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Gui e a Aventura na Quinta das Macieiras
História . Sandra Serra
Ilustração . Sandra Serra

Design . Espiral Inversa


Pré-impressão . Espiral Inversa
Editora . Espiral Inversa
Tel. (+351) 210 935 125 . geral@espiralinversa.pt
Um Projecto de:
Multi Mall Management Portugal

Outubro de 2010
ISBN . 978-989-95566-6-9
Dep. Legal . 317550/10
Sandra Serra

Espiral Inversa
Era véspera de Natal e o Gui estava encantado a
observar como a mesa parecia ganhar vida, com os
reflexos coloridos das luzes da árvore de Natal. A toalha
era encarnada e tinha motivos natalícios bordados a
branco. Os pratos especiais, tirados do armário apenas
em dias de festa, estavam colocados ao milímetro,
indicando o lugar de cada pessoa. Guardanapos
encarnados, bordados pela avó, enfeitavam os
copos. E, no centro da mesa, estava uma vela
decorada, que o Gui tinha feito na escola com a
ajuda da professora.
Na cozinha a avó, sempre a cantarolar, andava
atarefadíssima, às voltas com um grande cesto de
verga. Cuidadosamente enchia o cesto com uma
série de produtos da terra: compotas caseiras, ovos,
verduras, vinho, nozes, um bolo-rei, umas postas de
bacalhau seco e, como não podia faltar, uma garrafa
de azeite, um dos melhores produtos portugueses,
tão apreciado no mundo inteiro.
O Gui estava intrigado, mas não interrompeu
a avó até ao momento em que a viu colocar um
grande laçarote dourado no cesto. O Gui não
resistiu:
— Avó, o que vais fazer com esse cesto?
— Despacha-te, Gui. Veste o casaco, que vamos
a casa do Manel pastor levar-lhe este presente.
— Presente?! — perguntou, surpreendido. —
Mas aí não há nenhum brinquedo!
— Sabes, Gui, na véspera de Natal, mais
importante do que trocarmos presentes é
fazermos a ceia em família — explicou a avó. —
É partilharmos esta refeição tão tradicional com
as pessoas que mais amamos. É um momento
muito, muito especial, que todas as famílias
merecem ter.
— Sim, eu sei. Mas continuo sem perceber
para que serve o cesto com estas coisas.
— Muitas famílias não têm possibilidade de
comprar todos os produtos para fazer a ceia
de Natal. Por isso, aqui na aldeia, é tradição
aqueles que podem, oferecerem um cabaz
com os produtos necessários a quem não
os pode comprar.
— Já percebi! — exclamou o Gui,
com um sorriso de orelha a orelha. —
Que boa ideia, avó! O Manel vai adorar
esta surpresa.
Apressados, o Gui e a avó saíram de casa para entregar o cabaz.
Quando regressavam, contagiados pela alegria do pastor ao
receber tão deliciosa e amável oferta, já era noite.
Ao longe, o Gui viu que à porta de casa estava um cabaz.
— Olha, avó, também nos deixaram um cabaz de Natal!
Correu até ao cesto, que tinha preso um bilhete a
dizer: «Feliz Natal, Gui. Do teu amigo de sempre.»
O Gui levantou a manta e descobriu que o
cabaz não tinha doces, nem bacalhau… Tinha um
cachorrinho creme, muito pequenino e ensonado.
O Gui não sabia se ria, se pulava, se gritava. Sempre
quis ter um cão. Era o melhor presente de sempre!
A véspera de Natal foi mais animada do que nunca, com a Cuca, que afinal
era uma cadela, a enrolar-se nos laçarotes, a esconder-se dentro das caixas
de presentes vazias e também a roubar alguns restos de bolo-rei que alguém
deixava à mão de semear. A brincadeira foi tanta que acabaram os dois, o Gui e
a Cuca, por adormecer entre os papéis e as fitas rasgadas.
Depois do dia de Natal, logo de manhã, o Gui correu para casa da sua
amiga Maria para lhe mostrar a nova «aquisição» e, com certeza, companheira de
