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Peça Teatral A Bela e a Fera

  Peça Teatral.

 BELA E A FERA. 
Cena 1

Narrador - Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e sua filha. A
jovem era a mais linda e carinhosa da cidade, era chamada de Alicia. E um homem,
guerreiro e muito rico chamado Matheus que era apaixonado por ela e não perdia uma
oportunidade para canta-la. Matheus vivia acompanhado de seu amigo Miguel, outro
guerreiro daquela pequena vila.
Um dia, o pai teve que viajar para longe. Reuniu-se com sua filha e disse:  
Pai - Vou fazer uma viagem e volto logo o que você quer que eu traga?
Alicia - permanece quieta.
Pai - (olhando para bela e passando a mão em seus cabelos)
— Alicia, o que quer ganhar?
Alicia (sorrindo) - Não se preocupe comigo papai.
Pai - Faço questão minha filha, como ficaria seu velho pai se não trouxesse um presente
pra sua linda filha?
Alicia - (abraçando forte seu pai) — Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas
não crescem.
O pai então partiu e foi em busca de tudo que precisava, Alicia então decide sair e ir até
a biblioteca, mas se arrepende ao encontrar Matheus.
Matheus – Olá alicia, quando poderei pedir sua mão para seu pai?
Alicia – Nunca! Pois nunca me casarei com você.
Matheus – É o que veremos...
(Matheus sai de cena)
Alicia encontra uma senhora que conhece e canta (gaston bonjour)
Narrador – enquanto isso o pai de Alicia que partiu, resolveu os negócios e, pôs-se na
estrada para a volta. Tanta era a vontade de abraçar a filha, que viajou por muito tempo
sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi
surpreendido, em uma mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente,
descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela
última esperança.
Fecham -se as cortinas
Cenário

Uma mesa, e alguma comida sobre ela e algo pra beber, do lado uma pequena
cama improvisada, pode se colocar algumas almofadas sobre o chão.
Castelo iluminado (pode se fazer à frente de castelo de papelão e colocar a luz
de uma lanterna por uma pequena janela) e na frente algumas flores artificiais
Pai - (chega cansado e faminto e bate na porta do castelo várias vezes)
- Olá, tem alguém ai?
Narrador - sem obter resposta resolve entrar para esquentar-se e esperar os
donos da casa. Percebeu que havia lá uma mesa para uma pessoa, com
comida quente e vinho delicioso. Cansado, sentou-se e começou a devorar
tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá,
encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se
esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou roupas limpas e
uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio,
perguntando-se espantado.
Consideração - o pai pode ir fazendo os movimentos enquanto o narrador
narra.
Pai (assustado deitado na cama) Por que não encontrei ninguém nesse
castelo?
Narrador - Pela manhã o pai de bela comeu o que tinha na mesa e saiu ,perto
do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa
feita a Alicia. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si
um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
Amir - É assim que você paga a minha hospitalidade, roubando as minhas
rosas? Para castigar-te, sou obrigado a te matar!
PAI - (de joelhos) Deixe ao menos eu voltar a minha casa e abraçar minha filha
pela última vez.
Fera _ (olhando bem de pertinho nos olhos do pai)
- Vou lhe propor uma troca então...
Pai (chorando)
- Tudo que o senhor quiser só me deixe ver minha filha pela última vez.
Amir - Vá, mas dentro de uma semana você deve voltar ou trazer a sua filha.
Fecham -  se as cortinas.

Cena 3

Cenário  - A casa de Alicia uma poltrona ou cadeira e um tapete no chão


Narrador _ Apavorado e infeliz, o homem voltou para casa, jogando-se aos pés
da filha e perguntando-a o que devia fazer. Alicia aproximou-se dele e lhe
disse:
Alicia - (de joelhos o pai numa poltrona) — Foi por minha causa que o monstro
ficou com raiva do senhor por causa da rosa que lhe pedi é justo que eu vá...
Pai - Não minha filha, não é sua culpa!
Narrador - De nada valeram os protestos do pai, Alicia estava decidida.
Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.

