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SUSTENTÁVEIS
UMA ABORDAGEM PRÁTICA
COMPRAS PÚBLICAS
SUSTENTÁVEIS
UMA ABORDAGEM PRÁTICA
Salvador - BA
2012
Governador do Estado Organização e Coordenação editorial
Jaques Wagner Florence Karine Laloë
Paula Gabriela de Oliveira Freitas
Vice-governador do Estado
Verena Couto Ferraz de Oliveira
Otto Roberto Mendonça de Alencar
Pesquisa e redação
Secretário da Administração
Paula Gabriela de Oliveira Freitas
Manoel Vitório da Silva Filho
Verena Couto Ferraz de Oliveita
Chefe de Gabinete
Autores Colaboradores
Edelvino da Silva Góes Filho
Florence Karine Laloë
Superintendente de Serviços Administrativos Ana Carolina Gazoni
Jerusa Marins Paes Coelho Gabriela Alem Appugliese
Larissa Paula Dantas Batista
Marcos Nascimento Lopes
Projeto gráfico e Diagramação
Digitexto Bureau
Revisão ortográfica
Ana Maria Domingues Luz
Gabriela Alem Appugliese
Impressão
Improta Gráfica
Publicação impressa em papel reciclado
A Saeb e o ICLEI-Brasil autorizam a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio convencional
ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. A Saeb e o ICLEI-Brasil apreciariam receber
uma cópia de qualquer publicação que use esta como fonte. Nenhum uso desta publicação pode ser feito para
revenda ou fins comerciais, sem prévia autorização da Saeb e do ICLEI-Brasil por escrito.
Apresentação Saeb
Esta cartilha tem o objetivo de trazer o tema das global e das recentes legislações federais sobre
compras sustentáveis para o cotidiano de todos mudança do clima e gestão de resíduos sólidos
aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos no Brasil.
com aquisições de bens e serviços no âmbito da
Na primeira parte desta cartilha são apresentados
administração pública do Estado da Bahia.
conceitos fundamentais para o entendimento das
De forma simples e prática, pretende sensibilizar compras públicas sustentáveis, as relações entre
o leitor para a compreensão do seu papel como consumo, sustentabilidade, mudanças climáticas
agente de transformação, adotando uma nova e resíduos sólidos, o papel do governo na promo-
maneira de praticar as compras no âmbito gover-
ção do desenvolvimento sustentável, os impactos
namental: a que prima pela economia de recursos
envolvidos e critérios socioambientais para um
e ganhos ambientais e sociais, tornando a licita-
consumo mais consciente e sustentável, a partir
ção uma ferramenta estratégica na promoção do
do conceito de ciclo de vida. São também abor-
desenvolvimento nacional sustentável, conforme
dados os benefícios e o marco legal e institucional
determinado pelo artigo 3º da Lei n° 12.349/2010,
das compras públicas sustentáveis.
que trouxe alterações à Lei Federal de Licitações e
Contratos n° 8.666/93. Os governos vêm enxergando nas compras sus-
Através de um breve panorama de como o tema tentáveis uma possibilidade não só de exercer a
surgiu no âmbito das Nações Unidas - ONU, a pu- sua responsabilidade como grande consumidor
blicação apresenta as implicações dos padrões de escala, com alto poder de compra e gerador
atuais de consumo e produção da sociedade con- de impactos, mas principalmente de impulsionar
temporânea e seus impactos no meio ambiente o desenvolvimento sustentável através de seu
e na qualidade de vida das pessoas, em especial poder de induzir o mercado a ampliar a oferta de
diante dos desafios impostos pelo aquecimento produtos mais sustentáveis.
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Diversos países já praticam esse novo enfoque de minar a prática na administração estadual, fir-
compras públicas sustentáveis - CPS, tendo esse mou parceria com o ICLEI - Brasil em 2010 para
movimento se iniciado mais fortemente na Euro- aplicar a metodologia de CPS desenvolvida pela
pa, com a Campanha Procura+ em que o ICLEI – organização. A mesma será apresentada resumi-
Governos Locais pela Sustentabilidade teve papel damente mais adiante; serão também mostra-
fundamental com o desenvolvimento de metodo- dos os impactos e critérios de sustentabilidade
logia específica para implementação das compras estabelecidos para seis produtos selecionados,
públicas sustentáveis no âmbito dos governos bem como os produtos alternativos levantados,
subnacionais e locais. O ICLEI Brasil adaptou essa a serem introduzidos no catálogo de compras
metodologia para o Brasil e em 2006, a aplicou de do Estado, em substituição aos produtos “me-
maneira pioneira no País, em parceria com os go- nos sustentáveis”.
vernos de São Paulo, Minas Gerais e a Prefeitura Ao longo da cartilha, o leitor encontrará dicas
de São Paulo. para uma aquisição sustentável e poderá conhe-
O Estado da Bahia já havia iniciado ações pon- cer alguns casos de sucesso, exemplos práticos
tuais de compras sustentáveis desde 2008, mas do que vem sendo feito em outros estados, mu-
com o objetivo de melhor sistematizar e disse- nicípios e países.
