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SalvosRemover Apostila Arte Na Idade Media e Renascimento dos Salvos

Apostila Arte Na Idade Media e Renascimento


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Fernanda Flores

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em May 22, 2012

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SalvosRemover Apostila Arte Na Idade Media e Renascimento dos Salvos

APOSTILA DE
ARTES
Idade Mé
dia e Ren
asciment
oCultural
Idade Média

( o u I d a d e d a s T r e v a s ) é o período que caracteriza uma era na história


docontinente europeu que ocorreu entre a
IdadeAntiga
ea
Idade Moderna
. Recebeu esse novode forma pejorativa, porque é considerado umatraso na
história do continente, que viveu
sobi n f l u ê n c i a s e v e r a d o p o d e r d a I g r e j a . A A r t e Medieval ocupou
uma vasta extensão de tempoda historia da arte, quase 1000 anos , assim comoamplos
territórios, como o oeste de Europa e onorte de
África.Os historiadores classificam a arte medievalc o m o u m g r a n d e p e r í o
d o a r t í s t i c o , a i n d a q u e dentro deste pudessem fazer várias subdivisões :Arte Celta,
Arte Pre-Românica e Arte Românica,Arte Gótica, Arte Bizantina e Arte Islâmica.
Cadapovo ou cultura da Idade Media teve o seu próprioestilo e esta arte usou todo tipo
de técnicas ee s t i l o s , c o m o m o s a i c o s , t ê m p e r a s , r o s á c e a s , vitrais,
iluminuras, esculturas, entre outros.Para compreender melhor esse vasto período,costuma
usar-se uma subdivisão temporal entreAlta e Baixa Idade Média. A
Alta Idade Média
é oprimeiro momento, quando ocorreu formação dediversas sociedades na Europa e se passou
entreo s s é c u l o s 5 e 1 0 . F o i n e s s e p e r í o d o q u e s e f o r m a r a m o s
f e u d o s , e s t a b e l e c e r a m - s e a s relações de suserania e vassalagem, e o poder
daIgreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se. Já operíodo da
Baixa Idade Média
, sua segunda eúltima fase, foi aproximadamente do século 10 aoséculo 15. A partir
dessa época, novas ideias
en o v a s p r á t i c a s f o r a m s u r g i n d o e h o u v e u m processo de
decadência das instituições
feudais,q u e s e f o r m a r a m a o l o n g o d o s c i n c o s é c u l o s anteriores.Este
período caracteriza-se pela influência daIgreja sobre toda a sociedade. Esta
encontra-sedividida em três classes: clero, nobreza e povo. Osistema político, social e
econômico
característicof o i o f e u d a l i s m o , s i s t e m a m u i t o r í g i d o e m progres
são social. Fome, pestes e guerras sãouma constante durante toda a era
medieval. Asinvasões de árabes, vikings e húngaros dão-
see n t r e o s s é c u l o s V I I I e X I . I s t o t r o u x e g r a n d e i n s t a b i l i d a d e p o l í t i
ca e econômica. A
IgrejaCatólica
a s s u m e n e s s e p e r í o d o u m p a p e l d e extrema importância, filtrando todas as
produçõesartísticas, científicas e culturais, fazendo com
queg r a n d e p a r t e d a p r o d u ç ã o a r t í s t i c a d a é p o c a tenha temática
