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Faculdade de Tecnologia Padre Danilo José de Oliveira Ohl

Maio, 2022

FERRAMENTAS E ESTRATÉGIAS DE DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO NAS


ORGANIZAÇÕES

Bruno Sabino de Souza1


Hellen Rose Ribeiro Coimbra Maranhao1
Katia Simone Moreira Victor 1
Vanessa Sena de Almeida1
Vendrana Bento Silva S.Alves¹
Vinicius Novais Nascimento¹
Marcio André Ferreira Pereira²

Resumo

O presente artigo, visa ressaltar a importância da gestão do conhecimento e as ferramentas úteis para
dissemina-lo nas organizações. Vivemos dias em que a informação chega até nós com uma velocidade
esplendida, mas, precisamos saber retê-la, para assim conseguir obter um melhor resultado no que se refere
ao âmbito profissional. Temos visto que as organizações que conseguem semear os métodos de disseminação
de forma plausível, conseguem alcançar uma maior vantagem competitiva. O objetivo deste artigo é
apresentar algumas dessas ferramentas que podem ser melhor utilizadas dentro de uma organização para
contribuir no processo de difundir e alavancar o conhecimento.

Palavras-chave: Gestão do conhecimento, ferramentas, Organizações.

Abstract

This article aims to emphasize the importance of knowledge management and the useful tools to disseminate
it in organizations. We live in days when information comes to us with a splendid speed, but we need to know
how to retain it, in order to obtain a better result in terms of the professional scope. We have seen that
organizations that manage to seed the dissemination methods in a plausible way, manage to achieve a greater
competitive advantage. The purpose of this article is to present some of these tools that can be better used
within an organization to contribute to the process of disseminating and leveraging knowledge.

Keywords: Knowledge management, tools, Organizations.

1 Egressos do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos da FATEC Barueri.


² Professor do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos da FATEC Barueri.

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1 Introdução

O conhecimento pode ser definido como tudo aquilo que aprendemos e conseguimos
memorizar ao longo da vida, por meio de experiências ou através de estudos e podemos dizer que
se tornou o bem mais valioso e valorizado pelas organizações nos dias de hoje. O conhecimento
pode ser dividido em dois modos: Conhecimento tácito (o que aprendemos ao longo da vida através
das nossas experiências) e conhecimento explícito (geralmente mais técnico e que pode ser
transmitido de modo formal e rápido).
Atualmente, vivemos em uma era onde o avanço tecnológico e as ferramentas facilitam e
aceleram o compartilhamento de informações. Seja nas redes sociais, nos veículos de informações
ou em sites, milhares de notícias nos cercam diariamente e podemos dizer que é um grande desafio
absorver apenas as mais importantes e benéficas e transformar isso em conhecimento. Além disso,
ainda temos que lidar com os malefícios que esse bombardeio de notícias nos causa e o exemplo
disso é o aumento constante de transtornos psicológicos que vem sendo notado ultimamente.
A informação e o conhecimento são vistos como os bens mais valiosos nas organizações. Não
é exagero falar que toda empresa que pretende crescer e se destacar entre as demais, deve usar a
Gestão do conhecimento (GC) como vantagem competitiva, através das tecnologias da informação
(softwares, programas de armazenamento e compartilhamento de dados, entre outros) e alguns
outros métodos (universidades corporativas, por exemplo).
Segundo Alvarenga Neto (2005), GC pode ser definida como:

“O conjunto de atividades voltadas para a promoção do conhecimento organizacional,


possibilitando que as organizações e seus colaboradores possam sempre se utilizar das
melhores informações e dos melhores conhecimentos disponíveis, com vistas ao alcance
dos objetivos organização” (Alvarenga Neto, 2005, p.18 apud MARTINS, 2015, p.28).

Para disseminar o conhecimento, deve ser considerado todo tipo de informação possível (desde
as que estão armazenadas em um programa até as que estão na mente dos colaboradores) e o primeiro
grande desafio da gestão do conhecimento é extrair todas essas informações. O segundo grande
desafio das organizações é filtrar essas informações e compartilhar o que for mais importante de
forma eficaz e de fácil entendimento. A seguir, o leitor conhecerá algumas ferramentas, suas funções
e benefícios e como podem ser usadas a favor da organização.

2 Problema

Quais são os métodos e ferramentas mais eficientes para a obtenção e disseminação de


informações que geram conhecimento e vantagem competitiva para os colaboradores de uma
organização?