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Capítulo I
Por que começar a praticar Compras Públicas Sustentáveis?
Nos últimos anos, muito se tem falado sobre O “Triple Bottom Line” da Sustentabilidade
sustentabilidade e todos concordam que é po-
sitivo ser “sustentável”. Mas afinal, o que é a
sustentabilidade?
Sustentabilidade vem do conceito de “Desenvol-
vimento Sustentável”, definido pelo Relatório da
Comissão Brundtland (“Nosso Futuro Comum”),
criada pela ONU em 1987, para tratar da crescen-
te preocupação mundial com a deterioração do
meio ambiente: “Desenvolvimento Sustentável
é aquele que satisfaz as necessidades presentes,
sem comprometer a capacidade das gerações fu-
turas de suprir suas próprias necessidades”1.
Esse relatório abriu os olhos do mundo para uma Desde então, o tema não saiu da pauta. Durante
constatação: os padrões atuais de consumo e de a Rio-92 (Conferência das Nações Unidas sobre o
produção de bens são incompatíveis com a noção Meio Ambiente e o Desenvolvimento – CNUMAD),
de desenvolvimento sustentável, em função das conhecida como a Cúpula da Terra, foi adotada a
pressões e agressões que impõem ao planeta. Agenda 21 Global, que mostra em seu capítulo 4
O setor empresarial também se envolveu no diálo- a relação entre pobreza, degradação ambiental e
go sobre a sustentabilidade, devido ao impacto de os impactos gerados pelos padrões insustentáveis
suas atividades no meio ambiente e na sociedade. de consumo e produção, que agravam os desequi-
Em 1994, John Elkington, fundador da consultoria líbrios sociais e ambientais.
britânica SustainAbility, criou o termo “triple bottom “Uma das mensagens mais importantes da Rio-92
line”, que estabelece que as empresas devem es- foi a de que o desenvolvimento sustentável e uma
tar atentas não somente ao seu lucro, mas tam- qualidade de vida melhor somente poderão ser
bém à sua atuação nas áreas de responsabilidade alcançados se as nações reduzirem consideravel-
social e ambiental2. A interação entre estes três mente ou eliminarem padrões insustentáveis de
pilares é demonstrada na ilustração a seguir. produção e consumo”3.
11
mente, tanto pelo lado da busca de novas fontes
de recursos, quanto pela degradação ambiental
resultante do despejo de resíduos na natureza e
do uso ineficiente dos recursos naturais.
Apenas para se ter uma ideia, o consumo per ca-
pita global triplicou desde 1960, segundo o rela-
tório “O Estado do Mundo 2010”, que avaliou o
consumo mundial nos últimos 50 anos.
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Consumo e Resíduos Sólidos
A aquisição de produtos e serviços resulta na ge- em sua maioria demora centenas de anos para
ração de resíduos. Isso porque, desde a extração se decompor.
da matéria-prima na natureza até o descarte final A primeira ação para diminuir o resíduo gerado é
(pós-uso), passando por todo o processo de produ- consumir menos e de maneira mais consciente. Em
ção, são gerados muitos materiais que, a princípio, paralelo, é fundamental que sejam implementados
não têm valor e mesmo que tenham potencial para programas eficientes de coleta seletiva, reciclagem,
serem reciclados ou reutilizados, normalmente reutilização e destinação final.
têm a destinação inadequada. O Brasil construiu um cenário preocupante, em
Os padrões de consumo atuais aceleram um ci- que 42,4% do volume de resíduos sólidos urbanos,
clo de consumo excessivo, no qual, compra-se ou seja, 55 milhões de toneladas, geradas anual-
muito, produz-se muito e gera-se muito lixo. O mente em decorrência do alto padrão de consumo,
problema se mostra grave quando multiplicamos têm como destino final lixões ou aterros controla-
essa sequência por bilhões de pessoas no mun- dos, destinações que não garantem a preservação
do, especialmente nos países desenvolvidos, que do meio ambiente, nem do bem-estar humano24.
consomem além de suas necessidades básicas e A situação é pior nas regiões Norte e Nordeste do
da capacidade regenerativa do meio ambiente, Brasil. Segundo o IPEA (2011)25, dos 2.810 municí-
tanto para recompor os recursos naturais quanto pios brasileiros que ainda possuem lixões, 89% es-
para assimilar o volume exorbitante de lixo, que tão na região Nordeste.
