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Caderno Apoio Professor
Caderno Apoio Professor
CADERNO
DE APOIO AO
PROFESSOR
Física e Química A • Química – 10.º Ano
Documentos
Avaliação
Orientadores
Ensino
Planificações Digital
Apoio às Atividades
Laboratoriais
Fernanda Braguez
Goreti Matos
João Paiva
Carla Morais
Carlos Fiolhais
Índice
Aprendizagens Essenciais – Física e Química A . . 27 Ficha 4 – Energia dos eletrões nos átomos (1) . . 120
Química 10.o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Ficha 5 – Energia dos eletrões nos átomos (2) . . 122
Ficha 6 – Energia dos eletrões nos átomos (3) . . 126
Planificações Ficha 7 – Tabela Periódica (1) . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Calendarização anual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Ficha 8 – Tabela Periódica (2) . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Planificação a médio prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Ficha 9 – Tabela Periódica (3) . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Planos de aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Ficha global 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Ficha 10 – Ligação química (1) . . . . . . . . . . . . . . . 144
Apoio às Atividades Laboratoriais
Ficha 11 – Ligação química (2) . . . . . . . . . . . . . . . 146
Respostas às questões das atividades
laboratoriais do Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Ficha 12 – Ligação química (3) . . . . . . . . . . . . . . . 150
© Texto | 10Q
Questões de aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
Questão de aula 1 – Massa e tamanho Fichas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
dos átomos (1). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 Questões de aula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
Questão de aula 2 – Massa e tamanho Minitestes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251
dos átomos (2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
Questão de aula 3 – Energia dos eletrões
nos átomos (1). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
Atividades CTSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
Questão de aula 4 – Energia dos eletrões
Modelos moleculares e simulações
nos átomos (2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
computacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
Questão de aula 5 – Energia dos eletrões
Propriedades dos elementos e das substâncias
nos átomos (3). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
elementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260
Questão de aula 6 – Tabela Periódica (1) . . . . . . 190
Surfactantes no combate à COVID-19 . . . . . . . . . 261
Questão de aula 7 – Tabela Periódica (2) . . . . . . 191
O buraco do ozono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
Questão de aula 8 – Ligação química (1) . . . . . . . 192
Respostas às questões das Atividades CTSA . . . . 263
Questão de aula 9 – Ligação química (2) . . . . . . . 193
Questão de aula 10 – Ligação química (3). . . . . . 194
Respostas às questões das Atividades CTSA
Questão de aula 11 – Gases e dispersões (1) . . . 195 do Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
Questão de aula 12 – Gases e dispersões (2) . . . 196
Desafios da nanotecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
Questão de aula 13 – Gases e dispersões (3) . . . 197
Espetros e auroras boreais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
Questão de aula 14 – Transformações
Consumo de recursos naturais
químicas (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
e sustentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
Questão de aula 15 – Transformações
Moléculas de metais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
químicas (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
O3 e SO2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267
Minitestes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 Clusters de van der Waals. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267
Miniteste 1 – Massa e tamanho dos átomos . . . 200 Poluição atmosférica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268
Miniteste 2 – Energia dos eletrões nos átomos . . 201 Passado, presente e futuro. . . . . . . . . . . . . . . . . . 268
Miniteste 3 – Tabela Periódica . . . . . . . . . . . . . . . 203
Miniteste 4 – Ligação química . . . . . . . . . . . . . . . 205
Miniteste 5 – Gases e dispersões. . . . . . . . . . . . . 207
Miniteste 6 – Transformações químicas . . . . . . . 209 Ensino digital
Ensino digital, por Carlos Pinheiro . . . . . . . . . . 269
Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 Guião de recursos multimédia . . . . . . . . . . . . . 280
Teste 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 Algumas apps gratuitas que podem ser
Teste 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 úteis no ensino da Química . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
Teste 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219 Sugestões de bibliografia e sítios
Teste global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222 na internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302
© Texto | 10Q
O projeto 10Q
Introdução
Este Caderno de Apoio ao Professor fornece recursos complementares para ajudar os professores que se
encontrem a utilizar o manual escolar 10Q. Aqui se explicam as linhas orientadoras do projeto 10Q e se
incluem respostas às questões pré e pós-laboratoriais, assim como às Atividades CTSA propostas no Manual.
Apresentam-se, ainda, três fichas formativas ((1), (2) e (3)) por cada subdomínio, sendo que a ficha (1) corres-
ponde a uma ficha diagnóstico e a ficha (3) contempla questões de exame nacional, e duas fichas formativas
globais, uma por cada domínio, com as respetivas propostas de resolução.
Para auxiliar os professores na avaliação dos alunos, disponibilizam-se também testes sobre cada uma
das atividades laboratoriais e respetivas propostas de resolução, assim como 15 questões de aula e seis
minitestes, um por cada subdomínio, com as respetivas propostas de resolução. Para os momentos formais
de avaliação, apresentam-se três testes e um teste global, com cotações e respetivas propostas de resolu-
ção. Transcrevem-se ainda questões de provas nacionais relativas às atividades laboratoriais do 10.o ano.
Finalmente, contém uma bibliografia atualizada sobre química, trabalho laboratorial e o ensino das ciências.
Todos os materiais deste Caderno se encontram disponíveis, em formato editável, na Aula Digital, para
que os possa utilizar como base e melhor adequar às suas turmas.
Apresentação do projeto
O novo manual 10Q tem necessariamente como matriz o programa da disciplina de Física e Química A e
as respetivas Aprendizagens Essenciais.
Abordámos os conteúdos de modo a enquadrar todas as Aprendizagens Essenciais definidas para o
10. ano de Química do ensino secundário. Também seguimos a grande maioria das abordagens preconi-
o
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• Multiplicidade de atividades e questões
Para aprender química não basta estar concentrado nas aulas ou ler atentamente o manual. Propo-
mos, por isso, a realização de atividades que são comuns no ensino da química, como a resolução
de exercícios ou o trabalho laboratorial. Incluímos questões resolvidas e questões propostas, devi-
damente intercaladas no texto, para que os alunos se familiarizem progressivamente com processos e
métodos envolvidos na resolução de questões. No final de cada subdomínio, apresentamos questões
complementares, num total de cerca de 300, de várias tipologias e graus de dificuldade. Incluem-se
também questões sobre a componente laboratorial e várias questões transversais no final de cada
subdomínio.
Procurámos acentuar as ligações entre a química e o quotidiano, através da exploração de exemplos
concretos ao longo do texto e nas questões.
Algumas atividades com textos complementares incluem questões que permitem uma exploração
na aula. A maioria das soluções está disponível neste Caderno. Preferimos não facultar as suas res-
postas no Manual, para que estas atividades possam ser usadas em sala de aula sem ficar compro-
metidas por os alunos poderem consultar imediatamente as soluções.
4 © Texto | 10Q
Orientadores
Documentos
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Orientadores
Componente de Química do programa
ĚĞ&şƐŝĐĂĞYƵşŵŝĐĂʹϭϬ͘ǡĂŶŽ
10.o ano - Componente de Química do programa de Física e Química A1, homologado em 20 de janeiro de
20142, e Aprendizagens Essenciais|Articulação com o Perfil do Aluno, publicadas em agosto de 20183, 4.
Do programa de Física e Química A (P), documento curricular em vigor, e das Aprendizagens Essenciais
(AE) importa salientar aspetos gerais e destacar a componente de Química. O desenvolvimento a seguir
apresentado tem como documentos de referência o programa oficial da disciplina e as Aprendizagens
Essenciais e inclui transcrições do que deles consta (com referência às páginas respetivas, para melhor
localização).
Como as «As Aprendizagens Essenciais constituem orientação curricular de base, para efeitos de pla-
nificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem», substitui-se a transcrição das metas cur-
riculares, que constam do programa, pelo enunciado das Aprendizagens Essenciais, mantendo-se no caso
das Atividades Laboratoriais também as metas específicas e transversais, dada a natureza e especificidade
de cada atividade.
1
ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĞ͘ŵĞĐ͘ƉƚͬƐŝƚĞƐͬĚĞĨĂƵůƚͬĮůĞƐͬĮĐŚĞŝƌŽƐͬƉƌŽŐƌĂŵĂͺĨƋĂͺϭϬͺϭϭ͘ƉĚĨ
2
ŚƩƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƟŽŶͬĚŝƌͬƉĚĨϮƐĚŝƉͬϮϬϭϰͬϬϭͬϬϭϯϬϬϬϬϬϮͬϬϬϬϬϰϬϬϬϬϰ͘ƉĚĨ
3
ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŐĞ͘ŵĞĐ͘ƉƚͬƐŝƚĞƐͬĚĞĨĂƵůƚͬĮůĞƐͬƵƌƌŝĐƵůŽͬƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐͺƐƐĞŶĐŝĂŝƐͬϭϬͺĨƋͺĂ͘ƉĚĨ
4
ŚƩƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ptͬĂƉƉůŝĐĂƟŽŶͬĐŽŶƚĞƵĚŽͬϭϭϱϲϱϮϵϲϮ
© Texto | 10Q 5
1. Introdução (P - pág. 3)
De acordo com a Portaria n.oϮϰϯͬϮϬϭϮ͕ĚĞϭϬĚĞĂŐŽƐƚŽ͕ĂĚŝƐĐŝƉůŝŶĂĚĞ&şƐŝĐĂĞYƵşŵŝĐĂĨĂnjƉĂƌƚĞĚĂ
componente específica do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias. É uma disciplina bienal
(10.o e 11.o anos), dá continuidade à disciplina de Físico-Química do Ensino Básico (7. o, 8.oĞϵ͘o anos) e cons-
titui precedência em relação às disciplinas de Física e de Química do 12.o ano.
As Aprendizagens Essenciais, a aprofundar, reforçar e enriquecer, devem garantir que todos os alunos
adquiram os conhecimentos e desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcançar as com-
petências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
O programa desta disciplina está elaborado atendendo a uma carga letiva semanal mínima de 315
minutos, sendo a aula de maior duração dedicada a atividades práticas e laboratoriais. Nesta aula, com a
duração máxima de 150 minutos, a turma deve funcionar desdobrada.
Cada uma das componentes, Física e Química, é lecionada em metade do ano letivo, alternando-se a
ordem de lecionação nos dois anos – o 10.o ano inicia-se com a componente de Química e o 11.o ano com
a componente de Física – de modo a haver uma melhor rendibilização dos recursos, designadamente os
referentes à componente laboratorial.
6 © Texto | 10Q
• Destacar o modo como o conhecimento científico é construído, validado e transmitido pela comu-
nidade científica e analisar situações da história da ciência.
• Fomentar o interesse pela importância do conhecimento científico e tecnológico na sociedade atual
e uma tomada de decisões fundamentada, procurando sempre um maior bem-estar social.
5
ƵůĂƐĚĞϵϬŽƵϭϬϬŵŝŶƵƚŽƐ͕ƐĞŶĚŽƋƵĞĂƐĂƵůĂƐĚĞ>ƐĆŽĚĞϭϯϱŽƵϭϱϬŵŝŶƵƚŽƐ͘
© Texto | 10Q 7
A terminologia usada tem por base o Sistema Internacional de Unidades (SI). Outros aspetos de termi-
nologia e definições seguem recomendações de entidades internacionais, como a União Internacional de
Química Pura e Aplicada (IUPAC), ou nacionais, como o Instituto Português da Qualidade (IPQ).
(AE – pág. 3) A conceção das AE de Física e Química A pressupõe que a literacia científica do aluno, à
saída da escolaridade obrigatória, deve ser baseada na articulação entre o conhecimento e o saber fazer
associado à capacidade de pensar de forma crítica e criativa. Assim, a experimentação assume um papel
preponderante na operacionalização dos conhecimentos, capacidades e atitudes, contribuindo não só
para desenvolver nos alunos as competências de resolver problemas, mas também para estimular a sua
autonomia e desenvolvimento pessoal e as relações interpessoais. As AE identificam os conceitos-chave
para a compreensão de um determinado domínio do programa e os processos cognitivos associados que
são transferíveis para outros conteúdos.
Os alunos devem ser incentivados a trabalhar em grupo, designadamente na realização das atividades
laboratoriais (em que os alunos possam ter oportunidades de tomar decisões sobre diferentes fases do
trabalho com um grau crescente de autonomia), desenvolvendo métodos próprios do trabalho científico,
a investigar e a refletir, comunicando as suas aprendizagens, oralmente e por escrito, usando vocabulário
científico próprio da disciplina.
A relevância da Física e da Química no mundo atual deve ser valorizada, devendo os alunos reconhecer
aplicações e resultados de investigação que tenham impacto na tecnologia, na sociedade e no ambiente
(casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da tecnologia, contextos culturais onde a ciência
se insira), como meio de motivação para as aprendizagens e de consolidação das aprendizagens, apon-
tando para um futuro sustentável em áreas vitais (energia, recursos naturais, saúde, alimentação, novos
materiais, entre outros).
Os conhecimentos, as capacidades e as atitudes são desenvolvidos através de metodologias de tra-
balho prático, destacando-se as atividades laboratoriais. O trabalho prático deve ser integrado em temas
relevantes para o contexto de cada turma e escola.
(P - pág. 5) Os domínios, bem como os subdomínios, são temas da física ou da química. Mas, dado o
impacto que os conhecimentos da física e da química, assim como as das suas aplicações, têm na compreen-
são do mundo natural e na vida dos seres humanos, sugere-se que a abordagem dos conceitos científicos
parta, sempre que possível e quando adequado, de situações variadas que sejam motivadoras, como, por
exemplo, casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da tecnologia, contextos culturais onde a
ciência se insira, episódios da história da ciência e outras situações socialmente relevantes. A escolha desses
contextos por parte do professor deve ter em conta as condições particulares de cada turma e escola. Tal
opção não só reforçará a motivação dos alunos pela aprendizagem, mas também permitirá uma mais fácil
concretização de aspetos formais mais abstratos das ciências em causa. Em particular, a invocação de
situações da história da ciência permite compreender o modo como ela foi sendo construída.
8 © Texto | 10Q
O desempenho dos alunos também deve ser revelado na familiarização com métodos próprios do
trabalho científico, incluindo a adoção de atitudes adequadas face às tarefas propostas, devendo a reali-
zação de trabalho prático-laboratorial constituir um meio privilegiado para a aquisição desses métodos e
desenvolvimento dessas atitudes.
O ensino da Física e Química A deve permitir que os alunos se envolvam em diferentes atividades de
sala de aula, incluindo a resolução de exercícios e de problemas, de modo a que desenvolvam a compreen-
são dos conceitos, leis e teorias, interiorizando processos científicos. Na resolução de problemas, os alu-
nos devem também desenvolver as capacidades de interpretação das informações fornecidas, de reflexão
sobre estas e de estabelecimento de metodologias adequadas para alcançar boas soluções.
As atividades de demonstração, efetuadas pelos professores, recorrendo a materiais de laboratório
ou comuns, com ou sem aquisição automática de dados, constituem uma forte motivação para introduzir
certos conteúdos científicos ao mesmo tempo que facilitam a respetiva interpretação. Também o recurso
a filmes, animações ou simulações computacionais pode ajudar à compreensão de conceitos, leis e teorias
mais abstratas.
Esta disciplina, pela sua própria natureza, recorre frequentemente a conhecimentos e métodos mate-
máticos. Alguns alunos poderão ter dificuldades na interpretação de relações quantitativas entre gran-
dezas físicas, incluindo a construção de modelos de base matemática na componente laboratorial, ou na
resolução de problemas quantitativos por via analítica, devendo os professores desenvolverem estraté-
gias que visem a superação das dificuldades detetadas. O recurso a calculadoras gráficas (ou a tablets,
ou a laptops) ajudará a ultrapassar alguns desses constrangimentos, cabendo aos professores, quando
necessário, introduzirem os procedimentos de boa utilização desses equipamentos.
ϲ
ŚƩƉƐ͗ͬͬĚƌĞ͘ƉƚͬĂƉƉůŝĐĂƟŽŶͬĚŝƌͬƉĚĨϮƐĚŝƉͬϮϬϭϮͬϭϮͬϮϰϮϬϬϬϬϬϬͬϯϵϴϱϯϯϵϴϱϰ͘ƉĚĨ
© Texto | 10Q 9
6. Desenvolvimento do Programa (P - pág. 6)
Apresenta-se, para a componente de Química do 10.o ano, a sequência dos conteúdos e o seu enqua-
dramento, incluindo as atividades prático-laboratoriais, por domínio e subdomínio, os respetivos objetivos
gerais, algumas orientações e sugestões, e uma previsão do número de aulas por subdomínio. Conside-
ram-se, para essa previsão, três aulas semanais (de duração total mínima de 315 minutos e sendo a aula
de maior duração, 150 minutos no máximo, dedicada a atividades práticas e laboratoriais).
O número de aulas previsto é indicativo e deve ser gerido pelos professores de acordo com as caracte-
rísticas das suas turmas.
10 © Texto | 10Q
(P - pág.7) Como o grau de abstração necessário para compreender conceitos como o de orbital ató-
mica é elevado, reduziu-se esta temática ao mínimo necessário para chegar às configurações eletrónicas
dos átomos, em especial das suas camadas de valência. As ligações intermoleculares são introduzidas
dada a sua importância para a compreensão das propriedades dos materiais. Relativamente à forma das
moléculas (geometria e estrutura tridimensional), os alunos devem começar a interpretar e a distinguir
estruturas tridimensionais identificando grupos funcionais. Mais importante do que o domínio da nomen-
clatura da química orgânica é a capacidade de distinguir estruturas de moléculas e de lhes atribuir um
significado químico.
A enorme utilidade da química no mundo atual aponta para um futuro sustentável em áreas vitais
para a sociedade (energia, recursos naturais, saúde, alimentação, novos materiais, entre outros), através
de avanços significativos na síntese química, na química analítica, na química computacional, na química
biológica e na tecnologia química. Estes aspetos devem, por isso, ser valorizados, procurando-se que os
alunos reconheçam algumas aplicações e outros resultados de investigação que tenham impacto na socie-
dade e no ambiente.
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Domínio 1: Elementos químicos e sua organização (17 aulas =ϭϰ+ 3 AL)
Sugestões:
Nesta atividade introduzem-se alguns conceitos sobre medição: algarismos significativos, incerteza experimental
associada à leitura no aparelho de medida, erros que afetam as medições e modo de exprimir uma medida a
partir de uma única medição direta.
A atividade pode começar questionando os alunos sobre um processo de medir a massa e o volume de uma
gota de água, orientando a discussão de forma a concluírem que a medição deve fazer-se a partir da massa e do
volume de um número elevado de gotas.
Sugere-se um número de gotas de água não inferior a 100.
Posteriormente, pode questionar-se qual das grandezas medidas (massa ou volume) deve ser usada para deter-
minar o número de moléculas de água numa gota, e ainda que informação adicional é necessária e onde esta
pode ser encontrada.
Os resultados obtidos podem ser usados para determinar e comparar ordens de grandeza.
12 © Texto | 10Q
Metas específicas e transversais (P - pág. 66):
1. Medir a massa e o volume de um dado número de gotas de água, selecionando os instrumentos de medição
mais adequados.
2. Apresentar os resultados das medições da massa e do volume das gotas de água, atendendo à incerteza de
leitura e ao número de algarismos significativos.
3. Determinar a massa e o volume de uma gota de água e indicar a medida com o número adequado de algaris-
mos significativos.
4. Calcular o número de moléculas de água que existem numa gota e indicar o resultado com o número adequado
de algarismos significativos.
© Texto | 10Q 13
O Princípio da Exclusão de Pauli deve ser apresentado • Estabelecer a configuração eletrónica de átomos
de uma forma simplificada, devendo fazer-se a distri- de elementos até ȷ = 23, utilizando a notação spd,
buição eletrónica pelas orbitais degeneradas. atendendo ao Princípio da Construção, ao Princípio
As energias relativas dos subníveis eletrónicos ocu- da Exclusão de Pauli e à maximização do número
pados, assim como os números relativos de eletrões de eletrões desemparelhados em orbitais degene-
em cada subnível, podem ser determinados a partir radas.
de espetros obtidos por espetroscopia fotoeletrónica
de baixa resolução, enquanto o número máximo de
eletrões permitido por orbital é dado pelo Princípio
da Exclusão de Pauli. A degenerescência das orbitais
p e d do mesmo nível pode assim ser confirmada a
partir destes resultados.
As configurações eletrónicas devem ser estabeleci-
das com base na regra da construção (conhecida por
Princípio de Construção ou de Aufbau) e atendendo à
maximização do número de eletrões desemparelha-
dos (conhecida como regra de Hund).
Sugestões:
Esta atividade pode adquirir um caráter de pesquisa laboratorial, caso se usem amostras desconhecidas de
ǀĄƌŝŽƐƐĂŝƐ͘^ĞĨŽƌĞŵƵƐĂĚĂƐĂŶƐĂƐĚĞƌͬEŝ͕ĂĂƚŝǀŝĚĂĚĞĚĞǀĞƐĞƌƉůĂŶĞĂĚĂƉĂƌĂƋƵĞĂŵĞƐŵĂĂŶƐĂƐĞũĂƵƚŝůŝnjĂĚĂ
sempre na mesma amostra, o que evita o recurso a ácido clorídrico concentrado para a sua limpeza.
Devem ser abordados aspetos de segurança relacionados com a utilização de fontes de aquecimento e manipu-
lação de reagentes.
Os resultados do teste de chama podem ser relacionados com os efeitos observados no fogo-de-artifício.
14 © Texto | 10Q
Subdomínio 1.3: dĂďĞůĂWĞƌŝſĚŝĐĂ;ϰĂƵůĂƐ= 3 + AL 3)
3. Objetivo geral: Reconhecer na Tabela Periódica um meio organizador de informação sobre os elementos
químicos e respetivas substâncias elementares e compreender que a estrutura eletrónica
dos átomos determina as propriedades dos elementos.
Sugestões:
Sugere-se a utilização de metais como cobre, alumínio ou chumbo, na forma de grãos, lâminas ou fios de
pequena dimensão.
Devem discutir-se erros aleatórios e sistemáticos ligados à influência da temperatura, devidos à formação de
bolhas de ar no interior do picnómetro, a uma secagem inadequada do picnómetro ou à presença de impurezas
no metal em estudo.
Nesta atividade deve introduzir-se o erro percentual associado a um resultado experimental, quando há um
valor de referência, e a sua relação com a exatidão desse resultado.
© Texto | 10Q 15
Metas específicas e transversais (P - pág. 66):
1. Definir densidade relativa e relacioná-la com a massa volúmica.
2. Identificar a densidade relativa como uma propriedade física de substâncias.
3. Interpretar e utilizar um procedimento que permita determinar a densidade relativa de um metal por picnome-
tria.
4. Determinar a densidade relativa do metal.
5. Indicar o significado do valor obtido para a densidade relativa do metal.
6. Determinar o erro percentual do resultado obtido para a densidade relativa do metal e relacioná-lo com a
exatidão desse resultado.
7. Indicar erros que possam ter afetado o resultado obtido.
Conteúdos, orientações e sugestões (P - pág. 10) Aprendizagens Essenciais (AE - págs. 9 e 10)
16 © Texto | 10Q
A identificação da partilha de eletrões pode ser rela- • Identificar, com base em informação selecionada,
cionada qualitativamente com representações da grupos funcionais (álcoois, aldeídos, cetonas, áci-
densidade eletrónica das moléculas. dos carboxílicos e aminas) em moléculas orgânicas,
A ligação iónica deve ser apresentada como uma biomoléculas e fármacos, a partir das suas fórmulas
ligação em que a partilha de eletrões dá origem a de estrutura.
uma cedência significativa de eletrões entre átomos, • Interpretar as forças de van der Waals e pontes de
podendo realçar-se que essas estruturas com cará- hidrogénio em interações intermoleculares, discu-
ter iónico se dissociam em iões em solução ou por tindo as suas implicações na estrutura e proprie-
mudança de estado físico. dades da matéria e a sua importância em sistemas
A polaridade das moléculas deve ser abordada sem biológicos.
recorrer ao conceito de momento dipolar. Pode des-
tacar-se que a assimetria na distribuição da carga
elétrica se traduz na polaridade da molécula, por
exemplo, a partir de representações das densidades
eletrónicas de moléculas. Mais importante do que
a identificação dos vários tipos de forças de van der
Waals será a aquisição pelos alunos da noção de que,
para qualquer tipo de molécula, incluindo as molécu-
las não polares e os átomos de gases nobres, existe
atração entre estas por forças de London e que, em
moléculas polares, a estas atrações se somam as atra-
ções entre as distribuições assimétricas de carga.
Sugere-se a aplicação dos conhecimentos sobre liga-
ção química e geometria molecular na análise e inter-
pretação de estruturas moleculares de substâncias
presentes nos alimentos e em medicamentos, entre
outros, sem exploração da nomenclatura correspon-
dente a essas moléculas.
A relação entre as miscibilidades e o tipo de ligações
intermoleculares deve ser apresentada como uma
relação genérica cuja explicação é complexa, por
depender de múltiplos fatores, não sendo necessário
fornecer essa explicação aos alunos.
© Texto | 10Q 17
Subdomínio 2.2: Gases e dispersões (8 aulas =ϲ+>ϰ+ AL 5)
2. Objetivo geral: Reconhecer que muitos materiais se apresentam na forma de dispersões que podem ser
caracterizadas quanto à sua composição.
Conteúdos, orientações e sugestões (P - pág. 11) Aprendizagens Essenciais (AE - pág. 11)
Sugestões:
O reagente a utilizar deve estar devidamente rotulado para que se possa fazer a necessária avaliação de riscos.
Sugere-se a utilização de compostos corados como sulfato de cobre(II) penta-hidratado ou permanganato de
potássio. Não devem usar-se sais contendo catiões de metais pesados (Pb, Hg, Cr, Co, Ni).
Devem ser referidos aspetos relacionados com armazenamento de soluções; as soluções preparadas podem ser
aproveitadas para outros trabalhos.
Devem discutir-se erros aleatórios e sistemáticos.
18 © Texto | 10Q
Metas específicas e transversais (P - pág. 67):
1. Efetuar cálculos necessários à preparação de soluções a partir de um soluto sólido.
2. Descrever as principais etapas e procedimentos necessários à preparação de uma solução a partir de um
soluto sólido.
3. Medir a massa de sólidos em pó, granulados ou em cristais, usando uma balança digital, e apresentar o
resultado da medição atendendo à incerteza de leitura e ao número de algarismos significativos.
4. Aplicar técnicas de transferência de sólidos e líquidos.
5. Preparar uma solução com um dado volume e concentração.
6. Armazenar soluções em recipiente apropriado sem as contaminar ou sem alterar a sua concentração.
7. Indicar erros que possam ter afetado as medições efetuadas.
Sugestões:
Previamente, usando água, os alunos devem treinar o uso de pipetas na medição de volumes; estas podem ser
da mesma classe, para poderem comparar as respetivas incertezas de leitura.
Cada grupo de alunos deverá preparar várias soluções com diferentes fatores de diluição, selecionando pipetas
e balões volumétricos adequados.
As soluções preparadas podem ser aproveitadas para outros trabalhos.
Sugere-se que a solução a diluir seja a preparada na atividade anterior.
© Texto | 10Q 19
Subdomínio 2.3: Transformações químicas (5 aulas =ϰ+>ϲͿ
3. Objetivo geral: Compreender os fundamentos das reações químicas, incluindo reações fotoquímicas,
do ponto de vista energético e da ligação química.
Conteúdos, orientações e sugestões (P - pág. 11) Aprendizagens Essenciais (AE - págs. 11 a 13)
Sugestões:
A reação fotoquímica em estudo envolve a transformação do ião prata em prata metálica e libertação de cloro,
sendo representada por:
2 AgCκ (s) ՜ 2 Ag (s) + Cκ2 (g)
A atividade deve realizar-se em pequena escala para diminuir custos, evitar os riscos associados à libertação de
cloro e reduzir a formação de resíduos.
20 © Texto | 10Q
Devem utilizar-se soluções de cloreto de sódio e de nitrato de prata de igual concentração.
Para investigar o efeito da luz sobre o cloreto de prata deve usar-se luz branca, luz azul e luz vermelha, e usar
como termo de comparação uma amostra ao abrigo da luz.
Deve discutir-se o controlo de variáveis.