muitas brincadeiras.
A Maria era filha do senhor Joaquim, caseiro de uma grande quinta, a Quinta
das Macieiras. Os donos da quinta só lá estavam de vez em quando e chegavam a
ficar anos sem aparecer. Mas o senhor Joaquim e a sua mulher tratavam de tudo
como se fosse deles: cuidavam dos animais, da horta, do pomar e da limpeza do
grande casarão, enquanto a Maria brincava e explorava todos os recantos.
Ao chegar ao portão, o Gui reparou que todas as janelas do casarão estavam
abertas, o que não era costume. Nessas férias os donos da quinta tinham resolvido
passar uns dias por ali e tinham trazido, muito contrariado, o seu filho Pedro.
O Pedro estava sentado na escadaria de entrada do casarão, a jogar consola,
quando o Gui e a Maria apareceram.
— Olá, eu sou a Maria, a filha do caseiro; este é o Gui, o meu melhor amigo e
esta é a Cuca.
— E tu, como te chamas? — perguntou o Gui, com ar simpático e hospitaleiro.
— Eu sou o Pipa. Quer dizer, para vocês sou o Pedro. Já estou farto de que me
tratem por Pipa!
— Então, Pedro, queres vir brincar connosco? — questionou a Maria.
— Vocês têm uma consola das novas? É que os jogos das antigas já não têm
graça — disse o Pedro com ar de «profissional das consolas».
— Tu só brincas com consolas? Nós jogamos de
vez em quando ao Sábado, antes de jantar, ou ao
Domingo de manhã, antes da natação, mas temos
muitas outras brincadeiras que achamos mais
divertidas — respondeu prontamente o Gui. —
Durante todo o ano podemos correr e passear de
bicicleta pelos bosques e quintas; subir às árvores
no pomar e apanhar fruta fresquinha; no Verão,
podemos até nadar no rio. Arranjamos sempre
mil aventuras para fazer ao ar livre, e até temos o
nosso esconderijo secreto — rematou, com ar de
«profissional das brincadeiras».
— Vens ou não? — perguntou a Maria, ainda
mais impaciente do que o Gui.
— Está bem, eu vou — respondeu o Pedro,
levantando-se prontamente, com a curiosidade de
conhecer esse tal esconderijo.
Saíram apressados, mas o Pedro foi ficando para
trás. Ele não estava habituado àquelas correrias e
tinha um bocadinho de peso a mais, porque não
praticava nenhuma actividade física, nunca corria,
saltava, ou sequer passeava a pé.
Os dois amigos só pararam quando a Cuca
começou a ladrar à sua volta, chamando-lhes a
atenção para o Pedro, que já estava muito distante.
Voltaram para trás e incentivaram-no a continuar,
prometendo que iriam mais devagar.
O Pedro, já muito ofegante e vermelho como um
tomate, não quis dar o braço a torcer e continuou
a andar. Mas, ao fim de alguns metros, parou
novamente e encostou-se a uma árvore.
— O que se passa, Pedro? Tens pedras nos sapa-
tos? — perguntou a Maria, com o seu ar de reguila.
— Estou maldisposto, tenho sede e fome.
— O que comeste ao pequeno-almoço? —
questionou o Gui.
— Um pacote de batatas fritas. Mas um dos
pequenos, porque a minha mãe não me deixa comer
um grande inteiro.
— Não bebeste nem um copo de leite? — o Gui
estava chocado!
— Não gosto de leite! — exclamou o Pedro
prontamente.
— Isso é porque ainda não experimentaste o leite
da Malhadinha, a nossa vaca leiteira. Vamos arranjar
alguma coisa para comeres.
— Aqui? Neste fim do mundo? — o Pedro não
conseguia imaginar onde poderiam encontrar comida.
Mas em poucos minutos o Gui apareceu com a
camisola cheia de maçãs.
— Toma! Isto vai dar-te energia para continuares.
— E mais à frente há uma nascente onde podes
beber água fresquinha — acrescentou a Maria.
