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Governador de Pernambuco
Paulo Henrique Saraiva Câmara
Vice-governador de Pernambuco
Raul Jean Louis Henry Júnior
●
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
Secretário
Milton Coelho da Silva Neto
Secretária Executiva
Marília Raquel Simões Lins
Diretora do CEFOSPE
Analúcia Mota Viana Cabral
Autor
Elisabeth Pontes dos Santos
●
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Secretário
Frederico da Costa Amâncio
Design Educacional
Annara Mariane Perboire da Silva
Diogo Galvão Leite de Moura
Renata Marques de Otero
Diagramação e normalização
Hugo Carlos Cavalcanti
●
Material produzido em parceria entre o Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do
Poder Executivo Estadual – CEFOSPE e a Secretaria Executiva de Educação Profissional – SEEP.
Maio, 2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISDB
S237p
Santos, Elisabeth Pontes dos.
Planejamento estratégico: Gestão Pública / Elisabeth Pontes dos Santos. – Recife: Centro
de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco, 2018.
62p.: il.
Inclui referências.
Material produzido em parceria entre o Centro de Formação dos Servidores e Empregados
Públicos do Poder Executivo Estadual – CEFOSPE e a Secretaria Executiva de Educação
Profissional – SEEP.
CDU – 65.012.2
2. Planejamento estratégico
Sumário
Introdução .............................................................................................................................................. 7
4.3 Novos paradigmas do modelo integrado de gestão do Poder Executivo – “Todos por Pernambuco”....... 44
5
4.4 Referenciais Metodológicos do Modelo “Todos por Pernambuco” ........................................................... 46
4.6 Planejamento Estratégico Organizacional no Modelo de Gestão “Todos por Pernambuco” .................... 51
Referências ........................................................................................................................................... 62
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Introdução
Caro participante, seja bem-vindo. Esse curso tem a proposta de trazer um novo olhar sobre a
administração pública, mostrando que é possível agregar a ela, em todos os seus níveis, elementos
de planejamento. Você pode se perguntar: por que isso é relevante?
Nos últimos anos, felizmente, a sociedade vem adquirindo uma postura mais ativa diante do poder
público, o que gera novas demandas para a administração. Portanto, é cada vez mais urgente
entregar melhores produtos e prestar melhores serviços a uma população cada vez mais exigente,
de maneira transparente, demonstrando a boa aplicação dos recursos públicos. Mas como fazer
tudo isso num contexto de escassez, burocracia excessiva e influências políticas recorrentes? E
ainda diante de crise econômica, política e institucional? É realmente desafiador para todos os
servidores e gestores públicos!
Mas não existe fórmula mágica, a transformação só é possível com muito esforço e tentativas
incessantes de quebrar paradigmas. Para que as mudanças desejadas sejam concretizadas, a
administração pública precisa ser capaz de formular e implementar Políticas Públicas com elevado
grau de retorno social e isso só é possível quando a profissionalização e o planejamento são
incorporados à rotina das instituições, através de metodologias e ferramentas de gestão aplicadas
no mercado e adaptadas para a realidade da gestão pública.
Você poderá estar se perguntando: é possível isso tornar-se realidade? Através dessa apostila, dos
materiais complementares, fóruns e videoaulas você verá que sim e que já acontece em algumas
secretarias e órgãos de Pernambuco. Então, quer dizer que essas instituições já têm um excelente
funcionamento e entregam produtos irretocáveis à sociedade? Claro que não, pois não é possível
atingir um objetivo sem percorrer um caminho. Você verá mais à frente que o Planejamento
Estratégico é um processo que exige dedicação, aperfeiçoamento e retroalimentação constantes.
Que ao final desse curso você possa sentir-se habilitado a apoiar a organização da qual faz parte
na construção de seu Planejamento Estratégico e ser um grande entusiasta das transformações
7
que dele derivarão. O curso será desenvolvido em 4 (quatro) competências (ou módulos), de
acordo com o cronograma apresentado a seguir:
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1. Competência 01 | Compreender os fundamentos do Planejamento
Estratégico
Para começarmos, é necessário entender um pouco mais de estratégia e como ela está ligada aos
conceitos de gestão e de Planejamento.
Nos últimos quinze anos, uma onda pelo uso eficiente dos recursos chegou também às empresas
públicas. O “cliente-cidadão”, com um nível de exigência cada vez mais elevado, vem contribuindo
para esta quebra de paradigmas. Os órgãos governamentais incorporaram nas suas práticas
cotidianas hábitos de preocupação no sentido de terem uma gestão mais eficiente, buscando e
implementando muitas ações concretas de melhoria. (OLIVEIRA, 2012, p. 1).
Diante do cenário atual, planejar, mais do que nunca, é fundamental, não só no âmbito privado,
mas principalmente na iniciativa pública. O planejamento é uma das funções da administração que
possibilita hierarquizar objetivos e, portanto, estabelecer formas de viabilizar, racionalizar e
distribuir recursos, sendo eles financeiros ou não (SCHMITZ, 2009).
9
Diferentemente das empresas privadas, a implementação do planejamento estratégico na gestão
pública busca a efetividade das políticas públicas perante a sociedade (OLIVEIRA, 2012).
Leia um pouco mais sobre a importância do Planejamento Estratégico nas Organizações Públicas!
(Clique AQUI)
E então, servidor, o que você leu no texto complementar se aplica à sua realidade no serviço
público?
1.2 Estratégia
A estratégia é uma palavra com origem militar que deriva do grego antigo, significa a qualidade e
habilidade do general, ou seja, a capacidade do comandante organizar e aplicar recursos nas
campanhas militares. A estratégia foi gradativamente agregada à administração com o objetivo de
lidar com a acirrada competitividade das empresas de mercado.
Vários autores dedicaram seus trabalhos para tentar definir o que seria estratégia. Antes de partir
para o conceito propriamente dito, é importante refletir à luz do autor Mintzberg (1995), que
afirma não haver uma definição única, universalmente aceita, no entanto, abundam definições
reconhecidamente válidas.
Sobre a infinidade de definições acerca do que seria estratégia, no quadro a seguir, adaptado de
Pereira (2009), apresentam-se as visões de alguns autores renomados:
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AUTORES CONCEITOS
Dentre os diversos conceitos, um que deixa clara a aplicabilidade na gestão pública e pode deixar
mais evidente para você o que seria de fato estratégia é o colocado por Serra (2008, p.38):
“estratégia é o conjunto de meios (recursos) que uma organização utiliza para alcançar seus
objetivos”.
