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M A N U A L D E
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
S I S T E M A F I E B
© 2015 (ano de primeira publicação)
2ª Edição/2022
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Federação das Indústria do Estado da Bahia - FIEB Sistema Integrado de Biblioteca – SIB/ SESI BA Diretoria de Regulação – DIRRE
Amilton Nunes de Souza Leonardo Carneiro Oliveira
Antonio Ricardo Alvarez Alban Janivalda Rocha de Jesus Deveza Diretor
Presidente
Vladson Bahia Menezes Instituições Parceiras do Projeto Indústria Baiana Coordenação de Indústrias – COIND
Diretor executivo Sustentável que colaboraram com esta publicação: Leila Burgos de Carvalho
Marcus Emerson Verhine Coordenadora
Gerência Executiva de Desenvolvimento Industrial -GEDI SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA
Aline Cesna BAHIA – SEMA Carlos Luiz da Silva Medeiros
Presidente do Conselho de Sustentabilidade da FIEB Marcelo Guimarães Costa
Márcia Cristina Telles de Araújo Lima Equipe
Gerência de Negócios Meio Ambiente e Secretária
Responsabilidade Social – GMARS Diretoria Administrativa e Financeira – DIRAF
Arlinda Dias Coelho Negreiros Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Áurea Rebouças
Gerente Hídricos – Inema Diretora
FIEB/BA
Rua Edístio Pondé, 342, Stiep
CEP: 41.770-395 CDD: 333.7389
Tel: (071) 3879-1684
E-mail: assessoriafiebonline@fieb.org.br
APRESENTAÇÃO
Manual elaborado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia
– FIEB, no âmbito do Projeto Indústria Baiana Sustentável – Apoio ao
Licenciamento Ambiental, prioritariamente às Micro, Pequenas e Mé-
dias Empresas, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos – INEMA, e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas – SEBRAE.
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................................................07
2. O LICENCIAMENTO AMBIENTAL.....................................................................................................................................................11
3. O QUE É A LICENÇA AMBIENTAL?..................................................................................................................................................15
4. COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR...................................................................................................................................................19
4.1 COMPETÊNCIA DA UNIÃO............................................................................................................................................................21
4.2 COMPETÊNCIA DO ESTADO.........................................................................................................................................................22
4.3 COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO....................................................................................................................................................22
5. QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS LICENCIADORES NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL?......................25
5.1 FEDERAL: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA.................26
5.2 ESTADUAL: INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – INEMA.....................................................................27
5.3 MUNICIPAL: SECRETARIAS, SUPERINTENDÊNCIAS E DEPARTAMENTOS DE MEIO AMBIENTE MUNICIPAL.........................29
6. O LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DA BAHIA...............................................................................................................31
6.1 QUAIS OS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL?...........................................32
6.2 O PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL.........................................................................................................................38
6.3 AS LICENÇAS AMBIENTAIS...........................................................................................................................................................39
6.4 DOCUMENTOS..............................................................................................................................................................................40
6.5 DOS PRAZOS DAS LICENÇAS......................................................................................................................................................42
7. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL..........................................................................................................................................................45
8. SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E RECURSOS HÍDRICOS – SEIA............................................................49
9. CADASTRO ESTADUAL FLORESTAL DE IMÓVEIS RURAIS – CEFIR..............................................................................................55
9.1 INFORMAÇÕES PARA O REGISTRO DO IMÓVEL NO CEFIR.......................................................................................................57
10. FISCALIZAÇÃO...............................................................................................................................................................................59
11. O CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – CEPRAM........................................................................................................63
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................................................65
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INTRODUÇÃO
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
Ao longo dos últimos anos, foram observadas di- zas, acesso à informação e agilidade da gestão am- Recursos Hídricos, a Política Estadual sobre Mudança
versas alterações na legislação ambiental do país, biental, necessárias para assegurar o desenvolvimen- do Clima e a Política de Educação Ambiental.
de maneira a adequar as demandas atuais de cres- to sustentável do estado da Bahia.
cimento socioeconômico com a proteção do meio Dando continuidade à modernização da gestão am-
ambiente. No ano de 2011, o então Instituto do Meio Ambiente – biental do estado, no mesmo ano, foi editada a Lei nº
IMA e o Instituto de Gestão das Águas e Clima – INGÁ 12.377/2011, que alterou a Lei nº 10.431/2006, que dis-
Os entraves burocráticos e a insegurança jurídica, foram extintos, e foi criado o Instituto do Meio Am- põe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente e de
dentre outros aspectos, dificultavam o exercício da biente e Recursos Hídricos – INEMA, com o objetivo Proteção à Biodiversidade.
