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Inteligência de Mercado
Créditos
Centro Universitário Senac São Paulo – Educação Superior a Distância
Objetivos Específicos
• Compreender as razões que levam as empresas a adotarem uma gestão
estratégica para competição
Temas
Introdução
1 Administração estratégica e posicionamento competitivo
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Tecnologia em Processos Gerenciais
Introdução
Para melhor compreensão da nossa disciplina, vamos, neste primeiro momento, definir
o que venha a ser estratégia, para só então abordarmos a metodologia de gestão estratégica.
Uma vez que tenhamos nos inteirado quanto à metodologia de gestão estratégica será
mais fácil compreender como a Gestão da informação e a Inteligência de mercado, juntas,
podem suportar a tomada de decisão em uma empresa que adote a gestão estratégica.
Páginas 03 a 09.
Nos dias atuais, os mercados em geral tornaram-se cada vez mais competitivos. A
globalização e o advento da internet têm propiciado a facilidade de intercâmbio de informações
entre pessoas e países em uma velocidade jamais vista antes. Dessa forma, as empresas
veem-se obrigadas a competir com concorrentes de diversos países, com características
diferentes, mas que atendem ao seu consumidor comum.
Em seu livro, Barney (2011) define “estratégia” como teoria de como obter vantagens
competitivas. No mesmo livro, o autor menciona o exemplo da indústria de tecnologia versus
a indústria musical e o desafio do “download de músicas” na internet. A Apple, por exemplo,
criou um diferencial competitivo ao vincular ao Ipad o acesso aos arquivos de músicas. Porém,
essa estratégia desencadeu processos jurídicos de seus concorrentes, pois as músicas no
1 Customer Relationship Management (CRM) - Expressão em inglês para designar as atividades voltadas para o relacionamento com o cliente
(aquisição, retenção, fidelização).
2 Business Intelligence - Expressão em inglês para designar os sistemas e bases de dados relacionados às informações internas do negócio,
ou seja, informações de faturamento, custos, vendas etc., que uma vez cruzadas e analisadas por meio de técnicas de manipulação de dados
podem gerar conhecimento estratégico do negócio.
3 Database Marketing - expressão em inglês para denominar as bases de dados que contém informações sobre clientes versus produtos e
utlizadas pelas empresas para gerar campanhas de marketing.
Mesmo sendo muito complexo de se definir se uma empresa está adotando a estratégia
mais assertiva ou não, é possível minimizar as falhas, se esta estratégia for baseada em
informações e dados coletados sistematicamente. Isso permitirá que os decisores da empresa
tomem suas decisões adequadamente.
Veremos também que a definição da missão da empresa é o primeiro passo para definição
da estratégia de negócios da corporação, pois a missão define o papel que a empresa quer
representar em seu mercado no longo prazo, bem como, o que ela quer evitar nesse ínterim.
Análise externa significa que a empresa deverá olhar para fora, olhar seu mercado,
seus concorrentes, clientes, fornecedores, distribuidores etc., para assim identificar novas
oportunidades e posssíveis ameaças ao seu negócio.
A análise interna é olhar para dentro da empresa, seus colaboradores, sua infraestrutura,
seus produtos e serviços, sua saúde financeira, capacidade de inovação etc. Tal olhar possibilita
a indentificação de características positivas e também de possíveis debilidades, fraquezas da
organização.
Uma técnica muito utilizada é a analise S.W.O.T.4 (Strengths, Weakness, Opportunity and
Threats), que divide os temas em quadrantes:
4 S.W.O.T. (Strengths, Weakness, Opportunity and Threats) – expressão inglesa para denominar a análise de forças, fraquezas, oportunidades
e ameaças de uma empresa.
4. As “ameaças” (Threats) são eventos externos fora do controle da empresa que podem
impactar no seu negócio, por exemplo, crises econômicas, mudanças de hábito do
consumidor que o levem a não mais utilizar seus produtos ou serviços etc.
Munida de missão, objetivos e análises externa e interna, a empresa está apta a fazer a
sua escolha estratégica, isto é, definir sua estratégia de negócios.
Estratégia de negócios são todas as ações que a empresa toma para se diferenciar da
concorrência, em outras palavras, para obter vantagem competitiva.
• Estratégias do nível de negócios, que são as ações que as empresas praticam para
obter vantagens competitivas em um único mercado ou setor.
Como podemos então definir qual é a vantagem competitiva entre duas empresas do
mesmo setor?
Considerações finais
Até aqui, vocês puderam compreender como e por que as empresas adotam a gestão
estratégica para se diferenciar e conquistar o seu mercado.
Referências
Objetivos Específicos
• Definir o que é informação e sua relevância.
Temas
Introdução
1 O conceito de gestão da informação
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Na aula anterior, tivemos a oportunidade de compreender o conceito de administração
estratégica e posicionamento competitivo. Com isso vimos que, no atual mundo dos
negócios, as empresas se tornaram dependentes de informações para poder tomar decisões
e efetivamente se posicionar estrategicamente diante de seus concorrentes.