© Texto | 10Q 21
Os alunos devem estar familiarizados com o cálculo da incerteza absoluta de medições diretas e reco-
nhecer que a precisão das medidas é mais intuitiva quando se exprime a incerteza relativa. Devem deter-
minar o erro relativo, em percentagem (erro percentual), de uma medida que possa ser comparada com
valores tabelados ou previstos teoricamente e interpretar o seu valor, associando-o à exatidão da medida.
Deve-se sensibilizar os alunos para o facto de a incerteza nas medições diretas se transmitir às medições
indiretas, mas não se exige o respetivo cálculo.
Certas atividades requerem o traçado de gráficos e de retas de ajuste aos dados experimentais, pelo
que os alunos devem, nesses casos, recorrer à calculadora gráfica (ou equivalente).
Os conceitos relativos ao tratamento de dados devem ser introduzidos de modo faseado, ao longo das
atividades laboratoriais, e de acordo com as metas estabelecidas para cada uma delas.
As atividades laboratoriais têm de ser feitas, obrigatoriamente, pelos alunos em trabalho de grupo.
Alguns aspetos relativos à segurança na realização de atividades laboratoriais fazem parte da formação
dos alunos e, por isso, as atividades propostas incluem oportunidades para aprenderem a lidar com riscos
associados a técnicas de utilização de equipamentos e reagentes.
A segurança deve ser uma preocupação constante, pressupondo-se o cumprimento de regras gerais de
conduta no laboratório. Outros aspetos mais específicos devem ser integrados de um modo progressivo,
o que se traduz pela definição de metas específicas e transversais relacionadas com a segurança, que são
alcançáveis em diferentes trabalhos laboratoriais.
[…] Podem ser utilizados outros procedimentos desde que se atinjam as metas e aprendizagens essen-
ciais definidas.
22 © Texto | 10Q
7.2 Aprendizagem do tipo conceptual
1. Identificar o objetivo de um trabalho prático.
2. Identificar o referencial teórico no qual se baseia o procedimento utilizado num trabalho
prático, incluindo regras de segurança específicas.
3. Interpretar e seguir um protocolo.
4. Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.
5. Conceber um procedimento capaz de validar uma dada hipótese, ou estabelecer relações
entre variáveis, e decidir sobre as variáveis a controlar.
6. Identificar a influência de uma dada grandeza num fenómeno físico através de controlo de
variáveis.
7. Conceber uma tabela de registo de dados adequada ao procedimento.
8. Representar esquemas de montagens.
9. Utilizar regras de contagem de algarismos significativos.
10. Identificar e comparar ordens de grandeza.
11. Distinguir erros aleatórios de erros sistemáticos.
12. Indicar a medida de uma grandeza numa única medição direta, atendendo à incerteza expe-
rimental associada à leitura no aparelho de medida.
13. Indicar a medida de uma grandeza quando há um conjunto de medições diretas, efetuadas
nas mesmas condições, tomando como valor mais provável o valor médio.
14. Calcular a incerteza absoluta do valor mais provável de um conjunto de medições diretas (o
maior dos desvios absolutos), assim como a incerteza relativa em percentagem (desvio per-
centual), e indicar a medida da grandeza.
15. Associar a precisão das medidas à sua maior ou menor dispersão, quando há um conjunto de
medições diretas, e aos erros aleatórios.
16. Determinar o erro percentual associado a um resultado experimental quando há um valor de
referência.
17. Associar a exatidão de um resultado à maior ou menor proximidade a um valor de referência
e aos erros sistemáticos, relacionando-a com o erro percentual.
18. Construir gráficos a partir de listas de dados, utilizando papel ou suportes digitais.
19. Interpretar representações gráficas, estabelecendo relações entre as grandezas.
20. Aplicar conhecimentos de estatística no tratamento de dados experimentais em modelos
lineares, identificando as grandezas físicas na equação da reta de regressão.
21. Determinar valores de grandezas, não obtidos experimentalmente, a partir da equação de
uma reta de regressão.
22. Identificar erros que permitam justificar a baixa precisão das medidas ou a baixa exatidão do
resultado.
23. Avaliar a credibilidade de um resultado experimental, confrontando-o com previsões do
modelo teórico, e discutir os seus limites de validade.
24. Generalizar interpretações baseadas em resultados experimentais para explicar outros fenó-
menos que tenham o mesmo fundamento teórico.
25. Elaborar um relatório, ou síntese, sobre uma atividade prática, em formatos diversos.
© Texto | 10Q 23
Na tabela seguinte estabelece-se uma associação possível entre metas transversais e atividades labo-
ratoriais que permitem explorações mais ajustadas para atingir essas metas e as aprendizagens essenciais.
Aprendizagens do tipo: AL 1 AL 2 AL 3 AL 4 AL 5 AL 6
1 x x x x x x
2 x x x
3 x x x
4 x x x
x
Processual
5
6 x x x
7
8 x x
9 x x
10 x x x x
11 x x x x x
12 x x x x
1 x x x x x x
2 x x x
3 x x x x x
4 x x x x x
5 x x
6
7 x x
8
9 x x x x
10 x
11 x x x x
Conceptual
12 x x x x
13
14
15
16 x
17 x
18
19
20
21
22 x
23 x
24 x x
25 x x x x x x
24 © Texto | 10Q
8. Avaliação (P - pág. 38)
O processo de avaliação desta disciplina decorre dos princípios gerais da avaliação: deve ser contínua,
apoiada em diversos instrumentos adaptados às aprendizagens em apreciação, ter um caráter formativo
– não só para os alunos, para controlo da sua aprendizagem, mas também para os professores, como regu-
ladora das suas opções de ensino – e culminar em situações de avaliação sumativa.
Cada aluno deve ser envolvido na avaliação, desenvolvendo o sentido crítico relativamente ao seu
trabalho e à sua aprendizagem, através, por exemplo, da promoção de atitudes reflexivas e do recurso a
processos metacognitivos.
Os critérios de avaliação definidos em Conselho Pedagógico, sob proposta dos departamentos curricu-
lares, devem contemplar os critérios de avaliação da componente prática-laboratorial, designadamente
as atividades laboratoriais de caráter obrigatório. Note-se que são obrigatórios momentos formais de
avaliação da dimensão prática ou experimentais integrados no processo de ensino. Na disciplina de Física e
Química A, a componente prática laboratorial tem um peso mínimo de 30% no cálculo da classificação a
atribuir em cada momento formal de avaliação.
Para responder aos diversos itens dos testes de avaliação, os alunos podem consultar um formulário e,
no caso da componente de Química, a Tabela Periódica, numa versão que contenha, pelo menos, informa-
ção do símbolo químico, do número atómico e da massa atómica relativa.
O
OH C C H C N
OH
O O
N m V m
n ൌ M ൌ Vm ൌ ɏ ൌ
NA n n V
Soluções
n nA mA VA
c ൌ xA ൌ %(mͬm) ൌ × 100 %(VͬV) ൌ × 100
V ntotal mtotal Vtotal
mA VA
ppm ൌ × 10ϲ ppmV ൌ × 10ϲ
mtotal Vtotal
© Texto | 10Q 25
10. Recursos documentais
American Chemical Society (2020). Importance of Hands-on Laboratory Science. ŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĂĐƐ͘ŽƌŐͬ
ĐŽŶƚĞŶƚͬĂĐƐͬĞŶͬƉŽůŝĐLJͬƉƵďůŝĐƉŽůŝĐŝĞƐͬĞĚƵĐĂƚŝŽŶͬĐŽŵƉƵƚĞƌƐŝŵƵůĂƚŝŽŶƐ͘Śƚŵů;ĂĐĞĚŝĚŽĞŵϮϲĚĞŶŽǀĞŵďƌŽ
de 2020).
ƌŽŵĂŶ͕<͘ΘWĂƌĐŚŵĂŶŶ͕/͘;ϮϬϭϰͿ͘^ƚƵĚĞŶƚƐ͛ĂƉƉůŝĐĂƚŝŽŶŽĨĐŚĞŵŝĐĂůĐŽŶĐĞƉƚƐǁŚĞŶƐŽůǀŝŶŐĐŚĞŵŝƐƚƌLJ
problems in different contexts. Chemistry Education Research and Practice͕ϭϱ;ϰͿ͕ϱϭϲͲϱϮϵ͘
Bureau International des Poids et Mesures, The International System of Units (SI), Organisation Inter-
ŐŽƵǀĞƌŶĞŵĞŶƚĂůĞĚĞůĂŽŶǀĞŶƚŝŽŶĚƵDğƚƌĞ͕ϮϬϬϲ͘
Cardellini, L. (2012). Chemistry: Why the Subject is Difficult? Educación Química, 23, 305-310.
ŚĂŶŐ͕Z͘Θ'ŽůĚƐďLJ͕<͘;ϮϬϭϰͿ͘Chemistry, 12thĞĚ͘EĞǁzŽƌŬ͗DĐ'ƌĂǁͲ,ŝůůĚƵĐĂƚŝŽŶ͘
ŚĞƵŶŐ͕͘;ϮϬϭϭͿ͘ǀĂůƵĂƚŝŶŐ^ƚƵĚĞŶƚƚƚŝƚƵĚĞƐƚŽǁĂƌĚŚĞŵŝƐƚƌLJ>ĞƐƐŽŶƐƚŽŶŚĂŶĐĞdĞĂĐŚŝŶŐŝŶƚŚĞ
Secondary School. Educación Química, 22(2), 117-122.
'ŝůďĞƌƚ͕ :͘<͘ Θ dƌĞĂŐƵƐƚ͕ ͘&͘ ;ĚƐ͘Ϳ͘ ;ϮϬϬϵͿ͘ Multiple representations in chemical education. London:
Springer.
'ƵůĂĐĂƌ͕K͕͘ŽǁĂĚĂ͕͘ΘŝůŬƐ͕/͘;ϮϬϭϴͿ͘ƌŝŶŐŝŶŐŚĞŵŝƐƚƌLJ>ĞĂƌŶŝŶŐĂĐŬƚŽ>ŝĨĞĂŶĚ^ŽĐŝĞƚLJ͘/Ŷ͗/͘
Eilks, S. Markic & B. Ralle (Eds.), Building bridges across disciplines for transformative education and sus-
tainability͕;ƉƉ͘ϰϵͲϲϬͿ͘ĂĐŚĞŶ͗^ŚĂŬĞƌ͘
Hofstein, A. (2017). The Role of Laboratory in Science Teaching and Learning. In K. S. Taber & B. Akpan
(Eds.), Science Education: An International Course Companion;ƉƉ͘ϯϱϳͲϯϲϴͿ͘ZŽƚƚĞƌĚĂŵ͗^ĞŶƐĞWƵďůŝƐŚĞƌƐ͘
<ŽŚĞŶ͕͕͘,ĞƌƐĐŽǀŝƚnj͕K͘ΘŽƌŝ͕z͘:͘;ϮϬϮϬͿ͘,ŽǁƚŽƉƌŽŵŽƚĞĐŚĞŵŝĐĂůůŝƚĞƌĂĐLJ͍KŶͲůŝŶĞƋƵĞƐƚŝŽŶƉŽƐŝŶŐ
ĂŶĚĐŽŵŵƵŶŝĐĂƚŝŶŐǁŝƚŚƐĐŝĞŶƚŝƐƚƐ͘Chemistry Education Research and Practice͕Ϯϭ;ϭͿ͕ϮϱϬͲϮϲϲ͘
DŽƵƌĂƚŽ͕͕͘ĂƌǀĂůŚŽ͕͘W͕͘DĂƌƚŝŶƐ͕&͘ΘWĂŵƉůŽŶĂ͕W͘;ĚƐ͘Ϳ͘;ϮϬϭϵͿ͘Os Elementos em Ciências - Uma
viagem pela Tabela Periódica. Lisboa: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
EŝĐŚŽůƐ͕ ͘ ;ϮϬϭϵͿ͘ ŝǀŝĐ ŚĞŵŝƐƚƌLJ͗ ,ĞůƉŝŶŐ ŽŵŵƵŶŝƚŝĞƐ ĚĚƌĞƐƐ ŚĂůůĞŶŐĞƐ͘ The Chemist͕ ϵϭ;ϮͿ͕
70-72.
K;ϮϬϭϵͿ͘PISA 2018 Assessment and Analytical Framework. Paris: PISA, OECD Publishing.
^ŚĂƌƉĞ͕Z͘ΘďƌĂŚĂŵƐ͕/͘;ϮϬϮϬͿ͘^ĞĐŽŶĚĂƌLJƐĐŚŽŽůƐƚƵĚĞŶƚƐ͛ĂƚƚŝƚƵĚĞƐƚŽƉƌĂĐƚŝĐĂůǁŽƌŬŝŶďŝŽůŽŐLJ͕
chemistry and physics in England. Research in Science & Technological Education͕ϯϴ;ϭͿ͕ϴϰͲϭϬϰ͘
Vilia, P. N., Candeias, A. A., Neto, A.S., Franco, M.S. & Melo, M. (2017). Academic Achievement in Physics-
-Chemistry: The Predictive Effect of Attitudes and Reasoning Abilities. Frontiers in Psychology͕ϴ;ϭϬϲϰͿ͕
ϴϭͲϴϵ͘
sŝůŝĂ͕ W͘ Θ ĂŶĚĞŝĂƐ͕ ͘ ͘ ;ϮϬϮϬͿ͘ ƚƚŝƚƵĚĞ ƚŽǁĂƌĚƐ ƚŚĞ ĚŝƐĐŝƉůŝŶĞ ŽĨ ƉŚLJƐŝĐƐͲĐŚĞŵŝƐƚƌLJ ĂŶĚ ƐĐŚŽŽů
achievement: revisiting factor structure to assess gender differences in Portuguese high-school students.
International Journal of Science Education͕ϰϮ;ϭͿ͕ϭϯϯͲϭϱϬ͘
26 © Texto | 10Q
Aprendizagens Essenciais – Física e Química A
Para uma visão global dos conteúdos a serem lecionados na componente de Química da disciplina de
Física e Química A, apresentam-se de seguida as respetivas Aprendizagens Essenciais do 10.° ano.
© Texto | 10Q 27
Química 10.° ano
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
Elementos Massa e tamanho dos átomos Promover estratégias que envolvam aquisição Conhecedor/
Químicos e sua de conhecimento, informação e outros saberes, sabedor/ culto/
Descrever a constituição dos átomos utilizando os relativos aos conteúdos das AE, que impliquem: informado
Organização - necessidade de rigor, articulação e uso (A, B, G, I,)
conceitos de número de massa, número atómico e
isótopos. consistente de conhecimentos científicos;
- seleção de informação pertinente em fontes
Interpretar a escala atómica recorrendo a exemplos da diversas (artigos e livros de divulgação científica,
microscopia de alta resolução e da nanotecnologia, notícias);
- análise de fenómenos da natureza e situações do
comparando-a com outras estruturas da natureza.
dia a dia com base em leis e modelos;
Definir a unidade de massa atómica e interpretar o - estabelecimento de relações intra e
significado de massa atómica relativa média. interdisciplinares nos domínios Elementos
químicos e sua organização, Propriedades e
Relacionar o número de entidades com a quantidade de transformações da matéria e Energia e sua
matéria, identificando a constante de Avogadro como conservação;
- mobilização dos conhecimentos do 7.º (domínios
constante de proporcionalidade. Resolver,
Espaço, Materiais e Energia), 8.º (domínio
experimentalmente, problemas de medição de massas e de Reações químicas) e 9.º anos (domínios
volumes, selecionando os instrumentos de medição mais Eletricidade e Classificação dos materiais e
adequados, apresentando os resultados atendendo à subdomínio Forças, movimentos e energia) para
incerteza de leitura e ao número adequado de algarismos enquadrar as novas aprendizagens;
- mobilização de diferentes fontes de informação
significativos. científica na resolução de problemas, incluindo
Relacionar a massa de uma amostra e a quantidade de gráficos, tabelas, esquemas, diagramas e
modelos;
matéria com a massa molar.
- tarefas de memorização, verificação e
28 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
29 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
30 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
31 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
Explicar a ligação covalente com base no modelo de Lewis. controlo e de revisão, designadamente nas
atividades experimentais;
Representar, com base na regra do octeto, as fórmulas de - registo seletivo e organização da informação
estrutura de Lewis de algumas moléculas, interpretando a (por exemplo, construção de sumários, registos de
ocorrência de ligações covalentes simples, duplas ou observações, relatórios de atividades laboratoriais
e de visitas de estudo, segundo critérios e
triplas. objetivos).
Prever a geometria das moléculas com base na repulsão Promover estratégias que impliquem por parte Comunicador /
dos pares de eletrões da camada de valência e prever a do aluno: Interventor
polaridade de moléculas simples. - comunicar resultados de atividades laboratoriais (A, B, D, E, G, H, I)
e de pesquisa, ou outras, oralmente e por escrito,
Distinguir hidrocarbonetos saturados de insaturados. usando vocabulário científico próprio da
disciplina, recorrendo a diversos suportes;
Interpretar e relacionar os parâmetros de ligação, energia - participar em ações cívicas relacionadas com o
e comprimento, para ligações entre átomos dos mesmos papel central da Física e da Química no
elementos. desenvolvimento tecnológico e suas
consequências socioambientais.
Identificar, com base em informação selecionada, grupos
funcionais (álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e Promover estratégias envolvendo tarefas em Autoavaliador
aminas) em moléculas orgânicas, biomoléculas e fármacos, que, com base em critérios, se oriente o aluno (transversal às áreas)
para:
a partir das suas fórmulas de estrutura.
- interrogar-se sobre o seu próprio conhecimento,
Interpretar as forças de Van der Waals e pontes de identificando pontos fracos e fortes das suas
aprendizagens;
hidrogénio em interações intermoleculares, discutindo as
- descrever processos de pensamento usados
suas implicações na estrutura e propriedades da matéria e durante a realização de uma tarefa ou abordagem
a sua importância em sistemas biológicos. de um problema;
32 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
Aplicar, na resolução de problemas, os conceitos de massa, Promover estratégias que criem oportunidades Participativo/
massa molar, fração molar, volume molar e massa para o aluno: colaborador
- fornecer feedback para melhoria ou (B, C, D, E, F,J)
volúmica de gases, explicando as estratégias de resolução.
aprofundamento do trabalho de grupo ou
Pesquisar a composição da troposfera terrestre, individual dos pares;
- realizar trabalho colaborativo em diferentes
identificando os gases poluentes e suas fontes,
situações (projetos interdisciplinares, resolução
designadamente os gases que provocam efeitos de estufa e de problemas e atividades experimentais).
alternativas para minorar as fontes de poluição,
comunicando as conclusões. Promover estratégias e modos de organização Responsável/
das tarefas que impliquem por parte do aluno: autónomo
Resolver problemas envolvendo cálculos numéricos sobre a - assumir responsabilidades adequadas ao que lhe (C, D, E, F, G, I, J)
composição quantitativa de soluções aquosas e gasosas, for solicitado e contratualizar tarefas,
exprimindo-a nas principais unidades, explicando as apresentando resultados;
- organizar e realizar autonomamente tarefas,
estratégias de resolução.
incluindo a promoção do estudo com o apoio do
Preparar soluções aquosas a partir de solutos sólidos e por professor à sua concretização, identificando quais
os obstáculos e formas de os ultrapassar;
diluição, avaliando procedimentos e comunicando os
- dar conta a outros do cumprimento de tarefas e
resultados. funções que assumiu.
Transformações Químicas
Interpretar as reações químicas em termos de quebra e
33 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
34 © Texto | 10Q
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS | ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS 10.º ANO | SECUNDÁRIO | FÍSICA E QUÍMICA A
35 © Texto | 10Q
Planificações
Planificações
Planificação anual
O programa de Física e Química A enfatiza de várias formas a flexibilidade. A flexibilidade curricular implica
um trabalho de planificação e calendarização. Apresentamos, por isso, uma calendarização que pode servir de
orientação para os professores.
Por cada subdomínio, incluem-se mais aulas do que as sugeridas no programa da disciplina, dando assim
margem para os professores integrarem, quando acharem convenientes, por exemplo, momentos de reforço
teórico-prático.
Incluem-se ainda, nesta calendarização, três momentos de avaliação formativa de duas aulas cada um, para
aplicação de instrumentos de recolha dos resultados das aprendizagens dos discentes e posterior feedback
desses mesmos resultados.
AL 2 Teste de chama
Avaliação
AL 3 Densidade relativa
de metais
Avaliação
AL 4 Soluções a partir
de solutos sólidos
AL 5 Diluição de soluções
AL 6 Reação fotoquímica
Avaliação
Apresenta-se uma proposta de planificação a médio prazo dos dois domínios da Química do 10.o ano de
escolaridade, cujas linhas estruturantes passaram por:
• identificar e ordenar os conteúdos, bem como os respetivos descritores das Aprendizagens Essenciais
que lhes correspondem;
• identificar os recursos que visam contribuir para a aquisição das Aprendizagens Essenciais, bem como
a sua localização no Manual, no Caderno de Exercícios e Problemas, no Caderno de Apoio ao Professor
e na .
*
O «Guião de recursos multimédia» pode ser consultado na última secção do Caderno de Apoio ao Professor
Os planos de aula aqui propostos privilegiam, no início da aula e sempre que oportuno, a
revisão dos conteúdos relevantes já abordados.
Essa atenção aos conhecimentos anteriores dos alunos radica-se no reconhecimento de que a
aprendizagem de novos conteúdos é fortemente influenciada pelos conhecimentos prévios que
os alunos possuem. Sem prejuízo de outros contextos, recorre-se frequentemente a exemplos do
quotidiano, por esta ser uma estratégia que aproxima a química à realidade dos alunos. Deste
modo, os alunos tenderão a assimilar melhor os conteúdos estudados e a aplicá-los mais e melhor
fora da sala de aula.
Aposta-se na criação de situações de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento
dos alunos, permitindo-lhes observar, experimentar, manipular materiais, relacionar, conjeturar,
argumentar, concluir, comunicar e avaliar. Dá-se particular realce à realização das atividades
laboratoriais por estas serem centrais na formação científica dos alunos, bem como à resolução
de exercícios e problemas que contribuem para a consolidação de conhecimentos.
Apresentam-se 13 planos de aula semanais que contemplam 2 aulas de 90 ou 100 minutos cada e
1 aula de 135 ou 150 minutos. Nas aulas de maior duração, que funcionam preferencialmente com
turmas desdobradas, é fortemente recomendada a realização de aulas laboratoriais ou de índole
teórico-prática, sendo, no entanto, esta gestão flexível e variável de escola para escola.
Estes planos encontram-se em formato impresso e em formato editável, na Aula Digital, para
que os professores lhes possam imprimir o seu cunho pessoal e os possam adaptar às
necessidades de cada turma.
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Constituição dos átomos. Isótopos. Número atómico e de massa. Dimensões à escala atómica.
Sumário
Constituição dos átomos: número atómico e número de massa. Escala atómica. Massa atómica
relativa média.
• Em diálogo com os alunos começar por recordar que no 9.° ano já aprenderam que a matéria é
constituída por átomos e que estes estão na base da constituição das moléculas e dos iões.
• De igual forma, recordar a impossibilidade de observar os átomos diretamente, por serem muito
pequenos, tendo de se recorrer a microscópios especiais para obter imagens à escala atómica.
• Avançar para o estudo da constituição do átomo e colocar a questão: «Como são constituídos os
átomos?» Incentivar a participação dos alunos e reforçar participações enriquecedoras.
• Apresentar a Fig. 1 da página 10 do Manual, para que os alunos compreendam que os átomos são
constituídos pelo núcleo (protões e neutrões) e pela nuvem eletrónica (eletrões).
• Recorrendo à interpretação do diagrama da página 10 do Manual, conhecer melhor cada uma das
partículas constituintes do átomo, em particular, carga elétrica, massa e localização no átomo.
Exploração/
Desenvolvimento • Sistematizar e sublinhar duas ideia-chaves: os átomos são eletricamente neutros; a massa de um
átomo está praticamente concentrada no núcleo.
• Referir a formação de iões como consequência do ganho ou da perda de eletrões por um átomo
(ou molécula).
• Reforçar a ideia de que, na formação de iões, não há variações do número de protões ou de
neutrões, pois estes estão fortemente ligados no núcleo atómico.
• Apresentar os catiões como iões que resultam da perda de eletrões pelo átomo (tem mais
protões do que eletrões) e os aniões como iões que resultam do ganho de eletrões pelo átomo
(tem menos protões do que eletrões).
• Ler e interpretar conjuntamente a Questão resolvida 1 da página 11 do Manual.
• A partir da questão resolvida, concluir que os átomos dos diferentes elementos químicos têm
diferente número de protões.
• Com base nesta ideia, avançar para a definição de número atómico (Z) e número de massa (A),
recorrendo sempre à apresentação de alguns exemplos concretos.
• Explicar que para indicar o número atómico e o número de massa de um átomo se utiliza a
representação simbólica: 𝐴𝐴𝑍𝑍X.
• Ler e interpretar conjuntamente a Questão resolvida 2 da página 13 do Manual.
• Partindo dos exemplos sobre a escala atómica, introduzir o conceito de nanotecnologia a partir
da questão: «Será possível manipular os átomos?»
• Levar os alunos a concluir que a nanotecnologia é uma área emergente que se dedica à
construção de estruturas à escala atómica por manipulação de átomos e moléculas.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 10 a 23
Recursos O essencial, pág. 31
•
«Guião de recursos multimédia» *, págs. 282 e 283
*
O «Guião de recursos multimédia» pode ser consultado na última secção do Caderno de Apoio ao Professor
48 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q
+
Plano de aula - semana 2 2 × 90 min + 1 × 135 min
2 × 100 min + 1 × 150 min
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 24 a 30
O essencial, pág. 31
• Caderno de Apoio ao Professor:
Recursos Fichas 1 a 3
Questões de aula 1 e 2
Miniteste 1
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 284 e 285
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
• Fazer uma revisão da matéria do subdomínio «1.1 Massa e tamanho dos átomos» recorrendo ao
«O essencial» da página 31 do Manual.
• Em diálogo com os alunos, começar por recordar que no 8.° ano já aprenderam que a luz é uma
radiação eletromagnética que se propaga na Terra e no espaço, e que nos fornece informação
sobre a fonte emissora e sobre os meios onde se propagou.
• Avançar, desde logo, com a ideia de que a construção do conhecimento científico é um processo
lento, e que se deve ao trabalho de vários cientistas, como tal, só no século XX é que se descobriu
a natureza corpuscular da luz, onde os corpúsculos que a constituem são designados por fotões.
• Referir que cada fotão transporta uma pequena porção de energia (que é a menor porção de
energia que pode ser absorvida ou emitida), sendo, por isso, a energia de um feixe luminoso
múltipla da energia de um fotão.
• Concluir que a energia de um fotão está associada à frequência da radiação e que estas grandezas
Exploração/ são diretamente proporcionais.
Desenvolvimento
• Relembrar ainda os conteúdos abordados no 8.° ano, questionando os alunos sobre «O que é o
espetro eletromagnético?» Incentivar a participação dos alunos e reforçar contribuições
enriquecedoras.
• Das participações dos alunos, levá-los a concluir que o espetro eletromagnético é o conjunto de
todas as radiações eletromagnéticas – umas visíveis e outras invisíveis.
• Analisar conjuntamente a Fig. 3 da página 43 do Manual, concluindo quais os diferentes tipos de
radiação eletromagnética e debatendo algumas das suas aplicações no dia a dia.
• Ainda na exploração da mesma figura, comparar a frequência das diferentes radiações para que
os alunos compreendam a relação de proporcionalidade direta existente entre a frequência da
radiação e a energia dos fotões dessa radiação.
• Ler e interpretar conjuntamente a Questão resolvida 1 da página 43 do Manual.
• Demonstrar com um prisma que a luz branca (policromática) pode ser decomposta nas suas
radiações constituintes, para explorar os conceitos de luz monocromática e luz policromática.
• Avançar para a classificação dos espetros colocando a seguinte questão «O espetro do Sol será
igual ao espetro de uma lâmpada de néon?»
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Energia de remoção eletrónica. Nuvem eletrónica e orbitais. Configuração eletrónica de átomos. AL2 Teste de chama.
• Reconhecer que nos átomos polieletrónicos, para além da atração entre os eletrões e o núcleo
que diminui a energia dos eletrões, existe a repulsão entre os eletrões que aumenta a sua
energia.
• Interpretar o modelo da nuvem eletrónica.
• Interpretar valores de energia de remoção eletrónica com base nos níveis e subníveis de energia.
Aprendizagens • Compreender que as orbitais s, p e d, e as suas representações gráficas são distribuições
Essenciais probabilísticas; reconhecendo que as orbitais de um mesmo subnível são degeneradas.