responsabilidade do estado em promover a inclusão de executar a Política Estadual de Meio Ambiente e
produtiva e social, a geração e distribuição de rique- de Proteção à Biodiversidade, a Política Estadual de
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
Com base nesse cenário, a FIEB, em 2012, lançou A FIEB entende que o licenciamento ambiental con- desenvolvido em parceria com o INEMA e o SEBRAE,
o Projeto Indústria Baiana Sustentável, tendo como tribui para que as empresas melhorem o seu desem- para auxiliar os empresários no que tange ao aces-
parceiros o INEMA e o Serviço Brasileiro de Apoio penho ambiental, tenham acesso a financiamentos, so a procedimentos administrativos na obtenção de
às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, com o respaldo em eventuais conflitos, reduzam os seus suas licenças ambientais e/ou renovações, junto aos
objetivo de contribuir para que as indústrias baia- passivos ambientais, eliminem custos com multas e órgãos ambientais competentes.
nas, principalmente as Micro, Pequenas e Médias penalidades e ainda atendam a requisitos mercado-
Empresas (MPME), tivessem conhecimento da nova lógicos.
legislação e atendessem às exigências legais e mer-
cadológicas, com foco em meio ambiente, mais pre- O Projeto Indústria Baiana Sustentável contempla,
cisamente no licenciamento ambiental. entre outras atividades, a elaboração deste Manual,
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O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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O QUE É A LICENÇA AMBIENTAL?
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
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COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
O Brasil é um Estado Federativo e, como tal, tem como cooperação entre a União e os Estados, o Distrito A Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de
um dos fundamentos a repartição de competências Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio 2011, editada para regulamentar o art. 23 da Consti-
dos entes federados. No que se refere à esfera ambien- do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito na- tuição Federal, estabelece instrumentos de coope-
tal, tem-se que é de competência comum da União, cional. ração entre os entes federativos, buscando harmo-
dos estados, do distrito federal e dos municípios nizar as políticas administrativas e evitar conflitos de
proteger o meio ambiente e combater a poluição, em Assim, em se tratando de licenciamento ambiental, to- atribuições, garantindo uma atuação administrativa
qualquer de suas formas (art. 23 da CF/88). dos os entes federativos poderão, por intermédio de eficiente, assim como a uniformidade da política am-
seus órgãos licenciadores, analisar e decidir sobre a biental para todo o país, respeitadas as peculiaridades
O parágrafo único do mencionado artigo estabele- concessão das licenças ambientais. de cada região e de cada local.
ce que leis complementares fixarão normas para a
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
• fundos públicos e privados e outros instrumentos Assim, nos termos do art. 6º da legislação em ques-
econômicos; tão, as ações de cooperação entre a União, os Es-
• delegação de atribuições de um ente federativo a tados, o Distrito Federal e os Municípios deverão ser
outro; desenvolvidas com sustentabilidade, harmonizando e
• delegação da execução de ações administrativas de integrando todas as políticas governamentais.
A Lei Complementar nº 140/ um ente federativo a outro.
nistrativa eficiente, assim como, plementar nº 140/2011, compete à União promover ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo,
a uniformidade da política am- o licenciamento ambiental de empreendimentos e aqueles previstos no preparo e emprego das Forças
biental para todo o país, respei- atividades: Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº
97, de 9 de junho de 1999;
tadas as peculiaridades de cada
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar,
região e de cada local.
Brasil e em país limítrofe; transportar, armazenar e dispor material radioativo, em
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em
na plataforma continental ou na zona econômica qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer
exclusiva; da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); ou
Dentre os instrumentos de cooperação institucio-
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; h) que atendam à tipologia estabelecida por ato do
nal, estão:
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de con- Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão
servação instituídas pela União, exceto em Áreas de Tripartite Nacional, assegurada a participação de um
• os consórcios públicos;
Proteção Ambiental (APAs); membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Co-
• convênios;
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais nama) e considerados os critérios de porte, potencial
• acordos de cooperação técnica;
estados; poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.
• comissões tripartites;
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a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos res-
pectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e
natureza da atividade; ou
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo município, exceto em Áreas de Proteção Am-
biental (APAs).
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A Lei Complementar nº 140/2011 orienta que os to municipal, na mencionada Resolução, é dividido em possuir legislação própria que disponha sobre a política
Conselhos Estaduais de Meio Ambiente regularizem 3 (três) níveis de competência, em ordem crescente à de meio ambiente e sobre a polícia ambiental adminis-
as tipologias de atividades que causem, ou possam complexidade ambiental, considerados os critérios de trativa e possuir em sua estrutura administrativa órgão
causar, impacto ambiental de âmbito local. Assim porte, potencial poluidor e natureza da atividade, responsável com capacidade administrativa e técnica
sendo, o Conselho Estadual do Meio Ambiente – as características do ecossistema e a capacidade interdisciplinar para o licenciamento, controle e fiscali-
CEPRAM editou a Resolução CEPRAM 4.327/2013 de suporte dos recursos ambientais envolvidos. zação ambiental das atividades e empreendimentos e
(alterada pelas Resoluções nº 4.420/2015 e nº para a implementação das políticas de planejamento
4.579/2018), que estabelece, em seu anexo único, as Deste modo, o município, para exercer as ações admi- territorial.
tipologias consideradas de impacto local para efeito de nistrativas decorrentes da competência comum para a
licenciamento ambiental no estado da Bahia. proteção do meio ambiente, deverá: instituir o seu Sis-
tema Municipal de Meio Ambiente, por meio de órgão
Destaque-se que o licenciamento ambiental no âmbi- ambiental capacitado e Conselho de Meio Ambiente;
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QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS
LICENCIADORES NAS ESFERAS
FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL?
