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Introdução à

Administração
e Economia

Introdução à
Administração e Economia
APRESENTAÇÃO

Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)! Estamos começando a disciplina de Introdução à


Administração e Economia. Estudar a distância é uma experiência fascinante e para usufruirmos
com eficácia este método de ensino, conto com a sua disposição, esforço e disciplina. Você
deve estar ansioso para saber o que estudaremos não é mesmo? Essa disciplina tratará dos
conceitos básicos de administração de empresas e economia, onde serão abordados temas
ligados à área da engenharia para que possamos utilizá-los no seu trabalho cotidiano.
Bons estudos e boa aprendizagem!

V ocê já deve ter ouvido falar que para entender o presente e o futuro precisamos
conhecer o passado, não é mesmo? Pois bem, em boa parte, é exatamente o que vou
mostrar a você nessa disciplina.
A administração de empresas é uma ciência social aplicada e seu conteúdo foi desenvolvido,
ao longo do tempo, por meio de uma série de experiências práticas, voltadas para a busca
de melhores resultados para as organizações. Desvendar essa história é fundamental para
entender o que se passa nas empresas nos dias atuais e quais são as perspectivas de futuro.

REFLITA
Acredito que você trabalha ou já trabalhou em alguma empresa. Você já parou para pensar
qual a real importância das empresas em nossas vidas?

Sabemos que todos nós, direta ou indiretamente, nos relacionamos com as empresas, seja
como empregados, donos de algum empreendimento ou usufruindo dos seus produtos e
serviços. Diante disso, alguns questionamentos se fazem necessários.
• Porque o trabalho nas empresas é organizado da forma como conhecemos? Onde
tudo começou?
• Quais são os principais desafios enfrentados pelas empresas para que estas sobre-
vivam e cresçam ao longo do tempo?
• E o que os profissionais devem fazer para se manterem empregáveis diante desse
cenário competitivo em que vivemos?

Essas e outras questões serão melhor entendidas, durante nossos estudos!

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Conhecer os conceitos e fundamentos básicos da Administração;
• Entender os conceitos de Eficiência e Eficácia;
• Saber o que são as Teorias Administrativas;
• Entender como a Revolução Industrial influenciou o surgimento das teorias administrativas.

FUMEC VIRTUAL - SETOR DE Transposição Pedagógica Infraestrutura e Suporte


FICHA TÉCNICA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Laila Coelho Silva Coordenação


Produção de Anderson Peixoto da Silva
Gestão Pedagógica
Design Multimídia
Assessoria ao Professor, AUTORIA
Coordenação
Assessoria ao Aluno e Tutoria
Rodrigo Tito M. Valadares Prof. Ricardo Brandão Castanheira
Coordenação
Design Multimídia Adaptação: Prof. Cláudio
Gabrielle Nunes Paixão
Alan J. Galego Bernini Roberto M. Pessoa

BELO HORIZONTE - 2018


INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
E ECONOMIA
Qual é o significado de Administração?
O uso do termo administração já faz parte do nosso cotidiano. Isso ocorre de maneira tão
corriqueira, que parecem não haver dúvidas sobre o seu significado. Vivemos em socie-
dade e nossas necessidades são supridas por organizações de todos os tipos. São servi-
ços de saúde, água, energia, segurança pública e privada, alimentação, lazer, vestuário,
educação, enfim, uma gama enorme de demandas atendidas pelas empresas, sejam elas
públicas, privadas ou sem fins lucrativos (MAXIMIANO, 2011).

Numa outra perspectiva, as organizações são as responsáveis por fornecer às pessoas


elementos por meio dos quais elas sobreviverão e se desenvolverão. Estou me referindo
aos salários, abonos, benefícios sociais, lucros distribuídos e toda forma de recompensa
dada em retribuição ao trabalho realizado.

Portanto, diante do que vimos até o momento,


já dá para perceber como nossa relação com as
empresas é próxima e de que forma dependemos
delas para atender as nossas necessidades.

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Outros termos também são importantes para entendermos o significado da administração.
Organização, objetivos e recursos estão entre eles. Na verdade, organizar uma empresa
significa utilizar todos os recursos à disposição para se atingir um ou vários objetivos,
como mostra a figura abaixo:

Instalações
Conhecimento Tempo

Informação Espaço

Pessoas Dinheiro
OBJETIVOS
Figura 1 - Administração como um sistema de recursos
Adaptado: Maximiano (2011)

E é nesse ponto que entra a importância da administração. O ato de administrar uma


empresa permite que os recursos sejam mais bem utilizados, o que aumenta as chances
da empresa alcançar melhores resultados.

