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REL EC 10934/2019
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Emissão: 20/03/2019
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Data: 20/03/2019 13:01:51
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Localização: Curitiba/PR
Data: 20/03/2019 13:02:37
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SUMÁRIO
1. AMOSTRAS .................................................................................................................................................................3
2. METODOLOGIA UTILIZADA.........................................................................................................................................3
3. DESCRIÇÃO DAS AMOSTRAS ......................................................................................................................................4
3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES ISORECORT ....................................................................................................4
3.2 MONTAGEM DOS PROTÓTIPOS DE PAREDE ..............................................................................................................7
3.3 REVESTIMENTO EM ARGAMASSA PROJETADA ..........................................................................................................9
4. AVALIAÇÕES E RESULTADOS ....................................................................................................................................10
4.1 SVVIE - VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À IMPACTOS DE CORPO DURO...................................................................10
4.2 SVVIE - VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À IMPACTOS DE CORPO MOLE...................................................................16
4.3 SVVIE - VERIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO À SOLICITAÇÃO POR CARGAS SUSPENSAS. .....................................19
4.4 VERIFICAÇÃO DA ESTANQUEIDADE À ÁGUA EM VEDAÇÃO VERTICAL EXTERNA ....................................................23
4.5 VERIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO SVVE EXPOSTO À AÇÃO DE CALOR E CHOQUE TÉRMICO .....................26
4.6 AÇÕES TRANSMITIDAS POR PORTAS ........................................................................................................................28
4.6.1 FECHAMENTO BRUSCO..........................................................................................................................................28
4.6.2 RESISTÊNCIA À IMPACTO DE CORPO MOLE EM PORTAS. .....................................................................................30
4.7 ENSAIO DE COMPRESSÃO EXCÊNTRICA EM PAINÉIS. ..............................................................................................32
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As considerações e resultados contidos neste relatório têm validade restrita às amostras analisadas e às
condições de ensaio, tendo validade somente a versão final devidamente assinada eletronicamente. O
laboratório não é responsável pela amostragem, os resultados se aplicam à amostra conforme recebida.
1. AMOSTRAS
As amostras foram entregues pelo solicitante nas dependências do LACTEC/EC, a montagem dos
protótipos de parede foi executada pela equipe do contratante nas dependências do laboratório sob supervisão da
equipe técnica do Lactec, entre os dias 04 e 11 de dezembro de 2018, as amostras foram registradas conforme o
Quadro 1 a seguir.
2. METODOLOGIA UTILIZADA
✓ ABNT NBR 11675:2016 - Divisórias leves internas moduladas - Verificação da resistência aos impactos;
✓ ABNT NBR 11678:2016 - Divisórias leves internas moduladas - Verificação do comportamento sob ação de
cargas provenientes de peças suspensas;
✓ ABNT NBR 11680 – Divisórias leves internas moduladas – Determinação da resistência à compressão
excêntrica; (Cancelada sem substituição);
✓ ABNT NBR 15930-2:2018 - Portas de madeira para edificações - Parte 2: Requisitos;
✓ ABNT NBR 15575-2:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas
estruturais;
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✓ ABNT NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações
verticais internas e externas – SVVIE – Anexo A: Peças suspensas;
✓ ABNT NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE – Impactos de corpo mole;
✓ ABNT NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE – Impactos de corpo duro;
✓ ABNT NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE – Anexo C: Estanqueidade a água;
✓ ABNT NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE – Anexo E: Ação de calor e choque térmico;
✓ DIRETRIZ SINAT Nº 011 - Paredes, moldadas no local, constituídas por componentes de poliestireno
expandido (EPS), aço e argamassa, microconcreto ou concreto.
As amostras para análise consistem em um sistema de vedação vertical interno e externo com função
estrutural, formadas por painéis de EPS (poliestireno expandido), tela de aço e revestimento em argamassa
projetada em ambos os lados, com 30 mm de espessura. As características dos elementos constituintes do painel
monolítico em EPS são:
• EPS:
o Densidade de 12kg/m³;
o Espessura de 80mm.
• Malha:
o Tela soldada;
o ø 3,4mm;
o Dimensões de 150x150mm.
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• Distanciadores:
o Distanciadores plásticos tipo “DI” (COPLÁS);
o Espaçamento de 300mm (horizontal e verticalmente).
• Ganchos Metálicos (ligação entre as telas, através do EPS):
o Arame Galvanizado ø 2,1mm;
o Espaçamento de 300mm (horizontal e verticalmente).