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3 Hipótese

As organizações, diante de tamanha instabilidade na era tecnológica, procuram novas formas de


inovar e capacitar seus colaboradores. A ideia de transmitir conhecimento apenar por meio de
treinamentos já é vista como ultrapassada e as organizações buscam capacitar seus colaboradores em
diversos aspectos (profissionais e pessoais) para que eles aprendam a lidar com situações diferentes
no ambiente de trabalho.

4 Objetivo Geral

O objetivo geral será analisar quais ferramentas e estratégias poderão ser utilizadas para
melhorar a disseminação do conhecimento nas organizações.

5 Objetivos Específicos

a)Apresentar os conceitos e princípios históricos da gestão do conhecimento;

b)Identificar o surgimento da Gestão do conhecimento no Brasil;

c)Descrever ferramentas e métodos específicos.

6 Justificativa

Criar conhecimento para possibilitar que as organizações utilizem as ferramentas e métodos


necessários para disceminar informações entre seus colaboradores, a partir de um entendimento
sobre gestão do conhecimento e seus beneficíos para uma organização

7 Metodologia de pesquisa

A metodologia utilizada pelo grupo na elaboração desse artigo foi composta pela revisão
bibliográfica de diversos conceitos relacionados a Gestão do Conhecimento e estratégias para
otimizar a disceminação do conhecimento dentro das organizações.

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8 Gestão do Conhecimento

A gestão do conhecimento (GC) se tornou parte essencial para a comunicação e relação entre
organização e colaborador, facilitando o compartilhamento de informações. É notável que a prática da
Gestão do Conhecimento dentro das organizações consolida-se como um dos principais fatores que
diferenciam a competitividade organizacional. O uso da GC de forma eficaz pode ajudar as
organizações a atingirem os seus objetivos, possibilitando a aprendizagem e resultando em uma maior
criatividade por parte dos seus colaboradores
A gestão do conhecimento é uma área responsável por todas as informações da organização
(inclusive por informações pessoais dos colaboradores) e por isso abrange diversas outras áreas da
empresa. Ferreira (2012) diz que:

A gestão do conhecimento é um processo corporativo, focado na estratégia empresarial e


que envolve a gestão das competências, a gestão do capital intelectual, a aprendizagem
organizacional, a inteligência empresarial e a educação corporativa.

Assim, podemos perceber que a GC tem um papel muito importante quando falamos de estratégia
empresarial, pois ela é a disciplina que, junto a outras áreas, promove o compartilhamento de todo o
conhecimento presente em uma organização (seja ele em arquivos, dados ou pessoas). Segundo Terra
(2005) , os principais desafios para aplicar a GC são:
- Como mapear o conhecimento (competências individuais) existente nas empresas?
- Como facilitar e estimular a explicitação do conhecimento tácito dos funcionários?
- Como utilizar os investimentos em informática e em tecnologia de comunicação para se aumentar
o conhecimento da empresa e não apenas acelerar o fluxo de informações?
- Como atrair e selecionar pessoas com as requeridas competências, habilidades e atitudes? Que
sistemas, políticas e processos devem ser implementados para moldar comportamentos relacionados
ao estímulo à criatividade e ao aprendizado? - Como manter o equilíbrio entre o trabalho em equipe
e o trabalho individual e entre o trabalho multidisciplinar e a requerida especialização individual?
- Como manter o equilíbrio entre o trabalho em equipe e o trabalho individual e entre o trabalho
multidisciplinar e a requerida especialização individual?

Além da falta de investimento em tecnologia e estratégias, as organizações brasileiras ainda contam


com a falta de educação adequada que leva ao atraso educacional em boa parte da população, o que
dificulta ainda mais nos processos de educação corporativa. Para compartilhar esse conhecimento de
forma eficaz com todos os colaboradores, é necessário utilizar as ferramentas e estratégias corretas
e entre elas podemos destacar:

