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PROGRAMA DE

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DE MINAS GERAIS
Presidente
Conselheiro Gilberto Pinto Monteiro Diniz
ESCOLA DE CONTAS E
Vice-Presidente
CAPACITAÇÃO PROFESSOR
Conselheiro Durval Ângelo Andrade
PEDRO ALEIXO
Corregedor
Diretora
Conselheiro Wanderley Geraldo de Ávila
Naila Garcia Mourthé
Ouvidor
Coordenadora de Pós-Graduação
Conselheiro Cláudio Couto Terrão
Luciana Moraes Raso Sardinha Pinto
Conselheiros
Coordenador de Capacitação
José Alves Viana
Renê Lopes Lage
Agostinho Célio Andrade Patrus
Coordenadora de Biblioteca Mauri José Torres Duarte
e Gestão da Informação
Ana Carolina Ferreira Conselheiros Substitutos
Licurgo Joseph Mourão de Oliveira
Secretária Acadêmica Hamilton Antônio Coelho
Soraya Nogueira Zordan Adonias Fernandes Monteiro
Telmo de Moura Passareli

MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO


TRIBUNAL DE CONTAS
Procurador-Geral
Marcílio Barenco Corrêa de Mello
Subprocurador-Geral
Daniel de Carvalho Guimarães
Procuradores
Maria Cecília Mendes Borges
Glaydson Santo Soprani Massaria
Elke Andrade Soares de Moura
Sara Meinberg Schmidt de Andrade Duarte
Cristina Andrade Melo

Expediente
Diretoria de Comunicação
Luiz Cláudio Diniz Mendes | Diretor
Coordenadoria de Publicidade e Marketing
André Augusto Costa Zocrato | Coordenador

Diagramação e Layout
André Luiz de Oliveira Junior | Designer

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SUMÁRIO

1. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA............................................................6

2. CONTEXTUALIZAÇÃO....................................................................................................6
2.1 Abordagens Pedagógicas......................................................................................................7

3. A ESCOLA DE CONTAS E CAPACITAÇÃO PROFESSOR PEDRO ALEIXO........ 11


3.1 Princípios Norteadores........................................................................................................ 11
3.2 Estrutura da Escola.............................................................................................................12
3.3 Organizações das ações de capacitação..............................................................................13
3.4 Etapas para Solicitação de ações de educação ...................................................................15
3.5 Gestão do conhecimento.....................................................................................................18
3.6 Gestão da informação ........................................................................................................18
3.7 Pesquisa..............................................................................................................................19
3.8 Revista do TCEMG.............................................................................................................19

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................20

REFERÊNCIAS......................................................................................................................21
de raciocínio criativo e resolução de problemas, conhecimento tecnológico, conhe-
1. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA cimento de negócios globais, desenvolvimento de liderança, autogerenciamento da
carreira e, é claro, know-how técnico para operar com sucesso na organização (MU-
RASHIMA, 2011, n.p.).

