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INTRODUTÓRIO SISTEMAS AUXILIARES


Detecção de Incêndio - Simplex

ATV.MEF
04 Capítulo 1
Sistema Simplex

11 Capítulo 2
Características da Central de Alarme de Incêndio

16
Capítulo 3
Dispositivos de iniciação

30 Capítulo 4
Operando o sistema

44
Capítulo 5
Diagnóstico do Sistema de Detecção de Incêndio Simplex
Seja bem-vindo!
O treinamento de Detecção de Incêndio - Simplex tem como objetivo

auxiliar na realização das suas atividades diárias a partir da oferta

interna de instruções técnicas e operacionais.

Este treinamento irá abordar os principais componentes e equipamentos

que formam o sistema, contemplando:


 Sistema Simplex
 Características da Central de Alarme de Incêndio
 Dispositivos de Iniciação
 Operando o sistema
 Diagnóstico do Sistema de Detecção de Incêndio Simplex

Utilize esta apostila como apoio para o treinamento em campo. Aqui,

você encontra os procedimentos que serão realizados com a ajuda e

supervisão de especialistas.

Bons estudos!
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Sistema Simplex
INTRODUÇÃO

O sistema SIMPLEX 4010-ES é um sistema de controle de alarme de incêndio inteligente, desenhado para fornecer a
mais confiável proteção e segurança de vida, ativos e edificações. O sistema SIMPLEX 4010-ES foi feito para ser fácil
de instalar, operar e otimizar, sendo totalmente modulado a fim de atender edificações de qualquer porte.

Os equipamentos de campo serão interligados aos Painéis de Controle de Alarme de Incêndio – PCA (Simplex 4010-
ES), que será instalado na SSO de cada estação.

O projeto de detecção de incêndio para as estações da linha 4 amarela fase II, segue a atual norma da ABNT (NBR-
17240), sendo seus principais componentes, a própria central Simplex 4010-ES e seus periféricos, detectores de
fumaça, detectores térmicos, detectores por aspiração, isoladores de linha, módulos e acionadores manuais em
conjunto com avisadores audiovisuais (sirene com luz estroboscópica), fazendo parte de uma rede de comunicação
que integra todas as estações da linha 4 amarela fase II.

COMPOSIÇÃO

O Painel de Controle de Alarme de Incêndio Simplex possui duas funções básicas:


 Monitora pontos de iniciação do alarme de incêndio (detectores de fumaça, detectores de calor, acionadores
manuais e detectores de fumaça por aspiração).
 Ativa aparelhos de notificação de alarme de incêndio (sirenes, strobos, mensagens de supervisão) quando um
ponto de iniciação é ativado.
Nota: O termo ponto é utilizado extensivamente ao longo deste manual. É um termo genérico utilizado para fazer
referência a um componente individual do sistema, como um detector de fumaça pontual, um acionador manual etc.

A Central de Alarme de Incêndio é composta basicamente por:


 Painel de interface com o usuário, com display e teclado Controlador mestre, conforme apresentado abaixo:

Painel InfoAlarm

Painel do Sistema de Detecção


e Alarme de Incêndio - PCA

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Parte interna do PCA Parte traseira da porta do PCA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema tem o objetivo de preservar a integridade física dos equipamentos e a segurança pessoal dos
funcionários e usuários que utilizarão as futuras estações da Fase 2 da Linha 4 – Amarela da CMSP.
O sistema foi projetado para que seja feita a detecção de um princípio de incêndio, transmitindo imediatamente a
informação para o PCA, que fornecerá as informações recebidas através de mensagens no display do painel,
identificando o local da ocorrência e o dispositivo em alarme.
O Alarme de Incêndio será atuado quando houver o acionamento de 1 (um) acionador manual ou quando 1 (um)
detector entrar em operação.
Os laços serão instalados de acordo com a topologia Classe “A”, ou seja, o anel formado pelo laço de detecção,
alimentado pelos dois extremos com trajeto de retorno distinto, irá garantir a continuidade do funcionamento dos
dispositivos em casos de interrupção da continuidade da fiação. Em caso de curto circuito na fiação, o sistema irá
prover meios de garantir o funcionamento do restante do laço. Os laços serão compostos por equipamentos
endereçáveis, comumente denominados “inteligentes”, que possuem um endereço cada, auxiliando a interface
entre o operador e o PCA.

Topologia Classe A

Qualquer evento que venha a ocorrer nas áreas supervisionadas acionará simultaneamente os sinalizadores
audiovisuais e serão atuados conforme lógica de funcionamento. As sinalizações de falha e normalização do
sistema aparecem somente no display do PCA.

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A fiação está contida em eletrodutos metálicos e/ou flexíveis de borracha tipo “sealtubo”, quando aplicáveis. Os
eletrodutos foram instalados de forma aparente na área das estações.

INTERFACE DE OPERAÇÃO

A interface do operador (Figura abaixo), permite um operador do sistema controlar e monitorar os componentes
do sistema de detecção de incêndio.
As descrições com detalhes de operação do painel podem ser encontradas no manual de operação do sistema.
Display com matriz gráfica 320 x 240 pontos, QVGA com área visível de 115 mm x 86 mm.

Figura 6 - Display e teclados

O painel mostra continuamente informações atualizadas do status do sistema.


A interatividade com o painel se dá com o uso das teclas laterais e inferiores. Também são usadas as teclas
alfanuméricas e teclas programáveis.

Figura 7 - Teclado Alfanumérico e acesso ao menu

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Figura 8 - Teclado para funções programáveis

GABINETE DA CENTRAL SIMPLEX 4010-ES INFOALARM

A CPU escrava (MSS) contém as NAC´s e IDNet e fonte de


alimentação auxiliar.

NAC – Notification Apliance Circuit (Laço do Circuito de


Notificação). Os avisadores sonoros/visuais não são
endereçáveis e são integrados ao modulo de alimentação NAC.
IDNet – Rede para os módulos endereçáveis e painéis
repetidores, é o nome da rede proprietária de comunicação de
dados para dispositivos inteligentes endereçáveis da simplex.

Um circuito IDNet permite conectar até 250 dispositivos


inteligentes, entre detectores e módulos diversos, a uma
central de detecção e alarme simplex.

A rede opera em 2 fios, comunicação half-duplex, com acesso


determinístico. O ciclo da varredura da rede é de 4 segundos,
isto é, a cada 4 segundos cada um dos dispositivos da rede é
interrogado pela central quanto aos seus dados e à sua
integridade.
Cada dispositivo da rede tem um endereço único. Em cada Figura 9 - Painel interno da
dispositivo há um conjunto de 8 chaves (dip-switch) que Central 4010-ES Infoalarm
permite estabelecer um endereço em código binário, podendo
obtermos os endereços de 000 a 250. O endereço 000 não é
considerado válido, resultado portanto em um total de 250
endereços válidos.

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COMPONENTES DO GABINETE

Os componentes do gabinete são:


• Placa CPU Principal;

Figura 10 - Placa CPU

• CPU Escrava, Fonte de alimentação, Módulos NAC e IDNET integrados (MSS – Main System
Slave – Sistema Principal Escravo);

Figura 11 - MSS CPU, Módulo Fonte, IDNET e NAC

• Modulo de linha Quádruplo endereçável (IDNet) para expansão;

Figura 12 - Placa IDNet

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• Placa Interface RS-232;

Figura 13 - Placa Interface RS232

• Módulo de interface para rede, BACPC Ethernet Portal;

Figura 14 - Módulo BACPC Ethernet Portal

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Características da
Central de Alarme
de Incêndio
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
 Capacidade para até 250 endereços por linhas com limite de até 1000 pontos por central;
 Display gráfico;
 Interface para impressora e sistemas de gerenciamento;
 Completamente programável através de laptop com software específico;
 Quatro níveis de senha para restrições de acesso de pessoas não autorizadas;
 Concepção modular que permite a expansão do sistema com o acréscimo de módulos;
 Possibilidade de ligação em redes com outras centrais do mesmo tipo que trabalhem em regimes stand-
alone;
 Registro dos últimos 600 eventos.

OPERAÇÕES:
Através do console de comandos, várias operações poderão ser realizadas, entre elas:
 Modificar a sensibilidade dos detectores de fumaça em até seis níveis;
 Interrogar a situação momentânea dos detectores;
 Iniciar um teste por uma só pessoa (walktest), sem necessidade de ter alguém na central enquanto outra
pessoa vai testando os elementos no campo;
 Consultar a memória de eventos através do display;
 Testar as indicações luminosas, inclusive os leds dos detectores;
 Acionar os alarmes audiovisuais dos locais protegidos;
 Desativar ou reativar qualquer elemento das linhas.