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18
A instituição da Política Nacional de Resíduos Só-
lidos (PNRS), através da Lei nº 12.305/2010, traz
boas perspectivas para o país melhorar a gestão
integrada dos resíduos sólidos, estabelecendo
diretrizes e metas que incluem os aspectos so-
ciais, ambientais e econômicos e o envolvimen-
to de todos os responsáveis pela geração e/ou
destinação dos resíduos: governo, organizações
e cidadãos.
Com objetivos e metas complementares e de
acordo com a proposta da PNRS, o Plano de Ação
para Produção e Consumo Sustentáveis - PPCS do
Ministério do Meio Ambiente estabelece as com-
pras públicas sustentáveis como um de seus seis
eixos prioritários.
Neste esforço conjunto, em busca de soluções
para a gestão dos resíduos, o Estado como com-
prador de grandes volumes de bens e, portan-
to, gerador de resíduos, deve fomentar políticas
de compras públicas sustentáveis integradas aos
planos de gestão de resíduos, a fim de não só
reduzir o consumo, como também promover a
reutilização dos resíduos (aquilo que pode ser re-
aproveitado ou reutilizado) e a destinação ade-
quada dos rejeitos.
Veja ao lado, ilustração que demonstra a relação
de causa e efeito entre consumo, resíduos sólidos
e esgotamento de recursos naturais e como pode-
mos minimizar esse problema.
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Capítulo II
Entendendo as Compras Sustentáveis
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Capítulo III
Benefícios: vale a pena praticar compras públicas sustentáveis?
Em geral, há uma preocupação com o custo de uma muitos casos, uma aquisição sustentável é mais cara
compra pública sustentável (CPS), supondo-se que no ato da compra, mas essa aquisição trará econo-
produtos “mais sustentáveis” sejam mais caros. Em mia ao longo do tempo.
27
O custo da sustentabilidade
Em muitos casos, os bens sustentáveis são mais ca- respeitam regras trabalhistas, previdenciárias e
ros, porque são produzidos inteiramente de acordo de direito ambiental. Portanto, a compra de pro-
com toda a legislação trabalhista e ambiental. dutos “menos competitivos”, que muitas vezes
Isto significa que, não utilizam mão de obra infor- têm um preço inicial mais alto, será mais vanta-
mal nem trabalho infantil, e todos os impostos josa durante seu ciclo de vida, pois evitará danos
devidos são recolhidos. Esses produtos incluem ao meio ambiente e contribuirá para a legalidade
custos que não são pagos por empresas que des- e a inclusão social, no médio e longo prazos.
A compra sustentável trará economia ao longo gia durante o seu uso, apresentando uma conta
do tempo e certamente o comprador poderá re- de eletricidade mais baixa.
cuperar o investimento feito, durante o ciclo de Um produto sustentável também pode apre-
vida do produto. Por exemplo, um produto com sentar economias em relação à sua manuten-
alta eficiência energética consome menos ener- ção ou descarte.
28
Na busca pela melhor aquisição, o conceito A aplicação deste conceito não é uma tarefa fácil,
de menor preço deve dar lugar ao conceito de pois os atuais sistemas de contabilidade financei-
melhor preço, que é aquele em que se leva em ra usam ferramentas limitadas38, que não retra-
consideração não apenas o preço de etiqueta, tam os custos associados aos produtos e serviços
mas o custo do produto desde a sua extração durante todo seu ciclo de vida, nem os ganhos ob-
até o seu descarte. tidos por meio de investimentos.
29
Capítulo IV
CPS: o marco legal
“[A proposta mais vantajosa] nem sempre é determinada por preço mais baixo.
Deve-se levar em conta, principalmente, a adequação do produto ou serviço
às necessidades do Estado, com foco na sustentabilidade ambiental”40.
Benjamin Zymler, Ministro, Tribunal de Contas da União
7 de junho de 2010 / Congresso Internacional sobre CPS
Ainda há o receio na administração pública de que As leis que tratam de licitação não são exceção
uma compra sustentável possa restringir a com- a essa regra. A primeira atitude a se tomar é vi-
petitividade, um dos princípios fundamentais da sualizar o principal objetivo da legislação licita-
licitação. Na realidade, uma compra sustentável tória, com um olhar mais sustentável. Isto é, ao
não só pode ser feita sem ferir a lei, como é um considerar a proposta mais vantajosa deve-se
mecanismo para cumprir leis existentes, que de- levar em conta não apenas o aspecto financei-
vem ser incluídas no processo licitatório. ro, mas também a dimensão ambiental e social
Um edital bem elaborado, contendo as justifica- associada ao produto ou serviço que está sendo
tivas adequadas, atenderá às necessidades legais adquirido, assegurando o interesse público e o
e, adicionalmente, fará com que o Estado dê o cumprimento à legislação em vigor.
