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“ Um Grão de Café”

“ Um Grão de Café” de Olinda Beja é, não só, uma história sobre a origem do nome da
Ilha do Príncipe e sobre um menino chamado Paguê, mas é sobretudo uma lição sobre a
importância da verdade e da honestidade, do trabalho e do empenho.
Através das palavras pausadas de um velho, de nome Caxipembe, a autora descreve a
beleza da ilha de tal forma que quase nos imaginamos no meio de tanta verdura e capazes de
sentir os aromas da terra.
Narra a história, que o rei, pretendendo encontrar um herdeiro que cuidasse dos
cafezeiros que tanto adorava, manda chamar todas as crianças e confia-lhes uma missão. Cada
uma, no prazo de um ano, deveria cuidar e fazer germinar um grão de café.
Assim, na data marcada, todos surgiram com magníficos pés de cafezeiro. Todos,
menos Paguê que apesar de se ter esforçado traz o seu vaso vazio.
O rei havia finalmente encontrado o seu herdeiro. Paguê era o único que se tinha
empenhado de verdade no seu trabalho, pois todos os grãos de café distribuídos estavam
torrados e, por isso, incapazes de germinar.
Dedicado a todas as crianças do mundo, “ Um Grão de Café” deixa-lhes um importante
conselho: “Pela vossa vida fora, nunca mintam, assumam sempre as consequências dos vossos
atos. Digam sempre a verdade. Tal com fez Paguê.”.

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