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1.

Para que um conjunto de vetores seja base de um espaço vetorial, eles


devem ser linearmente independetes. Assim, vamos verificar se os ve-
tores {(1, 0), (0, 1), (2, 2)} são LI. Para isso, vamos supor que existem
números reais a, b e c tais que:

a(1, 0) + b(0, 1) + c(2, 2) = (0, 0)

Observe que os valores a = 2,b = 2 e c = −1 satisfazem à equação.


Portanto, os vetores dados não são LI, pois, se fossem, a equação teria
uma única solução: a = b = c = 0. Assim, como os vetores dados não
são LI, eles não podem formar uma base do R2 .
2. Para acharmos uma base do R3 , basta acharmos três vetores linear-
mente independentes no conjunto dado. Vamos verificar se o conjunto
{(0, 1, 1), (0, 1, 0), (3, 1, 4)} é LI. Sejam números reais a, b e c tais que:

3c = 0

a(0, 1, 1) + b(0, 1, 0) + c(3, 1, 4) = (0, 0, 0) =⇒ a + b + c = 0

a + 4c = 0

Assim, da primeira equação, c = 0 =⇒ a = 0 =⇒ b = 0


Daı́, o conjunto {(0, 1, 1), (0, 1, 0), (3, 1, 4)} é base do R3 .
Agora, vamos determinar o subespaço gerado pelo conjunto dado. Como
o conjunto que acabamos de determinar é base do R3 , podemos concluir
que o subespaço gerado é todo o R3 .
3. Da equação dada podemos escreve que x = z − 2y, assim, um vetor da
forma (x, y, z) que pertença ao subespaço dado é tal que (x, y, z) = (z −
2y, y, z) = y(−2, 1, 0) + z(1, 0, 1). Portanto, todo vetor que pertence ao
supespaço W pode ser escrito como uma combinação linear dos vetores
{(−2, 1, 0), (1, 0, 1)}, logo, essa é uma base geradora do subespaço W .
4. a) Seja a matriz que leva a base B para a base C a matriz M tal que
 
a b
M=
c d

Logo, M b1 = c1 e M b2 = c2 , ou seja,
    
a b 7 1
=
c d 5 −5

1
    
a b −3 −2
=
c d −1 2

Assim, obtemos os seguintes sistemas:


(
7a + 5b = 1
−3a − b = −2
(
7c + 5d = −5
−3c − d = 2

Resolvendo cada um deles, acharemos


9 11 5 1
a = ,b = − ,c = − ,d = −
8 8 8 8

Portanto, a matriz que leva B para C é


 9 11

8
− 8
M=
− 58 − 81

Para acharmos a matriz que leva a base C para a base B, basta acharmos
a inversa da matriz M. Sabemos que
 −1  
a b 1 d −b
=
c d ad − bc −c a

Substituindo os valores de a, b, c, d achamos que a matriz que leva B


para C é  1
− 11

−1 8 8
M =
− 58 − 98
b) Aplicando o mesmo raciocı́nio do item anterior, fazendo
 
a b
M=
c d

Temos que     
a b −1 1
=
c d 8 4
    
a b 1 1
=
c d −5 1

2
Assim, obtemos que
(
−a + 8b = 1
a − 5b = 1
(
−c + 8d = 4
c − 5d = 1
13
Resolvendo os sistemas, vem que a = 3
,b = 23 , c = 28
3
,d = 5
3
Portanto,
a matriz que leva B para C é
 13 2

M = 28 3 3
5
3 3

A matriz inversa de M é a que leva C para B, sendo dada por:


 5
− 32

−1 3
M =
− 283
13
3

5. Cada rotação equivale a uma multiplicação pela matriz de rotação cor-


respondente. A matriz correspondente a uma rotação no eixo z de um
ângulo θ é dada por:
 
cos θ − sin θ 0
Rz =  sin θ cos θ 0
0 0 1
Fazendo θ = π4 , após a primeira rotação, o vetor obtido será multipli-
cado por  √2 √
2