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5.2 Estadual:
Instituto do Meio
Ambiente e Recursos
Hídricos – Inema
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
– INEMA, autarquia vinculada a Secretaria do Meio
Ambiente – SEMA, foi criado pela Lei Estadual nº
12.212, de 2011 e integra o Sistema Estadual do
Meio Ambiente – SISEMA, do estado da Bahia.
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ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
Diretoria de Fiscalização Ambiental Diretoria Administrativa e Financeira Diretoria de Recursos Hídricos e Diretoria de Regulação Diretoria de Sustentabilidade e Conservação
DIFIS DIRAF DIRAM Monitoramento Ambiental DIRRE DISUC
MARCOS SILVA MACHADO ÁUREA BÔA MORTE REBOUÇAS EDUARDO FARIAS TOPÁZIO LEONARDO CARNEIRO OLIVEIRA CRUZ JEANNE SOFIA TAVARES FLORENCE
Coordenação de Fiscalização Coordenação de Finanças Coordenação de Estudos de Clima Coordenação de Agrosilvopastoris Coordenação de Gestão da Biodiversidade
Emergencial e Atendimento a Denúncia COFIN COASP CGBIO
COADE ENIO REIS FERREIRA SILVA COCEP e Projetos Especiais CLÁUDIA CAMPRA FERREIRA DE QUADROS MARA ANGELICA DOS SANTOS
PRISCILA DE SANTANA SOARES PEREIRA GREICE XIMENA SANTOS OLIVEIRA
http://www.inema.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/Organograma-2022-1.pdf.
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
O empreendedor ao licenciar
seu empreendimento e/ou ati-
vidade, deverá observar o ní-
vel de competência local para
o exercício do licenciamento
do município onde estiver lo-
calizado, de acordo com o dis-
posto na Resolução CEPRAM 5.3 Municipal: secretarias, superintendências e
4.327/2013 (alterada pelas Re-
soluções nº 4.420/2015 e nº departamentos de meio ambiente municipal.
4.579/2018). No site eletrônico
da SEMA, na Seção referente Os municípios baianos denominam os órgãos munici- para dar tratamento adequado à questão ambiental.
ao Programa Estadual de Ges- pais de meio ambiente de diferentes formas. No en-
tão Ambiental Compartilhada tanto, independentemente da nomenclatura, todos O empreendedor ao licenciar seu empreendimento e/
(GAC) www.gac.meioambiente. eles têm o objetivo comum de implementar as políticas ou atividade, deverá observar o nível de competência
ba.gov.br , encontra-se a relaçã ambientais municipais e promover o licenciamento am- local para o exercício do licenciamento do município
dos municípios e os níveis de biental. onde estiver localizado, de acordo com o disposto na
competência local para o exer- Resolução CEPRAM 4.327/2013 (alterada pelas Reso-
cício do licenciamento. Acontece que nem todos os municípios do estado da luções nº 4.420/2015 e nº 4.579/2018). No website da
Bahia, até o presente momento, possuem secretaria, SEMA encontra-se a relação dos municípios e os níveis
superintendência, ou departamento de meio ambiente, de competência local para o exercício do licenciamento.
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O LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
NO ESTADO DA BAHIA
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
O fluxo para o processo de licenciamento ambiental seguirá as mesmas diretrizes do estado, conforme apresentado a seguir na Figura 2, devendo-se observar o
nível de competência do município.
ATENÇÃO!
Os empreendimentos ou atividades enquadrados como Classe 6 que possam afetar Unidade de Conservação – UC específica ou sua Zona de Amortecimento
– ZA, só poderão ter o licenciamento concedido após ANUÊNCIA do órgão responsável pela administração da UC ou, no caso das Reservas Particulares de
Patrimônio Natural - RPPN, pelo órgão responsável por sua criação.
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Figura 2 - Competência e fluxo para licenciamento ambiental
MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
4.327/2013***
*As ações de licenciamento ambiental de atribuição da UNIÃO são executadas pelo IBAMA
observadas as diretrizes provenientes do Ministério do Meio Ambiente.
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Destaca-se que as tipologias dos empreendimentos rimento, quando for o caso, das demais autorizações Divisão C: Indústrias
e atividades são relacionadas nas divisões e grupos competentes, tais como: ASV e Outorga. Grupo C1: Produtos Alimentícios e Assemelhados.
mencionados abaixo, vejamos: Grupo A3: Silvicultura. Grupo C2: Produtos do Fumo.
Grupo A4: Supressão de Vegetação. Grupo C3: Produtos Têxteis.
Divisão A: Agricultura e Floresta Grupo C4: Madeira e Mobiliário.
Grupo A1: Produtos da Agricultura Divisão B: Mineração Grupo C5: Papel e Produtos Semelhantes.
