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Desempenho Térmico de edificações

Aula 2: Conforto Térmico

PROFESSOR
Roberto
Lamberts
ECV 5161
UFSC
FLORIANÓPOLIS
estrutura
+ humanas + modelos
+ ambientais + normas
+ outras

variáveis cálculo

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definição
”conforto térmico é o estado
da mente que expressa satisfação
do homem com o ambiente
térmico que o circunda”. ASHRAE
(American Society of Heating, Refrigeration and
Air Conditioning Engineers)

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definição
A insatisfação com o ambiente térmico pode ser causada pela sensação de
desconforto por calor ou frio quando o balanço térmico não é estável, ou seja,
quando há diferenças entre o calor produzido pelo corpo e o calor perdido para o
ambiente

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definição
Neutralidade térmica: Estado físico no qual todo o calor gerado pelo organismo
através do metabolismo é trocado na mesma proporção com o ambiente ao redor,
não havendo nem acúmulo de calor, nem perda excessiva do mesmo, mantendo a
temperatura corporal constante

Conforto Neutralidade
térmico térmica

neutralidade térmica é uma condição necessária, mas não suficiente para que
uma pessoa esteja em conforto térmico. Um indivíduo que estiver exposto a um
campo assimétrico de radiação, pode estar em neutralidade térmica, porém não
estará em conforto térmico

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definição
Fatores pelos quais os estudos de conforto térmico são importantes:

1. A satisfação do homem, permitindo-lhe se sentir termicamente confortável

2. A performance humana: As atividades intelectuais, manuais e perceptivas,


geralmente apresentam um melhor rendimento quando realizadas em conforto
térmico

3. A conservação de energia: Ao conhecer as condições e os parâmetros


relativos ao conforto térmico dos ocupantes do ambiente, evitam-se desperdícios
com aquecimento e refrigeração.

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variáveis – cálculo
variáveis de conforto

variáveis variáveis
Outras...
humanas ambientais

Tar: Temperatura do ar
Idade
MET: Metabolismo
Trad: Temp Média Rad. Altura
Vel: Velocidade do ar Sexo
CLO: Vestimenta
Peso
RH: Umidade relativa

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VARIÁVEIS DE CONFORTO - HUMANAS
. MET A quantidade de calor liberado pelo organismo ocorre em função da
. CLO atividade desenvolvida. Este calor será dissipado através de
mecanismos de trocas térmicas entre o corpo e o ambiente,
envolvendo:
- Trocas secas: condução,
convecção, radiação.
A temperatura (calor sensível)
interna do corpo - Trocas úmidas: evaporação.
humano é Respiração e Transpiração
praticamente (calor latente)

constante,
variando
aproximadamente

+ de 36 a 37°

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SISTEMA TERMORREGULADOR HUMANO
Diagrama da regulação térmica humana autônoma e comportamental

• Variável controlada: valor integrado


de temperaturas internas (próximas
do sistema nervoso central e núcleo)
e as temperaturas da pele.

• Sistema controlado: é influenciado


pela temperatura interna (geração
interna de calor/metabolismo) e
externa (calor ou frio originado pelo
ambiente).

• As perturbações na temperatura de
um ambiente são rapidamente
detectadas pelos termorreceptores
da pele.

+ Adaptado de:Hensen (1991)


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SISTEMA TERMORREGULADOR HUMANO

Zonas de respostas fisiológicas

43° C Acima de 43°C – Situação Letal


Acima de 39°C – Ocorre a perda
39° C da eficiência no trabalho
Vasodilatação
Acima de 37°C – Inicia-se o

Temperatura Corporal
fenômeno do suor
37° C Abaixo de 36°C – Inicia-se o
Vasoconstrição reflexo de arrepio

35° C Abaixo de 35°C – Ocorre a perda da


eficiência no trabalho

Abaixo de 31°C – Situação Letal


31° C

Temperatura Corporal
Aproximadamente 36,5°C

+ Adaptado de: Longman, Inc., (2001)

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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
Os mecanismos termorreguladores são ativados quando as condições térmicas do
meio ultrapassam certas faixas de frio ou calor.
Frio: Evitar perdas térmicas do corpo e aumentar a produção interna de calor.