• Estabelecer a configuração eletrónica de átomos de elementos até 𝑍𝑍 = 23, utilizando a notação
spd, atendendo ao Princípio da Construção, ao Princípio da Exclusão de Pauli e à maximização do
número de eletrões desemparelhados em orbitais degeneradas.
• Identificar, experimentalmente, elementos químicos em amostras desconhecidas de vários sais,
usando testes de chama, comunicando as conclusões.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 58 a 70
O essencial, pág. 74
• Caderno de Apoio ao Professor
Recursos Fichas 4 a 6
Questões de aula 3 a 5
Miniteste 2
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 287 a 289
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: História da Tabela Periódica. Tabela Periódica e configurações eletrónicas. Propriedades periódicas dos elementos
representativos.
Evolução histórica da Tabela Periódica. Organização da Tabela Periódica: grupos, períodos e blocos.
Sumário
Propriedades periódicas: raio atómico e energia de ionização.
• Fazer uma revisão da matéria do subdomínio «1.2 Energia dos eletrões nos átomos», recorrendo
ao «O essencial» da página 74 do Manual.
• Em diálogo com os alunos, referir que a enorme diversidade de materiais da natureza é resultado
das variadas associações de alguns milhões de substâncias conhecidas. Contudo, é muito
reduzido o número de elementos químicos que as constituem, que se encontram organizados na
Tabela Periódica dos elementos.
• Iniciar o estudo da Tabela Periódica questionando os alunos: «Quem teve a ideia de ordenar os
elementos químicos numa tabela tão genial?» Debater as diferentes ideias, reforçando as
participações enriquecedoras.
• A partir das ideias dos alunos, referir que a evolução da estrutura da Tabela Periódica e da
organização dos elementos foi um processo lento que resultou da contribuição de vários
cientistas.
• Destacar as contribuições de Döbereiner, Newlands, Mendeleev e Moseley para a organização
Exploração/ dos elementos e para a construção da Tabela Periódica atual.
Desenvolvimento • Avançar para a interpretação da Tabela Periódica, observando-a e analisando a sua organização.
• Enfatizar que os elementos químicos estão dispostos em 18 colunas verticais, a que chamamos
grupos e em 7 linhas horizontais, os períodos. Na parte inferior da Tabela Periódica encontram-se
a série dos lantanídeos e dos actinídeos.
• Referir que, até à data, a IUPAC – entidade que regulamenta toda a nomenclatura em química –
reconhece a existência de 118 elementos químicos.
• Dar a conhecer aos alunos o site da IUPAC e a sua Tabela Periódica.
• Questionar os alunos: «Como foi feita a organização dos elementos?»
• Debater as ideias com os alunos, relembrando o estudo da Tabela Periódica no 9.o ano.
• Concluir que os elementos estão organizados por ordem crescente do seu número atómico e que
os elementos do mesmo grupo têm algumas propriedades comuns entre si.
• Identificar que há conjuntos de elementos metálicos, não metálicos e os gases nobres.
• Indicar que, como existem propriedades semelhantes entre vários elementos, estes formam
famílias, como as famílias dos metais alcalinos, dos metais alcalinoterrosos, dos halogéneos ou
dos gases nobres.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 88 a 98
Recursos O essencial, pág. 106
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 289 a 291
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 99 a 102
O essencial, pág. 106
• Caderno de Apoio ao Professor:
Fichas 7 a 9
Recursos Ficha global 1
Questões de aula 6 e 7
Miniteste 3
Atividade CTSA: Propriedades dos elementos e das substâncias elementares
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 290 a 291
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Ligação química entre átomos e iões. Ligação covalente: estrutura de Lewis.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 116 a 124
Recursos O essencial, pág. 151
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 291 a 293
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Ligação covalente: energia de ligação e comprimento de ligação, geometria molecular, polaridade de moléculas e
polaridade de ligações.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 125 a 135
O essencial, pág. 151
Recursos • Caderno de Apoio ao Professor:
Atividade CTSA: Modelos moleculares e simulações computacionais
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 292 e 293
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Ligação covalente: estruturas de moléculas orgânicas. Ligações intermoleculares: ligações de hidrogénio; importância
em sistemas biológicos.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 136 a 150
O essencial, pág. 151
• Caderno de Apoio ao Professor:
Fichas 10 a 12
Recursos
Questões de aula 8 a 10
Miniteste 4
Atividade CTSA: Surfactantes no combate à COVID-19
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 292 a 294
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Lei de Avogadro. Volume molar e massa volúmica. Troposfera e composição quantitativa de soluções: fração molar.
• Compreender o conceito de volume molar de gases a partir da lei de Avogadro e concluir que este
só depende da pressão e temperatura e não do gás em concreto.
Aprendizagens • Aplicar, na resolução de problemas, os conceitos de massa, massa molar, fração molar, volume
molar e massa volúmica de gases, explicando as estratégias de resolução.
Essenciais
• Pesquisar a composição da troposfera terrestre, identificando os gases poluentes e suas fontes,
designadamente os gases que provocam efeitos de estufa e alternativas para minorar as fontes
de poluição, comunicando as conclusões.
• Fazer uma revisão da matéria do subdomínio «2.1 Ligação química», recorrendo ao «O essencial»
da página 151 do Manual.
• Em diálogo com os alunos, referir que o estudo da matéria no estado gasoso é particularmente
interessante para os químicos porque nele as moléculas tendem a comportar-se como entidades
isoladas, o que facilita a compreensão de muitos fenómenos.
• Introduzir assim o volume molar como uma grandeza utilizada no estudo de gases e que é
definido como o volume ocupado por uma mole de gás em determinadas condições de pressão e
de temperatura.
• Avançar para o estudo da Lei de Avogadro, colocando a seguinte questão: «Será o volume de uma
mole de dióxido de carbono igual ao volume de uma mole de hidrogénio?» Incentivar a
participação e enfatizar as contribuições enriquecedoras.
• Com base nas participações dos alunos, levá-los a compreender a Lei de Avogadro: volumes iguais
Exploração/
de gases diferentes contêm o mesmo número de moléculas, quando medidos nas mesmas
Desenvolvimento condições de pressão e de temperatura.
• Explicar que, para valores próximos da pressão atmosférica e da temperatura ambiente, as moléculas
de um gás ocupam um espaço ínfimo quando comparado com o volume ocupado pela amostra e, por
isso, o volume ocupado por um gás não depende do tipo de moléculas que o constituem.
• Apresentar que, como o número de moléculas de gás numa amostra é diretamente proporcional
à quantidade de matéria, então volumes iguais de gases (nas mesmas condições de pressão e de
temperatura) contêm a mesma quantidade de matéria. Concluir assim a relação entre o volume
molar, o volume ocupado por uma amostra de gás e a quantidade de matéria dessa amostra.
• Informar que, nas condições normais de pressão e temperatura, o volume molar de qualquer gás
é 22,4 dm3/mol.
• Ler conjuntamente a Questão resolvida 1 da página 164 do Manual, para sistematizar.
• Demonstrar a relação existente entre a massa volúmica de um gás, a sua massa molar e o seu
volume molar.
• Ler conjuntamente a Questão resolvida 2 da página 165 do Manual.
• Em diálogo com os alunos, questionar: «Quais são os componentes maioritários da nossa
atmosfera?» Promover um pequeno debate e realçar as participações mais enriquecedoras
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 162 a 168
Recursos O essencial, pág. 178
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 294 a 296
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Troposfera e composição quantitativa de soluções: concentração em massa, concentração, percentagem em massa e
em volume, partes por milhão.
AL 4 Soluções a partir de solutos sólidos. AL 5 Diluição de soluções.
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
CONTEÚDOS: Energia de ligação e reações químicas: reações endotérmicas e exotérmicas. Variação de entalpia.
Reações fotoquímicas.
Sumário
Processos endoenergéticos e exoenergéticos. Variação de entalpia. Reações fotoquímicas:
fotoionização e fotodissociação.
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 188 a 198
Recursos O essencial, pág. 206
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 297 a 298
Ano _____________________ Turma ______________________ Aula N.o ______________ Data _______/ ____ / ______
• Manual:
Apresentação dos conteúdos, págs. 198 a 205
O essencial, pág. 206
• Caderno de Apoio ao Professor:
Fichas 16 a 18
Recursos Ficha global 2
Questões de aula 14 e 15
Miniteste 6
Atividade CTSA: O buraco do ozono
•
«Guião de recursos multimédia», págs. 297 e 298
De acordo com o programa de Física e Química A do 10.o/11.o ano, o trabalho laboratorial é parte fundamental
da formação do aluno em Química. Mas as planificações, as técnicas e as metodologias associadas ao trabalho
de laboratório têm especificidades próprias.
A secção «Apoio às atividades laboratoriais» pretende ser uma ajuda para o professor relativamente à
componente laboratorial. Apresentamos assim algumas orientações e materiais de apoio que poderão ser
úteis para desenvolver o trabalho de laboratório.
No decurso das atividades laboratoriais exploradas no manual 10Q são colocadas algumas questões pré e
pós-laboratoriais, às quais procuramos aqui dar algumas respostas. Sendo que a resposta a algumas questões
pós-laboratoriais decorre dos resultados obtidos na realização da atividade, a proposta de resolução
apresentada tem por base um registo de resultados obtidos em contexto real. Optámos por não facultar as
respostas no manual, pois entendemos que, ao fazê-lo, concorremos para que o aluno descuide o esforço de
análise, reflexão, tratamento e interpretação de resultados da atividade realizada.
Questões pré-laboratoriais
1. a) V = 0,30 mL; b) Incerteza = 0,04 mL; c) V1 = 0,30 mL ± 0,04 mL; d) V1 = [0,26; 0,34] mL.
4. A incerteza do valor obtido em 3. é menor do que a incerteza do valor obtido em 2., o que se pode verificar
pelo facto de o valor obtido em 3. ter mais algarismos significativos. Não é razoável medir o volume de uma
só gota com uma pipeta graduada, pois o volume obtido é muito pequeno, sendo elevada a incerteza
correspondente.
5. A massa de 150 gotas (8,47/150 = 0,0565 g) tem 3 algarismos significativos, enquanto a massa de 1 gota
tem apenas tem 1 algarismo significativo. Assim, a incerteza na determinação da massa de 1 gota a partir da
massa de 150 gotas é menor do que na determinação direta da massa de 1 gota.
Tabela de registos
Número de gotas de água 100
4. A massa de uma gota. Outras informações necessárias: massa molar da água, 𝑀𝑀(H2 O) e a constante de
Avogadro, 𝑁𝑁A .
5. 𝑀𝑀(H2 O) = (2 × 1,01 + 16,00) g/mol = 18,02 g/mol e 𝑁𝑁A = 6,022 × 1023 mol−1
6. Numa mole de moléculas de água (18,02 g) há 6,022 × 1023 moléculas. A massa de uma gota (0,05742 g) é
inferior a 18,02 g, logo o número de moléculas de água numa gota é menor do que 6,022 × 1023.
𝑚𝑚 0,05742g
7. 𝑛𝑛 = ⇒ 𝑛𝑛(H2 O) = = 3,1865 × mol−3 mol;
𝑀𝑀 18,02 g/mol
(4 algarismos significativos).
Questões pré-laboratoriais
1. Para garantir que a cor da chama resulta apenas do catião em estudo, isto é, que não existe sobreposição
da cor conferida à chama pelo catião com cores que resultem de impurezas presentes na amostra.
2. O bico de Bunsen atinge temperaturas mais altas, o que também corresponderá a valores de energia mais
elevados, aumentando a probabilidade de excitar os átomos, ou seja, de transição de eletrões para níveis
energéticos superiores. Por outro lado, temperaturas mais altas também permitem aumentar a fração de
átomos excitados.
Questões pós-laboratoriais
1. (Usaram-se também amostras de metais.)
2. a) Os eletrões dos átomos [ou iões] presentes na amostra ocupam subníveis de energia de valores de
energia bem determinados. Esses eletrões são excitados (transitam para subníveis de maior energia) por
ação do calor da chama. Uma vez excitados, ocorrem de sexcitações por emissão de radiação na zona do
visível, que é responsável pela alteração da cor da chama.
3. Não. A cor do sal (ou a do metal) não está relacionada com a cor da chama.
5. No fogo-de-artifício observam-se diversas cores. Átomos (ou iões) de elementos diferentes, presentes
numa mistura explosiva, são excitados. As diferentes cores resultam da emissão de radiações visíveis no
processo de desexcitação daqueles átomos (ou iões) excitados, tal como sucede nos ensaios de chama.
Questões pré-laboratoriais
𝑚𝑚metal
𝑚𝑚 𝑉𝑉metal 𝑚𝑚metal
1. Como 𝜌𝜌 = vem 𝑑𝑑 = 𝑚𝑚água e como 𝑉𝑉metal = 𝑉𝑉água, conclui-se que d = .
𝑉𝑉 𝑚𝑚água
𝑉𝑉água
Grupo A B C D
Densidade relativa, d 2,6 2,2 2,8 3,1
É mais exato o valor mais próximo do valor de referência. Assim, por ordem crescente de exatidão, temos:
grupo B (maior desvio do valor de referência, 0,5), grupo D (desvio de 0,4), grupos A e C (menor desvio,
0,1 – resultados de igual exatidão).
Questões pós-laboratoriais
Nota: Usou-se um balão volumétrico de 25 mL e incerteza 0,04 mL, e uma balança digital de sensibilidade às milésimas.
5. É necessário que o frasco não tenha água de enxaguamento, pois isso faria diminuir a concentração da
solução. Enxaguar convenientemente o recipiente com a solução a armazenar ajuda a remover a água de
enxaguamento. Ambas as lavagens, com água e com a própria solução, também ajudam a remover possíveis
contaminantes que existam no frasco.
3. O fator de diluição, f, informa quantas vezes é que a solução inicial é mais concentrada do que a solução
diluída a preparar, o que pode ser determinado pelo quociente entre as concentrações das duas soluções,
𝑐𝑐solução concentrada
𝑓𝑓 = .
𝑐𝑐solução diluída
0,10
Então I = 20, pois 𝑓𝑓 = = 20.
0,0050
𝑛𝑛soluto
uma vez que a quantidade de soluto, nsoluto, presente no volume (medido com pipeta) de solução concentrada
a diluir é igual à quantidade de soluto no volume de solução diluída a preparar no balão de diluição.
𝑉𝑉balão 500 mL
Assim, II = 25 mL, pois 𝑓𝑓 = ⇒ 𝑉𝑉pipeta = = 25 mL
𝑉𝑉pipeta 20
𝑉𝑉balão
e III = 200 mL, pois 𝑓𝑓 = ⇒ 𝑉𝑉balão = 20 × 10 mL = 200 mL Grupo
𝑉𝑉pipeta
Trabalho laboratorial
I = 2 mL; II = 10; III* = 100 mL (𝑉𝑉sol.inicial = 6,7 mL), III* = 150 mL (𝑉𝑉sol.inicial = 10 mL)
* Sendo usada uma pipeta graduada de 10 mL, o volume de solução concentrada pode ser 10 mL ou inferior a 10 mL, dependendo do
volume de solução diluída a preparar para o mesmo fator de diluição. Para um volume de 10 mL, deve discutir-se a pipeta a selecionar,
graduada ou volumétrica (ver questão 2 pós-laboratorial) ou qual de duas graduadas mas de incertezas diferentes.
Incerteza na medição
Volume das soluções
do volume das soluções
Solução
Concentrada (inicial Diluída
– medida (no balão Concentrada (inicial) Diluída
com pipeta) volumétrico)
2,000 mL 10,000 mL
A (f = 5) 0,006 mL 0,025 mL
± 0,006 mL ± 0,025 mL
2. As pipetas volumétricas são instrumentos de medição de volumes mais rigorosos (têm menor incerteza);
no entanto, as pipetas graduadas permitem a medição de uma maior gama de volumes (exemplo, soluções
C e D).
Questões pré-laboratoriais
1. A – cloreto de sódio; B – cloreto de prata.
Questões pós-laboratoriais
i. Condições experimentais:
• Local de exposição – câmara escura.
• Fonte luminosa – lâmpada de luz branca, potência 100 W.
• Amostras iguais de AgCℓ em tubos de ensaio.
• Tempo de exposição – 15 minutos de exposição à luz visível.
• Procedimento de acordo com a página 205 do Manual.
1. O cloreto de prata é branco na ausência de luz. Na presença de luz em todos os tubos de ensaio se observou
uma cor cinzenta. A intensidade da cor cinzenta aumentou com o aumento da frequência da luz, sendo
menos intensa quando iluminado por luz vermelha e mais intensa quando iluminado por luz azul, sendo
ainda mais intensa no tubo de ensaio exposto à luz branca (mistura de todas as radiações visíveis).
2. A (ausência de luz); C (luz vermelha); D (luz verde); B (luz azul); E (luz branca).
4. Ambos os procedimentos permitem controlar a variável tempo de exposição das amostras à luz. A folha de
alumínio protege o cloreto de prata da luz antes do início da contagem do tempo de exposição, para que, ao
serem expostas, as amostras se encontrem todas nas mesmas condições. Ao retirar a folha de alumínio de
todos os tubos ao mesmo tempo garante-se que o tempo de exposição é o mesmo para todas as amostras.
5. Vermelha.
6. Observou-se escurecimento mais intenso com o aumento da energia (frequência) da radiação incidente.
Assim, sendo a luz violeta a mais energética do espetro visível, prevê-se que ocorra escurecimento do AgCℓ
(mais acentuado do que com luz azul).
Para medir a massa e o volume de uma gota de água, utilizou-se uma balança digital, obtendo-se 9,527 g para
220 gotas de água. Na figura está representada uma montagem semelhante à que foi utilizada para a
realização da atividade e ampliações de partes da escala do instrumento de medição utilizado para medir o
volume.
4. Apresente os resultados das seguintes medições, tendo em conta as incertezas de leitura e o número de
algarismos significativos:
a) do volume inicial e do volume final da água.
b) da massa de água.
8. A massa das 220 gotas de água foi obtida por medição________________________ e o volume correspondente
por medição ________________________.
AL 2 Teste de chama
Numa aula experimental, usou-se um fio de platina com o qual se retirou uma pequena amostra de sal de um
frasco que foi submetida ao aquecimento de uma chama de metanol num cadinho de porcelana. Foi também
realizado um novo ensaio com outro sal. Os resultados obtidos estão ilustrados na figura seguinte.
A B
2. Em A foi testado o sal BaCℓ2 e em B o sal SrCℓ2. Com base na tabela de cores, indique o nome dos sais e as
cores que esperaria observar em cada cadinho.
5. O rótulo do frasco de metanol destaca algumas advertências de perigo através dos seguintes pictogramas.
Identifique três advertências de perigo, assim como algumas medidas de segurança e proteção a tomar.
A tabela seguinte apresenta os resultados de medições, obtidos por um grupo de alunos, necessários à
determinação da densidade relativa do cobre por picnometria.
Na figura seguinte podem ver-se alguns dos materiais que se encontravam sobre a mesa de trabalho quando o
grupo de alunos se preparava para iniciar a atividade.
A B C D E F
1. Selecione o material de vidro, B, C, D ou E, imprescindível para a realização desta atividade e indique o seu
nome.
2. Determine a massa de água que ocupa o mesmo volume que a amostra de cobre utilizada.
3. Compare, justificando com base no resultado anterior e na equação de definição de massa volúmica
(densidade), a massa volúmica do cobre com a massa volúmica da água.
8. O que se pode concluir quanto à exatidão do resultado obtido para a densidade relativa do cobre?
9. Indique fatores (de erro) que poderiam afetar a exatidão do resultado obtido.
10. De acordo com os resultados obtidos, indique o valor da massa volúmica do cobre, expressa na unidade
base do SI.
11. Se a massa da amostra de cobre fosse 12,62 g, seria de esperar que o valor obtido para a densidade
relativa (em relação ao resultado obtido em 4.) fosse
(A) metade.
(B) o dobro.
(C) igual.
Numa aula de laboratório, pretende-se preparar, com rigor, 50,0 mL de uma solução aquosa de sulfato de
cobre(II) penta-hidratado, CuSO4·5H2O, de concentração 0,200 mol/dm3.
Na figura ao lado apresenta-se o sulfato de cobre(II) penta-hidratado e
a balança utilizada para a medição da massa respetiva.
6. Descreva o procedimento experimental que deverá ser seguido na preparação da solução de sulfato de
cobre, referindo sequencialmente três etapas principais envolvidas no procedimento, após a pesagem do
soluto, identificando material a utilizar.
10. No final da atividade, o professor disse a um dos grupos de trabalho que a solução que tinham preparado
tinha uma concentração inferior a 0,200 mol/dm3.
Identifique três possíveis observações, relacionadas com incorreções procedimentais, que o professor
terá registado durante a aula, e que possam justificar a apreciação feita.
11. Classifique como aleatório ou sistemático o erro experimental associado ao facto de, num dos grupos, a
balança não se encontrar nivelada.
AL 5 Diluição de soluções
Nesta atividade pretende-se preparar, com rigor, 100,0 mL de uma Sulfato de cobre penta-hidratado
solução aquosa de sulfato de cobre(II) penta-hidratado, (CuSO .5H O(aq))
4 2
4. Um grupo de alunos usou os dois instrumentos de vidro, A e B, para medir o volume de solução
concentrada necessário à preparação da solução diluída.
a) Comente este procedimento no contexto da atividade em causa.
b) Apresente o resultado da medição do volume de solução concentrada, assumindo como incerteza de
leitura a do instrumento de vidro (A ou B) menos rigoroso.
7. Conclua, com base no conceito de concentração de uma solução, sobre as diferenças na cor das duas
soluções: a inicial e a diluída.
AL 6 Reação fotoquímica
Durante a atividade utilizaram-se soluções aquosas previamente preparadas, de acordo com a tabela abaixo.
No diagrama da figura seguinte apresentam-se etapas de procedimento e os resultados obtidos, durante uma
atividade realizada em ambiente escurecido, retirados de uma experiência documentada online no vídeo
Photosensitivity of silver chloride (https://www.youtube.com/watch?v=9EnhICjXGho).
mistura
filtração
2. Com base nas informações adicionais, identifique um dos efeitos de um dos reagentes sobre a pele e
indique uma medida de proteção adequada.
4. Identifique o sólido constituinte da mistura e escreva a equação química que traduz a reação que ocorreu.
6. A caixa de Petri foi tapada, em determinado momento da atividade, com papel de alumínio. Justifique este
procedimento.
7. Indique que alterações deveriam ser introduzidas na atividade para estudar o efeito de diferentes radiações
visíveis sobre a amostra, com referência a variáveis que é necessário controlar.
Teste sobre a AL 3
Teste sobre a AL 2 1. D, picnómetro (de sólidos).
1. Identificar elementos químicos em amostras de sais 2. mágua = mcobre + pic. com água – mpic. com água e cobre =
através da cor que conferem a uma chama. = (84,30 – 83,60) g = 0,70 g.
𝑚𝑚
2. Resultado A: BaCℓ2, cloreto de bário, verde. Resultado 3. 𝜌𝜌 = ; para o mesmo volume, a massa volúmica é
𝑉𝑉
B: SrCℓ2, cloreto de estrôncio, vermelha sangue. tanto maior quanto maior for a massa. A massa de água
3. Teste de análise qualitativa. que ocupa o mesmo volume da amostra de cobre é
4. Limpeza do fio de platina para que não ocorra 0,70 g, menor do que a massa de cobre, 6,31 g;
contaminação das amostras. Caso o fio de platina
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 101
consequentemente, a massa volúmica do cobre é 6. 1.a Dissolver todo o soluto com uma parte do solvente
superior à da água. (água destilada), num copo, agitando a solução com
uma vareta de vidro.
4. 2.a Transferir a solução para um balão volumétrico de
𝑚𝑚 6,31 g 50,0 mL com o auxílio de um funil.
𝑑𝑑 = cobre = = 9,01
𝑚𝑚água 0,70 g
3.a Adicionar água destilada com um esguicho até ao
5. O padrão de referência para a determinação da traço de referência do balão volumétrico, perfazendo o
densidade relativa de sólidos é a água líquida a 4 oC, volume de 50,0 mL.
pelo facto de, a essa temperatura, a massa volúmica da
água ser 1,00 g/cm3. Por esta razão, a densidade relativa 7. Líquido, azul e transparente com aspeto homogéneo.
de um material sólido (em estudo nesta atividade) é 8. Lavar o frasco de armazenamento com um pouco da
numericamente igual à massa volúmica respetiva, solução preparada. Transferir a solução restante para o
expressa em g/cm3. frasco, fechar e rotular.
6. A densidade relativa do cobre, à temperatura da 9.
experiência, é 9,01, o que significa que a sua massa
volúmica é 9,01 vezes maior do que a massa volúmica Sulfato de cobre penta-hidratado
da água. (CuSO4.5H2O(aq))
7. 0,200 mol/dm3
valor experimental – valor de referência
erro (%) = × 10. O volume de solução ultrapassava o traço de
valor de referência
referência no balão volumétrico.
9,01 – 8,92 O gobelet estava molhado com solução azul. Os alunos
× 100% = × 100% = 1%
8,92 ultrapassaram o traço de referência no balão
8. A exatidão considera-se elevada, pois o erro volumétrico e retiraram, em seguida, o excesso de
percentual é (muito) pequeno. solução com um conta-gotas.
9. A temperatura da água, a existência de bolhas de ar 11. Sistemático.
no interior do picnómetro, impurezas na amostra de
cobre, erros de paralaxe…
10. 9,01 × 103 kg m–3.
11. (C) igual.
Teste sobre a AL 5
1.
A – 10,00 mL, incerteza de 0,05 mL;
B – 10,00 mL, incerteza de 0,02 mL.
2. B – pipeta volumétrica de 10 mL.
Teste sobre a AL 4 𝑐𝑐inicial 0,200 mol dm−3
3. 𝑓𝑓 = = 0,050 mol dm−3 = 4
𝑐𝑐final
1. Soluto: CuSO4.5H2O; solvente: água. 4. a) Cálculo do volume a medir da solução mais
2. Se o volume de solução for 1 dm3 (1 L), contém concentrada (inicial): considerando que a quantidade de
0,200 mol de soluto dissolvido. soluto no volume que se retira da solução concentrada é
3. Cálculo da quantidade de sulfato de cobre penta- igual à quantidade de soluto que existe no volume de
-hidratado necessária: solução diluída, tem-se que
𝑛𝑛CuSO4 .5H2O 𝑛𝑛CuSO .5H O 𝑉𝑉sol. diluída 100,0 cm3
𝑐𝑐 = 𝑉𝑉solução
⇔ 0,200 mol dm−3 = 50,0×104−3 dm
2
3 𝑓𝑓 = ⇔4= ⇔
𝑉𝑉sol. concentrada 𝑉𝑉sol. concentrada
−2
⇔ 𝑛𝑛CuSO4 .5H2 O = 1,000 × 10 mol ⇔ 𝑉𝑉sol. concentrada = 25,0 cm3 ;
Cálculo da massa de sulfato de cobre penta-hidratado a solução diluída deve ser preparada com rigor, pelo que
necessária: o instrumento de medida mais adequado deveria ser
𝑚𝑚CuSO4 .5H2 O = 𝑛𝑛 × 𝑀𝑀 = 1,000 × uma pipeta volumétrica de 25 mL; o procedimento
adotado pelo grupo de alunos é menos rigoroso, logo há
× 10−2 mol × 249,72 g mol−1 = 2,50 g
possibilidade de mais erros associados; no entanto, o
4. (D) digital e a incerteza de leitura é 0,01 g. procedimento poderia ser considerado adequado caso
5. m = (2,50 ± 0,01) g. não houvesse, no laboratório, uma pipeta volumétrica
de 25 mL.
102 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q
b) V = (25,00 ± 0,05) mL. 7. Utilizar três amostras e iluminar cada uma delas com
5. III, balão volumétrico de 100 mL. fontes de radiação diferentes, por exemplo vermelha,
verde e azul. Variáveis a controlar: as potências das
6. 1.a Medir 25 mL de solução concentrada (inicial) de
fontes de radiação e as distâncias de cada amostra à
sulfato de cobre(II) com uma pipeta volumétrica.
respetiva fonte devem ser iguais; utilizar a mesma
2.a Transferir esse volume de solução para um balão
quantidade de amostra em cada ensaio e igual tempo
volumétrico de 100,0 mL.
de exposição à radiação.
