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“Os imigrantes que recebemos não são um problema são uma solução, são mão de obra qualificada,

podem gerar renda para o Brasil”, diz Vinicius Marchezini Brahemcha, pesquisador do CPR
(Centro de Preservação, Pesquisa e Referência) do Museu da Imigração do Estado de São Paulo. A
imigração nos dias atuais causa sentimentos dos mais variados nos Brasileiros. Venezuelanos,
Haitianos, Nigerianos, Bolivianos, Sírios, são só algumas das etnias que chegam aqui todos os dias,
mas por que tanta indiferença?.

Para o pesquisador Vinicius Marchezini, os Brasileiros enxergam esses imigrantes como os


causadores dos problemas que o país enfrenta atualmente. Doenças como sarampo, febre amarela e
até mesmo a crise em que o país se encontra, para uma grande parte da população são
consequências dos emigrados. Ele até conta que existe um preconceito de imigrantes sírios que
vivem aqui há anos, para com os refugiados que estão chegando, até por viverem situações
econômicas diferentes e enfrentarem suas dificuldades de modos contrários. Essa imigração que
vivemos teve seu auge em 2010, com os Haitianos que entravam no Brasil pelo Amazonas, após um
terremoto desolar o país. A imigração Venezuelana também é recorrente e mais recente, devido a
instabilidade econômica, politica e à falta de alimentos, gerada pelo governo de Nícolas Maduro.

As condições dessas pessoas que aqui se instalam não são das melhores, além das dificuldades com
a língua, dinheiro e moradia. Muitas delas possuíam o ensino superior completo, e tiveram que
deixar seus ofícios para ocupar vagas que aqui não os realizam profissionalmente. Isso gera uma
certa “desesperança”, além do preconceito que eles sofrem nesses empregos. Apesar dos números
de imigrantes serem expressivos, o Brasil não vive uma crise imigratória. Po
demos confirmar isso a partir da nossa extensão territorial, e pelos próprios números, os emigrados
não chegam na metade da população de seus países de origem.

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