• Argamassa de Revestimento:
o Traço 1:3 (cimento e areia, em volume), com 200ml de aditivo plastificante base PVA, e
100g de microfibra de Polipropileno (6mm) por saco de cimento;
o Cimento CP II Z 32 – Marca Votoran
o Espessura de 30mm (em ambas as faces);
o Microfibra de Polipropileno (6mm);
o Aditivo plastificante base PVA.
Para garantir o posicionamento da tela de aço, são utilizados espaçadores horizontais, conforme mostram
a Figura 1 e a Figura 2. Quando há necessidade de união entre telas de aço, a mesma é feita com transpasse de
pelo menos 200 mm e amarração realizada com arame recozido (Figura 3). Nas extremidades dos painéis e vãos
para instalação de esquadrias, é realizada uma dobra na tela ou um pedaço em dobra “U” é posicionado na
extremidade, com transpasse mínimo de 200 mm, conforme mostra a Figura 4.
A projeção de argamassa é realizada em duas etapas, a primeira servindo como chapisco e imprimação da
placa de EPS até aproximadamente a face inferior da armadura, e a segunda camada é projetada até a espessura
indicada para garantir o cobrimento mínimo da armadura. Posteriormente é realizada a regularização e
acabamento da superfície. A Figura 5 e Figura 6 ilustram o processo de aplicação da primeira e segunda camada de
argamassa projetada.
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Para a instalação dos protótipos de parede foi utilizado um pórtico de estrutura metálica afim de
promover a fixação em condições normais em obra. As placas de EPS pré-montadas juntamente com a fixação da
tela de aço, foram posicionadas e fixadas provisoriamente na estrutura, para permitir a projeção de argamassa
(Figura 7). Na base de parede foram inseridas barras de aço (Ø 8,0 mm), com comprimento de 500 mm, para
amarração junto a fundação (Figura 8), e para garantir a distância entre a fundação e base das placas de EPS, foram
utilizados calços provisórios de madeira (Figura 9).
Em um dos protótipos fixados ao pórtico, foi executado um recorte para instalação de esquadria de porta
de madeira 80 x 210 cm (Figura 10).
Figura 7 – Posicionamento dos painéis no pórtico. Figura 8 – Instalação de barras de aço para fixação da
base de parede.
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Figura 9 – Detalhe de amarração barra de aço para Figura 10 – Recorte da placa de EPS para instalação de
fixação de base de parede. esquadria (porta).
Para a confecção dos painéis de parede destinados ao ensaio de compressão, foi montada uma estrutura
provisória de madeira (Figura 11), para encaixe e travamento das placas de EPS, com a finalidade de manter a
estrutura fixa e nivelada para projeção de argamassa. Para melhor travamento e garantir o encabeçamento das
extremidades do painel, foram utilizados pequenos calços de madeira. Para içamento do painel, foram realizadas
duas perfuração no terço superior do corpo de prova, com o reforço de uma barra de aço (Ø 10 mm e
comprimento de 1000 mm), conforme a
Figura 12.
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Barra de reforço
Perfurações para
içamento
Após a fixação provisória dos painéis, é iniciada a etapa de revestimento com argamassa projetada. A
aplicação da primeira camada de argamassa é realizada por meio de jateamento, feito por pistola para projeção de
argamassa (tipo caneca 4 bicos - funcionamento a ar pressurizado), conforme mostra a Figura 5. A Figura 13 mostra
a vista geral das amostras após a aplicação da primeira camada.
A aplicação da segunda camada de argamassa, foi realizada manualmente, conforme mostra a Figura 14.
O acabamento final da superfície do revestimento foi realizado com régua de alumínio e desempenadeira manual
(Figura 15). O encunhamento superior dos painéis junto a estrutura do pórtico foi realizado com a própria
argamassa de revestimento, conforme ilustra a Figura 16.
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4. AVALIAÇÕES E RESULTADOS
Os ensaios para verificação da resistência de SVVIE (Sistema de vedação vertical interna e externa), à
impactos de corpo duro, foram realizados segundo as diretrizes da NBR 15575 – 4 (ABNT, 2013) - Anexo B e NBR
11675 (ABNT, 2016), com impactos de 2,5 J e 10 J na face interna do SVVIE e na face externa com impactos de 3,75
J e 20 J, utilizando-se de esferas de aço de 0,5 kg e 1,0 kg respectivamente, elevadas até alturas correspondentes a
cada energia de impacto e soltas em um movimento pendular, conforme mostra o esquema da Figura 17. Após
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cada aplicação de impacto, a amostra foi avaliada visualmente e determinada a profundidade de mossa quando
formada.