REFLITA
Como, então, podemos conceituar administração?

Administração, portanto, é o “processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização


de recursos” (Maximiano, 2011, p. 6). Esse processo envolve, ao menos, cinco tipos de
decisões, conforme nos mostra a figura a seguir.

Planejamento
Organização
Controle

LIDERANÇA

Execução
Figura 2 - Fundações da Administração
Adaptado: Maximiano (2006)

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Você observou atentamente a figura 2? Saberia informar onde começou o processo admi-
nistrativo? A seguir vou responder a essa pergunta e explicar os elementos dessa figura.
Fique atento!

O processo administrativo começa pelo planejamento. Isso significa definir, antecipada-


mente, que recursos (para relembrar esses aspectos retorne a figura 1) serão utilizados e
que objetivos serão alcançados. No entanto, por mais informações de que dispomos, os
negócios continuam sendo muito imprevisíveis. Portanto, o diferencial está em como o
planejamento será realizado. É nesse ponto que se torna importante a função organização.

Uma vez definido o planejamento e a maneira como os recursos serão organizados, inicia-
-se a etapa de execução. Não adianta um bom planejamento se este não for aplicável, ou
seja, não puder ser concretizado. E para executá-lo as empresas fazem uso do exercício da
liderança. Liderar pessoas é a chave para que as empresas consigam atingir os objetivos
planejados da melhor forma possível. As pessoas são os ativadores inteligentes dos recur-
sos à disposição da empresa (Chiavenato, 2004) e elas devem ser lideradas e estimuladas
a executar as atividades necessárias para a realização dos objetivos empresariais.

No entanto, é provável que ao colocar em prática o planejamento, você o fará com altera-
ções em relação ao que foi previsto. Isso ocorre porque nos dias atuais as mudanças são
frequentes, o que força as empresas a rever sistematicamente planos e ações.

IMPORTANTE
Ao final da execução ou até mesmo durante ela, os resultados obtidos devem ser compara-
dos, total ou parcialmente, com o que foi planejado. Além disso, devemos identificar também
a maneira como foi conduzida a execução, ou seja, se foram utilizados mais ou menos recur-
sos do que os inicialmente previstos. Fazendo isso estaremos exercendo o controle.

Dessa forma, identificaremos as falhas ocorridas e aprenderemos com elas ou, em caso
de sucesso, saberemos que práticas e hábitos deverão ser mantidos. Esse exercício de
contínua avaliação permitirá que os próximos planejamentos sejam elaborados com maio-
res chances de sucesso.

REFLITA
Ao analisar a figura 2 podemos fazer um paralelo entre a administração e engenharia. Será
mesmo que existe semelhança?

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EXEMPLO!

Para melhor entender a importância das


cinco variáveis acima descritas, imagine
a seguinte situação:

Imagine a área mais técnica para um


engenheiro. Vamos utilizar um escri-
tório de projetos (seja ele de qual
área da engenharia for).

É possível hoje, realizar um projeto,


por exemplo, de uma usina hidrelétri-
ca, sozinho? Pense em quantas áreas
de conhecimento estão envolvidas.

Além disso é preciso, no projeto, plane-


jar a equipe que será capaz de executá-
-lo, tempo necessário, quanto custará a
execução e quanto você pretende ganhar
com o serviço executado.

UFA!

Em resumo o engenheiro precisa saber: planejar,


organizar, executar, controlar e liderar a equipe, e as
tarefas com as quais trabalhará; ou seja, todo grande
engenheiro é um administrador nato, sendo necessário,
portanto, conhecer bem os conceitos de administração e da
economia para desempenhar bem a sua função.

E então? Viu como o ato de administrar se faz presente até mesmo em atividades básicas
da nossa rotina profissional de engenheiros? Muitas vezes agimos de maneira instintiva,
sem perceber. Isso ocorre, pois, o processo administrativo apresenta uma lógica aplicável
a diversas situações. Trata-se, portanto, de um “modelo mental”, do qual fazemos uso
frequentemente.

E para que possamos exercer com competência nosso papel de administradores nas
empresas, torna-se essencial o entendimento e aplicação dos conceitos de eficiência e
eficácia. É o que veremos a seguir.