religiosa.Sendo assim, ao longo deste período a
arteviveu em grande parte relegada à
função
deilustração de passagens da Bíblia ou retratos depessoas importantes do Clero e da
Nobreza. Comoas pessoas não sabiam ler, nem entendiam latim,os artistas eram instruídos
a criar obras de artesque pudessem inspirar sentimentos religiosos nopovo, com o qual
eles pudessem se identificar
ec o n e c t a r . P o r i s s o , a m a i o r p a r t e d a
artemedieval
que chegou aos dias de hoje tem umfoco religioso — fundamentado no
Cristianismo.Essa arte era muitas vezes financiada pela Igreja,bem como por figuras
poderosas do clero. Comono período a vasta maioria dos camponeses
erailetrada, as artes visuais, aliadas aos sermões,eram o principal método para
comunicar as ideiasreligiosas.Com a invasão dos povos bárbaros ao ImpérioRomano, as
pessoas foram para o campo, ondeestariam mais seguras. Os grandes
proprietáriose n t ã o , c o n s t r u í r a m c a s t e l o s c o m g r a n d e s muralh
as e segurança para se protegerem dosbárbaros.Com a queda do Império R
omano, técnicasartísticas da Grécia Antiga acabaram perdidas,entre elas
estava muito do que se sabia sobre anoção de perspectiva. A
pintura medieval
passaa ser predominantemente bidimensional, e aspersonagens retratadas eram
pintadas maiores oumenores de acordo com sua importância. Essecaráter
estilizado das obras do período é
tambéme n t e n d i d o c o m o u m r e f l e x o p r ó p r i o d a q u e l e contexto cultural, que
enxergava a vida com
forteê n f a s e n o s e u a s p e c t o s i m b ó l i c o . O s a r t i s t a s m e d i e v a i s n ã
o e s t a v a m p r i m a r i a m e n t e preocupados com o realismo, a
i n t e n ç ã o d e passar uma
mensagem religiosa
pedia imagensclaras e didáticas ao invés de figuras desenhadascom precisão
fotográfica.A s d u a s p r i n c i p a i s m a n i f e s t a ç õ e s
arquitetônicas, principalmente relacionadas àconstrução de catedrais, foram o
estilo românicoe m a i s t a r d e o g ó t i c o . D e s t a c a -
s e t a m b é m a formação das corporações de ofícios, reunindoartesãos.
Estilo Românico
Este estilo prevaleceu na Europa no período daAlta Idade Média (entre os séculos XI e
XIII). Naa r q u i t e t u r a , p r i n c i p a l m e n t e d e m o s t e i r o s e basílicas,
prevaleceu o uso dos arcos de volta-perfeita e abóbadas (influências da arte
romana).Os castelos seguiram um estilo voltado para oaspecto de defesa.
As paredes eram grossas
eexistiam poucas e pequenas janelas. Tanto asigrejas como os castelos
passavam uma ideia deconstruções “pesadas”, voltadas para a defesa.As igrejas
deveriam ser fortes e resistentes parabarrarem a entrada das “forças do
mal”, enquantoos castelos deveriam proteger as pessoas dosataques inimigos
durante as guerras. A impressãoque os fiéis tinham ao adentrar a nave da igrejaera que
eles estavam mergulhados nas trevas,num espaço opressor e que Deus estava
muitoacima deles.Com relação às esculturas e pinturas podemosdestacar o caráter didático-
religioso. Numa épocaem que poucos sabiam ler, a Igreja utilizou as

