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Centro de tecnologia
programa de pós-graduação em engenharia urbana
-mestrado-
por
A todos aqueles que confiaram na minha capacidade de vencer mais este desafio.
Por
Capítulo 1 – Introdução 17
2.1 Introdução 22
2.2 O Uso da Pozolana no Cimento Portland 23
2.2.1 Interações entre a Pozolana e o Cimento Portland 24
2.2.2 Efeitos da Pozolana nas Propriedades de Engenharia 28
2.2.3 Durabilidade de Concretos Contendo Pozolana 32
2.3 Corrosão 35
2.3.1 Mecanismos da Corrosão no Concreto 36
2.3.2 O Papel das Adições Pozolânicas no Processo de Corrosão em
Concretos 40
2.3.3 Avaliação do Processo de Corrosão em Concretos 44
2.4 Cominuição 50
2.4.1 Moagem em Moinho de Bolas 50
3.1 Materiais 55
3.1.1 Cimento 55
3.1.2 Agregado Miúdo 56
3.1.3 Agregado Graúdo 56
3.1.4 Água 56
3.1.5 Resíduo da Indústria Cerâmica 57
3.1.6 Pozolana Fornecida pelo Fabricante de Cimento (FC) 57
3.2 Métodos 59
3.2.1 Moagem do Resíduo da Indústria Cerâmica 59
3.2.2 Moagem da Pozolana Fornecida pelo Fabricante de Cimento
(FC) 62
3.2.3 Caracterização do Resíduo da Indústria Cerâmica 62
3.2.4 Caracterização da Pozolana FC 62
3.2.5 Ensaios de Início e Fim de Pega 63
3.2.6 Ensaios de Índice de Atividade Pozolânica com Cal 63
3.2.7 Dosagem dos Concretos e Argamassas 64
3.2.8 Ensaios de Absorção 65
3.2.9 Ensaios de Resistência à Compressão Simples de Concretos 67
3.2.10 Medidas Eletroquímicas: pHs das Soluções de Imersão,
Potenciais e Correntes de Corrosão 68
1
No último século, grandes mudanças sociais ocorridas em razão das
revoluções tecnológicas, evolução industrial, crescimento populacional e
urbanização mundial, resultaram em um acentuado consumo de matérias-primas e
fontes de energia não renováveis, poluição do meio ambiente e geração incontida
de resíduos. Como conseqüência fundamental destas mudanças globais o mundo
vem enfrentando uma crise de infraestrutura jamais vista pela humanidade,
ocasionada pelo aquecimento global e suas conseqüências ao meio ambiente,
conflito humano e pobreza (SWAMY, 2000).
16
Capítulo 1 – Introdução
∆
CaCO3 (100%) → [ CaO ]sólido (56%) + [ CO2 ]↑gás (44%) (1.1)
17
Capítulo 1 – Introdução
18
Capítulo 1 – Introdução
1
A ABCERAM (Associação Brasileira de Cerâmica) estima um índice médio de 30% de perdas. Porém, este valor é
bastante discutido, haja vista que depende do nível tecnológico de cada indústria em cada região, matéria-prima utilizada,
qualidade e escolaridade da mão-de-obra, entre outros (GONÇALVES, 2005).
19
Capítulo 1 – Introdução
20
Capítulo 1 – Introdução
21
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
2.1 Introdução
Figura 2.1: Panteon de Roma. Figura 2.2: Aqueduto de Pont du Gard, França.
23
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
24
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
onde:
CHCimento Portland Hidróxido de Cálcio do cimento Portland
H Água
C-S-H Silicato de Cálcio Hidratado
C-A-H Aluminato de Cálcio Hidratado
27
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
28
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
29
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
30
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
fc=K1.K2a/c (2.2),
onde:
fc Resistência à compressão (MPa);
K1 e K2 Constantes experimentais que dependem do cimento;
a/c Relação água/cimento.
⎡ ⎡ ⎛ pz ⎞⎤ ⎤
Ceq = c ⎢1 + 1.1⎢1 − exp⎜ − Ip ⎟⎥ ⎥ (2.3)
⎣ ⎣ ⎝ c ⎠⎦ ⎦
⎡ 2,2 ⎤
Ip = −3. ln ⎢1.91 − ⎥ (2.4)
⎢⎣ (IAP28 .0,0522 )0,351 − 1⎥⎦
31
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
onde:
Ceq cimento equivalente
c quantidade de cimento na mistura
pz quantidade de pozolana
IAP28 Índice de atividade pozolânica com cimento aos 28 dias.
