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Cursos de Educação e

Formação de Adultos

ORIENTAÇÃO TÉCNICA Nº 1

QCA Candidaturas - Procedimentos relativos à


2003
autorização e à homologação dos cursos EFA

1. Introdução

De acordo com os procedimentos definidos no Despacho Conjunto nº 1083/2000 de


20 Novembro e com os circuitos e procedimentos acordados com o POEFDS e com
o IEFP, a realização de cursos de Educação e Formação de Adultos pressupõe uma
apreciação e consequente parecer da DGFV sob os aspectos pedagógicos da sua
organização.

O primeiro nível de análise regional/local das candidaturas dos cursos EFA é


também aquele que melhor possibilita a realização de reformulações
operacionalizáveis, em tempo útil, para as entidades promotoras.

1. Assim, é fundamental assegurar que, em cada região, e em articulação com as


Equipas Regionais de Acompanhamento dos cursos EFA, se verifique o cumprimento
dos aspectos técnicos relevantes para efeitos de parecer/autorização/homologação, a
que deve obedecer a organização da formação. Este procedimento deve ser realizado
antes dos processos serem remetidos à DGFV, para efeitos de
autorização/homologação.

2. Quando existirem situações não passíveis de resolução a nível regional, de acordo


com os requisitos legais definidos no Despacho Conjunto nº 1083/2000, de 20 de
Novembro, no Despacho Conjunto nº 650/2001, de 20 de Julho, no Despacho
Normativo nº 32/84, de 9 de Fevereiro e nas Orientações para a Acção, bem como
noutros documentos técnicos, cada Equipa Regional deverá referi-las claramente no
seu parecer.

3. Os mapas de registo dos cursos EFA (rede privada, rede pública: ME-MSST, rede
pública: outras entidades), disponibilizados pela DGFV (Anexo I), devem ser
preenchidos/actualizados e reenviados por e-mail simultaneamente ao envio, por
correio, dos Formulários B - Anexo EFA. Cada vez que forem enviados os mapas,
as Equipas Regionais apenas indicarão os dados novos, ficando a cargo da DGFV a
compilação de todos os elementos num mapa único, do qual dará regularmente
conhecimento às Equipas Regionais, para informação e rectificação de algum dado
incorrectamente inscrito.

4. Os Formulários de Constituição do Curso devem ser entregues pelas entidades


antes do início do curso, desejavelmente 30 dias antes, para permitir eventuais
reformulações, em tempo útil, das questões que não estiverem correctamente
apresentadas.
2. Aspectos mais relevantes para a análise

2.1. Idade dos formandos


Igual ou superior a 18 anos à data de início do curso.

2.2. Entidades Promotoras/Formadoras


Acreditadas nos termos da Lei.

2.3. Identificação do curso/ Área Profissional


Para a identificação da área profissional do curso, devem ser utilizados os
referenciais de Formação do IEFP*, indicando-se o correspondente Itinerário de
Qualificação, com os códigos respectivos:
Ex : Têxtil ,Vestuário, Calçado e Couros- 542 ; Costura - 54201
No caso de cursos no âmbito das profissões regulamentadas, deverão informar-se
as entidades dos requisitos e conteúdos programáticos divulgados pelo
Departamento de Certificação do IEFP.

2.4. Carga horária


● Deve verificar-se se as horas da formação de base e profissionalizante estão de
acordo com o disposto legalmente e também com os referenciais de formação do
I.E.F.P.
● Quando a carga horária das unidades capitalizáveis da formação profissionalizante
é menor que a definida no Despacho Conjunto nº 650/2001 de 20 de Julho, o
percurso formativo deverá ser completado com formação em contexto real de
trabalho.
● No caso dos cursos de continuidade, quando a carga horária remanescente para
um determinado itinerário de qualificação é menor do que o mínimo exigido no
Despacho Conjunto nº 1083/2000, de 20 de Novembro, é desejável que o número
de horas em falta seja completado com formação em contexto de trabalho ou
através de realização duma unidade de aperfeiçoamento.

2.5. Substituição/ completamento de unidade(s) de competência


Quando uma entidade propõe a substituição/completamento de unidade(s) de
competência do referêncial de competências-chave da DGFV, é obrigatória a
homologação da nova unidade por parte da DGFV. Deverá ser explicitada a
Unidade a substituir, se for caso disso.