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e s c u l t u r a s , v i t r a i s e p i n t u r a s , p r i n c i p a l m e n t e dentro das igrejas e


catedrais, para ensinar
osprincípios da religião católica. Os temas maisabordados foram: vida de
Jesus e dos santos,passagens da Bíblia e outros temas cristãos.
Estilo Gótico
O E s t i l o G ó t i c o p r e d o m i n o u n a E u r o p a n o período da Baixa Idade Média (final
do século XIIIa o X V ) . A s c o n s t r u ç õ e s ( i g r e j a s , m o s t e i r o s , castelos e
catedrais) seguiram, no geral, algumascaracterísticas em comum. O formato horizontalfoi
substituído pelo vertical, opção que fazia comque a construção estivesse mais próxima do
céu.Os detalhes e elementos decorativos tambémforam muitos usados. As
paredes passaram a
serm a i s f i n a s e d e a s p e c t o l e v e . A s j a n e l a s apareciam em
grande quantidade. As torres
erame m f o r m a t o d e p i r â m i d e s . O s a r c o s d e v o l t a - q u e b r a d a e
o g i v a s f o r a m t a m b é m r e c u r s o s arquitetônicos utilizados.Com relação às
esculturas góticas, o
realismop r e v a l e c e u . O s e s c u l t o r e s b u s c a v a m d a r u m a s p e c t o r e a l e
h u m a n o à s f i g u r a s r e t r a t a d a s (anjos, santos e personagens bíblicos). No
tocanteà pintura, podemos destacar as iluminuras, osvitrais, painéis e afres
cos. Embora a temáticar e l i g i o s a a i n d a p r e v a l e c e s s e , o b s e r v a - s e ,
n o s é c u l o X V , a l g u m a s c a r a c t e r í s t i c a s d o Renascim
ento: busca do realismo, expressõesemotivas e diversidade de cores.
IDADE MODERNA
, o u M o d e r n i d a d e , é o conjunto de transformações que se inicia a partirdo século
XV e que estende até o século XVIII,envolvendo aspectos culturais (o
Renascimento),políticos (o surgimento dos Estados NacionaisA b s o l u t i s t a s )
e e c o n ô m i c o s ( o C a p i t a l i s m o Comercial.)O início da
Idade Moderna
(século XV e XVI) émarcado por um forte desenvolvimento cultural -
comumente chamado de Renascimento -, cujasr a í z e s e n c o n t r a m - s e
n a s n o v a s c o n d i ç õ e s econômicas e sociais
da Europa no período. Odesenvolvimento da burguesia e do
comércio
nascidades foi um importante elemento propulsor
daprodução intelectual. A rica burguesia visava as u a a u t o p r o m o ç ã o e
a t r a v é s d o m e c e n a t o financiava vários artistas e intelectuais.
O Renascimento
R e n a s c i m e n t o f o i u m p e r í o d o d a h i s t ó r i a marcado por significativas
mudanças culturais,ideológicas e científicas, ocorrido entre fins dos é c u l o X
III e meados do século XVII. De umaf o r m a g e r a l , p o d e m o s d i z e r
q u e a p r i n c i p a l característica deste movimento foi o humanismo.Desta forma, o homem
passou a se enxergar
nãosimplesmente como um observador do mundoc r i a d o p o r D e u s , m a
s s i m c o m o a p r i n c i p a l expressão do
mesmo.M e s m o a s s i m , n ã o p o d e m o s d i z e r q u e o Renascimento