3.a Adicionar água destilada até ao traço de referência
8. Investigar o efeito da luz sobre cloreto de prata.
do balão volumétrico, perfazendo o volume de
100,0 mL. 9. O nitrato de prata sofre transformações químicas se
exposto à luz, o que se infere da informação adicional
7. Ambas as soluções são azuis, pois são do mesmo
«guardar ao abrigo da luz».
soluto (azul). Na solução mais concentrada, a inicial, há
mais quantidade de soluto por unidade de volume de
solução e, por isso, a sua cor é mais intensa do que a da
solução final que, sendo diluída (menos concentrada),
apresenta menor quantidade de soluto por unidade de
volume de solução.
Teste sobre a AL 6
Questões de provas nacionais realizadas desde 2008, em que os itens estão identificados por data e de acordo
com o tipo de prova:
I – teste intermédio
1F – exame nacional – primeira fase
2F – exame nacional – segunda fase
EE – exame nacional – época especial
Alguns itens foram reformulados de forma a proporcionar um melhor ajustamento às Aprendizagens
Essenciais. As resoluções podem consultar-se no site do IAVE.
2010 1F. Na figura está representado o nível de bureta (graduada em mL) num determinado momento.
AL 1 O nível inicial na bureta era 0 mL.
2011 1F. Verifica-se que os sais de potássio conferem uma cor violeta à chama de um bico de Bunsen, pelo que
AL 2 o teste de chama pode ser utilizado para averiguar a presença desse elemento, em amostras sólidas.
Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
A cor observada deve-se à ___________________ de radiação, quando eletrões do ião potássio transitam
de níveis energéticos ___________________ para níveis energéticos ___________________ .
(A) emissão … inferiores … superiores
(B) emissão … superiores … inferiores
(C) absorção … inferiores … superiores
(D) absorção … superiores … inferiores
2018 EE. A identificação de alguns elementos químicos em amostras de sais pode ser realizada usando um
AL 2 teste de chama.
Nesse teste, uma amostra do sal é colocada numa colher de combustão que se põe em contacto com
a chama de uma lamparina, ou de um bico de Bunsen.
A cor que é conferida à chama permite, em determinadas condições, identificar o catião do sal
constituinte da amostra.
1. Para realizar o teste de chama com amostras de diferentes sais, deve colocar-se o sal na parte
(A) mais quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.
(B) menos quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.
(C) mais quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.
(D) menos quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.
2. O teste de chama, ainda que corretamente realizado, apresenta várias limitações na identificação
dos elementos químicos em amostras de sais. Indique uma dessas limitações.
3. O nitrato de cobre(II) é um sal formado pelo ião cobre(II), Cu2+, e pelo ião nitrato, NO–3 . Realizando
o teste de chama com este sal, observa-se que a chama adquire uma cor verde característica do
cobre.
A cor observada deve-se à ___________________ de radiação, associada a transições eletrónicas para
níveis de energia ___________________.
(A) absorção … superiores
(B) absorção … inferiores
(C) emissão … superiores
(D) emissão … inferiores
Tabela 1
Medição Massa / g
1. a
21,43
2. a 21,39
3. a 21,41
A partir das três medições do comprimento da aresta do cubo, os alunos concluíram que o valor mais
provável desse comprimento é l = 1,40 cm.
1. Selecione a alternativa que corresponde ao valor mais provável da massa do cubo.
(A) 21,39 g
(B) 21,40 g
(C) 21,41 g
(D) 21,42 g
2. Identifique, com base nos resultados experimentais obtidos pelos alunos, qual das substâncias
indicadas na tabela 2 é provável que seja a que constitui o cubo. Apresente todas as etapas de
resolução.
Tabela 2
3. Tendo em conta a experiência realizada pelos alunos, selecione a alternativa que contém os termos
que devem substituir as letras (a) e (b), respetivamente, de modo a tornar verdadeira a afirmação
seguinte.
Os alunos fizeram uma determinação _____(a)_____ da massa do cubo e uma determinação
_____(b)_____ do seu volume.
(A) … direta … direta …
(B) … direta … indireta …
(C) … indireta … direta …
(D) … indireta … indireta …
Massa da amostra do metal Massa da amostra do metal Massa do picnómetro com a amostra
(mA = 39,076 g) e do picnómetro com água até ao traço do metal e com água até ao traço
de referência (mB) de referência (mC)
Fez-se a tara da balança, de modo a descontar a massa do vidro de relógio nas pesagens A e B.
1. Indique a incerteza de leitura da balança utilizada.
2. Explique como se pode obter a densidade relativa do metal constituinte da amostra a partir das
determinações efetuadas (mA, mB e mC). Apresente, num texto estruturado e com linguagem
científica adequada, a explicação solicitada. No texto, deverá incluir a definição de densidade
relativa de um metal.
3. O valor da densidade relativa do metal constituinte da amostra, obtido experimentalmente, foi
12,4. O valor tabelado da densidade relativa desse metal é 11,3 (a 20 oC). Qual das expressões
seguintes permite calcular o erro percentual (erro relativo, em percentagem) que afeta o valor
experimental da densidade relativa do metal constituinte da amostra?
12,4−11,3 12,4
(A) × 100% (B) × 100%
12,4 11,3
12,4−11,3 11,3
(C) × 100% (D) × 100%
11,3 12,4
2008 I. As soluções são misturas homogéneas, sendo constituídas por uma única fase. A composição
AL 4 quantitativa de uma solução traduz-se, frequentemente, pela concentração expressa em mol dm–3.
Para uma determinada atividade experimental, um grupo de alunos tem de preparar 250 cm3 de uma
solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH, com a concentração 2,00 mol dm–3.
Calcule a massa de hidróxido de sódio sólido que os alunos devem medir para preparar essa solução.
Apresente todas as etapas de resolução.
2. O grupo de alunos teve que preparar, com rigor, 250,00 cm3 de solução de tiossulfato de sódio
penta-hidratado, Na2S2O3 . 5H2O (aq) (M = 248,22 g mol–1), de concentração 3,00 × 10–2 mol dm–3,
por pesagem do soluto sólido.
Calcule a massa de tiossulfato de sódio penta-hidratado que foi necessário pesar, de modo a
preparar a solução pretendida.
Apresente todas as etapas de resolução.
3. Considere que os alunos prepararam ainda, com rigor, 50,00 cm3 de uma solução de concentração
6,00 × 10–3 mol dm–3, por diluição da solução 3,00 × 10–2 mol dm–3 de tiossulfato de sódio penta-
-hidratado.
i. Selecione a alternativa que permite calcular corretamente o volume, expresso em cm3, da
solução mais concentrada, que os alunos tiveram que medir, de modo a prepararem a solução
pretendida.
3,00×10−2 ×50,00 6,00×10−3 ×50,00
(A) 𝑉𝑉 = cm3 (B) 𝑉𝑉 = cm3
6,00×10−3 3,00×10−2
3,00×10−2 ×6,00×10−3 6,00×10−3
(C) 𝑉𝑉 = 50,00
cm3 (D) 𝑉𝑉 = 50,00×3,00×10−2 cm3
2009 1F. Selecione a alternativa que corresponde ao material de vidro que deve ser utilizado na medição do
AL 5 volume de NaOH (aq) da solução a diluir.
(A) Pipeta graduada. (B) Proveta graduada.
(C) Copo de precipitação. (D) Pipeta de Pasteur.
2010 I. Considere que foi pedido que preparasse, com rigor, 500,0 mL de uma solução aquosa de etanol mais
AL 5 diluída, a partir da solução aquosa de etanol que encontrou na sua bancada de laboratório.
Descreva o procedimento seguido na preparação da solução diluída de etanol, considerando, por
ordem cronológica, as três principais etapas que devem ser realizadas nesse procedimento.
2014 EE. Numa atividade laboratorial, um grupo de alunos preparou, com rigor, 100,00 cm3 de uma solução
AL 4 aquosa de sulfato de cobre(II), CuSO4, de concentração 0,400 mol dm–3, por dissolução de sulfato
AL 5 de cobre(II) penta-hidratado, CuSO4 . 5H2O, sólido.
1. Calcule a massa de sulfato de cobre penta-hidratado que foi necessário medir, para preparar essa
solução. Apresente todas as etapas de resolução.
2. De modo a pesar o sulfato de cobre penta-hidratado necessário para preparar a solução, os alunos
colocaram um gobelé sobre o prato de uma balança.
Identifique a peça de material de laboratório que deve ser utilizada para transferir o sulfato de
cobre penta-hidratado sólido para o gobelé.
3. Ao prepararem a solução, os alunos deixaram o menisco do líquido ultrapassar o traço de
referência do balão volumétrico.
Qual é a atitude correta a tomar numa situação como essa?
(A) Ignorar o facto, uma vez que o colo do balão é estreito.
(B) Adicionar um pouco mais de soluto à solução preparada.
(C) Acertar o menisco pelo traço de referência, retirando líquido.
(D) Preparar uma nova solução, a partir do soluto sólido.
2016 2F. Um dos procedimentos mais comuns em laboratório é a preparação de soluções aquosas por diluição
AL 3 de soluções mais concentradas, de concentração conhecida, habitualmente designadas por soluções-mãe.
AL 5 Na preparação rigorosa de uma solução por diluição, é necessário medir com rigor um determinado
volume da solução mais concentrada, transferir esse volume de solução para um balão volumétrico
(de capacidade igual ao volume de solução pretendido) e completar o volume de solução pretendido
com água até ao traço de referência do balão. Durante a preparação da solução, esta deve ser
agitada.
Em laboratório, é também possível determinar a densidade (massa volúmica) de soluções utilizando
diferentes métodos, um dos quais é a picnometria de líquidos. Este método baseia-se na
determinação da massa de solução contida num picnómetro cuja capacidade foi previamente
calibrada, a uma mesma temperatura.
1. Para «medir com rigor um determinado volume da solução mais concentrada» (quarta e quinta
linhas do texto), utiliza-se
(A) uma proveta.
(B) uma pipeta.
(C) um gobelé.
(D) um balão volumétrico.
2. Se pretendesse preparar 250,0 cm3 de uma solução cinco vezes mais diluída do que a solução-mãe,
que volume da solução-mãe teria de medir?
(A) 5,0 cm3
(B) 10,0 cm3
(C) 50,0 cm3
(D) 200,0 cm3
A massa volúmica desta solução foi determinada por picnometria, tendo sido obtidos, a uma
mesma temperatura, os dados apresentados na tabela seguinte.
Admita que quer preparar, por diluição dessa solução-mãe, uma solução de KCl de concentração
0,27 mol dm–3.
Calcule o fator de diluição a considerar na preparação da solução diluída de KCl.
Apresente todas as etapas de resolução.
4. A picnometria de líquidos permite determinar de forma indireta a massa volúmica de uma solução.
Que instrumento utilizaria se quisesse determinar de forma direta a massa volúmica de uma
solução?
Avaliação
Ficha 1 – Massa e tamanho dos átomos (1)
Domínio 1: Elementos químicos e sua organização
Número de
Espécie
eletrões protões neutrões
1
1H
2
1H
3
1H
1 +
1H
1 −
1H
a) Complete a tabela com o número de eletrões, protões e neutrões para cada uma das espécies químicas
representadas.
b) Identifique a informação contida na representação simbólica 31H.
c) Como se designam os átomos representados simbolicamente por 21H e 31H?
d) Qual das partículas representadas pode corresponder a um anião?
2. A seguinte figura mostra uma amostra de arroz e uma ampliação de um dos grãos de arroz dessa amostra.
Em 1,00 kg dessa amostra contaram-se 57 600 grão de arroz.
4. O raio atómico do lítio é 167 pm e o seguinte gráfico contém informação relativa aos seus dois isótopos.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. A tabela seguinte contém informação relativa a várias espécies químicas designadas por letras de A a E. As
letras não representam símbolos de elementos químicos.
B 13 14 (e) +3 (f)
C (g) 14 13 0 (h)
D 16 16 (i) –2 (j)
E (k) 16 16 0 (l)
a) Indique a informação que deve substituir as letras de (a) a (l) de modo a completar a tabela.
b) Conclua quantos elementos químicos estão representados na tabela. Apresente, num texto estruturado
e com linguagem científica adequada, a fundamentação da conclusão solicitada.
a) Um micrómetro, 1 μm, é a milésima parte do milímetro, o que significa que o tamanho de um glóbulo
vermelho é:
(A) 7000 mm. (B) 0,0007 mm. (C) 0,007 mm. (D) 700 mm.
5. A maioria dos elementos químicos encontra-se na natureza como uma mistura de isótopos.
A tabela seguinte contém informação relativa aos isótopos estáveis do silício.
6. O propan-2-ol (álcool isopropílico), cuja fórmula é C3H7OH, é vendido comercialmente como álcool de
massagem ou de limpeza de telas e de monitores. Considere uma amostra de 0,125 mol de propano-2-ol.
a) Calcule a massa da amostra.
b) Determine a quantidade de matéria de átomos de hidrogénio na amostra.
c) Quantos átomos de oxigénio existem na amostra?
7. O carbono dá origem a uma grande variedade de compostos, designados por compostos orgânicos, nos
quais se incluem os hidrocarbonetos, que são compostos formados exclusivamente por carbono, C, e
hidrogénio, H.
A figura seguinte apresenta os gráficos da massa, m, em função da quantidade de matéria, n, de dois
hidrocarbonetos, A e B.
a) DESAFIO Conclua qual dos dois hidrocarbonetos, A ou B, terá maior massa molar. Apresente, num texto
estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da conclusão solicitada.
b) DESAFIO As fórmulas moleculares dos hidrocarbonetos A e B podem ser representadas por CxH10 e C3Hx,
respetivamente. Determine o valor de x para cada um dos hidrocarbonetos.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
2. O carbono tem vários isótopos naturais, que existem em abundâncias relativas muito diferentes, sendo
identificados de acordo com o seu número de massa. Existem dois isótopos estáveis, o carbono–12 (12C) e
o carbono–13 (13C), e um isótopo instável, radioativo, o carbono–14 (14C).
a) Quantos neutrões existem no núcleo de um átomo de carbono–13?
b) Os átomos dos isótopos 12 e 13 do carbono têm
(A) números atómicos diferentes. (B) números de massa iguais.
(C) igual número de eletrões. (D) igual número de neutrões.
3. O cloro apresenta dois isótopos estáveis, o cloro–35 e o cloro–37. Os átomos destes isótopos têm
(A) diferente número atómico. (B) igual número de nucleões.
(C) igual número de protões. (D) diferente número de eletrões.
5. Determine a quantidade total, em mol, de átomos existente numa amostra de 20,0 g de metano, CH4.
Apresente todas as etapas de resolução.
9. Num reator foi introduzida uma mistura gasosa inicialmente constituída por 0,300 mol de CO (g) e por
0,300 mol de H2O (g).
Qual é a quantidade total de átomos existentes na mistura gasosa?
(A) 1,50 mol (B) 1,20 mol (C) 0,900 mol (D) 0,600 mol
10. Considere uma mistura gasosa constituída por 5,00 × 10–2 mol de F2 (g) e 8,00 × 10–2 mol de Cℓ2 (g).
a) Quantos átomos de flúor existem na mistura gasosa?
b) Determine o quociente entre a massa de Cℓ2 (g) e a massa F2 (g) presentes na mistura gasosa.
11. Um dos seis elementos mais abundantes, em massa, no corpo humano é o oxigénio, O, existindo cerca
de 46 kg deste elemento numa pessoa de 70 kg.
No corpo humano, os átomos de oxigénio estão maioritariamente ligados a átomos de hidrogénio,
formando moléculas de água.
Se todos os átomos de oxigénio existentes em 46 kg desse elemento estivessem ligados a átomos de
hidrogénio, H, formando água, teriam de existir, no mínimo,
(A) 1,4 kg de hidrogénio. (B) 5,8 kg de hidrogénio.
(C) 2,9 kg de hidrogénio. (D) 15,3 kg de hidrogénio.
1. A figura seguinte mostra uma representação do espetro eletromagnético e um esboço de gráfico que
representa a energia da radiação em função da frequência.
2. O modelo atómico foi evoluindo ao longo dos tempos, e com essa evolução foram sendo propostas
representações diferentes para o átomo. A figura seguinte mostra algumas dessas representações.
A B C
a) Coloque as três representações para o átomo por ordem cronológica.
b) Qual é a representação que melhor descreve o modelo atómico de Bohr?
4. Para o átomo de sódio, com onze eletrões, há quatro valores de energia para os eletrões: –8,189 × 10–19 J,
–4,973 × 10–18 J, –1,019 × 10–17 J e –1,718 × 10–16 J. O valor mais elevado é para o eletrão mais externo do
átomo de sódio.
a) A energia dos eletrões é:
(A) negativa e aumenta com o aumento da distância ao núcleo.
(B) negativa e diminui com o aumento da distância ao núcleo.
(C) positiva e aumenta com o aumento da distância ao núcleo.
(D) positiva e diminui com o aumento da distância ao núcleo.
b) Qual é a energia dos eletrões que estão, em média, mais próximos do núcleo atómico?
c) Determine, em MJ/mol, a energia indicada em segundo lugar.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. A luz infravermelha pode ser utilizada, por exemplo, como terapia de apoio no tratamento de doenças do
foro otorrinolaringológico, no tratamento do rosto e em estética.
a) A luz emitida por uma lâmpada de luz ultravioleta, comparada com a luz emitida pela lâmpada de
infravermelho, tem ____________________ frequência e fotões de ____________________ energia.
(A) menor … maior
(B) maior … maior
(C) menor … menor
(D) maior … menor
b) Ordene as radiações seguintes por ordem decrescente de frequência.
I. Radiação utilizada para detetar fraturas nos ossos.
II. Radiação emitida pela antena de uma estação de rádio.
III. Radiação gama emitida por um núcleo radioativo.
IV. Luz amarela de uma lâmpada de vapor de sódio.
2. A figura representa, na mesma escala de frequência, parte de dois espetros atómicos, na região do visível.
b) Qual dos espetros seguintes poderá corresponder às transições eletrónicas Hα, Hβ e Hγ?
A B
C D
4. Na figura seguinte está representado o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual
estão assinaladas seis transições eletrónicas, A, B, C, D, E e F.
7. A figura seguinte mostra os espetros fotoeletrónicos para o nitrogénio (Z = 7) e para o flúor (Z = 9). Os
espetros contêm informação relativa a todos os eletrões de um átomo de cada um dos elementos.
a) Conclua em qual dos elementos, nitrogénio ou flúor, um eletrão 1s tem maior energia. Apresente, num
texto, a fundamentação da conclusão solicitada.
b) DESAFIO Considerando que os eletrões dos átomos de nitrogénio e de flúor se encontram distribuídos
pelo mesmo número de subníveis (3), explique porque é que as energias de remoção para os eletrões
do átomo de flúor são maiores do que para os eletrões do átomo de nitrogénio. Apresente, num texto
estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
c) DESAFIO Com base nos dados dos dois espetros, pode prever-se que a energia de remoção de um eletrão
1s do átomo de oxigénio (Z = 8) será maior do que ____________________ e menor do que
____________________.
(A) 0 eV … 50 eV (B) 50 eV … 50 eV
(C) 450 eV … 700 eV (D) 700 eV … 1000 eV
(C) 1𝑠𝑠 2 2𝑠𝑠1 2𝑝𝑝𝑥𝑥2 2𝑝𝑝𝑦𝑦2 2𝑝𝑝𝑧𝑧1 (D) 1𝑠𝑠 2 2𝑠𝑠 2 2𝑝𝑝𝑥𝑥1 2𝑝𝑝𝑦𝑦1 2𝑝𝑝𝑧𝑧2
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. Na figura seguinte está representado, a preto e branco, o espetro de emissão atómico do lítio, na região
do visível.
Represente, utilizando a mesma escala, o espetro de absorção atómico do lítio, na região do visível.
2. A figura seguinte representa, na mesma escala, parte de um espetro atómico de emissão e parte de um
espetro atómico de absorção.
Por que motivo se pode concluir que os dois espetros apresentados se referem a um mesmo elemento
químico?
3. Em 1898, W. Ramsay isolou, do ar, um gás até aí desconhecido. O espetro de emissão desse gás permitiu
concluir que ele era formado por um elemento químico que nunca tinha sido identificado, a que
chamaram árgon.
Explique como terá sido possível concluir, a partir do espetro de emissão do gás na região do visível, que
este gás era constituído por um elemento químico que nunca tinha sido identificado.
Comece por referir o que se observa num espetro atómico de emissão, na região do visível.
4. A figura seguinte representa o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual está
assinalada uma transição eletrónica.
5. A figura seguinte representa, à escala, um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual
são apresentados apenas os três primeiros níveis de energia.
Figura A
Figura B
Calcule, para a transição eletrónica que origina a risca assinalada pela letra R na figura B, a energia do
nível em que o eletrão se encontrava inicialmente. Apresente todas as etapas de resolução.
7. O espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, apresenta uma primeira risca a
3,0 × 10–19 J, uma segunda risca a 4,1 × 10–19 J e outras riscas a valores superiores de energia.
Qual é a variação de energia do átomo de hidrogénio quando o eletrão transita do nível n = 4 para o nível
n = 3?
(A) –7,1 × 10–19 J (B) –4,1 × 10–19 J (C) –3,0 × 10–19 J (D) –1,1 × 10–19 J
n En / J
8. A tabela ao lado apresenta os valores de energia dos níveis
n = 1, n = 2, n = 3 e n = 4 do átomo de hidrogénio. 1 –2,18 × 10–18
9. Um átomo é formado quase completamente por espaço vazio. Toda a sua massa se deve ao diminuto
núcleo central. O espaço que o rodeia estende-se até uma distância de cerca de 10 mil vezes o diâmetro
do núcleo e é ocupado por uma mão-cheia de eletrões – seis, por exemplo, no caso do átomo de carbono.
O vazio extranuclear é, porém, a sede da personalidade de um elemento – o núcleo é um observador
passivo, responsável por dirigir o conjunto de eletrões em seu redor, dos quais apenas alguns participam
nas reações químicas.
Os cientistas não puderam resistir à tentação de supor que os eletrões eram como planetas para o
núcleo-estrela. No entanto, este modelo planetário, adotado, entre outros, por Niels Bohr, estava errado.
A verificação de que os eletrões não são apenas partículas no sentido comum, mas possuem também um
caráter ondulatório intrínseco, permite atribuir-lhes um caráter duplo, que implica que seja totalmente
inapropriado visualizar os eletrões como partículas em órbitas bem definidas.
Por volta de 1926, Erwin Schrödinger desenvolveu uma equação que, quando resolvida, permite obter
informação acerca do comportamento dos eletrões nos átomos. As soluções desta equação permitem
calcular a probabilidade de encontrar o eletrão numa dada região do espaço e não a sua localização
precisa em cada instante, como na física clássica.
P. Atkins, O Dedo de Galileu – As Dez Grandes Ideias da Ciência, Lisboa, Gradiva, 1.a ed., 2007 (adaptado)
10. No átomo de carbono no estado fundamental, o comportamento dos eletrões é descrito por
(A) duas orbitais. (B) três orbitais. (C) quatro orbitais. (D) seis orbitais.
14. «Por oposição a estado fundamental, que é o estado natural dos átomos, existem estados que
correspondem à excitação dos átomos por fornecimento de energia.»
J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 99, 2009
15. O nitrogénio (N) é um elemento químico essencial à vida, uma vez que entra na constituição de muitas
moléculas biologicamente importantes.
a) No átomo de nitrogénio no estado fundamental, existem
(A) cinco eletrões de valência, descritos por duas orbitais.
(B) três eletrões de valência, descritos por quatro orbitais.
(C) cinco eletrões de valência, descritos por quatro orbitais.
(D) três eletrões de valência, descritos por uma orbital.
16. Os átomos de carbono (C) no estado fundamental apresentam, no total, ____________________ eletrões de
valência, distribuídos por ____________________.
(A) dois … uma orbital (B) dois … duas orbitais
(C) quatro … duas orbitais (D) quatro … três orbitais
17. Qual é uma configuração eletrónica possível de um átomo de enxofre num estado excitado?
(A) 1s2 2s2 2p7 3s2 3p3 (B) 1s2 2s2 2p5 3s2 3p5
(C) 1s2 2s1 2p6 3s3 3p4 (D) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
18. Num átomo de oxigénio no estado fundamental existem diversas orbitais preenchidas. Dessas orbitais,
apenas
(A) duas se encontram completamente preenchidas.
(B) duas de valência se encontram semipreenchidas.
(C) uma de valência se encontra completamente preenchida.
(D) uma se encontra semipreenchida.
19. O ião SCN− é constituído por enxofre, carbono e nitrogénio. Os átomos de carbono e enxofre no estado
fundamental têm ____________________ número de orbitais de valência totalmente preenchidas e
____________________ número de eletrões desemparelhados.
(A) o mesmo … o mesmo (B) o mesmo … diferente
(C) diferente … diferente (D) diferente … o mesmo
20. Um dos iões mais abundantes na ionosfera é o ião O+ (g). A configuração eletrónica de valência do ião
O+ (g) no estado fundamental apresenta, no total,
(A) dois eletrões desemparelhados.
(B) três eletrões desemparelhados.
(C) duas orbitais completamente preenchidas.
(D) três orbitais completamente preenchidas.
a) Dos cientistas Albert Einstein, Dimitri Mendeleev, Isaac Newton e Louis Pasteur, indique qual é uma
referência histórica relevante no estabelecimento da Tabela Periódica.
b) Na Tabela Periódica, os elementos químicos estão ordenados por ordem
(A) alfabética.
(B) crescente de tamanho dos átomos.
(C) crescente de número atómico.
(D) crescente de massa atómica relativa.
c) Qual dos símbolos químicos identifica um elemento com caráter metálico?
(A) C (B) Na (C) Ne (D) O
d) O número de eletrões do átomo do elemento flúor, F, é
(A) 2. (B) 9. (C) 13. (D) 17.
e) Os elementos ____________________ originam substâncias elementares com propriedades químicas
semelhantes, que pertencem à família dos ____________________.
(A) O e F … halogéneos (B) Li e Be … metais alcalinos
(C) Mg e Ca … metais alcalinoterrosos (D) Ne e Cℓ … gases nobres
f) Identifique, com base na posição do elemento fósforo (P) na Tabela Periódica, o grupo e o período a
que pertence.
2. O magnésio, Mg, e o enxofre, S8, embora sejam sólidos à temperatura ambiente, apresentam
propriedades bem distintas.
a) O ____________________ é um ____________________, pelo que é um mau condutor da eletricidade.
(A) magnésio …. metal (B) enxofre … metal
(C) magnésio …. não-metal (D) enxofre … não-metal
b) Represente simbolicamente o ião mais estável que os átomos de magnésio tendem a formar.
4. Na Tabela Periódica podem encontrar-se algumas informações sobre o bromo (Br), como, por exemplo,
ponto de fusão, massa volúmica, condutividade térmica, número atómico, massa atómica média relativa,
configuração eletrónica e também que, à pressão de uma atmosfera, entra em ebulição à temperatura
de 59 °C.
a) Com base na informação dada, indique duas informações que dizem respeito ao elemento químico e
duas que digam respeito à substância elementar.
b) Quando o bromo, Br2, passa do estado líquido ao estado gasoso, ____________________ ligações entre
____________________.
(A) quebram-se … as moléculas (B) quebram-se … os átomos
(C) não se quebram … as moléculas (D) quebram-se … os átomos e moléculas
c) Durante a ebulição, à pressão de uma atmosfera, o bromo encontra-se
(A) no estado gasoso. (B) no estado líquido.
(C) nos estados líquido e gasoso. (D) nos estados líquido e sólido.
Coluna A Coluna B
І. Alumínio e silício
A. Três eletrões de valência
ІІ. Berílio
B. Três níveis de energia ІІІ. Boro e alumínio
ІV. Carbono
C. 2.o período e grupo 14
V. Flúor
D. Halogéneo do 2.o período VІ. Néon
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. A Tabela Periódica atual é o resultado de contributos de muitos cientistas, cujo principal objetivo foi a
disposição sistemática dos elementos químicos de acordo com as suas propriedades.
a) Qual foi a maior contribuição de Dimitri Mendeleev para a evolução histórica da Tabela Periódica?
(A) Ordenação dos elementos por ordem crescente de número atómico.
(B) Verificação de um padrão de reatividade que se repetia de oito em oito elementos.
(C) Previsão da existência (e propriedades) de novos elementos.
