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2.

FICHAS GLOBAIS

5. FICHA GLOBAL – LEITURA e GRAMÁTICA


Nome: _______________________________________________________________ N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________

Responda às questões.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Leia atentamente o texto.

Noivado entre crianças no Egito provoca indignação mundial


Na celebração do casamento do seu filho mais velho, o egípcio Nasser Hassan decidiu que iria
também casar o mais novo. Era um casamento de luxo numa província a norte do Cairo e decorria
dentro da normalidade até o pai do noivo anunciar que o próximo casamento seria o do seu filho
mais novo, Omar, de 12 anos, com a sua prima, Gharam, de 11 anos.
5 Para os convidados, foi uma notícia dentro da normalidade e chegaram a dizer ao jornal egíp-
cio Al Watan que “não havia nada de inapropriado” no anúncio daquele pai e que era “apenas um
noivado, não um casamento”.
Apesar de o casamento entre menores de idade ser ilegal no Egito, estas práticas continuam a
ter grande expressão, sobretudo nas populações mais rurais.
10 Para fugir à justiça, o que os pais e familiares fazem é registar o casamento alguns anos depois,
quando os jovens atingem a maioridade. Como principal consequência existe um número considerá-
vel de nascimentos de crianças sem registo até ao momento em que o casamento dos pais é registado.
Mas, neste caso, a fotografia dos dois primos juntos, ele de fato azul e ela de vestido branco e
maquilhagem carregada, chegou às redes sociais acompanhada do anúncio do seu casamento e
15 desencadeou uma onda de protestos em vários países do mundo, particularmente entre ativistas
dos direitos das mulheres e das crianças.
O porta-voz do Centro Feminino para o Apoio e a Consciência Legal, Reda Eldanbouki, reportou
o caso ao Centro Nacional para a Infância e a Maternidade. Apresentou ainda queixa em parceria
com o Procurador-Geral da República para se iniciar uma investigação sobre o caso e culpabilizou
20 os pais do menino do “crime”. Segundo ele, o noivado de Omar e Gharam “vai levar a um casa-
mento precoce no qual a rapariga será privada das mesmas chances que o rapaz relativamente à
educação e ao crescimento e será isolada das esferas sociais”.
Infelizmente, este não é um caso isolado e raramente estas queixas têm resultados efetivos.
Aliás, em vez de se inverter esta tendência, o que acaba por acontecer é que aumentam os esforços
25 para manipular a lei.
O pai de Omar veio a público dizer que “é um homem livre e não fez nada de errado” e que fez
tudo para anunciar o noivado agora “antes que outro homem peça a mão dela quando for mais
velha”. Argumentou ainda que as crianças agem “como mais velhos do que a sua idade real” e que
ao longo dos anos desenvolveram “sentimentos fortes um pelo outro”.
30 “Vão casar-se quando atingirem a maioridade”, garantiu este pai enquanto proferia frases tão
incrivelmente absurdas como “temos de os proteger enquanto são mais novos antes de atingirem
a idade do desvio”.
Em março deste ano, a UNICEF lançou um vídeo como campanha de sensibilização para este
problema e estimou que, até ao final do ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se iriam
35 casar com menos de 18 anos.
Visão, edição online de 25 de outubro de 2016 (consultado em dezembro de 2016, com supressões).

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SENTIDOS 12 FOTOCOPIÁVEL 31
2. FICHAS GLOBAIS

1. O anúncio do casamento das duas crianças


(A) ocorreu durante a cerimónia de um noivado no Cairo.
(B) entusiasmou os convidados do casamento egípcio.
(C) foi considerado totalmente apropriado pelos convidados.
(D) desagradou ao irmão mais velho, que se casava na altura.

2. Para contornar a lei, muitos egípcios


(A) registam os casamentos anos depois de estes terem sido realizados.
(B) desistiram de realizar casamentos entre jovens de menor idade.
(C) passaram a casar-se só depois de atingida a maioridade.
(D) proibiram os casamentos entre jovens e familiares diretos.

3. De acordo com Reda Eldanbouki, percebe-se que, após ser anunciado o noivado,
(A) os nubentes prosseguirão os estudos numa situação de igualdade.
(B) a jovem permanecerá isolada e impedida de prosseguir a sua educação.
(C) o rapaz passará a ditar as normas de conduta da jovem que lhe coube.
(D) a rapariga, apesar de isolada da sociedade, prossegue a educação em casa.