foi uma ruptura brusca com osideais da Idade Média, uma vez que as
mudançasocorridas neste período se iniciaram na BaixaIdade Média, com a
ascensão da burguesia. A arter e n a s c e n t i s t a t e v e c o m o t
emática principal
opróprio ser humano e sua capacidade de avaliar omundo ao seu redor. Tal característica
envolveu a
revalorização da cultura clássica
e d o s períodos de grande progresso científico e
culturald a s c i v i l i z a ç õ e s g r e g a e r o m a n a . O s a r t i s t a s g e r a l m e n t e r e
t r a t a v a m a f i g u r a h u m a n a , cultivando um conceito de beleza
típico de taiscivilizações.O
Humanismo
foi um importante elementoq u e c o n t r i b u i u p a r a o R e n a s c i m
e n t o f o i Preocupados com a introdução de novas
ciênciasn o s c u r r í c u l o s d a s u n i v e r s i d a d e s , t a i s c o m o H i s t ó r i a , a F i l o s o
f i a , o e s t u d o d e l í n g u a s e a Matemática, os humanistas resgatam valores da
Antiguidade Clássica
( g r e c o - r o m a n a ) e propuseram uma reflexão sobre as condiçõessociais
em que viviam, a partir de uma nova
visãod e s e r h u m a n o : u m a v i s ã o a n t r o p o c e n t r i s t a , i n d i v i d u a l i s t a , r a c i
o n a l e i m p u l s i o n a d o r a d o progresso.O local em que se iniciou o movimento culturalfoi a
Itália
, onde a exclusividade do comércio deespeciarias do Oriente proporcionou um
grandeenriquecimento de algumas cidades. Em seguida,o Renascimento espalhou-se por
várias Regiõesda Europa, acompanhando o
avanço mercantil
einfluenciando os setores artísticos, literários ecientíficos com técnicas in
ovadoras. A
ciência
procurava explicar o mundo através de novast e o r i a s , c o n t r a p o n d o - s e
à s i n t e r p r e t a ç õ e s religiosas do período
feudal. Todo esse desenvolvimento cultural, noentanto, deve ser relativizado, u
ma vez que oRenascimento foi um movimento elitista.
Naquelet e m p o a c o n v i v ê n c i a e n t r e a c i ê n c i a e a superstiçã
o ainda era muito perceptível.
Segundoa h i s t o r i a d o r a L a u r a d e M e l o e S o u z a ( . . . ) "enquanto
as elites redescobriam Aristóteles
oud i s c u t i a m P l a n t ã o n a A c a d e m i a F l o r e n t i n a , a q u a s e t o t a l i d a d
e d a p o p u l a ç ã o e u r o p e i a continuava analfabeta
(...)".A m e n t a l i d a d e s u p e r s t i c i o s a p o d e s e r verificada nos
diversos relatos sobre o
cotidianod o s H o m e n s e u r o p e u s d a é p o c a , n o s q u a i s c o m u m e n t
e a p a r e c i a m m o n s t r o s e s e r e s imaginários como os citado
s n a s c a r t a s d o s primeiros viajantes e nos diversos mapas dosc a t á l o g
o s d o f i n a l d o s é c u l o X V e c o m e ç o d o século XVI.
Ainda assim, podemos afirmar que o
Renascimento Cultural
, s o m a d o a o
Renascimento Comercial
, a o R e n a s c i m e n t o Urbano e ao surgimento dos Estados
Nacionais,c o n t r i b u i u p a r a a a f i r m a ç ã o d o s
valores daburguesia
em ascensão.