exemplo, incentivando o cumprimento da legis- Esta seção fornece ao administrador público os
lação ambiental, trabalhista, previdenciária, e da fundamentos legais existentes no conjunto atual
própria Constituição Federal de 1988 (C.F/1988). de leis brasileiras e internacionais que podem ser
A proteção ao meio ambiente (art. nº 225) é uma incluídos nos editais para justificar uma compra
das diretrizes previstas pela C.F/1988 impostas sustentável. Note que todas elas fazem referência
como dever à União e Estados (art. nº 23) e a direta ou indiretamente ao consumo sustentável,
todos aqueles que exercem atividade econômica à minimização do consumo e às compras susten-
(art. nº 170). Sendo a Constituição Federal a nor- táveis. Esse aparato legal vem sendo ampliado a
ma superior a todas as demais leis do País, seguir cada dia nas diversas esferas governamentais, le-
suas diretrizes atende ao princípio da legalidade. gitimando esse novo enfoque nas aquisições.
30
Normas Federais
Lei 8.666/93
O artigo nº 3 da Lei 8.666 é um dos mais citados Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão
por aqueles que temem que a inclusão de critérios (MPOG), explica como a sustentabilidade está im-
de sustentabilidade possa ferir os princípios legais plícita no conceito de proposta mais vantajosa: “a
da licitação. Administração tem o dever de selecionar os bens,
Há o receio de que um produto ou serviço sustentá- serviços e obras que sejam vantajosos, em senti-
vel, que pode ser mais caro no ato da compra, não do amplo, que não abranja somente o preço, mas
seja visto como a proposta mais vantajosa pelos também a qualidade e a conformidade com o de-
órgãos de controle. ver do Estado de proteção ao meio ambiente e ao
A advogada Ana Maria Vieira Neto, que esteve à esforço da sociedade em implementar uma política
frente das ações de contratações sustentáveis do de desenvolvimento sustentável.
31
Em relação a obras e serviços, o artigo nº 12 preferência não se refere somente aos princí-
defende princípios de trabalho digno, por pios de responsabilidade social, de incentivo a
meio de requisitos para a segurança do tra- investimentos locais, mas também visa a pro-
balho. Esse artigo também estabelece prefe- teger o meio ambiente, com a diminuição da
rência à mão de obra, materiais, tecnologias e emissão de gases de efeito estufa, resultantes
matérias-primas existentes na localidade. Essa do transporte.
32
Lei 12.187/09
A Política Nacional de Mudanças Climáticas, esta- dor público incluir a sustentabilidade em suas
belece um marco para as compras públicas sus- licitações.
tentáveis. O seu artigo nº 5 faz referência direta Ele determina que deve ser dada prioridade a pro-
ao apoio à promoção de padrões sustentáveis de postas que rendam maior economia em energia
produção e consumo. e recursos naturais, como a água, assim como às
O inciso XII, do artigo nº 6 desse documen- que levem à redução das emissões de gases de
to também fornece uma base para o compra- efeito estufa e resíduos.
Lei 12.305/2010
Após quase 20 anos em trâmite, a Política Nacio- aqui os itens III, XI e XV, que dão prioridade, nas
nal de Resíduos Sólidos - PNRS foi aprovada em aquisições e contratações governamentais, aos
2010. A PNRS estabelece, expresamente, a im- produtos reciclados e recicláveis, bem como aos
plementação de licitações sustentáveis como um bens, serviços e obras que considerem critérios
dos interesses primários a serem defendidos por compatíveis com padrões de consumo social e
parte de todos os entes federativos. Destacamos ambientalmente sustentáveis.
33
Fonte: http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/wp-content/uploads/2010/12/ti_verde_cti.pdf
34
Fonte: Diário Oficial do Estado de São Paulo; Versão: ICLEI - Brasil41
35
Normas Estaduais
Lei 9.433/05
A Bahia é pioneira na área de compras públi- suas contratações, exigindo no inciso IX do ar-
cas, tendo elaborado sua Lei Estadual de Com- tigo nº 8 que o projeto básico assegurasse o
pras em 2005. Naquela época, o Estado já se adequado tratamento do impacto ambiental
preocupava com os impactos ambientais de do empreendimento.