CONTROLADORA MESTRE:
A placa Controladora Mestre exerce as seguintes funções:
 Supervisiona todas as operações do painel e do sistema utilizando microprocessador e memória FLASH
nela incorporada;
 Armazena em sua memória a configuração do sistema e a programação da lógica de operação;
 Controla todas as operações realizadas a partir do painel de interface do usuário;
 Uma interface de programação na qual podem ser descarregadas as alterações de programação;
 Comunica-se com as demais placas do painel e placas periféricas através de uma interface de comunicação
digital;
 Do ponto de vista de manutenção preventiva, deve-se observar o aspecto das teclas, ou seja, se apresentam
afundamentos ou desgaste na superfície causado pelo uso intenso, ou outras intervenções. Em caso de
apresentar alguma anomalia ou mau funcionamento, deve-se prever a substituição do painel para
evitar falhas de operação. Também deve-se observar o display gráfico quanto a apresentar todas as linhas
e colunas sem omitir informações, reparando se os eventos aparecem na tela por completo.
 Verificar se a luz de fundo do display está acendendo quando uma tecla é pressionada. Estes dois últimos
pontos não impedem a central de funcionar e reportar os alarmes, mas podem dificultar a operação local do
equipamento. Verificar se existe algum cabo interno que possa estar solto ou com mau contato, em caso
negativo, a substituição do painel é recomendada.

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Tabela 1 – Estado da CPU

REFERÊNCIA LED 7 LED 8 LED 9 LED 10

Impresso na placa A B C D

COR Verde Verde Verde Verde

Bootloader On (0,25 s) On (0,25 s) On (0,25 s) On (0,25 s)

Inicialização Off (0,25 s) Off (0,25 s) Off (0,25 s) Off (0,25 s)

Erro de CRC ou Master


Off Off Off On
não presente

Falha de RAM On Off Off On

Falha de CRC Bootloader Off On Off On

Downloading Master On On Off On

Downloading Config. Off Off On On

Downloading Mensagens On Off On On

Downloading Bootloader Off On On On

Download com sucesso On On On On

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REFERÊNCIA NOME IMPRESSO COR ESTADO

ON = CPU em RESET
Piscante = Placa não pode resetar.
LED 4 RESET Amarelo Possivelmente configuração corrompida
ou placa deve ser substituída.
OFF = CPU Normal

• MÓDULO IDNet
O módulo IDNet exerce a função de interface de comunicação de dispositivos endereçáveis com o controlador Mestre.

Testes preventivos podem ser feitos: uma forma seria abrir o laço (A+ A-) ou (B+ B-) e notar que a central apesar
de mostrar uma *Falha de classe A, ela continua monitorando o laço completo; ao retornar à condição normal na
situação acima citada, a central deve normalizar a “Falha” apresentada. No caso de não ocorrer, a central deve
ser reinicializada a fim de eliminar outras interferências no processo, se mesmo assim não voltar a funcionar
normalmente, essa placa deverá ser substituída.
*Falha de classe A: Classe A é o tipo de instalação em que o laço de detecção sai da central, passa por todos os
dispositivos e volta a central.

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FONTE DE ALIMENTAÇÃO

A fonte de alimentação converte 120/220/240 Vca em + 28 Vcc.

O módulo de interface de alimentação supervisiona a fonte e, a partir da alimentação de 28 Vcc, fornece as


alimentações de +36Vcc, +28Vcc e +5Vcc, isoladas entre si.

A Fonte também funciona como carregador de bateria (interna até 35 Ah e externa até 50Ah). Em condições
normais, a fonte carrega a bateria ou a mantém carregada em flutuação. Em caso de queda da alimentação
externa, a fonte comuta automaticamente para o consumo da bateria.

A fonte de alimentação é um dos principais componentes da central, e uma falha apresentada por ela poderá
causar parada parcial ou total e é facilmente perceptível. Qualquer uma das referências de tensão que faltar é
sentida pela central e pode gerar alarmes locais, reportar para monitoramentos remotos ou ainda causar parada
total.

Preventivamente pode-se fazer o teste de falha de “AC”, que consiste em desligar a alimentação externa (110/220
Vca), permitindo que a bateria supra a alimentação do sistema. Nesse momento, um alarme deve soar e um LED
(Falha) acende no painel indicando que a “Falha” ocorreu, ao retornar a alimentação (110/220 Vca), o alarme deve
desaparecer e o LED apagar, o LED Verde (AC Power) deve permanecer então, acesso.

Caso a central não volte a funcionar após esta operação, a fonte deve ser substituída imediatamente.

PLACA DE INTERFACE RS 232


Na central há uma placa de interface de comunicação. Um dos canais é utilizado para comunicação serial de dados
com sistema de supervisão e controle, é por onde trafegam todas as informações de status da central.

Figura 15- Placa de


Interface RS 232
Não há um teste específico para essa placa, mas seu funcionamento é testado constantemente pois a
supervisão de toda central é reportada para o SSO e passa por ela. Como ação preventiva, pode-se adotar
que, para interrupções intermitentes na comunicação com o BACpac Ethernet (Placa que comunica com a
rede do SSO), seja feita uma verificação visual das conexões da placa. Em caso de persistência da
intermitência, fazer a substituição.

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Dispositivos
de Iniciação
• Painel Controle de Alarme de Incêndio (PCA)
Modelo: 4010-ES
Fabricante: SIMPLEX
Equipamento destinado à supervisão contínua dos dispositivos de campo ligados aos laços de detecção,
identificação das ocorrências de alarmes e falhas através de texto descritivo, indicações visuais e sonoras, e
execução de comandos conforme a lógica de programação.

• Detector ótico inteligente de fumaça


Modelo: 4098-9714 – SSD Photo Sensor
Fabricante: SIMPLEX
Dispositivo baseado no efeito fotoelétrico que utiliza elementos com a tecnologia de obscurecimento da luz na
redondeza de uma linha contínua para identificação de fumaça no ambiente.

• Detector térmico inteligente


Modelo: 4098-9733 – SSD Heat Sensor
Fabricante: SIMPLEX
Baseado em parâmetros de detecção de temperatura, utiliza uma tecnologia de
detecção referente à velocidade da variação de temperatura em um período de tempo.

• Sinalizador Audiovisual

Modelo: 4906-9127 – A/V M-C NON-ADDRESS, RED, WALL


Fabricante: SIMPLEX
Dispositivos interligados ao laço de detecção ou ao circuito de comando supervisionado,
que tem como objetivo a sinalização sonora e visual das ocorrências de incêndio de
acordo com lógica de programação no PCA.

Acionador Manual
Modelo: 4099-9002 - PULL STATION IDNET BREAK GLASS
Fabricante: SIMPLEX
Dispositivos destinados a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando
acionado por uma ação humana, inicializando de forma manual o processo.

Módulo Isolador de Linha


Modelo: 4090-9001
Fabricante: SIMPLEX
Elemento destinado a interromper automaticamente parte do circuito de detecção
em caso de curto circuito, garantindo a continuidade de funcionamento do restante
do laço.

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Detector por Aspiração
• Modelo: LASERFOCUS VLF-250
Fabricante: VESDA
O sistema de detecção por aspiração tem seu funcionamento autônomo, a partir
de alimentação em 220 Vca. Este sistema será supervisionado pelo PCA, através
de módulos de endereçamento. Funciona como um detector convencional, porém
muito mais sensível, pois analisa as partículas no ar continuamente.

• Módulo de Rele IAM


Modelo: 4090-9002
Fabricante: SIMPLEX
O módulo relé IAM permite ao Painel Central de Alarmes controlar
remotamente um dispositivo ou conjunto de equipamentos através do
contato seco disponível na saída deste módulo.

CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os dispositivos de detecção adotados utilizam o mesmo modelo de base, o que permite as seguintes facilidades:
 Dispositivos sensores podem ser substituídos, ou seja, quando for efetuada a retirada de um dispositivo
sensor para manutenção, é possível colocar no seu lugar um dispositivo “reserva” do mesmo tipo (ex.
fumaça), sem necessidade de reprogramar a Central De Alarme;
 Dispositivos sensores diferentes podem ser intercambiados. Pode-se alterar o dispositivo existente em
determinado ambiente em função da alteração dos materiais presentes no ambiente, sem necessidade de
alteração da fiação. Nesta situação existe a necessidade de reprogramar a central, por exemplo, se o
detector em um ambiente era do tipo para fumaça e a necessidade agora é calor, então por meio do
software de programação da Simplex e um computador, pode-se fazer a reprogramação.