11
1.3 Gestão Estratégia
Nesse sentido, a Gestão Estratégica deve trazer toda uma estrutura que possibilite o alcance dos
objetivos organizacionais. Segundo Selma et al. (2009), isso tudo se dá através de um conjunto de
ferramentas que permitem:
Para tanto, a Gestão Estratégica ocorre por meio de três etapas (PEREIRA, 2009):
O planejamento estratégico;
A execução e
O controle.
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Simplificando esse conceito, Andreuzza (2009, p.4) diz o seguinte:
Já é aceito pelo senso comum que nos planejarmos é um passo elementar para uma organização
mínima da vida. Veja, por exemplo, nos quadrinhos abaixo situações simples que evidenciam a
importância do planejamento em nossa vida cotidiana.
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Figura 2: Planejamento o ano novo
Fonte: http://cidadanizese.com.br
O primeiro quadrinho nos mostra o quanto o planejamento financeiro é importante para termos
uma vida equilibrada e sem sufoco, óbvio que se não pararmos para pensar que o cartão de
crédito será cobrado no mês seguinte, ficaremos em maus lençóis. A tirinha seguinte, da
personagem Mafalda, mostra que a nossa postura deve ser ativa diante dos objetivos e metas que
desejamos atingir em nossas vidas, ou seja, se não nos planejarmos e mudarmos nosso jeito de
agir, dificilmente teremos resultados melhores no futuro.
A videoaula dessa competência vai ajudar você bastante a criar bases sólidas para incorporar o
Planejamento ao seu dia-a-dia. Que tal assisti-la agora?
Dentro do contexto organizacional e institucional, o que seria Planejamento Estratégico? Que tal
começar por tudo aquilo que NÃO é? Segundo Drucker (1977), Planejamento Estratégico não é:
Não é uma caixa de mágicas nem um amontoado de técnicas – quantificar não é planejar;
Não é previsão – ele se faz necessário por não se ter a capacidade de prever;
Não opera com decisões futuras. Ele opera com o que há de futuro nas decisões presentes;
Ele não é uma tentativa de eliminar o risco. É fundamental que os riscos assumidos sejam
os riscos certos.
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Planejamento Estratégico é a determinação das políticas e dos programas estratégicos necessários
para se atingir objetivos específicos rumo à consecução das metas, através do estabelecimento
dos métodos necessários para assegurar a execução das políticas e dos programas estratégicos
(SCHMITZ, 2009). Segundo Kotler (1992), “planejamento estratégico é definido como o processo
gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da
empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”.
Planejamento Estratégico
Relacionado aos objetivos de longo prazo
às ações que serão realizadas para
alcançá-los, afetam a empresa como um
todo.
Planejamento Tático
Relacionado aos objetivos de curto prazo
e as ações afetam somente parte da
empresa.
Planejamento Operacional
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Texto complementar
Leia um pouco mais sobre Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
(Clique Aqui)
Gestão Estratégica
Estratégia
Trata-se de pensar
Conjunto de meios
estrategicamente e
que uma
desenvolver ações
organização utiliza
voltadas ao alcance
para alcançar seus
dos objetivos
objetivos
organizacionais
Planejamento
Estratégico
O primeiro passo
para colocar a
gestão estratégica
de uma organização
em prática
16
1.5 Escolas do pensamento estratégico
Os autores Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) escreveram, após uma grande revisão da
literatura existente, uma síntese dos pensamentos sobre estratégia a partir da década de 70 do
século XX. Para os autores, as mais relevantes contribuições puderam ser classificadas em dez
escolas de pensamento estratégico. Abaixo, o quadro de Pereira (2009) demonstra bem as
características de cada escola:
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ESCOLA FORMULAÇÃO CONCEITOS-CHAVE AUTORES
DA ESTRATÉGIA PRINCIPAIS
experiência e critério,
para definir as
estratégias formais da
organização.
Como um processo Tem como ferramenta Simon (1947)
Cognitiva
mental fundamental a
psicologia cognitiva,
que através de técnicas
adequadas efetua uma
sondagem da mente do
estrategista.
Como um processo Está fundamentada no Lindblom (1959)
Aprendizado
emergente. fato de que as Prahalad e Hamel (1990)
estratégias vão
surgindo e se
consolidando a partir
da maneira como as
pessoas e a
organização vão
aprendendo a lidar com
elas.
Como um processo Tem como foco o uso Allison (1971)
Poder
negociação. de poder e da política
para negociar
estratégias favoráveis a
determinados
interesses.
Como um processo È um processo Norman (1960)
Cultural
coletivo. enraizado na força
social da cultura
organizacional,
preocupando-se com a
influência da cultura na
manutenção da
estabilidade
estratégica.
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ESCOLA FORMULAÇÃO CONCEITOS-CHAVE AUTORES
DA ESTRATÉGIA PRINCIPAIS
Como um processo Está relacionado com Freeman (1977)
Ambiental
reativo. uma organização
passiva, que permite
que o ambiente
conduza uma pauta de
mudanças, devido a
forte influência que
exerce sobre a
formação de
estratégias.
Como um processo de Consideram-se os Mintzberg e
Configuração
transformação. estados da organização Miller (1970)
e do contexto no qual Miles e Show (1978)
ela se insere como
configurações. Se uma
organização adota
estados de ser, então a
geração de estratégia
torna-se um processo
de saltar de um estado
para outro.
Por que é importante para você entender um pouco do que tratam essas escolas? Para saber que
existem visões variadas sobre o assunto e que o entendimento atual de Planejamento Estratégico
é uma grande colcha de retalhos de diversos dos aspectos descritos acima, isso ficará claro quando
tratarmos das competências seguintes. Essa visão do todo vai proporcionar um entendimento
maior para sua participação nos fóruns e melhor aproveitamento de nossas videoaulas.
A partir de tudo que lemos até então sobre estratégia, gestão estratégica e Planejamento
Estratégico, quais reflexões você pode fazer sobre os quadrinhos abaixo?
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Figura 5: Gerindo as redes sociais
Fonte: www.mundodomarketing.com.br
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2.Competência 02 | Descrever as etapas de construção da identidade e
do Diagnóstico Organizacional
Uma vez que compreendemos bem os conceitos iniciais ligados a Planejamento Estratégico, é
importante entendermos as etapas para colocá-lo em prática, é o que veremos nessa
competência.