Perdas de calor por radiação


e convecção Pele mais rugosa

orgão interno Perdas de calor por


convecção
Vasoconstrição periférica Arrepio Aumento do metabolismo

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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
Mecanismos instintivos e culturais para proteção do frio

Mecanismos instintivos Mecanismos culturais

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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
Calor: Incrementar as perdas térmicas do corpo e reduzir a produção interna de calor

Perdas de calor por radiação


e convecção Boa Pouca
evaporação evaporação

Vasodilatação periférica Suor Redução do metabolismo

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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
Mecanismo instintivos e culturais para proteção contra o calor

Mecanismos instintivos Mecanismos culturais

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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
Através do metabolismo o organismo adquire energia a partir de elementos combustíveis orgânicos. A
quantidade de energia liberada depende da quantidade de atividade muscular (Quanto maior a atividade
física, maior o metabolismo).

MET: unidade utilizada para descrever a energia produzida por unidade de área de uma pessoa em repouso (1 MET = 58W/m²)

Taxa metabólica para diferentes atividades. ISO 7730 (2005)

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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
Vestimenta impõe uma resistência térmica entre o corpo e o meio, representando uma barreira
para as trocas de calor por convecção

CLO: Unidade de medição da resistência térmica da


roupa. (1 clo = 0.155m²°C/W)

Índice de resistência térmica para vestimentas


segundo ISO 7730 (2005
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v. humanas – v. ambientais – outras v. – cálculo
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VARIÁVEIS DE CONFORTO - AMBIENTAIS
As condições do ambiente relacionadas com o conforto são:

+ Temperatura do ar
+ Temperatura média radiante
+ Umidade relativa do ar
+ Velocidade do ar
O corpo humano não
sente a temperatura
de um quarto, e sim a
perda ou ganho de A influência dos quatro parâmetros na perda ou ganho de energia não é
energia do corpo no igual, sendo que a temperatura do ar e temperatura média radiante tem
espaço a maior importância. Porem não é suficiente medir só um deles.
+ 18 42
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v. humanas –
Temperatura do ar: Também chamada TBS (temperatura de bulbo seco)

v. ambientais – outras v. – cálculo


A sensação de conforto baseia-se na
perda de calor do corpo através da
diferença de temperatura entre a pele
e o ar. As massas de ar são aquecidas em
virtude do contato com a pele,
permitindo a perda de energia do corpo.
O ar mais quente torna-se mais leve e
sobe enquanto o mais frio desce,
proporcionando uma sensação de
resfriamento do ambiente graças a
movimentação do ar conhecida como
convecção natural.
Pei-Chun Liu (et al) “Evaluation of buoyancy-driven ventilation in
atrium buildings using computational fluid dynamics and
reduced-scale air model”.
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Temperatura média radiante: Temperatura uniforme de um ambiente imaginário
no qual a troca de calor por radiação é igual ao ambiente real não uniforme.

v. ambientais – outras v. – cálculo


Trocas entre um ambiente real e o corpo e entre um ambiente
imaginário e o mesmo corpo, através da temperatura média
radiante. Fonte: innova.dk
Trocas de calor entre diferentes corpos

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v. humanas –
Umidade relativa do ar (UR): fornece a quantidade de vapor de água no ar em
relação à quantidade máxima que pode conter a uma determinada temperatura.

v. ambientais – outras v. – cálculo


À medida que a temperatura do meio se
eleva, dificultando as perdas por convecção e radiação, o
organismo aumenta sua eliminação por
evaporação. Quanto maior a UR, menor a
eficiência da evaporação na remoção do
calor.
A UR é utilizada para determinar a
umidade absoluta (expressa em termos de pressão
parcial de vapor), parâmetro que permite
determinar as trocas por evaporação
entre o homem e o ambiente.

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v. humanas –
Velocidade do ar

v. ambientais – outras v. – cálculo


Parâmetro que modifica as trocas de calor por convecção e evaporação de uma pessoa,
retirando o ar quente e a água em contato com a pele com maior eficiência, reduzindo a
sensação de calor. (quanto maior for, maior será a sensação de perda de calor).

