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Trabalho de Licenciatura - Incubadora Sola Rby Mucomole
Trabalho de Licenciatura - Incubadora Sola Rby Mucomole
TRABALHO DE LICENCIATURA
Elaborado por:
TRABALHO DE LICENCIATURA
SUPERVISOR:
CO-SUPERVISOR:
Dedicatória
Á memória do meu pai Venâncio Mucomole,á minha mãe Albertina Macie, pelo
sacrifício e luta para conseguir cada centavo e alocar aos meus estudos, mesmo diante das
adversidades;
Á todos os meus irmãos pelo afecto e amor incondicional e a toda família Mucomole
semprepresente, pelos ensinamentos e direcionamento em toda vida.
Aprovação do Júri
Este trabalho foi aprovado com uma classificação de ____valores no dia ___ de ___ de 2013
pelos membros do júri examinador do Departamento de Física da Universidade Eduardo
Mondlane.
__________________________________________________________
(Presidente do Júri)
__________________________________________________________
(Oponente)
__________________________________________________________
(Supervisor)
Trabalho de Licenciatura// Fernando Venâncio Mucomole II | P a g e
Dimensionamento de Um Sistema Fotovoltaico … Numa Incubadora UEM/
2013
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus pela bênção e unção que tem derramado sobre mim; pelas
oportunidades de crescimento e por todas as coisas boas que me aconteceram em toda a minha
vida;
Aos meus supervisores Ph.D. Boaventura Chongo Cuamba eMsc. Constantino Dombo, pelas
suas valiosas orientações e correcções que contribuíram para a conclusão deste trabalho;
Por fim agradeço a todos aqueles que directa ou indirectamente fizeram parte desta história.
Eternamente grato!!!
Declaração de Honra
Declaro por minha honra que este trabalho é da minha autoria e resulta da minha longa e
profunda investigação. A autenticidade dos resultados deste trabalho de licenciatura tem como
testemunhas os respectivos supervisores, e esta é a primeira vez que o submeto para obter um
grau académico numa instituição de ensino superior.
O autor
______________________________________________
Resumo
No presente trabalho foi estabelecida a metodologia para a construção de uma incubadora solar
com capacidade de 100 ovos de galinha. Primeiro foram determinadasas dimensões internas e
externas da caixa de madeira da incubadora, partindo do cálculo das dimensões da grade de
rolagem dos ovos, e das medições do tamanho da bandeja dos ovos. Foi estabelecidoo número de
furos parauma ventilação adequada;foram indicadas a quantidade de recipientes de água para
garantir a humidade relativa, o termómetropara a medição da temperatura, o termostato a usar
para manter constante a temperartura na incubadora e as lâmpadas a usar para o aquecimento da
incubadora.
De seguida foi dimensionado o sistema fotovoltaico para alimentar a incubadora. Neste tarefa
primeiro foi feito o levantamento das necessidades energéticas da incubadora de 100 ovos,
partindo da elaboração do quadro no qual foram organizadas as cargas (lâmpadas) de acordo com
as suas potências e as horas de funcionamento e foi calculado o consumo diário de energia
daincubadora. Foi tomado em conta o consumo total de energia requerida e fez se o
dimensionamento dos módulos fotovoltaicos, das baterias solares, do controlador de carga e do
inversor que compõem o sistema fotovoltaico da incubadora solar.
Pode concluir-se que o consumo diário de energia de uma incubadora solar com capacidade de
100 ovos é de 864 Wh/d. Para um bom desempenho e longa durabilidade do sistema fotovoltaico
é necessário que seja composto por dois módulos monocristalinos com potência nominal de 150
Wpcada, um banco de baterias solares seladas com uma capacidade de 359Ah, um inversor solar
com potência aparente de 300W, um controlador de carga de 240W (10A)e diversos cabos
comárea de secção transversal mínimade 1,5mm². O projecto de construção de uma incubadora
solar é orçado em cerca de 61 285,0 Mtndos quais8 425Mtncorrespondem aos materiais de
construção e os restantes52 860 Mtnaoscomponentes do sistema fotovoltaico.
Palavra chave: Construção de Incubadora solar com capacidade de 100 ovos, Dimensionamento
de sistemas fotovoltaicos autónomos, Energia solar fotovoltaica.
Abstract
Hatching eggs using a solar incubator (incubator powered from a PV system) is a sustainable and
efficient energy supply through this without oscillation and can be applied in rural Mozambican
not yet benefit from the connection to the conventional electricity grid.
In this work was established a methodology for the construction of a solar incubator with
capacity of 100 chicken eggs. First we determine the internal and external dimensions of the
wooden box of the incubator, based on the calculation of the dimensions of the grid scroll eggs,
and measurements of the size of the tray of eggs. It was established holes for ventilation, the
indicated amount of water containers to ensure the relative humidity, the thermometer for
measuring the temperature using the thermostat to maintain a constant temperartur at the
incubator and the lamps to be used for heating the Incubator. Then the PV system was sized to
feed the incubator. In this task first survey was conducted energy needs of the incubator 100
eggs, from the development of a framework in which were organized loads (lamps) in
accordance with its powers and hours of operation and we calculated the daily energy intake of
Incubator. It was taken into account the total energy required and did the sizing of photovoltaic
modules, solar batteries, the charge controller and inverter that make up the solar photovoltaic
incubator.
It can be concluded that daily consumption of solar energy in an incubator with a capacity of 100
eggs is 864 Wh/d. For good performance and long service life of the photovoltaic system is
required to be composed of two monocrystalline modules with rated power of 150 Wp each, a
solar battery bank sealed with a capacity of 359Ah, with a solar inverter apparent power of
300W, a controller load of 240 W (10A) and different cable cross-sectional area of an average of
at least 1.5 mm ². The project to build a solar incubator is estimated at about 61 285,0 Mtn, that 8
425Mtnof which correspond to the materials of construction and the remaining 52 860.00 Mtn
components of the PV system.