Para resumir bem o que vimos até então, as vantagens adquiridas com a implantação do
Planejamento Estratégico listadas por Pereira (2009), resumidas na imagem abaixo, são muito
esclarecedoras:
Melhora a capacidade de
adaptação, pois facilita a
reestruturação Melhora a alocação de
Reforça a motivação
organizacional frente ás recursos
mudanças de cenários
externo
Sistematiza ciclos de
Melhora o controle melhoria contínua da
organização
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Ainda segundo Pereira (2009, apud Chiavenato, 2004), o Planejamento pode ser desdobrado em algumas
etapas, conforme tabela abaixo:
ETAPAS
1. Concepção Estratégica
3. Formulação Estratégica
4. Implementação Estratégica
5. Avaliação Estratégica
Para Kotler (1999), o planejamento estratégico do negócio também pode ser dividido em etapas,
conforme mostra a figura abaixo:
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Ambos os autores trazem em suas ideias a mesma essência quanto ao caminho a ser percorrido
para a construção do Planejamento Estratégico:
A partir do próximo tópico, detalharemos como essas etapas acontecem e qual o objetivo de cada
uma delas.
Você pode se perguntar: eu, enquanto servidor, como posso ser figura ativa nesse processo?
Obviamente, a implantação de um Planejamento Estratégico em qualquer órgão da administração
pública é uma decisão que parte das lideranças, até porque se trata de um processo que necessita
de patrocínio da alta gestão. Então, se a organização na qual você está lotado optar por implantar
o Planejamento, você deverá ter condições de contribuir ativamente com esse processo.
Mas, se a organização pública da qual sou servidor não tiver pretensões de tocar o processo? Para
que todo esse conhecimento será importante para mim? A resposta para essa questão é bem
simples: uma vez que você tenha os conhecimentos necessários para fazer uma leitura de qual
estratégia sua organização adota, você poderá ter mais êxito na execução de seus projetos
profissionais, já que você terá condições de implantá-los e desenvolvê-los de maneira alinhada
com a estratégia da organização. Mesmo que essa estratégia não tenho sido comunicada de
maneira formal aos servidores e nem exista formalmente documentada, toda organização tem um
ramo de atuação, tem uma realidade que pretende alcançar, enfrenta dificuldade em alguns
aspectos, tem excelência em outros e traça objetivos e metas a serem perseguidos e atingidos.
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2.2 Identidade Organizacional
2.2.1 Negócio
A definição de negócio aponta a área de atuação à qual a organização pública ou empresa privada
se dedica, considerando o ambiente em que está inserida (ANDREUZZA, 2009). Segundo Pereira
(2009), o negócio de uma organização pode ser definido de uma forma restrita, com enfoque nos
bens produzidos e/ou serviços por ela prestados, mas é recomendável evitar ser simplista demais
nessa definição, devendo deixar claro os benefícios que a instituição pretende oferecer aos seus
clientes. Dando ao negócio uma definição mais ampla, o produto e/ou serviço passam a ser um
dos meios de satisfazer os desejos e necessidades do mercado e/ou população beneficiada. O
quadro abaixo traz exemplos de definição ampla e restrita de negócio de algumas organizações:
EMPRESA NEGÓCIO
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2.2.2 Missão
A missão em uma organização é a razão de sua existência. Ela responde à pergunta: “Estou no
mercado pra quê?” (SCHMITZ, 2009). Deve ser objetiva, clara, simples e pequena, e a explicitação
da mesma traz vários benefícios:
Produtos e Clientes
Negócio
Stakeholders
Missão
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Inicialmente, é recomendável que a organização defina seus principais produtos e clientes e
depois defina o negócio. Já stakeholder significa parte interessada ou interveniente interna ou
externa à organização. São os públicos de interesse de uma organização, envolvidos voluntária ou
involuntariamente. Os clientes, que já devem ter sido descritos anteriormente, também são
stakeholders.
A partir desses pontos fica bem mais fácil definir a missão. Ou seja, a missão é construída das
partes para o todo e deve comunicar essencialmente três elementos: O QUE a Organização faz
(negócios), COMO faz e PARA QUEM faz (clientes). Veja se você consegue identificar esses
elementos nos exemplos de missão abaixo:
ORGANIZAÇÃO MISSÃO
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para o desenvolvimento do Estado de
Pernambuco.
2.2.3 Visão
A visão deve ser ambiciosamente voltada para o futuro e simultaneamente inspiradora, clara,
concisa, coerente com a missão, de modo a que todos a compreendam e a sintam (SCHMITZ,
2009), devendo ser atrativa e tangível.
Para Pereira (2009), trata-se não de predizer o futuro, mas de assegurá-lo no presente. A visão
criaria um “estado de tensão” positivo entre como as coisas são e como gostaríamos que elas
fossem. A visão de negócios associada a uma declaração de missão compõe a intenção estratégica
da organização. A visão deve responder, de forma inequívoca, a duas perguntas: AONDE a
organização quer chegar? QUANDO quer chegar? Veja se você consegue visualizar esses
elementos nos exemplos de visão abaixo:
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ORGANIZAÇÃO VISÃO
Lembre-se:
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2.2.4 Valores
Parte da estrutura de uma organização, que é constituída por papéis, normas e valores e não por
partes físicas ou equipamentos técnicos, é responsável por definir e orientar o funcionamento
organizacional. Os valores organizacionais não são a soma dos valores individuais que compõem
uma organização. Os valores organizacionais reais são aqueles identificados, de forma cognitiva,
como característicos da organização, determinando parcialmente a forma da organização e como
esta é percebida e podendo ser representados por meio das crenças dos fundadores/gestores, ou
ainda pelas escolhas feitas pela organização em relação às suas ações internas e externas
(TAMAYO, 1998).
Para Pereira (2009), valores são padrões profundamente arraigados que influenciam quase todos
os aspectos da vida das pessoas, definindo suas atitudes quanto a: julgamentos, respostas,
compromissos em relação a metas. As pessoas são motivadas e tomam decisões com base em
seus sistemas de crenças e valores, normalmente inconscientes.
Para a convivência no dia a dia dos membros de uma organização na busca do seu sucesso
no presente e
Para o processo de tomada de decisão e do comportamento da empresa no cumprimento
da Missão e na busca da Visão de Futuro, com vistas a assegurar o seu sucesso no futuro.
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No quadro abaixo, temos alguns exemplos de valores de algumas organizações:
ORGANIZAÇÃO VALORES
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Tudo claro para você? Em nossa primeira videoaula da competência veremos
mais exemplos do que fazer e do que não fazer quando descrevemos a missão,
a visão e os valores de uma organização.
O Diagnóstico Organizacional ou Estratégico, também chamado de Análise do Ambiente, tem por objetivo
mapear o maior número de variáveis que, de alguma forma, afetam uma organização (PEREIRA, 2009). O
diagnóstico estratégico é um importante recurso para perceber ou adaptar-se às mudanças, de maneira a
não ser surpreendido por elas. Essa análise é feita sob dois pontos de vista: do ambiente externo e
ambiente interno. O quadro abaixo, adaptado do conteúdo de Schmitz (2009) explicita bem as
características de cada uma das análises:
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O SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats) é uma técnica que auxilia o diagnóstico
estratégico das Organizações, a qual começou a ser desenvolvida nos anos 60-70, nas escolas
americanas (ANDREUZZA, 2009). Embora tenha surgido há tantas décadas, ainda é a ferramenta
mais utilizada para a realização de diagnósticos organizacionais, tanto para as instituições
privadas, como na esfera pública.