Hoje, vamos nos aprofundar um pouco mais no que seriam os Sistemas de Informações
Gerenciais (SIG), que têm como objetivo principal munir os gestores das empresas de
informações relevantes para melhorar a administração de seus negócios.
Estas empresas, muitas vezes, baseiam suas decisões na experiência pessoal de seus
gestores, em palpites ou simplesmente na sorte. Não há subsídios ou estudos que possam
justificar a elas os motivos para, por exemplo, contratar mais pessoal ou demitir pessoas
diante de uma mudança no cenário econômico.
Esse exemplo nos mostra como a gestão da informação pode ser um instrumento de
diferenciação competitiva em um determinado setor.
Dentro de uma empresa, as informações estão espalhadas por todas as áreas funcionais.
O grande intuito do sistema de informações é agrupar estas informações de uma maneira tal
que seja possível visualizar o impacto das ações da empresa e dos clientes no resultado final
de produtos e serviços, e, consequentemente, nos resultados da empresa.
Podemos citar como exemplo uma empresa que possui um Serviço de Atendimento
ao Cliente por telefone (SAC), em que os clientes ligam para reclamar de problemas com
os produtos e serviços ofertados, mas, por vezes, ligam também para agradecer um bom
atendimento ou até para sugerir alguma inovação no produto. A maioria das empresas foca
apenas na solução dos problemas cadastrados nesse canal, restringindo o problema ao cliente
reclamante, e muitas vezes, nem checam se aquela reclamação pode se estender a toda uma
remessa do produto. Os clientes que dão sugestões ou elogiam o serviço são ainda mais
ignorados. Estas informações terminam quase sempre esquecidas em uma base de dados em
algum lugar da organização.
Na leitura recomendada (LAUDON; LAUDON, 2011), o autor enfatiza que, para entender
o que são sistemas de informação, precisamos compreender suas dimensões mais amplas.
Vejamos na figura a seguir:
Considerações finais
Como tivemos a oportunidade de ver neste texto e na leitura recomendada, os sistemas
de informação tornaram-se grandes aliado da administração de empresas. Com o apoio da
tecnologia, as organizações conseguem analisar mais informações em um tempo menor e,
com isso, chegar a conclusões complexas com mais agilidade.
Mas vimos também que os sistemas de informação sozinhos, por si mesmos, não podem
gerar tais resultados. Eles precisam da interação humana, seja para alimentá-los com as
informações, seja analisando as informações processadas por eles. E vimos, ainda, que a
organização como um todo também tem seu papel, que vai além da simples adoção dos
sistemas de informação, mas depende também da sua aplicação na prática, no cotidiano da
gestão da empresa.
Na próxima aula, daremos mais um passo nesse sentido, falaremos sobre a gestão do
conhecimento!
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson, 2011.
Objetivos Específicos
• Analisar a importância dos sistemas de informação na implantação da prática
de gestão do conhecimento.
Temas
Introdução
1 A prática da gestão do conhecimento
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Na aula anterior, tivemos a oportunidade de compreender o conceito gestão da
informação por meio do uso de Sistemas de Informações Gerenciais (SIG). Vimos também
que os sistemas de informação se tornaram grandes aliados das empresas, como apoio na
tomada de decisão, pois conseguem analisar mais informações em menos tempo e, com isso,
chegar a conclusões complexas com mais agilidade.
Para que uma empresa possa adotar a prática da gestão do conhecimento, ela precisa
estruturar um processo interno para armazenar e disseminar o conhecimento que ela produz
como organização, bem como o que cada um de seus funcionários possa produzir.
Uma vez que a empresa adote a prática da gestão do conhecimento apoiada nos sistemas
de informação, ela terá melhor infraestrutura para suportar a gestão estratégica e facilitar o
processo decisório de seus dirigentes.
Para todos esses tipos de tomada de decisão, são necessárias informações que permitam
que o responsável pela decisão compreenda melhor o problema a ser resolvido.
Para apoiar os gestores nesse processo, existem os sistemas de apoio à decisão (SAD),
que fornecem ferramentas ou modelos analíticos que permitem a análise de grandes volumes
de informações com possibilidade de consultas interativas pelos gestores de nível médio,
apoiando-os principalmente nas decisões semiestruturadas.
Considerações finais
Como tivemos a oportunidade de ver neste texto e na leitura recomendada, a gestão do
conhecimento é instrumentalizada por meio dos Sistemas de Apoio à Decisão.
Referências
Dicionário Aurélio. Disponível em: <http://www.aureliopositivo.com.br/>.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson. 2011.
Objetivos Específicos
• Compreender como os sistemas de informação favorecem o processo de
tomada de decisão dentro de uma empresa
Temas
Introdução
1 O processo de tomada de decisão suportado por sistemas de informação
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Na aula anterior, vimos o conceito de gestão do conhecimento e alguns tipos de Sistemas
de Apoio à Decisão que contribuem para a adoção da metodologia de gestão do conhecimento.