Keyword: Construction Incubator solar capacity of 100 eggs, autonomous sizing photovoltaic
systems, Solar photovoltaic energy.
Índice
Índice de Figuras
Índice de Tabelas
Lista de Abreviatura
AM – Massa de ar (Air Mass);
AC – Corrente alternada (Alternate current);
VRLA – Válvula de segurança;
OGI – Placas estacionárias radiais (Ortsfest Gitterplaten)
MPP – Ponto de potência máxima (Maximum power point);
PWM – Pulse Width Modulation
DC/AC – Corrente continua em Corrente alternada;
FF – Factor de forma (Fill Factor);
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1. Introdução
A história da civilização da humanidade está relacionada com o uso de energia para a satisfação
das suas necessidades diárias (cozinhar, electrificar casas, incubadoras, escolas, etc). A forma
primordial de energia usada pelo homem foi a sua própria força muscular e com o tempo, o
homem aprendeu a usar outras formas exteriótipas de energia como a força do vento, água, etc.
A conversão fotovoltaica para obtenção de energia eléctrica ainda não é de baixo custo.
Entretanto, na base de estudos mundiais, várias características de dispositivos usados já são
conhecidos, com estas foram elaborados modelos de dimensionamento de sistemas fotovoltaicos
para aplicações diversas. Para se dimensionar de forma certa uma aplicação e análise dos custos
de desempenho do sistema fotovoltaico, devem ser analisadas as características dos dispositivos
que o constituem no ambiente em que funcionam.
1.1.Motivação do Trabalho
Entretanto, motivado pelo cenário acima descrito o presente trabalho propõe a construção eo
dimensionamento de um sistema fotovoltaico para uma incubadora solar (incubadora
electrificada com base em energia solar fotovoltaica) com capacidade de incubar
simultâneamente 100 ovos de galinha, usada na produção de pintos que possibiliariá que mesmo
em regiões remotas os produtores produzam directamente seus pintos, reduzindo as perdas que se
verificam no transporte de pintos a longas distâncias. Com este trabalho abre-se ainda uma
oportunidade de transferir tecnologia para as comunidades rurais, aravés da disseminação de
conhecimentos teóricos/ práticos adquiridas em sala de aula e no curso de capacitação sobre
tecnologia fotovoltaica.
Associado aos objectivos, para o presente trabalho são definidas as seguintes perguntas:
Estudar como uma incubadora alimentada por energia solar, pode revelar-se eficiente e
recomendávél na chocagem de ovos em regiões onde a energia da rede geral de
distribuição não chega ou é deficiente;
Elaborar da sistematizar os passos que conduzem a uma metodologia adequada para
realizar o dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autónomos em incubadoras.
No capítulo I foi feita uma introdução teórica, uma rápida ilustração da motivação, dos
objectivos a abordar e a justificação do projecto. No capítulo II são abordados os principais
fundamentos teóricos envolvidos na energia solar fotovoltaica e na incubação de ovos. No
capítulo III são indicados os materiais e métodos envolvidos na realização do trabalho. No
capítulo IV são apresentados os resultados de todas tarefas do trabalho. No capítulo V foi feita a
discussão dos resultados obtidos no trabalho. No VI°eúltimo capítulo são apresentadas as
conclusões do trabalho e as devidas recomendações.
Trabalho de Licenciatura// Fernando Venâncio Mucomole 2|Page
Dimensionamento de Um Sistema Fotovoltaico … Numa Incubadora UEM/
2013
O sol é classificado como uma estrela de tamanho médio cuja distância em relação à terra varia
devido à excentricidade da órbita terrestre e é a base de toda a vida existente na terra.
Anualmente fornece para a atmosfera terrestre uma quantidade significativa de energia de cerca
de 5 , 51× 1024 J , isto é, 1 ,53 × 1018 kWh por ano. No centro do sol, ocorrem reacções de fusão
que transforman núcleos de hidrogénio em núcleos de hélio, sumarizadas pela seginte reacção:
Durante este processo parte da massa é transformada em energia, sendo assim o sol é um enorme
reactor de fusão e emissor de radiação solar (quantidade de energia emitida pelo sol).
A radiação emitida pelo sol pode ser aproximadamente representada pela função de distribuição
de Planck. Esta função fornece a quantidade de radiação que um corpo negro emite à temperatura
T em cada comprimento de onda λ, e é dada pela relação:
2
2π c
Bλ (T )=
s
λ [exp
ℏc
λkT( )
−1]
( 2.1)
A massa de ar AM é definida como o caminho percorrido pela radiação solar desde a sua
incidência na atmosfera até atingir a superfície terrestre e é dada pela relação(Duffie &
Beckman, 1991):
1
AM = (2.2)
cosθ
onde θ é distância angular entre o feixe solar e a vertical no local de incidência. Quando o sol
está no zénite temos um AM igual a 1, e quando AM é igual a 2 temos um ângulo zenital θ de
60° (Duffie& Beckman, 1991). Sob ponto de vista de aproveitamento de energia solar usando a
conversão fotovoltaica o AM de 1,5 correspondente a um ângulo de 42,8 e é o mais importante.
Figura 2.2: Comparação entre espectro solar fora da atmosfera (AM 0) e na superfície (AM 1,5)
[Fonte: Zekai Sen, 2008]
Quando a radiação solar atinge a superfície terrestre subdivide-se numa fracção directa (radiação
directa) que vem segundo a direcção do sol produzindo sombras bem definidas em qualquer
objecto, e por outra fracção difusa (radiação difusa) que carece de direcção específica.
A radiação global (RG) na superfície terrestre é a soma das componentes directa ( Rd ) e difusa (
R D), que e é dada pela relação seguinte RG =Rd + R D .
células de película fina que apesar de possuírem baixa eficiência são uma alternativa promissora
ao silício pois são mais resistentes aos efeitos de sombreamento e a temperaturas elevadas.