Obs.: Atividades sujeitas a autorização por procedi- Grupo B1: Minerais Metálicos e Não Metálicos. Grupo C6: Fabricação de Produtos Químicos.
mento especial de licenciamento, registro no CEFIR e Grupo B2: Gemas ou Pedras Preciosas e Semipre- Grupo C7: Refino do Petróleo, Produção de Biodiesel
requerimento, quando for o caso, das demais autori- ciosas. e Produtos Relacionados.
zações competentes, tais como: ASV e Outorga. Grupo B3: Minerais Utilizados na Construção Civil, Grupo C8: Materiais de Borracha, de Plástico ou Sin-
Ornamentos e outros. tético.
Grupo A2: Criação de Animais Grupo B4: Minerais Utilizados na Indústria Grupo C9: Couro e Produtos de Couro.
** Atividades sujeitas a autorização por procedimento Grupo B5: Combustíveis. Grupo C10: Vidro, Pedra, Argila, Gesso, Mármore e
especial de licenciamento, registro no CEFIR e reque- Grupo B6: Extração de Petróleo e Gás Natural. Concreto.
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Grupo C11: Metalurgia de Metais Ferrosos e Não Ferro- Distribuição de Gás Natural e GLP. Divisão F: Obras Civis
sos e Fabricação e Acabamento de Produtos Metálicos. Grupo E2: Geração, Transmissão e Distribuição de Grupo F1: Infraestrutura de Transporte.
Grupo C12: Fabricação de Produtos Metálicos, Exce- Energia. Grupo F2: Barragens e Diques.
to Máquinas e Equipamentos Industriais e Comerciais. Grupo E3: Estocagem e Distribuição de Produtos. Grupo F3: Canais.
Grupo C13: Máquinas e Equipamentos Industriais e Grupo E4: Serviços de Abastecimento de Água. Grupo F4: Retificação de Cursos d’Água.
Comerciais. Grupo E5: Serviços de Esgotamento Sanitário, Cole- Grupo F5: Transposição de Bacias Hidrográficas.
Grupo C14: Equipamentos e Componentes Elétricos ta, Transporte, Tratamento e Disposição de Esgotos
e Eletrônicos. Domésticos (inclusive interceptores e em emissários).
Grupo C15: Equipamentos e Materiais de Comunica- Grupo E6: Serviços de Gerenciamento Integrado de Divisão G: Empreendimentos Urbanísticos,
ção. Resíduos Sólidos Urbanos (coleta, transporte, trata- Turísticos e de Lazer
Grupo C16: Equipamentos de Transporte. mento e disposição final). Grupo G1: Artes, Cultura, Esporte e Recreação.
Grupo C16.1: Fabricação de Equipamentos de Trans- Grupo E7: Serviços de Coleta, Transporte, Estoca- Grupo G2: Empreendimentos Urbanísticos.
porte Marítimo. gem, Tratamento e Disposição de Resíduos Industriais.
Grupo C16.2: Fabricação de Equipamentos de Trans- Grupo E8: Serviços de Coleta, Tratamento e Disposi- Divisão H: Fauna Silvestre
porte Ferroviário. ção de Efluentes Líquidos Industriais. Grupo H1: Criação de Animais Silvestres.
Grupo C16.3: Fabricação de Veículos e Equipamen- Grupo E9: Telefonia Celular. Grupo H2: Abatedouros e Frigoríficos de Animais Sil-
tos de Transporte Rodoviário. Grupo E10: Serviços Funerários. vestres.
Grupo C16.4: Fabricação de Equipamentos de Trans- Grupo E11: Outros Serviços.
porte Aeroviário.
Grupo C17: Polos/Áreas/Distritos Industriais.
Divisão D: Transporte
Grupo D1: Bases Operacionais.
Grupo D2: Transporte Aéreo.
Grupo D3: Transporte Rodoviário de Cargas Perigosas.
Grupo D4: Transporte de Substâncias Através de Dutos.
Divisão E: Serviços
Grupo E1: Produção, Compressão, Estocagem e
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
ATENÇÃO!
A Lei Estadual nº 10.431/2006, alterada pela Lei nº 12.377/2012, admite, ainda, em seu art. 46, PRO-
CEDIMENTOS ESPECIAIS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL de determinados empreendimen- A remuneração pelos interessados,
tos, conforme pode se verificar abaixo:
referentes aos custos das etapas
Procedimentos simplificados para a concessão da LA e renovação da LO, das atividades e empreendi- de vistoria e análise dos requeri-
mentos que implementem planos e programas voluntários de gestão ambiental e práticas de Produção
mentos ao longo do processo de
mais Limpa, visando à melhoria contínua e ao aprimoramento do desempenho ambiental.
licenciamento será efetuada de
Expedição de licenças conjuntas para empreendimentos similares, vizinhos ou integrantes de po- acordo com a complexidade de
los industriais, agrícolas, projetos urbanísticos ou planos de desenvolvimento, já aprovados pelo
órgão governamental competente, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de análise exigida, considerando a
empreendimentos e atividades. classificação do empreendimen-
to ou atividade, segundo valores
IMPORTANTE! básicos definidos no Decreto n°
Atenção aos procedimentos sobre comunicação em situações de emergências ambientais no Es-
tado da Bahia, disposto na Resolução CEPRAM nº 4.854/2021.