4. O vocábulo “inapropriado” (l. 6), quanto ao processo de formação de palavras, é ilustrativo da


(A) composição morfológica.
(B) composição morfossintática.
(C) derivação por parassíntese.
(D) derivação por prefixação e sufixação.

5. O vocábulo “casamento”, usado ao longo do texto, permite assegurar a coesão


(A) lexical.
(B) referencial.
(C) temporal.
(D) interfrásica.

6. O constituinte sublinhado em “Infelizmente, este não é um caso isolado” (l. 23) desempenha
a função sintática de
(A) sujeito.
(B) modificador restritivo.
(C) complemento direto.
(D) predicativo do sujeito.

7. Classifique a oração “enquanto proferia frases tão incrivelmente absurdas” (ll. 30-31).

8. Indique o tipo de modalidade expressa em “temos de os proteger enquanto são mais novos
antes de atingirem a idade do desvio” (ll. 31-32).

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32 FOTOCOPIÁVEL SENTIDOS 12
4. CENÁRIOS DE RESPOSTA

2. Os cães (nome científico Canis lupus familiaris) são um dos FICHA GLOBAL 5 (p. 31)
animais de estimação mais populares em todo o mundo e são 1. (C); 2. (A); 3. (B); 4. (D); 5. (A); 6. (D).
considerados o melhor amigo do homem. Parentes dos lobos, os 7. Subordinada adverbial temporal.
cães começaram a ser domesticados há mais de 30 mil anos e
8. Deôntica com valor de obrigação.
está cientificamente provado que são o animal com maior capa-
cidade de empatia com os humanos. Os cães são animais sociais,
dotados de grande capacidade de olfato e de audição, qualidades
QUESTÕES DE AULA
que levam ao recurso frequente da ajuda canina, por exemplo, em QUESTÃO DE AULA 1 (p. 34)
buscas ou em salvamentos. 1.1. (B); 1.2. (A); 1.3. (A); 1.4. (C); 1.5. (B); 1.6. (A); 1.7. (C); 1.8. (B); 1.9. (A);
3. Coesão lexical (por reiteração); Coesão gramatical (inter-
1 2 1.10. (B); 1.11. (B); 1.12. (C); 1.13. (A); 1.14. (C); 1.15. (C); 1.16. (A).
frásica); 3 Coesão gramatical (referencial); 4 Coesão gramatical
QUESTÃO DE AULA 2 (p. 36)
(frásica); 5 Coesão gramatical (temporal).
1. a. V; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F; g. V; h. F; i. V; j. F.
4. a. “umas fitas douradas”; b. “ele”; c. “A dança da chuva”;
d. “O amor”. 2.1. (B); 2.2. (B); 2.3. (A); 2.4. (C).

5. a. Não há continuidade de sentido; b. Não há progressão nem QUESTÃO DE AULA 3 (p. 37)
renovação da informação; c. Contradição.
1. a. F; b. V; c. V; d. F; e. V; f. V; g. F; h. V; i. F; j. V; k. V; l. V; m. V;
6. [A] – [3]; [B] – [4]; [C] – [1]; [D] – [2]. n. F; o. V; p. V; q. F; r. V; s. F; t. F.

FICHA 7 (p. 21) 2. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F; f. V; g. V; h. F; i. V; j. V.