√2
−√ 2
0
 2 2
0
2 2
0 0 1
Para a segunda rotação, temos que
 
cos θ 0 sin θ
Ry =  0 1 0 
− sin θ 0 cos θ

Assim, cada vetor da base canônica deverá ser multplicado por


 √3 1
  √2 √
2
  √6 √
6 1

0 − 0 −
2 2
 0 1 0  2
√2 √2
2  √42 √4
2
2
= 0

√ 2 2
0  2√ √2 √

− 21 0 23 0 0 1 −4 2
4
2
4
3

3
Logo, temos que as transformações dos vetores das bases canônicas
serão:  √ √    √ 
6 6 1 6
− 1
 √42 √4
2
2 √4 
0  0 =  2√2 
 
 2√ √2 √
− 42 2 3 0 − 42
4 4
 √ √    √ 
6 6
− 1
0 −√ 46
 √42 √4
2
2
0  1 =  √22 
  
 2√ √2 √
− 42 2 3 0 2
4 4 4
 √ √    
6 6 1
√4
− √ 4 2 0 − 12
 2 2
0  0 =  √0 

 2√ √2 √
1 3
− 42 4
2
4
3
4

Portanto, devemos achar o novo vetor nas bases desses três vetores.
Para tanto, devemos achar constantes reais a, b, c tais que:
 √   √ 
  6 6  1
1 4
√ 
−√ 4
−2
0 = a  2  2
+ b  √2  + c  √0 
2√ 
0 2 2 3
−4 4 4

√ √
Resolvendo o sistema achamos a = 6,√ b = −√ 6, c = 4. Portanto, o
vetor (1, 0, 0) na nova base é dado por ( 6, − 6, 4)

6. a) O vetor (1, 1, 1, 1) corresponde ao polinômio t3 + t2 + t + 1. Portanto,


para acharmos este vetor na base B, devemos fazer

t3 +t2 +t+1 = a(1−t)+b(1+t)+c(t2 +1)+d(t3 −1) = dt3 +ct2 +(b−a)t+a+b+c−d

Assim, d = 1, c = 1, a = 0, b = 1. Logo, a representação do vetor


(1, 1, 1, 1) na base B é (0, 1, 1, 1).
b) Vamos aplicar o mesmo raciocı́nio do item anterior:

t3 + t2 + t + 1 = a + b(1 + t) + c(1 + t + t2 ) + d(1 + t + t + t2 + t3 )

Assim,

dt3 + (c + d)t2 + (b + c + d)t + a + b + c + d = t3 + t2 + t + 1

Logo, d = 1, c = 0, b = 0, a = 0. Assim, representando o vetor


(1, 1, 1, 1) na base B̂ é dada por (0, 0, 0, 1).

4
c) Para acharmos a matriz que leva a base B para a base B̂ vamos
proceder do seguinte modo: Primeiro, achar a matriz PB→C , que faz a
mudança da base B para a base canônica C. Depois, calcular a matriz
PB̂→C , que leva B̂ em C Finalmente, caculamos a inversa de PB̂→C que
leva C em B̂ e multiplicar pela matriz PB→C , obtendo a matriz PB→B̂ ,
que leva B em B̂. Logo, vamos achar a matriz PB→C , que será dada
por  
1 1 1 −1
−1 1 0 0 
PB→C =  0 0 1 0

0 0 0 1

Agora, temos que  


1 1 1 1
0 1 1 1
PB̂→C =
0

0 1 1
0 0 0 1

Calculando a inversa, achamos que


 
1 −1 0 0
−1
0 1 −1 0 
PB̂→C = 
0 0 1 −1
0 0 0 1

E, por fim, a matriz pedida será:


    
1 1 1 −1 1 −1 0 0 1 0 0 −2
−1 1 0 0  0 1 −1 0  −1
    2 −1 0 
 = 
0 0 1 0  0 0 1 −1  0 0 1 −1
0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1

Portanto, a matriz mudança de base pedida é:


 
1 0 0 −2
−1 2 −1 0 
 
 0 0 1 −1
0 0 0 1

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