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Análise Matemática I
Definição
Chama-se função real de domı́nio D ⊆ R a toda a correspondência
f : D ⊆ R → R que satisfaz:
∀x ∈ D, ∃1 y ∈ R : y = f (x)
Definição
Chama-se função real de domı́nio D ⊆ R a toda a correspondência
f : D ⊆ R → R que satisfaz:
∀x ∈ D, ∃1 y ∈ R : y = f (x)
Definição
Chama-se função real de domı́nio D ⊆ R a toda a correspondência
f : D ⊆ R → R que satisfaz:
∀x ∈ D, ∃1 y ∈ R : y = f (x)
Chama-se:
supremo de f ao supremo de f (D), quando existe
Chama-se:
supremo de f ao supremo de f (D), quando existe
ı́nfimo de f ao ı́nfimo de f (D), quando existe
Chama-se:
supremo de f ao supremo de f (D), quando existe
ı́nfimo de f ao ı́nfimo de f (D), quando existe
máximo de f ao máximo de f (D), quando existe
Chama-se:
supremo de f ao supremo de f (D), quando existe
ı́nfimo de f ao ı́nfimo de f (D), quando existe
máximo de f ao máximo de f (D), quando existe
mı́nimo de f ao mı́nimo de f (D), quando existe
crescente se
x < y =⇒ f (x) ≤ f (y), ∀x, y ∈ D
crescente se
x < y =⇒ f (x) ≤ f (y), ∀x, y ∈ D
estritamente crescente se
x < y =⇒ f (x) < f (y), ∀x, y ∈ D
crescente se
x < y =⇒ f (x) ≤ f (y), ∀x, y ∈ D
estritamente crescente se
x < y =⇒ f (x) < f (y), ∀x, y ∈ D
decrescente se
x < y =⇒ f (x) ≥ f (y), ∀x, y ∈ D
crescente se
x < y =⇒ f (x) ≤ f (y), ∀x, y ∈ D
estritamente crescente se
x < y =⇒ f (x) < f (y), ∀x, y ∈ D
decrescente se
x < y =⇒ f (x) ≥ f (y), ∀x, y ∈ D
estritamente decrescente se
x < y =⇒ f (x) > f (y), ∀x, y ∈ D
A monotonia é fundamental para a resolução de inequações.
(AMATI 2022/23 - 2ºSemestre) 5/37
Outras Propriedades
{x ∈ D : f (x) = 0}
{x ∈ D : f (x) = 0}
Paridade de Funções
{x ∈ D : f (x) = 0}
Paridade de Funções
Definição
Uma função f de domı́nio D ⊆ R diz-se injectiva se satisfaz:
Definição
Uma função f de domı́nio D ⊆ R diz-se injectiva se satisfaz:
Definição
Uma função f : D → B diz-se sobrejectiva se satisfaz:
∀y ∈ B, ∃x ∈ D : y = f (x)
Definição
Uma função f : D → B diz-se sobrejectiva se satisfaz:
∀y ∈ B, ∃x ∈ D : y = f (x)
Definição
Uma função f : D → B diz-se bijectiva se é injectiva e sobrejectiva ou
seja, se satisfaz:
∀y ∈ B, ∃1 x ∈ D : y = f (x)
Definição
Uma função f : D → B diz-se bijectiva se é injectiva e sobrejectiva ou
seja, se satisfaz:
∀y ∈ B, ∃1 x ∈ D : y = f (x)
Exemplo
Definição
Uma função f −1 B → D diz-se inversa de f : D → B se satisfaz:
Definição
Uma função f −1 B → D diz-se inversa de f : D → B se satisfaz:
Definição
Uma função f −1 B → D diz-se inversa de f : D → B se satisfaz:
f :D→B f −1 : B → D
x 7→ f (x) y 7→ f −1 (y)
y = f (x) ⇔ x = f −1 (y)
Exemplo
(AMATI 2022/23 - 2ºSemestre) 10/37
Função composta
Definição
f ◦ g(x) = f (g(x))
e diz-se f após g. Sejam Df , Dg e Df ◦g os domı́nios de f , g e f ◦ g
respectivamente. Temos:
Df ◦g = {x ∈ R : x ∈ Dg e g(x) ∈ Df }
Exemplo
f :R→R
x 7→ sen(x)
f :R→R
x 7→ sen(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
f :R→R
x 7→ sen(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
Não é injectiva, nem sobrejectiva.
f :R→R
x 7→ sen(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
Não é injectiva, nem sobrejectiva.