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Eficiência e Eficácia
Já vimos anteriormente que empresas atingem objetivos por meio do uso dos recursos
que elas têm à disposição. Parte do sucesso das empresas, portanto, está exatamente na
forma como elas lidam com esses recursos. Aquelas que conseguem, por exemplo, atingir
melhores resultados com menores custos, comparando-se aos concorrentes, tendem a ser
mais bem sucedidas, embora saibamos que esta não é a única forma de se medir a perfor-
mance das empresas. No caso em questão, a boa administração dos recursos financeiros
permitirá que os resultados finais sejam mais favoráveis.

Partindo-se do exemplo no início desse tópico, podemos afirmar que uma empresa
“eficiente” será aquela que conseguir atender às expectativas dos seus clientes de manei-
ra adequada. A “eficaz”, por outro lado, atenderá com a mesma qualidade e com menor
custo. Assim, a “eficaz” estará fazendo a coisa certa!

Para que não haja dúvidas em relação a esses conceitos, vou mostrá-lo de outra forma.
Imagine que você chegou cedo ao trabalho e identificou um princípio de incêndio no
escritório. Agir com eficiência significa apagar as chamas de maneira rápida e definitiva.
Para ser eficaz, além de debelar o fogo, você deverá ir além, ou seja, identificar o foco do
incêndio, evitando que ele ocorra novamente pelas mesmas razões. Em outras palavras,
eficiência significa realizar um trabalho correto e eficácia consiste em realizar um trabalho
que atinja totalmente o resultado.

Numa outra perspectiva, o eficiente restringe sua ação ao presente, ou curto prazo,
enquanto o eficaz visa o longo prazo, uma vez que pensa nas consequências futuras de
sua ação. Portanto, uma boa administração dá à empresa a condição de ser mais eficaz
e, portanto, se destacar em relação aos concorrentes.

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REFLITA
Se considerarmos que as empresas estão cada vez mais exigentes em relação ao desempe-
nho dos empregados, ser eficaz representa o melhor caminho para conquistar o seu espaço
no mercado de trabalho, você não acha?

Muito bem, uma vez que apresentei a você os fundamentos e conceitos mais importantes
da administração, vamos investigar a seguir as origens da administração de empresas,
a partir do estudo de suas principais teorias e as bases em que estas foram elaboradas.

O que são teorias administrativas?


Antes de explicar o que são e qual a origem das teorias administrativas, torna-se funda-
mental conceituar o que vem a ser uma teoria. Para Maximiano (2011), teorias são um
conjunto de afirmações ou regras feitas para enquadrar alguma parte do mundo real.
Representam, antes de tudo, uma forma de explicar e registrar algum fenômeno a partir
da observação e do entendimento deste.

Portanto, o argumento daqueles que proclamam que as teorias não são relevantes por
não terem aplicabilidade prática não tem fundamento, uma vez que uma teoria surge a
partir de experimentos práticos, que por terem se comprovado eficazes, são traduzidos
em conhecimento. Dessa forma, pode-se afirmar que as teorias administrativas derivam
de experiências realizadas nas próprias empresas e que, por essa razão, devem servir de
referência para que uma execução tenha mais chances de sucesso.

As teorias administrativas, portanto, são muito


importantes e representam a base da nossa vida
funcional, principalmente se levarmos em conta
que passamos boa parte das nossas vidas nas
organizações ou, na pior das hipóteses, dependendo
dos produtos e serviços que elas oferecem.

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Também não é exagero afirmar que nossa vida é organizacional. A partir do momento em
que iniciamos nossas carreiras, começamos também a busca pela “empresa dos sonhos”,
aquela que nos dará uma ótima remuneração, boas chances de crescimento, além de um
excelente clima para se trabalhar.

Portanto, aqueles que julgam ter encontrado a chamada empresa ideal, tornam-se empre-
gados comprometidos e dedicados. O nível de envolvimento é tão grande que, mesmo
sem querer, a empresa passa a compor o sobrenome do indivíduo. Dessa forma, o João
da Silva, que trabalha na Vale há 15 anos, torna-se o João da Vale.

Portanto, situações como essa, embora não tão frequentes nos dias atuais, uma vez que
a maior parte dos jovens mantém vínculos menos duradouros com as organizações, nos
levam a entender que somos “seres organizacionais”. É como se as organizações estives-
sem “tatuadas” em nós, tamanha a proximidade e a identificação que mantemos com elas.

Bem, já que entendemos o que são as teorias administrativas e a importância das orga-
nizações em nossas vidas, é hora de saber quando e como tudo começou. A seguir,
veremos como a Revolução Industrial, um dos principais fenômenos econômicos e sociais
já registrados na história, mudou definitivamente as relações de trabalho e como isso
influenciou o surgimento das teorias da administração.