Aquelas maçãs docinhas e perfumadas souberam
muito melhor ao Pedro do que os hambúrgueres
com maionese e ketchup que, para ele, eram a
melhor comida do mundo.
Recuperadas as forças retomaram a caminhada
e, em pouco tempo, chegaram ao esconderijo.
Era um velho moinho abandonado. Tinha as velas
rasgadas, e sobre a porta havia uma bandeira com as
letras CEFMG, que queriam dizer «Clube Especial de
Férias da Maria e do Gui».
— Temos de acrescentar um C de Cuca e um P de
Pedro na nossa bandeira — disse o Gui.
Entraram e abriram uma pequena janela para que
entrasse alguma luz. Estava tudo como tinham deixado
nas últimas férias, à excepção de algumas teias de
aranha e ninhos de pássaros novos.
De repente, a Cuca
começou a ladrar e a dar pinotes,
olhando fixamente para um recanto mais escuro.
— O que foi Cuca? Queres ver que está ali um rato? —
disse o Pedro, enquanto tentava desajeitadamente saltar para um
caixote… mas o peso a mais não o ajudava.
— Vou ver! — avançou o Gui. — Se for um ratinho do campo, deve
estar assustado com a barulheira da Cuca.
— Mas o que é isto?! — exclamou espantado.
Afinal a Cuca estava a ladrar para um baú pequenino, com aspecto de ser bem
velhinho, que se encontrava atrás de uns fardos de palha.
Cheios de curiosidade tentaram abrir o baú, mas o fecho tinha tanta ferrugem que não
conseguiram. Só depois de várias voltas e reviravoltas o fecho acabou por ceder.
— Já está! — gritaram os três amigos.
Abriram a tampa com cautela imaginando que lá dentro poderia estar um tesouro ou, quem
sabe, algo mais fantástico como o Génio da Lâmpada, aprisionado há milhares de anos.
Com os corações acelerados e os olhos arregalados finalmente viram o que continha.
— Um livro?! — exclamaram os três com alguma desilusão.
Era um livro pequenino e empoeirado, com a capa amarelada pelo
tempo.
O Gui pegou no livro e, limpando o pó, conseguiu ler o que estava
escrito na capa: «Livro de Receitas Mágicas».
— Mágicas?! — gritaram de novo, em coro, com um sorriso
estampado no rosto.
A Maria pegou no livro e abriu-o. Na primeira página havia uma
receita de tarte de maçã.
— Hum! É a minha sobremesa preferida — disse o Pedro.
A Maria começou a ler a receita em voz alta e, de repente, parou. Olharam
uns para os outros com os olhos esbugalhados. Do livro começava a sair um
maravilhoso cheiro a tarte de maçã acabadinha de fazer.
— Não acredito! Maria, vê lá qual é a receita seguinte.
Era uma receita de almôndegas e, uma vez mais, do livro começou a sair um
delicioso aroma como se uma panela estivesse ao lume. Foram lendo todas as
receitas, página por página, deliciados e já esfomeados com os cheirinhos que
vinham do livro. Em cada receita sentia-se o aroma que deixava adivinhar a
delícia que deveria ser cada uma daquelas comidinhas.
O Gui, que já tinha a barriga a dar horas, teve uma ideia:
— E se fôssemos fazer estas receitas?
— Boa! Primeiro a tarte de maçã!
O Pedro já se ia levantar quando a Maria interrompeu:
— Esperem! No fim do livro há uma nota importante. Diz assim:
O Gui disse, sem hesitar:
— Eu vou fazer as «Almôndegas Misteriosas» para os meus avós. É tão divertido fazer
essas bolinhas deliciosas e saudáveis!
— Eu vou preparar as «Cenourinhas com Ervas Aromáticas Mágicas» — replicou a
Maria de seguida.
Olharam os dois para o Pedro à espera da sua escolha.
— Não olhem assim para mim — disse envergonhado. — Eu gostava de fazer a
«Tarte de Maçãs do Bosque» para os meus pais, mas não sei cozinhar. Para além disso,