Entretanto, por possuirem preço e período de retorno de investimento elevado em relação aos
outros tipos de células, as células monocristalinas são as mais ideais para potenciar o efeito
fotovoltaico porque usam o silício monocristalíno e possuem um único cristal que proporciona
alta eficiência e apresentam-se muitas vezes na forma de diferentes placas.
Cada célula não importando o tamanho, produz no seu MPP uma tensão de cerca de 0,5V.
Algumas produzem mais e outras menos e o modelo do circuito equivalente de uma célula solar
é.
A fonte de corrente I Phé a corrente eléctrica gerada pelo feixe de radiação luminosa ao atingir a
superfície activa da célula (efeito fotovoltaico), I D é a corrente que se fecha através do díodo.
onde: I 0é a corrente inversa máxima de saturação do díodo; V é a tensão aos terminais da célula;
KT
m é o factor de idealidade do díodo (díodo ideal: m=1, díodo real: m> 1); V T = é o potencial
q
térmico, T é a temperatura absoluta da célula em K; q é a carga eléctrica do electrão.
Figura 2.6: Curva I×V e parâmetros do ponto de potência máxima [Fonte: Freitas, 2008]
A variação da temperatura na célula solar origina com que os pontos de operação na extração
máxima variem, ou seja a tensão em circuito aberto baixa com o aumento da temperatura e o
valor da corrente de curto circuito pouco varia.
O rendimento expressa a relação entre o ponto de potência máxima de uma célula e a potência da
radiação solar incidente sobre a célula, e é expressa pela equação:
P Max
η= ( 2.6 )
A×G
I PPM ×V PPM
FF= ( 2.7 )
I CC × V OC
O FF tem um valor menor que uma unidade, comum entre 0,7 e 0,8 para boas células de Silício.
A célula solar quando é sombreada pode aquecer até ao ponto de se danificar, dando origem a
uma corrente inversa que flui através dela. Ao estar totalmente obscurecida a célula solar fica
inversamente polarizada passando a absorver energia eléctrica e transformando em calor.
Quando a corrente que a atravessa for suficientemente elevada no máximo igual á corrente de
curto-circuito, resulta um ponto quente (Freitas, 2008). Para prevenir os pontos quentes, a corrente é
desviada da célula usando díodos de derivação ligados em série com as células que impedem o
aparecimento de tensões inversas elevadas.
Figura 2.9: Ligação em serie ( esquerda ) e em paralelo ( direita ) entre módulos fotovoltaicos
[Fonte : Greenpro, 2004]
Existem também as ligações mistas que associam as interligações em paralelo e em série, são
mais ideais para grandes projectos de sistemas ligados à rede eléctrica de alta luminosidade.
Os controladores de carga são dispositivos electrónicos que usam diodos de bloqueio que não
permitem a circulação de corrente inversa e tem as funções de garantir óptima carga, protecção
contra sobrecargas, prevenção de descargas nas baterias, etc. Os controladores de carga podem
ser de seguintes formas: controlador em série, em paralelo (ou shunt) e tipo MPP.
O contolador em série, usa uma chave depois do gerador fotovoltaico que permite desconectar o
sistema do arranjo quando as baterias estão plenamente caregadas, como é mostrado na figura.
(Carga) (Descarga)
As baterias seladas ou de gel chumbo (ácido sulfúrico é imobilizado com recurso a aditivos
ganhando a consistência de um gel) são as mais comuns e usadas nos sistemas fotovoltaicos
autónomos pelo facto de serem seladas e equipadas com válvula de segurança através dos quais
Em instalações fotovoltaicas autónomas, também podem ser usados as baterias de níquel cádmio
(NiCad) e de lítio ferro fosfato (LiFePO) mas, estas têm a inconveniência de custo mais elevado
em relação às de chumbo ácido.
sensíveis, Comparados com os inversores trapezoidais são muito mais caros devido à sua
complexidade.
Existem também os inversores ligados à rede eléctrica nos quais a energia produzida é injectada
directamente na rede eléctrica pública e podem ser de dois tipos:
Comutados pela própria rede eléctrica, utilizando o sinal da mesma para se sincronizar;
Auto-comutados, em que um circuito electrónico no inversor controla e sincroniza o sinal
dele ao sinal da rede eléctrica. (Greempro, 2004)
Dependendo da configuração do painel solar os inversore ligados à rede podem ser:inversor
central, inversor de fileira, inversor de várias fileiras e inversor com módulo integrado.
Usualmente, os outros acessórios usados na instalação dos sistemas fotovoltaicos são terminais,
fita isolante, electroduto, parafusos, bornes para bateria, abraçadeiras, buchas de fixação, pregos
etc., para fixar os diversos elementos do sistema às suas bases e suportes e para efectuar as
conexões eléctricas. Estes acessórios devem ser adequados ao tipo de material sobre o qual serão
instalados. As técnicas e procedimentos usados para fixação dos condutores são as habituais de
uma instalação elétrica convencional eé preciso ter em vista que está se trabalhando com corrente
contínua e em geral os níveis de corrente são elevados.
Segundo (Freitas, 2008) o procedimento para a aplicação deste método envolve asseguintes
fases:
Para que se tenha um óptimo sistema é necessário que se faça um prévio dimensionamento dos
componentes do mesmo.