Os resultados dos ensaios realizados para verificação da resistência à impactos de corpo duro na amostra
estão apresentados nos Quadro 2 e no Quadro 3 a seguir.
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A seguir na Tabela 1 e Tabela 2 estão apresentados os níveis de desempenho recomendáveis dos SVVIE
quanto ao impacto de corpo duro para os níveis mínimo (M), intermediário (I) e superior (S), conforme Anexo F da
ABNT 15575-4 (NBR, 2013).
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A amostra submetida aos ensaios de resistência à impactos de corpo duro, conforme a NBR 15575-4,
apresentou nível de desempenho superior (S) satisfatório perante os requisitos normativos, quanto a ocorrência de
falhas e profundidade de mossas observadas. As Figuras de 18 a 21 mostram a região de impactos de corpo duro
realizados, para as energias de 2,5 J, 10 J, 3,75 J e 20 J, respectivamente.
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Os ensaios para verificação da resistência de SVVIE à impactos de corpo mole, foram realizados segundo as
diretrizes da NBR 15575-4 (ABNT, 2013), e métodos de ensaio de acordo com a NBR 11675 (ABNT, 2016), onde o
corpo de prova é submetido a impactos através de um saco de couro de 400 N nas faces do SVVIE avaliados. O saco
é posicionado para uma liberação pendular de alturas determinadas conforme a norma, gerando impactos com
energia conhecida, conforme mostra o esquema da Figura 22.
Após cada aplicação de impacto, as amostras são avaliadas visualmente e realizadas as leituras de
deslocamentos instantâneos e residuais, sendo os resultados apresentados no Quadro 4 e no Quadro 5 a seguir.
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Quadro 4 – Impacto de corpo mole na amostra – Impacto em SVVE com função estrutural
Impacto externo - Vedações Verticais Externas com função estrutural
Energia (J) Altura (m) Deformações (mm) Ocorrências Requisitos
dh = 4,140 Nã o ocorrenci a de fa l ha s .
240 0,60 Sem ocorrênci a s
dhr = 0,040 d h ≤ h/250; d hr ≤ h/1250
dh = 2,370 Nã o ocorrenci a de fa l ha s .
120 0,30 Sem ocorrênci a s
dhr = 0,030 d h ≤ h/250; d hr ≤ h/1250
h = 2700 mm
Des l oca mento Ins tântaneo permi tido - dh: h / 250 = 2700 / 250 = 10,80 mm
Des l oca mento Res i dua l permi tido - dhr : h / 1250 = 2700 / 1250 = 2,16 mm
Legenda - h: altura do corpo de prova (pé direito); dh: deslocamento instantâneo; dhr: deslocamento residual
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Quadro 5 – Impacto de corpo mole na amostra – Impacto em SVVI sem função estrutural
Vedações Verticais Internas com função estrutural
Energia (J) Altura (m) Deformações (mm) Ocorrências Requisitos
60 0,15 - Nã o ocorrênci a de fa l ha s
dh = 2,180 Nã o ocorrênci a de fa l ha s .
120 0,30
dhr = 0,030 d h ≤ h/250; d hr ≤ h/1250
Sã o permi tida s fa l ha s
240 0,60 -
l oca l i za da s
Nã o ocorrenci a de ruína . Sã o
120 0,30 - permi tida s fa l ha s
l oca l i za da s .
Obs erva ções :
h = 2700 mm
SVVI com funçã o es trutura l :
Des l oca mento Ins tântaneo permi tido - dh: h / 250 = 2700 / 250 = 10,80 mm
Des l oca mento Res i dua l permi tido - dhr : h / 1250 = 2700 / 1250 = 2,16 mm
Legenda - h: altura do corpo de prova (pé direito); dh: deslocamento instantâneo; dhr: deslocamento residual
A amostra submetida ao ensaio de resistência à impactos de corpo mole, conforme a NBR 15575-4,
apresenta desempenho satisfatório perante os requisitos normativos, quanto a ocorrência de falhas observadas e
deslocamento instantâneo e residual medidos.
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O ensaio para verificação do comportamento de SVVIE à solicitação por cargas suspensas, foi realizado
segundo as diretrizes da NBR 15575 – 4 (ABNT, 2013) e metodologia de ensaio conforme a NBR 11678 (ABNT,
2016), sendo os resultados apresentados no Quadro 6 a seguir.
A avaliação consiste na aplicação de cargas em patamares de 50N e sem golpes, aguardando-se um
intervalo de 3 minutos entre patamares. Para cada ciclo de carregamento, são realizadas leituras de deformação
horizontal instantânea e residual.