não sei se conseguiria juntá-los à mesa, à mesma hora, para comermos todos juntos.
— Mas vocês não comem juntos todos os dias? — perguntou a Maria, sem
compreender a hesitação do Pedro.
— Na minha casa cada um come quando lhe apetece. Assim não temos que esperar
uns pelos outros. Os meus pais, geralmente, nem se sentam à mesa. Comem qualquer
coisa em frente à televisão.
— E tu? Também costumas comer à frente da televisão? — perguntou o Gui, que tão
habituado estava às comidinhas deliciosas da avó, e às refeições divertidas em família.
— Não. Os meus pais mandam-me comer sempre na mesa, muitas vezes sozinho. E,
para mim, a minha mãe traz sempre alguma coisa já pronta da rua.
— Não te preocupes, Pedro — disse o Gui com alguma satisfação pela oportunidade
de poder ajudar o novo amigo. — Hoje vais ser tu a preparar o jantar para os teus pais.
Não será só a tarte de maçã, mas um jantar fantástico para poderem partilhar juntos.
— E nós vamos ajudar-te! — rematou a Maria de imediato.
Saíram a correr de volta ao grande casarão, que tinha
uma enorme cozinha.
— Mas esperem! Onde vamos fazer as compras? Há
algum supermercado aqui perto? — perguntou o Pedro.
— Já vais ver o nosso supermercado! — o Gui piscou
o olho à Maria e a correria recomeçou.
Pelo caminho atravessaram o pomar e apanharam
umas maçãs. Passaram pela horta e colheram cenouras,
tomates, cebolas e umas ervas com um cheiro
delicioso. E do galinheiro tiraram alguns ovos.
O Pedro estava maravilhado com aquela nova
experiência de andar no meio da natureza, a colher os
alimentos saudáveis que ela nos pode oferecer.
Ao chegar à cozinha da quinta pediram ajuda à mãe da Maria, que lhes deu o
azeite e outros ingredientes que faltavam. Foi ela que tratou das facas, do lume
e das coisas mais ou menos perigosas, mas tudo o resto foi preparado pelos três
cozinheiros, que se divertiram como nunca.
O Gui, habituado a ajudar a avó na cozinha, também dava algumas orientações
que a Maria e o Pedro seguiam meticulosamente. O Pedro tratou das maçãs e
a Maria da massa, enquanto o Gui preparava uma cobertura de mel, o mel das
abelhas do Tio António. A brincadeira foi muita e as gargalhadas mais ainda. O
Pedro já tinha farinha no nariz e a Maria geleia espalhada no cabelo.
Cozinharam várias receitas coloridas, cheirosas
e saudáveis, retiradas do «Livro das Receitas
Mágicas». Puseram a mesa na sala de jantar e o
Pedro foi finalmente chamar os seus pais para a
grande surpresa.
— Pai, Mãe! Tenho uma surpresa! Venham
rápido!
O Pedro estava muito entusiasmado e feliz. Tinha passado um dia fantástico com os novos
amigos, um dia que não podia terminar melhor: ia ter os pais juntos durante todo o jantar, e
poderia contar-lhes as suas aventuras.
Os pais do Pedro nem queriam acreditar! Também ficaram muito felizes e deliciaram-se
com as especialidades preparadas pelo filho. Estavam todos muito bem-dispostos, rindo e
contando histórias engraçadas.
— O que mais gostei foi dos cogumelos com ovo e tomate! — exclamou a mãe do Pedro.
— E eu da tarte de maçã — disse o pai, ainda a saborear.
— Eu, do que gostei mais, foi de termos estado todos
juntos a jantar — disse o Pedro, com um suspiro que lhe
encheu o peito.
O Gui e a Maria espreitavam da cozinha. Também
eles estavam felizes por terem ajudado o amigo a ter um
momento tão especial com a família.
Foi então que algo os fez olhar para a grande
mesa de madeira na cozinha. O «Livro de Receitas
Mágicas» fechou-se sozinho, deixando no ar um
delicioso perfume a maçãs.