A radiação solar que atinge uma superfície horizontal num período de tempo é medida em
unidades de energia solar (a unidade padrão é kWh/m 2), tal que sob condições padrão a potência
do módulo PV é dada como:
W PV =E ÷ G ÷ ηSYS ( 2.8 )
Pelo facto de haverperdas não é possivel ter um sistema totalmente eficiente. Entretanto, uma
relação de desempenho global do sistema de 60% é muito boa. O factor de eficiência de 0,6
usadopara o sistema propiciou componentes de qualidade e correcto dimensionamento de cabos.
onde: η SYSéa eficiência total do sistema; η PV igual a 20% é aeficiência dos módulos PV não
operando no MPP (0,98); η PV −BATT são perdas de 2% no controlador de carga de boa qualidade
(0,98), η BATT igual a 10% são perdas de eficiência da bateria em Ah (0,9); η DIST são perdas de 2%
em cabos de distribuição da bateria para cargas (0,98); η INV são perdas de 10% em um inversor
de boa qualidade ( 0,9).(Solar Con, 2012)
EConsumida
Consumo Total= ( 2.11 )
V Bateria
Consumo Total
Número de Módulos= ( 2.12 )
Geração do Módulo
A batéria é dimensionada para armazenar não somente o consumo de energia por dia, mas
também durante os dias de autónomia previstos (3 a 4 dias), durante os dias nublados, a formula
para dimensionar a capacidade mínima da bateria é dada pela relação:
A capacidade total do banco de baterias, segundo (SolarTerra, 2004)é dada pela relação:
O fabricante oferece uma potência f P de 0,60 e portanto teremos uma potência aparente Q igual
á:
P
Q= ( 2.15 )
fP
V 220 × I 220
I Máxima = ( 2.16 )
η ×V 12
P
Q= ( 2.17 )
fP
O dimensionamento do inversor deve ser de modo a que trabalhe com no máximo 80% da sua
potência nominal e a sua potência não deve ser inferior à do gerador PVsob o risco dese
danificar-se.
2 × ρ ×l × I max
S= ( 2.18 )
V n × ∆V adm
Os módulos fotovoltaicos devem estar em local distante de objectos que dificultam a passagem
da luz solar, pois provocam sombreamento nas horas de maior intensidade de radiação solar. No
hemisfério sul os painéis solares devem estar orientados para o norte geográfico e no hemisfério
norte para o sul geográfico de modo a obter melhor aproveitamento energético durante todo ano.
A estrutura de suporte de módulos fotovoltaicos deve ser rígida, leve e de geometria adequada ao
ângulo de inclinação do local de modo a assegurar uma ventilação adequada do módulo e
posicionamento de maneira estável. Os tipos de estrutura de suporte para fixação de módulos
mais frequentes são a estrutura de fixação no solo, no poste, na parede e no telhado. Nas
instalações autónomas, os módulos geralmente são instalados no telhado se a estrutura do telhado
for muito frágil tem se optado pela instalação com estrutura de fixação em poste.
ou capacidade é incrementada).
Incubação é um conjunto de factores físicos presentes num meio matérial que rodeia o ovo, e que
intervêm no processo biológico através do qual um ovo fértil se transforma num novo indivíduo.
Esta pode ser natural ou artificial. O sucesso da incubação artificial depende da regulação dos
quatro factores envolvidos na incubação (temperatura, teor de humidade relativa, ventilação e
volteio regular dos ovos).
2.2.1.1. Temperatura
A incubadora (aparelho para incubação de ovos) deve fornecer uma temperatura semelhante á de
uma galinha que aquece os ovos com seu corpo, que é obtida por aquecimento e regula-se por
meio de um termostato (dispositivo que mantém constante a temperatura). A temperatura ideal
na fase inicial de incubaçãoé de 37,8ºC e na fase de eclosão é de 37 a 40,5ºC (Casvassim, 2004).
No interior da incubadora a temperatura pode ser estabelecida pelo uso de candeeiros e outros
mecânismos de aquecimento, porém neste trabalho serão usadas lâmpadas para o aquecimento
interno da incubadora solar. Os tipos de lâmpadas disponíveis no mercado são as lâmpadas
incandescente, lâmpadas de descargas eléctricas (fluorescentes, de vapor metálico, vapor de
sódio, etc) e as LED’s. Pelo facto das lâmpadas incandescentes emitirem maior percentagem da
radiação no infravermelho (73%) e uma percentagem de calor (de 19%) não muito excessiva em
relação as outras lâmpadas (Wageningen et all,1995) e ainda, possuirem um excelente índice de
reprodução de cores, elas satisfazem a condição para o aquecimento da incubadora solar.
Do ponto de vista luminotécnico as principais grandezas relacionadas com a emissão de luz pelas
fontes puntiformes são a intensidade luminosa, o fluxo luminosoe o iluminamento ou
aclaramento, luminância e tendo em conta as outras grandezas como: rendimento luminoso, a
temperatura de cor e a duração de vida média.
O fluxo luminoso (Φ) é a quantidade total de luz emitida por uma fonte, medida em lúmens (lm)
na tensão de funcionamento (Ferreira, 2010).1 lúmen=1 Candela ×1 Esterroradiano
A iluminância (E) ou iluminamento é o fluxo luminoso (Φ) que incide sobre uma superfície (S)
situada a uma certa distância da fonte (Osram, 2010), medida em lux (lx) e é dada pela relação:
Φ
E= ( 2.19 )
S
Luminância (L) é a intensidade luminosa (I) que emana de uma superficie para a sua superficie
aparente (Ferreira, 2010), medida em Cd/ m2 e é dada pela relação:
I
L= ( 2.20 )
S .Cosα
onde α é o ângulo considerado em graus. Uma vez que é difícil medir a intensidade luminosa que
provem de um corpo não radiante (através de reflexão) recorre se à fórmula:
ρ.E
L= ( 2.21 )
π
onde ρ é o coeficiente de reflexão, E é a iluminância sobre essa superficie. O índice do local que
se pretende iluminar, que é a relação entre as dimensões do local é calculado através da relação:
C ×l
K= ( 2.22 )
(C+l)× A
Em função do índice do local (K), dos índices de reflexão do tecto, parede e piso, determina-se o
factor de utilização (FU) que é a razão entre o fluxo utilizado e o fluxo luminoso emitido pelas
lâmpadas (Ferreira, 2010), dada através da tabela:
E×S
N= ( 2.23 )
Φ × FU × FM
de utilização (dada pela Tabela 2.6) e FMé o factor de manuntenção (dada pela Tabela 2.7).