(D) Estabelecimento da «Lei das Tríadas».
b) Mendeleev, desrespeitando o seu próprio critério de ordenação dos elementos, inverteu a posição de
alguns elementos, para que pudessem ficar na mesma coluna de elementos com propriedades
semelhantes.
i) Mendeleev ordenou os elementos por aumento de
(A) massas atómicas. (B) número de eletrões.
(C) número atómico. (D) número de neutrões.
ii) Qual foi o cientista inglês que, em 1913, ao ordenar os elementos de forma diferente, permite
justificar a inversão da posição de alguns elementos, proposta por Mendeleev?
(A) Lothar Meyer (B) Henry Moseley
(C) Johann Döbereiner (D) John Newlands
Coluna I Coluna II
X 1s2 2s2 2p6 3s1
Y 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1
Z 1s2 2s2 2p1
W 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
a) O elemento X
(A) pertence ao grupo 13 da Tabela Periódica.
(B) é um elemento de transição.
(C) pertence ao bloco s da Tabela Periódica.
(D) pertence ao 4.o período da Tabela Periódica.
3. A figura mostra parte da Tabela Periódica, onde as letras que representam os elementos não
correspondem aos símbolos químicos.
4. DESAFIO Os iões X3– e Y– têm o mesmo número de eletrões e são os iões mais estáveis dos elementos X e Y
(as letras X e Y não correspondem a símbolos químicos). Considere que Y é um elemento que pertence ao
grupo 17 e ao 2.o período da Tabela Periódica.
Conclua qual é a posição do elemento X na Tabela Periódica. Apresente, num texto estruturado e com
linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada.
a) A energia de ionização do sódio é 496 kJ mol−1. Determine a energia mínima necessária para remover
um eletrão de um átomo de sódio no estado fundamental, isolado e no estado gasoso.
b) A equação química que traduz a ionização de 1 mol de átomos de cloro, no estado fundamental,
isolados e em fase gasosa, quando lhes é fornecida uma energia de 1252 kJ, é
(A) Cℓ (g) + e– → Cℓ– (g). (B) Cℓ (g) → Cℓ+ (g) + e–.
(C) Cℓ2 (g) + 2e– → 2Cℓ– (g). (D) Cℓ2 (g) → 2Cℓ+ (g) + 2e–.
c) DESAFIO Explique a tendência geral do aumento da energia de ionização. Apresente, num texto
estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
d) Qual é o elemento cujos átomos, no estado fundamental, apresentam menor raio atómico?
6. DESAFIO Explique porque é que o raio atómico do carbono é menor do que o raio atómico do silício.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas destes átomos no estado fundamental.
8. Os metais alcalinos tendem a ser mais reativos do que os metais alcalinoterrosos porque os metais
alcalinos têm
(A) densidades mais baixas. (B) pontos de fusão mais baixos.
(C) raios atómicos menores. (D) energias de ionização mais baixas.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. Considere um átomo do elemento que pertence ao 2.° período e ao grupo 15 da Tabela Periódica.
Quantos valores diferenciados de energia apresentam os eletrões de valência desse átomo no estado
fundamental?
(A) Dois (B) Três (C) Quatro (D) Cinco
2. Justifique a afirmação seguinte com base nas posições relativas, na Tabela Periódica, dos elementos
nitrogénio (N) e fósforo (P).
«A energia de ionização do nitrogénio é superior à energia de ionização do fósforo.»
4. Justifique a afirmação seguinte com base nas posições relativas, na Tabela Periódica, dos elementos sódio
(Na) e enxofre (S).
«O raio atómico do sódio é superior ao raio atómico do enxofre.»
5. Considere que as energias necessárias para remover um eletrão das orbitais 2p dos átomos de carbono
(C) e nitrogénio (N), no estado fundamental, são EC e EN, respetivamente.
A energia EC ____________________ será do que a energia EN, sendo a energia dos eletrões das orbitais 2p
____________________ no átomo de carbono.
(A) menor … maior (B) maior … menor (C) menor … menor (D) maior … maior
6. «Existem vários átomos cujas configurações eletrónicas de valência são semelhantes, diferindo apenas no
facto de envolverem diferentes níveis de energia.»
a) Esta afirmação refere-se a átomos de elementos de um mesmo ____________________ da Tabela
Periódica, que apresentam um número ____________________ de eletrões de valência.
(A) período … igual (B) grupo … diferente
(C) período … diferente (D) grupo … igual
b) Explique porque é que a energia de ionização dos átomos dos elementos representativos da Tabela
Periódica diminui ao longo de um mesmo grupo (à medida que o número atómico aumenta).
7. A energia de ionização do átomo de oxigénio, isolado e em fase gasosa, é a energia mínima necessária
para que, a partir do átomo no estado fundamental, se forme o ião
(A) O− (g). (B) O2− (g). (C) O+ (g). (D) O2+ (g).
9. Explique porque é que o raio atómico do oxigénio é menor do que o raio atómico do carbono.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas destes átomos no estado fundamental.
11. Explique porque é que o átomo de carbono apresenta menor energia de ionização do que o átomo de
nitrogénio.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas destes átomos no estado fundamental.
12. Explique, com base nas configurações eletrónicas dos respetivos átomos no estado fundamental, porque
é que o potássio reage mais vigorosamente com a água do que o lítio.
13. As moedas de 10 cêntimos de euro são compostas por ouro nórdico, uma liga metálica constituída por
cobre (Cu), alumínio, Aℓ, zinco (Zn) e estanho (Sn).
O cobre e o zinco são elementos ______________ , que se situam no mesmo ______________ da Tabela
Periódica.
(A) de transição … período (B) de transição … grupo
(C) representativos … período (D) representativos … grupo
14. A densidade relativa de um metal foi determinada experimentalmente por picnometria de sólidos. O
procedimento experimental incluiu as pesagens A, B e C, efetuadas a 20 °C, que estão representadas na
figura seguinte.
A B C
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
2. O carbono é o 15.° elemento químico mais abundante na crosta terrestre e o quarto elemento mais
abundante no universo. Está presente em todas as formas de vida, e no corpo humano é o segundo
elemento mais abundante, em massa, depois do oxigénio. O carbono é um elemento fundamental para
todas as formas de vida conhecidas.
a) O carbono tem dois isótopos naturais e estáveis, 126C e 136C. A massa isotópica do carbono−12 é 12,0000
e a sua abundância relativa é 98,89%.
i) Num átomo de carbono−13, o número de neutrões é _______ e o número de protões é _______.
(A) 6 … 13 (B) 7 … 6
(C) 13 … 6 (D) 6 … 7
ii) Determine a massa isotópica do carbono−13, sabendo que a massa atómica relativa média do
carbono é 12,0107.
b) Os óxidos de carbono podem ser prejudiciais ao ambiente, sendo
um deles associado ao efeito de estufa.
O gráfico ao lado traduz o modo como varia o número de
moléculas, N, de um dos óxidos de carbono, em função da
quantidade de matéria, n.
i) Que significado tem o declive da reta representada?
ii) DESAFIO Determine a massa molar do óxido de carbono,
considerando que a massa de 1,20 × 1022 moléculas é 8,80 g.
3. Na figura seguinte está representado um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual
estão assinaladas algumas transições eletrónicas.
6. A figura seguinte mostra o espetro fotoeletrónico de um elemento químico do 2.° período da Tabela
Periódica. O espetro contém informação relativa a todos os eletrões de um átomo do elemento químico.
a) A altura relativa dos picos é
(A) 1, 1, 1.
(B) 1, 1, 2.
(C) 2, 2, 3.
(D) 2, 2, 5.
b) Por quantos subníveis de energia se
encontram distribuídos os eletrões nos
átomos desse elemento? A que bloco
pertence?
c) Conclua qual será o nome e o grupo da Tabela Periódica a que o elemento pertence. Apresente, num
texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas destes átomos no estado fundamental.
d) DESAFIO A energia de ionização para o elemento químico de configuração eletrónica [He] 2s2 2p4 é
(A) superior a 1,68 MJ mol−1. (B) inferior a 1,68 MJ mol−1.
(C) igual a 1,68 MJ mol−1. (D) superior a 67,2 MJ mol−1.
7. Considere as configurações eletrónicas dos átomos dos elementos Q, R e T, no estado fundamental (as
letras Q, R e T não correspondem a símbolos químicos).
Q – [Ar] 4s1 R – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 T – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
a) Tendo em consideração as configurações eletrónicas dos átomos dos elementos referidos, associe os
valores 197 pm, 227 pm e 100 pm aos raios atómicos dos elementos Q, R e T.
b) Os iões mais estáveis dos elementos Q, R e T são, respetivamente, Q+, R2+ e T−. Ordene os iões por
ordem crescente dos respetivos raios iónicos.
3. Qualquer ligação química envolve os eletrões dos átomos que estabelecem ligação entre si.
a) Ao estabelecer ligações químicas entre si, os átomos podem formar:
(A) apenas moléculas.
(B) apenas redes de átomos.
(C) moléculas, com dois ou mais átomos, ou redes de átomos.
(D) moléculas, com um máximo de três átomos, ou redes de átomos.
b) O tipo de ligação química que se estabelece entre átomos de não-metais é
(A) covalente e envolve transferência de eletrões entre os átomos.
(B) covalente e envolve partilha de eletrões entre os átomos.
(C) iónica e envolve transferência de eletrões entre os átomos.
(D) iónica e envolve partilha de eletrões entre os átomos.
c) A ligação iónica está associada à ligação entre
(A) aniões e catiões e dá origem a moléculas.
(B) aniões e catiões e dá origem a redes iónicas.
(C) aniões e dá origem a redes iónicas.
(D) catiões e dá origem a moléculas.
5. A água é uma substância molecular, líquida à temperatura ambiente e à pressão de uma atmosfera.
(A) (B)
(C) (D)
6. O eteno, C2H4, é uma substância da família dos hidrocarbonetos e a sua fórmula de estrutura é:
a) O que é um hidrocarboneto?
b) Classifique o eteno quanto ao tipo de ligações C–C.
c) O número de pares de eletrões partilhados por cada átomo de carbono no eteno é
(A) 2. (B) 4.
(C) 6. (D) 8.
d) Considere a reação de combustão do eteno, no seio do oxigénio, que origina dióxido de carbono e
água. Escreva a equação química desta reação.
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 145
Ficha 11 – Ligação química (2)
Domínio 2: Propriedades e transformações da matéria
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
2. Considere as substâncias magnésio, Mg, dióxido de carbono, CO2, e fluoreto de sódio, NaF.
a) Classifique a ligação que se estabelece entre:
i) os átomos de magnésio.
ii) o carbono, C, e o oxigénio, O, no dióxido de carbono.
iii) o sódio, Na, e o flúor, F, no fluoreto de sódio.
b) Que semelhanças e diferenças se podem encontrar nas ligações entre os átomos de magnésio, no
magnésio metálico, e entre o carbono e o oxigénio, no dióxido de carbono?
3. Na figura seguinte, o esboço do gráfico mostra a variação da energia potencial, Ep, de dois átomos de
hidrogénio em função da distância, r, entre os núcleos dos átomos.
4. DESAFIO A figura seguinte mostra os esboços dos gráficos da energia potencial, Ep, associada à interação
entre os átomos, nas moléculas X2, Y2 e Z2, em função da distância internuclear.
6. Considere as moléculas de monóxido de carbono, CO, dióxido de carbono, CO2, e etanol, CH3CH2OH.
a) Escreva as fórmulas de estrutura de Lewis para cada molécula.
b) Qual das moléculas possui a ligação carbono-oxigénio mais longa?
c) Em qual das moléculas a ligação carbono-oxigénio tem maior energia?
d) O que se pode concluir quanto à polaridade das ligações na molécula de etanol?
e) Conclua, com base na estrutura de Lewis e na geometria molecular, qual das moléculas representada é
apolar. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da
conclusão solicitada.
8. Os terpenos são compostos orgânicos produzidos naturalmente pelas plantas, sendo constituintes
comuns de aromas e fragrâncias. O ocimeno, que pode ser encontrado numa grande variedade de plantas
e frutos, é um monoterpeno que pode apresentar a seguinte fórmula estrutural.
a) Identifique:
i) os grupos característicos assinalados na molécula do composto.
ii) as classes de compostos orgânicos correspondentes aos grupos característicos assinalados.
b) O composto, quanto ao tipo de ligações carbono-carbono, é saturado ou insaturado?
10. As ligações intermoleculares são de natureza elétrica e explicam a coesão entre as unidades estruturais
em diversos materiais.
a) Que tipo de ligações intermoleculares predominam entre as moléculas de
i) etano, CH3CH3?
ii) metanol, CH3OH?
b) DESAFIO Conclua, com base no tipo de ligações intermoleculares que ocorrem entre as respetivas
unidades estruturais, qual das substâncias referidas na alínea anterior apresenta maior ponto de
ebulição. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da
conclusão solicitada.
11. A figura seguinte apresenta a fórmula de estrutura da vitamina C que é um sólido cristalino, à
temperatura ambiente.
Que tipo de interações intermoleculares são responsáveis pela forma cristalina da vitamina C?
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
3. Considere que a energia necessária para dissociar uma mole de moléculas de Cℓ2 (g) é 242,7 kJ.
A variação de energia associada à formação de duas moles de átomos de cloro, em fase gasosa, a partir
de uma mole de Cℓ2 (g) é
(A) + (2 × 242,7) kJ. (B) – (2 × 242,7) kJ. (C) + 242,7 kJ. (D) – 242,7 kJ.
5. O ião cianeto, CN−, constituído pelos elementos químicos carbono e nitrogénio, é muito tóxico. O ião
cianeto apresenta, no total, o mesmo número de eletrões que a molécula N2.
O ião CN− apresenta, assim, no total,
(A) catorze eletrões, seis dos quais são de valência.
(B) dez eletrões, sete dos quais são de valência.
(C) dez eletrões, seis dos quais são de valência.
(D) catorze eletrões, dez dos quais são de valência.
150 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q
6. Na molécula de N2, a energia da ligação N ≡ N é 941 kJ mol−1.
Quando se formam, a pressão constante, duas moles de átomos de nitrogénio, no estado gasoso, a partir
de uma mole de N2 (g), é _________________, como calor, uma energia de _________________ kJ.
(A) libertada … 941 (B) libertada … 1882
(C) absorvida … 941 (D) absorvida … 1882
10. A molécula de CH3COOH pode ser apresentada através da notação de Lewis por:
11. Em qual das opções seguintes está representada, na notação de Lewis, a molécula de dióxido de
carbono?
(A) (B)
(C) (D)
12. Explique porque é que a geometria da molécula de dióxido de carbono, CO2, é linear.
14. O amoníaco, NH3 (g), é um composto molecular que se encontra em fase gasosa à temperatura e
pressão ambientes.
a) Na molécula de NH3 existem, no total, _________________ eletrões de valência não-ligantes e
_________________ eletrões de valência efetivamente ligantes.
(A) três … dois (B) dois … seis (C) dois … três (D) três … seis
b) A representação da molécula de NH3 através da notação de Lewis evidencia
(A) a geometria da molécula.
(B) apenas os eletrões de valência partilhados da molécula.
(C) a orientação espacial da molécula.
(D) todos os eletrões de valência da molécula.
c) Qual das opções seguintes pode representar um modelo tridimensional da molécula NH3 que
evidencie as ligações que se estabelecem entre os átomos?
d) Atendendo apenas à estequiometria do composto, a molécula NH3 poderia assumir uma geometria
triangular plana. No entanto, aquela molécula apresenta uma geometria piramidal trigonal.
Apresente uma explicação para o facto de a molécula de amoníaco adotar uma geometria piramidal
trigonal.
15. A água, H2O, é uma substância vital para qualquer organismo vivo.
a) Qual é a geometria da molécula de água?
b) Numa molécula de água
(A) não existem eletrões de valência não-ligantes e existem, no total, quatro eletrões efetivamente
ligantes.
(B) existem eletrões de valência não-ligantes e existem, no total, quatro eletrões efetivamente
ligantes.
16. O carbono, elemento presente nas moléculas de CO2, dá origem a uma grande variedade de compostos
orgânicos, nos quais se incluem os hidrocarbonetos saturados, também designados por alcanos.
Selecione a opção que corresponde à representação correta de uma molécula de propano, C3H8.
(A) (B) (C) (D)
1. A maior parte dos materiais que nos rodeiam são misturas. Na figura estão representadas quatro mistura
sem estados físicos diferentes.
A B C D
a) Calcule a massa de sulfato de cobre(II) que foi necessário medir para preparar essa solução.
b) Identifique a peça de material de laboratório que foi utilizada para transferir o sulfato de cobre sólido
para o gobelé.
c) Descreva o procedimento seguido nas etapas C e D, e identifique o material utilizado.
d) Para determinar experimentalmente a massa volúmica da solução aquosa de sulfato de cobre(II), que
grandezas deveriam ser medidas?
4. Na figura seguinte estão representadas duas experiências, A e B, que foram realizadas com uma amostra
de ar contida numa seringa de vidro.
A B
a) Durante a experiência em A, relativamente à amostra de ar, a
(A) massa aumentou e o volume diminuiu.
(B) massa diminuiu e o volume também.
(C) pressão aumentou e a densidade também.
(D) pressão diminuiu e a densidade aumentou.
b) Qual é a característica dos gases que foi posta em evidência com a realização das experiências
A e B?
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. A figura seguinte representa quatro amostras, de igual volume, de gases diferentes nas condições normais
de pressão e de temperatura (PTN).
2. Num recipiente de 4,60 dm3 encontram-se 5,25 g de nitrogénio, N2. Se se transferir o gás para um
recipiente de 5,00 dm3, determine a massa de nitrogénio que se deve adicionar ao recipiente para que se
mantenham as mesmas condições de pressão e temperatura.
4. Os óxidos de nitrogénio, NOx, são poluentes atmosféricos. Uma amostra de um desses poluentes, à
pressão e à temperatura ambientes, apresenta uma massa volúmica de 1,88 g dm−3. O volume molar, nas
condições de pressão e temperatura referidas, é 24,5 dm3 mol−1.
a) O gás que apresenta esse valor de massa volúmica é o
(A) monóxido de nitrogénio, NO.
(B) monóxido de dinitrogénio, N2O.
(C) dióxido de nitrogénio, NO2.
(D) tetróxido de dinitrogénio, N2O4.
b) Indique duas fontes, uma antropogénica e outra natural, de emissão para a atmosfera dos óxidos de
nitrogénio.
c) A fração molar de nitrogénio no tetróxido de nitrogénio, N2O4, é
(A) 0,67. (B) 0,50. (C) 0,25. (D) 0,33.
7. A troposfera é uma mistura de gases formada por cerca de 78%, em volume, de nitrogénio e 21%, em
volume, de oxigénio. Outros gases, como vapor de água, dióxido de carbono (CO2), árgon, etc., existem
em percentagens muito baixas, sendo a do CO2 cerca de 3,9 × 10–2 %, em volume, na atmosfera atual.
Determine, para o ar troposférico:
a) as frações molares do nitrogénio e do oxigénio.
b) a concentração em massa de nitrogénio, a 20 °C.
(Vmolar, 20 °C = 24,2 dm3 mol−1)
c) o teor de CO2, expresso em partes por milhão, em volume (ppmV).
8. A figura ao lado representa o rótulo de uma embalagem que contém uma solução, que é vulgar encontrar
num laboratório de química.
a) Identifique o soluto e o solvente na solução. Ácido sulfúrico, H2SO4 (aq)
95% (m/m)
b) Calcule a massa de H2SO4 que existe num frasco com 250 mL 1 L = 1,84 kg
dessa solução. M = 98,08 g/mol
c) DESAFIO Determine a concentração da solução.
9. DESAFIO A composição máxima de iões chumbo, Pb2+, permitida para uma água potável é 0,05 ppm.
Expresse este valor em mol / dm3. Admita que a massa volúmica da água potável é 1,00 g / cm3.
10. A seguir apresentam-se as indicações sobre a solução designada como Dextrose em Soro Fisiológico,
usada no tratamento da desidratação.
APROVADO EM 24-04-2013
INFARMED: 50 mg de glicose/mL + 9 mg de cloreto de sódio/mL (ou seja,
154 mmol de Na+/L e 154 mmol de Cℓ−/L).
Dose máxima diária: 40 mL por kg de massa corporal, correspondente
a 6 mmol de sódio por kg de massa corporal.
0,9859 10,52
0,9858 10,61
0,9857 10,70
0,9856 10,78
12. Prepararam-se, com rigor, 100,00 cm3 de uma solução aquosa de hidróxido de bário, Ba(OH)2, de
concentração 0,0250 mol dm−3, por dissolução de hidróxido de bário sólido.
a) Calcule a massa de hidróxido de bário que foi necessário medir, para preparar essa solução.
b) Determine a concentração em massa da solução em iões hidróxido.
c) A partir desta solução pretende-se preparar 50,0 cm3 de uma solução aquosa de hidróxido de bário de
concentração 1,00 × 10−2 mol dm−3. Calcule o volume de solução inicial necessário para preparar o
volume referido de solução diluída de hidróxido de bário.
13. DESAFIO Prepararam-se 100,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de cobre(II), CuCℓ2, com
concentração 1,86 mol dm−3.
Que volume de água se deve adicionar à solução preparada para se obter uma nova solução de cloreto
de cobre(II), de modo a que 50,0 mL da solução diluída contenha 2,5 g de CuCℓ2?
14. DESAFIO Misturaram-se 100,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de potássio, KCℓ, de concentração
0,20 mol/dm3, com 50,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de cálcio, CaCℓ2, de concentração
0,15 mol/dm3.
Calcule a concentração em iões cloreto, Cℓ−, na solução final. Considere que o volume da solução
mistura é igual à soma dos volumes adicionados.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
2. Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume ocupado por 0,5 mol de oxigénio, O2 (g), é
aproximadamente
(A) um quarto do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.
(B) um meio do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.
(C) o dobro do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.
(D) o quádruplo do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.
3. Considere uma amostra de 8,24 mol de CH4 (g) e uma amostra de 0,398 mol de CO (g), nas mesmas
condições de pressão e de temperatura.
Quantas vezes é que o volume ocupado pela amostra de metano é maior do que o volume ocupado pela
amostra de monóxido de carbono?
Apresente o resultado com três algarismos significativos.
4. Quantas vezes é que a massa volúmica do SO3 (g) é maior do que a massa volúmica do SO2 (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura?
Apresente o resultado com três algarismos significativos.
7. Considere uma mistura gasosa constituída por 5,00 × 10−2 mol de F2 (g) e 8,00 × 10−2 mol de
Cℓ2 (g), nas condições normais de pressão e de temperatura.
Determine a massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de pressão e de temperatura referidas.
Apresente todas as etapas de resolução.
9. A 25 °C, a massa volúmica de uma substância B (M = 146,16 g mol−1) é 1,5 vezes superior à massa
volúmica de uma substância A (M = 116,24 g mol−1).
Considere uma amostra pura da substância B com o dobro do volume de uma amostra pura da substância
A, a 25 °C.
Determine o quociente entre o número de moléculas da substância B e o número de moléculas da
substância A existentes nas respetivas amostras.
Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.
10. O ar que constitui a camada mais baixa da atmosfera, a troposfera, é uma mistura de gases composta
essencialmente por cerca de 78%, em volume, de nitrogénio e 21%, em volume, de oxigénio. Os restantes
gases – árgon, vapor de água, dióxido de carbono, néon, etc. – existem em percentagens relativamente
baixas, embora alguns deles sejam muito importantes para a vida na Terra.
F. Duarte Santos, Que Futuro? Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Ambiente, Gradiva, 2007 (adaptado)
b) Considere uma amostra de ar seco, recolhida ao nível do mar, de volume 5,0 dm3, medido nas
condições normais de pressão e temperatura.
Calcule a massa de O2 (g) que deve existir nessa amostra.
Apresente todas as etapas de resolução.
11. Considere uma amostra de 10 cm3 de uma qualquer mistura de SO2 (g), O2 (g) e SO3 (g), nas condições
normais de pressão e de temperatura (PTN).
O número total de moléculas na amostra é
(A) 2,7 × 1023. (B) 2,7 × 1020.
(C) 1,3 × 1027. (D) 1,3 × 102.
12. As moedas de 10 cêntimos de euro são compostas por ouro nórdico, uma liga metálica constituída por
cobre, Cu, alumínio, Aℓ, zinco, Zn, e estanho, Sn.
As moedas de 10 cêntimos de euro têm uma massa de 4,10 g. No ouro nórdico, a percentagem, em
massa, de cobre é 89%.
Determine o número de átomos de cobre numa moeda de 10 cêntimos de euro.
Apresente todas as etapas de resolução.
13. Nos finais do século XVIII, elevaram-se na atmosfera os primeiros balões cheios de ar, do tipo
representado na figura.
Considere que o ar contém cerca de 21%, em volume, de oxigénio e
que Vm representa o volume molar de um gás, em dm3 mol−1, em
quaisquer condições de pressão e de temperatura.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade
aproximada de oxigénio que existia num balão de volume 800 m3?
800×10×0,21 800×10
(A) � � mol (B) � × 𝑉𝑉m � mol
𝑉𝑉m 0,21
800×103 ×0,21 800×103
(C) � � mol (D)� × 𝑉𝑉m � mol
𝑉𝑉m 0,21
15. O ar seco é uma mistura gasosa constituída essencialmente por nitrogénio, N2 (g), e por oxigénio, O2 (g),
na qual existem ainda componentes minoritários como o árgon, Ar (g), e o dióxido de carbono, CO2 (g).
a) Considere que o teor de CO2 (g) no ar seco é, aproximadamente, 0,05% (m/m).
i) O teor de CO2 (g) no ar seco, em ppm, é, aproximadamente,
(A) 5 × 106 ppm. (B) 5 × 104 ppm. (C) 5 × 102 ppm. (D) 5 ppm.
ii) Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de CO2 que existirá numa amostra de
1 kg de ar seco?
0,05 × 10 0,05 × 100
(A) mol (B) mol
44,01 44,01
0,05 0,05
(C) mol (D) mol
100 × 44,01 10 × 44,01
b) Considere que em 100 g de ar seco existem 23,14 g de O2 (g) e que, nas condições normais de pressão
e de temperatura (PTN), a massa volúmica do ar seco é 1,30 g dm−3.
Determine a percentagem em volume de O2 (g) no ar seco.
Apresente todas as etapas de resolução.
16. Considere uma mistura gasosa constituída por 76,5% (m/m) de nitrogénio, N2 (g), e por 23,5% (m/m) de
oxigénio, O2 (g).
Na figura, está representado um gráfico do volume, V, ocupado por um gás ideal (como é o caso da
mistura gasosa considerada) em função da quantidade, n, de gás, a 20 °C e a 1 atm.
18. O dióxido de carbono, CO2, desempenha um papel importante na regulação da temperatura superficial
da Terra.
O teor médio de CO2 na troposfera tem aumentado de forma continuada nos últimos 150 anos,
apresentando atualmente um valor de cerca de 3,9 × 10−2 %, em volume.
a) O teor de CO2 na troposfera, expresso em partes por milhão, em volume (ppmV), pode ser
determinado a partir da expressão
102 ×106 3,9×10−2 ×106
(A) 3,9×10−2 ppm𝑉𝑉. (B) 102
ppm𝑉𝑉.
3,9×10−2 102
(C) ppm𝑉𝑉. (D) ppm𝑉𝑉.
102 ×106 3,9×10−2 ×106
b) Calcule o número de moléculas de CO2 (g) que existem numa amostra de 10,0 dm3 de ar troposférico,
em condições PTN.
Apresente todas as etapas de resolução.
c) Qual é a percentagem, em massa, de carbono em 1 mol de moléculas de CO2?
d) Considere várias amostras de CO2 (g) contidas em recipientes fechados, nas mesmas condições de
pressão e de temperatura.
Qual é o esboço do gráfico que pode traduzir a relação entre a massa volúmica das amostras de
CO2 (g) e o número de moléculas desse gás existentes nessas amostras?
(A) (B)
(C) (D)
e) Considere que a massa volúmica de CO2 (g), à pressão de 1 atm e à temperatura de 25 °C, é igual a
1,80 g dm−3.
𝑁𝑁
Calcule o volume ocupado por 2𝐴𝐴 moléculas de CO2 (g) nas condições de pressão e de temperatura
referidas, sendo NA a constante de Avogadro.
Apresente todas as etapas de resolução.
20. A composição do gás natural depende, entre outros fatores, da localização do reservatório subterrâneo
a partir do qual se faz a sua extração. No entanto, o gás natural é sempre maioritariamente constituído
por metano, CH4 (g), embora possa conter outros gases, como, por exemplo, metilbutano, dióxido de
carbono, vapor de água e sulfureto de hidrogénio.