Hoje, vamos nos aprofundar um pouco mais nesses assuntos, para compreender como
os sistemas de informação favorecem o processo de tomada de decisão dentro de uma
empresa, bem como a adoção da metodologia de gestão do conhecimento.
Considerações finais
Até aqui, tivemos a oportunidade de ver que há diversos sistemas aplicados à egstão do
conhecimento, de maneira a permitir o armazenamento, a disseminação e o aproveitamento
deste conhecimento para a tomada de decisão e criação de novos produtos e serviços na
empresa.
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson, 2011.
Objetivos Específicos
• Compreender os conceitos de gestão estratégica para competitividade e
gestão da informação
Temas
Introdução
1 Administração estratégica e gestão da informação
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Hoje, vamos recapitular os conceitos aprendidos para que vocês possam avaliar como a
gestão estratégica, a gestão da informação e os sistemas de informação podem impactar as
profissões relacionadas à gestão de negócios.
Marketing – (...) Nenhum outro campo sofreu mais mudanças tecnológicas nos
últimos cinco anos do que marketing e publicidade. A explosão do e-commerce já
descrita neste capítulo significa que os olhares estão se voltando rapidamente para
a internet. Com isso, a publicidade na rede se tornou a forma de divulgação de mais
rápido crescimento, tendo movimentado 24 bilhões de dólares em 2009.
Sendo assim, Laudon e Laudon (2011) relacionaram algumas características que todos
os profissionais que atuam em negócios devem desenvolver. São elas:
- (...) talvez o ponto mais importante seja o papel central dos bancos de dados na
empresa moderna. Na prática, todas as carreiras que acabamos de descrever
dependem fundamentalmente de bancos de dados;
- (...) todos os estudantes de carreiras relacionadas aos negócios precisam ser capazes
de trabalhar com os especialistas e desenvolvedores que projetam e implantam
sistemas de informação. Só assim será possível garantir que os sistemas desenvolvidos
atendam, de fato, aos propósitos da empresa e forneçam informações e entendimento
úteis a administradores e funcionários.
Considerações finais
Até aqui, pudemos ver a importância da gestão da informação para o mundo dos negócios,
bem como para a carreira dos profissionais envolvidos na gestão estratégica das empresas.
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson, 2011.
Objetivos Específicos
• Analisar a importância dos sistemas de informação no processo de
monitoramento do mercado
Temas
Introdução
1 Os conceitos de monitoramento de mercado e o papel da gestão da informação
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Dentro do processo decisório, vimos que as decisões não estruturadas são aquelas que
mais dependem de informações externas à empresa.
Quanto aos sistemas de realidade virtual, são utilizados principalmente por empresas
que necessitam simular o ambiente da compra ou a utilização do seu produto ou serviço,
permitindo, assim, que o consumidor possa experimentar de maneira virtual o que poderá
vir a ser este produto.
Podemos sintetizar que o uso de sistemas inteligentes para apoio à tomada de decisão
é um recurso altamente requintado, que não costuma fazer parte do cotidiano de todas as
empresas.
Tais sistemas demandam especialistas para seu desenvolvimento e têm um alto custo
de investimento. Grandes empresas normalmente se utilizam destes recursos, mas, para as
pequenas e médias, apesar da evolução da tecnologia, tais recursos ainda são um sonho
distante.
Considerações finais
A leitura recomendada apresenta vários estudos de caso para subsidiar o entendimento
das teorias apresentadas até aqui.
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson, 2011.
Objetivos Específicos
• Compreender o papel da infraestrutura de TI na gestão da informação
Temas
Introdução
1 Introdução à infraestrutura de tecnologia da informação
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos falar da infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI). Até então, já
conseguimos compreender seu importante papel na gestão estratégica e no posicionamento
competitivo das empresas, agora, veremos como precisamos nos estruturar para que os
recursos de TI atinjam seus objetivos.
Para uns, isto seria o paraíso, para outros, simplesmente, um lugar impossível de se
viver! Para as empresas no mundo atual, desde uma pequena loja de sapatos até uma
grande multinacional do setor de energia, seria no mínimo um prejuízo enorme ficar um dia
sem infraestrutura tecnológica, pois isso inviabilizaria a realização de negócios, o acesso a
clientes, o pagamento de tributos, o pagamento de funcionários, a entrega de seus produtos
e serviços etc.
Segundo Laudon & Laudon (2011), existem cinco componentes que integram a
infraestrutura de TI de uma empresa:
Hoje a tecnologia da informação está composta por cinco elementos principais:
hardware, software, tecnologias de gestão de dados, tecnologias de rede e
telecomunicações e serviços de tecnologias. Esses elementos precisam ser
coordenados entre si.
Conforme Laudon & Laudon (2011), para obter os melhores resultados da infraestrutura
de tecnologia da informação, precisamos saber escolher cada um dos componentes capazes
de desempenhar seus papéis da melhor maneira, para atingir os objetivos de negócios das
empresas.