32
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
33
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
34
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
2.3 Corrosão
35
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
36
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
que o mantém inalterado por um tempo que não se pode determinar (ANDRADE,
1992).
37
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
38
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
39
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
40
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
41
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
Tabela 2.2: Equações Químicas no equilíbrio e seus respectivos pHs (Torres, 2004).
pH=12,90
Tendê ncia a aume ntar pH pH=12,44
A B
Mais sódio em solução (NaCl) 12,00
favorece reação A
Contradifusão de hidroxilas
para equilíbrio de caragas da solução
11,00 C
Tendê ncia a reduz ir pH
Reação Pozolânica reduz Ca(OH)2 pH=10,33
Diluição do Cimento reduz 10,00
pH
Ca(OH)2 e alkalis
9,00 D
pH=8,48
8,00
7,00
Tempo
CO2
pH=8,48 a 10,33 carbonatação
calcita
filler Ca2+ CO3-2
Poz Na+OH-1 pH=12,90-0,1M)
Fe3+
Ca2+ OH-1 Ca2+OH-1
Cl- Na+ pH=12,44
OH-1
pH equilíbrio água
x NaCl
Figura 2.5: Equações de equilíbrio do pH de uma solução salina na qual se encontra imersa
uma amostra de concreto contendo material pozolânico.
Potencial de Eletrodo
O potencial de eletrodo é uma diferença de potencial que ocorre entre
um determinado metal e um meio aquoso. No concreto, o potencial de eletrodo
(também denominado de potencial eletroquímico ou potencial de corrosão) é uma
medida da maior ou menor facilidade de transferência de carga elétrica entre o aço
e a solução contida nos poros do concreto e que, portanto, é uma propriedade da
44
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
45
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
Figura 2.6: Esquema de um dispositivo convencional para medida dos potenciais de corrosão
(CASCUDO, 1997).
Tabela 2.3: Avaliação dos resultados obtidos mediante a técnica de medidas de potenciais de
eletrodo, em estruturas de concreto armado, segundo a ASTM C-876.
46
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
47
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
Resistência de Polarização
A resistência de polarização (Rp) representa a inércia que um sistema
possui de desenvolver um processo eletroquímico de corrosão. Sendo assim,
quanto maior for a Rp, menos intensas serão as velocidades de corrosão
encontradas (CASCUDO, 1997).
B
Icorr ≡ (2.6)
Rp
49
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica
Taxa de Corrosão
Grau de Corrosão
µA/cm2 µm/ANO
desprezível 0,1 a 0,2 1,1 a 1,2
início de corrosão ativa >0,2 >2,2
ataque importante mais não severo ~1,0 ~11,0
ataque muito importane >10,0 >110,0
2.4 Cominuição
52
Capítulo 3 – Material e Métodos
3
A revisão bibliográfica, apresentada no Capítulo 2, revelou os
seguintes aspectos acerca dos estudos envolvendo a utilização dos resíduos de
cerâmica vermelha moídos como substitutos parciais do cimento Portland em
argamassas e concretos:
53
Capítulo 3 – Material e Métodos
Objetivo Ensaio
- Massa Específica
Beneficiamento e caracterização dos - Finura Blaine
resíduos de cerâmica vermelha - Análise Química
- Análise de Difração de Raios-X
- Índice de Atividade Pozolânica
Avaliação das propriedades
com Cal
pozolânicas dos resíduos de cerâmica
- Índice de Atividade Pozolânica
vermelha moídos e de sua variação
com Cimento
com a finura destes resíduos
54
Capítulo 3 – Material e Métodos
3.1 Materiais
3.1.1 Cimento
%
SiO2 19,0
Fe2O3 2,60
Al2O3 5,00
CaO 63,29
MgO 2,50
Na2O 0,16
K2O 1,18
SO3 2,48
Na2Oeq. 0,94
CaO livre 1,11
RI (Resíduo Insolúvel) 1,05
Perda ao Fogo 4,92
55
Capítulo 3 – Material e Métodos
1.