Este documento norteia as ações educativas do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Para tanto, a promoção da cultura de aprendizagem prevista na educação corporativa demanda
(TCEMG), estabelecendo princípios e diretrizes de aprendizagem da organização. Suas ações que haja intensa cooperação entre líderes e suas equipes na análise dos processos de trabalho
são viabilizadas pela Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo (ECCPPA), cuja com vistas a identificar as necessidades de aprendizagem. Desse modo, criam-se possibilidades
missão é promover, por meio de ações de capacitação, o desenvolvimento profissional dos para viabilizar o desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes e valores, ultrapas-
servidores do TCEMG e a difusão de conhecimentos aos jurisdicionados, contribuindo para a sando a perspectiva meramente instrucional. Para Eboli (2019) apud Filatro (2019, p. 164),
efetividade do controle externo da gestão dos recursos públicos. a essência da Educação Corporativa é “ser um sistema de formação de pessoas pautado pelas
competências estratégicas que devem ser desdobradas em competências individuais, para daí
Com a implantação do Programa de Educação Corporativa, objetiva-se sistematizar uma cul- serem desenhadas as soluções de aprendizagem” (FILATRO, 2019, p. 164).
tura de planejamento baseada na identificação das lacunas de aprendizagem do público-alvo.
Nesse sentido, o diagnóstico das necessidades de qualificação e o planejamento favorecem a Desse modo, a educação corporativa proposta pelo TCEMG tem como premissa o princípio da
estruturação de ações de capacitação assertivas, aptas a contribuir para o desenvolvimento de gestão por competências, utilizando a metodologia do mapeamento de competências, de forma
competências técnicas e comportamentais que potencializem o alcance dos objetivos estratégi- a auxiliar o processo de formação continuada de seu público-alvo.
cos institucionais.
Na linguagem organizacional, o termo competência pode ser compreendido como “uma com-
Assim, por meio da construção da cultura de aprendizagem contínua do público-alvo, com- binação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes, evidenciada pelo desempenho do
posto por servidores públicos e colaboradores do TCEMG, jurisdicionados e representantes da indivíduo em seu contexto profissional, que agrega valor tanto à pessoa quanto à organização
sociedade civil, almeja-se colaborar para a efetivação do propósito do Tribunal, qual seja, fazer em que ela atua” (CARBONE et al., 2009 apud BRANDÃO, 2021, p. 4).
diferença na vida das pessoas, contribuindo para a concretização dos direitos fundamentais por
Fernandes (2013) analisa a competência organizacional a partir da visão da empresa baseada
meio do controle com foco na melhoria da gestão pública.
em recursos. Essa perspectiva considera que, para o alcance de vantagem competitiva e gera-
ção de valor, uma organização deve atentar-se ao modo como utiliza seus recursos produtivos.
Assim, para o autor, competência organizacional é um conjunto de recursos articulados que ge-
2. CONTEXTUALIZAÇÃO ram valor e impactam os elementos essenciais para o sucesso competitivo, sendo esses difíceis
de imitar, mas que podem ser transferidos a outras áreas, produtos ou serviços da organização
(FERNANDES, 2013, p. 19).
A preocupação com a qualificação do serviço público é temática recorrente para os tribunais de
Tal perspectiva é corroborada por Dutra (2017):
contas que, diante de um cenário de constantes transformações, buscam melhorias contínuas
de seus processos. Tal importância é evidenciada pela Política Nacional de Desenvolvimento Ao colocarmos a organização e pessoas lado a lado, podemos conferir um processo
de Pessoas da Administração Pública (Decreto n. 9.991/2019) que expressa a necessidade do contínuo de troca de experiências. A organização transfere seu patrimônio para elas,
enriquecendo-as e preparando-as para enfrentar novas situações profissionais e pes-
desenvolvimento daqueles que atuam nesse campo para a excelência dos serviços prestados à
soais, na organização ou fora dela (DUTRA, 2017, p. 11).
sociedade.
Nesse contexto, o TCEMG adota a gestão por competências como diretriz de seu programa de
No Brasil, a Educação Corporativa caracteriza-se por uma modalidade de educação nas orga- educação corporativa, compreendendo competência profissional como a capacidade do sujei-
nizações, mas esse termo não é unânime mundialmente, sendo utilizado nos Estados Unidos to para mobilizar seus conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, de forma a demonstrar
como Universidade Corporativa e, na Europa, como Academia Corporativa. Conforme Dias e cotidianamente um saber agir responsável que o leve a obter desempenho compatível com as
expectativas de seu espaço ocupacional.
Albuquerque (2014, p. 106) ressaltam “independente da nomenclatura, o conceito é o mesmo:
alinhar a educação dos colaboradores aos objetivos do negócio, trazendo, assim, caráter estra-
2.1 ABORDAGENS PEDAGÓGICAS
tégico à educação nas organizações ”.
A definição das ações que serão realizadas deve responder aos objetos e ao público-alvo a
Nesse contexto, o novo modelo de educação corporativa, segundo Murashima (2011) ser atingido, bem como aos recursos disponíveis, considerando que se faz necessário
[...] vincula a aprendizagem a necessidades estratégicas das empresas é baseado na
compreender
aquisição e no desenvolvimento de competências sejam elas conhecimentos, habili- [...] como os sujeitos aprendem, mas de maneira contextualizada de acordo o projeto
dades, atitudes, valores ou ética em diferentes eixos temáticos ou pilares, que com- que se está desenvolvendo. É justamente a partir das especificidades do contexto e
binam técnicas de como aprender, técnicas de comunicação e colaboração, técnicas