FIM
Actividades

Pinta a teu gosto! Tal como o Gui e a sua avó, tu também


podes fazer um cabaz de Natal para
oferecer a quem mais necessite.
Pede a alguém adulto, como os teus pais,
avós, ou até a tua professora, que te
ajudem na compra dos produtos e trata tu
da decoração.
Não precisas de fazer o cabaz numa cesta,
podes enfeitar um caixote de cartão a
teu gosto, com desenhos, colagens ou
laçarotes.
Aqui tens algumas sugestões de produtos
para colocares no teu cabaz:

· arroz · fruta em calda


· azeite · frutos secos
· bacalhau · grão
· bolo-rei · leite
· broas · massas
· chocolate · mel
· chouriço · tomate
· espumante concentrado
· farinha · vinho
Actividades
Neste Natal ajuda outros meninos a terem uma ceia cheia de coisas boas.
Pede aos teus pais que consultem o site do centro comercial mais perto da tua casa
e escolhe a instituição de solidariedade social que queres ajudar.
Depois é só dirigires-te à instituição e ofereceres o cabaz de Natal feito por ti.
Vais sentir uma grande alegria em ajudar quem mais precisa!

· Almada Forum - www.almadaforum.com · Forum Madeira - www.forummadeira.com


· Armazéns do Chiado - www.armazensdochiado.com · Forum Montijo - www.forumontijo.com
· Braga Retail Center - www.bragaretailcenter.com · Forum Viseu - www.forumviseu.net
· Espaço Guimarães - www.espacoguimaraes.pt · Galeria Comercial FN - Sintra - www.forumsintra.com
· Forum Algarve - www.forumalgarve.net · Parque Mondego - www.parquemondego.com
· Forum Aveiro - www.forumaveiro.com · W Shopping - www.wshopping.net
· Forum Coimbra - www.forum-coimbra.com

Centros Comerciais geridos pela Multi Mall Management Portugal

O projecto «Livro do Gui» insere-se nas políticas de Sustentabilidade da Multi Mall Management Portugal.
Numa vertente mais solidária, alargámos a acção deste livro à ajuda que pode ser dada a algumas famílias, para lhes poder
proporcionar um Natal mais condigno, através da colaboração de todos na elaboração e oferta de cabazes de Natal.
Por outro lado, no aspecto educacional, procurámos, através desta história infantil, alertar as crianças e os educadores para uma
correcta alimentação e para os bons e tradicionais hábitos de convívio aquando das refeições diárias, bem como da importância
da prática regular de exercício físico.
Por último, no campo ambiental, chamámos a atenção para o facto de a compensação das emissões de carbono resultantes da
produção deste livro ser feita através da reflorestação do Alqueva.
Actividades
Faz estas deliciosas receitas mágicas em família.
Bolo de maçã e frutos silvestres
· 3 maçãs Granny Smith, descascadas e cortadas · 1 chávena (220 g) de açúcar fino
em fatias finas · 1 colher de chá de essência de baunilha
· 2 colheres de sopa de sumo de limão · 300 g de frutos silvestres congelados
· 300 ml de natas frescas · açúcar em pó, para polvilhar
· 175 g de manteiga sem sal, cortada aos pedaços · iogurte natural, para servir
· 3 ovos · compota de morango ou framboesa, para servir
· 2 chávenas (300 g) de farinha sem fermento
1. Pede ajuda a um adulto para acender o forno e deixá-lo aquecer até 180º. Numa
tigela, mistura as maçãs com o limão e deixa macerar. Unta uma forma rectangular com
manteiga e polvilha-a com farinha. Põe de lado.
2. Coloca as natas e a manteiga numa panela. Pede a um adulto que a aqueça no
fogão em lume brando. Quando estiver quase a ferver, pede para desligar o lume e
deixa arrefecer ligeiramente.
3. Coloca os ovos e o açúcar na tigela da batedeira eléctrica. Bate durante 8
minutos ou até obteres uma mistura espessa e clara. Delicadamente junta
a mistura de natas. Peneira a farinha por cima e incorpora com uma colher
grande. Junta a baunilha, as maçãs e os frutos silvestres. Deita a mistura
dentro da forma preparada. Leva ao forno durante 40 minutos ou até o bolo ficar
dourado e cozido no interior.
4. Retira o bolo do forno e deixa-o arrefecer ligeiramente. Corta-o em fatias e serve-o
polvilhado de açúcar em pó. Acompanha com iogurte e compota se quiseres.
Esta receita é da autoria da Chef de cozinha Mafalda Pinto Leite.
Actividades
Diverte-te a preparar estas receitas
e não te esqueças de partilhá-las com quem mais gostas!

“ Cogumelos” de ovo e tomate


· 6 ovos
· 3 tomates vermelhos redondos
· 6 folhas de alface
· maionese caseira (de azeite)

Coloca os ovos, sem partir, numa panela com água. Pede a


um adulto que a ponha ao lume até ferver e deixa cozer durante
5 minutos. Pede novamente que passem os ovos para uma tigela
com água fria e deixa-os arrefecer bem.
Enquanto os ovos arrefecem, corta os tomates ao meio e prepara
um tabuleiro, forrando-o com as folhas de alface.
Quando os ovos estiverem frios, podes descascá-los e cortar as
duas pontas para ficarem direitas e lisas.
Põe um ovo de pé sobre cada folha de alface. Em cima dos ovos, coloca uma colher de sobremesa de
maionese e põe uma metade de tomate sobre cada um.
Com um palito põe várias gotinhas de maionese sobre os tomates e está pronto. Agora só falta provares!