Lei 10.431/06
Como lei geral, a Política Estadual do Meio Am- Além disso, é importante ressaltar que a lei apon-
biente e Proteção à Biodiversidade estabelece ta claramente que esta Política deverá pautar-se
que o desenvolvimento sustentável é um dos por diretrizes voltadas a uma produção mais
princípios norteadores da política socioeconômi- limpa, tais como a minimização, reutilização e
ca e cultural do Estado da Bahia. Determina que reciclagem de resíduos e alteração de padrões
a questão ambiental deve ser considerada em de produção e consumo. A implementação de
todas as políticas, planos, programas e atos da Compras Sustentáveis se coaduna perfeitamente
administração pública. às diretrizes da supracitada Política.
36
Lei 12.050/11
A Política Estadual de Mudanças Climáticas se para a redução de desmatamento. Este inciso é
assemelha à lei nacional, em relação às compras especialmente importante para compras de pro-
sustentáveis. No inciso XV, do artigo nº 5, dá como dutos de madeira.
diretriz a promoção de ações que contribuam
Outros mecanismos legais que podem respaldar os respon- • Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
sáveis por aquisições na prática de compras sustentáveis: (CONAMA). O Conama, como órgão consultivo e delibe-
• Lei de Educação Ambiental - Lei nº 9.795 de 27 de abril rativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente, estabele-
de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Am- ce normas, critérios e padrões relativos ao controle e à
biental como um componente essencial e permanente manutenção da qualidade do meio ambiente. Diversas
da educação nacional, para que esteja presente em to- normas editadas por esse órgão estabelecem parâme-
dos os níveis e modalidades do processo educativo, em tros que devem ser obrigatoriamente observados pelos
caráter formal e não-formal. produtores e fornecedores de bens e serviços.
• Política Nacional do Meio Ambiente – Lei nº 6.938/81. • Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
Assegura a coerência entre o desenvolvimento econômi- ABNT.
co-social e a preservação da qualidade do meio ambien-
te e do equilíbrio ecológico. • Política Estadual de Recursos Hídricos - Lei nº 11.612/09
37
Instrução Normativa nº 1/2010 e Decreto 7.746/2012
Um Marco Legal para Compras Públicas Sustentáveis
38
Já o Decreto 7.746 de 5 de junho de 2012, publicado às vésperas da Rio+20, representa um marco
fundamental para a consolidação e implementação das compras públicas sustentáveis no Brasil, ao
regulamentar o art. 3o da Lei no 8.666/93, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes para a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administra-
ção pública federal, e instituir a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração
Pública – CISAP.
O artigo 4º traz algumas diretrizes de sustentabilidade a serem observadas nas contratações:
menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;
preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;
maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;
maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;
maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;
uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e
origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens, serviços e obras.
Dentre as disposições, destacam-se:
a possibilidade de se exigir no instrumento convocatório que os bens sejam constituídos por
material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade
(artigo 5º);
a possibilidade de o instrumento convocatório prever que o contratado adote práticas de
sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no
fornecimento dos bens (artigo 7º); e
a comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório poderá ser feita mediante
certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por qualquer
outro meio definido no instrumento convocatório. (artigo 8º).
39
Acordos Internacionais
O Brasil é signatário de diversos acordos internacionais, que estão direta ou indiretamente relaciona-
dos às compras sustentáveis. Segue abaixo um resumo de alguns deles.
40
Capítulo V
As Ecorrotulagens
Sustentabilidade está na moda. Como qualquer com relação ao material usado ou ao processo
tema que ganha popularidade, muitos estão de produção.
atentos para lucrar, vendendo produtos e servi- Ecoetiquetas permitem aos consumidores to-
ços como sustentáveis, quando, de fato, não o mar decisões sobre o efeito dos produtos ou
são. Para ajudar o consumidor a evitar as fal- serviços, sem precisar implementar proces-
sas aparências “verdes”, e ter certeza de que o sos de verificação que podem ser complexos
produto ou serviço segue efetivamente crité- e longos 43.
rios rígidos pró-sustentabilidade, é que surgi- Para ajudar o consumidor a navegar de modo
ram as rotulagens. seguro no mundo de ecorrotulagens, existe
Ecorrotulagem, também conhecida como selo um conjunto de critérios formulado pela “In-
verde ou ecoetiqueta, ajuda a indicar produ- ternational Standard Organization” (ISO), a
tos que atendem certo padrão de qualidade, ISO 14.024.
41
Veja no quadro abaixo os três tipos de ecorrotulagens.
Guia de Compras Públicas Sustentáveis: Uso do Poder de Compra do Governo para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável44.