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das características de cada projeto que se podem identificar os eventos de instrução Para Filatro (2018, p. 89), o conectivismo é concebido como a “tentativa teórica de examinar
e condições de aprendizagem adequados a fim de atender a necessidades de aprendi- as implicações da internet e a explosão de novas tecnologias de comunicação para a aprendiza-
zagem e objetivos determinados (KENSKI; SCHULTZ, 2019, p.67). gem” e aponta os seguintes princípios:
No TCEMG, as abordagens pedagógicas de ensino e aprendizagem norteadoras das propostas ► a aprendizagem e o conhecimento residem na diversidade de perspectivas e de
educativas da Escola de Contas são o socioconstrutivismo e o conectivismo. Isso não significa opiniões;
que as demais abordagens existentes não sejam consideradas, visto que elas são adotadas de
► aprender é um processo de conectar nós e fontes de informação especializados;
acordo com o perfil e necessidades de aprendizagem do público-alvo.
► a capacidade de “aprender mais” ou “saber mais” é mais crítica que o conheci-
As ações de educação do TCEMG possuem como vertentes a andragogia e a heutagogia, teorias
mento atual;
que buscam explicar como as pessoas aprendem nas diferentes fases da vida. Kenski e Schultz
(2019, p. 69) definem a andragogia como “a arte ou a ciência de orientar adultos a aprender”, ► há necessidade de alimentar e manter conexões para facilitar a aprendizagem
ou seja, uma teoria que versa sobre a educação de adultos. Já na heutagogia preconiza-se que continuada;
O aluno é o único responsável pela aprendizagem, a qual não é um processo linear, ► a capacidade de reconhecer conexões entre campos, ideias e conceitos é uma
mas sim aleatório e desordenado, no qual cada pessoa tem a responsabilidade má- habilidade-chave;
xima de gerenciar e programar o seu próprio processo de aprendizagem. Trata-se,
portanto, de um modelo alinhado às inovações tecnológicas de e-learning para as ► a tomada de decisão é, em si mesma, um processo de aprendizagem – escolher o
aprendizagens autodirecionadas pelo aluno (KENSKI; SCHULTZ, 2019, p. 69). que aprender e atribuir significado à informação “entrante” são ações realizadas sob
a perspectiva de uma realidade modificável;
Nesse sentido, pensar em uma educação para adultos implica no entendimento de que esses
“possuem maior autonomia para se autodirigir e escolher o que desejam aprender (KENSKI E ► a aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos;
SCHULTZ, 2019, p. 69) “, devendo o ensino ser planejando considerando suas experiências, ► conhecimento atual, preciso e atualizado é o objetivo de todas as atividades de
motivações e necessidades de aprender. aprendizagem conectivista.
Tanto a andragogia quanto a heutagogia voltam seu olhar para aquele que aprende. Logo, as
(FILATRO, 2018, p.90 e 91).
ações de educação corporativa do TCEMG se constituem a partir de abordagens pedagógicas
nas quais o sujeito encontra-se no centro do processo de ensino e aprendizagem, o que implica Portanto, as comunidades de prática são constituídas por pessoas que se unem em torno de um
em considerar os interesses e conhecimentos prévios trazidos pelos envolvidos. mesmo propósito, tendo três características básicas:
Para Rogers apud Mizukami (2007), a finalidade primeira da educação é: Figura 1 – características básicas das comunidades de prática
(...) a criação de condições que facilitem a aprendizagem do aluno, e como objetivo
básico liberar a sua capacidade de autoaprendizagem de forma que seja possível seu
desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional. Seria a criação de condições
nas quais os alunos pudessem tornar-se pessoas de iniciativa, de responsabilidade, de
autodeterminação, de discernimento, que soubessem aplicar-se a aprender as coisas
que lhes servirão para a solução de seus problemas e que tais conhecimentos os ca-
pacitassem a se adaptar com flexibilidade às novas situações, aos novos problemas,
servindo-se da própria experiência, com espírito livre e criativo (MIZUKAMI, 2007,
p. 44 e 45).

Considerando-se a perspectiva do socioconstrutivismo, na qual a aprendizagem e o desenvol-


vimento dos sujeitos são diretamente impactados pela interação com o outro e com o meio,
o Programa de Educação Corporativa no âmbito do Tribunal almeja oferecer oportunidades
de desenvolvimento de pessoas de forma colaborativa e reflexiva. Outrossim, compreendendo
Fonte: Adaptado de Filatro (2018 n.p.), Wenger-Trayner (2015) apud,
que as pessoas possuem características e demandas variadas, o TCEMG entende que as ações
educativas devem favorecer o desenvolvimento de seu público-alvo de modo a possibilitar sua
adaptação, com flexibilidade, às novas situações e desafios do cotidiano profissional. Assim, a O domínio diz respeito ao compartilhamento de competências que distingue seus membros de
instituição busca desenvolver suas ações educativas alicerçadas no conectivismo, nas comuni- outras pessoas, ou seja, os participantes da comunidade possuem conhecimentos comuns que
dades de prática, na aprendizagem baseada em problemas e na pedagogia de projetos. fundamentam sua identidade enquanto grupo. A comunidade refere-se ao relacionamento entre