As variáveis externas podem envolver a área em que a instituição atua, competição com outras
organizações, fatores externos, como o cenário econômico, tendências políticas, sociais, legais,
etc., que afetam a sociedade e/ou a organização. As oportunidades são situações externas e não
controláveis pela empresa, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa,
podem influenciar positivamente. Quanto às ameaças, são situações externas e não controláveis
pela empresa, atuais ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas pela empresa,
podem afetá-la negativamente.
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Ajuda Atrapalha
(organização)
Interna
Forças Fraquezas
(ambiente)
Externa
Oportunidades Ameaças
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3.Competência 03 | Compreender as etapas de formulação,
implementação, monitoramento e avaliação estratégica
É importante relembrar que o produto da etapa anterior, a análise SWOT, que estudamos na
Competência 2, engloba uma série de decisões sobre quais oportunidades serão aproveitadas,
quais ameaças serão enfrentadas, que pontos fracos serão minimizados e que pontos fortes serão
fortalecidos (PEREIRA, 2009). Por isso, é imprescindível que você tenha entendido bem os
conteúdos que trabalhamos antes.
Para Pereira (2009), uma incidência de ameaças externas a muitos pontos fracos indica a
necessidade de sobrevivência, ou seja, a organização precisa reduzir custos, deixar de investir ou
até vender este negócio. Já se ela encontrar forte relacionamento de pontos fracos internos com
oportunidades externas deve-se buscar rapidamente o crescimento para solidificar o
posicionamento da empresa no setor. Quando se tem maior incidência de pontos fortes aliados a
oportunidades, tem-se, provavelmente uma posição, mesmo que potencial, de liderança e mais
confortável, necessitando a empresa desenvolvê-la. Por fim, um cruzamento de ameaças e pontos
fortes indica uma possível estagnação do negócio onde a empresa tem uma posição de liderança e
aponta para a necessidade de manutenção de sua posição.
As avaliações das situações externa e interna são consideradas muito relevantes para a
formulação da estratégia. Após verificar as diversas possíveis estratégias, então é feita a escolha
das melhores. As estratégias resultantes deste processo devem ser únicas, simples e explicitadas
naquilo que chamamos de Objetivos Estratégicos.
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Definir os objetivos estratégicos é uma tarefa a ser conduzida pelos principais gestores de uma
organização nessa fase. Esta definição não é tarefa fácil, pois toda organização possui diferentes
grupos com expectativas variadas (PEREIRA, 2009). Estes grupos, os stakeholders, compreendem
os funcionários, os clientes, os fornecedores, a direção, o conselho administrativo, os
financiadores, os parceiros, as agências governamentais e outras organizações que possuam uma
relação direta ou indireta com a instituição. Cada um desses grupos de interesse tem critérios
diferentes a respeito do que esperam da organização. A periodicidade da definição e da revisão
dos objetivos estratégicos de uma organização é função da velocidade de mudanças nos setores
no qual ela atua (PEREIRA, 2009).
Segundo Pereira (2009, apud JULIO, 2007), os objetivos estratégicos mais comumente atribuídos a
uma organização classificam-se nas temáticas descritas na imagem abaixo:
Aumento da
Participação no
rentabilidade ou
Crescimento mercado ou extrato
efetividade da
social
política pública
Fortalecimento da
Superação de crise
imagem
Texto complementar
Quer entender melhor como os objetivos são formulados na prática? Leia um pouco mais sobre
como devem ser definidos os objetivos organizacionais (Clique Aqui)
Ficou clara para você a etapa de Formulação? Acesse o fórum dessa competência para discutir
mais sobre o assunto.
35
3.2 Implementação da estratégia
A imagem acima nos traz a seguinte reflexão: como está nossa capacidade de executar o que
planejamos e traçamos? Essa é uma dificuldade muito encontrada nas organizações públicas e
também nas privadas. Por isso que a implementação da estratégia é um momento crucial para
estratégia, é a hora de “fazer acontecer”.
36
É na etapa de implementação que as estratégias desenvolvidas logicamente, que emergiram de
etapas anteriores ao processo de administração estratégica, são colocadas em ação (ALDAY,
2000). Sem a implementação efetiva da estratégia, as organizações são incapazes de obter os
benefícios da realização de uma análise organizacional, do estabelecimento de uma diretriz
organizacional e da formulação da estratégia organizacional. Planos de ação devem ser
desenvolvidos para possibilitar essa fase, proporcionando o alcance dos objetivos organizacionais,
que vimos na etapa anterior.
Para Rizzatti (2011), pensar na execução somente como o sentido tático do planejamento
estratégico é um equívoco, já que executar não é simplesmente uma tática, é uma disciplina, que
deve estar introduzida na estratégia da empresa, em seus objetivos e em sua cultura, contando
sempre com o envolvimento de uma liderança. A ferramenta 5W2H, também conhecida como
plano de ação, é tão óbvia e utilizada que não há uma concordância sobre quem a desenvolveu.
Como ferramenta, ganhou mais popularidade com a disseminação das técnicas de gestão da
qualidade e, posteriormente, com as de gestão de projetos. Quando algo deve ser implantado,
entram em cena as seguintes definições: O que (What) deve ser feito? Por que (Why) deve ser
implementado? Quem (Who) é o responsável pela ação? Onde (Where) deve ser executado?
Quando (When) deve ser implementado? Como (How) deve ser conduzido? Quanto (How much)
vai custar a implementação?
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A 5W2H é muito útil quando atrelada a outras ferramentas analíticas ou a planos que requerem
ação. Em análises consagradas como SWOT, BCG, 5 Forças de Porter ou PEST, após a conclusão é
preciso definir o que deve ser feito. No SWOT, por exemplo, analisam-se os pontos fortes e fracos
e as oportunidades e ameaças de uma empresa, considerando aspectos internos e externos.
Muitos acreditam que o processo acabou, mas é preciso definir o que será feito para melhorar os
pontos fracos, aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos das ameaças. Neste momento, a
5W2H se torna imprescindível.
