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(04/09/2023)
01. Maria procurou a Defensoria Pública e informou que foi surpreendida, às 12h, com o ingresso de agentes
públicos armados em sua residência, contra a sua vontade, sob a alegação de que estavam procurando um
criminoso. Considerando a sistemática constitucional, o Defensor Público informou corretamente que a conduta dos
agentes públicos era:
a) ilícita, pois os agentes públicos nunca podem ingressar na casa alheia sem o consentimento do morador;
b) lícita, pois os agentes públicos sempre podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para
procurar um criminoso;
c) lícita, pois os agentes públicos podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, sempre que
entenderem necessário;
d) ilícita, pois os agentes públicos não podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, para
procurar um criminoso, sem ordem judicial;
e) lícita, pois os agentes públicos somente podem ingressar na casa alheia, sem o consentimento do morador, se
estiver sendo praticado um crime no local.
02. No ano em que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, conhecida como “Constituição
Cidadã”, completa 30 anos, merece especial homenagem o título que trata dos direitos e garantias fundamentais.
Nesse sentido, o texto constitucional dispõe que é:
03. Pedro, servidor público estadual, é suspeito de praticar ilícitos penais. O Ministério Público, no curso das
investigações criminais realizadas sob sua presidência, entendeu que a interceptação das comunicações telefônicas
teria grande importância para o esclarecimento dos fatos. Sobre a interceptação das comunicações telefônicas de
Pedro, à luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta.
a) Elas podem ser interceptadas por qualquer do povo, pois as concessionárias de telefonia prestam um serviço
público.
b) Elas não podem ser interceptadas, pois são emanação da liberdade de expressão e do direito à intimidade.
c) Elas somente podem ser interceptados por ordem judicial, emanada de juiz competente.
d) Elas podem ser interceptadas mediante autorização do superior hierárquico de Pedro.
e) Elas podem ser interceptadas por decisão do Ministério Público, titular da ação penal.
04. De acordo com o Art. 5º da Constituição Federal de 1988, “todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Tal sentença se expressa, entre outros, nos termos
apresentados nas afirmativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
b) É plena a liberdade de associação de caráter civil, militar ou paramilitar, para fins lícitos.
c) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
d) É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à
imagem.
e) É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
05. Maria solicitou a matrícula do seu filho de 8 (oito) anos na Escola Municipal Beta, o que foi indeferido, por
escrito, pelo Diretor, sob o argumento de que a requerente, ao preencher o respectivo formulário, declarara ser
filiada a um partido político distinto daquele a que estava filiado o Prefeito Municipal.
Por entender que o indeferimento era incompatível com a ordem jurídica, Maria solicitou que o seu advogado
ajuizasse a ação constitucional cabível para que o juízo competente determinasse a matrícula de seu filho na
escola.
a) habeas corpus;
b) habeas data;
c) mandado de segurança;
d) mandado de injunção;
e) mandado de educação.
06. João, cidadão brasileiro, tomou conhecimento de que determinado agente público estava lesando o patrimônio
público, o que ocorria com o desvio de vultosos recursos para sua conta particular.
Com o objetivo de responsabilizar o agente público, de modo que ele fosse obrigado a devolver os valores
desviados, João, por intermédio de seu advogado, poderia ajuizar
a) Mandado de Injunção.
b) Habeas Data.
c) Mandado de Segurança.
d) Ação Popular.
e) Reclamação.
São direitos sociais _____________ a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, ____________,
_____________, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição.
08. Sobre direitos sociais, expressamente consagrados na Constituição Federal de 1988, analise os itens a seguir:
I. Direito ao transporte.
II. Direito de proteção à maternidade.
III. Direito à renda básica familiar aos brasileiros em situação de vulnerabilidade social por meio de programa
permanente de transferência de renda.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
09. O elemento externo capaz de limitar ou até de restringir o acesso dos titulares de um direito fundamental social
específico, face à limitação orçamentária do Estado, denomina-se
a) intervenção orçamentária.
b) intervenção seletiva.
c) reserva do possível.
d) interferência financeira.
e) fundo residual.
10. Nas decisões dos Tribunais Superiores acerca das ações judiciais em que se postulam o direito à saúde e a
educação, tem prevalecido o princípio:
11. Ivan, brasileiro nato, durante o período de serviço militar obrigatório para o qual fora convocado, decidiu
concorrer ao cargo eletivo de vereador nas eleições que se realizariam em pouco menos de um ano. À luz da
sistemática constitucional, é correto afirmar que Ivan
a) pode se alistar como eleitor, mas, por ser conscrito, não pode concorrer a qualquer cargo eletivo.
b) não pode se alistar como eleitor, por ser conscrito, o que o impede de concorrer a um cargo eletivo.
c) não pode se alistar como eleitor, vedação que alcança todos os militares, o que o impede de concorrer a um
cargo eletivo.
d) pode se alistar como eleitor, mas, a exemplo de todos os militares, não pode concorrer a um cargo eletivo.
e) pode se alistar como eleitor, por ser brasileiro nato e maior de dezoito anos, e pode se candidatar a um cargo
eletivo.