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seus membros, o que implica no compartilhamento de conhecimentos e interesses comuns, que
permite a troca de informação e a aprendizagem entre os participantes. 3. A ESCOLA DE CONTAS E CAPACITAÇÃO
A prática constitui-se pela troca de experiências, histórias, ferramentas e formas de abordar
PROFESSOR PEDRO ALEIXO
problemas recorrentes (WENGER TRAYNER, 2015 apud FILATRO, 2018).
Outra metodologia adotada no TCEMG é a aprendizagem baseada em problemas, que A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo é a unidade responsável pelas ações
de capacitação dos públicos interno e externo do TCEMG, no que se refere ao exercício de
[...] fundamenta-se na solução contextualizada de situações-problema por parte dos funções de controle externo em que tais sujeitos estejam inseridos.
alunos, que trabalham em grupos e são sempre orientados por um docente ao longo
do processo. Pressupõe uma visão interdisciplinar para abordar a problemática pro-
3.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES
posta e uma postura além-muros escolares ou universitários, no entendimento e no
enfrentamento da questão (FILATRO, 2018, p. 94). Ancorados na missão da Escola de Contas estão os princípios norteadores de suas ações, con-
forme apresenta a figura 2:
Filatro (2018) indica que a aprendizagem baseada em problemas, também conhecida com PBL
(Problem-Based Learning), propõe um estudo organizado em torno de problemas reais. Após Figura 2- Princípios norteadores das ações da Escola de Contas e Capacitação Professor
a definição, pelo grupo, do problema, ele é tido como ponto de partida e fio condutor de todo Pedro Aleixo
o processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, o aluno assume autonomia de seu apren-
dizado, sendo responsável pelo gerenciamento da própria aprendizagem, enquanto o professor
exerce o papel de orientador ou facilitador desse processo. Outra característica relevante é o
trabalho em equipe, uma vez que o grupo deve buscar soluções para que o problema seja so-
lucionado, sendo o questionamento e o equacionamento do problema mais relevantes do que a
procura pela resposta correta.
Assim como na PBL, a metodologia da pedagogia de projetos valoriza o protagonismo do alu-
no, enquanto o professor desempenha a função de coordenador do coordenador do processo,
intervindo e acompanhando as atividades desenvolvidas.
Essa metodologia se destacada por seus projetos serem planejados com intencionalidade peda-
gógica clara.
Sua elaboração envolve cooperação entre os estudantes, que decidem e distribuem as
Fonte: Minas Gerais. Tribunal de Contas. Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo
tarefas a serem realizadas pelos membros. É, muito comum que os projetos culmi-
nem na apresentação de um projeto tangível que é compartilhado com toda a turma
e, em alguns casos, até com a comunidade (FILATRO, 2018, p. 97). Tais princípios estão expostos na Resolução n. 14/2011, que dispõe sobre o regulamento da
unidade:
A metodologia que norteará a prática educativa é definida após análise e diagnóstico do públi-
co-alvo, bem como dos objetivos pretendidos. Esse alinhamento deve ser realizado pela equipe I – parceria da Escola de Contas com as demais unidades organizacionais do
pedagógica do TCEMG, de modo colaborativo com a participação da equipe demandante, com Tribunal e com outros órgãos de controle da gestão dos recursos públicos, em
a participação da equipe da Diretoria de Gestão de Pessoas do Tribunal, quando se tratar de ação especial com as Escolas de Contas e demais instituições de educação, nacio-
para o público interno. nais ou estrangeiras;
II – vinculação das ações de educação aos objetivos e estratégias do Tribunal;
III – equidade de oportunidades de desenvolvimento profissional;
IV – incentivo ao autodesenvolvimento e ao desenvolvimento profissional
contínuo;
V – busca de melhoria contínua e inovação de processos educacionais;
VI – corresponsabilidade dos gestores com o processo de desenvolvimento
do servidor e da equipe;

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VII – avaliação de ações de educação com base na aprendizagem ou na mu- 3.3 ORGANIZAÇÕES DAS AÇÕES DE CAPACITAÇÃO
dança de comportamento dos participantes e no impacto produzido por essas
A ECCPPA oferta capacitações em diversos formatos e categorias como forma de atingir os
ações nos resultados do Tribunal;
mais variados públicos que compõem seu escopo de atuação.
VIII – estímulo à inovação de processos de trabalho e de serviços;
3.3.1 Formatos:
IX – compartilhamento e democratização do conhecimento;
No âmbito das ações de capacitação, a Escola de Contas organiza o processo de ensino nos
X – transparência das ações da Escola de Contas; formatos presencial, híbrido e a distância.
XI – busca de melhoria contínua da gestão dos recursos públicos, por meio de Figura 4 – Formatos de ações de capacitação realizadas pela Escola
ações pedagógicas direcionadas aos jurisdicionados;
XII – fomento ao controle social, por meio da realização de ações direciona-
das à sociedade

3.2 ESTRUTURA DA ESCOLA


A estrutura organizacional da Escola de Contas apresenta-se conforme a organização indicada
na Figura 3.
Figura 3 – Estrutura organizacional da Escola de Contas e Capacitação Professor
Pedro Aleixo
Fonte: MINAS GERAIS. Tribunal de Contas. Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo (2023)

3.3.2 Tipos:

• Ações de capacitação realizadas para o público interno: promovidas e organizadas pelo


Tribunal com recursos próprios ou em regime de cooperação com outras instituições e ofer-
tadas exclusivamente para o público interno.
• Ações realizadas para o público interno e externo: promovidas e organizadas pelo Tri-
bunal com recursos próprios ou em regime de cooperação com outras instituições que são
direcionadas ao público interno e externo.

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• Ações apoiadas pela Escola: promovidas por outras instituições com apoio do Tribunal. modo que sua escolha é pautada conforme seu ritmo de aprendizagem, podendo se concentrar
em competências.
Ações externas ofertadas exclusivamente ao público interno: participações em congressos,
seminários, eventos, cursos e outras ações ofertadas por outras instituições. Os treinamentos são cursos ofertados no ambiente corporativo, que buscam o desenvolvimento
de conhecimentos, habilidades e atitudes de seus colaboradores referentes sua área de atuação.
Tais ações educativas classificam-se como de longa, média ou curta duração, conforme exposto
Seu modo de organização é variável e definido de acordo com as características e especificidades
no Quadro 1.
da temática trabalhada, sendo possível propor aulas teóricas e práticas, bem como o uso de
Quadro 1 – Classificação das modalidades de cursos ofertadas pela Escola de Contas dinâmicas e jogos.

