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Ficha de trabalho 4

Leitura e Gramática

Nome ____________________________________________ Ano ___________ Turma __________ N.o _________

Artigo de divulgação científica

Lê o artigo seguinte.

Sesta sim, sesta não…

A muitos, ajuda a descontrair. A outros, cai como uma pedrada.


A ciência avalia os benefícios físicos e psíquicos desses sonos diurnos.

ATUA COMO UM SEGURO CARDIOVASCULAR


Para proteger o coração, a sesta deve ser um pouco prolongada (uns 45 minutos). Segundo o
5 Allegheny College (Pensilvânia), necessitamos desse tempo para diminuir a pressão arterial após um
dia stressante. Os seus investigadores comprovaram-no, em 2011, com a ajuda de 85 universitários,
dos quais metade dormiu depois de comer e a outra metade não. A conclusão foi inequívoca: o sono
diminuía a pressão e a frequência cardíaca após um episódio de elevada pressão psicológica. O efeito
cardioprotetor foi tão óbvio que, na opinião dos especialistas, as pessoas com este hábito têm quase
10 menos 40 por cento de probabilidades de sofrer um ataque cardíaco.

EQUIVALE AO SONO DE UMA NOITE


Quem o diz é Sara Mednick, da Universidade da Califórnia. A sesta não necessita de ser muito
longa: trinta minutos são suficientes. A investigadora estuda as suas consequências no metabolismo e
nas capacidades cognitivas e argumenta que este tipo de descanso reduz o desejo de comer, estimula a
15 criatividade, melhora a perceção e potencia a memória e a aprendizagem. O melhor de tudo é que este
tratamento não tem efeitos secundários, exceto a sensação de sonolência.

TORNA-NOS MAIS PRODUTIVOS


Será melhor arrastar o cansaço durante a tarde de trabalho ou interrompê-la durante dez minutos
para pôr o cérebro em forma? Os especialistas assinalam que um dos efeitos demonstrados da sesta é a
20 melhoria da produtividade, principalmente se for realizada após o almoço.

MENOS É MAIS
Leon Lack, professor de psicologia na Universidade de Flinders (Austrália), diz que há uma
maneira infalível de colocar a mente a trabalhar na capacidade plena: após o almoço, dez minutos de
sono. Uma pausa rápida resulta mais eficaz do que outra de meia hora, como demonstrou com um
25 grupo de 24 voluntários submetidos a tarefas de agilidade mental após o descanso. A acuidade de
todos aqueles que dormiram menos mostrou-se evidente, quer no imediato, quer durante um período
de duas horas e meia, explica o investigador, enquanto aqueles que descansaram 30 minutos ficaram
afetados por aquilo a que os especialistas chamam «inércia do sono». Por outras palavras, demoraram
a despertar.
Francisco Cañizares, «Sesta sim, sesta não…», in Superinteressante – especial saúde,
outono de 2016, pp. 72-73 (texto com supressões).
.

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Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta.

1. Segundo o Allegheny College, a sesta é importante na medida em que


(A) possibilita a regeneração do sistema cardiovascular.
(B) inibe o bom funcionamento do sistema cardiovascular.
(C) acelera o bom funcionamento do sistema cardiovascular.
(D) promove o bom funcionamento do sistema cardiovascular.

2. Segundo Sara Mednick, da Universidade da Califórnia, a sesta


(A) desenvolve as capacidades intelectuais.
(B) promove as capacidades intelectuais.
(C) regula as capacidades intelectuais.
(D) diminui as capacidades intelectuais.

3. No contexto em que ocorre, a palavra «acuidade» (l. 25) significa


(A) relevância.
(B) perspicácia.
(C) intensidade.
(D) importância.

4. As palavras «A muitos» (l. 1) e «A outros» (l. 1) contribuem para a coesão textual


(A) frásica.
(B) lexical.
(C) interfrásica.
(D) referencial.

