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• Narrador: Rauan
Personagens:
• Marcelle (filha 1): Kauanny
• Emanuelle (filha 2):
• Rafaelle (filha 3):
• Pai:
• Bella:
• Fera:
• Feiticeira:
• Castiçal:
• Relógio:
• Xicara:
CENA 1
Narrador: Era uma vez, uma velha senhora que buscava por bondade. Em sua viagem
encontrou um castelo e bateu em sua porta e pediu abrigo por uma noite, oferecendo uma
rosa como forma de pagamento, o príncipe recusou por causa da aparência dela.
Feiticeira: Posso abrigar-me aqui? Apenas por uma noite, lhe pagarei ao amanhecer com
uma linda rosa.
Fera: Como eu, um príncipe rico e cheio de beleza poderia ajudar você? Aqui não é seu lugar,
vá embora.
Narrador: Logo após ver que não se trata de uma boa pessoa, a feiticeira o transforma em
uma fera, para lhe dar a lição de que a beleza está no interior as pessoas. A rosa que ela
ofereceu era encantada, ele deveria amar uma moça e ter seu amor retribuido antes da última
pétala da rosa cair para que assim, quebrasse o encanto.
CENA 2
Narrador: Em uma aldeia perto do castelo, viviam um mercador e suas três filhas. A mais
jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de Bela. Um dia, o pai teve que
viajar para longe. Reuniu as suas filhas e disse:
Pai: Vou fazer uma viagem e volto logo o que vocês querem que eu traga?
Marcelle: Eu quero que o senhor me traga um lindo vestido, cheio de lindas pérolas e pedras
preciosas.
Pai: Faço questão minha filha, como ficaria seu velho pai se não trouxesse um presente pra
sua linda filha?
Bella: (abraçando forte seu pai) — Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não
crescem.
Narrador: O homem partiu, resolveu os negócios e, pôs-se na estrada para a volta. Tanta era
a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito
cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por
furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho. Desesperado, começou a vagar em busca
de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que
lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
CENA 3
Narrador: sem obter resposta resolve entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa.
Percebeu que havia lá uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso.
Cansado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto
vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem
se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou roupas limpas e uma
refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se
espantado.
Pai (assustado deitado na cama): Por que não encontrei ninguém nesse castelo?
Narrador: Pela manhã o pai de bela comeu o que tinha na mesa e saiu, perto do portão viu
uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a
mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser
monstruoso que disse:
Fera: É assim que você paga a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para
castigar-te, sou obrigado a te matar!
Pai (de joelhos): Deixe ao menos eu voltar a minha casa e abraçar minhas filhas pela última
vez.
Pai (chorando): Tudo que o senhor quiser só me deixe ver minhas filhas pela última vez.
Fera - Vá, mas dentro de uma semana você deve voltar ou trazer uma de suas filhas.
CENA 4
Narrador: Apavorado e infeliz, o homem voltou para casa, jogando-se aos pés das filhas e
perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
Bella : (de joelhos o pai numa poltrona) — Foi por minha causa que o monstro ficou com raiva
do senhor por causa da rosa que lhe pedi é justo que eu vá…
Narrador: De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida. Passados os sete dias,
partiu para o misterioso destino.
CENA 5
Narrador: Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e
também não conseguiu encontrar alma viva. Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a
sua surpresa, quando, chegando a uma extraordinária porta. Entrou e se encontrou em uma
grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do
jardim. Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta. Abriu-a com
cautela e se encontrou com a Fera. Amedrontada, retornou e fugiu através das salas.
Alcançada, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar
piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
Fera: Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo; mas não sou mau e espero que
algum dia você ache agradável ficar comigo, mas agora queria que você fosse jantar ao meu
lado.
Bella: (amedrontada)
- Tudo bem eu janto com você.
Narrador: Entram os objetos animados e brincam com a Bella, são seus novos amigos.
Castiçal: Irei iluminar essa sala escura, ninguém consegue jantar nessa escuridão.
Relógio: Já estava na hora mesmo, irei servir o jantar. Que jovem mais adorável você é Bella.
CENA 6
Narrador: Bella e a Fera passaram juntos muitas semanas e Bela, cada dia se sentia
afeiçoada àqueles estranho ser, que sabia revelará-se muito gentil, inteligente e educado.
Uma tarde, a Fera falou, timidamente pra Bella:
Fera: Bella desde que você chegou aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por
você. Quer casar comigo?
Bela: (com ar de surpresa) — Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos
a meu pai que não vejo há muito tempo!
Fera (pensativa): Tudo bem, vá, mas deve estar de volta em 7 dias.
CENA 7
Narrador: Quando o pai viu Bella voltar, não acreditou nos próprios olhos, pois imaginava que
a Fera tinha devorado ela. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a
contar tudo que acontecia na vida deles e os dias passaram tão velozes que bela não
percebeu que já tinha acabado o prazo que a Fera lhe deu. Uma noite, em sonhos, pensou
ver a Fera morta perto da roseira. Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao
palácio. Perto da roseira encontrou a Fera que morria.
Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
Bella (chorando): Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima,
mas como sofro, percebe que te amo.
Fera: Um encantamento me prendia naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça
se apaixonar podia vencê-lo e você é a escolhida. Quer casar comigo agora?