A base utilizada é a de modelo 4098-9792 da Simplex, que apresenta as seguintes características:


 A base contém todos os circuitos eletrônicos endereçáveis. As medidas efetuadas pelos sensores são
digitalizadas e transmitidas para a central de Alarme a cada 4 segundos.

O endereço da base é programado através de dip-switches (chaves de endereçamento), que obedecem a uma
tabela binária (ver exemplo abaixo para o endereço 7):

Figura 16 - dip-switches na base do detector 4098-9792

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Tabela 3 - Tabela para endereçar dip-switches na base do detector

 A base se comunica com a Central de Alarme utilizando o protocolo proprietário de comunicação via canal
IDNet;
 O endereço da base é memorizado na Central de Alarme, assim como as programações efetuadas para os
dispositivos sensores associados;
 A base possui LED que indica presença de energia (LED em estado piscante), ou alarme em caso de falha
(LED permanentemente vermelho);
 Não há manutenção a fazer nas bases, a menos da inspeção visual (fixação, obstrução e limpeza).

DETECTORES DE FUMAÇA ÓPTICOS

O detector de fumaça adotado é o modelo nº 4098-9714 da Simplex, que tem como principais características:
 A sensibilidade ajustada individualmente para cada detector é selecionada e monitorada na Central de
Alarme;
 O corpo do detector tem um formato específico que permite a entrada de fumaça em 360°;
 Dentro de uma câmara, que tem frestas ao seu redor, de modo a permitir a entrada da fumaça, encontram-
se um emissor e um receptor de luz. Em condições normais, a luz emitida não chega ao receptor.
Quando acontece entrada de fumaça, parte da luz é difratada, atingindo o receptor. A quantidade de luz no
receptor é proporcional ao teor de fumaça na câmara.

Um circuito eletrônico associado ao receptor produz um sinal de alarme a partir de determinada quantidade de
luz recebida (Limiar de alarme), indicando que há início de incêndio.

Para proteger a câmara óptica de sujeira e insetos, existe em volta da mesma uma tela. Mesmo assim é inevitável
um certo acúmulo de sujeira ao longo do tempo, que acaba afetando o sistema óptico e tornando obrigatória a
limpeza periódica do detector. Essa limpeza pode variar de acordo com o ambiente, mas pode ser definido um
tempo mínimo para a limpeza, sendo o mesmo da preventiva anual. Se não for possível executar a limpeza em
uma única etapa, dividir a quantidade de detectores a serem limpos em grupos que possibilitem fazer a limpeza
de todos durante as preventivas programadas para o período de um ano, de modo que todos sejam limpos nesse
período.

Figura 17 - 4098-9714 – Detector de Fumaça

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Figura 18 - Teste com dispositivo magnético

Os detectores de fumaça podem ser testados usando qualquer dispositivo magnético (ímã permanente) conforme
a figura acima. Ao permanecer na marca “|” por 4 segundos, podemos observar as seguintes condições:

Tabela 4- Modo de teste dos detectores x estado

MODO
ESTADO MODO DE TESTE MAGNÉTICO
NORMAL
LED PISCA LED PISCA Trava em modo
RÁPIDO DEVAGAR 4 alarme
6 VEZES VEZES fica em “ ON”
Normal X X
Mais sensível X X X
Menos sensível X X X
Não funciona X

Tabela 5 - Estado da câmara do leitor

PROBLEMA DESCRIÇÃO

Usando as teclas do painel frontal da central 4010-ES, é possível visualizar se o sensor está
Quase sujo "quase sujo". Com isso, pode-se fazer o agendamento de manutenções antes que venha a ocorrer
o problema de sujeira com mais intensidade, impedindo o perfeito funcionamento do sistema.

Sujo A mensagem “Sujo” indica que o sensor deve ser limpo.

Na condição de “excesso de sujeira” o detector não consegue mais compensar entre sujeira e
Excesso de
poeira, por causa disto pode reportar falsos alarmes, deve-se então proceder com a limpeza ou
sujeira
substituição do detector.

Auto teste Todo o sistema está permanentemente sendo testado a cada minuto. Quando um sensor reporta
anormal falha, um “Auto teste Anormal” ocorre, significando que o detector deve ser substituído.

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DETECTOR DE TEMPERATURA (TERMOVELOCIMÉTRICO)
O detector de temperatura adotado é o modelo n° 4098-9733 da Simplex.

As principais características deste detector são:


 Prover detecção térmica e termovelocimétrica (sensibilidade ao aumento súbito da temperatura): permite
2 níveis de sensibilidade para detecção térmica: 57,2°C ou 68°C;
 Pode ser programado para monitorar a temperatura do ambiente entre 0°C e 50°C, auxiliando no controle
dos sistemas de HVAC (controle de ar condicionado);
 A sensibilidade de cada detector é selecionada e monitorada na central de Alarme;
 Devem ser testados através do uso de gerador de ar quente, que produza próximo ao detector, uma
temperatura 10% superior à nominal do detector, devendo este atuar em no máximo 90s.

Figura 19 - 4098-9733 – Detector de Temperatura

ACIONADORES MANUAIS

Somente um modelo de acionador manual é utilizado nas instalações. É o acionador inteligente endereçável
modelo 4099-9002.
Principais características:
 Interliga-se diretamente à rede IDNet sem necessidade de módulo intermediário;
 Seu acionamento é de dupla ação, exige em sequência: quebra do vidro de proteção e deslocamento da
alavanca interna para baixo;
 Alarme de incêndio: os acionadores são utilizados por pessoas em caso de ocorrência de início de incêndio.

Figura 20 - 4098-9002 – Acionador Manual

Não há manutenção para este componente, apenas inspeção visual diária (danos à identificação, cor, obstrução) e
limpeza externa a cada 90 dias. Após testes provocados por ações na central de comando ou via acionamento da
alavanca do dispositivo, se ativados, verificar que a central seja ativada em 15 s ou conforme programação da
central, indicando corretamente o local ou a linha em alarme. Se este não funcionar reportando o estado do
dispositivo, deve ser substituído.

O teste físico no dispositivo pode ser feito usando a chave de destravamento, que abre a tampa do acionador
manual, fazendo com que ele entre em estado de alarme.

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MÓDULO DE SUPERVISÃO IAM

Módulo de Supervisão Individual IAM (Individual Adressable Module) modelo n° 4090-9001 da Simplex.

Um modelo de supervisão destina-se a prover um endereço a um dispositivo ou conjunto de dispositivos de


inicialização, monitorando uma entrada digital (contato seco normalmente aberto). Quando a entrada é “fechada”,
uma sinalização é encaminhada à Central de Alarme.
Um módulo de supervisão comunica-se com a central de Alarme utilizando a rede IDNet.

Os módulos IAM podem ser utilizados para monitorar os seguintes equipamentos:


 Pressostatos para monitoramento de disparo dos sistemas de hidrantes.
 Monitoramento das bombas de incêndio.
 Posição de Válvulas (Aberto/Fechado).
 Abertura de portas de emergência ou qualquer outro dispositivo que forneça um contato seco NA.

Figura 21 - 4090-9001 – Módulo Endereçável

Não há manutenção para este componente. Após testes provocados por ações na central de comando ou via
dispositivo monitorado (chaves, botoeiras etc.), se este não funcionar (reportando o estado do dispositivo
monitorado), deve ser substituído.

MÓDULO ISOLADOR DE LINHA


Os módulos Isoladores mantém a comunicação dos dispositivos com a rede classe A na IDNet enquanto isola
possíveis falhas na linha de comunicação, o isolamento é ativado quando detecta um curto-circuito na linha ou
também pode ser isolado via comando no painel da central.

Funcionamento – Os Isoladores são colocados no modo de isolamento e são ativados pelo painel de controle. Se a
saída da fiação estiver em condições normais (sem curto-circuito), o isolador irá se conectar ao resto do circuito.
Se a fiação de saída está em curto, o isolador permanece isolado.

Acompanhamento de Status - O isolador informa a Central de incêndio quando está no modo de isolamento e
informa de volta para a Central de Alarme a parte da fiação que está em curto, identificando endereços de
dispositivos que não estão se comunicando.

