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PARTE

4 Relatórios das atividades laboratoriais


Relatório das atividades laboratoriais

AL 1.1 MOVIMENTO NUM PLANO INCLINADO: VARIAÇÃO DA ENERGIA CINÉTICA E DISTÂNCIA

OBJETIVO GERAL
Estabelecer a relação entre variação da energia cinética e distância
percorrida num plano inclinado e utilizar processos de medição e de
tratamento estatístico de dados.
A realização da atividade laboratorial proposta irá permitir estudar o
movimento de um corpo que percorre diferentes distâncias ao longo de
um plano inclinado. A determinação da velocidade de um carrinho no final
de uma rampa, após ter sido abandonado com velocidade nula de
diferentes alturas relativamente à base da rampa, permitirá estabelecer
a relação entre a variação da energia cinética e a distância percorrida.
A energia pode passar de um sistema para outro, ocorrendo transferência de energia, ou passar a
manifestar-se de uma forma diferente, afirmando-se então que há transformação de energia. Quando
um corpo se move ao longo de um plano inclinado, parte da sua energia potencial transforma-se,
gradualmente, em energia cinética, cujo valor está associado à sua massa e velocidade, outra parte
dissipa-se devido ao atrito e à resistência do ar.

PARTE I Preparação da atividade laboratorial


O que é preciso saber…

1 P
ara determinar a energia cinética do centro de massa de um corpo, num dado instante, que
grandezas físicas é necessário medir? Classifique-as em medições diretas ou indiretas.
A massa do corpo [medição direta] e a velocidade do corpo no instante considerado (velocidade
instantânea) [medição indireta].

2 U
m carrinho percorre uma trajetória retilínea, no sentido descendente, após ser abandonado
no cimo de uma rampa. Refira, justificando, como varia a energia cinética do centro de massa
do carrinho com a distância percorrida:
a) na interface de contacto, considerando o atrito desprezável;
A energia cinética aumenta com a distância percorrida, porque durante a descida o valor da
velocidade do carrinho aumenta.
b) na interface de contacto, considerando a existência de atrito.
A energia cinética aumenta com a distância percorrida, porque durante a descida o valor da
velocidade do carrinho aumenta. No entanto, a variação da energia cinética é inferior à que seria na
ausência de atrito.

3 Q
ual é a expressão que traduz a relação entre a variação de energia cinética (DEc) e a distância (d)
percorrida pelo carrinho, à medida que este desce a rampa? Justifique a sua resposta.
A soma dos trabalhos realizados pelas forças aplicadas no carrinho é igual à variação de energia
cinética do centro de massa do carrinho (Teorema da Energia Cinética ou Trabalho-Energia):
WF = DEc
R

O trabalho da resultante das forças que atuam no carrinho calcula-se:


WF = FR Dx cosa
R

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Como o movimento de translação ocorre ao longo de uma trajetória retilínea, sem inversão de sentido, o
valor do deslocamento coincide com a distância percorrida, Dx = d
Assim, DEc = FR d cos a, o que significa que a variação da energia cinética é diretamente proporcional

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à distância percorrida, sendo a constante de proporcionalidade FR cos a (intensidade da componente
eficaz da força resultante).

4 S
elecione o gráfico que pode representar a variação da energia cinética do centro de massa do
carrinho (DEc) em função da distância (d) percorrida à medida que este desce a rampa. Justifique
a sua resposta e identifique a variável dependente e a variável independente.
A B C D
DEc d DEc DEc

0 0 DEc 0 0
d d d

Gráfico A: A variação de energia cinética do centro de massa do carrinho, DEc, e a distância, d,


percorrida pelo mesmo são grandezas diretamente proporcionais. A variável dependente é a variação de
energia cinética (eixo dos yy) e a variável independente é a distância percorrida (eixo dos xx).
u1p69h1 u1p69h2 u1p69h3 u1p69h4
5 N
a medição de algumas das grandezas foram utilizados os seguintes instrumentos: balança
eletrónica, fita métrica e craveira. A balança permitiu medir até à décima de grama e a fita
métrica permitiu medir até à décima de centímetro. A craveira tinha como menor divisão da
escala 0,05 mm.
lassifique cada um dos instrumentos de medida em analógico ou digital e indique a incerteza
C
absoluta de leitura.
Balança eletrónica: digital; Incerteza absoluta de leitura: ! 0,1 g;
Fita métrica: analógico; Incerteza absoluta de leitura: ! 0,5 mm;
Craveira*: analógico; Incerteza absoluta de leitura: ! 0,05 mm.
*A craveira analógica é uma exceção aos instrumentos analógicos; a incerteza absoluta de leitura
coincide com a menor divisão do nónio.