Restrições de injectividade:. . . , [− 23 π, − π2 ], [− π2 , π2 ], [ π2 , 32 π] . . .
f :R→R
x 7→ sen(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
Não é injectiva, nem sobrejectiva.
Restrições de injectividade:. . . , [− 23 π, − π2 ], [− π2 , π2 ], [ π2 , 32 π] . . .
Restrição principal do seno:
f : [− π2 , π2 ] → [−1, 1]
x 7→ sen(x)
f −1 : [−1, 1] → [− π2 , π2 ]
x 7→ arcsen(x)
∀y ∈ [− π2 , π2 ], x ∈ [−1, 1] :
x = sen(y) ⇔ y = arcsen(x)
Exemplos
f :R→R
x 7→ cos(x)
f :R→R
x 7→ cos(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
f :R→R
x 7→ cos(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
Não é injectiva, nem sobrejectiva.
f :R→R
x 7→ cos(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
Não é injectiva, nem sobrejectiva.
Restrições de injectividade:. . . , [−π, 0], [0, π], [π, 2π] . . .
f :R→R
x 7→ cos(x)
Df = R; f (D) = [−1, 1]
Não é injectiva, nem sobrejectiva.
Restrições de injectividade:. . . , [−π, 0], [0, π], [π, 2π] . . .
Restrição principal do coseno:
f : [0, π] → [−1, 1]
x 7→ cos(x)
f −1 : [−1, 1] → [0, π]
x 7→ arccos(x)
x = cos(y) ⇔ y = arccos(x)
Exemplos
f :R→R
x 7→ tg(x)
f :R→R
x 7→ tg(x)
π
Df = R\ 2 + kπ, k ∈ Z ; f (D) = R
f :R→R
x 7→ tg(x)
π
Df = R\ 2 + kπ, k ∈ Z ; f (D) = R
Não é injectiva.
f :R→R
x 7→ tg(x)
π
Df = R\ 2 + kπ, k ∈ Z ; f (D) = R
Não é injectiva.
Restrições de injectividade:. . . , ] − 23 π, − π2 [, ] − π2 , π2 [, ] π2 , 32 π[. . .
f :R→R
x 7→ tg(x)
π
Df = R\ 2 + kπ, k ∈ Z ; f (D) = R
Não é injectiva.
Restrições de injectividade:. . . , ] − 23 π, − π2 [, ] − π2 , π2 [, ] π2 , 32 π[. . .
Restrição principal da tangente:
f :] − π2 , π2 [→ R
x 7→ tg(x)
f −1 : R →] − π2 , π2 [
x 7→ arctg(x)
∀y ∈] − π2 , π2 [, x ∈ R :
x = tg(y) ⇔ y = arctg(x)
Exemplos
f :R→R
cos(x)
x 7→ cotg(x) = sen(x)
f :R→R
cos(x)
x 7→ cotg(x) = sen(x)
f :R→R
cos(x)
x 7→ cotg(x) = sen(x)
f :R→R
cos(x)
x 7→ cotg(x) = sen(x)
f :R→R
cos(x)
x 7→ cotg(x) = sen(x)
f −1 : R →]0, π[
x 7→ arccotg(x)
∀y ∈]0, π[, x ∈ R :
x = cotg(y) ⇔ y = arccotg(x)
Exemplos
Definição
Seja f : D ⊆ R → R e a ∈ D. Diz-se que f tende para b quando x tende
para a ou que f tem limite b em a e escreve-se lim f (x) = b se:
x→a
Definição
Seja f : D ⊆ R → R e a ∈ D. Diz-se que f tende para b quando x tende
para a ou que f tem limite b em a e escreve-se lim f (x) = b se:
x→a
Exemplo
Teorema
Seja f : D ⊆ R → R e a ∈ D. Temos lim f (x) = b se e só se para
x→a
qualquer sucessão (xn ) de elementos de D a convergir para a, a sucessão
(f (xn )) converge para b.