12. Joana pretendia concorrer ao cargo eletivo de deputada estadual. Ao reunir os documentos necessários,
constatou que fora condenada, em sentença transitada em julgado, à sanção de suspensão dos direitos políticos por
oito anos, pela prática de ato de improbidade administrativa. Na medida em que o referido período de 8 (oito) anos
ainda estava em curso, é correto afirmar que Joana
a) pode concorrer ao cargo eletivo pretendido, desde que o faça em Estado diverso daquele em que foi proferida a
sua condenação.
b) pode concorrer ao cargo eletivo pretendido, já que a suspensão dos direitos políticos não acarretou a sua
inelegibilidade.
c) não pode concorrer ao cargo eletivo pretendido, já que os seus direitos políticos passivos foram suspensos, mas
não há óbice a que vote nas eleições.
d) não pode concorrer ao cargo eletivo pretendido ou mesmo votar na eleição, já que sua condição de cidadã foi
suspensa em razão da referida condenação.
e) pode concorrer ao cargo eletivo pretendido, salvo se a condenação expressamente a impediu de participar da
representação popular, que é um direito fundamental.
13. Acerca da perda ou suspensão dos direitos políticos, assinale a alternativa INCORRETA.
15. De acordo com a CF, observada a legislação eleitoral, são condições de elegibilidade para o cargo de deputado
estadual, entre outras,
a) a filiação partidária, a idade mínima de vinte e um anos e o domicílio eleitoral na circunscrição, não sendo
obrigatório o alistamento eleitoral.
b) a nacionalidade brasileira, a filiação partidária e a idade mínima de vinte e um anos, não havendo previsão de
idade máxima.
c) a nacionalidade brasileira, a idade mínima de vinte e um anos e o alistamento eleitoral, não sendo obrigatória a
filiação partidária.
d) o nascimento no Brasil, o alistamento eleitoral e a filiação partidária, não havendo previsão de idade máxima.
e) o nascimento no Brasil, a idade mínima de vinte e um anos e o domicílio eleitoral na circunscrição eleitoral, não
sendo obrigatória a filiação partidária.
16. Uma Governadora está no fim do seu segundo mandato consecutivo no cargo. Considerando-se a posição
majoritária e atual do Supremo Tribunal Federal e as normas constitucionais sobre direitos políticos, é correto
afirmar que o cônjuge de governadora que esteja no fim de seu segundo mandato consecutivo será inelegível
a) em todo o território do respectivo estado, salvo se dissolvido o vínculo conjugal antes do término do mandato, o
que afastará a inelegibilidade.
b) apenas para o cargo de governador, ainda que o vínculo conjugal se dissolva no curso do mandato.
c) em todo o território do respectivo estado, ainda que o vínculo conjugal se dissolva no curso do mandato.
d) para qualquer cargo eletivo nos dois pleitos seguintes, ainda que o vínculo conjugal se dissolva no curso do
mandato.
e) apenas para os cargos de governador e prefeito, nos dois pleitos seguintes, salvo se dissolvido o vínculo conjugal
antes do término do mandato, o que afastará a inelegibilidade.
17. Conforme preconiza a Constituição Federal brasileira, a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal
e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante as alternativas abaixo,
EXCETO:
a) Referendo.
b) Plebiscito.
c) Ação popular.
d) Iniciativa popular.
I. os analfabetos;
II. os apenados;
III. os maiores de setenta anos;
IV. os residentes no estrangeiro;
V. os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
19. João, 23 anos de idade, é Prefeito Municipal, e Ana, 31 anos de idade, é Vereadora. Ambos pretendem
candidatar-se a cargos públicos nas próximas eleições, sendo que João pensa em eleger-se para o cargo de
Governador e Ana à Deputada Federal. Segundo as normas constitucionais que tratam dos direitos políticos, nessa
situação hipotética, é correto afirmar que
a) João, para concorrer nas eleições, tem que renunciar ao seu cargo seis meses antes do pleito, mas em razão de
sua idade não pode ser eleito para o cargo de Governador, enquanto Ana, que também precisa renunciar ao seu
mandato, poderá candidatar-se à Deputada Federal, uma vez que tem a idade mínima exigida.
b) João precisa renunciar ao seu cargo, até seis meses antes do pleito, para concorrer nas próximas eleições, mas
não tem a idade mínima exigida para o cargo de Governador, enquanto Ana não precisa renunciar ao cargo para
concorrer à Deputada Federal e possui a idade mínima exigida para o mandato eletivo.