É importante ressaltar que uma estratégia de sucesso é muito mais do que um aglomerado de
“iniciativas estratégicas” e atividades relacionadas a ela. A implementação da estratégia, deve ser
verificada como a construção de uma vantagem organizacional. A execução da estratégia e o
sucesso na sua aplicação estão diretamente relacionados ao alinhamento entre estrutura e cultura
organizacional, a capacidade de delegar responsabilidades, bem como o alinhamento entre
processos e sistemas de sistemas de informação (RIZZATTI, 2011).
Sendo assim, podemos considerar que a qualidade da implementação das estratégias empresariais
é resultante de alguns aspectos: qualidade na formulação; qualidade na escolha das estratégias
básicas; qualidade decisória e técnica da equipe que lidera a implementação das estratégias;
disciplina e alinhamento para cumprimento do que foi planejado.
Não podemos esquecer que um bom plano estratégico é um roteiro e não um trilho. É necessário
considerar a importância da flexibilidade de um plano deste tipo. Mudanças inesperadas no
ambiente podem acontecer e a implementação deve ser capaz de se adaptar a esse tipo de
situação.
Como você pôde ver, servidor, logicamente, nenhum plano de ação é autoaplicável, ele pode
"morrer" na gaveta. Se for para nada fazer, é preferível não planejar. Planejar é intenção,
implantar é ação.
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Essa fase trata de um tipo especial de controle organizacional que se concentra na monitoração e
avaliação do processo de planejamento estratégico, no sentido de melhorá-lo e assegurar um
funcionamento adequado e conforme planejado.
Assim como na tirinha da Mafalda, acima, não é concebível para analisar como os planos estão
sendo implementados ao final de seus prazos. Aí estaríamos tratando de constatações e não de
monitoramento, ou seja, não seria mais possível agir sobre os problemas e entraves, apenas
contemplá-los.
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Nessa última fase, o gestor verifica como a organização está se comportando na execução do
plano pré-estabelecido pelo planejamento estratégico anteriormente estabelecido. O processo de
Planejamento Estratégico deve ser monitorado a partir das ações, avaliando-se prazos, a alocação
de recursos e o resultado esperado quanto ao impacto nos objetivos organizacionais. A
experiência vem mostrando que esse acompanhamento até motiva as pessoas, não pela cobrança,
mas porque elas vão se balizando no acompanhamento como uma referência para avaliar seu
desempenho.
Para ser eficiente, o monitoramento deve ser proativo, isto é, antecipar-se aos fatos. Ele não
existe apenas quando se constata que uma ação não efetivada vai prejudicar a utilização de
determinada Estratégia, levando ao não atingimento do Objetivo e prejudicando, em última
análise, o desempenho da empresa. Quando se acompanha e se constata que algo pode não
ocorrer, de imediato deve ser aplicada uma ação corretiva e os pontos de bloqueio devem ser
destravados, evitando problemas maiores.
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Para o Monitoramento e Avaliação, dois posicionamentos podem garantir resultados mais
efetivos:
Acesse nosso fórum tira-dúvidas e assista à videoaula, com certeza irão te ajudar
a sedimentar melhor seus conhecimentos. Até a próxima competência!
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4.Competência 04 | Compreender a metodologia do Planejamento
Estratégico Organizacional à luz do modelo de gestão “Todos por
Pernambuco”
Cada organização adota a metodologia que mais se adéqua à sua realidade quando se trata da
implementação de um Planejamento Estratégico. Pernambuco, que tem em funcionamento desde
2008 um modelo de gestão, adotou uma sistemática própria desse Modelo, que em muito tem
relação com os conceitos que vimos nas competências anteriores.
Implantado e em funcionamento desde março de 2008, o Modelo Todos por Pernambuco trouxe à
Gestão Pública no Estado um conjunto de inovações que, tendo sido estabelecidas e
internalizadas, vêm sendo, desde então, por toda a máquina pública, aperfeiçoando
continuamente as capacidades institucionais, elevando a eficiência, a eficácia e a efetividade da
ação do governo e, consequentemente, trazendo resultados para a Sociedade. O Modelo vem
organizando as iniciativas do Governo para estruturar as atividades de suporte e apoio ao
processo gerencial em todo o ciclo que vai do diagnóstico às correções de curso. A partir dos
resultados alcançados com a sua implantação, podemos afirmar que o Modelo representou, para
o Estado, um passo fundamental para ampliar a capacidade de fomentar desenvolvimento com
mecanismos de melhor distribuição das riquezas geradas, seja para as regiões menos favorecidas
no território estadual, seja para as camadas sociais historicamente excluídas dos benefícios
gerados.
O Modelo Todos Por Pernambuco, a partir de sua implementação, introduziu novos paradigmas
para o processo de Planejamento Estratégico do Estado: primeiramente, ao entender que a
definição da estratégia precede a ação, selecionou e disseminou intensamente um conjunto de
Objetivos a serem perseguidos ao longo da gestão, orientando, de forma sinérgica, a ação de todo
o Governo, invertendo a lógica de planejamento até então vigente na máquina pública, que se
baseava em planos estratégicos desenvolvidos isoladamente pelos órgãos e depois agrupados. Em
42
paralelo, reaproximou as atividades de Planejamento e Orçamento alinhando dinamicamente os
instrumentos formais de planejamento (PPA, LDO e LOA), que antes não guardavam sintonia. E
também rotinizou, na máquina pública, um conjunto de tarefas e procedimentos para cada uma
das etapas do Ciclo de Gestão de Políticas Públicas (Formulação, Implementação, Monitoramento
e Avaliação), rotinas essas que são trabalhadas e acompanhadas pari-passu pelo Governo.
Tendo havido o cuidado de primeiramente implantar, depurar e consolidar as novas práticas para
depois oficializá-las em um arcabouço legal, em setembro de 2009 foi promulgada a Lei
Complementar 141, que instituiu oficialmente o Modelo Integrado de Gestão do Poder Executivo
no Estado.
Em 2007, foi instituído o Projeto Todos por Pernambuco, que utilizando dois eficientes canais de
diálogo, os Cadernos de Avaliação e Propostas (mais de 5.000 unidades enviadas às
representações da sociedade, com um retorno de cerca de 20%, formando um importante banco
de informações para o Governo) e os Seminários Regionais (realizados nas 12 regiões e contando
com mais de 7.000 participantes, registrando mais de 70 horas de debates com os cerca de 600
cidadãos que utilizaram o espaço democrático), oportunizou que o PPA 2008-2011 já fosse
construído a partir de uma forte integração entre o Governo Estadual e a população de todas as
regiões do Estado, tendo sido utilizados os insumos recolhidos desses canais para a construção da
estratégia de ação de governo para os quatro anos vindouros. O PPA 2008-2011 apresentou,
então, de forma inédita, um volume que apresenta os programas destinados a cada região,
permitindo que a sociedade auxiliasse o Governo a monitorar as ações voltadas para seu
território.