O teor de humidade relativa ideal para a incubação é de 50 a 60% e 70 a 75% na eclosão, caso
não seja regulado os embriões desidratam-se no ovo ou não conseguem eliminar os gases tóxicos
por eles produzidos. Para conseguir esta humidade regulada deve se instalar na incubadora
recipientes com água e medi-la usando termómetro húmido ou higrómetro, ilustrado a seguir:
Legenda
1 - Termómetro vulgar;
2 – Invólucro de tecido;
3 - Pequeno reservatório de água.
Incubação Dia Termómetro Húmido (°C) Termómetro Seco (°C) Humidade Relativa (%)
0 – 18 31 38,9 60
19 – 20 27 36,1 50
21 33 36,1 70
Tabela 2.8: Especificações de temperatura e humidade no interior da incubadora
[Fonte: Wageningen et all, 1995]
2.2.1.3. Ventilação e Volteio Regular dos Ovos
Para que os embriões possam assimilar oxigénio e eliminar dióxido de carbono a incubadora
deve possuir um sistema de ventilação. A ventilação ideal deve ser de 21% de oxigénio e mais de
0,5% de gás carbónico.Para uma melhor distribuição da temperatura sobre todas as partes dos
ovos e para que a gema não cole a casca do ovo deve-se efectuar o volteio dos ovos. No início da
incubação o volteio dos ovos deve ser feita de duas em duas horas ou de três em três horas, a
rotação a executar deve ser no mínimo de 45º (Wageningen et all, 1995).O dispositivo para
volteio dos ovos é constituido por quadro móvel com rede que permite virar os ovos duma vez
sem necessidade de abrir a porta.
Legenda
1- folha de cobre;
2 - folha de metal;
3 - parafuso;
4 - cabo 1;
5 - cabo 2
Figura 2.20: Interruptor de termostato bimetálco
[Fonte: Wageningen et all, 1995]
CAPITULO III – MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Metodologia
Para a construção da incubadora primeiro foi feito o dimensionamento da grade de rolagem dos
ovos que irá facilitar o volteio dos ovos tendo em contao perímetro do ovo de galinha (13,6 cm)
e o espaçamento para a rolagem dos ovos (definido pelo meio perímetro dos ovos de 6,8 cm, no
qual adoptou se o valor aproximado que é de 7 cm) na bandeja.
Partindo das dimensões da grade de rolagem dos ovos na incubadora, foram dimensionadas as
medidas internas e externas da bandeja dos ovos da incubadora (que tem as dimensões definidas
pelo comprimento da grade de ralagem dos ovos mais o espaçamento para a rolagem dos ovos) e
foi feitaa definição da grade ideal para assegurar os ovos (rede de gaze ou arame de 0,5cm de
diâmetro).
Tendo em conta as medidas da bandeja dos ovos foram estabelecidas as medidas da caixa da
incubadora: paredes de espessura de 20 mm e medidas externas de 108 cm X 54cm X 40 cm.
Foi ainda estebelecida a altura a que se deve encontrar a bandeja dos ovos das lâmpadas que
aquecem a incubadora para garantir que não haja um escesso de iluminação de modo a que não
se ultrapasse a temperatura ideal der 37,8°C e garantir que haja uma incubação dos ovos com
sucesso (70% a 80% dos ovos iniciais para a incubação).
Sendo conhecida todas as medidas da incubadora foi feita a identificação da quantidade, do tipo
de lâmpadas eficientes e adequadas para a incubação de ovos de galinha usando as tabelas dos
ANEXOS e APÊNDICE.
Foi identificado o número ideal de lâmpadas que irão ilumirar a incubadora, na base de cálculos
de iluminância, usando a relação seguinte:
Φ
E= ( 3.1 )
S
E foi achado também o indice do local a ser iluminado e outros parâmetros, tendo sido calculado
o número de lâmpadas aplicando a formula:
E×S
N= ( 3.2 )
Φ × FU × FM
Foi indicadae definida a estruturação de outros parâmetros da incubadora solar, como a fixação
ideal do visor de vidro na porta da incubadora, do posicionamento ideal da porta, do local ideal
de colocação das fechaduras, dos recipientes para manter a humidade relativa bem como da
distância a que este devem estar situados das lâmpadas que feornecem a iluminação e
aquecimento ideal na incubadora, o termostato ideal a ser usado e a sua posição de fixaçã na
incubadora, bem como os termómetros que medem a temperatura no interior da incubadora.
Para o dimensionamento do sistema fotovoltaico para a incubadora solar foi usado o método de
dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autónomos (ja descrito no parágrafo 2.1.3.1).
Este método consiste no cálculo da potência nominal do gerador fotovoltaico, para dimensioná-
lo em função da energia total diária, expressa em Wh/dia. A aplicação deste método foi cumprida
mediante a implementação e concretização dos rocedimentos de dimensionamento descritos na
parte que se segue.
Primeiro foi feito o levantamento e análise das necessidades energéticas da incubadora solar de
100 ovos (que e o consumo de todas as lâmpadas da incubadora). Nesta fase do projecto foi feita
a identificação das lâmpadas eléctricas mais eficientes e adequados para a incubadora, e a análise
das horas de funcionamento destas com a finalidade do cálculo do consumo total de energia
eléctrica em Wh/dia. O total de consumo de energia foi achado mediante a aplicação da relação:
De seguida foi feita uma análise conceptual do sistema para, a identificação da tensão a adoptar.