14.024/2012 (alterado pelos Decre-
tos n°s. 14.032/2012; 15.682/2014;
Atenção aos procedimentos sobre a desativação total ou parcial de empreendimentos potencial-
16.366/2015; 16.963/2016;
mente poluidores, encerramento de atividades potencialmente poluidoras, reabilitação de áreas,
dispostas na Instrução Normativa nº 002, de 18 de junho de 2021. 17.936/2017; 18.218/2018).
Convém, ainda, destacar que o INEMA também pode- É importante ressaltar que a remuneração pelos inte-
rá expedir a AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL, que é o ato ressados, referente aos custos das etapas de vistoria 6.4 Documentos
administrativo que permite: e análise dos requerimentos ao longo do processo de
• a realização ou operação de empreendimentos e ati- licenciamento, será efetuada de acordo com a com- Os documentos e estudos necessários para re-
vidades, pesquisas e serviços de caráter temporário; plexidade de análise exigida, considerando a classifica- querimento junto ao INEMA, dos atos administrati-
• a execução de obras que não resultem em instala- ção do empreendimento ou atividade, segundo valores vos para regularidade ambiental de empreendimentos
ções permanentes; básicos definidos no Decreto nº 14.024/2012 (alterado e atividades no estado da Bahia estão definidos nos
• bem como aquelas que possibilitem a melhoria am- neste assunto pelo Decreto nº 16.366/2015). anexos da Portaria INEMA nº 11.292, de 13/02/2016,
biental. conforme apresentado em Quadro 3.
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
1. Licença Unificada – LU
2. Licença Prévia – LP
3. Licença de Instalação – LI
4. Licença de Operação – LO
5. Licença por Adesão e Compromisso – LAC
6. Renovação de Licença Unificada – RLU
7. Renovação de Licença de Operação – RLO
Anexo II - Processos de autorização e licenciamento ambiental
8. Licença de Alteração – LA
9. Licença de Regularização – LR
10. Autorização Ambiental – AA
11. Revisão de condicionantes
12. Prorrogação de Prazo de Validade de Licença Ambiental – PPV/LIC
13. Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização Ambiental – PPV/AA
14. Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização de Supressão de Vegetação Nativa – PPV/ASV
6.5 Dos prazos das Quadro 4 – Prazo de Validade das Licenças Ambientais.
Tipo de licença Prazo máximo
licenças: Licença Prévia – LP 5 (cinco) anos
Licença de Instalação – LI 6 (seis) anos
As licenças e autorizações ambientais têm Licença Prévia de Operação – LPO 180 (cento e oitenta) dias
prazos determinados e poderão ser prorroga- Licença de Operação – LO 08 (oito) anos
das ou renovadas. Licença Unificada – LU 08 (oito) anos
O empreendedor tem o dever de atender às condições Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC 08 (oito) anos
iniciais determinadas pelos órgãos ambientais, nos pra-
zos correspondentes, e, depois da obtenção da licen-
ça, nos pedidos de renovação.
ATENÇÃO!
O órgão ambiental competente poderá, mediante de-
O prazo para a Licença de Regularização – LR deverá ser estabelecido em consonância com o
cisão motivada:
cronograma das ações necessárias para a adequação da atividade ou empreendimento às normas
• modificar os condicionantes e as medidas de controle
ambientais.
e adequação;
• suspender ou cancelar uma licença quando ocorrer
violação ou inadequação de quaisquer condicionantes O prazo de validade da Autorização Ambiental – AA dar- A renovação das licenças deverá ser requerida com
ou normas legais, omissão ou falsidade de descrição -se-á de acordo com o tipo da atividade, a critério do ór- antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da
de informações relevantes que subsidiaram a expedi- gão ambiental licenciador. expiração dos prazos de validade, fixados nas respec-
ção da licença, ou de superveniência de graves riscos tivas licenças, ficando esses automaticamente prorro-
ambientais e de saúde. Algumas licenças ambientais, tais como Licença de Ope- gados, até a manifestação definitiva do órgão ambien-
ração, Licença Unificada, Licença por Adesão e Compro- tal licenciador.
misso e Autorização Ambiental, podem ser renovadas
eletronicamente pelo empreendedor junto ao SEIA, desde As licenças ou autorizações ambientais poderão ter
quando atenda a critérios estabelecidos em regulamen- os seus prazos de validade prorrogados pelo órgão
to (Decreto nº 14.024/2012, alterado pelos Decretos n°s ambiental licenciador, com base em justificativa técni-
14.032/2012; 15.682/2014; 16.366/2015; 16.963/2016; ca, uma única vez, devendo o requerimento ser fun-
17.936/2017; 18.218/2018).
