As rãs pedem um rei ao deus Júpiter para governá-las. Ele envia um pequeno pedaço de madeira, que as assusta. Mais tarde, elas se acostumam com ele. Pedindo um novo rei, recebem um grou que come as rãs. Júpiter diz que deveriam ter ficado com o primeiro rei.
As rãs pedem um rei ao deus Júpiter para governá-las. Ele envia um pequeno pedaço de madeira, que as assusta. Mais tarde, elas se acostumam com ele. Pedindo um novo rei, recebem um grou que come as rãs. Júpiter diz que deveriam ter ficado com o primeiro rei.
As rãs pedem um rei ao deus Júpiter para governá-las. Ele envia um pequeno pedaço de madeira, que as assusta. Mais tarde, elas se acostumam com ele. Pedindo um novo rei, recebem um grou que come as rãs. Júpiter diz que deveriam ter ficado com o primeiro rei.
Do jugo do governo democrático, Tanto clamaram, que induziram Jove A sujeitá-las ao poder monárquico.
Do céu um rei pacífico lhes tomba,
Fazendo no cair barulho tal, Que a gente do paúl, tímida e simples, Tomada foi de pânico geral. Ei-la mergulha e vai entre os caniços, Locas, juncais, medrosa se escondendo; Demora-se por lá, sem que se atreva A ver o que supõe gigante horrendo.
Era um cepo esse rei; seu grave aspecto
Foi a causa do susto e grande abalo Da primeira que ousou aventurar-se A abandonar a loca e vir fitá-lo.
Chega ao lenho uma rã; porém tremendo.
Vem outra; uma terceira; e, após, milhares; E, afinal, sobre o rei pulam sem medo; Tanto com ele estão familiares!
Tudo o rei sofre – quedo e paciente,
Bradam as rãs a Júpiter de novo: “Venha um rei que se mova”. O pai dos deuses Cedeu aos votos do exigente povo.
Envia-lhes um grou, que as trinca e mata,
E as devora a seu salvo. As rãs clamaram; E o deus: “Quereis que para vós somente Altere leis que os fados decretaram?
Guardar devíeis o governo antigo,
E, mudado, acatar o rei singelo E bom que vos mandei; ficai com este, Que inda vos pode vir pior flagelo!” Ranae Regem Petunt
“Ranae, vagantes liberis paludibus,
Clamore magno regem petiere ab Iove, Qui dissolutos mores vi compesceret. Pater deorum risit atque illis dedit Parvum tigillum, missum quod subito vadi Motu sonoque terruit pavidum genus. Hoc mersum limo cum iaceret diutius, Forte una tacite profert e stagno caput, Et explorato rege cunctas evocat. Illae timore posito certatim adnatant, Lignumque supra turba petulans insilit. Quod cum inquinassent omni contumelia, Alium rogantes regem misere ad Iovem, Inutilis quoniam esset qui fuerat datus. Tum misit illis hydrum, qui dente aspero Corripere coepit singulas. Frustra necem Fugitant inertes ; vocem praecludit metus. Furtim igitur dant Mercurio mandata ad Iovem, Adflictis ut succurrat. Tunc contra Tonans « Quia noluistis vestrum ferre », inquit « bonum, Malum perferte”. Vos quoque, o cives, ‘ait ‘hoc sustinete, maius ne veniat, malum’.