Classificação Categoria 3.4 ETAPAS PARA SOLICITAÇÃO DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO


O fluxo de trabalho referente à solicitação de ações de capacitação, no âmbito da Escola de
Longa duração Cursos de pós-graduação lato sensu
Contas, obedece ao trâmite de acordo com o público-alvo.
Trilhas de Aprendizagem
Média duração A ) Público Interno
Cursos de média duração
Palestras Considerando a relevância do planejamento das ações educativas no âmbito do Tribunal de
Contas, restringe-se a entrega, à Escola de Contas, das solicitações de capacitação, consideran-
Seminários/ Webinários do o Plano Anual de Contratações Públicas do TCEMG. Dessa forma, almeja-se garantir tempo
Workshops (oficinas) hábil para a definição das diretrizes pedagógicas a serem adotadas em cada exercício, bem
como a compatibilidade financeira e orçamentária.
Curta duração Roda de conversa
Debates Nesse contexto, ficam determinadas as seguintes responsabilidades:
Cursos de curta duração
• Participantes: autoavaliar suas capacidades para o cumprimento de suas ações laborais,
Treinamentos Corporativos identificar as lacunas de conhecimento e ou as oportunidades de melhoramento contínuo e
Fonte: MINAS GERAIS. Tribunal de Contas. Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo (2023) realizar avaliação das atividades das quais participar;
• Gestores: avaliar as competências dos integrantes de sua equipe, identificar lacunas de
O curso de pós-graduação lato sensu, que é ofertado nas modalidades presencial e a distância, aprendizagem para a solução dos problemas enfrentados pela equipe, propor ações de ca-
possui um currículo moderno, com conteúdos multidisciplinares oriundos das ciências jurídi- pacitação que possam dirimir os problemas rotineiros e avaliar os impactos da formação no
cas, econômicas e contábeis. desempenho de seus liderados;
As palestras, seminários e webinários podem ocorrer de modo presencial e a distância. São • Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP): analisar as demandas apresentadas pelos gestores
apresentações de um tema específico para uma plateia, geralmente heterogênea, quanto aos e compatibilizá-las com o Mapeamento de Atribuições por Produto (MAP) realizado pela
seus conhecimentos e interesses pessoais, com possível debate, mas sem o aprofundamento na DGP. Após a verificação de compatibilidade, encaminhar a demanda para providências da
aplicação (OLIVEIRA, 2018, p.194). Já os seminários/webinários são congressos científicos ou Escola.
culturais, com exposição seguida de debate (DICIONÁRIO Houaiss, 2023).
• Escola de Contas: analisar, selecionar e executar, segundo sua capacidade, as ações encami-
Os workshops/oficinas são cursos de curta duração que envolvem o estudo e o trabalho prático, nhadas e avaliar os resultados oferecidos à organização, sob a ótica dos participantes, dos
no qual os participantes partilham experiências (DICIONÁRIO Michaelis, ©2023). gestores e dos facilitadores.
As rodas de conversa são reuniões preparadas e conduzidas por um mediador, o qual é responsá-
vel por orientar a discussão de modo que os participantes apresentem suas ideias e discutam-nas
em tempo determinado com os demais. Os debates são compreendidos com a “exposição e troca
de ideias em defesa ou contra um assunto, argumento, decisão, projeto de lei etc., geralmente
para se chegar a uma conclusão (DICIONÁRIO Michaelis, ©2023).
Segundo o Dicionário Houaiss (2023), curso pode ser entendido como cada uma das divisões da
educação sistemática e/ou de sua programação de estudos, bem como cada um dos programas
de estudos específicos e organizados segundo a atividade ou profissão pretendida.
As trilhas de aprendizagem são caminhos alternativos e flexíveis de desenvolvimento
profissional, que possibilitam aos estudantes um autogerenciamento de sua aprendizagem, de