Falha Terra - Durante a instalação, falhas de terra ocorrem com frequência. Encontrar essas falhas normalmente
requer extensa desconexão da fiação. Com os Isoladores de linha, as falhas de terra nas linhas de comunicações
IDNet podem ser localizadas rapidamente, auxiliando na sua reparação. É recomendado pela ABNT que se use um
módulo isolador a cada 20 dispositivos na mesma linha.

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Figura 22 - 4090-9116 – Módulo isolador de linha

Figura 23 - Uso típico do Módulo isolador de linha em laço classe A

Devem ser executados ensaios com periodicidade anual de circuito aberto, fuga a terra e curto-circuito, em pontos
aleatórios de cada um dos circuitos de detecção. O ensaio de circuito aberto consiste em desconectar um dos fios
de cada tipo de equipamento existente no circuito ensaiado ou retirar o detector pontual de sua base. O ensaio de
curto-circuito deve ser efetuado conectando-se condutores de cada circuito entre si. O ensaio de fuga a terra
consiste em conectar cada condutor do circuito de detecção ao aterramento do sistema. Estes eventos devem ser
sinalizados na central, no máximo em 2 min.

VESDA – DETECTOR POR ASPIRAÇÃO VLF-250

Para manter o funcionamento confiável do sistema de detecção por aspiração, deve-se manter uma rotina rígida
de manutenção preditiva e preventiva.

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O VLF retira uma amostra de ar de todos os setores em uso. Se o nível de fumaça ultrapassar o nível de detecção
ajustado, o VLS varre rapidamente cada tubo para identificar qual o tubo que tem fumaça. Se mais de um tubo tiver
fumaça, o setor que contiver a mais alta concentração de fumaça será designado como o Primeiro Setor em Alarme
(FAS – First Alarm Sector).

Internamente, é formado pelos seguintes componentes:


- Admissão dos tubos para coleta de amostragem do ar
- Cartão com circuitos de processamento
- Aspirador de alto desempenho
- Câmara de leitura à Laser
- Cartão de Terminais
- Filtro

O VLF-250 é um dos componentes do sistema de detecção de incêndio que requer maior atenção, a tabela abaixo
define a frequência padrão para as manutenções, devendo ser ajustada conforme a contaminação do ar no ambiente
amostrado:

Tabela 6 - Frequência de Manutenção do VLF-250

Ação Frequência Detalhes


Checar as conexões dos tubos para assegurar que estão bem firmes e sem
Checar a tubulação A cada 6 meses
vazamentos.
Checar o fluxo de ar via VSC Software, comparando a atual leitura com a
Fluxo de ar Anualmente
leitura anterior para ver se o fluxo de ar reduziu.
Gerar fumaça de teste e verificar a performance, comparar o tempo de
Teste de Fumaça Anualmente resposta com os tempos anotados anteriormente e investigar as
discrepâncias.
Checar a Fonte Anualmente Testar conforme as recomendações de teste de fontes.

Dependendo do ambiente de monitoração, os filtros devem ser trocados com


Reposição de filtros A cada 2 anos
uma frequência maior. Os filtros podem ser checados com o software VSC.

Limpeza dos furos Se o fluxo de ar for frequentemente baixo, limpar os dutos com um jato de ar
Quando necessário
de amostragem no sentido contrário ao da sucção.

Figura 24 - Painel do VLF-250

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O visor apresentado inclui um mostrador de fumaça e indicadores de estado de alarme.

Quando a porta de acesso à área de serviço do VLF está aberta, o operador tem acesso às funções REPOR,
DESATIVAR, teste de incêndios, AutoLearn (Auto aprendizado) e de detecção instantânea de anomalias.
Quando a função de “Detecção instantânea de anomalias” é ativada, o mostrador de fumaça converte a
informação para um indicador de anomalia com os números do segmento do mostrador correspondentes às
anomalias em seguida indicadas:

Tabela 7- Legenda dos indicadores de anomalias

1 Filtro 2 Aspirador
3 Fluxo elevado 4 Fluxo reduzido
5 n.d. 6 Dispositivo externo/ PSU
7 Placa da interface 8 Cablagem local
9 Falha na função AutoLearn 10 Falha do detector

Figura 25 - Painel do VLF-250

Tabela 8 - Descrição dos ícones no painel do VLF-250

OPTION DESCRIÇÃO COR DO LED


A FOGO 2 Indica que o limiar para FOGO 2 foi atingido Vermelho
B FOGO 1 Indica que o limiar para FOGO 1 foi atingido Vermelho
C AÇÃO Indica que uma ação deve ser tomada Vermelho
D ALERTA Indica uma condição de Alerta Vermelho
E DESABILITADO Indica que foi desativado ou em espera Amarelo
F LIGADO Indica que está ligado Verde
Quando aceso indica FALHA URGENTE,
G FALHA quando piscando indica FALHA NÃO Amarelo
URGENTE

Nota:
 Sempre que for fazer uma manutenção ou teste com o equipamento, deve-se avisar o gestor do sistema e
as autoridades responsáveis a fim de evitar inconvenientes de acionamentos de brigada e emergência.
 Também deve-se desconectar a energia (fonte e bateria) para evitar danos ao equipamento e ao técnico de
manutenção.
 A remoção e a troca do filtro possui o mesmo procedimento utilizado no sistema da Siemens.

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• VESDA – DETECTOR POR ASPIRAÇÃO VLP 400

Para manter o funcionamento confiável do sistema de detecção por aspiração, deve-se manter uma rotina rígida
de manutenção preditiva e preventiva.

Figura 26 - VLP 400

O VLP retira uma amostra de ar de todos os setores em uso. Se o nível de fumaça ultrapassar o nível de
detecção ajustado, o VLP varre rapidamente cada tubo para identificar qual o tubo que tem fumaça. Se mais de
um tubo tiver fumaça, o setor que contiver a mais alta concentração de fumaça será designado como o Primeiro
Setor em Alarme (FAS – First Alarm Sector).

Internamente, é formado pelos seguintes componentes:


A - Tampa frontal
B - Cartão de terminais com circuitos de processamento
C - Cartão de proteção do Processador
D - Chassis com a câmara de leitura à Laser
E - Admissão de amostra de ar
F - Filtro de ar
G - Aspirador de alto desempenho
H - Caixa de montagem

Figura 27 - VLP 400

O VLP-400 é um dos componentes do sistema de detecção de incêndio que requer maior atenção, a tabela
abaixo define a frequência padrão para as manutenções, devendo ser ajustada conforme a contaminação do ar
no ambiente amostrado:

26
Tabela 9 - Frequência de Manutenção do VLP-400

Ação Frequência Detalhes

Checar as conexões dos tubos para assegurar que


Checar a tubulação A cada 6 meses
estão bem firmes e sem vazamentos.

Checar o fluxo de ar via VSC Software, comparando


Fluxo de ar Anualmente a atual leitura com a leitura anterior para ver se o
fluxo de ar reduziu.
Gerar fumaça de teste e verificar a performance,
comparar o tempo de resposta com os tempos
Teste de Fumaça Anualmente
anotados anteriormente e investigar as
discrepâncias.
Testar conforme as recomendações de teste de
Checar a Fonte Quadrimestral
fontes.
Dependendo do ambiente de monitoração, os filtros
Reposição de filtros A cada 1 ano devem ser trocados com uma frequência maior. Os
filtros podem ser checados com o software VSC.

Se o fluxo de ar for frequentemente baixo, limpar os


Limpeza dos furos de
Quando necessário dutos com um jato de ar no sentido contrário ao da
amostragem
sucção.

Figura 28 - Painel do VLP-400

O painel apresenta indicadores de estado de alarme.


A – Indica que houve um alarme.
B – OK, indicando que o VLP-400 está funcionando. Quando esse indicador estiver apagado, um bipe soará,
indicando que existe uma falha.

Os alarmes e falhas serão monitorados pela central de alarmes, não havendo no painel do VLP-400 maiores
informações.
Nota:
• Sempre que for fazer uma manutenção ou teste com o equipamento, deve-se avisar o gestor do sistema e
as autoridades responsáveis a fim de evitar inconvenientes de acionamentos de brigada e emergência.
Também deve-se desconectar a energia (fonte e bateria) para evitar danos ao equipamento e ao técnico de
manutenção, evitando também alarmes falsos.

ATENÇÃO! A remoção e a troca do filtro possuem o mesmo procedimento utilizado no sistema da Siemens.