Considere que se extrai, de um determinado reservatório subterrâneo, gás natural contendo 70%, em
volume, de metano.
Determine o número de moléculas de metano que existem numa amostra de 5,0 dm3 do gás natural,
nas condições normais de pressão e de temperatura.
Apresente todas as etapas de resolução.
21. Um dos componentes minoritários que pode existir no gás natural é o nitrogénio, N2 (g).
A composição em N2 (g), expressa em partes por milhão em volume, de uma amostra de gás natural que
contém 1,3%, em volume, de nitrogénio, pode ser determinada a partir da expressão
1,3×106 1,3×102
(A) 102
. (B) 106
.
106 102
(C) 1,3×102 . (D) 1,3×106.
22. O sulfureto de hidrogénio, H2S (g), é um gás incolor que tem um cheiro característico a ovos podres.
a) Considere uma amostra de H2S (g) com o dobro do volume de uma amostra de metano, CH4 (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.
Nessas condições, as amostras contêm
(A) o mesmo número de moléculas. (B) a mesma quantidade de moléculas.
(C) o mesmo número de átomos de hidrogénio. (D) a mesma quantidade de átomos.
b) O sulfureto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido sulfídrico, H2S (aq).
Se o teor de sulfureto de hidrogénio numa solução aquosa for 22 ppm, a massa, expressa em mg de
H2S em 1 kg de solução, é
(A) 22 × 106. (B) 22. (C) 22 × 10−3. (D) 22 × 103.
24. Numa análise efetuada a uma amostra de 500 g de água de um poço, destinada a ser utilizada para fins
agrícolas, determinou-se um teor em ião sulfato, SO2−
4 , de 6,0 ppm (m/m).
Calcule a quantidade de ião SO2−
4 que existia naquela amostra de solução.
25. Considere uma solução concentrada de ácido sulfúrico, de massa volúmica 1,84 g cm−3, que contém
98%, em massa, de H2SO4.
Determine a massa de H2SO4 que existe em 100 cm3 de solução.
Apresente todas as etapas de resolução.
26. Admita que a quantidade total de fosfato numa amostra de urina é a soma da quantidade dos iões
H2PO–4 (aq) e HPO2−
4 (aq).
Considere uma amostra de 50,0 cm3 de urina, na qual a concentração total de fosfato é
29 mmol dm−3, sendo a concentração de HPO2−
4 (aq) 3,0 vezes maior do que a concentração de
−
H2 PO4 (aq).
Calcule o número de iões HPO2−
4 (aq) que existem na amostra de urina.
27. O ozono, O3 (g), existente na estratosfera tem grande importância na preservação da vida na Terra.
a) Qual é a quantidade de ozono existente numa amostra de ar, de massa 5 × 102 g, numa zona da
estratosfera na qual o ar contém 10 ppm (em massa) de ozono?
(A) 1 × 10−5 mol (B) 1 × 10−4 mol (C) 5 × 10−3 mol (D) 5 × 10−4 mol
b) Em condições normais de pressão e de temperatura (PTN), o volume ocupado por 13 g de ozono é
48,0 13
A) � × 22,4� dm3 . (B) � × 22,4� dm3.
13 48,0
11
(C) � × 48,0� dm3. (D) (13 × 22,4 × 48,0)dm3 .
22,4
29. Considere uma solução de ácido nítrico cuja concentração é 3,94 mol dm−3, contendo 22,0%, em massa,
de HNO3 (M = 63,02 g mol−1).
Calcule a massa volúmica da solução.
Apresente todas as etapas de resolução.
30. Considere uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm−3.
A solução considerada foi preparada a partir de uma solução inicial de concentração 4,50 mol dm−3.
a) Qual é o fator de diluição a considerar na preparação da solução de ácido acético de concentração
0,50 mol dm−3?
(A) 9 (B) 5 (C) 4 (D) 2
b) A massa volúmica de uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm−3 é
1,0025 × 103 g dm−3, a 20 °C.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de ácido acético que existe em 100 g de
solução?
0,50×100 100
(A) mol (B) mol
1,0025×103 0,50×1,0025×103
1,0025×103 0,50×1,0025×103
(C) 0,50×100
mol (D) 100
mol
31. O grau de acidez de um vinagre pode ser expresso em termos de massa de ácido acético, CH3COOH, em
gramas, dissolvida em 100 cm3 desse vinagre.
a) A concentração de ácido acético num determinado vinagre comercial é 1,3 mol dm−3.
Determine o grau de acidez desse vinagre comercial.
Apresente todas as etapas de resolução.
b) Para determinar a percentagem, em massa, de ácido acético no vinagre, a partir do grau de acidez
desse vinagre, tem ainda de ser conhecida
(A) a massa volúmica do vinagre.
(B) a massa molar da água.
(C) a massa molar do ácido acético.
(D) a massa de ácido acético em 100 cm3 de vinagre.
c) Um vinagre comercial de grau de acidez 6,0% é diluído 20 vezes, preparando-se um volume total de
500,0 cm3 de solução diluída.
Determine a quantidade de ácido acético dissolvida na solução diluída de vinagre.
Apresente todas as etapas de resolução.
33. Considere uma solução aquosa comercial de amoníaco, de concentração 13 mol dm−3 e de massa
volúmica 0,91 g cm−3, que é posteriormente diluída 500 vezes.
a) Qual das expressões seguintes permite calcular a percentagem, em massa, de amoníaco
(M = 17,04 g mol−1) na solução comercial?
13×0,91 13×17,04
(A) × 100 (B) × 100
17,04×1000 0,91×1000
0,91×1000 17,04×1000
(C) × 100 (D) × 100
13×17,04 13×0,91
b) Para preparar 1,0 dm3 da solução de amoníaco mais diluída, o volume a utilizar da solução comercial
será
(A) 500,0 cm3. (B) 200,0 cm3. (C) 5,0 cm3. (D) 2,0 cm3.
34. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm−3.
Retiraram-se 50,0 cm3 dessa solução e transferiu-se esse volume de solução para um balão volumétrico
de 250,0 mL, adicionando-se, em seguida, água destilada até ao traço de referência do balão.
A concentração da solução de amoníaco obtida será
(A) 2,0 × 10−2 mol dm−3. (B) 2,5 × 10−2 mol dm−3.
(C) 4,0 × 10−2 mol dm−3. (D) 5,0 × 10−2 mol dm−3.
35. No laboratório, um aluno preparou, com rigor, uma solução aquosa de cloreto de sódio, a partir do
reagente sólido.
a) Para preparar a solução, o aluno mediu a massa necessária de cloreto de sódio, utilizando uma
balança digital que apresentava uma incerteza de leitura de 0,01 g.
Dos seguintes valores de massa, qual deve o aluno ter registado?
(A) 8,341 g (B) 8,34 g (C) 8,3 g (D) 8 g
36. Numa atividade laboratorial, um grupo de alunos preparou, com rigor, 100,00 cm3 de uma solução
aquosa de sulfato de cobre(II), CuSO4, de concentração 0,400 mol dm−3, por dissolução de sulfato de
cobre(II) penta-hidratado, CuSO4 · 5H2O, sólido.
a) Calcule a massa de sulfato de cobre penta-hidratado que foi necessário medir, para preparar essa
solução.
Apresente todas as etapas de resolução.
b) De modo a pesar o sulfato de cobre penta-hidratado necessário para preparar a solução, os alunos
colocaram um gobelet sobre o prato da balança.
Identifique a peça de material de laboratório que deve ser utilizada para transferir o sulfato de cobre
penta-hidratado sólido para o gobelet.
c) Ao prepararem a solução, os alunos deixaram o menisco do líquido ultrapassar o traço de referência do
balão volumétrico.
Qual é a atitude correta a tomar numa situação como esta?
(A) Ignorar o facto, uma vez que que o colo do balão é estreito.
(B) Adicionar um pouco mais de soluto à solução preparada.
(C) Acertar o menisco pelo traço de referência, retirando líquido.
(D) Preparar uma nova solução, a partir do soluto sólido.
d) Os alunos prepararam ainda, com rigor, a partir da solução de sulfato de cobre(II) inicialmente
preparada, uma solução 2,5 vezes mais diluída.
Os alunos dispunham apenas do seguinte material:
• balão volumétrico de 50 mL (±0,06 mL);
• pompete;
• pipeta graduada de 10 mL (±0,05 mL);
• pipeta volumétrica de 10 mL (±0,02 mL);
• pipeta graduada de 20 mL (±0,10 mL);
• pipeta volumétrica de 20 mL (±0,03 mL);
• pipeta graduada de 25 mL (±0,10 mL);
• pipeta volumétrica de 25 mL (±0,03 mL).
Determine o volume da solução mais concentrada que os alunos tiveram de medir, de modo a
prepararem a solução pretendida.
Selecione, de entre as pipetas referidas, a que permite a medição mais rigorosa do volume da solução
mais concentrada.
Apresente todas as etapas de resolução.
Coluna I Coluna II
1. N2 (g) → N (g) + e
+
2
–
a. Decomposição
2. N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g) b . Síntese
3. 2 H2O (ℓ) → 2 H2 (g) + O2 (g) c. Combustão
4. CH4 (g) + 2 O2 (g) → CO2 (g) + 2 H2O (g) d. Atomização
5. H2O (ℓ) → H2O (g) e. Ionização
6. O2 (g) → 2 O (g) f. Evaporação
a) Faça corresponder a cada equação química da coluna I uma transformação da coluna II.
b) Faça a leitura da equação representada pelo número 3.
c) Escreva a equação representada pelo número 3 usando estruturas de Lewis para cada uma das
substâncias.
d) Conclua, com base na ligação química que se estabelece entre os átomos, qual das moléculas, N2 ou O2,
é mais estável. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a
fundamentação da conclusão solicitada.
2. As transformações dos materiais envolvem ligações químicas e podem ser desencadeadas por vários
fatores.
a) Durante uma reação química há rutura de ligações químicas nos reagentes e
(A) altera-se o número de átomos.
(B) formam-se novos elementos químicos.
(C) há conservação de volume.
(D) há novos rearranjos dos átomos.
b) A água ao congelar _________________ energia e um fósforo a arder _________________ energia.
(A) absorve … também absorve
(B) absorve … liberta
(C) liberta … também liberta
(D) liberta … absorve
c) Nas folhas das árvores, durante a realização da fotossíntese, ocorrem transformações
(A) físicas por ação da luz.
(B) físicas por ação do calor.
(C) químicas por ação do calor.
(D) químicas por ação da luz.
105×103
(C) (105 × 103 × 3600) J. (D) � � J.
3600
c) Cada metro cúbico de gás natural é responsável pela emissão de, aproximadamente
(A) 1,15 kg de CO2. (B) 2,15 kg de CO2.
(C) 3,15 kg de CO2. (D) 4,15 kg de CO2.
d) A molécula de metano é representada por
(A) CH4, formada por quatro ligações simples CH.
(B) C2H2, formada por uma ligação tripla CC e duas ligações simples CH.
(C) C2H4, formada por uma ligação dupla CC e quatro ligações simples CH.
(D) C3H8, formada por duas ligações simples CC e oito ligações simples CH.
a) A caloria é uma
(A) grandeza e a energia é uma unidade.
(B) grandeza e a energia também.
(C) unidade e a energia é uma grandeza.
(D) unidade e a energia também.
b) O valor energético de 100 g de produto é
349 1459
(A) kcal. (B) kcal.
1459 348
(C) 349 kJ, ou seja, 1459 kcal. (D) 349 kcal, ou seja, 1459 kJ.
(A) (B)
(C) (D)
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
a) A energia que é necessária para quebrar as ligações nos reagentes é à energia que é na formação das
ligações dos produtos.
(A) superior … absorvida
(B) superior … libertada
(C) inferior … absorvida
(D) inferior … libertada
b) Conclua, com base no diagrama, se o processo é endotérmico ou exotérmico. Apresente, num texto
estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da conclusão solicitada.
c) A tabela ao lado apresenta valores de energias médias de ligação. Energia de
Ligação ligação
Com base nos valores das energias de ligação da tabela, calcule a kJ mol-1
variação de entalpia, ΔH, da reação de combustão do metano.
C–H 414
d) Compare o resultado obtido em c) para a variação de
C=O 799
entalpia da reação com o valor obtido experimentalmente:
ΔH = –802 kJ/mol. O=O 498
O–H 460
3. Uma reação química, que ocorreu em sistema isolado, provocou uma diminuição de temperatura do
sistema.
Tal significa que a reação é ____________________ , pelo que se o sistema não fosse isolado ocorreria
transferência de energia do ____________________.
(A) endotérmica … exterior para o sistema (B) endotérmica … sistema para o exterior
(C) exotérmica … exterior para o sistema (D) exotérmica … sistema para o exterior
4. As equações (1) e (2) representam a formação de água a partir das substâncias elementares, H2 e O2, a
25 oC.
1
(1) H2 (g) + O2 (g) → H2O (ℓ) ΔH = –286 kJ mol–1
2
1
(2) H2 (g) + O2 (g) → H2O (g) ΔH = –242 kJ mol–1
2
6. A tabela seguinte apresenta valores de energias de ionização e de dissociação para as moléculas dos dois
gases mais abundantes na atmosfera terrestre e para a molécula de ozono, que é o gás mais importante
na estratosfera.
Energia de Energia de
Moléculas
ionização / J dissociação / J
N2 2,5 × 10-18 1,6 × 10-18
O2 1,9 × 10-18 8,2 × 10-19
a) Escreva a equação química que traduz a dissociação da molécula do oxigénio, O2, na estratosfera.
b) A energia envolvida na transformação representada por N2 (g) → N2+ (g) + e– é
(A) 1,6 × 10–18 J. (B) 2,5 × 10–18 J. (C) 3,2 × 10–18 J. (D) 5,0 × 10–18 J.
c) Como se designa a transformação representada em b) pelo facto de ocorrer por ação da luz (na
atmosfera terrestre)?
d) Conclua, com base nas energias de dissociação, sobre a estabilidade das moléculas de N2, O2 e O3,
quando expostas à ação da luz na atmosfera terrestre. Apresente, num texto estruturado e com
linguagem científica adequada, a fundamentação da conclusão solicitada.
e) Expresse a energia de ionização da molécula de oxigénio em kJ mol−1.
9. Medições da concentração de CFC, como CFCℓ3 e CF2Cℓ2, e de CH3CCℓ3 na troposfera revelaram que a
taxa de diminuição temporal da concentração dos CFC era inferior à taxa de diminuição temporal da
concentração do CH3CCℓ3.
a) De acordo com o texto, CFC são substâncias formadas por cloro, flúor
(A) , carbono e hidrogénio, mais estáveis na troposfera do que CH3CCℓ3.
(B) , carbono e hidrogénio, mais reativas na troposfera do que CH3CCℓ3.
(C) e carbono, mais estáveis na troposfera do que CH3CCℓ3.
(D) e carbono, mais reativas na troposfera do que CH3CCℓ3.
b) Explique a formação de radicais livres traduzida pela equação química seguinte, identificando a camada
da atmosfera onde tem maior probabilidade de ocorrer.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
c) Com base nas equações (1) e (2), explique o efeito do uso de CFCℓ3 na concentração de ozono
estratosférico.
(1) Cℓ + O3 → O2 + CℓO
(2) CℓO + O3 → 2 O2 + Cℓ
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. A energia, transferida como calor, necessária para dissociar 1 mol de moléculas de N2 (g), a pressão
constante, é 945 kJ.
A variação de entalpia associada à obtenção de 4 mol de átomos de nitrogénio, em fase gasosa, a partir
de 2 mol de N2 (g) é
(A) +(4 × 945) kJ. (B) −(4 × 945) kJ. (C) +(2 × 945) kJ. (D) −(2 × 945) kJ.
b) A energia de ionização da molécula de oxigénio é 1,9 × 10−18 J, enquanto a sua energia de dissociação é
8,3 × 10−19 J.
As radiações, que são absorvidas pelas espécies químicas existentes na estratosfera, têm valores de
energia entre 6,6 × 10−19 J e 9,9 × 10−19 J.
Com base nestes dados, indique, justificando, se o processo que ocorre na estratosfera será a
dissociação ou a ionização da molécula de oxigénio.
5. O ozono, O3 (g), existente na estratosfera tem grande importância na preservação da vida na Terra.
Qual é a radiação, nociva para os seres vivos, que é absorvida pelo ozono na estratosfera?
6. O ozono, O3, encontra-se na estratosfera, formando a chamada camada de ozono, que se estende por
vários quilómetros de altitude.
Na estratosfera, a interação da radiação ultravioleta B (UV–B) com as moléculas de oxigénio dá origem à
formação de radicais livres (átomos) de oxigénio. São estes radicais que, reagindo com outras moléculas
de oxigénio, na estratosfera, produzem ozono.
Por seu lado, as moléculas de ozono também interagem com a radiação UV–B, na estratosfera,
dissociando-se.
Se não houvesse interferência de outras espécies químicas presentes na estratosfera, a concentração de
ozono nesta camada da atmosfera permaneceria aproximadamente constante – a formação e
decomposição deste gás ocorreriam à mesma velocidade.
No entanto, alguns radicais livres também presentes na atmosfera, nomeadamente os radicais livres
(átomos) de cloro, reagem com o ozono, que passa a decompor-se a uma velocidade superior à
velocidade a que se forma. Como resultado da ação destes radicais livres, ocorre, assim, uma diminuição
da concentração de ozono na estratosfera, fenómeno que é habitualmente designado por «buraco do
ozono».
Maria Teresa Escoval, A Ação da Química na Nossa Vida,
Lisboa, Editorial Presença, 2010 (adaptado)
a) Escreva as equações químicas que traduzem as reações referidas no segundo parágrafo do texto.
(C) −1,05 × 105 × 6,02 × 1023 . (D) +1,05 × 105 × 6,02 × 1023 .
c) Explique porque é que as moléculas de oxigénio e de ozono constituem filtros da radiação UV–B na
estratosfera.
d) Os CFC (clorofluorocarbonetos) são compostos que, interagindo com a radiação UV–B, constituem a
principal fonte de radicais livres de cloro na estratosfera.
Nas moléculas de CFC que chegam à estratosfera, verifica-se a quebra das ligações C−Cℓ, mais fracas,
não ocorrendo, no entanto, a quebra das ligações C–F, mais fortes.
Indique o motivo que justifica que a quebra das ligações C–F não ocorra.
7. Um dos compostos cuja emissão para a atmosfera acarreta prejuízos graves à saúde dos seres vivos é o
óxido de nitrogénio, NO (g), também designado por óxido nítrico, que contribui para a formação da chuva
ácida e para a destruição da camada de ozono.
a) As reações entre o óxido de nitrogénio, NO (g), e o ozono, O3 (g), podem ser traduzidas por um
mecanismo reacional (em cadeia), no qual ocorrem, sucessivamente, a destruição de uma molécula de
O3 (g) e a regeneração de uma molécula de NO (g).
Quais são as fórmulas químicas que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a
obter um esquema correto do mecanismo reacional considerado?
O3 (g)+ NO (g) → NO2 (g) + _________________
NO2 (g) + O (g) → _________________ + O2 (g)
(A) O (g) … N2 (g) (B) O (g) … NO (g)
(C) O2 (g) … NO (g) (D) O2 (g) … N2 (g)
b) À semelhança do que acontece com o NO (g), também a emissão de CFC para a atmosfera contribui
para uma diminuição acentuada da concentração de ozono estratosférico.
Refira duas das características dos CFC responsáveis por esse efeito.
Consulte a Tabela Periódica, tabelas de constantes e formulários, sempre que necessário e salvo indicação em contrário.
1. Os átomos estabelecem ligações entre si, formando moléculas, e as posições relativas dos átomos na
molécula definem a sua geometria molecular.
a) A cada molécula da coluna A associe um tipo de ligação covalente entre os seus átomos da coluna B e
uma geometria da coluna C.
b) Conclua, com base na estrutura de Lewis e na geometria molecular, sobre a polaridade da molécula de
dissulfureto de carbono. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a
justificação da conclusão solicitada.
c) DESAFIO Em qual das sequências as moléculas se encontram dispostas por ordem crescente de energia
da ligação interatómica?
(A) HBr, HCℓ, HI (B) HCℓ, HBr, HI (C) HI, HBr, HCℓ (D) HI, HCℓ, HBr.
d) DESAFIO Considere as transformações químicas traduzidas por:
H2 + F2 → 2 HF ΔH = –530 kJ mol−1
H2 → H + H ΔH = 436 kJ mol−1
F + F → F2 ΔH = –158 kJ mol−1
Determine a energia de ligação H–F na molécula de fluoreto de hidrogénio.
2. As moléculas também estabelecem ligações entre si. Na figura seguinte representa-se um tipo dessas
ligações entre as moléculas de fluoreto de hidrogénio e o mapa de potencial eletrostático da molécula HF.
A intensidade das ligações intermoleculares determina algumas propriedades físicas das substâncias.
4. Na camada mais baixa da atmosfera, a troposfera, a presença do ozono provoca efeitos nefastos na saúde
humana e impactos ambientais negativos. O ozono tem efeitos ao nível do sistema respiratório,
provocando inflamação das vias respiratórias, que se torna aguda para níveis elevados de concentração,
causando tosse, irritação da garganta e desconforto na respiração.
A Agência Europeia do Ambiente estabeleceu que, em relação à concentração do ozono no ar
atmosférico, 180 μg/m3 constitui o valor limiar de informação ao público e que 240 μg/m3 é o limiar de
alerta.
a) Sabendo que em determinadas condições de pressão e temperatura, o volume molar do ozono é
25 dm3 mol−1, calcule:
i) em partes por milhão em volume, ppmV, o valor limiar de informação ao público relativo ao ozono
troposférico.
ii) a partir do valor limiar de alerta, estabelecido para o ozono, o número de moléculas de O3 (g) que
são necessárias para contaminar uma amostra de 10,0 dm3 de ar atmosférico.
5. Pretende-se preparar 50,0 cm3 de uma solução aquosa de cloreto de sódio de concentração
0,030 mol dm–3, a partir de uma solução aquosa do mesmo soluto de concentração 0,065 mol dm–3.
a) Determine o volume de solução mais concentrada necessário para preparar o volume referido de
solução diluída de cloreto de sódio.
b) Dos materiais seguintes, identifique o que deve ser utilizado na medição do volume necessário de
solução concentrada e indique qual deve ser a sua capacidade.
(A) Balão volumétrico.
(B) Pipeta graduada.
(C) Pipeta volumétrica.
(D) Proveta graduada.
c) Descreva o procedimento experimental que deveria ser seguido na preparação da solução diluída de
cloreto de sódio, referindo, sequencialmente, as três principais etapas envolvidas nesse procedimento.
1. Os nanotubos, descobertos no final do século XX, são materiais produzidos com base na nanotecnologia.
Os nanotubos de carbono são «folhas» de átomos de carbono (grafeno) enroladas de maneira a formar
uma peça cilíndrica, em que a espessura de cada uma dessas «folhas» é apenas de um átomo.
A figura ao lado mostra um tipo de nanotubo e as respetivas dimensões.
a) Uma das características da nanotecnologia é a manipulação
(A) da matéria à escala das células dos seres vivos.
(B) da matéria à escala atómica e molecular.
(C) de estruturas com dimensões da ordem de um micrómetro.
(D) de estruturas com dimensões da ordem da milésima parte
de um milímetro.
b) O diâmetro do nanotubo é menor do que o seu comprimento
cerca de
(A) 10 vezes.
(B) 102 vezes.
(C) 103 vezes.
(D) 104 vezes.
c) A distância média entre átomos de carbono é 1,42 × 10–10 m.
O número estimado de átomos de carbono existentes no comprimento do nanotubo é
(A) 3,52 × 106 átomos.
(B) 3,52 × 109 átomos.
(C) 3,52 × 104 átomos.
(D) 35 átomos.
1. Os óxidos de nitrogénio são exemplos de poluentes atmosféricos, pois, quando emitidos para a
atmosfera, podem causar prejuízos à qualidade de vida dos seres vivos.
a) Estima-se que sejam emitidos para a atmosfera cerca de 1,15 × 108 kg de dióxido de nitrogénio, NO2,
por dia.
A expressão que permite determinar o número de moléculas NO2 emitidas para a atmosfera, por dia, é
46,01×6,02×1023 1,15×108 ×6,02×1023
(A) 𝑁𝑁 = 1,15×108 ×10−3
. (B) 𝑁𝑁 = 46,01×10−3
.
b) Qual é a massa de NO2 (g) que conterá, no total, cerca de 7,85 × 1023 átomos?
3
c) Considere uma mistura gasosa constituída por NO2 (g), NO (g) e N2 (g). Numa mole dessa mistura, das
5
1
moléculas presentes são de N2 (g) e 4 das moléculas presentes são de NO (g).
O número de moléculas de NO2 (g) presentes, nessa mistura, é
(A) 1,5 × 1023. (B) 3,6 × 1023.
2. Um antiácido muito utilizado no tratamento da azia tem como princípio ativo o hidróxido de alumínio.
Este composto é constituído pelos iões Aℓ3+ e OH–.
Uma amostra contém 240 mg de Aℓ(OH)3. O número de iões que existem, no total, na amostra pode ser
calculado através da expressão
240×10−3 240×10−3 ×4
(A)
78,01
× 6,02 × 1023 . (B) × 6,02 × 1023.
78,01
240×10−3 240×10−3
(C) × 78,01. (D) 4×6,02×1023 × 78,01.
6,02×1023
1. As radiações eletromagnéticas, expressão utilizada para designar os diferentes tipos de luz, transportam
energia ao propagar-se.
Considerando a energia por cada fotão, as regiões do espetro eletromagnético podem ordenar-se por
energia crescente de acordo com a sequência:
(A) ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, visível, ultravioleta, radiação (raios) X, radiação gama (γ).
(B) visível, micro-ondas, infravermelho, ultravioleta, radiação (raios) X, radiação gama (γ), ondas de rádio.
(C) radiação gama (γ), radiação (raios) X, ultravioleta, visível, infravermelho, micro-ondas, ondas de rádio.
(D) micro-ondas, ondas de rádio, visível, infravermelho, ultravioleta, radiação (raios) X, radiação gama (γ).
2. Quando se coloca uma amostra vaporizada entre uma fonte emissora de luz branca e um alvo, o tipo de
espetro que se obtém é um
(A) espetro descontínuo.
(B) espetro contínuo.
(C) espetro de emissão descontínuo.
(D) espetro de absorção descontínuo.
3. Qual é o tipo de espetro que se obtém quando se submetem gases rarefeitos (a baixa pressão) a
descargas elétricas?
(A) Espetro descontínuo
(B) Espetro contínuo
(C) Espetro de emissão descontínuo
(D) Espetro de absorção descontínuo
4. Qual é o tipo de espetro que se obtém a partir da luz emitida pelo filamento de uma lâmpada de
incandescência?
(A) Espetro de absorção contínuo (B) Espetro de emissão contínuo
(C) Espetro de emissão descontínuo (D) Espetro de absorção descontínuo
5. Quando num átomo há uma transição eletrónica por absorção de uma quantidade discreta de energia, o
átomo transforma-se num
(A) ião negativo. (B) átomo num estado excitado.
(C) átomo no estado fundamental. (D) ião positivo.
1. A figura seguinte representa o diagrama de níveis de energia de um átomo, no qual estão assinaladas 3
transições eletrónicas.
(A) (B)
(C) (D)
1. A espetroscopia fotoeletrónica (PES) é uma das técnicas que permite determinar a energia de remoção de
eletrões dos átomos e, a partir delas, a energia dos eletrões no átomo. A figura seguinte mostra o espetro
fotoeletrónico para um dado elemento químico. O espetro contém informação relativa a todos os
eletrões de um átomo do elemento.
2. A função que representa a distribuição no espaço de um eletrão no modelo quântico do átomo designa-se
por orbital.
a) Associe a cada uma das representações A, B e C, da figura seguinte, as orbitais s, p e d.
b) Indique o número de subníveis que existem no nível de energia n = 3 e o número de orbitais associadas
a cada subnível.
Elemento Informação
X Localiza-se no grupo 14
Y Metal alcalino do 3.° período
Z Número atómico 21
b) O número atómico de Y é
(A) 11. (B) 19. (C) 17. (D) 12.
c) O elemento Z
(A) é um não-metal.
(B) é um elemento representativo.
(C) tem como subnível menos energético o 3d.
(D) pertence ao 4.° período da Tabela Periódica.