42
43
Capítulo VI
As Compras Públicas Sustentáveis no Governo do Estado da Bahia
Em 2010, o Governo do Estado da Bahia, ciente tos mais sustentáveis e influenciar outros gover-
do seu poder de compra e do seu dever consti- nos e a sociedade a seguir o exemplo.
tucional de promover um meio ambiente equi- Neste mesmo ano, a Secretaria da Administra-
librado, resolveu dar os primeiros passos para ção do Estado da Bahia, que tem como uma de
introduzir uma prática de aquisições que inclu- suas competências a gestão das compras estadu-
ísse, para além da eficiência econômica, preo- ais, iniciou uma parceria com o ICLEI - Brasil para
cupações ambientais e sociais, permitindo que iniciar o processo de implementação de compras
o Estado se valesse da sua condição de grande sustentáveis na administração estadual.
comprador para contribuir com o desenvolvi- O ICLEI foi selecionado mediante licitação públi-
mento sustentável. ca, após demonstrar a experiência de ter aplicado
Desse modo, reforça esse novo paradigma de metodologia de CPS nos Estados de MInas Gerais
compras que prioriza o consumo consciente, ao e São Paulo e no Município de São Paulo entre
induzir o mercado a ampliar a oferta de produ- 2007 e 2009.
44
Ações da Bahia em prol da sustentabilidade
O Governo do Estado vem, desde 2008, implementando ações pontuais no âmbito das aquisições susten-
táveis como demonstram as iniciativas listadas a seguir:
45
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A metodologia aplicada
47
Descrição das principais fases da metodologia:
Para o plano de ação, são definidos o escopo da o orçamento necessário. Nesta fase é importante
iniciativa, os objetivos, as atividades, os respon- planejar também os sistemas de monitoramento,
sáveis pela implementação, os prazos previstos e estabelecendo os indicadores de desempenho.
3º - Mapear as compras
Esta fase refere-se ao levantamento de critérios cursos hídricos, um critério importante para com-
sociais e ambientais para os produtos seleciona- pra de produtos é o volume de água economizada
dos, assim como uma pesquisa de mercado sobre durante o processo produtivo.
as alternativas sustentáveis disponíveis. Este le- Já no Brasil, onde cidades carecem de destinos
vantamento não é uma análise do ciclo de vida do corretos para os resíduos, um critério relevante
produto, mas sim uma pesquisa fundamentada pode ser a possibilidade de reaproveitamento e
em dados secundários. reutilização do produto.
Um produto pode ser considerado alternativo Este levantamento deve ser atualizado conforme
se ele cumprir pelo menos um critério ambien- necessário para refletir as mudanças no mercado
tal ou social, uma vez que no estágio atual do e o progresso atingido pelo comprador em rela-
mercado é difícil a exigência de vários critérios. ção às compras sustentáveis.
Contudo, quanto mais critérios forem exigidos, O mercado está sempre mudando e oferecendo
mais sustentável é o produto. novos produtos. Essas mudanças podem trazer
É importante ressaltar que o critério mais adequa- inovações mais sustentáveis em relação a critérios
do pode variar de acordo com a localidade em que ambientais, sociais e econômicos ao longo do ci-
a compra ou aquisição é realizada. Por exemplo, clo de vida do produto, como também um menor
no Oriente Médio, onde há uma escassez de re- preço no ato da compra.
49
6º - Comprar os produtos sustentáveis
A compra de produtos alternativos deve ser implementada de acordo com o processo apresentado
a seguir:
50
7º - Monitorar
Este é o momento para monitorar os resultados, mações obtidas aqui revelam o que está aconte-
de acordo com os indicadores selecionados du- cendo e o que deve mudar, de forma a alcançar
rante todo o processo. os objetivos do Plano de Ação, políticas setoriais e
Esta etapa é fundamental, uma vez que as infor- medidas estabelecidas pelas políticas.
Outros componentes
Campanha de comunicação
Uma campanha de comunicação adequada é cas. O público-alvo deve ser amplo, incluindo de
fundamental para garantir a continuidade das servidores públicos à sociedade civil, a fim de
políticas e ações. Ela deve informar as motiva- se obter apoio para continuidade dessa iniciati-
ções, objetivos e resultados da inclusão de cri- va e, idealmente, dar o exemplo para fomentar
térios de sustentabilidade nas compras públi o consumo consciente para toda população.
51
Capacitação
Quando se trata de um tema inovador como como uma das maiores barreiras enfrentadas.
produção e consumo sustentável, é necessário Para desfazê-la é necessário capacitar os envol-
investir em capacitação. A resistência à mudan- vidos, para que entendam os conceitos que fun-
ça de hábitos de compra tem sido registrada damentam as compras públicas sustentáveis.