A Revolução Industrial e o
impacto nas teorias administrativas
A revolução industrial foi um movimento que trouxe profundas mudanças tecnológicas
e, por consequência, econômicas e sociais no modo de produção até então conhecido.
Iniciou-se por volta do século XVIII na Inglaterra e se espalhou pelo mundo ao longo dos
séculos XIX e XX.

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Para que você entenda como e porque a
Revolução Industrial surgiu é preciso conhecer as
características produtivas que a antecederam.
Vamos aprender sobre esse assunto?

Na chamada Baixa Idade Média, período compreendido entre os séculos XI e XV, a produ-
ção industrial era predominantemente artesanal. O artesão, responsável pelo negócio,
controlava os meios de produção, incluindo a matéria-prima, o capital investido, bem
como os lucros obtidos. O comércio era controlado por associações, o que limitava o
ritmo da produção.

Num período seguinte, compreendido entre a idade Moderna e a Antiguidade Clássica,


a atividade artesanal deu lugar à manufatura. Nesse modelo, houve um incremento na
produção, na medida em que mais trabalhadores foram inseridos no desenvolvimento de
um mesmo produto, por meio da chamada divisão social da produção.

Outra característica marcante dos períodos acima citados é a de que não


havia, como há nos dias atuais, a necessidade do homem se deslocar de
casa para o trabalho. As oficinas localizavam-se nas próprias residências
onde o artesão vivia com os aprendizes, dando ao sistema produtivo da
época uma característica tipicamente familiar.

Em 1765, um evento daria novos contornos ao modo de produção predo-


minante. Nesse ano, o escocês James Watt aperfeiçoou o motor a vapor.
Esse equipamento já havia sido desenvolvido por Thomas Newcomen em
1698. A contribuição de Watt incrementou consideravelmente o desem-
penho da máquina, tendo como consequência imediata o aumento na
produção de bens. A partir desse ponto, tem início a Revolução Industrial.

Em pouco tempo, novos equipamentos surgiram com o objetivo de intensifi-


car o processo produtivo, como a máquina de tecelagem. Com isso, os arte-
sãos perderam espaço no mercado, uma vez que não tinham como competir
com os donos das máquinas, cuja capacidade produtiva era infinitamente
superior.

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Dessa forma, sem mercado, foram obrigados a trabalhar para a nova classe dominante,
chamada de burguesia industrial, perdendo assim a posse da matéria-prima e dos lucros.

Nesse ponto, a Revolução Industrial já estava consolidada. Os antigos artesãos tornaram-se,


portanto, empregados. Sugiram então as grandes oficinas, chamadas posteriormente de
indústrias, sendo estas as responsáveis pela produção em larga escala de produtos e
mercadorias.

SAIBA MAIS
Se você quiser conhecer melhor o tema, sugiro acessar link abaixo. Trata-se de um vídeo
que mostra o surgimento da revolução industrial na Inglaterra e suas consequências sociais e
econômicas.
http://www.youtube.com/watch?v=jt-o3EBQPMU&feature=related\

Com o aumento da produção, as indústrias rapidamente se espalharam, assim como se


intensificou a concorrência entre elas. Dessa forma, sentiram-se obrigadas a melhorar a
gestão dos seus recursos como forma de se destacar frente aos concorrentes. Em outras
palavras, o crescimento desenfreado das empresas gerou desorganização, o que levou
à necessidade de profissionalização do processo produtivo, a fim de se obter eficácia
operacional.

E é exatamente nesse ponto que surge a primeira teoria administrativa, conhecida como
Administração Científica. O objetivo era desenvolver formas de produção mais eficazes
como alternativa para melhorar a gestão das empresas da época, fazendo face ao proces-
so concorrencial. E esse é um assunto que será considerado posteriormente.

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Síntese
Caro aluno(a), nesse módulo aprendemos a conceituar e fundamentar a administração,
bem como entendemos a importância das empresas em nossas vidas. Vimos também
como a eficiência e a eficácia são essenciais para fazer as empresas incrementarem os
seus resultados.

Também conceituamos as teorias administrativas e como o fenômeno da revolução indus-


trial influenciou o surgimento delas.

Referências
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processo. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Administracão: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas da administração,
volume 1. São Paulo: McGraw-Hill, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: abordagens descritivas e explicativas, volume 2. São
Paulo: McGraw-Hill, 2001.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana a revolução digital.
São Paulo: Atlas, 2006.
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de. Teoria geral da administração. 3. ed.
rev. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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