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COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
A compensação ambiental é um dos instrumentos da acordo com metodologia de gradação de impacto, mento do empreendimento, inclusive os relativos às
Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção da aprovada pelo INEMA, tendo por base o EIA/RIMA garantias, e os custos com apólices e prêmios de
Biodiversidade que impõe aos empreendedores cau- do empreendimento. seguros pessoais e reais.
sadores de significativos impactos ambientais nega-
tivos, não mitigáveis, o dever de compensá-los, me- Não serão incluídos no cálculo da compensação A fixação do montante da compensação ambien-
diante o pagamento de até 0,5% (meio por cento) do ambiental os custos referentes aos planos, projetos tal e a celebração do Termo de Compromisso para
custo previsto para implantação do empreendimento. e programas não exigidos pela legislação ambien- pagamento correspondente deverão ocorrer no mo-
tal, mas exigidos no procedimento de licenciamento mento da emissão da Licença de Instalação. Esse
Os valores da compensação ambiental serão fixa- ambiental para mitigação de impactos, bem como procedimento é conduzido pela Câmara de Com-
dos proporcionalmente ao impacto ambiental, de os encargos e custos incidentes sobre o financia- pensação Ambiental da SEMA.
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SISTEMA ESTADUAL DE
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E
RECURSOS HÍDRICOS – SEIA
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
O objetivo do SEIA é proporcionar o acesso público alimentadas via digital, no SEIA. Todos os processos • Licença Prévia (LP)
aos documentos, expedientes e processos adminis- gerados poderão ser consultados a qualquer tempo. • Licença de Instalação (LI)
trativos que tratem de matéria ambiental, fornecer Além das solicitações de licenças ambientais e do • Licença de Alteração (LA)
todas as informações ambientais que estejam sob a Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR, • Licença de Operação (LO)
guarda dos órgãos integrantes do SISEMA, propician- é possível requerer pelo SEIA atos administrativos • Renovação de Licença de Operação (RLO)
do agilidade no atendimento ao cidadão e permitindo agregados, quando necessário, ao processo de • Licença de Regularização (LR)
uma gestão eficiente dos processos ambientais. licenciamento ou demais processos, conforme • Autorização Ambiental (AA)
listagem abaixo: • Renovação de Licença Unificada (RLU)
Importante esclarecer que todas as notificações, • Revisão de Condicionante (RC) • Renovação da Licença Prévia (RLP)
bem como suas respostas, são geradas/expedidas e • Licença Unificada (LU)
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
• Renovação da Licença de Instalação (RLI) • Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) • Cancelamento de outorga
• Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC) • Autorizações para Manejo de Fauna • Dispensa de outorga de direito de uso de recurso
• Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização • Prorrogação de Prazo de Validade de Autorização hídrico
(PPV/AR) de Supressão de Vegetação Nativa (PPV/ASV) • Outorga de uso de recurso hídrico
• Prorrogação de Prazo de Validade de Licença • Reconhecimento de Volume Florestal Remanescen- • Outorga preventiva de uso de recurso hídrico
Ambiental (PPV/LIC) te (RVFR) • Prorrogação de prazo de validade de outorga (PPV/
• Anuência da Unidade de Conservação (AUC) • Reconhecimento da Estimativa Volumétrica de Pro- OUT)
• Aprovação da Execução das Etapas do Plano de dução Florestal para fins de Emissão de Crédito de • Renovação de outorga de direito de uso de recurso
Manejo Florestal Sustentável (EPMF) Volume Florestal (ECVF) hídrico
• Aprovação da Exploração ou Corte de Florestas • Prorrogação de Prazo de Validade de Licença Am-
Plantadas (ACFP) biental (PPV/LIC) O endereço eletrônico é o www.seia.ba.gov.br, onde é
• Aprovação da Localização da Reserva Legal (ARL) • Declaração de Queimada Controlada (DQC) disponibilizado manual de utilização (Manual do SEIA),
• Aprovação da Localização de Servidão Florestal • Registro de Exploração ou Corte de Florestas Plan- com informações sobre a utilização do referido siste-
(ASF) tadas (RCFP) ma.
• Aprovação da Relocação da Reserva Legal (ARRL) • Registro de Floresta de Produção (RFP)
• Aprovação da Relocação da Servidão Florestal • Transferência de Titularidade (TLA) Conforme fluxo apresentado na Figura 3, ao entrar
(ARSF) • Alteração de Razão Social (ALRS) pela primeira vez no sistema, o usuário (pessoa física
• Aprovação do Plano de Manejo Florestal Sustentável • Alteração de outorga de direito de uso de recurso ou pessoa jurídica) deve realizar cadastro e proceder
(APMF) hídrico com os passos direcionados pelo sistema.
• Aproveitamento de Material Lenhoso (AML) • Autorização para perfuração de poço
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
ATENÇÃO!
As informações sobre a configuração mí-
nima requerida para operar o sistema en-
contram-se no site do INEMA.