O livro recomendado menciona que, para isso, temos o armazenamento primário, que
acontece no hard disk (ou HD) dos grandes computadores ou servidores selecionados pelas
empresas ou em mídias secundárias, como os discos ópticos muito utilizados atualmente
(CD-ROM - Compact Disk Read Only Memory) ou, ainda, em drives removíveis (USB - Universal
Serial Bus).
No que tange aos serviços de tecnologia da informação, como podemos ver nos exemplos
citados no livro (LAUDON & LAUDON, 2011), é de suma importância que a equipe de operação
e gerenciamento da infraestrutura de TI seja bem preparada e esteja apta a ensinar os demais
funcionários a utilizar da melhor maneira a infraestrutura disponível na execução de suas
funções.
Considerações finais
Nesta aula, pudemos ver um pouco sobre o funcionamento das bases da tecnologia
de informação no âmbito empresarial. Tivemos a oportunidade de conhecer o que está por
trás do acesso ao serviço bancário pela internet ou das compras que fazemos no site de um
grande varejista.
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
Objetivos Específicos
• Compreender a importância dos bancos de dados para armazenamento e
disseminação das informações monitoradas
Temas
Introdução
1 O armazenamento das informações
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Hoje vamos nos aprofundar um pouco mais sobre a importância do armazenamento de
dados na gestão das empresas.
Mesmo em empresas em que a atividade fim não seja a manipulação de dados, como no
caso da RR Donnelley, a correta escolha do sistema de armazenamento ou não pode impactar
nos resultados, pelo simples fato de que, atualmente, qualquer falha em dados e informações
pode afetar vendas, pagamentos, compras e controles de gestão da empresa.
Assim, a empresa optou pela centralização dos dados, com o intuito não só de otimizar
o acesso a eles, mas de conseguir validar melhor seu conteúdo e então realizar a análise das
informações de maneira mais coerente.
Com esta ação, a empresa conseguiu otimizar custos, pois o trabalho manual e
redundante feito pelas diversas áreas agora está centralizado em um único sistema em que
todos atualizam no mesmo formato.
Considerações finais
Nesta aula, tivemos a oportunidade de fazer a análise de um caso real de uma empresa
que precisou decidir pela melhoria do seu processo de armazenamento de dados.
Pudemos avaliar como pode ser impactante uma decisão errada nesse momento e
quantos impactos positivos ou negativos esse tipo de decisão envolve.
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
Objetivos Específicos
• Compreender o papel da infraestrutura de TI na gestão da informação
Temas
Introdução
1 A importância da segurança de informação
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos tratar de um tema da maior importância dentro da Gestão da
Informação: a segurança da informação.
Certamente todos vocês já ouviram falar de hackers, vírus, pessoas que acessam sistemas
com a identidade de outras, comércio ilegal de bases de dados confidenciais, entre outros
temas de violação da segurança da informação.
digital, ficam muito mais expostas a riscos do que no processo manual. Na figura a seguir, os
autores tentam nos exprimir isto de maneira gráfica:
O exemplo nos mostra como os hackers - usuários mal intencionados que desenvolvem
acessos não autorizados utilizando-se de diversos artifícios tecnológicos, tais como escuta,
aplicativos de farejamento, outros que alteram a sua mensagem, dentre outros - atacam os
servidores corporativos até alcançar as bases de dados corporativas.
Infelizmente, a internet, por tratar-se de uma rede pública, está aberta a todo tipo de
usuário e possui uma arquitetura bem conhecida pelos profissionais da área, o que permite
que esses usuários mal intencionados desenvolvam aplicativos que atacam os dados que
trafegam através dela.
Laudon & Laudon (2011) citam que a nova tendência tecnológica das redes móveis
também está exposta a esses perigos. Nas redes sem fio, como wi-fi e bluetooth, o controle
de acesso aos dados utiliza a tecnologia de rádio para transmissão de dados, e ela está aberta
a escutas, facilitando que os usuários mal intencionados capturarem os dados durante o
processo de transmissão.
As atividades de hacking são crimes e podem compor outros tipos de crimes, como, por
exemplo, o acesso a informações de outras pessoas para ação de chantagem.
Considerações finais
Por meio dos diversos exemplos citados na leitura da biblioteca virtual e das explicações
contidas neste texto, buscamos apresentar a vocês os perigos a que as informações de uma
empresa estão expostas no mundo digital.
A segurança da informação vem se tornando cada vez mais estratégica e complexa para
as empresas, haja vista que, assim como a tecnologia evolui, os ataques dos usuários mal
intencionados evoluem também.
Referência
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
Objetivos Específicos
• Entender o papel dos sistemas de informação para a gestão das empresas
Temas
Introdução
1 Valor empresarial dos sistemas
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos falar sobre o papel dos sistemas de informação para a gestão das
empresas.
Nos dias de hoje, estamos cada vez mais dependentes de tecnologia, e com as empresas
não é diferente. Atualmente, é inimaginável que uma grande empresa, com diversas filiais
ao redor do mundo, possa ser administrada sem sistemas interligados de processamento on-
line ativo, real time ou simultâneos, para que se tenha a visão real dos negócios e de como a
empresa está caminhando como um todo.