* (disponíveis em www.iefp.pt/formação_profissional/mod_efa.htm)
2.6. Circuitos
Formulário B – Anexo EFA
As estruturas de análise do POEFDS e das Intervenções Desconcentradas remetem às
Equipas Regionais os Formulários B – Anexo EFA – referentes aos cursos EFA,
para análise e respectivo parecer:
● No caso de candidaturas da rede privada, as Equipas Regionais, após parecer,
enviam-nas para a DGFV para efeitos de autorização. Serão apenas enviados os
Formulários B - Anexo EFA, ficando na região os respectivos anexos.
● No caso de candidaturas da rede pública do Ministério da Educação e do Ministério
da Segurança Social e do Trabalho, as Equipas Regionais, após parecer, remetem
os formulários para as respectivas estruturas regionais de educação ou do IEFP,
com excepção dos processos relativos aos Centros de Gestão Participada do IEFP,
cuja autorização é da responsabilidade dos respectivos Conselhos de
Administração. Em qualquer dos casos, deve ser feita a inclusão da informação no
mapa de registo dos cursos EFA (anexo I)
● No caso de candidaturas de rede pública de outras proveniências (por exemplo
Câmaras, Juntas de Freguesia, etc.), procede-se de acordo com o 1º ponto.

Formulário de Constituição do Curso


As entidades remetem às Equipas Regionais os Formulários de Constituição do
Curso referentes aos cursos EFA para análise e respectivo parecer e homologação:

● No caso de candidaturas da rede privada, as Equipas Regionais., após parecer,


enviam-nas para a DGFV para efeitos de homologação. Serão apenas enviados os
Formulários, ficando as Equipas Regionais com os eventuais anexos (currículos
vitae, CAP, acreditação pelo INOFOR...). A obrigatoriedade de apresentação dos
currículos e CAP dos formadores, só deve efectuar-se quando os elementos
constantes do Quadro 7.5 – Identificação do Formador/Mediador – do Formulário
não indiciarem claramente as condições requeridas para a função de formador. Nos
casos, em que a escolha do formador não corresponda integralmente aos requisitos
estabelecidos no Despacho Conjunto 1083/2001 e nas Orientações para a Acção, ela
deve ser fundamentada pela entidade para que a Equipa Regional/Equipa de
Acompanhamento possa referi-lo no seu parecer.

● No caso de candidaturas da rede pública do Ministério da Educação e do Ministério


da Segurança Social e do Trabalho, as Equipas Regionais, após parecer, remetem
para homologação, às respectivas estruturas regionais de educação ou do IEFP, com
excepção das relativas aos Centros de Gestão Participada do IEFP, cuja
homologação é da responsabilidade do respectivo Conselho de Administração.

● Para as restantes entidades públicas (como por exemplo, Câmaras, Juntas de


Freguesia, Museus, Estabelecimentos Prisionais) deve proceder-se de acordo com
o definido no 1º ponto.
● Sempre que as entidades introduzirem alterações ao Formulário de Constituição
do Curso, a Equipa Regional dará parecer comunicando-o às entidades. Para a
DGFV só deverão ser encaminhadas as cópias das alterações relativas a formandos
e formadores bem como a cópia do ofício enviado às entidades com vista à
passagem dos certificados e assinatura das Carteiras de Competências.
(Memorando de 18 /1/2002 – anexo II).

● Quer as Equipas Regionais quer a DGFV deverão rubricar todas as páginas do


Formulário de Constituição do Curso.

3. Elegibilidade das Despesas – Nota de serviço do POEFDS


A componente RVC e o módulo Aprender com Autonomia fazem parte integrante do
percurso formativo, sendo consideradas componentes de formação para a
determinação do volume global de formação.

No que respeita aos custos com formandos, a determinação, nomeadamente de bolsas


e outros subsídios, far-se-á com base nas horas de duração do módulo.

O pagamento aos formadores engloba a realização de reuniões da equipa pedagógica,


a participação no RVC, bem como a realização da avaliação formativa e sumativa.

O trabalho realizado pelo mediador será suportado a título de Encargos com Pessoal
Não Docente.

(Anexo III, Memorando nº68/OEFA de 11/7/2001)

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