Pelo facto do sistema em estudo ser de pequenas dimensões, a tensão adoptada é de 12V para
corrente contínua (havendo a possibilidade de associar- se a outros sistemas com outros niveis de
tensão caso seja necessário).
Foi feita uma avaliação do recurso solar, para poder se conhecer o mês com menor incidência de
radiação solar de modo a estabelecer um ângulo de inclinação do painel solar adequado para
maximizar a radiação incidente no plano do painel, extraindo assim a máxima potência do painel
para o mês em que a radiação solar é mais baixa, com base na análise da Tabela APÊNDÍCE 1.
W PV =E ÷ G ÷ ηSYS ( 3.4 )
e a capacidade total do banco de baterias, que segundo (SolarTerra, 2004) é dada pela relação:
onde: 1,66 é o factor de correção de batéria de acumuladores que leva em conta a profundidade
de descarga admitida, envelhecimento e um factor de temperatura; Dtot : Consumo total de
energia da instalação em Ah/dia; Aut: são dias totais de autonomia prevista.
Foi dimensionado o inversor solar, para a conversão de DC em AC para o consumo das cargas
em AC, para tal foi calculada a potência aparente máxima Q dada pela relação:
P
Q= ( 3.7 )
fP
Depois foi dimensionado o controlador de carga que de entre as várias funções protege as
baterias contra sobrecargas e descargas profundas, para tal foi achada a potência aparente do
controlador de carga empregando a relação anterior, e a corrente máxima I M á xima associada à
corrente continua usando a relação:
V 220 × I 220
I Màxima = ( 3.8 )
η ×V 12
Por último foi dimensionada a área da secção transversal dos cabos eléctricos, de modo a garantir
maior eficiência na transmissão da corrente eléctrica e sem grandes perdas,apartir do cálculo
usando a relação seguinte:
2 × ρ ×l × I max
S= ( 3.9 )
V n × ∆V adm
Serão usados ainda materiais que irão auxiliar no âmbito da realização da instalação eléctrica na
incubadora, a saber:
CAPITULO IV – RESULTADOS
Para a construção da incubadora devem se ter em conta alguns aspectos que garantem uma
incubação de ovos com sucesso, os aspectos mais inportantes na construção da incubadora são:
A incubadora em causa tem capacidade de incubar 100 ovos de galinha, durante 21 dias. O
perímetro do ovo de galinhaé igual a 13,6 cm, meio perímetro é igual 6,8 cm (adopta-se 7 cm), a
distância da rolagem dos ovos será exactamente metade do perímetro do ovo de galinha deitado.
Calcula-se o tamanho da grade de rolagem dos ovos de galinha da seguinte maneira:
O tamanho da grade de rolagem será de 96,3 cm, o espaço para a rolagem dos ovos será igual a 7
cm, por isso o tamanho interno da bandeja dos ovos será igual á:
A grade de rolagem dos ovos tem uma capacidade de 5 ovos por coluna, com 20 colunas. Esta
será feita com uma rede de capoeiraque pode ser comprada ou construida usando um fio de 3
mm de arame galvanizado (electrizado) rígido.
Baseando- se no tamanho da grade de rolagem dos ovos e do espaço de rolagem dos ovos, temos
as seguintes medidas da bandeja dos ovos:
Para construção desta deve-se cortar dez madeiras com as dimensões seguintes: duas de 104 X 4
X 2,0 cm para correr a bandeja, duas de 104 X 4 X 2,0 cm mais, duas de 106 X 4 X 2,0 cm para
fazer a bandeja, duas de 104 X 1 X 1 cm para engradado externo, três de 50 X 1 X 1 cm para
engradado interno.
A tela da rede é furada e resistente de modo a suportar o peso dos ovos, pode ser de nylon ou de
arame com vazamento de 0,5 cm2. A seguir ilustra-se os aspecto da bandeja mais a grade de
rolagem.
Vamos utilizar uma caixa de madeira, pelo facto da madeira ser um bom isolanteque não
permitirá trocas de calor com o exterior, com as seguintes medidas externas: caixa de incubadora
de largura 108 cm X comprimento 54 cm X 40 cm de altura, as madeira tem uma espessura igual
a 20 mm de espessura.
Apartir do estudo dos catálogos nos Apêndices e Anexos, para a iluminação e aquecimento da
incubadora solar em construção serão usadas as lâmpadas incandescentes pelo facto de emitirem
uma percentagem de calor (de 19%) não muito excessiva em relação as outras lâmpadas (vapor
de sódio, de mercúrio, etc), possuir um excelente indice de reprodução de cores, não precisarem
de reactor ou ignitores como as de vapor de sódio para o seu funcionamento e por possuirem
menor custo se comparadas com as outras lâmpadas, embora nao sejam as mais eficiêntes.
A incubadora tem uma área rectangular com dimensões de 104 cm X 50 cm, por isso a área a ser
iluminada é:
2
S=C ×l=104 cm× 50 cm=5200 cm ( 4.3 )
A incubadora é classificada como um ambiente de classe C (ver Anexo 4) que necessita de uma
iluminâcia de 2 000 á 5 000 lux no máximo, para poder garantir uma incubação com sucesso dos
ovos (80% a 70% dos 100% dos ovos iniciais a serem incubados) . Para atingir esta iluminância
máxima escolheu-se lâmpadas incandescente transparentes de bulbo redondo de 60W, que
libertam um fluxo luminoso de 864 lm(ver Tabela A2 dos Anexos).