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desenvolvendo um conjunto de práticas que permitissem à Administração Pública responder a
todas estas novas perspectivas.
Portanto, ao final de 2007, foi demandada a montagem de um Modelo de Gestão Integrado que,
contemplando um processo de formulação interna orientado para três eixos (programas, órgãos e
regiões), possibilitasse o alinhamento entre planejamento, orçamento e a execução, o
monitoramento e avaliação desta execução e do impacto das ações governamentais nestas três
dimensões.
4.3 Novos paradigmas do modelo integrado de gestão do Poder Executivo – “Todos por
Pernambuco”
O Modelo tem como base conceitual o Ciclo PDCA, idealizado por Shewhart e aplicado por Deming
no Japão no pós-guerra. O Modelo traduziu os elementos do PDCA em uma notação específica
(Ciclo de Gestão de Políticas Públicas), composto pelas etapas de Formulação (P – Planejar),
Implementação (D – Executar), Monitoramento (C – Checar) e Avaliação (A – Agir), e lançou mão
de outros referenciais teóricos específicos para desdobrar, nessas etapas, rotinas, ferramentas e
instrumentos a serem utilizados pela máquina pública. Assim, para cada fase do ciclo estão
associados insumos, processos e produtos que se articulam sucessivamente, garantindo, por entre
os órgãos da administração direta e indireta, alinhamento estratégico, metodologia comum de
planejamento e ferramentas compartilhadas de monitoramento e avaliação das ações e políticas
públicas.
O Modelo Todos por Pernambuco foi construído considerando algumas premissas que
significaram novos paradigmas para o funcionamento da máquina pública:
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Organizações Estatais mais próximas aos usuários e entendia-se que os Planos Estratégicos das
Secretarias de Estado, as quais essas Organizações estivessem vinculadas seriam, na realidade,
“somatórios” desses Planos anteriormente construídos. Consequentemente, o Plano Estratégico
do Estado seria o “somatório” dos Planos Estratégicos das diversas Secretarias, conferindo ao
processo um direcionamento “de baixo para cima”.
Essa metodologia, ao recomendar que cada entidade estatal conduzisse seu próprio processo de
diagnóstico organizacional, de análise de ambientes e de construção de planos de ação, suscitava
o desalinhamento estratégico da máquina pública. As estratégias de atuação construídas por cada
Organização tornavam-se, muitas vezes, sobrepostas, divergentes e até mesmo conflitantes.
A nova lógica proposta para o Modelo partiu do entendimento, baseado em Kaplan e Norton, de
que a estratégia precede a ação e, portanto, deve ser estruturada “de partida” pela Organização.
Dessa forma, competiu ao Estado definir e disseminar sua estratégia única de atuação, e garantir
que essa estratégia fosse desdobrada por todas as Organizações que compõem a máquina pública.
Antes de 2007, convivia-se ainda, em Pernambuco, com aspectos de uma cultura de planejamento
que havia sido vivenciada no serviço público brasileiro no passado, com a execução orçamentária
meramente escritural, não havendo uma discussão estratégica do orçamento de cada unidade,
integrando um único plano de governo.
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c) Alinhamento dinâmico dos Instrumentos de Planejamento – interdependência
Como consequência da falta de interação entre planejamento e orçamento, ao longo dos anos o
processo de confecção do Plano Plurianual e da Lei Orçamentária Anual foi se descaracterizando.
A facilidade com que se processavam as alterações orçamentárias ao longo do ano fiscal, sem
maiores impeditivos ou análises, descompromissava os atores envolvidos com o processo, e
redundava, ao final de cada exercício, em orçamentos efetivamente executados absolutamente
diferentes daqueles que haviam sido originalmente votados, como Lei, pelo Poder Legislativo.
Para a construção do Modelo de Gestão, tomando-se como base conceitual o Ciclo PDCA, foram
utilizados outros marcos metodológicos da ciência da administração para desenvolver as rotinas e
os instrumentos a serem aplicados em cada fase do Ciclo de Gestão de Políticas Públicas.
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leituras de indicadores, é que são escolhidos os Objetivos Estratégicos do Governo para os
próximos quatro anos, tomando-se como principal referencial metodológico para essa tarefa o
Marco Lógico.
O Marco Lógico, ou “Logical Framework” é uma estrutura lógica desenvolvida pelo Departamento
de Defesa norte-americano, no final dos anos 60, sendo atualmente adotado e utilizado pela
maioria dos organismos multilaterais e bilaterais de Cooperação Internacional. Essa técnica
motivou a concepção da Matriz de Planejamento no Método ZOPP, do Marco Lógico do BID-Banco
Interamericano de Desenvolvimento e da Matriz do Marco Lógico do BIRD-Banco Mundial. É um
instrumento utilizado para facilitar o processo de conceituação, desenho, execução e avaliação de
projetos. Pode ser usado em todo o ciclo do projeto e deve ser elaborado de forma participativa.
Possui uma lógica vertical que esclarece a razão pela qual o projeto foi concebido e como será
executado e uma lógica horizontal, que explica como os resultados do projeto serão expressos de
forma clara, realista e verificável. A teoria do Marco Lógico é extremamente útil para lidarmos
com uma situação-problema, na qual seja necessário o estabelecimento de um plano para o
alcance de uma meta. Seu principal objetivo é explicitar os RESULTADOS a serem alcançados,
visando direcionar os esforços de monitoramento.
Desdobrados os Objetivos Estratégicos em Metas Prioritárias, estas são priorizadas pelo Núcleo de
Governo em processo participativo, envolvendo o Governador e todo o seu Secretariado, em
reuniões de pactuação de resultados. Essas Metas pactuadas são então adequadas ao Orçamento
do Estado e passam a constar dos Instrumentos Formais de Planejamento – PPA (Plano Pluri
Anual) e LOA (Lei Orçamentária Anual). São também definidos indicadores de desempenho
representativos a serem acompanhados.
O Balanced Scorecard Foi inicialmente criado por Kaplan e Norton em 1992, segundo os próprios
autores, como um sistema de avaliação de desempenho – mensuração da performance baseada
47
não apenas na execução do orçamento financeiro e na existência de lucro. Posteriormente (1996),
foi “descoberto” como um novo sistema de gestão capaz de orientar a Organização na execução
da Estratégia – Perspectivas para o alinhamento sinérgico das Ações que visam o atingimento de
Objetivos pré-definidos. Para tanto, a metodologia sugere o Mapa da Estratégia como instrumento
eficaz para tradução da estratégia, sendo ele: a) explicitador (mapeamento claro das relações
causa x efeito); b) divulgador (simples e conciso); e c) mobilizador (interligação de pessoas,
processos, tecnologias e culturas em torno de Objetivos).