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9 E-learning

Nos dias atuais, o tempo tem sido um bem precioso que precisa ser bem aproveitado da melhor
maneira, pois para a maioria da população brasileira ele tem sido escasso e as 24 horas do dia parecem
não ser o suficiente para resolver tantas situações diárias. Atualmente, maioria das pessoas possuem
interjornadas com tarefas diferentes como trabalho, estudos, cuidados com a casa, família, lazer etc.
Pensando neste sentido, foi criado o método de educação para aqueles que precisam realizar seus estudos
de maneira mais flexível em seus horários e locais, que rompe fronteiras geográficas, atinge um grande
número de pessoas e reduz custos: A educação a distância.
A educação a distância está definida no Decreto 2.494/1998, que regulamenta o Artigo 80 da Lei
de Diretrizes e Bases (Lei número 9.394/1996) como uma forma de ensino que possibilita a
autoaprendizagem, com utilização de recursos didáticos organizados de forma sistêmica, apresentados
em diferentes suportes de informação, utilizados e transmitidos pelos diversos meios de comunicação.
Entre tantas ferramentas importantes para o ensino no formato a distância, Pimentel e Santos
(2002), destacam o E-learning como uma ferramenta corporativa que pode ser considerada e que garante
economia, interatividade no desenvolvimento profissional e serve até como tomada de capital intelectual
como um impulso de uma unidade de negócios. Estes autores trazem a seguinte definição deste
instrumento:
E-learning é uma ferramenta indispensável para prover, de forma rápida, treinamento a
profissionais. É a forma de entregar conteúdo via todo tipo de mídia eletrônica, incluindo
Internet, intranets, extranets, salas virtuais, fitas de áudio/vídeo, TV interativa, chat, e-mail,
fóruns, bibliotecas eletrônicas e CD-ROM, visando o treinamento baseado em computador
e na Web. E-learning é caracterizado pela velocidade, transformação tecnológica e suporte
às interações humanas. (PIMENTEL & SANTOS 2002, p. 2)

Através desta definição, podemos entender a importância deste instrumento de ensino, pois o e-
learning pode ajudar de forma efetiva no desenvolvimento dos funcionários, de forma flexível em
relação a sua aplicação, além das diversas formas de mídia eletrônica que contribuem para que o
conteúdo seja absorvido de uma forma mais dinâmica, utilizando a tecnologia como um facilitador nos
processos de aprendizagem.

9.1 Vantagens e desvantagens do e-learning:

Segundo Pimentel e Santos (2002), existem vários benefícios como o tempo ilimitado de aula e a
possibilidade de interação do candidato a qualquer tempo através de grupos de discussão, salas de
chat, e-mails, tutoriais entre outros, independente do horário ou local onde está acessando a ferramenta,
tendo mais flexibilidade em seus estudos. Através dessas possibilidades, existe a vantagem do
administrador da ferramenta e-learning monitorar as informações a distância, sendo possível verificar
quais cursos foram realizados, quais são os mais fáceis e os mais difíceis de se realizar, quais pessoas
fizeram ou estão fazendo um determinado curso, sendo possível montar um perfil de cada aluno e
identificar possíveis dificuldades e auxiliar no desempenho individual de cada um. O aluno também
consegue se auto desenvolver tendo uma visão geral do curso e em seguida se aprofundar em cada
tópico de forma sequencial. Outro ponto importante seria a economia com passagens, hospedagem e
diárias para colaboradores que precisam fazer cursos em locais afastados.
Os autores também relatam que assim como existem diversos benefícios, no e-learning também
existem desvantagens como a falta de contato face a face, gerando desconfiança. Outra desvantagem
seria as limitações e falhas tecnológicas necessárias para execução do ensino. O E-learning também
não é útil para o ensino de habilidades manuais ou de interação social. Além disso, os usuários podem
não ter convívio e habilidade com a Internet ou não se adaptar aos recursos da Internet, o que pode
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atrapalhar o aprendizado.

10 Realidade Virtual

A Realidade Virtual (RV) é a principal ferramenta para fazer com que o aprendizado seja mais
imersivo e o mais próximo possível de uma situação real, pois ela reúne especificidades e atributos
que nos permite explorar o novo em diferentes situações. Para Braga (2001):

A Realidade Virtual em seu conjunto reúne especificidades e atributos que a tornam a


ferramenta ideal para as múltiplas situações e contextos de pesquisa e aprendizagem.
Cada um tem o seu estilo de aprendizagem, uns visuais, outros verbais, uns gostam de
explorar e outros preferem deduzir. Mas o interessante da Realidade Virtual é que em
cada um desses estilos ela possa ser usada de forma diferente. Sendo assim, permite
também a criação de ambientes onde a aprendizagem se realiza por etapas, sendo as
barreiras entre as etapas facilmente colocadas ou removidas. À medida que se for
caminhando acontece a familiarização dos conteúdos pelos usuários, assim como com
rotina com os equipamentos, até se constatar que as capacidades exigidas estejam
totalmente adquiridas e a informação que foi passada esteja adequadamente assimilada
(BRAGA, 2001, p.5).