6 A
tabela ao lado apresenta o registo de alguns valores, em unidades SI, da Dt
medição do tempo de passagem por uma célula fotoelétrica de um corpo 9,831 × 10-3
(carrinho) largado sempre da mesma posição e com a mesma velocidade
9,830 × 10-3
inicial.
9,833 × 10-3
6.1 Apresente o valor do tempo de passagem, a incerteza absoluta de
observação associada e a incerteza relativa em percentagem.
O valor mais provável para o tempo de passagem é 9,831 × 10-3. A incerteza absoluta de observação
é !0,02 × 10-3 e a incerteza relativa é 0,02 %. Os valores dos tempos de passagem podem ser
expressos : (9,831 ! 0,0023) × 10-3 s ou 9,831 × 10-3 s ! 0,02 %
6.2 Comente, quanto à precisão, as medidas obtidas.
As medidas obtidas são precisas tendo em conta a baixa dispersão (incerteza relativa muito inferior
a 1 %) das medidas em torno do valor médio.
6.3 Justifique o facto de terem sido realizadas três medições.
Com a repetição de uma medição, pretende-se aumentar a confiança no valor mais provável (valor
médio) do conjunto de dados (amostra) e conhecer como as medidas se distribuem em torno desse
valor médio (dispersão).

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7 P
ara investigar como varia a energia cinética de um corpo com a distância percorrida sobre uma
rampa, é necessário recorrer a uma montagem que permita medir a velocidade desse corpo no
final da rampa. Refira as condições em que a velocidade num dado instante (velocidade
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instantânea) se aproxima de uma velocidade média, sabendo que na sua determinação utiliza
Dx
a expressão v = .
Dt
Se garantirmos que a passagem (do marcador) pela célula fotoelétrica é feita num intervalo de tempo
suficientemente pequeno (dimensão reduzida do marcador), a velocidade do corpo mantém-se
praticamente constante. Deste modo, a velocidade num dado instante (velocidade instantânea) é
praticamente igual à velocidade média.

Refletir e construir o procedimento experimental…

Um método para determinar a velocidade instantânea consiste em utilizar uma célula fotoelétrica
ligada a um cronómetro digital que mede o tempo de passagem de um objeto pela célula.

I II

Cronómetro digital Cronómetro digital

1 Diga como proceder, utilizando este método, para medir o módulo da velocidade instantânea.
U1P70H1 U1P70H2
UGESTÃO: Comece por considerar se deve medir o tempo de passagem para a situação I ou para a situação
S
II pela célula fotoelétrica.

Como se pretende medir a velocidade instantânea, deve-se selecionar o menor intervalo de tempo possível
e medir a distância percorrida pelo carrinho nesse intervalo de tempo. O tempo de passagem pela célula na
situação II é menor do que o tempo de passagem na situação I, atendendo ao diâmetro (D) de cada objeto.
Com o cronómetro mede-se o tempo de passagem do objeto, o qual coincide com o tempo que o carrinho
demora a percorrer a distância equivalente ao diâmetro do objeto. Mede-se o diâmetro do objeto.
Calcula-se a velocidade instantânea, pelo quociente entre o diâmetro e o intervalo de tempo de passagem,
D
v= .
Dt

2 Um dos métodos possíveis para construir o gráfico


da variação da energia cinética do centro de massa do
carrinho (DEc) em função da distância (d) percorrida
consiste em:
• F
azer uma montagem experimental semelhante à
descrita na figura seguinte.
Cronómetro digital
• Manter constante a inclinação da rampa.
• Selecionar e medir a massa de um carrinho.
• Medir a largura do marcador que atravessa a célula fotoelétrica.
U1P70H3

• G
arantir que a célula é colocada perpendicularmente à direção do movimento e exatamente na
posição onde se pretende medir o tempo, de modo a minimizar os erros nas estimativas do tempo.
• M
edir, para uma dada distância, o intervalo de tempo de passagem do objeto marcador pela
célula fotoelétrica (repetir este procedimento pelo menos três vezes).
• Realizar, no mínimo, cinco ensaios correspondentes a cinco distâncias diferentes.

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3 Explique a razão pela qual se deve:
a) manter fixa a posição da célula fotoelétrica no decorrer da experiência;

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Do ponto de vista experimental, é mais fácil controlar a posição de abandono do corpo do que
a posição do sensor da célula.
b) manter constantes a inclinação da rampa e a massa do carrinho;
A massa e a inclinação são variáveis de controlo.
c) efetuar, para cada ensaio, três medições de intervalo de tempo;
Para minimizar os erros aleatórios, aumentando a confiança no valor médio.
d) realizar, no mínimo, cinco ensaios;
Para traçar a reta de ajuste é necessário ter um número mínimo de pontos, que permita estabelecer
a função que melhor se ajusta a esse conjunto.
e) iniciar cada ensaio, com velocidade nula;
Uma vez que se utiliza apenas um sensor, se for garantido que o corpo é largado sempre a partir do
repouso a dispersão no valor da velocidade final é menor, aumentando, assim, a confiança no valor
médio da velocidade final.
f) controlar a natureza das superfícies em contacto.
É necessário controlar a natureza das superfícies em contacto de forma a permitir comparar os
resultados obtidos. Nas mesmas condições, para diferentes tipos de superfície, a variação da energia
cinética vai ser diferente.