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Figura 5 – Fluxo de trabalho referente à solicitação de ações de capacitação da Escola do a cultura do diálogo e de melhoria de relacionamento entre as equipes, a Escola de Contas
de Contas pretende atuar dentro dos três níveis de avaliação propostos por Kirkpatrick (2010):
• Avaliação de Reação
Análise Diagnóstica
Elaboração da Proposta Avaliação de reação é realizada para todas as ações de capacitação, oportunizando a ve-
Planejamento • Levantamento das
necessidades de aprendizagem rificação do nível de satisfação dos envolvidos, devendo contemplar o público docente e
• Estabelecimento das metas • Definição do escopo da
individuais e coletivas a
individuais e da equipe;
proposta; discente.
serem alcançadas pelos • Elaboração do Plano de
• Definição dos stakeholders
servidores e colaboradores Desenvolvimento Individual e
e de seus papeis.
Após a realização da ação de capacitação, os participantes são instados a avaliar, em formu-
do Plano de Desenvolvimento lário padronizado, diversos componentes específicos da formação, tais como: objetivos, car-
de Equipes.
ga horária, material didático, conteúdos, a metodologia utilizada, dentre outros. O instrutor/
facilitador, por sua vez, avalia o grupo, o cumprimento do planejamento da ação: objetivos,
carga horária a atuação didática, a adequação ao perfil do participante e a proposta do curso.
Análise do Processo Desenvolvimento Os dados coletados neste nível de avaliação subsidiam o processo decisório da oferta de
Abertura do Processo
• Compatibilização da demanda • Organização da ação; novas edições da ação e permite a identificação de oportunidades de melhoramento para
• Abertura da solicitação com o MAP da unidade.
de capacitação no SEI e • Desenvolvimento dos futuras ofertas.
encaminhamento à DGP. • Encaminhar para análise e materiais didáticos (se
providências da Escola. necessário). • Avaliação de Aprendizagem
Destinada à aferição dos conhecimentos adquiridos, do desenvolvimento de habilidades e/
ou as atitudes advindas da capacitação ofertada, a avaliação de aprendizagem é aplicada
sempre que possível, considerando-se o tipo de ação de aprendizagem que está sendo em-
Divulgação e inscrição Acompanhamento e preendida e a carga-horária. Também é possível fazer uma avaliação ex-ante e outra poste-
Execução Avaliação rior ao treinamento para mostrar a diferença entre o que foi aprendido e o estado anterior de
• Divulgação da ação;
• Execução da ação educativa. • Acompanhamento e conhecimento do aluno.
• Inscrição dos participantes. avaliação de impacto.
• Avaliação de Resultados

Fonte: MINAS GERAIS. Tribunal de Contas. Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo (2023) Essa avaliação mede os impactos organizacionais advindos da capacitação ofertada, ou seja,
até que que ponto a participação do sujeito impactou em sua a rotina de trabalho: qualidade
B) Público Externo do trabalho, aumento da produtividade, redução de absenteísmo, melhoria no ambiente de
No campo das ações voltadas para os jurisdicionados e sociedade civil, o TCEMG possui even- trabalho, custos do setor e outros. A literatura relata a complexidade da aferição deste nível
tos consolidados e aguardados pelos municípios. Essas capacitações são divulgadas nos sites da de avaliação e no estabelecimento de provas consubstanciadas, sugerindo que indícios e
Escola de Contas e do TCEMG, por meio dos seguintes canais: escoladecontas.tce.mg.gov.br/; evidências devem ser considerados para subsidiar o processo de tomada de decisões.
www.tce.mg.gov.br, na intranet intranet.tce.mg.gov.br/ e nas redes sociais oficiais do Tribunal. Não obstante as dificuldades apresentadas, a ECCPPA vem empreendendo esforços para,
Além disso, os participantes externos ao TCEMG podem enviar sugestões de capacitações a ainda que de modo incipiente e em programas específicos, monitorar os impactos das ações
serem promovidas pela Escola de Contas por meio do canal Fale com o TCE, e-mail escola- de capacitação desenvolvidas pela unidade. Nesse contexto, são analisados elementos como
decontas@tcemg.gov.br ou, ainda, ao responder ao formulário de avaliação de cada curso ou o valor investido na ação, os níveis de adesão do público-alvo e os impactos das ações na
evento, disponível em cada hotsite de capacitação realizada. alteração das rotinas ou do ambiente de trabalho.

C) Avaliação Isso posto, apresentam-se objetivos relevantes para a avaliação no âmbito da ECCPPA:

A avaliação é componente indispensável do processo de ensino aprendizagem. Nesse contexto, • Verificar o nível de satisfação dos participantes nas ações de capacitação ofertadas;
a ECCPPA apresenta os critérios de avaliação a serem utilizados para mensurar e monitorar re- • Aferir o alcance das propostas educacionais;
sultados do desenvolvimento de competências no âmbito do Programa de Educação Corporati-
• Criar uma cultura de feedback aos docentes, discentes gestores da escola, com vistas ao
va do Tribunal. Considerando-se a diversidade de ações de capacitação ofertadas pela Escola, é
aperfeiçoamento das ações e a identificação de boas práticas;
imprescindível a seleção do instrumento de avaliação adequado para cada ação, de forma a evi-
denciar os resultados alcançados. • Promover uma cultura de tomada de decisões subsidiada em fatos e dados;

Com o objetivo de mensurar os resultados das ações de capacitação, incentivando e consolidan- • Apresentar a relevância e o potencial do programa de educação corporativa para os di-
versos setores da instituição.