+
=
UMIDADE RELATIVA VELOCIDADE PERDA DE CALOR
DO AR DO AR POR EVAPORAÇÃO

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v. humanas –
Equipamentos para medição das variáveis ambientais

v. ambientais – outras v. – cálculo


Anemômetro

Psicrômetro giratório
para medição
sensor Termo anemômetro Termômetro de globo. de TBS e TBU

Temperatura do ar Velocidade do ar Temp. de Globo Umidade relativa


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Cálculo da temperatura radiante média: pode se calcular através da T. globo e T. do ar

v. ambientais – outras v. – cálculo


* * *

* * *

Onde: Onde:
Hcg é o coeficiente de troca de tg é a temperatura de termômetro de globo (C°);
calor por convecção do ta é a temperatura do ar (°C);
globo;
ΔT é a diferença de temperatura V é a Velocidade do ar (m/s)
(tg - ta)
D é o diametro do globo
(normal/ 15cm)
V é a Velocidade do ar (m/s)

Coeficiente de troca de calor por convecção: Dependendo do “Coeficiente de troca de calor” que for maior,
Utiliza se para definir a equação a ser adotada adota se a temperatura radiante média para a forma de
no cálculo da temperatura radiante média convecção correspondente a esse coeficiente
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Cálculo da umidade relativa: carta psicrométrica
Umidade relativa

v. ambientais – outras v. – cálculo


Temperatura bulbo seco (°C)

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VARIÁVEIS DE CONFORTO - OUTRAS

+ Idade
+ Raça
+ Hábitos alimentares

+ + Altura
+ Sexo

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Métodos de Avaliação de Conforto

As pesquisas de conforto térmico e os métodos de avaliação estão


divididos em dois grandes grupos:

Pesquisas em Câmaras Pesquisas de Campo


Climatizadas (Método Estático) (Método Adaptativo)

Realizadas no interior de Realizadas em situação real,


ambientes totalmente onde o pesquisador não
controlados pelo pesquisador,

+
interfere no andamento das
onde as variáveis ambientais e atividades e nas variáveis
pessoais podem ser o ambientais
manipuladas
+ Modelo Estático
+ Modelo Adaptativo 27 42
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Métodos de Avaliação de Conforto Modelo Estático
“... Para dado nível de atividade, a temperatura média da pele (ts) e
a taxa de secreção do suor (Esw) podem ser consideradas como as
únicas variáveis fisiológicas que influem sobre o equilíbrio de calor
na equação do conforto térmico...”
(Ole Fanger, 1970)
Modelo Adaptativo
“... A temperatura de conforto não é uma constante, e sim varia de
acordo com a estação, e temperatura a que as pessoas estão
acostumadas...”
(Michael A.Humphreys, 1979)

+
+ Modelo Estático
+ Modelo Adaptativo 28 42
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v. humanas – v. ambientais – outras v. –
Modelo Estático – Baseado no balanço de calor, modelo utilizado nas avaliações em ambientes
condicionados artificialmente.

PMV: O “voto médio predito” é um índice que prevê um valor médio de sensação térmica de um grande grupo de
pessoas, segundo a escala de de 7 pontos (ASHRAE). Foi criado através de análises estatísticas de acordo com
resultados obtidos por Fanger (1972) em estudos na Dinamarca em câmaras climatizadas.

+3 •Muito quente A sensação térmica de um indivíduo é representada


pela equação do PMV
+2 •Quente

cálculo
+1 •Levemente quente
Onde:
0 •Neutro
PMV= voto médio estimado ou voto de sensação de conforto
térmico
-1 •Levemente frio
M= Atividade desempenhada pelo individuo
-2 •Frio L= Carga térmica atuante sobre o corpo

-3 •Muito frio

A escala sétima da ASHRAE, ou escala de sete


pontos é utilizada para determinação real das
sensações térmicas das pessoas
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Modelo Estático
Substituindo o valor de “L” a equação do PMV fica da forma a seguir:

Onde: Pode ser obtida a partir do MET

cálculo
M = Taxa metabólica, em W/m2, (1MET=58,2W/m²)
W = Trabalho mecânico, em W/m2, sendo nulo para a maioria das atividades,
Icl = Resistência térmica das roupas, em m2.ºC/W, Pode ser obtida a partir do CLO
fcl = Razão entre a área superficial do corpo vestido, pela área do corpo nú, (1CLO=0,155m².C/W)
ta = Temperatura do ar, em ºC,
tr = Temperatura radiante média, em ºC,
var = Velocidade relativa do ar, em m/s,
pa = Pressão parcial do vapor de água, em Pa,
hc = Coeficiente de transferência de calor por convecção, em W/m2.ºC,
tcl = Temperatura superficial das roupas, em ºC.