Vais ver como é divertido preparar um delicioso e saudável prato para saboreares com os teus pais.
Actividades
gorduras

Nova Roda dos Alimentos


e óleos
(1-3 porções)
fruta
(3-5 porções)

lacticínios A Roda dos Alimentos ajuda-te a escolher


(2-3 porções) e combinar os alimentos que devem fazer
parte da tua alimentação diária.

Para teres uma vida saudável


carne, a tua alimentação deve ser
água pescado equilibrada, completa e variada.
e ovos
(1 , 5-4, 5 porções)
produtos leguminosas (1-2 porções)
hortícolas
(3-5 porções)

Pinta os alimentos
cereais e derivados, que estão na roda
tubérculos
(4-1 1 porções)
e ajuda o Gui a completá-la,
desenhando outros alimentos
que pertençam a cada grupo.

Tem uma alimentação equilibrada, rica em fibra, e inclui 5 doses diárias de fruta fresca e/ou vegetais.
Um conselho da Europacolon.
Pirâmide da

Actividades
Actividade Física inactividade reduzir
ao máximo
A Pirâmide da Actividade Física
é uma importante ferramenta
para te ajudar a compreender
a frequência com que deves fazer
os diferentes tipos de actividade física, exercícios de fazer
para teres uma vida saudável. resistência, força 2 ou 3 vezes
e flexibilidade por semana
Na base da pirâmide estão indicadas
as actividades que deves praticar
com mais frequência.
No topo estão as actividades que
deves reduzir.
educação fazer
física 3 a 5 vezes
e desporto por semana

actividade física fazer muito


do quotidiano todos
os dias

Constrói a tua Pirâmide da Actividade Física. Desenha, ou escreve, em cada


grupo as actividades que costumas praticar, ou que gostarias de começar a praticar.
Experimenta fazer alguma actividade física em conjunto com a tua família. Vais ver que é muito divertido!
Actividades

ACTIVIDADES em FAMí LIA:


O Gui é um menino que adora brincar ao ar livre, fazer exercício e inventar comidinhas saudáveis.
Ele diverte-se mais ainda quando pode fazer tudo isto na companhia dos seus pais, avós ou amigos.

Aqui ficam três sugestões do Gui, para te divertires com a tua família:

Jantar à luz de velas


Pede aos teus pais para fazerem um jantar saudável e delicioso, que possas
ajudar a preparar.
Ajuda a pôr a mesa e acende umas velas no centro.
Vais ver que será um jantar diferente, com um ambiente fantástico,
para contarem histórias uns aos outros e até a comida vai ter um
sabor especial.
Para além de tudo isto, ainda estarás a ajudar a poupar energia.

Verdadeiro ou falso
As refeições podem ser momentos em que todos conversam e partilham histórias do dia-a-dia.
Esta é uma brincadeira que o Gui adora fazer à mesa com a sua família.
Cada um tem que contar três coisas que fez, ou que lhe aconteceram nesse dia. Duas são
verdadeiras e uma é falsa. Os restantes membros da família têm que adivinhar qual é a falsa e
quem acertar ganha um ponto. No final do jogo, quem tiver mais pontos é o primeiro a comer a
sobremesa.
Actividades
CRACKERS de NATAL
Material:
· Rolos de papel higiénico ou rolo de papel de cozinha
· Papel colorido para decorares o teu cracker (papel crepe ou outro bem colorido)
· Papel autocolante prateado ou dourado
· Fitas de várias cores
· Objectos vários para colocares dentro do teu cracker (ganchos, carrinhos, autocolantes,
papelinhos coloridos, biscoitos, lápis, borrachas divertidas, beijinhos, desejos.. )
· Cola
· Tesoura
Corta papel suficiente para cobrires o teu rolo. A largura da folha deve ser bem superior ao rolo (como o da imagem).
Cola a folha à volta do teu rolo.
Com uma fita aperta uma das extremidades do rolo com um bonito laçarote.
Antes de repetires esta operação, na outra ponta do rolo, deverás rechear o teu cracker ao teu gosto.
E está pronto o teu cracker!
Poderás colocar uma decoração extra com a ajuda do papel autocolante dourado ou prateado
e fazer estrelas, bolinhas.. o que a tua imaginação permitir!

Agora podes oferecer a quem tu quiseres ou convidar um amigo para te ajudar a abrir o cracker .
RASPA AQUI ! M a c i eiras
i n t a das
e sente o cheirinho da Q u

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