Na etapa de MONITORAMENTO, são utilizadas técnicas da Gestão por Resultados, tais como os
Relatórios de Três Gerações e, como técnica associada, a Gerência de Projetos.
O principal instrumento definido pelo Modelo para essa etapa são os Ciclos de Monitoramento. Os
ciclos são reuniões semanais, presididas pelo Governador, organizadas em torno de cada Objetivo
Estratégico, nas quais cada Meta Prioritária é acompanhada, na sua realização física e financeira,
através de indicadores de processo. Nessas reuniões, foca-se a solução de problemas.
Por fim, na etapa de AVALIAÇÃO, utiliza-se como marco conceitual principal a Gestão à Vista. A
pertinência das Metas Prioritárias em serem efetivos agentes de transformação da realidade é
testada através do acompanhamento de indicadores de resultado e de impacto, e a ação do
Governo é demonstrada através de um Relatório Anual de Ação de Governo construído e
estruturado em torno da tríade Problema -> Estratégia -> Ação. Com foco na melhoria dos
indicadores da Educação, Saúde e Segurança, foram criados, respectivamente, o Pacto pela
Educação, o Pacto pela Saúde e o Pacto pela Vida, estruturados para assessorar, planejar,
supervisionar, controlar e avaliar o modelo de gestão por resultado nessas áreas.
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Essa análise da efetividade da ação de governo é base para a retroalimentação do processo, com a
pertinente correção de rumos (caso necessário) e para o reinício do processo, servindo de insumo
para a pactuação de novas Metas para o exercício seguinte.
O primeiro Mapa da Estratégia do estado foi elaborado em 2007 e ficou vigente até 2010. Foram
vários marcos importantes nesta fase inicial, como o primeiro ciclo dos Seminários Todos por
Pernambuco, a criação do Pacto pela Vida e a implantação da sistemática de monitoramento –
com destaque para o esforço empenhado na integração entre metas prioritárias e alocação
orçamentária. Todas essas ações tiveram o importante papel de fazer com que o Ciclo de Gestão
de Políticas Públicas do Estado começasse a se movimentar.
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realizou mais um ciclo dos Seminários Todos por Pernambuco e definiu suas estratégias através da
elaboração de um novo Mapa da Estratégia com vigência até 2014. A partir de então, foi
alcançado o alinhamento total entre estratégia e orçamento do estado (Mapa e PPA), quando a
figura da subação passa a ser contemplada na execução orçamentária.
Nessa fase, foram criados o Pacto pela Educação e o Pacto pela Saúde, assim como ferramentas
inovadoras de gestão foram implantadas, facilitando a extração de dados e o monitoramento das
metas prioritárias. O período também foi marcado pelo reconhecimento nacional e internacional
do Modelo Todos por Pernambuco como referência em gestão para resultados.
A fase de Disseminação do Modelo de Gestão Todos por Pernambuco foi iniciada em 2015,
coincidindo com a retroalimentação do Ciclo de Gestão de Políticas Públicas decorrente da
aprovação popular do programa de governo do atual governador Paulo Câmara. A construção do
Mapa da Estratégia 2015-2018, além do programa de governo e do legado do mapa anterior, teve
como insumos os Seminários Todos por Pernambuco 2015 e o Planejamento Estratégico de Longo
Prazo Pernambuco 2035.
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Ainda no que tange à necessidade de disseminar as boas práticas difundidas no estado, essa nova
fase tem como foco principal o Apoio aos Municípios. Dentro da estrutura da Secretaria de
Planejamento, foi criada a SEAM (Secretaria Executiva de Apoio aos Municípios) com o objetivo de
promover parcerias com os municípios, apoiando-os tecnicamente na elaboração de projetos e
trabalhando ações que contribuam com o desenvolvimento das cidades, oferecendo suporte
técnico aos entes municipais para identificação de oportunidades de financiamento. A SEAM
gerencia o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) e o Escritório de
Projetos, desenvolvendo um conjunto de ações integradas que formam a estratégia do Governo
do Estado de fortalecimento de parcerias com os municípios.
Servidor, para entender um pouco mais sobre o Modelo Todos por Pernambuco, acesse a
videoaula dessa Competência.
Servidor, para entender um pouco mais sobre o Modelo “Todos por Pernambuco”,
acesse a videoaula dessa Competência!
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uma construção Bottom-Up a estratégia em Pernambuco, com o Modelo Todos por Pernambuco,
a partir de 2008, passa a ter um desdobramento “Top-Down”, representado no formato de um
Mapa e não mais de um Plano Estratégico.
De 2008 a 2014, novos processos e novas ferramentas foram desenvolvidas e aperfeiçoadas, com
vistas a desdobrar horizontalmente a estratégia do Governo até a ponta, representada pelas
Secretarias e entidades da Administração Indireta. As unidades executoras das ações do Governo
passaram então a ter em seu rol de atividades, algumas ações denominadas de Metas Prioritárias,
conjunto de iniciativas capazes de gerar Produtos, trazendo Resultados importantes para o
atingimento de Objetivos Estratégicos, que juntos, fariam com que o Estado alcançasse sua Visão
de Futuro, elemento máximo do Mapa da Estratégia.
Porém, para as demais ações realizadas pelas entidades executoras que não faziam parte do
conjunto de metas prioritárias não existia na Metodologia do Modelo de Gestão uma sistemática
ou instrumentos para conectá-las à estratégia do Governo.
Desse modo, com a terceira fase do Modelo Todos por Pernambuco, a partir de 2015, da
necessidade de sistematização de um processo voltado para o desdobramento vertical da
estratégia do Governo de Pernambuco para as unidades que o compõem – Secretarias e entidades
da Administração Indireta – começa a ser desenvolvida na Secretaria de Planejamento e Gestão
uma metodologia de Planejamento Estratégico Organizacional.
Esse novo método de Planejamento Estratégico precisava atender a três premissas básicas. A
primeira, era ser capaz de se conectar à Estratégia do Governo. O segundo ponto, seria a
possibilidade de ser um processo rápido, capaz de ser implementado em organizações de tiro
curto, como as que compõem o poder executivo brasileiro. Por fim, esse método deveria ser capaz
de atender com efetividade desde as menores às maiores organizações que compõem o Governo
de Pernambuco.
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Para atender completamente aos três requisitos necessários, não havia dentre os disponíveis no
mercado nenhum modelo já pronto de processo de planejamento estratégico. Isso significa que,
assim como o próprio Modelo de Gestão, esse método precisou ser customizado. Nesse sentido,
uma nova ferramenta passou então a compor o Modelo de Gestão Todos por Pernambuco: o
processo de Planejamento Estratégico Organizacional Simplificado de 12 passos.