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CADASTRO ESTADUAL FLORESTAL
DE IMÓVEIS RURAIS – CEFIR
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É o registro público eletrônico, de âmbito estadual, Código Florestal) e ao Decreto nº 7.830/2012. Esse ca- Ao cadastrar o imóvel rural, o empreendedor, ou seu
obrigatório para todos os imóveis rurais, com finali- dastro determina a obrigação dos estados em aperfeiçoar responsável técnico, deverá fazer no SEIA o cadastro
dade de integrar as informações ambientais das pro- ou desenvolver os cadastros pautados nas suas particula- do imóvel rural e da sua área de reserva legal, áreas
priedades e posses rurais, compondo uma base de ridades ambientais, podendo ser acessado pelo endereço de preservação permanente, áreas produtivas e áreas
dados para controle, monitoramento, planejamento eletrônico <www.sistema.seia.ba.gov.br>. remanescentes de vegetação nativa.
ambiental e econômico, combate ao desmatamento, Essas informações comporão um banco de dados
além de outras funções. Destaca-se que os proprietários de imóveis com menos georreferenciado, capaz de prover informações de
de 4 (quatro) módulos fiscais são apoiados pelo estado a apoio à gestão ambiental do território rural do estado
O CEFIR está disponível desde 19 de novembro de 2012, realizar o preenchimento do cadastro, sendo exigido um da Bahia.
e atende ao disposto na Lei Federal nº 12.651/2012 (Novo responsável técnico.
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Número do ITR/Receita Federal, denominação da fa- Informar, quando couber, o tipo de APP, a área e loca-
zenda, forma do vínculo com o titular (proprietário ou lização geográfica da APP (upload do arquivo shape
justo possuidor), área registrada em cartório (ha), fo- ou desenho), o PRAD, o registro do seu cronograma
lhas, livro, cartório e comarca. Caso seja proprietário, de recuperação e o upload¹ do PRAD.
informar o número da matrícula. Caso seja justo pos- h) Dados específicos da área produtiva.
suidor, informar o número do registro do documento Informar, quando couber, a atividade produtiva e os
de posse em cartório. dados específicos de cada área produtiva, localização
O CEFIR é gratuito; regulariza
b) Endereço completo do imóvel rural. geográfica (upload do arquivo shape ou desenho) da
propriedade rural, possibilitando
c) Localização geográfica (upload do arquivo shape ou área produtiva, a área produtiva (ha) e o número do
o acesso a crédito e programas
desenho) do limite do imóvel rural. processo.
de apoio à propriedade rural;
d) Upload¹ de documento que comprove a posse ou i) Dados específicos da área remanescente de vege-
identifica o proprietário, como
propriedade do imóvel rural. tação nativa.
também o justo possuidor.
e) Questionário específico do imóvel rural. Quando couber, informar a área da vegetação nativa
Informar área de reserva legal (ha). Quando couber, in- e sua localização geográfica (upload do arquivo shape
formar também: número do processo do Programa de ou desenho).
Regularização Ambiental (PRA), número do processo j) Dados específicos de outros passivos ambientais.
de regularização da reserva legal, vazão total (m³/dia) Quando couber, realizar o upload¹ do PRA.
para cada tipo de captação; número do processo de k) Dados do responsável técnico.
outorga e número do processo para supressão de ve- Informar dados pessoais e realizar upload¹ dos docu-
9.1 Informações para o getação ocorrida depois de 22/07/2008. mentos pessoais e de comprovação de responsabili-
f) Dados específicos da Reserva Legal (RL). dade técnica.
registro do imóvel no Informar localização geográfica da RL (upload do ar-
CEFIR
quivo shape ou desenho), conservação da RL, upload1 1
Todos os arquivos (PDF, JPG, JPGE, PNG) para upload devem ter no
do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas máximo 5 mb.
Os arquivos no formato shape deverão estar na feição geométrica do
(PRAD) e registro do seu cronograma, quando couber. tipo poligonal e georreferenciados no sistema de coordenadas geográ-
Os documentos e dados mínimos necessários para a ficas ou planas (UTM), e datum planimétrico SIRGAS 2000 ou SAD69.
g) Dados específicos da Área de Preservação Perma- Imóveis menores que 4 (quatro) módulos fiscais, os temas (Limite do
realização do cadastro no SEIA são os seguintes: Imóvel, RL, APP, Vegetação Nativa e Área Produtiva) podem ser inseri-
nente (APP). dos através de vetorização manual no próprio sistema, por profissional
a) Informações gerais. habilitado.
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FISCALIZAÇÃO
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O órgão ambiental licenciador poderá lavrar auto de • multa diária; • destruição ou inutilização de produto;
infração ambiental e instaurar processo administrativo • interdição temporária ou definitiva; • destruição de fornos para produção de carvão vegetal;
para a apuração de infrações ambientais, cometidas • embargo temporário ou definitivo; • perda ou restrições de direitos consistentes em:
no estado da Bahia, referentes a empreendimentos ou • demolição; suspensão de registro, licença e autorização; cance-
atividades licenciadas ou não. • apreensão dos animais produtos e subprodutos da lamento de registro, licença e autorização; perda ou
fauna e da flora, instrumentos, apetrechos, equipa- restrição de benefícios e incentivos fiscais; perda ou
Importante destacar que as penalidades que poderão mentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na suspensão da participação em linhas de financiamen-
ser aplicadas aos infratores são as seguintes: infração; to em estabelecimentos públicos de crédito e proibi-
• advertência; • suspensão parcial ou total de atividades; ção de licitar e contratar com a Administração Pública
• multa simples; • suspensão de venda e fabricação do produto; pelo período de até 03 (três) anos.
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
ATENÇÃO!