Com isso, a gestão de grandes empresas com diversas filiais acaba sendo otimizada e
reduz custos operacionais que um processo manual acarretaria por falhas humanas ou por
demora nas atividades inter-relacionadas das áreas funcionais.
No livro, Laudon & Laudon (2011) apresentam exemplos reais de grandes empresas e
esquematiza o processo de um sistema integrado, conforme a seguir:
Dinheiro em caixa
Finanças e Contas a receber
contabilidade Crédito ao cliente
Receita
Manufatura e
produção
Matérias-primas
Programações de produção
Datas de expedição
Capacidade de produção
Compras
Os sistemas integrados são compostos por módulos ligados a uma base de dados central
que permite que os dados sejam compartilhados pelos diversos processos e áreas funcionais
da empresa, de modo a garantir a integridade e a assertividade das informações. Além
disso, eles elevam a eficiência operacional das empresas ao oferecer informações sobre a
organização como um todo, que ajudam no processo decisório de seus dirigentes.
Nas grandes corporações, como a Coca-Cola, a Alcoa, entre outras citadas por Laudon &
Laudon (2011), seria inviável a gestão de tantas unidades em países tão distintos, de maneira
desintegrada.
Considerações finais
Nesta aula, por meio da leitura da biblioteca virtual e deste texto, foi possível compreender
o valor agregado que os sistemas integrados podem trazer às grandes corporações.
Na próxima aula, iremos falar sobre o conceito de Relacionamento com o Cliente – CRM.
Referências
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
Objetivos Específicos
• Compreender como o uso estratégico da informação pode melhorar o
relacionamento com o cliente e a competitividade da empresa
Temas
Introdução
1 O conceito de relacionamento com o cliente – CRM
Considerações finais
Referência
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos falar do conceito de relacionamento com o cliente, também conhecido
como CRM (Customer Relationship Management).
Desta forma, busca-se oferecer incentivos motivacionais para estimular uma segunda
compra, visando aumentar o valor de tempo de relacionamento deste consumidor com a
empresa. Isto requer um alinhamento entre pessoas, processos e tecnologias.
Na leitura recomendada, a autora nos apresenta exemplos de uso da técnica, bem como
algumas diferentes estretégias de comunicação com o cliente.
Podemos dizer que CRM é uma estratégia de marketing centrada no uso de sistemas de
informação e bases de dados para a geração de ofertas, estímulos de vendas e retenção de
clientes.
O principal instrumento utilizado pelo CRM é o contato direto com o cliente, e, para que
ele seja eficaz, utiliza informações armazenadas nas bases de dados, também conhecidas
como database marketing, pois elas contêm informações cadastrais do cliente e de seu
relacionamento com a empresa, como, por exemplo, quando comprou pela primeira vez, o
que comprou, como pagou, se ficou satisfeito etc.
complemento, como, por exemplo, oferecer um DVD player a um cliente que comprou uma
TV.
Nas vendas pela internet, o CRM tem sua maior fonte de dados. Neste tipo de transação,
a empresa consegue capturar informações do cliente mais facilmente que nas compras em
lojas físicas.
Considerações finais
Nesta aula, falamos sobre o conceito de gestão do relacionamento com o cliente e como
ela está fundamentada em bases de dados que acumulam informações dos clientes e de seus
contatos com a empresa em questão. Como pudemos ver, quando a empresa extrai dessas
informações o perfil do cliente e seus hábitos, ela consegue elaborar meios de comunicação
que os levarão a uma nova compra e, consequentemente, à sua fidelização aos produtos e
serviços da organização.
Referência
VON POSER, D. Marketing de relacionamento: maior lucratividade para empresas vencedoras.
São Paulo: Manole, 2005.
Objetivos Específicos
• Entender a importância dos bancos de dados para a estratégia personalizada
de relacionamento com o cliente
Temas
Introdução
1 O conceito de database marketing (DBM)
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Na aula anterior, falamos sobre Customer Relationship Management (CRM) ou gestão do
relacionamento com o cliente. Vimos quão importante é conhecer os hábitos e necessidades
dos clientes para poder conquistá-los e mantê-los. fiéis à empresa.
Hoje falaremos sobre database marketing (DBM), uma base de dados ultilizada em
atividades de marketing.
Cada um desses itens são fundamentais para geração de uma lista que gere retorno
positivo, isto é, venda de produtos e serviços ou retenção de um cliente.
Quanto mais a organização conhecer seu cliente e armazenar informações sobre ele,
mais assertiva será a ação de marketing, pois o cliente perceberá que a empresa o conhece e
reconhece a importância dele para ela.
Poser (2005) lista também alguns aspectos técnicos a serem observados e apresenta
exemplos práticos no uso do DBM. Aqui vamos ressaltar apenas alguns aspectos fundamentais
que devem ser considerados quando da utilização dessa ferramenta, são eles:
• A origem dos dados deve ser confiável, segura e sempre atual. Ainda quanto às
origens, estas podem vir de call centers, força de vendas, faturamento etc.
