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Não, uma vez que existe dissipação de energia, isto é, existe variação/diminuição da energia mecânica no embate com o
solo, logo a energia potencial (e consequentemente a altura do ressalto.) no final do ressalto não será igual à energia
potencial inicial (e consequentemente a altura de queda). – 10 pontos
As duas bolas apresentam diferente elasticidade, logo, a altura do primeiro ressalto será diferente. É mais próxima da
altura de queda para a bola com maior elasticidade. Quanto maior for a elasticidade menor será a variação da energia
mecânica da bola, pois haverá menor percentagem de energia dissipada. – 10 pontos
Durante a queda e durante o ressalto, desprezando a resistência do ar, não ocorre variação da energia mecânica e em
queda a energia potencial converte-se totalmente em energia cinética, enquanto no ressalto a energia cinética converte-se
totalmente em energia potencial. Quando a bola colide com o solo deforma-se, sendo parte da sua energia cinética (ou
energia mecânica) transformada em energia interna e transferida para o solo e, por isso, a energia mecânica da bola diminui
após o choque. – 10 pontos
Em cada ressalto, existe dissipação de energia mecânica na interacção entre a bola e o solo. Assim, a energia cinética
(mecânica) com que a bola sai do solo no 2º ressalto é inferior à energia cinética (mecânica) com que a bola chega ao solo,
no ressalto anterior. Considerando-se que existe conservação da energia mecânica quando a bola está no ar, a altura máxima
atingida pela bola após cada ressalto terá de ser sucessivamente menor. Ainda assim, a percentagem de energia dissipada
em cada ressalto deverá ser sempre a mesma pois o par de materiais em colisão mantém-se. – 10 pontos
o Para a queda, uma vez que se despreza a resistência do ar: Em,i = Em,f ⇔ Ec,i + Ep,i = Ec,f + Ep,f ⇔ 0 +
1
mghqueda = mv 2 + 0 ⇔ 2ghqueda = v 2 ⇔ v = √2ghqueda – 5 pontos
2
1
o Para o ressalto, uma vez que se despreza a resistência do ar: Em,i = Em,f ⇔ Ec,i + Ep,i = Ec,f + Ep,f ⇔ mv 2 +
2
0 = 0 + mgh𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 ⇔ v 2 = 2gh𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 ⇔ v = √2gh𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 – 5 pontos
4. Registo de dados/observações
0,6
0,7
0,4
0,5 y = 0,62x + 0,016
y = 0,73x + 0,042 0,2
R² = 0,9957 R² = 0,9938
0,3 0
0,6 0,7 0,8 0,9 1 0,6 0,7 0,8 0,9 1
hqueda/m hqueda/m
– 15 pontos – 15 pontos
Se a altura da queda fosse 150 cm (1,50 m), altura de ressalto seria: – 10 pontos
Bola de Basquetebol: ℎ𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 = 0,73 × 1,50 + 0,042 ⋍ 1,14 𝑚
Bola de Voleibol: ℎ𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑙𝑡𝑜 = 0,62 ℎ𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 + 0,016 ⋍ 0,95 𝑚
Os declives das retas de regressão dos gráficos variam com os materiais em colisão. A uma reta de maior declive
correspondem materiais em colisão com maior elasticidade, logo é de concluir que a bola de basquetebol (que possui um
maior declive – 0,73) possui uma maior elasticidade que a bola de voleibol (que possui um declive menor – 0,62). – 15
pontos
pontos
A percentagem de energia dissipada foi maior no par cuja elasticidade foi menor (na bola de voleibol), logo pode-se
concluir que quanto menor for a elasticidade de um material maior será a energia dissipada e maior será a diminuição da
energia mecânica. – 20 pontos
Mau direccionamento do feixe do sensor; irregularidades na superfície de contato (solo); irregularidades na superfície
da bola; – 5 pontos