2. O ião Q3+ tem 10 eletrões e é o ião mais estável do elemento Q (a letra Q não corresponde a um
símbolo químico). Conclua sobre qual é a posição do elemento Q na Tabela Periódica. Apresente,
num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão
solicitada.
3. O ião R2– tem 8 eletrões no nível de energia mais elevado, ou seja, n = 3, e é o ião mais estável do
elemento R (a letra R não corresponde a um símbolo químico).
O elemento R pertence ao grupo ________________ e ao ________________ período da Tabela Periódica.
(A) dezoito … terceiro
(B) dois … quarto
(C) dezasseis … terceiro
(D) seis … terceiro
1. Considere as energias de ionização apresentadas na tabela seguinte para três elementos do mesmo grupo
da Tabela Periódica (as letras X, Y e Z não correspondem a símbolos químicos).
Energia de ionização
Elemento
/ kJ mol–1
X 1138
Y 1252
Z 1680
2. Na tabela seguinte apresentam-se algumas informações referentes aos elementos nitrogénio (N), silício
(Si) e fósforo (P).
Elemento Informação
Conclua, com base nas suas posições relativas na Tabela Periódica, qual terá maior raio atómico:
a) nitrogénio ou fósforo.
b) silício ou fósforo.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão
solicitada.
1. Qual dos seguintes pares de átomos pode ligar-se por uma ligação covalente?
(A) Na e Cℓ (B) S e F (C) Mg e Na (D) Li e F
3. A figura seguinte mostra o gráfico da energia potencial, Ep, associada à interação entre os átomos de um
elemento X em função da distância internuclear, r, durante a formação da molécula X2.
1. Segundo o modelo de Lewis, os eletrões de valência têm um papel fundamental na ligação química. Os
eletrões são partilhados entre átomos, em moléculas, de modo que cada átomo envolvido na ligação
adquira uma configuração eletrónica de gás nobre.
Qual das estruturas de Lewis seguintes está incorreta?
(A) (B)
(C) (D)
2. A estrutura de Lewis para a molécula de diazeno (diimida), N2H2 (HNNH), mostra que
(A) cada átomo de nitrogénio tem um par de eletrões não-ligante.
(B) cada átomo de nitrogénio tem dois pares de eletrões não-ligantes.
(C) a ligação nitrogénio–nitrogénio é uma ligação covalente simples.
(D) a ligação nitrogénio–nitrogénio é uma ligação covalente tripla.
3. Quando os átomos envolvidos numa ligação são do mesmo elemento, à medida que aumenta o número
de pares de eletrões partilhados entre os dois, a força da ligação entre eles __________________ e a
distância média entre os átomos __________________.
(A) diminui … diminui (B) aumenta … aumenta
(C) dimiui … aumenta (D) aumenta … diminui
1. As ligações intermoleculares são de natureza elétrica e explicam a coesão entre as unidades estruturais
em diversos materiais.
a) Em qual das substâncias seguintes as ligações intermoleculares predominantes, entre as respetivas
unidades estruturais, são do tipo dipolo-dipolo?
(A) H2O (B) HCℓ (C) Kr (D) NH3
b) Em substâncias constituídas pelas moléculas seguintes, o único caso onde existem ligações de
hidrogénio é
(A) HCℓ. (B) HI. (C) HF. (D) HBr.
c) Para qual das substâncias seguintes as únicas interações moleculares são forças de dispersão de
London?
(A) CH4 (B) H2S (C) CH3OH (D) HCN
2. A intensidade das interações intermoleculares determina algumas propriedades físicas das substâncias,
tais como o estado físico, os pontos de fusão e de ebulição.
a) O iodo é sólido, à temperatura ambiente, enquanto o cloro é gasoso. Pode concluir-se que as ligações
intermoleculares são ___________________ no iodo, pois a molécula é maior, logo é ___________________.
(A) menos intensas … mais polarizável
(B) menos intensas … menos polarizável
(C) mais intensas … menos polarizável
(D) mais intensas … mais polarizável
b) A tabela seguinte apresenta os valores das massas molares e dos pontos de ebulição para o bromo, Br2,
e para o cloreto de iodo, ICℓ.
M / g mol-1 T / °C
Br2 160 59
ICℓ 162 97
De um modo geral, os gases caracterizam-se por preencherem o volume e tomarem a forma do recipiente
onde estão contidos.
1. Num balão de 5,6 L encontra-se hélio, nas condições normais de pressão e temperatura (PTN). Determine
o número de átomos de hélio que há no balão.
2. O dióxido de carbono, CO2 (g), e o metano, CH4 (g), são gases à temperatura ambiente e à pressão normal.
a) Considere uma amostra de CO2 (g) e uma amostra de CH4 (g), com volumes iguais, nas mesmas
condições de pressão e temperatura.
Qual é a relação entre as massas das amostras de CO2 (g) e de CH4 (g)?
Apresente o resultado com três algarismos significativos.
b) A massa volúmica do dióxido de carbono, CO2, em determinadas condições de pressão e temperatura é
1,80 g dm–3.
O volume ocupado por 3,62 × 1024 moléculas de CO2 contidas numa amostra pura de dióxido de
carbono, nas condições de pressão e temperatura referidas, é
6,02×1023 ×44,01
(A) dm3 .
1,80×3,62×1024
3,62×1024 ×1,80
(B) dm3.
44,01×6,02×1023
6,02×1023 ×1,80
(C) 44,01×3,62×1024 dm3 .
3,62×1024 ×44,01
(D) dm3 .
1,80×6,02×1023
3. Considere uma amostra de um determinado gás, de volume 560 cm3, medido nas condições normais de
pressão e temperatura (PTN), e de massa 1,60 g.
O gás constituinte da amostra poderá ser o
(A) oxigénio, O2 (M = 32 g mol–1).
(B) dióxido de carbono, CO2 (M = 44 g mol–1).
(C) dióxido de enxofre, SO2 (M = 64 g mol–1).
(D) cloro, Cℓ2 (M = 71 g mol–1).
1. O óxido de zinco, ZnO, é o componente fundamental das pomadas para o tratamento da irritação da pele
em crianças de tenra idade.
Considere que se pretende preparar 350 g de uma pomada com 15%, em massa, de óxido de zinco.
Qual dos seguintes valores é o da massa necessária de óxido de zinco para preparar a referida pomada?
(A) 35,00 g
(B) 3,50 g
(C) 5,25 g
(D) 52,50 g
2. O monóxido de carbono, CO, é um gás inodoro e muito perigoso devido à sua elevada toxicidade.
A atmosfera de um espaço interior ficará contaminada se o teor de monóxido de carbono for superior a
8,57 partes por milhão em volume, à pressão de 1 atm e à temperatura de 20 °C.
a) Este teor, em percentagem em volume, é
(A) 8,57 × 10–2 %.
(B) 8,57 × 10–4 %.
(C) 8,57 × 10–6 %.
(D) 8,57 × 10–8 %
b) Determine, para o teor de CO referido, a correspondente concentração em massa, expressa em mg/m3.
Considere que o volume molar do monóxido de carbono é 24,0 mol dm–3, nas referidas condições de
pressão e de temperatura.
3. Preparou-se uma solução de hidróxido de sódio, NaOH, adicionando 40 g de NaOH a 900 g de água
destilada. Calcule para cada um dos componentes da solução a respetiva fração molar.
1. O permanganato de potássio, KMnO4, é um forte agente oxidante, pelo que deve ser armazenado no
laboratório na forma de solução aquosa, pois é menos perigoso.
Para preparar uma solução de permanganato de potássio, dissolveram-se 1,186 g de KMnO4
(M = 158,04 g mol–1) em água até completar 100 cm3 de solução.
a) Calcule a concentração da solução.
b) Se forem adicionados 150 cm3 de água à solução preparada, a concentração da solução obtida seria
(A) 1,5 vezes maior.
(B) 2,5 vezes menor.
(C) 1,5 vezes menor.
(D) 2,5 vezes maior.
2. Pretende-se preparar uma solução aquosa diluída de sulfato de cobre(II) de concentração 0,30 mol dm–3,
a partir de 10,0 cm3 de uma solução aquosa de sulfato de cobre(II) de concentração 5,1 mol dm–3.
a) Qual é a grandeza física que permanece constante quando se procede à diluição de uma solução por
adição de solvente?
(A) Volume de solvente
(B) Massa de solvente
(C) Quantidade de matéria de soluto
(D) Concentração da solução
b) Que volume de água se deve adicionar à solução inicial para se obter a referida solução diluída?
4. Sabendo que a variação de entalpia da reação de síntese é, em valor absoluto, 180,6 kJ mol-1, determine a
energia, em valor absoluto, envolvida na síntese de uma mole de NO (g).
As reações químicas desencadeadas pela ação da luz (radiação eletromagnética) designam-se por reações
fotoquímicas.
As equações químicas seguintes traduzem algumas reações fotoquímicas que ocorrem na atmosfera
terrestre:
I. N2 → N2+ + e−
II. O3 → O2 + O.
III. O3 → O+
2 +e
−
2. Os processos representados pelas equações I e III ocorrem nas camadas mais altas da atmosfera. As
energias envolvidas nos dois processos são 1144 kJ mol–1 e 1505 kJ mol–1.
A energia envolvida no processo I deverá ser _____________, pois a molécula de N2 é ______________.
(A) 1144 kJ mol–1 … menos estável
(B) 1505 kJ mol–1 … menos estável
(C) 1505 kJ mol–1 … mais estável
(D) 1144 kJ mol–1 … mais estável
3. A decomposição do oxigénio molecular, por ação da radiação ultravioleta, UV, é uma das reações de
formação/decomposição do ozono estratosférico. A energia de ligação na molécula O2 é
494 kJ mol–1 e na molécula O3 é 361 kJ mol–1.
a) Escreva a equação química que traduz a reação de decomposição do oxigénio molecular.
b) A frequência das radiações UV aumenta na sequência UV-A, UV-B e UV-C.
A decomposição de O2 necessita de ______________________ energia do que a decomposição de O3,
prevendo-se assim que para decompor O2 deverá ser necessário radiação ______________________.
(A) menos … UV-A
(B) mais … UV-A
(C) menos … UV-C
(D) mais … UV-C
Grupo I
Grupo II
1. Com o desenvolvimento tecnológico, criaram-se máquinas que permitem obter imagens reais de
superfícies com resolução atómica, como foi o caso do microscópio de força atómica (AFM, sigla em inglês
para atomic force microscope). Esta classe de microscópios tem como componente essencial um sensor
(ponta aguçada) que varre a superfície da amostra gerando imagens com informações tridimensionais.
A ponta é geralmente de nitreto de silício, Si3N4, com uma altura de alguns micrómetros (10 μm a
20 μm), tendo um raio de curvatura entre 5 nm e 10 nm.
Considere uma ponta com um raio de 7,5 nm e uma altura de 15 μm.
a) Apresente a altura da ponta em notação científica e na unidade SI de base.
b) O raio de curvatura da ponta é vezes do que a altura.
(A) 2 …. maior
(B) 2000 … maior
(C) 2000 … menor
(D) 2 … menor
c) Descreva a composição qualitativa e quantitativa do nitreto de silício.
d) Determine a relação entre as massas de silício e nitrogénio numa amostra de nitreto de silício.
Grupo I
1. Na figura seguinte, estão representados o espetro de uma estrela e os espetros de quatro elementos
químicos (A, B, C e D), na região do visível.
A coloração do espetro da estrela seria fácil, mas nos espetros A, B, C e D as riscas teriam que ser
coloridas e com alguma coerência nas cores a escolher, o que não seria muito fácil.
2. Na figura seguinte está representado o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual
estão assinaladas cinco transições eletrónicas, A, B, C, D, e E.
Grupo II
1. A figura seguinte mostra o espetro fotoeletrónico de um dado elemento químico. O espetro contém
informação relativa a todos os eletrões de um átomo do elemento.
2. Cada um dos diagramas І, ІІ e ІІІ mostra uma distribuição de 3 eletrões em 3 orbitais 2p.
A distribuição
(A) І não obedece à maximização do número de eletrões desemparelhados em orbitais degeneradas.
(B) ІІІ não obedece ao Princípio de Exclusão de Pauli.
(C) ІІ corresponde ao estado de menor energia.
(D) ІІ é impossível, pois viola a maximização do número de eletrões desemparelhados em orbitais
degeneradas.
Grupo I
1. «Existem vários átomos cujas configurações eletrónicas de valência são semelhantes, diferindo apenas no
facto de envolverem diferentes níveis de energia.»
Esta afirmação refere-se a átomos de elementos de um mesmo ______________________ da Tabela
Periódica, que apresentam um número ______________________ de eletrões de valência.
(A) período … diferente (B) grupo … igual
(C) período … igual (D) grupo … diferente
2. A configuração eletrónica seguinte diz respeito a um átomo do elemento titânio, Ti, no estado
fundamental.
Ti − [Ar] 4s2 3d2
a) O elemento titânio pertence ao bloco ___________ da Tabela Periódica e faz parte dos elementos
______________________ .
(A) s … representativos (B) d … representativos
(C) s … de transição (D) d … de transição
b) Qual é o período da Tabela Periódica a que pertence o elemento titânio?
Grupo II
A figura ao lado mostra a variação do raio atómico com o número atómico para os 20 primeiros elementos
químicos da Tabela Periódica.
4. Explique a tendência da diminuição do raio atómico para os elementos que vão de B até C. Apresente,
num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
5. Compare o raio atómico do átomo do elemento representado pela letra G com o raio iónico do ião mais
estável que esse elemento tem tendência a formar. Explique a diferença.
Grupo I
1. Um sistema de dois ou mais átomos pode adquirir maior estabilidade através da formação de ligações
químicas.
Considere quatro elementos químicos: X, Y, W e Z. Os elementos X e Y pertencem ao mesmo grupo da
Tabela Periódica e Y, Z e W apresentam números atómicos consecutivos, sendo o elemento Z um gás
nobre.
Pode concluir-se que
(A) os átomos dos elementos X e Y estabelecem ligação por partilha de quatro eletrões.
(B) os átomos do elemento W partilham eletrões de valência deslocalizados com outros átomos do
mesmo elemento.
(C) o composto formado por Y e W é molecular de fórmula Y2W.
(D) o composto formado por Y e W é iónico de fórmula WY2.
3. Segundo o modelo de Lewis, os eletrões de valência têm um papel fundamental na ligação química.
Qual das estruturas seguintes representa a fórmula de estrutura de Lewis para a molécula OCℓ2?
(A) (B)
(C) (D)
No composto não está presente o grupo característico dos _____________ e, quanto ao tipo de ligações
carbono-carbono, o composto é _____________.
(A) aldeídos … saturado (B) aldeídos … insaturado
(C) ácidos carboxílicos … insaturado (D) ácidos carboxílicos … saturado
3. As ligações intermoleculares são de natureza elétrica e explicam a coesão entre as unidades estruturais
em diversos materiais.
a) Considere as moléculas HCℓ, Cℓ2, SCℓ2 e CCℓ4.
As ligações de van der Waals entre moléculas polares (tipo dipolo permanente-dipolo permanente) são
predominantes nas moléculas de
(A) HCℓ e Cℓ2. (B) HCℓ e SCℓ2.
(C) Cℓ2 e CCℓ4. (D) SCℓ2 e CCℓ4.
b) A figura ao lado representa as moléculas de quatro
compostos orgânicos através da notação de Lewis.
As ligações intermoleculares do tipo ligações de
hidrogénio são predominantes nas moléculas de
(A) C3H9N. (B) CH3F.
(C) C2H6O. (D) C4H11N.
Grupo I
1. O hidrogénio, H2, e o dióxido de enxofre, SO2, são gases à temperatura ambiente e à pressão normal.
Considere uma amostra pura de H2 (g) e uma amostra pura de SO2 (g), com massas iguais nas mesmas
condições de pressão e de temperatura.
O quociente entre o volume ocupado pela amostra de hidrogénio e o volume ocupado pela amostra de
dióxido de enxofre é
(A) 0,032. (B) 1,0. (C) 5,6. (D) 32.
2. Três recipientes de capacidade fixa contêm amostras puras de três gases diferentes. As amostras gasosas
foram armazenadas nas mesmas condições de pressão e de temperatura.
Na figura seguinte estão esquematizados os três recipientes.
a) O gás X da amostra gasosa contida no recipiente 2 é o _____________ e a massa y de C2H2 (g) contido no
recipiente 3 é _____________.
(A) N2 … 26 g (B) N2 … 39 g
(C) CO … 26 g (D) CO … 42 g
b) Considere que a massa volúmica do etino, C2H2 (g) (M = 26,04 g mol−1), contido no recipiente 3, é
1,084 g dm−3. Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de C2H2 (g) que existe nessa
amostra?
1,084 26,04×36
(A) mol (B) mol
26,04×36 1,084
1,084×36 26,04
(C) mol (D) mol
26,04 1,084×36
1. A figura seguinte mostra as indicações de um rótulo de uma embalagem de solução aquosa de cromato
de sódio, que se encontrava no armazém de um laboratório de química.
Grupo I
1. O hidrogénio, H2, pode ser produzido industrialmente a partir do gás natural, constituído essencialmente
por metano, CH4. Uma das reações envolvidas nesse processo pode ser traduzida por
a) A reação do metano com vapor de água é ___________________, pelo que a energia envolvida na rutura
de ligações químicas nos reagentes é ___________________ à energia envolvida na formação de ligações
químicas nos produtos da reação.
(A) endotérmica … inferior
(B) endotérmica … superior
(C) exotérmica … superior
(D) exotérmica … inferior
b) Determine a energia, em valor absoluto, envolvida na síntese de uma mole de H2 (g).
c) Se a reação ocorrer em sistema ___________________, haverá ___________________ da temperatura da
vizinhança.
(A) isolado … diminuição
(B) isolado … aumento
(C) fechado … aumento
(D) fechado … diminuição
Grupo II
Grupo I
2. O silício combina-se com os halogéneos para formar compostos moleculares, designados por halogenetos
de silício. De entre estes, destaca-se o tetracloreto de silício, SiCℓ4, que é um composto importante na
produção de silício puro para dispositivos semicondutores.
a) Qual das expressões seguintes permite calcular o número de átomos de cloro que existem em 2,0 mg de
SiCℓ4?
2,0×10−3 2,0×10−3
(A) 169,89
× 6,02 × 1023 (B) 4,0×169,89 × 6,02 × 1023
2,0×10−3 4×2,0×10−3
(C) 6,02×1023 × 169,89 (D) 169,89
× 6,02 × 1023
b) O silício apresenta vários isótopos, mas apenas três são estáveis. A massa atómica relativa média do
silício é 28,085. A tabela seguinte contém informação relativa aos isótopos estáveis do silício.
Determine a abundância relativa do Isótopo Massa isotópica Abundância relativa (%)
silício−30 e a sua massa isotópica 28
Si 27,977 92,22
relativa.
29
Si 28,976 4,69
Apresente todas as etapas de resolução,
explicitando todos os cálculos efetuados. 30
Si 𝓍𝓍 y
3. Uma amostra de gás para campismo tem a seguinte composição: 2,87 mol de butano, C4H10, e 50,7 g de
propano, C3H8.
a) Determine o número total de moléculas na amostra de gás.
Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.
b) Qual é a proporção de moléculas de cada composto nessa amostra?
(A) 3 : 1 (B) 1 : 1
(C) 5 : 2 (D) 5 : 1
Grupo II
1. Na figura seguinte está representado o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual
estão assinaladas algumas transições eletrónicas.
a) As transições eletrónicas A e E pertencem à mesma
série espetral, na região do ___________________ , sendo
a transição A a que origina a emissão de um fotão de
___________________ frequência.
(A) ultravioleta … menor
(B) ultravioleta … maior
(C) visível … maior
(D) visível … menor
b) A transição eletrónica ___________________ corresponde a uma risca negra, na região do visível, do espetro
de ___________________ do átomo de hidrogénio.
(A) D … emissão (B) D … absorção
(C) F … emissão (D) F … absorção
c) A variação de energia associada à transição eletrónica representada pela letra B pode ser traduzida pela
expressão
(A) (−0,087 × 10−18 + 0,54 × 10−18) J.
(B) (0,087 × 10−18 + 0,54 × 10−18) J.
(C) (−0,54 × 10−18 + 0,087 × 10−18) J.
(D) (−0,54 × 10−18 − 0,087 × 10−18) J.
Grupo III
1. Para medir o volume e a massa de uma gota de água e determinar o número de moléculas de água nela
existentes, um grupo de alunos realizou uma atividade com a seguinte sequência de procedimentos:
I. Encher uma bureta com água e acertar até ao nível do zero na escala.
II. Colocar um gobelé em cima da balança digital.
III. Transferir 100 gotas de água da bureta para o gobelé.
IV. Registar o volume das 100 gotas de água e a massa respetiva.
a) A figura ao lado mostra parte da escala da bureta que foi utilizada, pelo grupo de alunos,
para medir o volume de água (100 gotas) vertido. Atendendo à incerteza de leitura e ao
número adequado de algarismos significativos, o volume de 100 gotas de água é
(A) (5,6 ± 0,1) mL. (B) (5,65 ± 0,05) mL.
(C) (6,3 ± 0,1) mL. (D) (6,35 ± 0,05) mL.
b) A massa das 100 gotas de água medida pelos alunos foi 5,09 g. Apresente o resultado da medição com a
respetiva incerteza de leitura.
c) Determine a massa e o volume de uma gota de água. Apresente o resultado com o número adequado de
algarismos significativos.
Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.
Sal Cor
Cloreto de bário Verde
Cloreto de cobre(II) Verde-azulada
Cloreto de lítio Vermelha
a) Com base na informação dada, indique a sequência de cores observadas quando foram lançados os
quatro foguetes.
b) Explique os processos envolvidos nas cores observadas no fogo-de-artifício. Apresente, num texto
estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da explicação solicitada. Comece
por referir quais são as partículas responsáveis pelas cores observadas.
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. a) 1. b) 2. a) 2. b) 2. c) 3. a) 3. b)
10 10 10 14 10 14 10 78
II 1. a) 1. b) 1. c) 2. a) 2. b) 2. c)
10 10 10 10 14 10 64
III 1. a) 1. b) 1. c) 2. a) 2. b)
10 10 14 10 14 58
Total 200
Grupo I
Atualmente, a Tabela Periódica é constituída por 118 elementos distribuídos em 7 linhas horizontais (períodos)
e 18 colunas verticais (grupos), ordenados por ordem crescente do número atómico.
Na figura seguinte, o esboço de gráfico representa o raio atómico em função do número atómico dos
elementos representativos do 3.° período da Tabela Periódica.
2. Qual é o elemento desse período cujos átomos apresentam menor energia de ionização?
3. Explique a tendência da diminuição do raio atómico. Apresente, num texto estruturado e com linguagem
científica adequada, a explicação solicitada.
4. Considere o grupo da Tabela Periódica onde se encontra o elemento de número atómico 17.
Qual é o elemento desse grupo cujos átomos apresentam maior energia de ionização?
Grupo II
1. A figura seguinte mostra os esboços dos gráficos da energia potencial, Ep, associada à interação entre os
átomos, nas moléculas HX, HY e HZ, em função da distância internuclear, r.
3. O outro grupo de alunos obteve o valor 11,2 para a densidade relativa do chumbo.
Qual das expressões seguintes permite calcular o erro percentual que afeta o valor experimental da
densidade relativa do chumbo constituinte da amostra?
11,2 11,2−11,4
(A) × 100% (B) × 100%
11,4 11,4
11,4 11,2−11,4
(C) 11,2 × 100% (D)
11,2
× 100%
4. Se a massa da amostra de chumbo fosse 7,92 g, seria de esperar que o valor obtido para a densidade
relativa fosse
(A) igual. (B) o dobro. (C) metade. (D) um quarto.
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
10 10 14 10 10 10 10 74
II 1. a) 1. b) 1. c) 2. a) 2. b) 2. c) 3.
10 10 14 10 14 14 10 82
III 1. 2. 3. 4.
10 14 10 10 44
Total 200
Grupo I
O ar que constitui a camada mais baixa da atmosfera, a troposfera, é uma mistura de gases composta
essencialmente por nitrogénio, N2, e oxigénio, O2. Os restantes gases existem em percentagens relativamente
baixas, embora alguns deles sejam muito importantes para a vida na Terra.
1. O teor médio de árgon, Ar, na troposfera, é 9,0 partes por milhão em volume.
Este teor, em percentagem em volume, é
(A) 9,0 × 10−8 %. (B) 9,0 × 10−6 %.
(C) 9,0 × 10−4 %. (D) 9,0 × 10−2 %.
3. A um balão de hélio, inicialmente com um volume de 5,0 dm3, foram adicionados mais 2,5 dm3 de hélio, nas
mesmas condições de pressão e temperatura.
Estime a quantidade final de gás no balão, considerando que, inicialmente, no balão existiam 8,0 mol de
hélio.
Todas as reações químicas envolvem, simultaneamente, a rutura e formação de ligações químicas, o que se
traduz em variações de energia nas reações químicas. Daí que, frequentemente, o principal objetivo de muitas
reações químicas é aproveitar a energia posta em jogo nessas reações.
1. A combustão do propano (gás de botija) é um exemplo desse tipo de reações. A reação pode ser traduzida por:
C3H8 (g) + 5 O2 (g) → 3 CO2 (g) + 4 H2O (g) ΔH = –2221 kJ mol–1
a) Se a reação ocorrer em sistema isolado, ___________________ transferência de energia entre o sistema e o
exterior, e a temperatura do sistema ___________________.
(A) há … diminui (B) há … aumenta
(C) não há … diminui (D) não há … aumenta
b) A tabela ao lado apresenta quatro valores de energia média de ligação.
Qual é a expressão que permite estimar a energia Ligação Energia de ligação/ kJ mol-1
envolvida na formação da ligação dupla (EC=0) na
molécula de dióxido de carbono, expressa em kJ mol−1? C−C 347
2. A quebra de ligações nas moléculas também pode ocorrer por ação da luz.
a) Como se designa este tipo de transformação?
b) As energias de dissociação das moléculas de oxigénio, O2 (g), e de nitrogénio, N2 (g), são 498 kJ mol−1 e
945 kJ mol−1, respetivamente.
As radiações, que são absorvidas pelas espécies químicas existentes na estratosfera, têm valores de
energia entre 6,6 × 10−19 J e 9,9 × 10−19 J.
i) Mostre, com base nos valores apresentados, que na estratosfera apenas ocorrerá dissociação de uma
das referidas moléculas.
ii) Escreva a equação química que traduz a dissociação que ocorre na estratosfera.
iii) Considere a energia de dissociação do nitrogénio referida em b).
A variação de energia associada à formação de duas moles de átomos de nitrogénio, em fase gasosa,
a partir de uma mole de N2 (g) é
(A) +(2 × 945) kJ. (B) −(2 × 945) kJ.
(C) +945 kJ. (D) −945 kJ.
3. O propano, além do uso como combustível, também é usado como propelente em sprays, especialmente
após a proibição do uso dos CFC, que foi decretada no Protocolo de Montreal, em 1987.
Qual foi o efeito da emissão dos CFC para a atmosfera que levou à proibição do uso destas substâncias?
Refira duas características dos CFC responsáveis por esse efeito.
220 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q
Grupo III
1. Um grupo de alunos pretende preparar 50,0 cm3 de uma solução aquosa de sulfato de sódio, Na2SO4
(M = 142,04 g mol−1), de concentração 0,0400 mol dm−3, por dissolução do soluto sólido.
a) Para preparar a solução, o grupo de alunos mediu a massa necessária de sulfato de sódio, utilizando uma
balança digital que apresentava uma incerteza de leitura de 0,001 g.
Dos seguintes valores de massa, qual deve o grupo de alunos ter registado?
(A) 0,284 g (B) 2,841 g (C) 2,84 g (D) 0,28 g
b) Apresente o valor do volume da solução a preparar, expresso em dm3, mantendo o número de
algarismos significativos.
c) Descreva o procedimento experimental que deveria ser seguido na preparação da solução de sulfato de
sódio, referindo, sequencialmente, três etapas principais envolvidas no procedimento, após a pesagem
do soluto.
d) Outro grupo de alunos, ao finalizar a atividade, acertou o menisco pelo traço de referência retirando o
excesso de solução com um conta-gotas. Conclua, justificando, sobre o rigor da concentração da solução
preparada pelos alunos e qual a atitude a tomar numa situação como esta.