Quanto mais fortalecida a burguesia de umaregião, maior tornava-se o interesse


pela criaçãode unidades fiscais, monetárias e de mercados.Esse mesmo interesse
levou à criação dos EstadosNacionais Modernos.
O Estado Nacional Moderno
Com o enfraquecimento da nobreza feudaltornou-se viável a associação entre
monarcas -nobres de maior prestígio regional - e setores daburguesia. A troca de
benefícios econômicos
deu m l a d o e d e b e n e s s e s p o l í t i c a s d e o u t r o fortaleceu os laços
de dependência mútua entre anobreza e a
burguesia.O s m o n a r c a s b u s c a r a m c a d a v e z m a i s a centralização
política como forma de diminuir
asrestrições feudais. Isso implicava a retirada dep o d e r d o s s e n h o r e s f e
udais por mecanismosviolentos em alguns casos, e na maioria das
vezes, por concessões de privilégios à nobreza,tais como sua admissão na vida
das cortes e acessão de cargos públicos bem remunerados.Com o acirramento da crise feudal, um
númerocada vez maior de nobres submetia-se a essasituação fortalecendo ainda
mais os monarcas. Acentralização viabilizava os interesses burgueses,e o aumento dos
lucros mercantis, por sua vez,significava mais impostos para o monarca,
queampliava assim sua capacidade de negociaçãocom a
nobreza.A u n i f i c a ç ã o p o l í t i c a s i g n i f i c a v a t a m b é m a unificação das moedas e
dos impostos, das leis enormas, pesos e medidas, fronteiras e aduanas.Significa a
pacificação das guerras feudais e
aeliminação do banditismo das estradas. Com ag r a n d e e x p a n s ã o d o c o
m é r c i o , a m o n a r q u i a nacional criaria a condição política indispensável
àdefinição dos mercados nacionais, unidos eminteresses. Corte, burguesia e
monarca definiam oEstado Nacional Moderno: nobiliárquico, mercantile absoluto.
Características do RenascimentoMECENATO -
f o i o n o m e d a d o à p r á t i c a d e financiamento de artistas, filósofos e
estudiosose m g e r a l p o r r i c o s b u r g u e s e s , o s
Mecenas
. Ot e r m o o r i g i n o u - s e d o n o m e d e u m e s t a d i s t a r o m a n o c h a m a d o
M e c e n a s ( 6 0 a . C . - 8 d . C ) , protetor de artistas e homens de letras. Est
esburgueses encomendavam
obras aos artistas ec i e n t i s t a s e n q u a n t o o f e r e c i a u m p a t r o c í n i o e proteção
contra a Santa Inquisição através de suainfluência política.
ANTROPOCENTRISMO -
é o n o m e d a d o a s sistema ideológico que considera o homem comocentro ou medica do
universo, sendo-lhe, por isso,destinadas todas as coisas.
HUMANISMO
– valorização da Figura Humana.O homem passou a se considerar o centro da artee da ciência,
ao invés da visão teocêntrica feudal(Deus como centro do Universo).
CLASSICISMO
- inspiração na Arte e FilosofiaClássica (Grécia Antiga), que idealizava a beleza
eb u s c a v a a p e r f e i ç ã o d a s f o r m a s e v o l u m e s . A
Harmonia
era alcançada através de observação eracionalização da forma humana. Nas
artes, issos e r e f l e t i u t a m b é m n a u t i l i z a ç ã o d e t e m a s clássicos da
mitologia grega para a confecção deesculturas e pinturas.
CRITISCISMO
– crítica ao Feudalismo porparte dos pensadores renascenti
s t a s , q u e acreditavam que aquele “período das trevas”h a v i a s i d o u m
g r a n d e a t r a s o n a h i s t ó r i a d a humanidade.
NATURALISMO
– aproximação do homem
coma n a t u r e z a , e a b u s c a p e l a e x p l i c a ç ã o d o s fenômenos
naturais atravé da razão e da ciência;ao contrário da explicação medieval de que tudoera
obra de
Deus.Nas artes, os artistas buscam representar af i g u r a h u m a n a o m a i s p
róximo da realidade,a t r a v é s d e e s t u d o s d a a n a t o m i a , e
n a representação de diversas pinturas com cenas eretratos em meio à paisagens
naturais ao fundo.
RACIONALISMO
– descoberta da Razão, comoDescartes que determinou “Penso, logo existo”, eo
desenvolvimento da filosofia, ciência e históriaque colocavam a razão acima de tudo. É o
uso dalógica e do raciocínio matemático no estudo eresolução dos mistérios
naturais.
Na pintura e escultura
, isto levou ao estudo dom o d e l o h u m a n o a t r a v é s d a
Anatomia
;d e s e n v o l v i m e n t o d o s c o n h e c i m e n t o s d e
Perspectiva
clássico em uma técnica avançadade estudo; e desenvolvimento de novas
técnicasde pintura, como a tinta óleo, tela e
cavalete;composição espacial triangula;
buon affresco
(argamassa fresca utilizada como base de pinturade painéis em parede); e
sfumatto
(mistura detons claros e escuros para atingir um degradé decores nas criação de sombras
e volumes).
INDIVIDUALISMO
– enquanto na Idade Média,os artistas e artesãos tinham medo de assinarsuas
obras por medo da perseguição da
SantaI n q u i s i ç ã o , n o R e n a s c i m e n t o , o p r o c e s s o é i n v e r s o . G r a
ç a s à p r o t e ç ã o q u e o m e c e n a t o conferia aos artistas, eles passaram a
assumir aautoria de suas obras. Surgem assim os grandesmestres, que passaram
a desenvolver técnicaselaboradas. Entre os artistas mais importantes
daarte renascentista, podemos citar Leonardo daVinci (1452-1519), Michelang
elo (1475-1564) eRafael Sanzio (1483-1520).
A Arte RenascentistaESCULTURA
- Pode-se dizer que a escultura
éa f o r m a d e e x p r e s s ã o a r t í s t i c a q u e m e l h o r representa
o renascimento, no sentido humanista.U t i l i z a n d o -
s e d a p e r s p e c t i v a e d a p r o p o r ç ã o geométrica, destacam-se as figuras humanas,
queaté então estavam relegadas a segundo
plano,a c o p l a d a s à s p a r e d e s o u c a p i t é i s . N o