27
DISPOSITIVOS DE NOTIFICAÇÃO

AVISO SONORO/LUMINOSO
O avisador sonoro/luminoso é uma composição de 2 dispositivos, cuja características estão descritas a
seguir:
 O sonoro emite um alarme com frequência variável entre 400 e 4000 HZ (pico), produzindo um
alarme sonoro inconfundível, com intensidade de 84 dBA a 3,3 Metros.
 O luminoso, constituído de uma lâmpada estroboscópica de luz branca tipo Flash, que pisca
intermitentemente quando da ocorrência de alarme de incêndio.
 Sobre o corpo de proteção da lâmpada há inscrição “FOGO”.
 Tem invólucro em plástico com alto ponto de inflamabilidade (ou seja, demora para iniciar um
processo de combustão e permanece operando por um certo tempo em condições de incêndio).

Figura 29 - Avisador Audiovisual 4906-9127

Não há manutenção para este componente, após testes provocados por ações na central de comando ou via
dispositivo de iniciação, se este não funcionar (sem som ou sem strobo), deve ser substituído.

Ensaios indicados:

Devem ser executados dois ensaios em cada dispositivo, sendo um de atuação e outro de audibilidade e
visibilidade.
O ensaio de atuação em todos os avisadores deve ser efetuado, fazendo-se operar um detector ou acionador
manual correspondente ao circuito do avisador ensaiado, este deve atuar dentro de 30 s. Os avisadores
temporizados pela central devem atuar automaticamente no tempo especificado.

O ensaio de audibilidade consiste em verificar que o avisador sonoro é perfeitamente audível em qualquer ponto
do ambiente no qual está instalado, apesar do nível de ruído do local nas condições normais de trabalho.

O ensaio de visibilidade consiste em verificar sua operação na distância mínima frontal de 15 m de qualquer
avisador. Esta verificação deve ser realizada na pior situação, considerando a luz natural e artificial do ambiente.

28
Operando o Sistema
ENDEREÇAMENTO DOS DISPOSITIVOS INTELIGENTES

Para que o Sistema funcione corretamente, é necessário endereçar cada equipamento, dessa forma a Central
irá identificar o dispositivo e apontar o local onde o mesmo está instalado.
O endereço de cada dispositivo é configurado alterando a posição do switch para ON, conforme figura abaixo:

Figura 32 - Configuração do DIP Switch

Primeiramente, o operador deverá localizar o DIP Switch em cada dispositivo. No geral, os switches estão
localizados na parte central do equipamento, abaixo das etiquetas com informações do dispositivo. O
endereçamento dos detectores de incêndio é realizado através das suas bases.

No exemplo acima, o switch 3 (valor =4 ), switch 2 (valor =2) e o switch 1 (valor=1) estão na posição ON, criando
o endereço 7 para este dispositivo.

VISÃO GERAL DO PCA


O Painel de Controle de Alarme de Incêndio Simplex 4010-ES tem três funções gerais:
• Monitora os pontos iniciais de alarme de incêndio (detectores de fumaça, detectores de calor e
acionador manual tipo alavanca).
• Monitora dispositivos de notificação de alarme de incêndio (sirenes, luz estroboscópica e mensagens
de áudio para evacuação) quando um ponto inicial é ativado.
• Monitora e controla equipamentos auxiliares de edifício (ventiladores e dispositivos de segurança).
A interface de operação, mostrada na Figura 3, permite ao operador de sistema controlar e monitorar os
componentes específicos de instalação conectados ao PCA.

Figura 33 - Interface do PCA

30
LED / TECLA DESCRIÇÃO

A luz de LED do alarme de incêndio acende para indicar a presença de uma


condição de alarme não reconhecida. Outros componentes do sistema, tais
Luz de LED de Alarme como a sirene ou luz estroboscópica, também são ativadas para indicar a
de Incêndio e tecla presença de um alarme.
ACK
A tecla ALARME DE INCÊNDIO ACK (Fire Alarm ACK) permite indicar que
o operador notou a presença de um alarme.

Pressionando a tecla ALARME SILENCIADO (Alarm Silenced) é possível


Luz de LED de Alarme
silenciar as notificações audíveis do prédio (sirenes). O LED indica quando
Silenciado e Tecla
essa tecla foi acionada.

Os LEDs do sistema de aviso – fiscalização e problemas – indicam quando


condições anormais ou sem fogo ocorrem aos dispositivos ou fiação do
Teclas e luzes de LED
alarme de incêndio. As teclas do sistema de aviso – intituladas SUPV ACK
de Sistema de Aviso
e TROUBLE ACK – permitem a um operador notar a presença de
condições anormais.

Pressionar essa tecla direciona o painel a redefinir todos os dispositivos


Tecla de Redefinição
conectados e limpar todos os alarmes reconhecidos, problemas e
do Sistema (Reset)
condições de fiscalização.

LED de Energia AC Indica a presença de Energia AC no painel.

Tecla De Horário Do Usada para mostrar o horário em que um alarme reconhecido, problema
Evento ou condição de fiscalização ocorreu.

Teclado de Entrada Usado para lembrar pontos de monitoramento e controle.

Teclas de Controle De Estas são teclas programáveis. Funções típicas incluem evacuação
Dados manual, detector de falha inicial etc.

Teclas de Pressionar essas teclas possibilita ativar ou desativar aparelhos


Ativação/Desativação conectados ao painel.

Pressionar essas teclas possibilita forçar um dispositivo (como uma


Teclas On/Off/Auto retransmissão) a ligar (On) ou desligar (Off). A tecla Auto devolve o
controle do dispositivo ao painel.

Usadas com pontos de segurança. Estas teclas autorizam a ligar


Teclas Arm/Disarm
dispositivos de segurança (arm) ou desligar (disarm).

31
PCA EM CONDIÇÕES NORMAIS:

O PCA em condições normais exibe os seguintes parâmetros:


• LED de luz verde está ativado indicando que o painel está alimentado;
• Todos os demais LEDs desativados;
• A exibição alfanumérica mostra que tudo está normal no sistema, como mostrado abaixo:

Figura 34 - PCA em condições normais

RECONHECENDO UM ALARME
Quando um alarme é detectado pelo PCA, o painel exibe o seguinte:
• LED vermelho, intitulado Alarme de Incêndio, pisca;
• Um tom de alerta vibra;
• LEDs de anunciadores remotos podem se iluminar;
• O display alfanumérico do painel indica um alarme. A maneira exata que o display alfanumérico mostra a
informação de um alarme depende se a opção Mostrar Primeiro Alarme do sistema está ativada.

Se a opção Mostrar Primeiro Alarme estiver ativa, o display irá variar entre duas telas similares a Tela 1 e Tela 2
mostradas abaixo. A Tela 1 é um registro na tela indicando o número total de alarmes de incêndio, priorizando
dois alarmes, condições de fiscalização, e condições problemáticas apresentadas no painel. A Tela 2 é uma
descrição detalhada do primeiro alarme recebido pelo painel.

Figura 35 - Opção Mostrar Primeiro Alarme ativa

Se a opção Mostrar Primeiro Alarme está desativada, somente uma tela parecida com a primeira aparecerá,
indicando o número de condições de alarme presentes no sistema.
O reconhecimento de alarme possui duas características importantes:

• Salva o horário e a data em que você observou a presença de um alarme, problema ou fiscalização no
painel e guarda essa informação no histórico do sistema.
• Quando você pressiona a tecla de reconhecimento (Acknowledge key), o sistema exibe dados específicos
da localização do alarme.

É importante entender que o PCA pode ser configurado com reconhecimento Global ou Individual. Essas opções
de funções são:

• Reconhecimento Global: Quando reconhecimento global está ativo, um clique na tecla ALARM ACK
reconhece todos os pontos anormais atuais reportando um status de alarme. Isso ajuda quando uma série
de dispositivos entra em estado de alarme (por exemplo, todos os detectores de fumaça em uma área do
prédio) e você quer reconhecê-los ao mesmo tempo.
• Reconhecimento Individual: Se o reconhecimento individual está ativo, a tecla ALARM ACK deve ser
pressionada para reconhecer cada alarme individualmente. Reconhecimento individual deve ser
selecionado se o painel está fornecendo serviço de recebimento de propriedade de acordo com a NFPA72.

32
A tecla ALARM ACK, que é utilizada para reconhecer alarmes (sejam globais ou individuais), está localizada logo
abaixo do LED de alarme do sistema (SYSTEM ALARM).

Para reconhecer alarmes globalmente, utilize o procedimento a seguir se a opção Reconhecimento Global estiver
ativa no sistema.