A iluminância que exprime o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície situada a uma certa
distância da fonte, será dada como:
Umavez conhecendo o comprimento e largura (50 cm X 100 cm) da bandeja de ovos que é o
local onde se pretende iluminar, e a altura da área a iluminar a lâmpada central:
2
C ×l 50 cm×104 cm 5200 cm
K= = = =1 ,35 ( 4.6 )
(C+l)× A (50 cm+104 cm ) × 25 cm 3850 cm2
Por tratar se de um ambiente com pararedes médias o factor de utilização empregue tendo em
conta o o índice do local de trabalhoé de 30% ou seja 0,3 (ver Tabela 2.6). O factor de
manuntenção que será usado é de 0,9 ou seja 90%, por tratar se de um ambiente limpo (ver
Tabela 2.7). O número de lâmpadas incandescentes a serem usadas para aquecer a incubadora é
calculado através da seguinte relação:
2 2
E×S 0 ,17 lm /cm ×5200 cm 884 , 0
N= = = =3 ,79=3lampadas ( 4.7 )
Φ × FU × FM 864 lm× 0 , 3× 0 , 9 233 ,28
Portanto serão usadas 3 lâmpadas incandescentes com a potência de 60W cada, colocadas duas
nos lados e uma nomeio para garantir que aárea da bandeja seja iluminada totalmente.
A fixação da madeira de apoio da bandeja deve ser com quatro parafusos e porcas em cada lado,
mas pode-se usar pregos adequados.
Para rolagem dos ovos deve ser feito um furo fino no sentido horizontal alinhando com a grade
de rolagem de modo a caber a chave que vai empurrar e puxar a grade de rolagem dos ovos, a
chave deve ser fabricada com o arame usado na fabricação da grade de rolagem e deve ser rígido.
As fechadura (dois trincos) da porta da incubadora solar devem estar fixadas em cima,um de
cada lado, para melhor fechar e proteger o interior da incubadora contra vazamento de calor.
A incubadora em construção está acoplada a um sistema fotovoltaico. Por isso de seguida são
dimensionados os parâmetros que vão compôr o sistema fotovoltaico da incubadora solar.
em 80% no máximo
Total 3 180 24 864
Tabela 4.1: Necessidades energéticas de uma incubadora solar
Para o dimensionamento dos módulos fotovoltaicos foi considerado o mês de menor incidência
solar, para que seja garantindo o funcionamento do sistema fotovoltaico durante todas as
estacões do ano. A partir da tabela 1 do APÊNDICE é fácil notar que a menor incidência da
radiação solar verifica-se em Junho consequentemente a maior incidência solar em Dezembro.
Tendo em conta que a energia consumida E é de 864,0 Wh/d, o número médio diário de horas de
pico de sol durante o mês é de 5,50 kWh/m²d, a eficiência do sistema é de 0,6, então terremos a
potência do módulo dada como:
O local da instalação tem uma radiação média anual de 5,60 kWh/m²d, e o módulo solar ora
escolhido é um modelo com corrente nominal de 4.44ª. eremos então a geração do módulo de:
EConsumida 864 , 0 Wh /d
Consumo Total= = =72 , 0 Ah/d ( 4.9 )
V Bateria 12V
ConsumoTotal 72 ,0 Ah/d
Número de Módulos= = =2,896=2 Módulos 4.10 )
Geração do Módulo 24 , 86 Ah/d (
Portanto 2 módulo de 4.4 A de corrente nominal e potência de 150 Wp(ou como alternativa 3
modulos de 100W cada) são suficientes para garantir uma iluminação adequada na incubadora
solar.
Cap . Bat =1 ,66 × Dtot × Aut =1 ,66 × 72 ,0 Ah/d × 3 d=358 , 56 A h ≅ 359 A h( 4.12 )
Serão usadas duas baterias com 200 Ah cada uma, para poderem satisfazer a demanda de 359Ah.
Na tabela da Recon (ANEXO 1) para sistemas com potência total inferior a 1kVA, deve se
adoptar o factor de demanda de 0,80. Tal que a demanda máxima do inversor será:
O inversor ora em escolha deve possuir uma potência real mínima de 144 W, uma entrada de
12V-DC e uma saída de 230V-AC. Os inversores são dimensionados em função da potência
aparente, utilizando o factor de potência nominal f P de 0,60 das lâmpadas electrónicas, logo
teremos uma potência aparente máxima Q de:
P 144 W
Q= = =240 W ( 4.14 )
f P 0 ,60
240 W
PUtilizada = × 100 %=80 %( 4.15 )
300
Assim o inversor estará a trabalhar sempre com máximo de 80%, o que garante uma confortável
eficiência de conversão e uma reserva caso novas cargas sejam ligadas. Para evitar perdas
intrínsecas do inversor este deve estar sempre desligado caso não esteja em funcionamento.
Já foi achada uma demanda máxima de 144 W, o fabricante oferece uma factor de potência f P de
0,60 portanto teremos uma potência aparente Q igual á:
P 144 W
Q= = =240 W ( 4.16 )
f P 0 ,60
240 W
I Máxima = ≅ 1,091 A ( 4.17 )
220 V
Será usado um controlador de carga com uma corrente de10 A, ao lado de corrente contínua.
2 × ρ ×l × I max 2 ×5 × 4 , 44 44 , 4
S= = = =0 ,5 mm ²( 4.19 )
V n × ∆V adm 58 ×220 ×0,015 191 , 4
O sistema fotovoltaico que alimentará a incubadora seguirá com o seguinte esquema de ligações:
Figura 4.14: Diagrama de ligações do sistema PV (DC/ AC) para alimentar a Incubadora solar
O arranjo fotovoltaico será fixado num poste solar de ângulo regulavél. Para cada localidade de
Moçambique onde for fixada a incubadora, o arranjo fotovoltaico deve ser regulado o ângulo de
inclinação de acordo com a sua latitude, como ilustrado na Tabela 2.3. Por exemplo, pelo facto
de Maputo estar situada na latitude de 25º, e estar localizado no sul geográficoo arranjo
fotovoltaico (fixado num poste solar) deve estar orientado para o norte geográfico e num ângulo
de inclinação de 35º Norte (Tabela 2.3).