3.1.2 Agregado Miúdo
3.1.4 Água
Foi utilizada água potável proveniente do sistema de abastecimento da
UFPB.
56
Capítulo 3 – Material e Métodos
58
Capítulo 3 – Material e Métodos
3.2 Métodos
59
Capítulo 3 – Material e Métodos
60
Capítulo 3 – Material e Métodos
Tabela 3.5: Carga de bolas de volume equivalente a 12% do volume interno do moinho
(Carga 2).
61
Capítulo 3 – Material e Métodos
62
Capítulo 3 – Material e Métodos
63
Capítulo 3 – Material e Métodos
64
Capítulo 3 – Material e Métodos
65
Capítulo 3 – Material e Métodos
A porosidade total foi obtida conforme NBR 9778 [ABNT 1990] que
também permite a obtenção do índice de vazios e da massa específica. Neste
ensaio a saturação das amostras foi obtida mediante imersão em água à
temperatura de (23 ± 2) ºC durante 72 horas, seguida da imersão em água em
ebulição durante 5 horas. A partir do ensaio de porosidade total obtém-se o
volume de poros da mistura acessível à água, não diferenciando os tipos de poros
presentes.
66
Capítulo 3 – Material e Métodos
(a) (b)
67
Capítulo 3 – Material e Métodos
(a) (b)
68
Capítulo 3 – Material e Métodos
69
Capítulo 3 – Material e Métodos
Figura 3.7: Ferragem utilizada na confecção dos corpos-de-prova utilizados para as medidas
eletroquímicas.
70
Capítulo 3 – Material e Métodos
71
Capítulo 3 – Material e Métodos
Recipiente
da Solução
Medida
do pH Amostra
Solução
de Imersão
(a) (b)
72
Capítulo 3 – Material e Métodos
73
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.1: Finura Blaine das pozolanas em função da carga de bolas utilizada para
moagem.
73
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
19
13
11
3
0 10 20 30 40 50 60 70 80
74
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
RC
SiO2 62,25
Fe2O3 5,99
Al2O3 22,11
CaO Traços
MgO Traços
Na2O 1,06
K2O 1,24
RI (Resíduo Insolúvel) 5,80
Perda ao Fogo 1,29
75
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Figura 4.2: Espectro de difração de Raios-X do resíduo cerâmico moído: (Q) Quartzo; (C)
Calcita; (E) Hematita; (K) Caulinita; (F) Feldspato; (A) Albita; (M) Microline.
76
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Figura 4.3: Espectro de difração de Raios-X da pozolana FC: (Q) Quartzo; (C) Calcita; (E)
Hematita; (K) Caulinita; (F) Feldspato; (A) Albita; (M) Microline.
Pozolana(*)
Código Fase Jcps Fórmula Química
RC FC
Q QUARTZO 85-1780 SiO2 XXXX XXXX
(*) análise semi-quantitativa baseada na intensidade dos picos dos padrões difratométricos
77
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
78
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.6: IAP com cal da pozolana FC e sua variação com a finura.
79
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
80
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.8: IAP com cimento da Pozolana FC e sua variação com a finura.
81
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
82
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
110
90
80
70
(*) Considerando a
resistência média de
60 uma metacaolinita #
200 em Oliveira 2005
50
3000 5000 7000 9000 11000 13000 15000
83
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
A Tabela 4.9 mostra os dados reais dos tempos de pega obtidos para
duas finuras e dois teores de substituição do cimento em pastas contendo o
resíduo cerâmico utilizando o aparelho de Vicat de acordo com a
NBR11581 [ABNT 2001]. Os fatores água/cimento e água/aglomerante,
determinados para a obtenção da consistência padrão segundo a mesma norma,
também se encontram apresentados nesta tabela.
Tabela 4.9: Resultados obtidos no ensaio de início e fim de pega segundo a NBR11581
[ABNT 2001].
84
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
6.039cm2/g 8.209cm2/g
Início
fim de pega
Fim
Real Início
4:10 Real Fim
3:27
início de pega
2:44
2:00
20% 40% 20% 40%
Teor
Figura 4.5: Efeito do teor de substituição do cimento e da variação da finura nos tempos de
pega de pastas contendo RC.