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3.5 GESTÃO DO CONHECIMENTO Principais serviços ofertados pela unidade:
Uma das atribuições da Escola de Contas é atuar na coordenação do Comitê Estratégico de Ges- • Gestão e atualização da Biblioteca Digital do TCEMG, incorporada ao catálogo bibliográ-
tão do Conhecimento do TCEMG, instituído pela Resolução n 01/2022. O órgão colegiado é a fico;
instância responsável pelo planejamento, acompanhamento e promoção da Política de Gestão
• Realização de pesquisas em bancos de dados de doutrina, legislação e jurisprudência, me-
do Conhecimento por meio da elaboração e implementação de plano de gestão do conhecimen-
diante solicitação das unidades do TCEMG;
to para os processos de trabalho críticos priorizados, incluindo o estabelecimento de práticas e
ferramentas tecnológicas. • Atualização e compilação dos atos normativos do TCE-MG;
Compete ao Comitê Estratégico de Gestão do Conhecimento: • Alimentação e atualização da base de dados TCLegis e das consultas respondidas pelo
I – elaborar proposta de plano bienal de projetos e ações de gestão TCEMG, no Sistema TCJuris;
do conhecimento, com base em diagnósticos periódicos que permitam • Indexação das consultas e dos atos normativos do Tribunal;
identificar os desafios, as oportunidades, os riscos, bem como os conhe-
cimentos críticos para o alcance dos objetivos institucionais, a ser sub- • Elaboração e manutenção dos índices de assuntos dos atos normativos e da legislação sobre
metida ao Comitê de Gestão Estratégica do Tribunal para posterior o TCEMG e sobre o pessoal do TCEMG;
aprovação da Presidência;
• Oferta de empréstimos de publicações, inclusive entre bibliotecas;
II – acompanhar a execução dos projetos e ações de gestão de conhe-
• Orientação ao usuário quanto ao uso do acervo e dos seus recursos de informação.
cimento definidas no Plano Bienal de Gestão do Conhecimento;
• Elaboração e divulgação de boletins técnico-especializados, com o objetivo de Dissemina-
III – propor processos e áreas candidatas para iniciativas de gestão do conhe-
ção Seletiva de Informação (DSI), para otimizar a utilização dos recursos informacionais
cimento;
que gerencia;
IV – propor ações de capacitação e de incentivo ao desenvolvimento da cul-
• Implementação de campanhas para a divulgação do acervo e dos serviços da biblioteca;
tura da gestão do conhecimento no Tribunal;
• Gestão, organização, tratamento, manutenção e disseminação das publicações referentes à
V – expedir orientações, cartilhas, manuais e outros documentos relacio-
Coleção Memória do TCEMG;
nados à gestão do conhecimento no Tribunal;
• Manutenção e gestão do Tesauro de Contas de Minas Gerais;
VI – opinar sobre propostas relacionadas à gestão do conhecimento, com o
objetivo de promover seu alinhamento aos princípios e diretrizes estabeleci- • Gestão das assinaturas de periódicos e livros técnicos, no âmbito do TCEMG;
dos nos artigos 5º e 6º da Resolução nº 01, de 25 de maio de 2022.
3.7 PESQUISA
3.6 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
A pesquisa também compõe o escopo de atuação da Escola de Contas e Capacitação Professor
As práticas de trabalho referentes à gestão do conhecimento perpassam por processos, metodo- Pedro Aleixo no âmbito da Educação Corporativa, uma vez que tal prática viabiliza o aprofun-
logias, técnicas e instrumentos de gestão da informação, conforme competências atribuídas, no damento do nível de conhecimento dos servidores do TCEMG e órgãos parcerios. Os projetos
âmbito do TCEMG, à Coordenadoria de Biblioteca e Gestão de Informação (CBGI). de pesquisa na área do controle externo visam, ainda, à produção e à disseminação de conheci-
As ações de gestão da informação e do conhecimento desenvolvidas pela CBGI alinham-se mentos técnicos e científicos relevantes para o desenvolvimento institucional e o aprimoramen-
com o Programa de Educação Corporativa do Tribunal, ao fornecerem insumos e recursos in- to dos tribunais de contas e da administração pública.
formacionais organizados, estruturados e sistematizados para subsidiar a tomada de decisões
por gestores, a formação e a atualização permanentes dos servidores e colaboradores da Casa. 3.8 REVISTA DO TCEMG

Nesse contexto, a CBGI é um centro de informações que realiza processos de identificação, A Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, lançada em dezembro de 1983,
seleção, armazenamento, tratamento, organização e disseminação de informações técnico-es- contribui para o desenvolvimento da Educação Corporativa na medida em que divulga atos,
pecializadas, para auxílio ao corpo de servidores e colaboradores do Tribunal, além de pesqui- pareceres e decisões do Tribunal, orienta os jurisdicionados quanto à correta aplicação dos
sadores e alunos da Escola de Contas, no exercício de suas funções de controle externo. Para recursos públicos, divulga doutrinas e jurisprudência, e dissemina artigos com temas afetos ao
tanto, gerencia produtos e serviços informacionais, como base de dados de normas, consultas, controle externo, fomentando o debate acadêmico-científico.
legislação, jurisprudência, doutrina, biblioteca digital vinculada ao catálogo bibliográfico da
A revista é organizada nas seguintes seções:
instituição, além de boletins e serviços de atendimento e orientação aos usuários. A sua missão
é atender às demandas informacionais dos usuários internos e externos, no exercício de suas • Artigos de doutrina pertinente ao Direito Público, Filosofia do Direito, História do Direi-
funções de controle externo. to, Teoria Geral do Direito, Ciência Política, Sociologia Jurídica, Administração Pública,

