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TRABALHO INVESTIGATIVO DE
HISTÓRIA
TEMA:
O DOCENTE
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BENGUELA, 2023
COMPLEXO ESCOLAR 10 DE FEVEREIRO
TRABALHO INVESTIGATIVO DE
HISTÓRIA
TEMA:
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 05
BENGUELA/2023
INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
PRIMÓRDIOS
Segundo um conto tradicional, os povos originais e fundadores do Império de
Benim, os edos (binis), foram inicialmente governados pelos Ogisos (Reis do Céu). A
cidade de Ubini (mais tarde chamada Cidade do Benim) foi fundada em 1180 AD.
Cerca de 36 Ogiso conhecidos são contabilizados como príncipes do império.
Uma tradição oral afirma que durante o último reinado o Ogiso, seu filho e evidente
herdeiro Ekaladerhan foram banidos do Benim em consequência de uma mensagem do
oráculo para Ogiso, modifica por uma das rainhas. O príncipe Ekaladerhan era um
poderoso guerreiro e bem amado. Na partida do Benim se deslocaram no sentido oeste
para à terra dos iorubás. Nessa ocasião, o oráculo de Ifá disse que os iorubás de Ifé seriam
regidos por um homem que sairá da floresta. Na sequência Ekaladerhans chegou à cidade
iorubá de Ifé, ele finalmente subiu à posição do obá (significado 'rei' ou 'soberano'
na língua iorubá) e depois recebeu o título de oni de Ifé.
Figure 1-Placa ornamental de bronze de guerreiros do Império de Benim com espadas cerimoniais. século
XVII-XVIII, Nigéria
Ele mudou seu nome para Izodua, (que na língua dele diz, "Eu escolhi o caminho
da prosperidade") e ser digno de Odudua dos iorubás. Na morte de seu pai, o último
Ogiso, um grupo de Chefes de Benim liderados pelo Chefe Oliha veio para Ifé, implorar
a Odudua para voltar ao Benim para subir o trono. A resposta de Odudua foi "um
governante não pode deixar o seu domínio", mas ele tinha sete filhos e iria pedir para um
deles voltar ao Benim para se tornar o próximo rei.
Oraniã, um dos filhos de Odudua com Ocambi, concordou em ir para o Benim.
Ele passou alguns anos em Benim antes de voltar para às terras iorubás e estabelecer
o Império de Oió. Diz-se que ele deixou o local com raiva e chamou-o "Ilê Ibinu" (que
significa, "terra de aborrecimento e irritação"), e foi esta frase que se tornou a origem do
antigo nome 'Ubini' de Cidade do Benim. Oraniã, em seu caminho de casa para Ifé, parou
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brevemente em Ego, onde engravidou a princesa Erimuindê, a filha do Enogiê de Ego e
ela deu à luz uma criança chamada Euecá.
Durante o reinado de Odudua como alafim de Oió, Euecá tornou-se obá em Ilê
Ibinu. Euedê, um ancestral de Euecá I, mudou o nome da cidade de Ilê Ibinu para Ubini,
que o português, na sua própria língua, corrompeu-a para Benim ou Bini. Em 1440, Euarê,
também conhecido como "Euarê, o Grande", chegou ao poder e transformou a cidade-
estado em um império.
Idade de Ouro
Figure 3Máscara de marfim ornamentada da Rainha Idia (Iobá ne Esigie, que significa: Rainha-mãe do obá
Esigie), corte do Império do Benim, século XVI (Museu Metropolitano de Arte de Nova Iorque)
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As escavações também descobriram uma rede rural de paredes de barro de 4000
a 8000 quilômetros de comprimento que teria levado um número estimado de 150 milhões
de horas-homem e centenas de anos para ser construída. Essa foram elevadas para marcar
o território de vilas e cidades. Treze anos após a morte de Ewuare, os contos
esplendorosos de Benim atraiu mais comerciantes portugueses para os portões da
cidade[2]
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VIDA CULTURAL
Origens: As Tradições de Nok & Ifé
A região sul da África Ocidental foi apresentada ao (ou desenvolveu ela própria)
conhecimento do trabalho com ferro desde pelo menos o século IX EC. Com ferramentas
melhores para usar na agricultura, suas produções aumentaram. Os povos do cinturão de
florestas secas e tropicais dessa região abriram espaço para vilarejos e cultivaram com
sucesso inhames, bananas, e grãos de dendê.
O reino se desenvolveu graças ao comércio regional com benin aparentemente
atuando como um intermediário entre outros reinos.
O reino de Ifé, localizado onde hoje é a Nigéria assim como o reino de Benin, se
desenvolveu entre os séculos XI e XV EC. O reino produziu muitos bronzes finos,
especialmente expressivas esculturas de cabeças humanas. Ifé talvez tenha sido
influenciado pela cultura Nok anterior (do século V AEC ao século II EC) e Igbo-Ukwu
(com seu apogeu no século IX EC). Nas tradições orais do Benin, foi o rei de Ifé quem
enviou um mestre artesão ao sul no final do século XIII a fim de propagar suas habilidades
em esculpir, e isto pode refletir o movimento histórico do trabalho com ferro dos povos
iorubás nos territórios dos edo em Benin. A tradição edo também afirma que foram eles
quem convidaram o Príncipe Oranmiyan de Ifé para governá-los e que foi seu filho,
Eweka, quem se tornou o primeiro rei do Benin.
Como o afirma o historiador da arte P. Galarke, “Os mitos e tradições da cidade
de Benin apontam para Ifé como a origem do reinado e da fundição de metais.” (139).
Pontos de similaridade entre as obras das duas culturas incluem o uso do leopardo com
relação à morte e cobras, como aquelas que se entrelaçam nos frontões do palácio de
Benin, e os relevos de Ifé. Entretanto, a arqueologia ainda precisa estabelecer conexões
mais firmes entre estes estados que sucessivamente dominaram a parte sul da África
Ocidental, acima da Baía do Benin.