CASO DE SUCESSO
É possível ser 100% sustentável
52
Os 6 Produtos levantados: Impactos, Critérios e Alternativas
Os produtos cadeira universitária, papel A4, • Impactos ambientais e sociais – foram consi-
caneta esferográfica, copo descartável, saco derados os impactos que os itens causam no
plástico e camisa de algodão foram seleciona- meio ambiente e no desenvolvimento social.
dos pela SAEB com o objetivo de encontrar al- Este critério é essencial para dar prioridade
ternativas mais sustentáveis no mercado e, pos- para produtos mais impactantes.
teriormente, incluí-los no catálogo de compras • Volume de Compra / Freqüência de Uso – con-
do Estado. siderou–se que um produto consumido em
A definição das alternativas (critérios e soluções) grande volume e freqüência é relevante não só
foi baseada nos seguintes princípios47: porque a sua substituição resulta na redução
de impactos, como por sua visibilidade.
• Tratar dos impactos mais significativos durante
todo o ciclo de vida do produto; • Disponibilidade no Mercado – foi fundamental
não selecionar produtos que à primeira vista
• Estar de acordo com a legislação em vigor e ser não apresentam alternativas no mercado.
de fácil aplicação pelos compradores;
Considerando que muitos dos impactos analisa-
• Não gerar um aumento significativo no preço. dos para cada produto estão relacionados à ma-
Os produtos foram selecionados não somente téria-prima utilizada – na extração e no descar-
por serem os mais comprados, ou por sua re- te – foi dado destaque às informações sobre as
presentação financeira no orçamento do Estado, três principais matérias-primas que compõem
mas também por outros critérios relevantes, se- os seis produtos pesquisados: madeira, plástico
gundo as “Diretrizes para Definição de Produtos e algodão. Desse modo, pode-se entender o im-
pacto de vários outros produtos compostos do
Prioritários para Pesquisa de Alternativas Sus-
mesmo material.
tentáveis”. São eles:
Com o objetivo de fornecer informações que
• Seleção emblemática – foi considerado se a possam ajudar compradores a implementar
compra do produto alternativo pode ser usa- CPS, segue abaixo um resumo das fichas dos
da como uma ferramenta de educação/sensi- produtos selecionados pelo Governo da Bahia
bilização para um grande número de usuários na fase de pesquisa de alternativas sustenta-
na administração. Produtos emblemáticos veis. Este levantamento definiu os critérios que
comunicam a tendência do governo em ser guiaram os pesquisadores em sua busca de al-
mais sustentável. ternativas no mercado.
53
Cadeira Universitária e Papel A4
A matéria-prima: Madeira
A exploração da madeira pode ocorrer de diver- emissão de GEEs, desertificação, perda da biodi-
sas formas, umas mais impactantes que outras, versidade, mudança nos regimes de chuvas, polui-
resultando em desmatamento e outros impactos ção do ar, geração de resíduos sólidos. Conheça no
ambientais, como: escassez de recursos naturais, quadro a seguir as características de cada forma.
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Fonte: Madeira de Ponta a Ponta48
55
CONHEÇA ALTERNATIVAS DE PRODUTOS QUE CONSIDERAM ALGUMAS DAS SOLUÇÕES MENCIONADAS
NO QUADRO ANTERIOR:
Como alternativa, o papel reciclado apresenta as Outra alternativa é o papel proveniente de ma-
seguintes vantagens: nejo florestal certificado, que utiliza madeira
Redução do volume de resíduos sólidos; produzida de acordo com um conjunto de técni-
Economia de energia; cas de mínimo impacto na floresta, garantindo a
Economia recursos naturais (madeira); sua manutenção e conservação a longo prazo50.
Redução da monocultura de pinus e eucaliptos; A produção é monitorada por meio de um pro-
Redução da utilização de produtos químicos no- cesso de certificação que garante que a opera-
civos, necessários para o processo de branque- ção florestal seja socialmente benéfica, gerida de
amento e, portanto, dos impactos ambientais e forma adequada, economicamente viável e am-
à saúde. bientalmente correta.
Fonte: WWF51
56
Camisa de Algodão
57
A matéria-prima: Algodão
As lavouras de algodão são campeãs mundiais no neta é destinada à produção de algodão, sendo
uso de agrotóxicos58, responsável por intoxica- a maior parte em sistema convencional. Esta pe-
ção de agricultores e de espécies da fauna local, quena porcentagem da agricultura global conso-
poluição do ar, solo e fontes d’água. Em torno de me aproximadamente 16% dos inseticidas usados
2,4%59 das terras usadas para agricultura no pla- no planeta60.