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v. humanas – v. ambientais – outras v. –
Modelo Estático
Devido à variação biológica entre as pessoas, é impossível que todos os ocupantes de
um ambiente se sintam termicamente confortáveis ao mesmo tempo. O PPD (porcentagem
de pessoas insatisfeitas) estabelece a quantidade estimada de pessoas insatisfeitas dentro de
um mesmo ambiente.

O PPD se baseia na percentagem de um


grande grupo de pessoas que gostariam
que o ambiente estivesse mais quente ou

cálculo
mais frio (voto +3, +2 ou -3 e -2, na escala
sétima de sensações). Ele pode ser
determinado analiticamente (conforme a
equação abaixo em função do PMV), ou
extraído da figura a seguir:

PMV e PPD

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Modelo Adaptativo
Dúvidas quanto a validação dos resultados aplicando o modelo estático em regiões quentes e
úmidas iniciaram discussões que deram origem ao modelo adaptativo...

Adaptação
ao clima Princípio básico do modelo adaptativo:
interno ao ocorrer uma mudança de temperatura

cálculo
que gera desconforto, as pessoas reagem de
forma a restaurar o conforto térmico.

Ajustes Aclimatação Habituação Neste modelo são considerados outros


Adaptação Adaptação fatores além dos da física e fisiologia:
Comportamentais/ Demografia (gênero, idade, classe social), contexto
fisiológica ao psicológica/difere
Tecnológicos (composição da edificação, estação, clima) e cognição
clima ntes expectativas
(atitudes, preferências e expectativas).
Os 3 componentes de adaptação ao clima interno.
Adaptado de: de Dear, Brager e Cooper (1997)

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Modelo Adaptativo

cálculo
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Modelo Adaptativo

Categorias da adaptação:

• Ajustes Comportamentais: Modificações conscientes ou inconscientes


- Ajustes pessoais: roupa, atividade, postura;
- Ajustes Tecnológicos ou Ambientais: Fechar/Abrir janelas, ligar o ventilador;

• Ajustes Fisiológicos: Mudanças nas respostas fisiológicas

cálculo
- Adaptações genéticas: herança genética de um indivíduo ou grupo de pessoas;
- Aclimatação: mudanças inerentes ao sistema termo-regulador;

•Ajustes Psicológicos: Percepções e reações das informações sensoriais


- Habituação, exposição repetitiva ou crônica, que conduz a uma diminuição da
intensidade da sensação evocada anteriormente.

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Modelo Adaptativo
A nova versão da norma americana ASHRAE Standard 55-2010 apresenta um método opcional para
determinação condições térmicas aceitáveis em espaços naturalmente ventilados.

cálculo
Limites aceitáveis da temperatura operativa (zona de conforto) para espaços
condicionados naturalmente. ASHRAE 55-2010 35 42
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Conforto Térmico
Condições Básicas de Conforto Térmico

Ambiente Real
Neutralidade Térmica

Temp. da pele e taxa secreção dentro dos padrões

Desconforto Localizado

Conforto
Térmico

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Conforto Térmico
Desconforto localizado:
Assimetria Diferença na temp. do Pisos aquecidos
Correntes de ar
de radiação ar no sentido vertical ou resfriados

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Avaliação de Conforto Térmico
Os Índices de Conforto Térmico podem ser estimados com o auxílio de Softwares...

O software da ASHRAE calcula os índices:

- PMV/PPD
- Temperatura Efetiva (ET)
- Temperatura Efetiva Padrão (SET)
- Temperatura neutra dos modelos
adaptativos de Humphreys e Auliciems.

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Avaliação de Conforto Térmico
Ou através de calculadoras onlines:
Ex.: Universidade de Berkley: http://cbe.berkeley.edu/comforttool/

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v. humanas – v. ambientais – outras v. –
A ISO 7730 (Anexo E)
disponibiliza tabelas para uma
estimativa rápida dos valores
de PMV/PPD, que se aplicam
em ambientes condicionados
artificialmente com umidade
relativa (UR) de 50%

cálculo
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cálculo
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v. humanas – v. ambientais – outras v. –
ASHRAE 55: Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy
(em constante revisão)

ISO 7730: Ergonomics of the thermal environment -- Analytical


determination and interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and
PPD indices and local thermal comfort criteria.

cálculo
(Última revisão publicada: 2005)

ISO 7726: Ambientes Térmicos - Instrumentos e Métodos para medições


das quantidades físicas.
Última revisão publicada: 1998)

NORMA BRASILEIRA??

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