Exemplos
f lim f (x)
Se lim g(x) 6= 0 então, lim (x) = x→a
x→a x→a g lim g(x)
x→a
f lim f (x)
Se lim g(x) 6= 0 então, lim (x) = x→a
x→a x→a g lim g(x)
x→a
Seja a ∈ D mas a ∈
/D
Seja a ∈ D mas a ∈
/D
Seja a ∈ D (logo a ∈ D)
Seja a ∈ D (logo a ∈ D)
lim f (x) = b
x→a
x 6= a
Seja a ∈ D (logo a ∈ D)
lim f (x) = b
x→a
x 6= a
sin(x)
lim =1
x→0 x
1 − cos(x)
lim =0
x→0 x
ex − 1
lim =1
x→0 x
ex
lim k = +∞
x→+∞ x
ln(x)
lim =0 (k ∈ N)
x→+∞ xk
Definição
Seja f : D ⊆ R → R e a ∈ D. Diz-se que f é continua em a se existir
lim f (x).
x→a
Definição
Seja f : D ⊆ R → R e a ∈ D. Diz-se que f é continua em a se existir
lim f (x).
x→a
Definição
Seja f : D ⊆ R → R e a ∈ D. Diz-se que f é continua em a se existir
lim f (x).
x→a
Cálculo de Limites
lim (f ◦ g)(x) = c.
x→a
Cálculo de Limites
lim (f ◦ g)(x) = c.
x→a
Funções Contı́nuas
Exemplo
Definição
Sejam f, f¯ : R → R duas funções. Diz-se que f¯ é um prolongamento de f
se:
Df ⊂ Df¯
∀x ∈ Df , f¯(x) = f (x)
Definição
Sejam f, f¯ : R → R duas funções. Diz-se que f¯ é um prolongamento de f
se:
Df ⊂ Df¯
∀x ∈ Df , f¯(x) = f (x)
Teorema
Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ (R \ D) ∩ D. A função f é prolongável por
continuidade ao ponto a se e só se existir L ∈ R tal que lim f (x) = L.
x→a
Exemplo
Definição
Seja f : D ⊂ R → R uma função descontı́nua em a ∈ D. Diz-se que f
tem uma descontinuidade removı́vel no ponto a se existir uma função g,
contı́nua em a, que apenas difere de f em a.
Exemplo
Teorema
Sejam f, g e h três funções cujos domı́nios contenham uma vizinhança V
de a ∈ Df ∩ Dg ∩ Dh e suponhamos que:
Teorema
Sejam f, g e h três funções cujos domı́nios contenham uma vizinhança V
de a ∈ Df ∩ Dg ∩ Dh e suponhamos que:
Corolário
Seja V uma vizinhança do ponto a e f uma função limitada em V ∩ Df .
Suponhamos que a ∈ Dg e que lim g(x) = 0. Então
x→a
lim (f.g)(x) = 0.
x→a
Assı́mptotas Horizontais y = b
Assı́mptotas verticais x = a
Assı́mptotas oblı́quas y = mx + b
f (x)
lim =me lim f (x) − mx = b
x→+∞ x x→+∞
Corolário
Se f é continua num intervalo I e a, b são pontos de I tais que
f (a).f (b) < 0 então f tem pelo menos um zero entre a e b.
Exemplo
Teorema
A imagem de um conjunto fechado e limitado por uma função contı́nua é
um conjunto fechado e limitado.