Cena 4

Castelo e jardim de flores artificiais

Narrador - Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia


descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,quando,
chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres
dourados: "Apartamento de Alicia".Entrou e se encontrou em uma grande ala
do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do
jardim.
Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.
Abriu-a com cautela e se encontrou com Amir. Amedrontada, retornou e fugiu
através das salas. Alcançada, percebeu que fora seguida pelo homem
desconhecido. Sentiu-se perdida e já ia implorar piedade ao terrível ser,
quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
Abrem se as cortinas
Amir — Sei que tenho um aspecto diferente do seu e me desculpo; mas não
sou mau e espero que algum dia você ache agradável ficar comigo, mas agora
queria que você fosse jantar ao meu lado.
Alicia - ( amedrontada)
- Tudo bem eu janto com você.
Dirigem se a mesa e jantam em silêncio fecham se as cortinas.
Abrem - se as cortinas
Narrador - Passaram juntos muitas semanas e Alicia, cada dia se sentia
afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e
educado.
Uma tarde, a Amir falou, timidamente pra Alicia:
Amir e Alicia caminham de mãos dadas enquanto acontece a narrativa
(Amir canta “CORES”) fecham-se as cortinas

Cena 5

abrem-se as cortinas
Jardim de flores artificiais

Amir — Alicia desde que você chegou aqui a minha vida mudou. Descobri que
me apaixonei por você. Quer casar comigo?
Alicia (com ar de surpresa)
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai
que não vejo há muito tempo!
Amir (pensativo)
- Tudo bem, vá, mas deve estar de volta em 7 dias
Fecham - se as cortinas

Cena 6

NARRADOR - Quando o pai viu Alicia voltar, não acreditou nos próprios olhos,
pois imaginava que Amir tinha a matado. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de
beijos. Mas o que o pai de Alicia não havia lembrado é que tinha dito a
Matheus sobre este terrível homem que tinha a pele escura, e Matheus jurou
mata-lo. Depois começaram a contar tudo que acontecia na vida deles e os
dias passaram tão velozes que Alicia não percebeu que já tinha acabado o
prazo que a Fera lhe deu. (Amir canta “NUNCA MAIS!”)
Fecham-se as cortinas
Matheus então segue com uma multidão para matar Amir.
(Matheus canta “A CANÇÃO DA MULTIDÃO”)
(Após o termino da musica Amir e Matheus começam um confronto, e a
multidão vê que Amir é apenas um homem e deixam a cena.
Figurantes – é apenas um homem, vamos embora
(figurantes saem de cena)
(Matheus fica muito ferido com a luta e foge para a floresta, mas antes da um
tiro em Amir)
Na mesma noite, em sonhos, Alicia pensou ver Amir morto perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.
Perto da roseira encontrou Amir que morria.
Então, Alicia a abraçou forte, dizendo:
Abrem - se as cortinas

Cena 7

No jardim
Alicia (chorando)
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima,
mas como sofro, percebe que te amo.
Amir (abrindo os olhos e sorrindo)
– Eu também, te amo Alicia.
Fecham - se as cortinas
Alicia então cuida de Amir que depois de alguns dias estava firme e forte
Todos então viram que ele era apenas um homem como qualquer outro,
apesar de sua pele e Matheus foi condenado a muitos e muitos anos de prisão.

Cena 8

(Amir e Alicia cantam “A BELA E A FERA”) E TODOS DANÇAM


ALEGREMENTE
Pode-se formar pares com outros alunos para que dancem juntos.

Pode se montar o cenário no momento em que fechar a cortina ou pode-se


montar o castelo de um lado e a casa de alicia do outro lado alternando com
jogos de luz.

Personagens

Narrador
2 filhas pode-se acrescentar algumas outras se necessário
Pai
Alicia
Amir
Matheus
Miguel
Figurantes
Material Necessário
1 mesa pequena e uma cadeira prato e colher.
Algumas almofadas
Papelão e tinta guache para fazer a frente do castelo
Flores artificiais
Um tapete
E o mais que a escola conseguir
A sugestão abaixo foi elaborada para uma escola pública de apenas 3 turmas,
portanto com poucos recursos, mas com muito desejo de fazer algo caprichado
no fechamento do projeto da semana da consciência negra.
Espero que possa ser utilizada

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