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renascimento a escultura ganha independência ea obra, colocada acima de uma
base, pode serapreciada de todos
os ângulos.D o i s e l e m e n t o s s e d e s t a c a m : a e x p r e s s ã o corporal que garante o
equilíbrio, revelando umafigura humana de músculos levemente torneadose de proporções
perfeitas; e as expressões
dasf i g u r a s , r e f l e t i n d o s e u s s e n t i m e n t o s . M e s m o contrariando a moral cristã
da época, o nu volta
as e r u t i l i z a d o r e f l e t i n d o o n a t u r a l i s m o . Encontramos
várias obras retratando elementosmitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assimcomo
o busto ou as tumbas de mecenas, reis epapas.
PINTURA
- Duas grandes novidades marcam apintura renascentista: a utilização da perspectiva,através da
qual os artistas conseguem
reproduzire m s u a s o b r a s , e s p a ç o s r e a i s s o b r e u m a superfíci
e plana, dando a noção de profundidadee de volume, ajudados pelo jogo de cores
quepermitem destacar na obra os elementos maisi m p o r t a n t e s e o b
s c u r e c e r o s e l e m e n t o s secundários, a variação de cores frias e quentes
eo m a n e j o d a l u z p e r m i t e m c r i a r d i s t â n c i a s e volumes que parecem ser
copiados da realidade;e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará
apintura sobre tela com uma qualidade maior,d a n d o m a i o r ê n f a s e
à r e a l i d a d e e m a i o r durabilidade às obras.Em um período de ascensão da
burguesia e devalorização do homem no sentido individualista,surgem os retratos e
cenas de família, fato
quen ã o e l i m i n a a p r o d u ç ã o d e c a r á t e r r e l i g i o s o , p a r t i c u l a r m e n t e n a
I t á l i a . N o s P a í s e s B a i x o s destacou-se a reprodução do natural de
rostos,paisagens, fauna e flora, com um cuidado e umaexatidão assombrosos, o
que acabou resultandonaquilo a que se deu o nome de Janela para aRealidade.
ARQUITETURA
- Os arquitetos renascentistasperceberam que a origem de construção clássicaestava na
geometria euclidiana, que usava comobase de suas obras o quadrado, aplicando-se
ap e r s p e c t i v a , c o m o i n t u i t o d e s e o b t e r u m a c o n s t r u ç ã o h a r m ô
n i c a . A p e s a r d e r a c i o n a l e antropocêntrica, a arte renascentista continuoucrist
ã, porém as novas igrejas adotaram um
novoe s t i l o , c a r a c t e r i z a d o p e l a f u n c i o n a l i d a d e e racionalidade,
representada pela cruz grega.
Ospalácios também foram construídos de formaplana tendo como base o
quadrado, um
corpos ó l i d o e n o r m a l m e n t e c o m u m p á t i o c e n t r a l , quadrangular, que tem a
função de fazer chegar aluz às janelas internas.Estas são as características mais
importantesq u e m a r c a m e s t e p e r í o d o d e g r a n d e
desenvolvimento história da humanidade, onde oHomem, a Natureza, a Ciência e a Arte
se unemn a c r i a ç ã o d e u m a c u l t u r a m a i s r e a c i o n a l

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