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Contabilidade Pública, Ciências Econômicas, Ciências Atuariais e Psicologia aplicada aos
Recursos Humanos; REFERÊNCIAS
• Decisões, pareceres e relatórios técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais;
• Estudos sobre a jurisprudência de tribunais de contas; BRANDÃO, Hugo Pena. Mapeamento de competência: ferramentas, exercícios e aplicações
em gestão de pessoas. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2021.
• Entrevistas e notícias pertinentes às atividades de Controle Externo;
• Artigos elaborados por membros, servidores e colaboradores dos tribunais de contas para DIAS, Carolina Aparecida de Freitas; ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão de. Panorama da
divulgação do trabalho técnico, jurídico e científico. avaliação de resultados em educação corporativa no Brasil. R. Adm. Faces Journal, Belo
Horizonte, v. 13, n. 1, p. 103-123, jan./mar. 2014. Disponível em: https://www.redalyc.org/
articulo.oa?id=194031553007. Acesso em: 11 abr. 2023.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/
busca/portugues-brasileiro/debate/. Acesso em: 11 abr. 2023.
O Programa de Educação Corporativa, assim como o Plano Pedagógico Institucional e o Plano
de Capacitação Bienal, tem como premissa a revisão periódica de seus processos, para o aper- DICIONÁRIO Houaiss. Disponível em: https://houaiss.uol.com.br/corporativo/apps/uol_
feiçoamento profissional adequado aos desafios do mundo atual. www/v6-0/html/index.php#1. Acesso em: 14 abr. 2023.
Uma vez que o conhecimento, nos dias atuais, é considerado o bem mais precioso de uma
organização, é necessário buscar recursos de aprendizagem que funcionem de forma rápida e DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos, instrumentos e experiências/Joel Souza Dutra
eficiente, atualizando as práticas educativas por meio de metodologias inovadoras. – 2 ed. – São Paulo: Atlas, 2017.

Em um contexto mutante e repleto de informações, imagens e dados, as novas tendências FERNANDES, Bruno Henrique Rocha. Gestão estratégica de pessoas com foco em compe-
no campo da educação corporativa ganham mais espaço no mercado. Dentre essas práticas, tência. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
destacam-se:
• Realidade virtual: simula situações reais que proporcionam ao participante maior intera- FILATRO, Andrea et al. DI 4.0: inovação em educação corporativa. São Paulo: Saraiva, 2019.
ção com o conteúdo abordado, permitindo-lhe vivenciar situações reais;
FILATRO, Andrea. Teorias e Abordagens pedagógicas. São Paulo: Senac, 2018.
• Gamificação: busca o engajamento do aprendiz com o objeto de aprendizagem por meio de
jogos, missões, recompensas, o que torna o aprendizado divertido e interessante;
FLEURY, Maria Tereza Leme; FLEURY, Afonso. Construindo o conceito de competência. Re-
• E-learning: por meio do ambiente virtual, essa metodologia promove o conhecimento com vista de administração contemporânea, v. 5, p. 183-196, 2001.
recursos computacionais e audiovisuais variados;
KENSKI, Vani Moreira. Design Instrucional para cursos online. Editora Artesanato, 2019.
• Microlearning: propõe-se a compartimentar conteúdos em pequenos fragmentos, para que
seja estudado de maneira objetiva.
KIRKPATRICK, Donald L.; KIRKPATRICK, James D. Como avaliar programas de treinamen-
Em face das tendências de educação corporativa, é importante destacar a relevância da avalia- to de equipes: os quatro níveis. Tradução José Henrique Lamensdorf. Rio de Janeiro: Senac
ção constante dos métodos utilizados para a efetividade e economicidade das ações realizadas, Rio, 2010.
almejando sempre a retenção de talentos e o desenvolvimento de pessoas.
LEME CONSULTORIA. Dimensionamento da força de trabalho integrado à gestão por
competências. Dezembro, 2018. Manuscrito.

MINAS GERAIS. Tribunal de Contas. Regulamento da Escola de Contas e Capacitação


Professor Pedro Aleixo: resolução n. 14/2011. Disponível em: https://escoladecontas.tce.mg.
gov.br/resolucoes/. Acesso em: 14 abr. 2023.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: Ed.
Pedagógica, 2007.

20 21
MURASHIMA, Mary. Universidades Corporativas: as trilhas em meio a novos caminhos. Re-
vista FGV online, v. 1, n. 2, 2011. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/
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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Coaching, mentoring e counseling: um modelo


integrado de orientação profissional com sustentação da universidade corporativa. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2018.

STANGANELLI, Maíra. O que é gestão por competências? Leme Consultoria. Disponível


em: https://www.lemeconsultoria.com.br/artigos/o-que-e-gestao-por-competencias/#:~:text=-
A%20Gest%C3%A3o%20por%20Compet%C3%AAncias%20da,uma%20equipe%20engaja-
da%20e%20produtiva. Acesso em: 14 abr. 2023.

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