PARTE II Execução da atividade laboratorial


Material utilizado no procedimento experimental…

•    lano inclina o   •   Fita  trica + craveira


•    i ití etro + c l la fotoel trica  •    alan a
•    arrin o co   a tira opaca   •  S porte  niversal + garras
estreita na sua parte superior
(ou outro objeto marcador)

Execução do procedimento experimental

1 E
xecute a experiência, seguindo a metodologia descrita anteriormente, e preencha as tabelas 1
e 2 (em alternativa elabore o seu próprio procedimento experimental e as suas próprias tabelas).
OTA: De modo a comparar resultados, os diferentes grupos deverão trabalhar com combinações de
N
planos inclinados com diferentes inclinações e utilizar carrinhos com diferentes massas, medindo a
velocidade para as mesmas distâncias percorridas.

Registo do resultado das medições efetuadas


Tabela 1 Caracterização de cada instrumento de medida
APARELHOS DE MEDIDA
Balança Fita  trica Craveira* Cronómetro
Grandeza física massa comprimento largura tempo
Menor divisão de leitura/unidade 0,1 g 1 mm 0,05 mm 1 ns
Digital/analógico Digital Analógico Analógico Digital
Incerteza absoluta de leitura/unidade ! 0,1 g ! 0,5 mm ! 0,05 mm !1 ns
* NOTA: A craveira analógica é uma exceção aos instrumentos analógicos; a incerteza absoluta de leitura coincide
com a menor divisão do nónio.

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Tabela 2 Registo das medições diretas e indiretas que permitem estabelecer a relação entre a variação
da energia cinética e a distância percorrida num plano inclinado
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MEDIÇÕES DIRETAS MEDIÇÕES INDIRETAS

Largura
Massa do Distância Tempo de Tempo
do objeto Desvio Incerteza de Energia
Posição carrinho percorrida passagem médio de Velocidade
marcador máximo observação/ cinética
n m/kg dn/m Dt/s passagem v/m s-1
L*/m |Dt -Dti| /s Ec/J
! 0,0001 ! 0,0005 ! 0,000001 Dt/s
! 0,00005

3,2633E-02
1 0,1000 3,2633E-02 3,2532E-02 2,03E-04 2E-04 2,167E-01 2,382E-02
3,2329E-02
2,2443E-02
2 0,2000 2,2326E-02 2,2362E-02 8,1E-05 8E-05 3,153E-01 5,042E-02
2,2318E-02
1,7828E-02
3 0,3000 1,7776E-02 1,7749E-02 1,06E-04 1E-04 3,9721E-01 8,003E-02
1,7643E-02
1,5711E-02
4 0,4000 1,5697E-02 1,5734E-02 6,0E-05 6E-05 4,481E-01 1,018E-01
1,5794E-02
1,3802E-02
5 0,5000 1,3832E-02 1,3838E-02 4,2E-05 4E-05 5,095E-01 1,317E-01
1,3880E-02
1,0145 0,00705
1,2581E-02
6 0,6000 1,2556E-02 1,2601E-02 6,4E-05 6E-05 5,595E-01 1,588E-01
1,2665E-02
1,1430E-02
7 0,7000 1,1971E-02 1,1766E-02 3,36E-04 3E-04 5,992E-01 1,821E-01
1,1898E-02
1,1135E-02
8 0,8000 1,1130E-02 1,1132E-02 3E-06 3E-06 6,333E-01 2,034E-01
1,1132E-02
1,0487E-02
9 0,9000 1,0481E-02 1,0485E-02 4E-06 4E-06 6,724E-01 2,293E-01
1,0488E-02
9,831E-03
10 1,0000 9,830E-03 9,831E-03 2E-06 2E-06 7,171E-01 2,608E-01
9,833E-03

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PARTE III Análise e discussão da atividade laboratorial
1 P
ara cada ensaio, discuta a maior ou menor precisão na medição de intervalo do tempo de

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passagem na célula fotoelétrica, tendo em conta a incerteza de observação e as principais fontes
de erros aleatórios presentes.
•   Avaliar a maior ou menor precisão com base na incerteza de observação obtida.
•   Identificar erros aleatórios em cada ensaio, como, por exemplo: 
— não abandonar o objeto sempre da mesma posição;
— imprimir uma velocidade inicial diferente;
— não se manter a verticalidade do objeto marcador;
— a manipulação do material pode alterar ligeiramente a fixação do sensor.