Considerações finais
Nesta aula, falamos sobre database marketing, sua estruturação e funcionalidades.
Vimos que com essa ferramenta a empresa terá condições de melhorar o relacionamento
com o cliente, bem como se antecipar quanto às necessidades da clientela, gerando novas
ofertas de produtos e serviços.
Referências
POSER, D. von. Marketing de relacionamento – maior lucratividade para empresas vencedoras.
Barueri: Manole.
Objetivos Específicos
• Entender como a aplicação do conceito de inteligência de mercado pode
suportar a tomada de decisão estratégica em uma empresa
Temas
Introdução
1 O conceito de inteligência de mercado
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Até então, estávamos estudando a gestão da informação, voltados para o ambiente
interno das empresas. Ou seja, toda informação que a empresa detém em seu ambiente e
que se bem administrada poderá lhe servir de base para tomada de decisões estratégicas,
desenvolvimento de novos produtos e serviços e melhoria no relacionamento com clientes e
fornecedores.
KOTLER, Philip; KELLER. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson,
2006, p. 70 a 75. Ou KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de marketing. 14. ed. São
Paulo: Pearson, 2012, p. 73-76.
Ainda temos mais definições para o conceito de inteligência de marketing. Para Gomes
e Braga (2001, p.23), por exemplo, trata-se do “resultado da análise de dados e informações
coletados do ambiente competitivo da empresa que irão embasar a tomada de decisão, pois
gera recomendações que consideram eventos futuros e não somente relatórios para justificar
decisões passadas”.
Como vocês podem ver, todos autores mencionados têm um ponto em comum. Para
eles, a inteligência serve para monitorar o que ocorre fora do ambiente da empresa e que
poderá afetar seus negócios. Não se trata apenas de informações isoladas, mas da coleta
diária de dados do macroambiente com o intuito de analisé-los e viabilizar assim a tomada de
decisão proativa em relação às oportuinidades ou ameaças de mercado.
Na leitura que recomendados, Kotler (2012) apresenta algumas medidas que a empresa
pode tomar para melhorar a quantidade e a qualidade das informações coletadas em um
processo de inteligência.
Porém, para que se possam tomar tais medidas e atender a definição dos autores (GOMES
e BRAGA, 2002,pág. 37), para o conceito de Inteligência que é:
Considerações finais
Nesta aula, falamos sobre o conceito de inteligência e com a leitura recomendada vocês
tiveram a oportunidade de ver alguns exemplos de aplicação de tal conceito.
Referências
KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
FULD, L.M. The new competitor intelligence: the complete resource for finding, analyzing and
using information about your competitors. Nova York: John Wiley & Sons, 1994.
Objetivos Específicos
• Compreender as etapas que a empresa deve seguir para obter sucesso com
a implantação do conceito de inteligência de mercado
Temas
Introdução
1 O processo de inteligência de mercado
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos falar sobre o processo para implantação da inteligência de mercado
em uma empresa.
No decorrer deste texto, vamos mais uma vez buscar a visão de diversos autores para que
vocês possam ter uma compreensão ampla desse conceito, da importância da estruturação
do processo para conquista de credibilidade e da usabilidade da inteligência de mercado.
Já para Fuld (2007, pág.34), IC “a informação analisada sobre concorrentes que tem
implicações no processo de tomada de decisão da empresa.”.
Diante desses conceitos, procuraremos perceber como tais teorias tornam-se práticas
que levam as empresas a ter ações proativas em relação aos seus concorrentes e ao mercado
como um todo.
Na aula anterior, também foi enfatizado que a coleta das informações, bem como sua
qualificação e estruturação, são importantes para que os gestores que vão se utilizar dessas
informações para a tomada de decisão possam identificar os impactos destas sobre os
negócios da empresa. Ou seja, para que seja possível identificar oportunidades ou ameaças
de mercado.
Segundo Fuld (2000), o processo de inteligência de mercado deve seguir o seguinte fluxo:
Enfim, uma vez que identificamos o que a empresa deseja saber sobre o tema, vamos
determinar quais seriam as fontes das informações: se conseguiremos na internet, em revistas
e/ou jornais, que são consideradas fontes públicas e secundárias, ou se por meio da força de
vendas, pesquisas de mercado que são consideradas fontes primárias.Nesse planejamento e
direcionemanto, vamos estabeler essas diretrizes, que servirão de apoio para os dois passos
seguintes que são as coletas secundárias e primárias.