O orçamento geral do projecto que é a soma do preço dos matériais para construção da
incubadora e dos materiais para a montagem do sistema solar fotovoltaico para fornecer energia
na incubadoraé de cerca de 61 285,0 Mtn.
Os resultados da análise das tarefas acima desenvolvidas mostram que no projecto de construção
de uma incubadora com capacidade de incubar simultâneamente 100 ovos de galinhanecessita
dos seguinesmateriais descritos nos resultados: 2 recipientes de água de 44 cm x 25 cm e 6 cm de
altura, 1 termómetro que varia de 0 a 50°, 3 lâmpadas incandescentes com potência de 60 W, 1
pedaço de vidro (30 cm x 10 cm x 4 mm), 1 termostato, 1 termómetro húmido ou higrómetro, 3
dobradiças, 20 pregos de alumínio, 20 parafusos, 10 arruelas e 10 porcas, 2m de rede fina de
gaze, 2 m de arame, 2 fechaduras para porta, uma caixa de madeira (108cm x54 cm x 40 cm )
como componente principal para dar início à construção da incubadora.
que o sistema fotovoltaico da incubadora solar seja composto por: um banco de baterias solares
seladas com uma capacidade de 359Ahou seja duas baterias de 200 Ah cada, um inversor solar
com potência aparente de 300W, um controlador de carga de 240 W euma corrente de10 A ao
lado de corrente contínuae 80 m de cabos eléctricos de alumínio com uma área de secção
transversal minima de 1,5mm².
6.1. Conclusão
Diante do alcance dos resultados acima expostos, no presente trabalho mostrou se que a
electrificação de uma incubadora usando umsistema fotovoltaico é muito eficiênte dado ao facto
deste oferecer energia sem flutuações se comparado com a energia electrica da rede
convencioinal que normalmente é usado na alimentação eléctrica de incubadoras. Com os
resultados obtidos pode se concluir que:
Pode concluir-se ainda que o projecto de construção de uma incubadora solar com capacidade de
incubar simultâneamente 100 ovos de galinha é orçado em cerca 61 285,0 Mtndos quais 8
425Mtnsão correspondesaos materiais para construção da incubadora e os restante 52 860 Mtn,
são correspondentes ao componentes do sistema fotovoltaico.
6.2. Recomendações
Recomenda-se que a incubadora sejacolocada num local com excelente ventilação ou numa caixa
de maiores dimensões que servirá de isolamento desde que a ventilação seja apropriada e
suficiente para a incubadora (21%). Recomenda se ainda que:
Antes de se utilizar a incubadora pela primeira vez, esta deve se pôr a funcionar vazia
durante pelo menos uma semana para questões de teste e regulação dos parâmetros
térmicos estabelecidos (temperatura, humidade, sistema de ventilaçã, etc);
Pelo facto de tratar se de uma incubadora que envolve equipamentos fotovoltaicos não
usuais recomenda-se um acompanhamento dos usuários das incubadoras durante os
primeiros meses após a instalação do sistema fotovoltáico, para questões de certificação
do bom funcionamento e desempenho do sistema;
E é de vital importância transmitir ao usuário da incubadora solar( usuário da população
rural)instruções práticas de como operar e manter o sistema fotovoltaico apresentando
tabelas simples de equipamentos que podem ser conectados e por quanto tempo eles
podem ficar ligados ao sistema.
Na incubadora ora estabelecida neste trabalho não podem ser incubados outros tipos de
ovos além dos de galinha dado o facto da temperatura de incubação no inicio e na fase de
eclosão dos diferentes tipos de ovos na incubação ser diferente;
O arranjo do sistema fotovoltaico instalado no suporte metálico deve estar sempre
orientado para o norte geográfico se estiver situado nosul geografico e vice-versa,
segundo um ângulo de inclinação de acordo com a latitude do local (usar Tabela 2.3).
BIBLIOGRÁFIA
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emhttp://www.ufjf.br/ramoieee/files/2010/08/Manual-Luminotecnica.pdf.
Programas Usados
ANEXOS/ APENDÍCE
ANEXOS
Anexo 1. Carga Mínima Factores de Demanda para Iluminação/ Tomadas Gerais
Tipo de lâmpada Potência (W) Fluxo Luminoso (lm) IRC (%) TCC (K)
40 516 100 2000-2700
60 864 100 2000-2700
Transparente 100 1640 100 2000-2700
Incandescentes 150 2180 100 2000-2700
40 465 100 2000-2700
Branca 60 580 100 2000-2700
100 1170 100 2000-2700
15 740 70-79 6500
20 1060 70-79 5250
Convecciona 30 1900 70-79 6500
Fluorescentes l 40 2700 70-79 5350
9 490 80-89 2700-4000
14 730 80-89 2700-4000
Compacta 20 1050 80-89 2700-4000
23 1400 80-89 2700-4000
70 5600 <50 2000
Vapor de 100 8500 <50 2000
Descargas Sódio 150 145000 <50 2000
80 3800 60 4000
Vapor 125 6300 60 4000
Metálico 200 13000 60 4000
[Fonte:http://www.catep.com.br/dicas/ILUMINANCIA%20E%20CALCULO
%20LUMINOTECNICO.htm]
APENDÍCE
APENDÍCE 1. Variação Anual da Radiação Em Moçambique
Classificação Fonte de luz IRC (%) Eficiência luminosa (lm/W) Vida Media (h)
Indução Incandescentes 100 10-15 1000
Halogénas 100 15-25 2000
Fluorescente compacta 80 50-80 8000
Fluorescente Tubular 80 55-75 16000
Descargas Vapor Metálico 70 65-90 15000
eléctricas Mista 50 20-35 10000
Vapor de Mercúrio 40 45-55 15000
Vapor de sódio 25 80-140 32000
LED LED’s branco 70-90 40-130 50000
Tabela APENDÍCE 2: Classificação das lâmpadas electrónicas.
[Fonte: Colectado emPINTO, 2008]