Para a fixação da mão francesa padrão, conforme esquema ilustrado na Figura 23, foi utilizado bucha de
nylon para alvenaria tradicional e parafuso auto atarrachante cabeça redonda fenda simples de 50 mm, conforme
mostra a Figura 24. A altura (h) do protótipo de parede é de 2700 mm. A Figura 25 e a Figura 26 ilustram a fixação
da mão francesa padrão e execução do ensaio após aplicação de carga de 0,8 kN durante 24 horas.
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Figura 24 – Detalhe do parafuso e acessórios utilizados para fixação da mão francesa padrão.
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A seguir a Tabela 3 informa os valores recomendáveis para as cargas de ensaio a serem aplicadas em
função do nível de desempenho, no caso da verificação da resistência dos SVVIE à ação de cargas devidas a peças
suspensas fixadas por mão-francesa padrão, conforme Anexo F da ABNT 15575-4 (NBR, 2013).
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Tabela 3 – Cargas de ensaio e critérios para peças suspensas fixadas por mão-francesa padrão
Requisitos da NBR 15575-4/2013
Carga de ensaio
Carga de ensaio
aplicada em cada Nível de
aplicada na peça Critérios de desempenho
ponto desempenho
(kN)
(kN)
Ocorrênci a de fi s s ura s tol erá vei s . Li mi taçã o dos
0,4 0,8 des l oca mentos hori zontai s : M
d h ≤ h/500; d hr ≤ h/2500.
Nã o ocorrênci a de fi s s ura s ou des taca mentos .
0,5 1,0 Li mi taçã o dos des l oca mentos hori zontai s : I
d h ≤ h/500; d hr ≤ h/2500.
Nã o ocorrênci a de fi s s ura s ou des taca mentos .
0,6 1,2 Li mi taçã o dos des l oca mentos hori zontai s : S
d h ≤ h/500; d hr ≤ h/2500.
Legenda - h: altura do elemento parede; dh: deslocamento horizontal; dhr: deslocamento residual
A amostra submetida às solicitações por cargas suspensas, conforme a NBR 15575-4, apresenta nível de
desempenho Mínimo (M) satisfatório, perante os requisitos normativos, quanto a ocorrência de falhas observadas
e deslocamentos medidos, suportando a carga de 0,8 kN e permanência desta por 24h.
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Os ensaios para verificação da estanqueidade à água em SVVE, foram realizados segundo as diretrizes da
NBR 15575-4 (ABNT, 2013) - Anexo C. O ensaio consiste em submeter à face externa de um corpo de prova do
sistema de vedação vertical externo – SVVE a uma vazão de água calibrada de (3,0±0,3) dm³/min/m², criando uma
cortina de água homogênea e contínua, com a aplicação simultânea de uma pressão pneumática sobre essa face do
corpo de prova durante 7 horas contínuas.
Os resultados dos ensaios de estanqueidade à água na amostra, antes e após o envelhecimento (após
ensaio de resistência ao calor e choque térmico), são apresentados no Quadro 7 e Quadro 8 a seguir.
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1 Sem ocorrênci a s
2 Sem ocorrênci a s
3 Sem ocorrênci a s
4 Sem ocorrênci a s
5 Sem ocorrênci a s
6 Sem ocorrênci a s
7 Sem ocorrênci a s
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1 Sem ocorrênci a s
2 Sem ocorrênci a s
3 Sem ocorrênci a s
4 Sem ocorrênci a s
5 Sem ocorrênci a s
6 Sem ocorrênci a s
7 Sem ocorrênci a s
Na Figura 27 e Figura 28 a seguir é apresentada a amostra durante o ensaio de estanqueidade à água, face
exposta e face posterior, respectivamente.
Área de
ensaio
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A amostra submetida ao ensaio de estanqueidade à água conforme a NBR 15575-4, antes e após o choque
térmico, apresentou desempenho satisfatório perante os requisitos normativos.
Os ensaios para verificação do comportamento do SVVE exposta à ação de calor e choque térmico, foram
realizados segundo as diretrizes da NBR 15575-4 (ABNT, 2013) – Anexo E.
O ensaio consiste em submeter à face de um corpo de prova a dez ciclos sucessivos de calor, proveniente
de fonte radiante e resfriamento por meio de jatos de água, sendo que cada ciclo corresponde a:
• Ação do calor: manutenção por 1 hora após atingida a temperatura superficial de 80±3 °C;
• Ação da água: após a aplicação da radiação, promover o resfriamento do corpo de prova por meio de jatos
de água até se atingir a temperatura ambiente.