Segundo Gomes e Braga (2002), consideramos coleta primária aquelas que são extraídas
diretamente da fonte da informação, por exemplo, pesquisas de mercado encomendadas
sobre determinados aspectos do consumidor, ou sobre determinado aspecto do produto ou
serviço ofertado pela empresa. Também são consideradas coleta primária as informações
capturadas pela força de vendas da empresa diretamente de seu contato com o cliente, como
sujestões de melhorias em produtos e serviços, reclamações, comparativos dos atributos dos
De acordo com os mesmos autores, são consideradas coleta secundária todas informações
de conhecimento público, ou seja, reportagens em revistas, jornais, internet, publicações
especializadas sobre determinado setor publicadas em associações ou órgãos de classe,
informação disponibilizada por órgãos governamentais ou reguladores, como Ministério da
Fazenda, Banco Central do Brasil, Anatel etc. A coleta secundária é muito utilizada atualmente,
pois há muita informação disponível de forma digital. A seleção adequada desse tipo de
informação é que lhe dará a devida relevância na elaboração das análises de inteligência.
Uma vez feita a coleta, passaremos ao item seguinte, que é a análise e produção do
que chamaremos de “produto de inteligência”, que são relatórios, avaliações ou coletânea
de artigos e reportagens separadas por temas de interesse, que costumamos denominar de
“informação estruturada” ou “clipping de notícias”.
Para que o processo de análise seja eficaz, é necessário que o analista de inteligência
consiga compreender qual o objetivo final do tomador de decisão em relação ao estudo
solicitado.
O que significa isso? Quem fará a análise deve ter em mente qual tipo de decisão será
tomada com base naquele estudo. Se o objetivo principal é a viabilidade financeira da empresa
em entrar em um novo setor da economia, não adianta avaliar apenas aspectos qualitativos
daquele ramo de atividade, mas também dados quantitativos, como resultados financeiros
das principais empresas que atuam naquele setor, projeções de consumo do produto ou
serviço em específico.
Mas caso o estudo seja dirigido para melhoria de processos ou diferenciação de produtos
e serviços e posicionamento de mercado, os aspectos qualitativos do setor é que devem ser
priorizados, tais como o perfil do consumidor daquele produto ou serviço, quais os aspectos
específicos mais priorizados pelo cliente na hora da escolha da compra entre um produto A e
B, entre outros aspectos não quantitativos.
No processo dos autores Gomes e Braga (2001), podemos notar que existe uma atividade
a mais que no processo de Fuld (2000), que é a avaliação do produto de IC, ou seja, há
uma atividade na qual o analista que gerou o retalório, análise ou informação estruturada de
inteligência competitiva deverá constatar junto ao gestor que fará uso do mesmo se este esta
a contento. Ou seja, se as informações ali contidas são suficientes para a tomada de decisão.
Com essa etapa a mais, o fluxo segue continuamente buscando o aprimoramento do
processo como um todo, desde a melhor compreensão do analista diante do levantamento
de necessidadades de informação por parte dos gestores, até a busca das fontes de coleta e
o tipo de produto de inteligência a ser gerado.
Os autores que mencionamos até aqui seguem a vertente americana da inteligência de
mercado. No entanto, existe também uma vertente europeia, que entende como missão da
inteligência de mercado apontar sinais de tendências futuras, denominados como sinais fracos,
que possam ser identificados próativamente, apontando tendências futuras do mercado em que
a empresa atua. Tendências estas que possam gerar impactos nos negócios da empresa de forma
positiva, como por exemplo maior tendência do consumidor em adquirir seus produtos devido ao
aumento de renda ou negativas, como por exemplo o advento de um produto substituto ao seu.
Essa técnica é conhecida como “método puzzle1” ou “Método quebra-cabeças” (LESCA,
1 Método Puzzle - “Método Puzzle - Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva (Veille Antecipative Stratégique et Inteligence Collective/
VAS-IC). Trata-se do monitoramento estratégico antecipativo como um processo por meio do qual uma empresa ou indivíduo busca e utiliza, de
maneira voluntária e ativa, informações antecipativas relacionadas com mudanças passíveis de ocorrer no ambiente externo, de forma a poder
reduzir os riscos e incertezas e/ou criar oportunidades de negócios. As informações originadas de um processo de monitoramento estratégico
antecipativo dizem respeito ao futuro da empresa e ao seu ambiente externo e podem ser traduzidas como sinais de alerta precoce (ou sinais
fracos) e informações de potencial” (LESCA, 2003).
2. Definição do foco.
4. Seleção individual.
6. Seleção coletiva.
9. Difusão e animação.
Como vocês podem notar, a diferença do método europeu em relação à metodologia dos
autores da vertente americana é que no primeiro prioriza-se os sinais que apontam tendências
futuras, e o processo de coleta ocorre individualmente para posterior interpretação, análise
e busca de sentido.
O passo dois é a definição do foco. De acordo com o tema, define-se que tipo de
informação poderá ser reveladora de sinais de futuras ameaças ou oportunidades.
O passo três é a coleta em si, o rastreamento das fontes em busca das informações.
A etapa cinco trata do repasse das informações ao grupo que se encarrega de avaliar as
percepções individuais na busca do senso comum.
Na etapa seis, se dá a seleção coletiva das informações que o grupo considera relevantes
e que realmente apontam sinais do mercado.