c) João não precisa renunciar o seu cargo, para concorrer nas próximas eleições, e tem a idade mínima exigida para
o cargo de Governador, enquanto Ana precisa renunciar ao cargo para concorrer ao mandato de Deputada Federal,
mas não tem a idade mínima exigida para o mandato eletivo.
d) João não precisa renunciar o seu cargo, para concorrer nas próximas eleições, e tem a idade mínima exigida
para o cargo de Governador, enquanto Ana não precisa renunciar ao cargo para concorrer ao mandato de Deputada
Federal, e tem a idade mínima exigida para o mandato eletivo.
e) João, para concorrer nas eleições, tem que renunciar ao seu cargo até um ano antes do pleito, mas em razão de
sua idade não pode ser eleito para o cargo de Governador, enquanto Ana, que não precisa renunciar ao seu
mandato, poderá candidatar-se à Deputada Federal, uma vez que tem a idade mínima exigida.
20. A Constituição Federal, ao tratar dos Direitos Políticos, determina casos de inelegibilidade, os quais, entre
outros, podem ser estabelecidos por meio de
a) lei delegada, para determinar os casos e prazos de renúncia, antes de cada pleito, para candidatos à reeleição.
b) lei ordinária, para legitimar as eleições contra a influência do poder econômico e o abuso do exercício do cargo.
c) decreto federal, para regulamentar e inibir o abuso do poder econômico, a corrupção e a fraude.
d) lei complementar, a fim de proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício do mandato.
e) decreto legislativo, para impedir candidatos com vida pregressa sobre abuso de poder e improbidade
administrativa.
22. Pedro, Deputado Estadual, consultou sua assessoria a respeito da constitucionalidade formal de um projeto de
lei que pretendia apresentar. Após analisá-lo, a assessoria constatou que o projeto incursionava em matéria de
competência legislativa privativa da União, concluindo corretamente que
a) é peremptoriamente vedado ao Estado legislar sobre a matéria, o que significa dizer que nem a União pode
autorizálo.
b) o Estado somente pode legislar sobre a temática caso a lei ordinária da União, que a discipline, o autorize de
maneira expressa.
c) é vedado ao Estado legislar sobre a matéria, mas a União pode autorizá-lo, por meio de lei complementar, em
questões específicas.
d) o Estado pode apenas complementar as normas editadas pela União no exercício dessa competência, as quais
sempre terão preeminência.
e) o Estado pode legislar sobre a matéria apenas naquilo que diga respeito a interesse unicamente local,
contextualizado apenas em seu território.
23. A Constituição do Estado Alfa, com o objetivo de uniformizar e aumentar a eficiência das estruturas orgânicas
dos Municípios situados em seu território, estabeleceu regras, baseadas na densidade demográfica e na
arrecadação, para a criação de secretarias municipais, sendo cogente a observância dos quantitativos máximos e
mínimos ali fixados. Ao tomar conhecimento dessas regras, o Prefeito do Município Alfa consultou sua assessoria a
respeito da compatibilidade com a Constituição da República. A assessoria respondeu corretamente que as
referidas regras são
a) constitucionais, pois, na federação brasileira, as normas dos entes federados de ordem superior vinculam os de
ordem inferior.
b) constitucionais, pois os Municípios estão vinculados às normas da Constituição Estadual por força do princípio da
simetria.
c) constitucionais, pois o princípio da eficiência está previsto na Constituição da República, devendo ser observado
por todos os entes federativos.
d) inconstitucionais, pois, ao disporem sobre a organização administrativa dos Municípios, afrontaram a autonomia
política desses entes.
e) inconstitucionais, pois a Constituição Estadual não pode veicular nenhuma norma a ser aplicada pelos
Municípios, entes autônomos em relação ao Estado.
24. Segundo a Constituição Federal, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) C - C - E.
b) E - C - C.
c) C - E - E.
d) E - C - E.
25. Considere que a Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins deseje aprovar projeto de lei complementar
instituindo região metropolitana entre determinados municípios do estado. Nessa situação hipotética, à luz das
disposições constitucionais e do entendimento do STF, a instituição da região metropolitana
26. De acordo com a Constituição Federal, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
a) aos Municípios.
b) à União.
c) às Entidades da Administração Descentralizadas.
d) aos Estados.
e) aos Tribunais Regionais.
28. O artigo 18 da Constituição da República Federativa do Brasil é um dos mais importantes delineadores da
organização do Estado Brasileiro. De acordo com o texto do artigo, a organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios todos
29. No que se refere aos Estados Federados, assinale que não apresenta uma de suas características.
a) Autonomia.
b) Soberania.
c) Autogoverno.
d) Autolegislação.
e) Autoadministração.
30. Acerca dos Territórios Federais, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( )Apesar de terem personalidade jurídica, os Territórios Federais não são dotados de autonomia política.
( ) Assim, como o Distrito Federal, os Territórios não podem ser divididos em Municípios.
( ) Atualmente não existem Territórios Federais no Brasil.