1. Destrave e abra a porta da cabine;


2. Leia o display alfanumérico no painel. Ele reporta o número de alarmes conforme figura abaixo:

Figura 36 - Tela com alarmes ativos

3. Pressione a tecla ALARM ACK;


4. Leia e siga as instruções no display alfanumérico. Depois que você pressionar a tecla ALARM ACK, o sistema
responderá da seguinte forma:
• O alerta sonoro é silenciado e o display alfanumérico mostra informações pertinentes sobre o alarme, assim
como no exemplo:

Figura 37 - Tela de Informações do Alarme

• O LED de sistema do alarme muda de piscando para completamente aceso, e todas as condições de alarme
são reconhecidas.
• Pressionando a tecla ALARM ACK novamente, mostrará informações do próximo alarme. Continue fazendo
isso para revisar todos os alarmes no sistema.

Para reconhecer alarmes individualmente, utilize o procedimento a seguir se a opção de Reconhecer Alarmes
Individualmente estiver ativa no sistema.

1. Destrave e abra a porta da cabine;


2. Leia o display alfanumérico no painel de interface. Ele reporta o número de alarmes, como mostrado abaixo:

Figura 38 - Tela com alarmes ativos

33
3. Pressione a tecla ALARM ACK. Um relatório similar ao mostrado abaixo aparecerá. Leia e siga as instruções no
display alfanumérico:

Figura 39 - Tela de Informações do Alarme

4. Pressione a tecla ALARM ACK novamente e leia os dados reportados;


5. Repita esse procedimento para revisar todos os avisos. Os avisos são mostrados em ordem cronológica.
• Tons sonoros são silenciados quando o último alarme é reconhecido.
• O LED do alarme do sistema está ligado, mas não está piscando mais.

SILENCIANDO UM ALARME
Quando um alarme existe, o alerta sonoro será ativado. A tecla ALARM SILENCE desliga todos os dispositivos que
estão programados para serem desligados quando a tecla for pressionada.
No mínimo, o seguinte ocorre quando a tecla é pressionada:
• Desliga circuitos de sinal;
• Liga o LED da tecla ALARM SILENCED;
• Exibe uma mensagem indicando que a função ALARM SILENCE está ativada.

Para silenciar alarmes, utilize o procedimento a seguir:


1. Pressione a tecla <ALARM SILENCE> e leia o display. O display alfanumérico apresentará um status de sinal
e o LED ALARM SILENCE ficará completamente aceso.

Figura 40 - Tela Silenciando um Alarme

REINICIANDO O SISTEMA
A função da tecla SYSTEM RESET depende de quais alarmes ativos estão presentes no momento em que a tecla
é pressionada.

• Alarmes Ativos Presentes: Pressionar a tecla SYSTEM RESET quando alarmes estão presentes, faz com
que o sistema tente voltar ao seu estado normal. Isso inclui reiniciar dispositivos principais (detectores de
fumaça, por exemplo), relés (incluindo relés centrais), dispositivos de notificação (sirenes e luzes), e todas
as luzes de LED e indicadores que foram programados para ser reiniciados com a tecla SYSTEM RESET.
• Sem Alarmes Ativos Presentes: Pressionar a tecla SYSTEM RESET quando não há alarmes ativos faz
com que o sistema reinicie o hardware.

REINICIANDO O SISTEMA COM ALARMES ATIVOS

Dispositivos ativados (em estado de alarme) podem ser reiniciados usando a tecla SYSTEM RESET. Fazer isso
permite que o sistema retorne ao seu estado normal, anterior à ativação de alarmes. Siga esses passos para
reinicializar o sistema quando há alarmes presentes:

1. Pressione a tecla SYSTEM RESET. A seguinte mensagem aparecerá:

34
Figura 41 - Tela Reiniciando o Sistema

Um dos seguintes ocorre, dependendo se os dispositivos ativos reiniciam ou não.


• Se todas as áreas ou dispositivos em estado de alarme reiniciam, a luz de LED do SYSTEM ALARM pisca.
Pressione a tecla <ALARM ACK>, e a seguinte mensagem aparecerá:

Figura 42 - Tela Sistema em condições normais

• Se uma área ou um dispositivo continuar em estado de alarme e não reiniciar, aparecerá a mensagem
abaixo:

Figura 43 - Tela Reiniciando o Sistema abortado

Quando essa mensagem aparece, o sistema continua em estado de alarme. O display indica o número total de
alarmes presentes no sistema junto com uma mensagem para usar a tecla <ALARM ACK> para revisar os pontos
(estes pontos não requerem reconhecimento). A luz do LED SYSTEM ALARM continua ligada para indicar que um
dispositivo de alarme de incêndio continua em condição de alarme. Leia o display para determinar o tipo e a
localização do dispositivo. Siga os procedimentos locais para investigar a área em alarme do prédio. Procure por
dispositivos que estão em estado de alarme – alarmes tipo acionador manual que estejam acionados, detectores
de fumaça que estejam com suas luzes de LED acesas.

REINICIALIZAÇÃO DE HARDWARE

Uma reinicialização de hardware reestabelece o estado de um determinado componente do hardware e é


geralmente usada para reiniciar um problema Classe A (por exemplo, em um AMPNET, IDNet ou canal RUI)
depois que o problema causando o transtorno é resolvido. Se você tentar realizar uma reinicialização de hardware
sem antes consertar o problema que está causando o transtorno, a reinicialização falha e o problema reaparece.

35
Para a reinicialização de hardware, pressione a tecla SYSTEM RESET quando não há nenhum alarme presente.

DESABILITANDO UM PONTO QUE CONTINUA EM ALARME

Se um dispositivo continua em estado de alarme e nenhuma condição de alarme (ex.: Detectores de incêndio
ativos), o PCA fornece uma maneira de inibir relatórios de alarme para o ponto defeituoso. Desabilitar um ponto
causa uma condição problemática para o ponto ou área que você desabilitou.

A tecla <DISABLED>, que é utilizada para desabilitar pontos, pode ser protegida por senha. Caso essa situação
ocorra, é necessário primeiramente se logar no sistema usando a senha que habilita a tecla.

Para desabilitar um ponto em estado de alarme, siga esses passos:


1. Pressione a tecla <ALARM ACK> para mostrar as informações no display alfanumérico:

Figura 44 - Tela de Informações de Alarme

2. Pressione a tecla <DISABLE>. O display alfanumérico mostrará a seguinte mensagem:

Figura 45 - Tela Desabilitar alarme

Nota: XX representa o ponto que deve ser desabilitado.

3. Pressione a tecla <ENTER>. O display alfanumérico mostrará a ação tomada.

Figura 46 - Tela de Reinicialização do Sistema abortado

Nota: O sistema indica uma condição de problema todas as vezes que um ponto é desabilitado. É importante
reparar o ponto desabilitado o mais rápido possível. Uma vez reparado, o ponto desabilitado deve ser habilitado.

36
RECONHECENDO PROBLEMAS GLOBALMENTE

Se a opção reconhecimento global estiver ativa no PCA, o sistema automaticamente apagará os problemas uma
vez que tenham sido resolvidos. Aproximadamente 30 segundos após a fonte dos problemas terem sido sanadas, o
display alfanumérico indicará um sistema normal.

Para reconhecer globalmente os pontos de problema, siga esses passos:

 Destrave e abra a porta da cabine. O display alfanumérico mostra a condição de problema. Por exemplo:

Figura 47 - Tela com problemas ativos

 Pressione a tecla <TBL ACK> abaixo da luz de LED amarela. O display alfanumérico mostra a área e o tipo
de problema. O alerta sonoro silencia e a luz de LED amarela brilha fixamente.
 Leia o display alfanumérico e investigue a área para determinar a causa do problema.
 Restaure ou substitua o dispositivo defeituoso (interruptor, fio, aparelho de notificação etc.) de acordo com
as instruções do dispositivo.
 A condição de problema é automaticamente apagada quando o problema é corrigido.
 Após alguns segundos, o display alfanumérico exibe a tela de normalização de sistema.

RECONHECENDO PROBLEMAS INDIVIDUALMENTE

Quando o reconhecimento individual é usado, o alerta sonoro soa novamente quando uma condição de problema é
apagada.
Siga esses passos para utilizar o reconhecimento individual:

1. Destrave e abra a porta da cabine. O display alfanumérico mostrará a condição de problema. Por exemplo:

2. Pressione a tecla <TBL ACK>. Repita esse passo e leia os relatórios. Você deve fazer isso para cada evento de
problema. O seguinte ocorre:

• O alerta sonoro silencia e a luz de LED brilha fixamente.


