônio. O substabelecido, por sua vez, vendeu o bem para Angélica e
repassou o preço para Augusto, que reagiu, tendo em vista a confiança
depositada na mandatária. Pode-se assegurar que:
(A) a venda é anulável, configurado o conflito de interesses no chamado
“negócio consigo mesmo”;
(B) a venda é inexistente, pois apenas Augusto poderia conferir os poderes
a Semprônio;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) ocorreu o mandato em causa própria, que dispensa a prestação de
contas;
(D) para a alienação de bens, não depende a procuração de poderes
especiais;
(E) o poder de transigir importa o de firmar compromisso.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREF. DE CUIABÁ-MT – 2016) Francisco deseja doar seu
apartamento para Joaquim, seu sobrinho mais novo. Ao realizar a
transferência, exige que o sobrinho pinte o apartamento, a cada 6
meses, na cor que ele determinar. Joaquim aceita a oferta. Assinale a
opção que indica o elemento acidental presente no negócio jurídico.
(A) Condição suspensiva.
(B) Condição resolutiva.
(C) Encargo.
(D) Termo inicial.
(E) Termo final.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREF. DE CUIABÁ-MT – 2016) Fábio comprometeu-se a doar uma
casa aos noivos Roberto e Carla, desde que viessem a contrair
matrimônio. Um mês antes do casamento, Carla descobriu que o vizinho
do imóvel vem danificando o bem de Fábio, podendo a continuação
destruir o imóvel. Diante do ocorrido, assinale a afirmativa correta.
(A) Roberto e Carla nada poderão fazer, visto que só possuem uma mera
expectativa de direito, sendo de Fábio a legitimidade para a propositura
de qualquer ação.
(B) Roberto e Carla poderão promover ação judicial que impeça o ato do
vizinho, visto que o termo inicial gera a aquisição do direito.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) Fábio, Roberto e Carla não poderão promover ação judicial, pois será
preciso aguardar a realização do casamento para a propositura da ação.
(D) Roberto e Carla poderão agir, inclusive judicialmente, pois ao titular do
direito eventual, nos casos de condição suspensiva, é permitido praticar os
atos destinados a conservá-lo.
(E) A doação celebrada por Fábio está sujeita a uma condição suspensiva,
o que gera a suspensão da aquisição do direito, inibindo a ação dos noivos.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / TJ-PI – 2016) Elisa convencionou com Lourdes a doação periódica
de certa quantia em dinheiro caso ela seja aprovada e curse a faculdade
de Administração no estado vizinho à cidade onde moram. Sobre a
situação descrita, é correto afirmar que o ajuste negocial está sujeito:
(A) A encargo, no qual caberá a Lourdes cumprir os requisitos em questão
para aquisição do direito às verbas;
(B) A termo inicial, apenas produzindo efeitos após o ingresso de Lourdes
no curso;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) À condição suspensiva, somente se adquirindo o direito aos valores se
Lourdes for aprovada e cursar a faculdade;
(D) À condição resolutiva, adquirindo Lourdes o direito aos valores desde o
início e os restituindo caso não seja aprovada;
(E) A termo final, extinguindo o negócio jurídico com o ingresso de
Lourdes no curso superior.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / PREFEITURA DE CUIABÁ-MT – 2015) Adriana, vendedora, e
Renata, compradora, realizam contrato de compra e venda de um
automóvel. No momento da formação do vínculo contratual, tendo sido
efetivado o pagamento integral do valor contratado, estabeleceu-se que
a vendedora entregaria o bem à compradora em uma semana,
permanecendo Adriana na posse do bem, sendo permitido o seu uso.
Três dias após o contratado, Adriana, na posse do automóvel, sofre
acidente, por conta de sua imprudência ao dirigir, tendo sido totalmente
destruído o veículo objeto do contrato. Sobre o caso narrado, assinale a
afirmativa correta.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) Renata terá direito à reparação pela perda do bem, na medida em que
já sua proprietária, sob condição suspensiva.
(B) Renata terá direito à reparação pela perda do bem, na medida em que
já era sua proprietária, sob termo inicial.
(C) Renata terá direito à reparação pela perda do bem, pois houve uso
abusivo da propriedade por parte de Adriana.
(D) Renata não terá direito à reparação pela perda do bem, pois este ainda
não era de sua propriedade, que só se perfaz com a tradição.
(E) Renata não terá direito à reparação pela perda do bem, pois já era dele
proprietária, perdendo-se a coisa para o seu dono.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual- 2019) Rejane
mora com seu filho menor na comunidade do Milharal, onde vem
disputando com seu vizinho parte de um terreno. O vizinho, contudo,
ameaçou a integridade de seu filho para que ela assinasse acordo de
transação, pelo qual renunciava a direitos sobre o terreno. Diante disso,
o referido acordo é:
(A) nulo, em razão do objeto ilícito;
(B) nulo, em razão da ausência de vontade;