Durante o ensaio são realizadas inspeções visuais e leituras das deformações horizontais da amostra por
meio de um relógio comparador. Os resultados dos ensaios de resistência ao calor e choque térmico da amostra
1.1419.18 estão apresentados no Quadro 9 a seguir.
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Des l oca mento hori zontal permi tido: h/300 = 2700/300 = 9,00 mm.
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A amostra submetida ao ensaio de exposto à ação de calor e choque térmico conforme a NBR 15575-4,
apresentou desempenho satisfatório perante os requisitos normativos, pois as fissuras verificadas durante os ciclos
eram capilares, desaparecendo após o resfriamento, não comprometendo a utilização do SVVE.
As paredes externas e internas, suas ligações e vinculações, devem permitir o acoplamento de portas
resistindo à ação de fechamentos bruscos das folhas de portas e impactos nas folhas de portas nas seguintes
condições:
a) Quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento brusco, as paredes não devem
apresentar falhas, tais como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas
regiões de solidarização do marco com a parede, destacamentos em juntas entre componentes das paredes e
outros;
b) sob ação de um impacto de corpo mole com energia de 240J, aplicado no centro geométrico da folha de
porta, não deverá ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura ou perda de estabilidade da
parede. Admite-se, no contorno do marco, a ocorrência de danos localizados, tais como fissuração e
estilhaçamentos.
Os ensaios para verificação de ações transmitidas por portas para fechamento brusco, foram realizados
segundo as diretrizes da NBR 15575-4 (ABNT, 2013), e métodos de ensaio de acordo com a NBR 15930-2 (ABNT,
2018). O ensaio consiste em submeter a amostra à dez operações de fechamento brusco. A porta é posicionada
aberta formando um ângulo de 60° em relação ao batente e fechada por meio da liberação de um saco de couro de
15 kg ligado ao trinco através de um sistema de roldanas, conforme esquema ilustrado na Figura 29.
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1 Sem ocorrênci a s
2 Sem ocorrênci a s
3 Sem ocorrênci a s
8 Sem ocorrênci a s
9 Sem ocorrênci a s
10 Sem ocorrênci a s
Os ensaios para verificação de ações transmitidas por portas - impactos de corpo mole, foram realizados
segundo as diretrizes da NBR 15575-4 (ABNT, 2013), e métodos de ensaio de acordo com a NBR 15930-2 (ABNT,
2018). A avaliação consiste na aplicação de impacto de 240 J no sentido de abertura e fechamento da porta, por
meio de uma esfera de couro de 30±0,6 kg. A esfera é posicionada para uma liberação pendular, com altura
determinada por norma, e os impactos são executados no centro geométrico da porta sem haver repiques,
conforme ilustra a Figura 30.
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O resultado do ensaio de impacto de corpo mole em portas está apresentado no Quadro 11 a seguir.
Quadro 11 – Ações transmitidas por portas – Impacto de corpo mole – Amostra 1.0033.19
Impactos no sentido de fechamento
Energia (J) Altura (m) Ocorrências Requisitos
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A amostra submetida ao ensaio de impacto de corpo mole em portas, conforme a NBR 15575-4, apresenta
desempenho satisfatório perante os requisitos normativos, quanto a ocorrência de falhas ou destacamentos entre
componentes observados.
O ensaio consiste em submeter o painel, posicionado verticalmente, a uma carga vertical uniformemente
distribuída sobre a seção transversal do corpo de prova, onde são avaliadas possíveis falhas no decorrer dos
carregamentos e ao final, a carga limite de trabalho. A Figura 31 ilustra o esquema de ensaio.
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O carregamento foi aplicado por macacos hidráulicos e incrementada continuamente em intervalos de 500
a 600 kgf. Realizou-se a leitura da deformação da amostra, em cada um dos patamares de carga, por meio de
relógios comparadores posicionados a frente e atrás do painel, como mostra a Figura 32 a seguir.
Nos Quadro 12 a 14 a seguir, estão apresentados os resultados referentes aos corpos de prova ensaiados
segundo o ensaio de compressão.
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Quadro 12 (continuação)
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Quadro 12 (continuação)
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Quadro 13 (continuação)
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Quadro 14 (continuação)
As Figura 33 a Figura 35 abaixo mostram os detalhes do local de ruptura das amostras submetidas ao
ensaio de compressão.
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Figura 34 – Detalhe de ruptura na região superior do Figura 35 – Detalhe de ruptura na região superior do
corpo de prova 02. corpo de prova 03.
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