A RV é um espaço virtual tridimensional simulado por computador, oferecendo visão, som, toque
e fazendo com que o usuário se sinta no mundo real e observe o espaço virtual sem limites.
(Singh,2020). Com a realidade virtual as pessoas podem interagir com um ambiente de múltiplas
informações e vários sensores.
Segundo Jacobson (1994 apud NETTO, MACHADO E OLIVEIRA, 2002, p. 6) a história da RV
começou na indústria de simulação, com os simuladores de voo que a força aérea do Estados Unidos
passou a construir logo após a Segunda Guerra Mundial. A indústria de entretenimento também teve
um papel importante, ao construir um simulador chamado Sensorama.
Segundo Pimentel (1995 apud NETTO, MACHADO E OLIVEIRA, 2002, p. 6) o Sensorama era
uma espécie de cabine que combinava filmes 3D, som estéreo, vibrações mecânicas, aromas, e ar
movimentado por ventiladores; tudo isso para proporcionar ao espectador uma viagem
multissensorial
A Realidade Virtual pode ser classificada nas seguintes categorias (Casas et al., 1996 apud
BRAGA, 2001, P.4):

a) Sistemas de imersão: aqueles que submergem ou introduzem o explorador de maneira estreita com o
mundo virtual, mediante a utilização de sistemas visuais do tipo HMD.

b) Realidade virtual em Segunda pessoa (unencumbered systems): envolve respostas em tempo real. O
explorador vê a si mesmo dentro de cena, pois é colocado em frente a um monitor no qual é projetada
sua imagem somada a outra imagem utilizada como fundo ou ambiente (chromayed).

c) Sistema de Telepresença: a imersão é percebida através de sons e respostas aos movimentos realizados
no mundo real.

d) Sistema Desktop: englobam as aplicações que mostram uma imagem 2D ou 3D na tela plana de um
monitor de computador.

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11 Intranet e Internet

A tecnologia na atualidade tem se estendido de maneira radical, onde se abrange em diversos


aspectos na sociedade e o seu processo é rápido e simultâneo das informações através da intranet e
Internet ‚ ferramenta que nos tempos atuais se tornou irreversível na sociedade e nas organizações.
Segundo alguns estudos realizados cita a internet como um sistema global de redes de computadores
interligadas que utilizam um conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP) com
o propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras redes,
que consiste de milhões de empresas privadas, públicas, acadêmicas e de governo, com alcance local
e global e que está ligada por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas
e se aplica juntamente a Intranet que por sua vez é uma rede Privada utilizada por grandes empresas
no mercado de disseminação do conhecimento tendo o mesmo protótipo de desenvolvimento de seu
sistema.
A rapidez de evolução nessa vertente ocorreu, segundo Schreiber et al. (2002), em vista da
necessidade de tecnologias padronizadas e eficientes na melhoria da qualidade dos processos e de
modelos práticos e ágeis. Sob a visão do valor do conhecimento e na busca de orientar indivíduos e
empresas a conquistar espaços nas instituições e nos mercados, muitas pesquisas têm sido conduzidas.
Praticamente todas essas pesquisas enfatizam a informação e o conhecimento como sendo hoje os bens
de maior valor. Nesse contexto, a nova economia, chamada economia do conhecimento, é
fundamentada na capacidade intelectual para gerar riquezas. Apoiados nesse raciocínio, vários autores,
entre os quais Mukherji e Mukherji (2003), têm levado pessoas e organizações a refletir sobre que
estratégias adotar para implantar modelos gerenciais baseados em conhecimento.
Pode se impor as seguintes estratégias na visão dos autores:
Segundo Mukherji e Mukherji (2003), para aumentar a produção, melhorar a qualidade dos
produtos; como suporte à análise de mercados; para tornar ágil e eficaz a interação com mercados,
com clientes e até com competidores. É usada como ferramenta de comunicação e gestão
empresarial.
Para Toumi (2001), o sucesso do negócio está ficando cada vez mais dependente da inovação e
do conhecimento, que estão mudando as formas tradicionais de organizar negócios nas empresas.
As suposições tradicionais em coordenação, controle e apropriação de recursos estão perdendo sua
relevância, e as habituais formas de administrar as organizações estão se tornando inadequadas.
Sobre a expressão Davenport et al. (1996) a gestão do conhecimento assume significados
diversos, de acordo com o contexto em que se aplica. Especialmente com o advento da TI e com o
avanço nas práticas de gestão organizacional, a GC tem sido entendida sob a forma de diferentes
estratégias, a partir das quais as organizações lidam com o conhecimento, interna e externamente,
para obter vantagens competitivas.
A GC está relacionada à alavancagem de recursos, os quais devem ser concentrados em poucas
metas. E também à acumulação de recursos pela mineração de experiências e pelo acesso aos
recursos de outras firmas, de modo que a empresa possa aumentar a velocidade do desenvolvimento
de novos produtos, acelerando o seu ciclo de vida. Maier e Remus (2002), assim pode relacionar o
avanço tecnológico como um dos principais meios para o desenvolvimento das empresas.