Para a construção dessa nova metodologia de planejamento estratégico voltada para organizações
executoras das políticas públicas, foram utilizados instrumentos em comum com o próprio Modelo
Todos por Pernambuco, como o BSC e o Marco Lógico, assim como foram agregados novos
conceitos, como elementos do Planejamento Estratégico Situacional, desenvolvido por Carlos
Matus.
Para obter o sucesso desejado na prática do planejamento estratégico, se faz necessário entender
e vencer muitos tabus em relação à atividade de planejamento no setor público (TONI, 2004). A
superação de uma visão tradicional, e algumas vezes distorcida, requer mudanças de posturas não
só intelectuais, mas principalmente governamental, pois é imprescindível ao entendimento de que
não cabe ao planejamento prever o futuro, mas buscar uma maneira viável de criá-lo e
transformá-lo (TONI, 2004).
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Mediação entre o Presente e o Futuro: Os critérios que utilizamos para decidir as ações
hoje serão mais ou menos eficazes se antecipadamente pudermos analisar sua eficácia no
futuro. Fazer as seguintes perguntas pode ser interessante para tal:
Capacidade para lidar com surpresas: Não existe a governabilidade absoluta e precisa
sobre os sistemas sociais, sempre haverá um componente imponderável. Por isso os planos
de contingência devem ser requisitos básico, dotados de rapidez e eficácia, desenvolvendo
habilidades institucionais capazes de diminuir a vulnerabilidade do plano.
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É possível sistematizar os postulados teóricos do PES nos itens abaixo (TONI, 2004):
O sujeito que planeja está incluído no objeto planejado. Este por sua vez é constituído
por outros sujeitos/atores, que possuem capacidades diferenciadas de planejamento e
também fazem planos e desenvolvem estratégias. Aquele “diagnóstico” tradicional,
único e objetivo, cede lugar às mais variadas explicações situacionais, o que implica em
diferentes graus de governabilidade sobre o sistema social.
Governar com plano estratégico, mais do que solucionar problemas, significa promover um
intercâmbio de problemas, focando em que problemas mais complexos e de menor
governabilidade cedam lugar a outros menos complexos e de maior governabilidade (TONI, 2004).
O planejamento, então, não é monopólio do Estado, nem de uma força social situacionalmente
dominante. O planejamento sempre é possível e seu cumprimento não depende de variáveis
exclusivamente econômicas, qualquer ator, agente ou força social tem maior ou menor
capacidade de planejamento e habilidades institucionais.
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II. Momento Normativo: Visa estabelecer objetivos em função de cada problema ou
grupo de problemas. A partir dos objetivos, devem-se estabelecer as metas e as linhas
de ação para cada objetivo específico, além dos recursos necessários para tal.
IV. Momento Tático-Operacional: Para Matus, o plano se completa na ação, nunca antes.
Este é momento de execução do plano, com prestação de contas, supervisão,
acompanhamento e avaliação. Deve-se monitorar e avaliar continuamente.
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Conecta a Estratégia Organizacional à Estratégia do Governo;
É um processo rápido, capaz de ser implementado em organizações de tiro curto, como as
que compõem o poder executivo brasileiro (vínculo direito com o PPA);
Atende com efetividade as diferentes organizações que compõem o Governo de
Pernambuco.
A Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado é a responsável por sua implantação junto aos
órgãos e secretarias, por meio do trabalho dos Gestores Governamentais de Planejamento,
Orçamento e Gestão (GGPOGs) que, são responsáveis por diversas rotinas do Modelo de Gestão,
sendo, por isso, conhecidos como “Guardiões do Conceito”. Para construção do Planejamento
Estratégico Organizacional Simplificado, dentro do Modelo Todos por Pernambuco, é seguida a
metodologia conhecida como “Os 12 passos”, representada na figura abaixo, e descrita a seguir:
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1. Estudo e Contextualização da Organização/ Setor: Nessa etapa, são realizadas entrevistas
com atores da organização em questão, assim como é realizado um estudo prévio sobre o
órgão. Paralelamente, é estabelecido um ponto focal na organizacional, que apoiará a
equipe da Seplag durante todos os passos. O momento das entrevistas traz consigo, além
de informações mais detalhadas sobre clientes, processos e recursos humanos, a
percepção de especificidades intangíveis da organização. Esse conhecimento fará toda a
diferença para a condução adequada do processo.
6. Definição dos Objetivos Organizacionais: com base no que foi mapeado no Diagnóstico
Organizacional, serão definidos os objetivos estratégicos organizacionais e iniciativas
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estratégicas, seguindo a lógica estabelecida pelo Modelo e fazendo os vínculos necessários
com a estratégia do Estado. A Competência 3 explicita bem como formular os objetivos
organizacionais. Essa fase também contempla a construção do Mapa Estratégico do órgão.
Ele traz os elementos da identidade organizacional e os objetivos organizados em três
perspectivas, conforme exemplo abaixo.
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1. Alinhamento Orçamentário e Priorização das Iniciativas: Uma vez identificadas as
iniciativas, elas serão priorizadas de forma sistemática por um grupo representativo da
organização, de maneira alinhada ao orçamento da secretaria/órgão.
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12. Divulgação de Resultados – Construção de Relatórios: Uma vez implantado o
Planejamento Estratégico Organizacional, com toda sistemática já em operação, os
resultados do processo serão divulgados através de um relatório construído de maneira
customizada para a realidade de cada organização e disponibilizados a todos os seus
Stakeholders.
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Referências
ANDREUZZA, Mário Giussepp. Planejamento estratégico. Paraná, UFPR, 2009. Disponível em:
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasgarzel/12.pdf>. Acesso em: 07 maio 2018.
DRUCKER, Peter F. O homem que inventou a Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
MATUS, Carlos. Adeus, Senhor Presidente: Governantes Governados. São Paulo: Edições Fundap,
1997.
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
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SCHMITZ, Selma et al. O Planejamento como instrumento de gestão estratégica de negócios.
Disponível em: <http://docplayer.com.br/2077432-O-planejamento-como-instrumento-de-gestao-
estrategica-de-negocios.html>. Acesso em: 07 maio 2018.
SERRA, Fernando Antônio Ribeiro. Gestão estratégica nas organizações públicas. Palhoça:
UnisulVirtual, 2008.
TONI, J. O que é o Planejamento Estratégico Situacional? Revista Espaço Acadêmico, n. 32, 2004.
Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/032/32ctoni.htm>. Acesso em: 07 maio
2018.
KOTLER, Phillip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São
Paulo: Futura, 1999.
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