As infrações administrativas serão apuradas em processo administrativo, sendo assegurado ao autu-
ado o contraditório e a ampla defesa, admitindo-se a apresentação de defesa, ou impugnação, con-
tra o auto de infração e interposição de recurso administrativo no prazo máximo de 20 dias, contados
da data da ciência da autuação.
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O CONSELHO ESTADUAL DE
MEIO AMBIENTE – CEPRAM
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Pioneiro na legislação ambiental, o estado da Bahia Meio Ambiente – CEPRAM – atualmente é composto
foi o primeiro do Brasil a ter um Conselho de Meio por 33 (trinta e três) conselheiros, organizados de for-
Ambiente. Criado pela Lei nº 3.163, de 1973, o então ma tripartite e paritária e suas atribuições encontram-
denominado Conselho Estadual de Proteção Ambien- -se definidas pela Lei nº 10.431/2006, alterada pela
tal – CEPRAM – funcionava basicamente como órgão Lei nº 12.377/2011.
normativo, em consonância com a legislação estadual Sendo assim, nos termos do § 1º da Lei Estadual nº
vigente à época. 11.050, de 2008, são atribuídas ao CEPRAM, órgão
superior do Sistema Estadual do Meio Ambiente, fun-
Atualmente, com nova denominação desde o adven- ções de natureza consultiva, normativa, deliberativa e
to da Lei nº 6.529, de 1993, o Conselho Estadual de recursal, nos termos da lei.
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MANUAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - FIEB
REFERÊNCIAS
dos municípios, fixa normas gerais de cooperação federativa nas
ações administrativas decorrentes do exercício da competência BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe so-
comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à bre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
proteção do meio ambiente e ao combate da poluição em qual- e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
quer de suas formas. Publicado no D.O.E, 04 de dezembro de Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.
2015. htm>. Acesso em: 14 out. 2013.
BAHIA. Lei nº. 10.431, de 20 de dezembro de 2006. Dispõe _____. Decreto nº 16.366, de 16 de outubro de 2015. Altera o ______. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o
sobre a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversida- Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e da art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui
de do Estado da Bahia, e dá outras providências. Disponível em: Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado pelo Decreto o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, e
<http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/1> Acesso em 7 nº 14.024, de 06 de junho de 2012. dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
out. 2013. br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 22 jan. 2014.
_____. Portaria Inema nº 11.292, de 13 de fevereiro de 2016.
_____. Decreto nº 14.024, de 06 de junho de 2012. Aprova o Define os documentos e estudos necessários para requerimento ______. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política
Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que junto ao INEMA dos atos administrativos para regularidade am- Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fe-
instituiu a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversida- biental de empreendimentos e atividades no Estado da Bahia. vereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: <http://
de do Estado da Bahia, e da Lei nº 11.612, de 08 de outubro de www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.
2009, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos _____. Decreto nº 16.963, de 17 de agosto de 2016. Altera o htm>. Acesso em: 28 jan. 2014.
e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e da
Bahia, Salvador, 07 jun. 2012. Disponível em: <http://www.meio- Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado pelo Decreto ______. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a
ambiente.ba.gov.br/upload/decreto_14024>. Acesso em: 17 out. nº 14.024, de 06 de junho de 2012 e dá outras providencias. proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de
2013. agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428,
BECHARA, Erika. Licenciamento e compensação ambiental na Lei de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de
Resolução CEPRAM 4.260/2012 - Dispõe, no âmbito do licen- do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). São setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida
ciamento ambiental, sobre os procedimentos e as atividades ou Paulo: Atlas, 2009. Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras pro-
empreendimentos a serem licenciados por meio de Licença Am- vidências. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
biental por Adesão e Compromisso - LAC no estado da Bahia. BRASIL. Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 28 jan. 2014.
Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins mecanismos de
_____. Decreto nº 14.032, de 15 de junho de 2012. Altera o formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: ______. Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de
Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e da <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/I6938.htm>. Acesso 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput
Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado pelo Decreto em: 14 out. 2013. e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a
nº 14.024, de 06 de junho de 2012, e dá outras providências. cooperação entre a União, os estados, o distrito federal e os mu-
Disponível em: <http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/De- _____. Constituição (1988). Constituição da República Federativa nicípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da
creto_14032> Acesso em: 17 out. 2013. do Brasil. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/cons- competência comum relativas à proteção das paisagens naturais
tituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 14 out. 2013. notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em
_____. Secretaria do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www. qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e
meioambiente.ba.gov.br>. Acesso em: 14 out. 2013. ______. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispo-
1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/le- nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.
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2014. Altera o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro
de 2006 e da Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado ______. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre
pelo Decreto nº 14.024, de 06 de junho de 2012. a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível
BAHIA. Resolução CEPRAM nº 4.420, de 27 de novembro de em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Aces-
2015. Dispõe sobre atividades de impacto local de competência so em: 14 out. 2013.
65
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RE-
CURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Disponível em: <http://
www.ibama.gov.br>. Acesso em: 14 out. 2013.
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Realização:
Apoio Institucional:
ISBN nº 978-85-86125-70-6