1.1. [A] Dialogal; [B] Descritiva; [C] Explicativa; [D] Argumentativa; 3. [A] – [2]; [B] – [11]; [C] – [7]; [D] – [13]; [E] – [1]; [F] – [3];
[E] Narrativa. [G] – [6]; [H] – [9]; [I] – [8]; [J] – [4]
2.1. [A] – [4]; [B] – [5]; [C] – [2]; [D] – [3]; [E] – [1].
QUESTÃO DE AULA 4 (p. 39)
FICHA 8 (p. 22) 1. a. três; b. “Brasão”; c. cinco; d. Avis; e. O Infante D. Henrique; f. “Mar
1. a. Apreciativa; b. Epistêmica (valor de certezo); c. Deôntica português”; g. dos Descobrimentos; h. “Mostrengo”; i. “O Encoberto”;
(valor de permissão); d. Deôntica (valor de obrigação); e. Epistê- j. “É a hora!”
mica (valor de probabilidade); f. Apreciativa; g. Epistémica (valor 2. e 2.1. a. F – Os poemas da secção são dois (A “Coroa” não faz
de probabilidade); h. Deôntica (valor de obrigação); i. Deôntica parte.); b. F – “Afonso de Albuquerque” não pertence à Parte II.;
(valor de permissão); j. Deôntica (valor de obrigação); k. Deôntica c. V; d. V; e. V; f. F – Pessoa aplida-o de “o plantador de naus a
(valor de obrigação); l. Deôntica (valor de certeza). haver”, por ter plantado o pinhal de Leiria.; g. F – Quatro poemas
2. [A] – [4]; [B] – [2]; [C] – [1]; [D] – [5]; [E] – [3]; [F] – [4]; referem-se a infantes (D. Duarte também foi rei e D. Pedro foi
regente).; h. V
[G] – [5]; [H] – [3]; [I] – [1].
3. [A] – [3]; [B] – [2]; [C] − [4]; [D] − [1]; [E] − [6]; [F] − [5]; [G] − [7];
FICHAS GLOBAIS [H] − [10]; [I] − [8]; [J] − [9].

FICHA 1 (p. 23) 4.1. (B); 4.2. (C); 4.3. (A); 4.4. (A)

1. (C); 2. (B); 3. (A); 4. (D); 5. (A); 6. (D); 7. (C) QUESTÃO DE AULA 5 (p. 41)
8. “Esses rapazes que aparecem com cartazes a oferecerem abra- 1.1. (A); 1.2. (C); 1.3. (C); 1.4. (B); 1.5. (D); 1.6. (B); 1.7. (D); 1.8. (A);
ços nos festivais de verão” (l. 5). 1.9. (B); 1.10. (C).
9. Empréstimo. 2. e 2.1. a. F – Ao fim de algum tempo como hóspede do Hotel Bra-
10. Oração subordinada substantiva completiva. gança, Ricardo Reis aluga uma casa no Alto de Santa Catarina;
b. V; c. V; d. F – O Ricardo Reis saramaguiano apresenta-se quase
FICHA 2 (p. 25) como um decalque do heterónimo de Pessoa, quer em termos fí-
1. (D); 2. (B); 3. (B); 4. (A); 5. (C); 6. (D); 7. (B). sicos, quer literários, quer, ainda, em termos de personalidade;
e. F – Fernando Pessoa visita várias vezes Ricardo Reis, seja no
8. “uma esferazinha de metal” (l. 11).
Hotel Bragança, seja na sua casa do Alto de Santa Catarina; f. V;
9. Sonorização e metátese. g. V; h. F – Marcenda é uma mulher passiva e desistente; i. F – Ricardo
10. Oração subordinada adverbial final. Reis sente que se meteu num grande sarilho, não sabendo se vai
ou não perfilhar a criança; j. V.
FICHA 3 (p. 27)
QUESTÃO DE AULA 6 (p. 43)
1. (A); 2. (C); 3. (B); 4. (C); 5. (A); 6. (B); 7. (D).
1. a. Complemento do nome; b. Complemento direto; c. Comple-
8. Complemento oblíquo.
mento direto + complemento oblíquo; d. Sujeito; e. Complemento
9. Composição (radical + palavra). direto; f. Vocativo + predicativo do sujeito; g. Complemento oblí-
10. Palatalização e apócope. quo + modificador do nome apositivo; h. Complemento oblíquo;
i. Predicativo do sujeito; j. Complemento oblíquo; k. Complemento
FICHA GLOBAL 4 (p. 29) oblíquo; l. Complemento do adjetivo; m. Predicativo do sujeito;
1. (C); 2. (A); 3. (D); 4. (D); 5. (C); 6. (A); 7. (B). n. Complemento do nome.
2. a. Subordinada substantiva completiva; b. Subordinada adverbial
8. Anterioridade.
temporal; c. Subordinada substantiva completiva + coordenada
9. “Ontem” (l. 2) – valor temporal; “cá” (l. 2) – valor espacial. adversativa; d. Subordinada adjetiva relativa restritiva + coorde-
10. Modalidade apreciativa. nada disjuntiva; e. Subordinada substantiva completiva.

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SENTIDOS 12 FOTOCOPIÁVEL 47

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