5. O uso de parênteses na linha 4 justifica-se pela introdução de uma


(A) conclusão.
(B) transcrição.
(C) explicitação.
(D) enumeração.

6. A função sintática dos elementos sublinhados em «um dos efeitos demonstrados da sesta é a
melhoria da produtividade» (ll. 19-20) é de
(A) predicativo do sujeito.
(B) complemento direto.
(C) complemento indireto.
(D) complemento oblíquo.

7. O último parágrafo do texto é predominantemente


(A) narrativo.
(B) explicativo.
(C) argumentativo.
(D) descritivo.

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8. Classifica a oração subordinada da frase «Os especialistas assinalam que um dos efeitos
demonstrados da sesta é a melhoria da produtividade […]» (ll. 19-20).

9. Indica o antecedente do pronome pessoal em «Será melhor arrastar o cansaço durante a tarde de
trabalho ou interrompê-la» (l. 18).

10. Identifica o valor modal presente em «A conclusão foi inequívoca: o sono diminuía a pressão e a
frequência cardíaca após um episódio de elevada pressão psicológica» (ll. 7-8).

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Soluções
Leitura e Gramática Ficha de trabalho 5 (p. 227)
1. (D).
Ficha de trabalho 1 (p. 215) 2. (B).
1. (C). 3. (D).
2. (D). 4. (A).
3. (B). 5. (B).
4. (A). 6. (D).
5. (C). 7. (B).
6. (B). 8. Predicativo do sujeito.
7. (C). 9. «esta versão».
8. (Deítico pessoal: forma verbal flexionada na 1.a 10. Oração subordinada substantiva completiva.
pessoa do plural («estivemos»); deítico temporal: forma
verbal flexionada no pretérito perfeito («estivemos»); Ficha de trabalho 6 (p. 230)
deítico espacial: advérbio de lugar («lá»). 1. (B).
9. («uma ideia». 2. (C).
10. ( Subordinada adverbial final. 3. (A).
4. (D).
Ficha de trabalho 2 (p. 218) 5. (B).
1. (B). 6. (A).
2. (A). 7. (C).
3. (C). 8. Modificador restritivo do nome.
4. (A). 9. «Os suspeitos de hermetismo».
5. (C). 10. Oração subordinada substantiva completiva.
6. (D).
7. (C). Ficha de trabalho 7 (p. 233)
8. Deíticos pessoais: formas verbais flexionadas na 1.a 1. (B).
pessoa do singular («descobri»); pronomes pessoais da 1.a 2. (D).
pessoa do singular («eu» e «-me»); determinante
3. (A).
possessivo da 2.a pessoa do plural («vossas»); deítico
4. (B).
temporal: flexão verbal do pretérito perfeito («descobri»).
5. (B).
9. Situação genérica.
6. (A).
10. «quatro estações».
7. (C).
8. Predicativo do sujeito.
Ficha de trabalho 3 (p. 221)
9. Subordinada adverbial concessiva.
1. (C).
10. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
2. (A).
3. (D).
4. (C).
Ficha de trabalho 8 (p. 235)
5. (A). 1. (C).
6. (B). 2. (D).
7. (B). 3. (A).
8. Modificador apositivo do nome. 4. (C).
9. Oração subordinada substantiva completiva. 5. (D).
10. Valor imperfetivo. 6. (A).
7. (B).
Ficha de trabalho 4 (p. 224) 8. Modalidade epistémica (valor de probabilidade).
1. (D). 9. Complemento do nome.
2. (B). 10. Descrição das características do livro, acompanhado
3. (B). de um comentário crítico. Utilização de uma linguagem
4. (C). valorativa.
5. (C).
6. (A). Ficha de trabalho 9 (p. 238)
7. (D). 1. (B).
8. Oração subordinada substantiva completiva. 2. (A).
9. «tarde de trabalho». 3. (C).
10. Valor modal de certeza. 4. (A).

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