86
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
33,5
Cosnsitência (cm)
33
32,5
32
31,5
31
30,5
30
29,5
29
0% 10% 20% 30% 40%
Teor
Figura 4.6: Variação da consistência das argamassas com o teor de substituição de RC.
87
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.10: Variação da porosidade total, índice de vazios e massa específica com o teor de
substituição e com a temperatura de cura de argamassas contendo RC.
12,80
23oC
12,60
55 oC
Porosidade Total (%)
12,40
12,20
12,00
11,80
11,60
11,40
11,20
11,00
10,80
10,60
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
88
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
24,50
23,50
23,00
22,50
22,00
21,50
21,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
89
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
4.5.3 Absortividade
90
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
RC0A=
ganho de massa de água(g/cm2)
RC20A =
RC20
0.2746x + 0.4268
2,0 2
R = 0.9936
A
RC40A=
0.3635x + 0.271
1,5
R 2 = 0.9989
RC0B=
0,1338x + 1,1167
1,0
R 2 = 0,9753
RC20B=
0.1053x + 1.2658
0,5 R 2 = 0.9628
RC40B =
(temperatura ambiente) 0.122x + 1.4638
2
0,0 R = 0.9816
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
tempo (hora^1/2)
Figura 4.10: Ganho acumulativo de massa de água em função da raiz quadrada do tempo,
médias para as argamassas curadas à temperatura ambiente.
91
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
1,5 RC40A
= 0.3746x + 0.3779
R 2 = 0.9944
92
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
0,450
ambiente
Absortividade (g/cm2.h1/2)
0,400 55oC
ambiente
0,350 55oC
0,300
0,250 estágio A
0,200 estágio B
0,150
0,100
0,050
0,000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
93
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
130
120
110
100
90
80
70
0 5 10 15 20 25 30 35 40
teor (%)
Figura 4.13: Trabalhabilidade de concretos com teores de substituição de cimento por
resíduo cerâmico.
94
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
45
CRC0
RCS (MPa)
40 CRC20
CRC40
35
30
25
20
15
10
14 56
Idade (dias)
Figura 4.14: Resistência à Compressão Simples (RCS) de concretos contendo resíduo de
cerâmica vermelha (CRC) com diferentes teores de substituição do cimento curados à
temperatura ambiente.
95
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
45
CRC0
RCS (MPa)
40 CRC20
CRC40
35
30
25
20
15
10
14 56
Idade (dias)
Figura 4.15: Resistência à Compressão Simples (RCS) de concretos contendo resíduo de
cerâmica vermelha (CRC) com diferentes teores de substituição do cimento curados a 55oC.
97
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.12: Relação pz/c, Ceq, a/c, a/Ceq e resistência à compressão de concretos contendo
RC.
70
CRC0
CRC20 a/c
60
constantes k1 e k2 [De Larrard, 1999] CRC20 a/ceq
CRC40 a/c
50 constantes k1 e k2 calculados para cimentos CRC40 a/ceq
com 40% de resíduo
40
30
+reação pozolânica
20 +efeito filler
a/c
10
a/ceq
0
0,35 0,45 0,55 0,65 0,75 0,85 0,95
água/cimento
Figura 4.16: Curvas de Abrams de concretos de cimentos com e sem substituição por resíduo
cerâmico.
98
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
99
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.13: Porosidade total, índice de vazios e massa específica de concretos contendo RC
de acordo com a temperatura de cura
100
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
7,00
23oC
55 oC
Porosidade Total (%)
6,00
5,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
15,50
ambiente
55oC
15,00
14,50
14,00
13,50
13,00
12,50
12,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
4.6.3.2 Absortividade
102
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
tempo (hora^1/2)
Figura 4.19: Ganho acumulativo de massa de água em função da raiz quadrada do tempo:
médias para os concretos curados à temperatura ambiente.