• O display alfanumérico mostra a área e o tipo de problema, conforme figura abaixo:

Figura 48 - Tela com relatório de problemas ativos

37
3. Leia o display alfanumérico. Investigue o problema para determinar sua causa. Restaure ou substitua o
dispositivo defeituoso (interruptor, fio, aparelho de notificação etc.) de acordo com as instruções do fabricante.
Quando o problema for resolvido, a luz de LED pisca e o alerta sonoro soa de maneira constante.
4. Pressione a tecla <TBL ACK>. O display mostrará o status do sistema. Pressione a tecla <TBL ACK>
novamente. Após alguns segundos, a tela mostrará que o sistema está normal.

SELECIONANDO PONTOS ATRAVÉS DO BOTÃO MENU

Para selecionar pontos pelo Menu, siga o procedimento a seguir:

1. Pressione a tecla MENU para entrar no painel de menu do sistema.


2. Pressione a tecla NEXT até que o display alfanumérico exiba o seguinte:

Figura 49 - Tela de Seleção de Pontos

3. Pressione a tecla ENTER. O display exibirá o seguinte:

Figura 50 - Tela de Categorias de Pontos

4. Pressione a tecla NEXT para navegar entre as categorias de pontos até que a categoria apropriada apareça.
5. Pressione a tecla ENTER.
6. O primeiro ponto na categoria selecionada aparecerá. No exemplo abaixo, o ponto mostrado é o primeiro na zona
de monitoração da categoria.

7. Pressione a tecla NEXT para navegar entre as listas de pontos em cada categoria. Quando o ponto que você
procura aparecer na tela, pressione ENTER.

SELECIONANDO PONTOS ATRAVÉS DO TECLADO DE ENTRADA

O Teclado de Entrada, mostrado na figura abaixo, auxilia você a escolher rapidamente uma categoria de pontos.
Por exemplo, pressionando a tecla ZONE no topo esquerdo do teclado, seleciona a categoria de monitoração por
zona. Depois de selecionar uma categoria, aparece uma mensagem no display para pontos específicos dentro da
categoria.

Você pode usar o teclado para selecionar um ponto local ou ponto de rede. Um ponto local é aquele que é
fisicamente conectado ao painel que você estiver usando, e um ponto de rede é aquele localizado em um diferente
painel, mas que foi programado para que seja selecionado e controlado de outro painel.

38
Figura 51 - Teclado de Entrada

Siga a tabela abaixo para informações de como usar o teclado para selecionar pontos locais nesse painel.

TECLA INFORMAÇÃO A SER INSERIDA

ZONE – Autoriza a escolha ZN, seguido de ENTER, onde ZN representa o cartão da zona e é um número entre 1 e
ponto para zona de n. (n representa o número do último cartão de zona no seu sistema). Depois de
monitoração. selecionar uma zona, use NEXT e PREV para navegar entre os pontos.

TECLA INFORMAÇÃO A SER INSERIDA

SIG, seguido por ENTER, onde SIG representa o cartão de sinal e é um número entre
SIG – Autoriza a escolha de
3 e n. (n representa o número do último cartão de sinal no seu sistema). Depois de
um ponto de Sinal.
selecionar o cartão de sinal, use NEXT e PREV para navegar entre os pontos de sinal.

AUX – Autoriza a escolha de


AUX, seguido por ENTER, onde AUX representa um relé auxiliar e é um número entre
um relé auxiliar.
3 e n. (n representa o número do último relé auxiliar no seu sistema).

FB – Autoriza a escolha de FB, seguido por ENTER, onde FB representa um ponto de feedback e é um número
um ponto de Feedback. entre 3 e n. (n representa o número do último ponto de feedback no seu sistema).

IO – Autoriza a escolha de
IO, seguido por ENTER, onde IO representa um ponto e é um número entre 1 e n. (n
um ponto de um cartão de 24
representa o número do último ponto I/O no seu sistema).
Ponto I/O.

C-D, seguindo por ENTER, onde C representa o canal IDNet, MAPNET ou VESDA e D
representa o número do dispositivo. Você deve inserir o traço entre o canal e o
dispositivo. Use a tecla NET para inserir o traço.
Notas:
IDNet – Autoriza a escolha de
• IDNet. Especifique o canal com um número entre 1 e 10. Use o número 0 para
um ponto IDNet, MAPNET ou
representar o canal 10. Os números dos dispositivos em cada canal IDNet vão
VESDA.
de 1 a 250.
• MAPNET. Especifique o canal e depois o dispositivo. Os números dos
dispositivos em cada canal MAPNET vão de 1 a 127.
• VESDA. Especifique um canal e depois o dispositivo. Os números dos
dispositivos em cada canal VESDA vão de 1 a 127.

P/ A/ L – Autoriza a escolha Coloque o número correspondente ao pseudo ponto digital, analógico ou lista.
de um pseudo ponto digital Por exemplo, pressionar a tecla P e inserir 1 seleciona o pseudo ponto
(P), analógico (A) ou Lista (L). para silenciar um alarme.

39
TECLA INFORMAÇÃO A SER INSERIDA
NET – Autoriza a Insira um número de rede NODE, seguido por ENTER. O sistema mostrará os pontos
escolha de um que você pode selecionar. Pressione a tecla correspondente ao tipo de ponto (Zona,
ponto de rede. Sinal etc.). Use as descrições acima para obter informações em como selecionar
pontos específicos.

Especifique o endereço usando o formato C-P-S, onde C é o cartão, P é o ponto, e S


ADDR = endereço
é o subponto. Você deve inserir o traço entre os componentes de endereço. Use a
do ponto no sistema.
tecla NET para inserir o traço.

LOGANDO E DESLOGANDO NO PCA

O PCA usa quatro níveis de acesso, referidos pelos números de um a quatro, para controlar o que os operadores de
sistema podem fazer dentro dele. O sistema tipicamente opera em um nível de acesso um, o que autoriza um
operador a realizar tarefas básicas (por exemplo, reconhecer uma condição de alarme, problema ou fiscalização)
sem logar no sistema.
Outras funções, por exemplo o uso das funções de teclas definidas pelo usuário, são protegidas por senha para
prevenir o acesso de pessoas não autorizadas.

PROCEDIMENTO PARA LOGAR

Siga esses passos para logar no sistema com um acesso de nível dois, três e quatro. O teclado usado para digitar a
senha é localizado atrás da porta de acesso do painel de interface.
1. Obtenha a senha para acessar o nível no qual você quer operar.
2. Pressione a tecla <MENU> no teclado de ação ou display, localizado do lado direito do painel de
interface. O display alfanumérico mostrará a seguinte mensagem:

Figura 52 - Tela Mudança de nível de Acesso

3. Pressione a tecla <ENTER> no teclado de Ação/Display. A seguinte mensagem aparecerá:

Figura 53 - Tela Nível de Acesso Atual

4. Pressione a tecla 1 no teclado de Ação/Display. O display mostrará a seguinte mensagem:

Figura 54 - Tela Senha de Acesso

5. Insira a senha para o nível de acesso. A senha pode conter a partir de 10 números. Pressione a tecla <ENTER>
no teclado de Ação/Display quando você terminar de inserir o código.
Se a senha digitada no passo 5 estiver correta, a seguinte mensagem aparecerá:

40
Figura 55 - Tela de Confirmação de Acesso

Depois de uma curta pausa, o sistema mostrará que o acesso ao nível foi permitido. Pressione a tecla <CLR> duas
vezes. O display mostrará o status de sistema mostrado abaixo.
Siga o procedimento abaixo para deslogar e retornar ao acesso de nível 1.
•Pressione a tecla <MENU>. A seguinte mensagem será mostrada:

Figura 56 - Tela Mudança de nível de Acesso

• Pressione a tecla <ENTER>. A seguinte mensagem será mostrada:

Figura 57 - Tela Nível de Acesso Atual

• Pressione a tecla <F2>. Após alguns segundos, o display mostrará uma mensagem similar à abaixo:

Figura 58 - Tela Acesso Reduzido para o nível 1

• Pressione a tecla <CLR> para sair. O display mostrará o status do sistema.

AJUSTE DE DATA E HORA


Siga estes passos para definir a hora e a data que serão usadas no PCA. A garantia de que a hora e a data estão
corretas no sistema é importante. Em particular, a precisão dos registros históricos e os relatórios dependem do
tempo do sistema.
1. Pressione a tecla Menu.
2. Pressione a tecla NEXT ou PREVIOUS até que o visor mostre a opção para definir a hora e a data.

