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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Orientador:
Prof. Dr. Uílame Umbelino Gomes
NATAL – RN
2018
FERNANDO SÉRGIO DE MACÊDO CALDAS
Orientador:
Prof. Dr. UÍLAME UMBELINO GOMES
NATAL
2018
FERNANDO SÉRGIO DE MACÊDO CALDAS
___________________________________________
PROF. Dr. UÍLAME UMBELINO GOMES (Presidente)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
____________________________________________
PROF. Dr. CLODOMIRO ALVES JÚNIOR (Avaliador externo à instituição)
Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)
____________________________________________
PROF. Dr. FRANCINÉ ALVES DA COSTA (Avaliador externo ao programa)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
____________________________________________
Dra. ARIADNE DE SOUZA SILVA (Avaliador externo à instituição)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
____________________________________________
Dra. ALESSANDRA AGNA ARAÚJO DOS SANTOS (Avaliador externo à instituição)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a cada criatura que com seu altruísmo consegue
ultrapassar as fronteiras curvilíneas da existência e embarca a cada dia na canoa da
vida em busca de novos ideais.
Aos meus pais, Francisco de Macêdo Caldas (in memoriam) e Alba de
Macêdo Caldas, pelo amor incondicional e pela paciência, acreditando e respeitando
minhas decisões e nunca deixando que as dificuldades acabassem com os meus
sonhos, sou imensamente grato.
Aos meus filhos, Fernando, Filipe e Fábio, faróis da minha vida.
Por fim, dedico a todas as pessoas do meu convívio que acreditaram e
contribuíram, mesmo que indiretamente, para a conclusão deste curso.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 15
5 CONCLUSÕES ............................................................................................. 70
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÂO DE LITERATURA
2.1 Compósitos
2.2 Biomateriais
2.3 PMMA
2.4 Alumina
(Equação 1)
: tensão (MPa);
F: força (N);
A: área (m²).
=E.ε (Equação 2)
Onde:
: tensão aplicada;
E: módulo de elasticidade (ou módulo de Young);
ε: deformação exercida no material.
A flexão configura-se uma força em uma peça, quando esta sofre a ação
de cargas cortantes (cargas que atuam tangencialmente sobre a área da seção
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(Equação 3)
Onde:
x: tensão normal de flexão;
M: momento aplicado na seção;
y: distância da linha neutra;
I: momento de inércia da peça.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1.2 Alumina
3.2.1 Caracterizações
apoios foi de 100 mm e a distância entre os pontos de aplicação das cargas foi
de 50mm.
Este procedimento está descrito na norma ASTM C1161 02-2008.
Mostra-se na figura 22 a montagem do equipamento com o corpo de prova em
posição para o ensaio.
Nesse dispositivo de ensaio mecânico de flexão temos uma força de
tensão sendo aplicada no centro da amostra que está apoiada em três pontos
onde a figura 23a representa o corpo-de-prova em posição para o ensaio, e a
figura 23b representa o momento em que o cutelo incide sobre a amostra em
apenas um ciclo conforme. Por fim, a figura 24 apresenta a máquina utilizada
para os ensaios mecânicos.
Inicialmente, foi realizado o MEV dos pós de partida. A seguir, nos pós
que foram misturados e, finalmente, realizamos MEV nas amostras. As
caracterizações feitas dos materiais foram: MEV (microscopia eletrônica de
varredura) com o uso do recurso EDS para identificação de composições das
regiões analisadas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Morfologia
4.2.2 EDS
Pode-se observar na figura 33a, com aumento de 50x, que o PMMA com
adição de 0,5 % de alumina não possui superfície homogênea. As saliências
observadas podem ser relacionadas as partículas de PMMA polimerizadas
contidas no pó da resina acrílica. Entretanto, o PMMA apresenta porosidade.
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Figura 33 - MEV, EDS dos elementos químicos do PMMA com adição de 0,5%
N
Zr O
C Zr Zr
0
2 4 6 8 10 12 14
keV
5
S
Cl N
Zr O S
4 C Ba Al Zr Cl Ba Zr
0
2 4 6 8 10 12 14
keV
(Equação 4)
5 CONCLUSÕES
O PMMA sem a adição de alumina não apresentou superfície
homogênea. As irregularidades podem ter relação com as partículas de PMMA
pré-polimerizadas no pó da resina acrílica, todavia não apresentou porosidade.
A superfície mostrou uma morfologia lisa, no entanto, existem defeitos na forma
de trincas, o que pode comprometer o emprego do material à resistência
mecânica.
A inclusão de alumina provocou a formação de irregularidades em
grande número na superfície do PMMA e maior porosidade na resina. Isto
ocorre em níveis moderados, se comparado ao PMMA adicionado a 1% em
volume de alumina.
Quando se adiciona maior quantidade de alumina provoca-se a
formação de maior número de irregularidades na superfície do PMMA.
Também pode se observar um aumento porosidade na resina. Contudo, isto
acontece em níveis moderados se comparado ao PMMA adicionado a 1% em
volume de alumina.
A medida que se inclui maior volume de alumina, por consequência cresce o
número de irregularidades na superfície e também há um aumento no grau de
porosidade do compósito.
A inserção de Al2O3, sem levar em consideração o teor, aumentou a
quantidade de monômero residual liberado pela resina. Uma possível
consideração pode ser relacionada para justificar o fenômeno: Pode ter
ocorrido a interferência do reforço no consumo dos monômeros inicialmente
presente durante a reação de polimerização, já que os preenchimentos
particulados em um compósito podem causar redução no percentual de
ligantes duplos entre carbonos convertidos em ligantes simples.
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REFERENCIAL TEÓRICO
ANTUNES, Edelto dos Santos. Ossos artificiais. Pesquisa Fapesp, São Paulo,
n. 150, ago. 2008.
449–456, 2013.
KUHN, K.-D. Properties of Bone Cement: What is Bone Cement? The Well-
cemented Total Hip Arthroplasty: Theory and Practice, p. 52–59, 2009.