ganho de massa de água(g/cm2)
1,7 CRC0A =
RC40 0,1854x - 0,041
1,5 R 2 = 0,9908
CRC20
CRC20A =
1,3 0,1738x + 0,0047
CRC0 R 2 = 0,9973
1,1
CRC40A =
0,1996x + 0,0435
B
0,9
R 2 = 0,9994
CRC0B =
0,7 0,1075x + 0,3443
2
R = 0,987
0,5 A CRC20B =
0,152x + 0,1277
0,3 R 2 = 0,9915
ambiente CRC40B =
0,1613x + 0,2458
0,1
R 2 = 0,987
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
tempo (hora^1/2)
Figura 4.20: Ganho acumulativo de massa de água em função da raiz quadrada do tempo:
médias para os concretos curados à 55 ºC
103
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Estágio A
Absortividade (g/cm2.h1/2)
0,25
ambiente
55oC
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
104
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Estágio B
Absortividade (g/cm2.h1/2)
0,17
ambiente
55oC
0,16
0,15
0,14
0,13
0,12
0,11
0,1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
105
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
106
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
p H x T e m p o d e Im e rs ã o e m Ág u a
12,00
11,00
[C aC O 3]+ H 2O = 2[C a]+ 2 + [C O 3]=+ [H C O 3]- + [O H ]- pH = 10,33
10,00
pH
CRC0
C R C 20
9,00 C R C 40
[C aC O 3]+ {C O 2} = [C a]+ 2 + [C O 3]- pH = 8,48
8,00
[H 2O ]= [H ]+1 + [O H ]- pH =7,00
7,00
30 80 130 180
T em p o (d ias)
Figura 4.23: Variação com tempo do pH da água contendo concretos com diferente teores de
resíduo cerâmico.
12,00
11,00
[CaCO3]+H2O= 2[Ca]+2 + [CO3] = +[HCO 3] - + [OH] - pH=10,33
CRC 0
10,00 CRC 20
pH
CRC 40
9,00
[CaCO3]+{CO2} = [Ca]+2 + [CO3]- pH=8,48
8,00
[H2O]= [H]+1 + [OH]- pH=7,00
7,00
30 80 130 180
Tempo (dias)
Figura 4.24: Variação com tempo do pH da solução salina (NaCl) contendo concretos com
diferente teores de resíduo cerâmico.
107
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Tabela 4.15: Equações Químicas no equilíbrio e seus respectivos pHs (Torres, 2004).
pH=12,90
Tendê ncia a aume ntar pH pH=12,44
A B
Mais sódio em solução (NaCl) 12,00
favorece reação A
Contradifusão de hidroxilas
para equilíbrio de caragas da solução
11,00 C
Tendê ncia a reduz ir pH
Reação Pozolânica reduz Ca(OH)2 pH=10,33
Diluição do Cimento reduz 10,00
pH
Ca(OH)2 e alkalis
9,00 D
pH=8,48
8,00
7,00
Tempo
108
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
109
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
110
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
Idade (dias)
7 27 47 67 87 107 127 147
0
Potencial (mV - Cu-CuSO4) 7 27 47 67 87 107 127 147 "0%"
"20%"
-100
"40%"
"0%Cl"
"20%Cl"
-200
"40%Cl"
-300
-400
-500
-600
-700
Tabela 4.16: Períodos distintos de condições de exposição das amostras utilizadas nos ensaios
de medidas eletroquímicas.
111
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
112
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
113
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
100,0
"0%"
"20%"
"40%"
"0%Cl"
"20%Cl"
"40%Cl"
10,0
Icorr (µA/cm2)
1,0
0,1
7 27 47 67 87 107 127 147
Idade (dias)
Figura 4.27: Variação da taxa de corrente de corrosão com o tempo em função do teor de
substituição do cimento por RC: (amostras imersas em solução salina): símbolos fechados;
(amostras imersas em água): símbolos abertos.
115
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
10,0 10,0
Icorr (µA/cm2)
1,0 1,0
0%
R2 = 0,4225
20%
R2 = 0,8225
0%
40%
20% 40%
R2 = 0,684 0,1
0,1
-500 -450 -400 -350 -300 -250 -200 -150 -100 -50 0
100,0 100,0
10,0
Icorr (µA/cm2)
10,0
Figura 4.29: Relação entre os valores de potencial e taxa de corrente de corrosão obtidos
para amostras contendo diferentes teores de substituição do cimento por RC submetidas a
imersão em solução salina.
116
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
117
Capítulo 4 – Resultados e Discussão
118
Capítulo 5 – Conclusões
119
Capítulo 5 – Conclusões
120
Capítulo 5 – Conclusões
121
Capítulo 5 – Conclusões
122
Capítulo 5 – Conclusões
123
Referências Bibliográficas
124
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