2 A
partir dos resultados experimentais da tabela 2, construa o gráfico da variação da energia
cinética em função da distância percorrida pelo carrinho à medida que este desce a rampa.
SUGESTÃO: Utilize a calculadora gráfica ou folha de cálculo.

DEC /J
3,000E-01
2,500E-01
2,000E-01
1,500E-01
1,000E-01
5,000E-02

0,0000 0,2000 0,4000 0,6000 0,8000 1,0000 1,2000


Distância percorrida (d) /m

3 A
linha média (reta mais provável) que se ajusta aos valores experimentais traduz a relação que
era esperada? Justifique a sua resposta.
ALU1P6H1
SUGESTÃO: Seja crítico na escolha dos valores a utilizar.

Sim. A variação de energia cinética do centro de massa do carrinho, DEc, e a distância, d, percorrida pelo
mesmo são grandezas com uma dependência linear entre si. No entanto, para avaliar se são diretamente
proporcionais é necessário discutir se o valor da ordenada na origem numa função de ajuste do tipo
y = m x + b está dentro do valor obtido por estimativa para o menor valor de energia cinética obtido.

4 E
screva a equação de regressão que melhor se ajusta aos pontos experimentais, identificando as
grandezas físicas na equação da reta.
y = m x + b, com:
y (variável dependente) — variação de energia cinética
m (declive da reta) — intensidade da força resultante
x (variável independente) — distância percorrida
b (ordenada na origem) — Caso seja positiva e superior ao algarismo obtido por estimativa do menor
valor de energia cinética, pode indicar que o pressuposto de velocidade inicial nula pode não ser válido
experimentalmente. Neste caso, b é negativo e inferior a 1 % do menor valor de energia cinética que foi
medido, pelo que pode assumir-se que o corpo partiu do repouso.
Ec = 0,2588d - 8 × 10-05 J

5 Calcule, a partir do declive da reta traçada no gráfico DEc = f(d), a intensidade da força resultante.
A energia cinética do centro de massa do carro aumenta linearmente com a distância percorrida sobre
a rampa, sendo a constante de proporcionalidade, ou seja, o declive, a intensidade da força resultante.
FR = 0,2588 N

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Ec Ec Ec

PARTE

4
6 T
endo por base o gráfico A, selecione, justificando, o gráfico da energia cinética do carrinho
com a distância percorrida nos seguintes casos:
d d
Relatório das atividades laboratoriais

Ec A c c CEEc EEcc Ec E EEc Ec Ec


E E Ec E
c c c

d d d d d d
d dd d dd d
E E DEc EEcc EEcc F Ec Ec Ec
Ec Ec B c Ecc Ec

d d d dd d d d
d d d d d d
Ec E E
a) o carrinho
c
percorre a mesma distância, mas
c
numa rampa de maior inclinação;
u1p72h2
   G
  ráfico F. A energia cinética aumenta com a distância percorrida sobre a rampa independentemente 
da sua inclinação e esse aumento será tanto maior, quanto maior for a inclinação. Graficamente, a 
alteração da inclinação da rampa é traduzida por uma reta com maior declive.
b) a massa do carrinho é metade ou dupla, mantendo-se a inclinação;

d
   G
  ráfico E, para uma menor massa, e gráfico F, para uma maior massa. Se a massa do carrinho for 
d d
metade/dupla da inicial, a energia cinética diminui/aumenta. Graficamente, a alteração da massa é 
traduzida por uma reta com menor/maior declive.
u1p72h2 u1p72h2
u1p72h2 u1p72h2
c) o carrinho, ao iniciar o movimento, já tem velocidade.
   G
  ráfico C. Se o carrinho iniciar o movimento com uma certa velocidade, a reta representada passa
a ter uma ordenada na origem diferente de zero (a energia cinética inicial é diferente de zero), ainda
que o seu declive se mantenha constante.

7 A
pós a realização da experiência e o tratamento dos dados, compare e discuta, com os outros
grupos, os resultados experimentais obtidos, estabelecendo a relação da variação de energia
cinética e distância percorrida num plano inclinado.
u1p72h2
A energia cinética do centro de massa do carro aumenta linearmente com a distância percorrida sobre a
rampa. Quanto maior é a distância percorrida, maior é a energia cinética.
A energia cinética aumenta, ainda, com o aumento da inclinação da rampa e com o aumento da massa
do carrinho.

DEC /J
1,400
1,200
1,000
0,8000
0,6000
0,4000
0,2000

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200


Distância percorrida (d) /m
G1»m = 1,0145 kg G2»m = 1,5162 kg G3»m = 1,0145 kg G4»m = 1,0145 kg

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ALU1P7H1
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