A etapa oito, de criação coletiva de sentido, é quando o grupo, com base na memória de
conhecimento, busca montar o quebra-cabeça de sinais fracos e identificar a informação que
falta para completar o sentido da análise e para apontar as tendências.
A etapa nove trata da difusão e animação, que é a disseminação das conclusões obtidas
pelo grupo na etapa oito de criação de sentido. Isto é, trata-se do momento em que todos
conseguem chegar a uma conclusão comum quanto à informação que faltava no quebra-
cabeça do sinal fraco.
Como vocês podem observar, seja qual o processo adotado pela empresa, a etapa crucial
é a de conciliação das informações coletadas, de forma a estruturar uma linha de raciocínio
ou um sentido para todas elas. Uma coletânea de informações soltas e sem sentido não
caracterizam um processo de inteligência.
Considerações finais
Nesta aula, falamos sobre diferentes métodos e processos para adoção do conceito de
inteligência de mercado.
Identificamos que cada uma das etapas do processo, independente dos métodos
utilizados, é importante para o bom desenvolvimento das fases seguintes.
Referências
GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência competitiva: como transformar informação em um negócio
lucrativo. Rio de Janiero: Campus, 2001.
FULD, L. M. The new competitor intelligence: the complete resource for finding, analyzing and
using information about your competitors. Nova York: John Wiley & Sons, 1994.
Objetivos Específicos
• Analisar e reconhecer os elementos estratégicos do mercado que possam
gerar impacto no negócio da empresa
Temas
Introdução
1 O processo de análise das informações de mercado
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos abordar o processo de análise de informações de mercado. Até então
vimos o conceito e o processo de inteligência de mercado, neles mencionamos uma etapa de
analise para geração dos relatórios ou produtos de inteligência. Agora vamos nos aprofundar
no que é feito nesta etapa.
Em seu livro, Hooley também cita um método de avaliação muito utilizado para a análise
de macroambiente, a PEST (político, econômico, social e tecnológico), que avalia o ambiente
político, econômico, social e tecnológico em que a empresa encontra-se inserida. Com a PEST,
as organizações podem detectar possíveis oportunidades ou ameaças sobre seus negócios
oriundas das mudanças nos ambientes citados.
No que diz respeito ao aspecto econômico, todos os setores sempre acabam afetados
quando há crises financeiras, inflação, queda ou alta do desemprego, queda ou alta da taxa
de juros básica, entre outros acontecimentos.
Um dos impactos para essa indústria que usualmente teve foco no público masculino
para divulgação de seus produtos, principalmente quando estes são voltados para a condução
da familia. Diante dessa mudança no ambiente familiar, a empresa deverá mudar também
sua estratégia e falar ao público feminino, que a partir de então esta ocupando a função de
provedor da família.
Acontece que mudanças do âmbito social nem sempre são assim facilmente
detectadas. O analista que irá trabalhar esse aspecto deverá ser muito detalhista
e conhecer bem o ambiente de negócios de sua empresa para ser capaz de
perceber elementos que possam impactar sua indústria.
Essa visão ampla do macroambiente é que irá apoiar as decisões estratégicas da empresa
para entrada em novos mercados ou desistência de continuidade em determinado setor.
Para cada necessidade de decisão, haverá um método mais adequado de análise capaz
de identificar os aspectos importantes para tomada de decisão.
Considerações finais
Nesta aula, vimos o processo de análise das informações de inteligência de mercado.
A interpretação das informações coletadas sobre o macroambiente da empresa é que vai
garantir ao usuário final a tomada de decisão mais assertiva.
Pudemos ver que há diferentes formas de avaliação de dados, e cada uma terá o intuito
de responder aos questionamentos estratégicos do tomador de decisão.
Referências
HOOLEY, G.; PIERCY, N. F.; NICOULAUD, B. Estratégia de marketing e posicionamento
competitivo. São Paulo: Pearson, 2012, p. 44-52.
Objetivos Específicos
• Entender o processo de inteligência de mercado e sua importância na
estratégia da empresa
Temas
Introdução
1 Inteligência para tomada de decisão
Considerações finais
Referências
Professora
Janete Ribeiro
Gestão da Informação e Inteligência de Mercado
Introdução
Nesta aula, vamos tratar da importância da inteligência de mercado no processo decisório
das empresas.
Uma empresa tem vantagem competitiva quando cria mais valor econômico do que
suas rivais, e valor econômico é a diferença entre os benefícios percebidos pelos
consumidor associados à compra de produtos e serviços de uma empresa e o custo
para produzir e vender esses produtos ou serviços.
Em seu livro, Barney Hesterly (2011) também discute o processo de adoção de estratégias
emergentes e intecionais.
Considerações finais
Nesta aula, falamos sobre o processo decisório das empresas quanto aos aspectos
estratégicos e como a inteligência de mercado pode apoiá-lo.
Referências
BARNEY, J.B.; HESTERLY S. W. Administração estratégica e vantagem competitiva. São Paulo:
Pearson, 2011.