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12 Portais Corporativos

As organizações desejam ter mais assertividade na comunicação e no gerenciamento do


conhecimento para alcançar amplamente seu público interno. Essa atitude permite que a empresa
possa trabalhar de forma estratégica e com avanço da tecnologia houve a produção de ferramentas
como Portais de conhecimento corporativos( PdCC) que combinam sistemas de extrema
importância como: e-mail, banco de dados e gestão do conhecimento, que executam a circulação
das ideias e distribuição de melhores práticas , pois este tipo de serviço integra 4 sistemas diferentes
de forma harmoniosa, prática e dinâmica, permitindo e gerando assim a evolução das empresa e
melhores resultado. Segundo Benevento (2008)

Os portais representam uma evolução das intranets corporativas, cujo principal diferencial é a
disponibilidade de meios de colaboração, que permitem que os funcionários interajam para a
construção e disseminação do conhecimento organizacional. Outra característica importante dos
portais corporativos consiste na capacidade de integração de 4 sistemas heterogêneos em uma
única aplicação que seria a porta de entrada para todos os sistemas de informação.

Atualmente, sabemos que a informação está ao alcance de todos, mas tornar acessível a seus
colaboradores conteúdos que agregam ao objetivo da empresa é tática diferenciada que garante a
possibilidade de interação ou de entendimento referente às demandas realizada pela empresa no seu
dia a dia. Isso permite personalizar as rotinas da empresa, mitigar a sua cultura, valores e missão,
expondo seus objetivos através de informações a serem apresentadas nessas plataformas, vindo a
contribuir com o engajamento e a contribuição de seus colaboradores junto aos interesses da empresa.
Os portais corporativos (PC), acabam tendo uma função muito maior do que apenas ser uma porta de
acesso, pois gera também integração de todos os stakeholders, tornando-se um recurso eficaz para a
tomada de decisão. Benevento (2008)

Os portais corporativos, podem tornar mais eficiente o trabalho e organização e disseminação de


informações dentro da empresa, facilitando assim o trabalho de seus funcionários e
possibilitando uma melhor visão das informações da empresa a todos os envolvidos. Além disto,
o portal poderá auxiliar a tomada de decisões entre outras funcionalidades que oferece a uma
organização e a seus usuários.

A gestão do conhecimento em uma organização precisa ser acessível a todos e a utilização de


portais corporativos atendem esse requisito, pois é de alcance a todos os colaboradores. Benevento
(2008) ainda afirma que esta ferramenta facilita o acesso a informações essenciais, a partir de um
único ambiente, de forma ágil, personalizada e integrada, impulsionando uma transformação na
cultura organizacional no sentido de colaboração e compartilhamento de conhecimento entre os
funcionários.

13 Conclusões

Por meio da pesquisa realizada pelo grupo, podemos concluir que disseminar o conhecimento de
forma correta aonda é um desafio entre as organizações. No Brasil, algumas grandes empresas
nacionais e multinacionais investem em Universidades Corporativas há mais de duas décadas e com
o objetivo de qualificar e educar os colaboradores. Após 20 anos, é nítida a evolução que essas
organizações tiveram e isso fez com que

O fluxo de informação de uma organização é muito grande e gerir essas informações de modo que
eles possam ser transmitidas como conhecimento demanda investimento, estratégia, tempo e
dinheiro. Ao longo da nossa pesquisa, mostramos algumas ferramentas que podem ser utilizadas para
facilitar esse processo, mas sem uma estratégia focada em ensinar, nivelar e permitir que os
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colaboradores evoluam (trilhas de carreira) , essas ferramentas perdem grande parte de seu valor.

Em um futuro próximo, com a tecnologia evoluindo de forma constante, a tendência é que as


organizações tenham ainda mais dificuldades para se comunicar e se conectar com os seus
colaboradores. Educar o colaborador deixará de ser visto como um diferencial e se tornará essencial
para a organização que quiser se manter e o processo de educar, treinar e capacitar tera que ser ainda
mais rápido e eficaz.

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Referências

BENEVENTO, M; CARVALHO, H; SCHIMTZ; Q. Portais Corporativos como Ferramenta Estratégica na


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