O algodão orgânico é obtido em sistemas susten- Malha PET + Algodão: a malha PET é um tecido
táveis, mediante o manejo e a proteção dos re- composto 50% por fibras de algodão e 50% por
cursos naturais, sem a utilização de agrotóxicos, fibras oriundas da reciclagem de garrafas PET.
adubos químicos ou outros insumos prejudiciais à Tem como benefícios, a redução do uso do algo-
saúde humana, animal e ao meio ambiente, man- dão, a reutilização do plástico polietileno (que
tendo e recuperando a fertilidade e a vida dos so- seria descartado) e seu processo de fabricação
los e a diversidade de seres vivos.61 usa menos energia.62
58
Caneta Esferográfica, Copo Plástico e Saco Plástico
A matéria-prima: Plástico
A principal matéria-prima dos plásticos é o pe- ros sanitários e interferirem de forma negativa
tróleo, um combustível fóssil não-renovável, alta- nos processos de compostagem e estabilização
mente poluente quando queimado ou derrama- biológica. O tempo de decomposição do plástico
do, e tóxico, quando inalado ou ingerido. 4% do produzido a partir do petróleo pode atingir de 5 a
petróleo processado mundialmente é usado para 500 anos, dependendo das condições ambientais
produção de plásticos66. e tipo de polímero. Nesse processo de degrada-
Os plásticos têm sido considerados grandes vilões ção, quase todos os plásticos tradicionais geram
ambientais por ocuparem grande área dos ater- tóxicos que poluem o ambiente.67
59
CONHEÇA ALTERNATIVAS DE PRODUTOS QUE CONSIDERAM ALGUMAS DAS SOLUÇÕES MENCIONADAS
NO QUADRO ANTERIOR:
O Plástico Reciclado, como o PET, apresenta as se- lho, batata, cana-de-açúcar ou casca de banana,
guintes vantagens: o que permite sua biodegradação por micro-or-
• reutilização da matéria-prima, evitando a ex- ganismos, desde que as condições locais sejam
ploração de novos recursos naturais (principal- ideais (umidade, temperatura)70. Nesse caso, o
mente o petróleo), material descartado passará por um processo de
• economia de energia em até 2/3, compostagem, deixando de ser apenas um resí-
duo, podendo fertilizar o solo.
• redução da quantidade de plástico enviado aos
aterros sanitários, onde ocupam um grande O Plástico Oxibiodegradável, alvo de polêmicas
volume e interferem de forma negativa com o discussões, é um tipo de plástico que recebe
processo de decomposição dos outros produ- um aditivo capaz de quebrar a complexa ca-
tos, deia de polímeros, deixando-os esfarelados em
• redução de emissões de dióxido de carbono menos de um ano. Isso contribui para a redu-
(CO2) ção de resíduos sólidos e do plástico em rios e
oceanos. No entanto, boa parte dos estudos e
• redução de óxido nítrico (NO) e dióxido de en-
informações afirma que o aditivo acelera a de-
xofre (SO2).69
composição do plástico, mas que não o torna
O Plástico Biodegradável é produzido à base de biodegradável, ou seja, o resíduo permanece no
amido de produtos naturais como mandioca, mi- solo em partículas menores71.
60
61
62
Conclusão
A licitação é estratégica na promoção do desen- pel indutor, criando as bases para uma nova eco-
volvimento nacional sustentável. As alterações nomia, mais verde e mais inclusiva.
trazidas à Lei Federal de Licitações e Contratos n° Após 20 anos da Cúpula da Terra (Rio-92), que
8.666/93 pela Lei n° 12.349/2010, deixaram evi- ocorreu no Rio de Janeiro em 1992, o Brasil se-
dente a necessidade de se considerar a sustenta- diou a Rio+20, Conferência das Nações Unidas
bilidade nas compras públicas. sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu
No Brasil, as compras governamentais movimen- em junho de 2012, tendo como temas centrais a
tam em torno de 10 a 15% do PIB, segundo últi- economia verde no contexto da erradicação da
mos dados do IPEA, mas esta porcentagem deve pobreza e o marco institucional internacional para
aumentar exponencialmente nos próximos anos o desenvolvimento sustentável.
com a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e o Mudar padrões insustentáveis de produção e con-
crescimento econômico e urbano que o país vi- sumo está no centro da discussão sobre econo-
vencia. O gestor público tem um papel decisivo na mia verde e os governos subnacionais, bem como
busca do melhor produto/serviço, na ampliação os governos locais, têm papel fundamental nesta
da oferta de produtos mais sustentáveis e da ino- mudança de paradigma. As compras públicas sus-
vação no setor privado. Pode e deve impulsionar tentáveis, neste sentido, são uma ferramenta po-
o desenvolvimento sustentável através de seu pa- tente nas mãos do Estado.
63
Glossário
66
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Secretaria da Administração do Estado da Bahia – Saeb
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