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(C) anulável, em razão de estado de perigo;
(D) anulável, em razão de coação;
(E) anulável, em razão de dolo.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - MPE-RJ - Estágio Forense- 2018) Durante a greve dos
caminhoneiros, que atingiu as principais rodovias brasileiras, com
duração de quase duas semanas e com diversos bloqueios, impedindo o
abastecimento, o Posto Brazil, em Magalhães Bastos, Rio de Janeiro,
negociou seus estoques de óleo diesel a R$ 20,00 o litro, mais de 15
vezes o valor cobrado no dia anterior, o que tornaria o negócio jurídico
de compra do mencionado combustível eivado de:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) erro;
(B) dolo;
(C) coação;
(D) fraude contra credores;
(E) lesão.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / AL-RO – 2018) Sobre o negócio jurídico, assinale a afirmativa
correta.
(A) O Código Civil apresenta os requisitos do negócio jurídico, dentre os
quais é incluída a causa.
(B) O falso motivo em um contrato será, em regra, irrelevante para a
perfeição do negócio jurídico.
(C) O direito brasileiro não admite a ocorrência de dolo por omissão, pois
não há possibilidade de indução em erro quando a pessoa não manifesta a
vontade de modo explícito.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(D) O silêncio não pode significar anuência, pois juridicamente quem cala
não consente.
(E) Se a lesão ficar caracterizada em um negócio jurídico, não poderá o juiz
reconhecer a sanatória do ato.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / CÂMARA DE SALVADOR-BA – 2018) A Construtora Imóveis Novos
Ltda. (CIN) contrata com Loteamentos Urbanos Ltda. (LU) a permuta de
determinado lote de propriedade da LU com o direito de quatro
unidades no prédio de dez andares que CIN incorporará no local. Antes
de iniciar a obra, CIN solicita autorização para construção junto à
municipalidade, que, no entanto, nega, sob o fundamento de que
naquela área apenas é possível realizar a construção de edificação de até
três andares com três unidades imobiliárias, conforme legislação vigente
antes mesmo da permuta.
Diante da negativa administrativa, o negócio jurídico é:

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) eficaz, mas poderá ser anulado por erro de direito;
(B) inválido, pois viciada a vontade das partes;
(C) eficaz, não sendo possível o desfazimento, tendo em vista que a
ninguém é dado desconhecer a lei;
(D) inexistente, por ausente o motivo;
(E) válido, porém ineficaz, ante o vício sobre o motivo.

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV / SEFIN-RO – 2018) Bueno, servidor público, está com graves
problemas financeiros diante da falta de pagamento regular de seus
salários. Com débitos em atraso no cartão de crédito e tendo sido
negativado no sistema de proteção ao crédito, ele precisa de
empréstimos para saldar suas dívidas mais prementes. Para isso, procura
uma instituição financeira que aceita conceder empréstimos a pessoas
na sua condição e assina contrato de mútuo de fins econômicos, cuja
prestação em favor da mutuante é manifestamente desproporcional à
prestação conferida ao mutuário.
Em face dessa situação, quanto ao negócio jurídico celebrado por Bueno,
é correto afirmar que ele é

Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
(A) nulo por coação por parte da mutuante e o receio de dano iminente e
considerável à pessoa do mutuário e aos seus bens.
(B) plenamente válido, por se tratar de contrato de adesão, quando não é
dado ao aderente discutir ou modificar o conteúdo das estipulações.
(C) anulável por ocorrência de lesão, diante da premente necessidade do
devedor, que se obrigou a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta.
(D) plenamente válido, por se tratar de exercício da liberdade contratual e
da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda).
(E) anulável por ocorrência de estado de perigo, diante da necessidade de
o devedor quitar seus débitos e eliminar a negativação de seu nome.
Direito Civil
Prof. Paulo H M Sousa
OBRIGADO!

Prof. Paulo H M Sousa


CONTATO
@COMENDADORSOUSA

Você também pode gostar