Figura 59 - Tela Definição de Data e Hora

41
3. Pressione a tecla ENTER. O sistema responde conforme figura abaixo:

Figura 60 - Tela Data e Hora do Sistema

4. Pressione a tecla MAIS INFO. O visor mostra a hora e a data e coloca um caractere sublinhado sob a hora, ou
seja, é a parte da hora e data que pode ser alterada.

Figura 61 – Visor

5. Defina a hora e a data da seguinte forma:


Tempo: Use as teclas <e>(and) para mover o caractere sublinhado entre horas e minutos. Use as teclas Avançar e
Anteceder para aumentar ou diminuir o montante. Por exemplo, para alterar os minutos, primeiro use as teclas <e>
e para mover o caratere sob o campo minutos. Em seguida, use as teclas Avante e Antecede para alterar o valor do
campo minutos.
Data: Use as teclas <e> para mover o caractere sublinhado entre os componentes do campo de data. Use as teclas
Avante e Antecede para aumentar ou diminuir o valor do campo até que ele esteja correto.

6. Quando a data e hora estiverem corretas, pressione a tecla ENTER.

VISUALIZANDO A HORA DE UM EVENTO

O sistema registra a hora da condição de alarme. Existem duas maneiras para exibir essas informações:
• Ao exibir ou imprimir o histórico do alarme ou o log dos problemas.
• Ao percorrer a lista de alarme ativo ou problema, as condições da supervisão, a seleção de um evento
específico, e com a tecla HORA EVENTO.

Procedimento:

1. Pressione o alarme de incêndio ACK, PRIORIDADE 2 ACK, TROUBLE ACK, ou tecla ACK FISCAL para
entrar na lista de eventos. (Por exemplo, pressione a tecla ACK ALARME DE INCÊNDIO para entrar na lista
dos alarmes de incêndio ativos.).
2.Use as teclas seguintes e anteriores para percorrer a lista até que o alarme desejado seja exibido no
visor.
3. Pressione a tecla HORA DO EVENTO. O display mostrará a hora em que o evento desejado ocorreu.

42
Diagnóstico do Sistema
de Detecção de Incêndio -
Simplex
MEDIÇÃO DE CONSUMO DE TENSÃO NOS LAÇOS

A medição de consumo do laço dá-se na IDNet da seguinte maneira:

Figura 62 - Medindo a tensão na IDNet

Medir com os equipamentos de iniciação todos conectados e o sistema ligado e em repouso (sem alarmes ou
avarias) e obter valores de tensão em torno de 24Vcc (+/_ 5%), se for classe A, fazer também a medição nos
terminais de retorno do laço de modo a obter a mesma medição. Tensões abaixo ou acima de 24Vcc (+/_ 5%)
podem causar falhas ou mau funcionamento.
Quando em alarme, pode-se medir tensões de 30 a 35 Vcc.

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE TERRA OU CORRENTE DE FUGA

Figura 63 - Medindo tensões da IDNet

Desconectar os fios do laço (A+ A-) e (B+ B-), deixando totalmente aberto, colocar o multímetro na escala de
300Vca conforme a figura, fazer isso para o lado do retorno também (no caso de ser classe A), o valor esperado
para um ótimo funcionamento é Zero.
Colocar agora o multímetro na escala de 60 Vcc e repetir o procedimento acima, o resultado esperado é zero.
Para medir a resistência do laço, desconectar os fios do laço (A+ A-) e (B+ B-) da placa IDNet, deixando
totalmente aberto, fazer um curto entre as pontas (B+ B-), colocar o multímetro na escala Ôhmica (x10), colocar
as pontas do multímetro conforme a figura abaixo, a medida máxima deve ser de 40Ohms.

44
Figura 64 - Medindo a resistência do laço da IDNet

Medir de uma via do laço para o ponto S (terra) da IDNet, fazer o mesmo com a outra ponta (conforme figuras
abaixo), quando o valor esperado deve ser infinito, ou seja, o circuito deve estar aberto.

Figura 65 - Medindo continuidade da IDNet

45
MEDIÇÃO DA CORRENTE NO LAÇO IDNet

Figura 66 - Medindo corrente da IDNet

Garantir que a central de incêndio está monitorando o laço a ser testado olhando no painel, se não existem
avarias ou alarmes ativos. Abrir uma das vias do laço da IDNet e conectar o miliamperímetro em série, a corrente
máxima para o circuito em repouso (sem alarmes ou falhas) deve ser de 375 mA; se tiver alarme, essa corrente
atinge no máximo 475 mA.

Se não for medida nenhuma corrente, o laço pode estar aberto. Verificar se existe algum dispositivo
desconectado da base ou mal colocado/instalado.

ESPECIFICAÇÕES DO FABRICANTE DA BATERIA

Baterias marca UNIPOWER modelo UP-12400:

•Tabela 10

46
Curva de descarga:

Figura 67- Gráfico

Tabela de descarga para corrente constante (A) e Potência (W) a 25ºC.

Especificações:

Tabela 11 - Tabela de descarga para corrente constante

Tabela de descarga para corrente constante (A) e Potência Constante (W) a 25°C

TEMPO 5min. 10min. 15min. 30min. 1h 2h 3h 4h 5h 8h 10h 20h

A 128 84 68 45.6 24.0 14.0 10.3 8.0 6.6 4.68 4.20 2.27
9.60V
W 1322 901 730 490 259 154 114 90 75 54 49 26.4

A 124 76 64 43.6 22.6 13.4 10.0 7.8 6.5 4.56 4.12 2.20
10.20V
W 1325 850 717 489 255 154 116 91 76 53 48 25.8

A 120 68 56 40.8 21.8 13.0 9.8 7.7 6.4 4.52 4.04 2.20
10.50V
W 1311. 775 640 470. 253 151 114 90 75 53 48 26.0

A 116 64 52 37.6 21.1 12.7 9.5 7.6 6.2 4.40 4.00 2.16
10.80V
W 1298 740 600 436 246 149 112 89 74 52 48 25.7

A 112 60 48 33.6 20.4 12.4 9.2 7.4 6.1 4.28 3.80 2.04
11.10V
W 1268 697 560 393 240 147 109 88 73 51 45.9 24.7

Devido às contínuas melhorias nos produtos e na documentação, as especificações neste catálogo estão sujeitas a
mudanças sem aviso prévio.

47
TABELA 12

20h – 2,20A a 10,5V – TC (FV)


44,0Ah
Capacidade 10h – 4,04A a 10,5V – TC (FV)
40,4Ah
25°C 5h – 6,4A a 10,5V – TC (FV)
32,0Ah 24,0Ah
1h – 24,0A a 9,6V – TC (FV)

Resistência Interna Bateria a plena carga a 25°C 8mΩ

40°C (104°F) 102%


Capacidade em função da
25°C (77°F) 100%
temperatura
0°C (32°F) 85%
(C²º)
-15°C (5°F) 65%

3 meses 91%
Auto-descarga
Capacidade residual após 6 meses 82%
25°C
12 meses 64%

Terminal M6

Cíclico Tensão 14,10 a 14,40V

Carga tensão
constante Flutuação Tensão 13,50 a 13,80V
25°C

Corrente inicial: 10,0A

*Utilizar fator de compensação de temperatura: - 3mV/ célula/ °C, referência a 25°C

48
Anotações
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49
Anotações
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Visita Técnica
Checklis t
Documento: Visita Técnica
Treinamento: Detecção de Incêndio – SIMPLEX
Nome do instrutor: ___________________________
Checklist Data: __ /__ /____

Olá!

Você participará de uma visita técnica do treinamento Detecção de Incêndio –


SIMPLEX.

Neste material, você encontrará as informações sobre esta visita. É muito


importante que você veja na prática cada ponto que será abordado.

Aproveite a visita para relembrar os conceitos vistos no curso online e tirar


suas dúvidas.

Utilize este checklist como um guia para acompanhar a visita técnica. Em cada
parada, há um grupo de componentes que serão checados.

DICAS:

• Utilize o checklist para sinalizar os itens checados (√).


• Tire suas dúvidas com o instrutor.
• Anote as informações relevantes para o seu aprendizado.

52
DETECÇÃO DE INCÊNDIO – SIMPLEX
1. Painel de Controle de Alarme – PCA

53
Agradecimento
Agradecemos aos especialistas e colaboradores,
que direta ou indiretamente contribuíram para a
construção deste material.

Conteúdo elaborado com apoio dos conteudistas:


Elias Machado de Oliveira
Alessandro Piovezan
17/03/2016

Conteúdo revisado com apoio do conteudista:


José Eduardo Gomes Azevedo.
Rev.00 – 30/12/2016

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