2. O grupo de alunos que realizou a atividade descrita em 1. preparou ainda, com rigor, a partir da solução de
sulfato de sódio (0,0400 mol dm−3) inicialmente preparada, 50,0 cm3 de uma solução de Na2SO4 de
concentração 0,0160 mol dm−3.
a) Determine o volume da solução mais concentrada necessário para preparar o volume referido de
solução diluída de sulfato de sódio.
b) O grupo de alunos dispunha de duas pipetas com igual capacidade, sendo que uma era volumétrica
(± 0,02 mL) e a outra era graduada (± 0,05 mL).
Qual das pipetas permite a medição mais rigorosa do volume da solução mais concentrada?
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. a) 10 2. b) 14 2. c) 10 3.
10 14 58
II 1. a) 10 1. b) 10 2. a) 10 2. b) i) 2. b) ii) 2. b) iii) 3.
14 10 10 14 78
III 1. a) 1. b) 10 1. c) 10 1. d) 10 2. a) 2. b) 10
10 14 64
Total 200
Grupo I
1. A espetroscopia fotoeletrónica (PES) é uma das técnicas que permite determinar a energia de remoção de
eletrões dos átomos e, a partir delas, a energia dos eletrões no átomo. A figura seguinte mostra o espetro
fotoeletrónico de um elemento químico do 3.° período da Tabela Periódica. O espetro contém informação
relativa a todos os eletrões de um átomo desse elemento químico.
a) Por quantos subníveis de energia se encontram distribuídos os eletrões nos átomos desse elemento?
A que bloco pertence?
b) Conclua qual será o nome e o grupo da Tabela Periódica a que o elemento pertence.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão
solicitada.
Tenha em consideração a configuração eletrónica deste átomo no estado fundamental.
c) Os eletrões na orbital correspondente ao pico X têm uma energia de remoção de 273 MJ/mol, enquanto
a dos eletrões na orbital correspondente ao pico Y é 1,25 MJ/mol.
A energia de ionização do elemento químico de configuração eletrónica [Ne] 3s2 3p4 é
(A) superior a 1,25 MJ mol−1. (B) inferior a 1,25 MJ mol−1.
(C) superior a 273 MJ mol−1. (D) igual a 1,25 MJ mol−1.
Coluna A Coluna B
Grupo II
Os átomos estabelecem ligações entre si, formando moléculas, e as posições relativas dos átomos na molécula
definem a sua geometria molecular.
1. Quando os átomos envolvidos numa ligação são do mesmo elemento, à medida que aumenta o número de
pares de eletrões partilhados entre os dois, a distância entre os átomos _________________ e a força da
ligação entre eles _________________.
(A) diminui … diminui (B) aumenta … aumenta
(C) aumenta … diminui (D) diminui … aumenta
1. Os óxidos de nitrogénio que são libertados para a atmosfera pelos automóveis podem sofrer reações por
ação da luz, como, por exemplo, no caso do dióxido de nitrogénio:
NO2 (g) luz
NO• (g) + O• (g) ΔH = 305 kJ mol–1
a) Como se designa este tipo de reação?
b) O dióxido de nitrogénio pode sofrer outro tipo de reação fotoquímica na atmosfera. Escreva a equação
química que traduz essa reação e diga como se designa este tipo de reação.
c) A tabela seguinte apresenta quatro radiações, que podem ser absorvidas pelas espécies químicas que
existem na atmosfera, e os respetivos intervalos de energia.
Que tipo de radiação pode desencadear a reação química apresentada em 1. e em que parte da
atmosfera pode ocorrer?
2. A ação de filtro da radiação solar desempenhada pelo ozono na estratosfera tem sido contrariada pela
libertação para a atmosfera de compostos provenientes da atividade antropogénica com caráter poluente,
havendo neste momento, a nível mundial, normas restritivas na sua utilização.
a) Refira uma classe de compostos responsável por este
fenómeno.
b) A figura ao lado representa, de forma esquemática, a
destruição do ozono na estratosfera.
Quais são as fórmulas químicas que preenchem,
sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter
as equações químicas que traduzem o mecanismo
reacional da destruição do ozono?
CFCℓ3 luz
______+______
Cℓ ______ + → ______ + ______
•
Um grupo de alunos transferiu de uma bureta um certo número de gotas de água para
um gobelé que se encontrava sobre uma balança digital. A massa de água registada foi
9,542 g. A figura ao lado mostra a posição do nível de água na bureta usada antes e
após a transferência referida.
2. Determine o volume das gotas de água transferidas com o número de algarismos significativos adequado.
3. Determine o número de gotas transferidas, sabendo que cada gota contém 1,45 × 1021 moléculas de água.
Apresente todas as etapas de resolução e o resultado com três algarismos significativos.
4. Um outro grupo de alunos, para o mesmo número de gotas e usando a mesma bureta, obteve a massa de
9,5 g numa balança digital. Este valor permite concluir que este grupo de alunos usou uma balança
_________________ e o valor medido pode estar compreendido entre ________________ .
(A) mais precisa … 9,4 g e 9,6 g
(B) menos precisa … 9,4 g e 9,6 g
(C) mais precisa … 9,45 g e 9,55 g
(D) menos precisa … 9,45 g e 9,55 g
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. a) 1. b) 1. c) 2. 3.
10 14 10 10 14 58
II 1. 2. a) 2. b) 2. c)
10 10 10 10 40
III 1. a) 1. b) 1. c) 2. a) 2. b)
10 10 14 10 14 58
IV 1. 2. 3. 4.
10 10 14 10 44
Total 200
Ficha 1 4.
a) (A). 167 pm = 167 × 10-12m = 0,000 000 000 167 m.
b) Significa que, em média, um átomo de lítio tem uma massa
1. 6,941 vezes maior do que a massa de 1/12 de um átomo de
a) carbono–12 (massa-padrão).
Número de c) O lítio–7 é o isótopo mais abundante, pelo que contribui mais
Espécie para o valor da massa atómica relativa média, uma vez que esta
eletrões protões neutrões
resulta da média ponderada das massas isotópicas, tendo maior
1 1 1 0 contributo a massa do isótopo mais abundante.
1H
2 Assim, a massa atómica relativa média do lítio fica mais próxima
1 1 1
1H da massa isotópica relativa do lítio–7.
3 1 1 2
1H 5. a) 32 g. m0 = mH2O – mH = (36 – 4) g = 32 g.
1 + 𝑚𝑚H 4g 1
0 1 0 b) (D). = = .
1H 𝑚𝑚H O 2 36 g 9
1 − 2 1 0 c) (C).
1H
b) d) Composição qualitativa: a molécula de água é constituída
pelos elementos hidrogénio e oxigénio.
Número de massa (A = 3): número de protões (1)
Composição quantitativa: uma molécula de água é constituída
e neutrões (2) no núcleo atómico.
por 2 átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio.
Símbolo químico 2 átomos 2
3 e) (B). =.
1H do elemento: 2 átomos H + 1 átomo O 3
H – hidrogénio
Número atómico (Z = 1): número de protões
existentes no núcleo atómico.
c) Isótopos. Têm o mesmo número de protões e diferente
número de neutrões.
d) Ficha 2
1 −
1H . Anião é um ião negativo que se forma quando um átomo
ganha eletrões.
1.
2.
a) (a) 8; (b) 10; (c) 8; (d) 0; (e) 10; (f) 27 3+
13B ; (g) 13; (h) C;
27
6. 1 molécula de O2
=
9,03 × 1023 moléculas
⇒ NO = 1,8 × 1024 átomos de
a) M(C3H7OH) = (3 × 12,01 + 8 × 1,01 + 16,00) g/mol = 2 átomos de O 𝑁𝑁O
oxigénio.
= 60,11 g mol-1; m = 0,125 mol × 60,11 g mol-1 = 7,51 g.
8 mol H 5. M(CH4) = 12,01 + 4 × 1,01 = 16,05 g mol-1;
b) n = 0,125 mol C H OH × 3 7 = 1,00 mol H. 1 mol CH4 𝑛𝑛CH4
1 mol C3 H7 OH = ⇒ nCH = 1,246 mol; em 1 mol de moléculas de
4
16,05 g 20,0 g
c) 𝑁𝑁C H OH= 𝑛𝑛C H OH × NA = 0,125 mol × 6,02 ×
3 7 3 7 CH4 há 4 mol de átomos de H e 1 mol de átomos de C, ou seja,
× 1023 moléculas mol-1 = 7,525 × 1022 moléculas; há 5 mol de átomos.
1 átomo O
NO = 7,525 × 1022 moléculas C3H7OH × = 7,53 × 1 mol CH4 1,246 mol CH4
1 molécula C3 H7 OH = ⇒ nátomos = 6,23 mol.
5 mol átomos 𝑛𝑛átomos
× 1022 átomos.
6. (C). M(N2) = (2 × 14,01) g/mol = 28,02 g mol-1;
7. 1 mol N2 𝑛𝑛N2
a) O declive de cada uma das retas corresponde à massa molar 28,02 g
= 100 g ⇒ 𝑛𝑛N2= 3,569 mol; em 1 mol de moléculas de N2
de cada um dos hidrocarbonetos. Entre a massa, m, de uma há
dada substância e a quantidade de matéria dessa substância, 2 mol de átomos de N, ou seja, 2 × 6,02 × 1023 átomos.
pode estabelecer-se a relação: m = M × n, em que a massa 1 mol N2 3,569 mol N2
molar, M, é a constante de proporcionalidade e coincide com o = ⇒ Nátomos = 4,30 × 1024.
2 × 6,02 × 1023 átomos 𝑁𝑁átomos
declive da reta. Conclui-se, assim, que o hidrocarboneto A é o 7. 3,23 × 1024 iões. Em 1 mol de KCℓ há 2 mol de iões, ou seja,
que terá maior massa molar. 2 × 6,02 × 1023 iões.
𝑚𝑚C𝑥𝑥 H10 14,5 g 1 mol KCℓ 2,68 mol KCℓ
b) M(CxH10) = = = 58,0 g mol-1; = ⇒ Niões = 3,23 × 1024.
𝑛𝑛C𝑥𝑥 H10 0,25 mol 2 × 6,02 × 1023 iões 𝑁𝑁iões
M(CxH10) = x × 12,01 + 10 × 1,01 = 58,0 g mol-1 ⇒ x = 4. 8. (D). Em 1 mol de CH COOH há 4 mol de átomos de H, ou seja,
3
M(C3Hx) =
𝑚𝑚C3 H𝑥𝑥
=
8,8 g
= 44,0 g mol-1; 4 × 6,02 × 1023 átomos.
𝑛𝑛C3 H𝑥𝑥 0,20 mol 1 mol CH3COOH 5,0 mol CH3COOH
M(C3Hx) = 3 × 12,01 + x × 1,01 = 44,0 g mol-1 ⇒ x = 8. = ⇒ Nátomos = 1,2 × 1025.
4 × 6,02 × 1023 átomos 𝑁𝑁átomos
9. (A). A molécula CO é formada por dois átomos, logo há
2 × 0,300 mol = 0,600 mol de átomos em 0,300 mol de CO.
A molécula H2O é formada por 3 átomos, logo há 3 × 0,300 mol=
= 0,900 mol de átomos em 0,300 mol de H2O.
A quantidade total de átomos na mistura é, assim, 0,600 mol +
+ 0,900 mol = 1,50 mol.
Ficha 3 10.
a) 6,02 × 1022 átomos. Em 1 mol de F2 há 2 mol de átomos de F,
ou seja, 2 × 6,02 × 1023 átomos.
1. 1 mol F2 5,00 × 10–2 mol F2
= ⇒ Nátomos = 6,02 × 1022.
a) (C). n.° de neutrões = n.° de massa – n.° atómico = 22 – 10 = 2 × 6,02 × 10 átomos
23
𝑁𝑁átomos
= 12.
Ficha 5
1. a)
i) 2 H (2 átomos de hidrogénio); 4 Fe (4 átomos de ferro)
ii) H2; CO; Cℓ2; C2H2.
iii) O2+ + 2-
2 , NH4 ; O ; Aℓ .
3+
com o aumento da pressão) e com a temperatura (exp. B: = 5,00 mol ⇒ N = n × NA = 5,00 mol × 6,02 × 1023 mol-1=
aumenta com o aumento da temperatura). = 3,01 × 1024 moléculas.
𝑛𝑛H2 O 0,300
b) (B). 𝓍𝓍 = 𝑛𝑛 H2 O
+ 𝑛𝑛O2 + 𝑛𝑛H2 O
= .
N2 3,50 + 1,20 + 0,300
1 1
6. (A). 𝓍𝓍HF +𝑥𝑥N2 + 𝓍𝓍He = 1 ⇔ 𝓍𝓍HF + + = 1 ⇒ 𝓍𝓍HF = 0,55.
5 4
7.
𝑉𝑉N2 𝑛𝑛N2 × 𝑉𝑉m
Ficha 14 a) %(V/V) = × 100 = × 100 = 𝑥𝑥 × 100 N2
Var 𝑛𝑛ar × 𝑉𝑉m
Assim, 𝓍𝓍 = 0,78; 𝑥𝑥 = 0,21. N2 O2
𝑉𝑉N2 78 dm3
1. b) 𝑛𝑛 = N2
= = 3,22 mol ⇒ 𝑚𝑚 = 𝑛𝑛 × N2 N2
Vm 24,2 dm3 mol–1
a) (D). Segundo a Lei de Avogadro: volumes iguais de gases × M(N ) = 3,22 mol × 28,02 g mol-1 = 90,2 g;
(ideais), nas mesmas condições de pressão e temperatura,
2
𝑚𝑚N2 90,2 g
têm o mesmo número de moléculas. Assim, nas mesmas cm = = = 0,90 g dm-3.
𝑉𝑉ar 100 dm3
condições de pressão e temperatura, o volume ocupado por um 𝑉𝑉CO2 𝑉𝑉CO2 3,9 × 10–2
gás ideal é diretamente proporcional à sua quantidade de c) %(V/V) = × 100 = 78% ⇒ = ;
𝑉𝑉ar 𝑉𝑉ar 100
𝑉𝑉 𝑛𝑛
matéria = constante. Do mesmo modo, também = 𝑉𝑉CO2 3,9 × 10 –2
𝜌𝜌 =
𝑚𝑚
⇔ 0,626 g dm-3 =
𝑚𝑚
⇔ m = 0,3130 g ii) (A). 0,05% (m/m), significa que há 0,05 g de CO2 em 100 g de
𝑉𝑉 0,500 dm3 ar seco. Então, em 1 kg (1000 g) de ar seco haverá (0,05 × 10) g
Determinação do número de moléculas de NH3 (g) existente na de CO2.
amostra considerada: A quantidade de CO2 em 1 kg de ar seco será:
𝑚𝑚 0,3130 g
n= = = 0,018 37 mol n=
𝑚𝑚
=
(0,05 × 10) g
=
0,05 × 10
mol.
𝑀𝑀 17,04 g mol–1
𝑀𝑀 44,01 g mol–1 44,01
N = n × NA = 0,018 37 × 6,02 × 1023 = 1,11 × 1022 moléculas. b) Cálculo do volume ocupado por 23,14 g de O2, nas condições
𝑚𝑚B 𝑚𝑚A 𝑚𝑚B × 𝑉𝑉A 𝑚𝑚B × 𝑉𝑉A
9. 𝜌𝜌B = 1,5𝜌𝜌A ⇔ = 1,5 ⇔ = 1,5 ⇔ = 1,5 ⇔ normais de pressão e de temperatura:
𝑉𝑉B 𝑉𝑉A 𝑚𝑚A × 𝑉𝑉B 𝑚𝑚A × 2𝑉𝑉A
𝑚𝑚 23,14 g
𝑚𝑚B 𝑛𝑛B × 𝑀𝑀B 𝑛𝑛B × 146,16 𝑛𝑛B
𝑁𝑁B
𝑛𝑛 =
O2
= = 0,7231 mol
𝑀𝑀 32,00 g mol–1
⇔ = 3,0 ⇔ = 3,0 ⇒ = 3,0 ⇔ = 2,4 ⇔ 𝑁𝑁A
𝑁𝑁A =
𝑚𝑚A 𝑛𝑛A × 𝑀𝑀A 𝑛𝑛A × 116,24 𝑛𝑛A
𝑁𝑁A 𝑉𝑉 = 𝑛𝑛 × Vm = 0,7231 × 22,4 dm3 mol-1 = 16,20 dm3
O2 O2
𝑁𝑁B
=2,4 ⇔ = 2,4. Cálculo do volume ocupado por 100 g de ar seco, nas condições
𝑁𝑁A
normais de pressão e de temperatura:
10.
𝑚𝑚ar 100 g
a) (D). Apenas 21%, em volume, do ar é oxigénio, pelo que o 𝜌𝜌ar = ⇔ 1,30 g dm-3 = ⇔ Var = 76,92 dm3
𝑉𝑉ar 𝑉𝑉ar
volume de oxigénio na amostra considerada será (0,21 × 100) dm3. Cálculo da percentagem em volume de O2 no ar seco:
𝑉𝑉 0,21 × 100 0,21 × 100
nO =
2 = ⇒ NO = nO × NA =
2 2 × 6,02 × 1023. %(V/V) =
𝑉𝑉O2
× 100% ⇔ %(V/V) =
16,20 dm3
× 100% = 21,1%.
𝑉𝑉m 22,4 22,4
𝑉𝑉ar 76,92 dm3
b) Determinação do volume, nas condições PTN, ocupado pela 16.
quantidade de oxigénio existente na amostra:
a) Volume molar de um gás ideal, a 20 °C e a 1 atm.
A amostra contém apenas 21%, em volume, de oxigénio, pelo
que: b) Pode determinar-se a massa volúmica da mistura gasosa
21
calculando o volume ocupado por uma determinada massa
VO =
2 × 5,0 dm3 = 1,05 dm3 dessa mistura (por exemplo, 100 g). O cálculo desse volume
100
Determinação da quantidade de oxigénio existente na amostra: envolve a determinação da quantidade de O2 (g) e de N2 (g)
𝑉𝑉O2 1,05 dm3
existente na massa de mistura considerada.
nO =
2 = = 4,69 × 10-2 mol. Cálculo da quantidade de O2, em 100 g de mistura gasosa:
𝑉𝑉m 22,4 dm3 mol–1
𝑉𝑉 10 × 10–3 dm3 𝑚𝑚 23,5 g
11. (B). namostra = = = 4,46 × 10-4 mol ⇒ 𝑛𝑛 =
O2
= = 0,7344 mol
𝑉𝑉m 22,4 dm mol 3 –1 𝑀𝑀 32,00 g mol–1
⇒ Namostra = namostra × NA = 4,46 × 10-4 × 6,02 × 1023 = Cálculo da quantidade de N2, em 100 g de mistura gasosa:
𝑚𝑚 76,5 g
= 2,7 × 1020 moléculas. 𝑛𝑛 =
N2
= = 2,730 mol
𝑀𝑀 28,02 g mol–1
12. Cálculo da massa de cobre na moeda:
89
Cálculo do volume ocupado por 100 g da mistura gasosa:
mcobre = × 4,10 g = 3,65 g A quantidade total de gás existente em 100 g de mistura gasosa
100
Cálculo do número de átomos de cobre na moeda: é a soma das quantidades de O2 e de N2 existentes nessa massa
𝑚𝑚 𝑁𝑁 𝑚𝑚 𝑚𝑚 𝑁𝑁A
de mistura:
n= ⇔ = ⇔N= × n = nO + nN = 0,7344 + 2,730 = 3,464 mol
𝑀𝑀 𝑁𝑁A 𝑀𝑀 𝑀𝑀 𝑁𝑁 2 2
N=
3,65 g
× 6,02 × 1023 átomos mol-1 = 3,5 × 1022 átomos de Por leitura do gráfico, verifica-se que, nas condições de pressão
63,55 g mol–1 e de temperatura em que a mistura se encontra, 5,0 mol de gás
Cu. ocupam um volume de 120 dm3.
13. (C). A amostra de ar contém apenas 21%, em volume, 5,0 mol 3,464 mol
= ⇔ V = 83,1 dm3
de oxigénio, pelo que o volume, em dm3, ocupado pelo oxigénio 120 dm3 𝑉𝑉
na amostra de 800 m3 de ar, em quaisquer condições de pressão Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de
e de temperatura, será VO = 800 × 103 dm3 × 0,21. Assim, 2 pressão e de temperatura consideradas:
800 × 10 × 0,21 3
nO =
2 mol. 𝜌𝜌mistura =
𝑚𝑚mistura
=
100 g
= 1,2 g dm-3.
𝑉𝑉m
𝑉𝑉mistura 83,1 dm3
14. Cálculo do volume de N2 na amostra de ar:
17. (A).
𝑉𝑉 = 0,78 × 1,0 dm3 = 0,780 dm3
N2
𝑉𝑉O2 inspirado 0,21 × 0,50 dm3
Cálculo do volume molar dos gases, nas condições de pressão e 𝑛𝑛02 inspirado = = = 4,20 × 10-3 mol
𝑉𝑉m 25 dm3 mol–1
de temperatura em que a amostra foi recolhida: 𝑉𝑉O2 expirado 0,16 × 0,50 dm3
70,0 dm3
𝑛𝑛02 expirado = = = 3,20 × 10-3 mol
𝑉𝑉m 25 dm3 mol–1
Vm = = 93,33 dm3 mol-1
0,750 mol
Cálculo da quantidade de nitrogénio na amostra de ar:
0,780 dm3
𝑛𝑛 =
N2 = 8,36 × 10-3 mol
93,33 dm3 mol–1
Cálculo da massa de nitrogénio na amostra de ar:
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 241
Cálculo da quantidade total de O2 consumida num ciclo nCH =
𝑉𝑉CH4
=
0,70 × 5,0 dm3
= 0,156 mol
respiratório:
4
𝑉𝑉m 22,4 dm3 mol–1
× 1022 moléculas.
3,9 × 10 dm –2 3
𝓍𝓍 3,9 × 10 × 10
–2 6
nCH = 𝑛𝑛 .
4 N2 O
26. Cálculo da quantidade total de fosfato na amostra de urina:
𝑚𝑚N2 O 𝑚𝑚N2 O ×𝑀𝑀(N2O) 𝑀𝑀(N2O) 44,02 g mol–1 ntotal = ctotal × V = 29 mmol dm-3 × 50,0 × 10-3 dm3 = 1,45 mmol =
= = = = 2,74. = 1,45 × 10-3 mol
𝑚𝑚CH4 𝑚𝑚CH4 × 𝑀𝑀(CH4) 𝑀𝑀(CH4) 16,05 g mol–1
c) Determinação da quantidade de CO2 que existe no volume Cálculo da quantidade de HPO (aq) na amostra de urina: como 2–
4
considerado, nas condições normais de pressão e de a concentração de H2 PO (aq) é 3,0 vezes maior do que a −
4
4
𝑉𝑉CO2 50,0 dm3
𝑛𝑛 =
CO2
= = 2,232 mol quantidade de H2 PO (aq) será 3,0 vezes menor do que a –
4
𝑉𝑉m 22,4 dm3 mol–1
Determinação do número de moléculas de CO2 existentes: quantidade de HPO (aq). Assim, em 50,0 cm3 de urina: 2–
4
𝑛𝑛HPO2–
NCO = nCO × NA = 2,232 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 1,344 ×
2 2 ntotal = nH PO + 𝑛𝑛HPO ⇔ 1,45 × 10-3 =
2 4
–
2–
4
4
+ 𝑛𝑛HPO
2–
4
⇔ 𝑛𝑛HPO
2–
4
=
3,0
× 1024 moléculas
= 1,09 × 10-3 mol
Determinação do número total de átomos existentes:
Cálculo do número de iões HPO (aq) na amostra de urina:
2–
4
27.
Nátomos = 3 × 1,344 × 1024 = 4,03 × 1024 átomos.
10 g O3 𝑚𝑚O3
20. Cálculo da quantidade de metano existente na amostra de a) (B). = ⇔ 𝑚𝑚 = 0,005 g
O3
106 g ar 5 × 103 g ar
gás natural, nas condições normais de pressão e de 0,005 g
𝑛𝑛O = = 1 × 10-4 mol.
temperatura: 3
48,00 g mol–1
Cálculo da quantidade de NaOH existente em 100 g de solução: 𝑉𝑉sol.concentrada 20,0 × 10–3 dm3
20 = 1,468 × 10-1 mol
nNaOH = = 0,500 mol
40,00 g mol–1 Determinação da concentração da solução diluída:
Cálculo da concentração da solução: 𝑛𝑛NH3 1,468 × 10–1 mol
csol. diluída = ⇔c= = 1,47 mol dm-3.
𝑛𝑛NaOH 0,500 mol 𝑉𝑉sol.diluída 0,1000 dm3
c= = = 6,1 mol dm-3.
𝑉𝑉solução 82,03 × 10–3 dm3 33.
29. Cálculo da quantidade de HNO3 existente em 100 g de a) (B). Considerando 1 dm3 de solução comercial de amoníaco,
solução: tem-se:
22 g
nHNO = 3 = 0,3491 mol msolução = 𝜌𝜌V = (0,91 × 1000) g
63,02 g mol–1
mNH = nM = cVM = (13 × 1 × 17,04) g
Cálculo do volume de 100 g de solução que contém 0,3491 mol
3
𝑚𝑚NH3 13 × 17,04
de HNO3: Assim, % NH3 (m/m) = × 100 = × 100.
𝑚𝑚solução 0,91 × 1000
𝑛𝑛 0,3491 mol
c = ⇔ 3,94 mol dm-3 = ⇔ V = 8,860 × 10-2 dm3 b) (D). Considerando que a quantidade de soluto no volume que
𝑉𝑉 𝑉𝑉
se retira da solução concentrada é igual à quantidade de soluto
Cálculo da massa volúmica da solução:
que existe no volume de solução diluída, tem-se que:
𝑚𝑚 100 g
𝜌𝜌 = = = 1,13 × 103 dm-3. 𝑉𝑉sol.diluída 1,0 dm3
𝑉𝑉 8,860 × 10–2 dm3 𝑓𝑓 = ⇔ 500 = ⇔ Vsol. concentrada = 2,0 cm3.
𝑉𝑉sol.concentrada 𝑉𝑉sol.concentrada
30.
34. (A). Considerando que a quantidade de soluto no volume
𝑐𝑐i 4,50 mol dm–3
a) (A). 𝑓𝑓 = = = 9. que se retira da solução concentrada é igual à quantidade de
𝑐𝑐f 0,50 mol dm–3
soluto que existe no volume de solução diluída, tem-se que:
b) (A). Cálculo do volume de 100 g de solução: 𝑉𝑉sol.diluída 250 cm3 0,10 mol dm–3
𝑚𝑚 100 g 𝑓𝑓 = = =5⇔5= ⇔ csol. diluída = 2,0 ×
𝜌𝜌 = ⇔ 1,0025 × 103 g dm-3 = ⇔ Vsolução = 𝑉𝑉sol.concentrada 50,0 cm 3
𝑐𝑐sol.diluída
𝑉𝑉
100 g
𝑉𝑉solução × 10-2 mol dm-3.
= dm3 35.
1,0025 × 103 g dm–3
𝑛𝑛 𝑛𝑛 0,50 × 100 a) (B).
c = ⇔ 0,50 = 100 ⇔n= mol.
𝑉𝑉
1,0025 × 103
1,0025 × 10 b) 2,500 × 10-1 dm3.
31. c)
𝑐𝑐i 5,71 × 10–1 mol dm–3
a) Cálculo da massa de ácido acético existente em 1 dm3 de i) 𝑓𝑓 = = = 2,5
solução: 𝑐𝑐f 0,23 mol dm–3
nCH COOH = nCH COOH × M(CH3COOH) = 1,3 mol × 60,06 g mol-1 = Considerando que a quantidade de soluto no volume que se
3 3
Ficha 17
Ficha 16
1.
1. a) (D). A rutura de ligações é um processo que envolve absorção
a) 1 – e.; 2 – b.; 3 – a.; 4 – c.; 5 – f.; 6 – d. de energia, logo é um processo endoenergético, enquanto na
b) Duas moles de moléculas de água no estado líquido originam formação de novas ligações há libertação de energia, logo é um
duas moles de moléculas de hidrogénio no estado gasoso e uma processo exoenergético. Neste caso, a energia absorvida na
mole de moléculas de oxigénio no estado gasoso. rutura de ligações nos reagentes é inferior à energia libertada
c) na formação de novas ligações nos produtos.
b) A reação é exotérmica (ΔH < 0), porque a energia potencial
dos produtos da reação é menor do que a energia potencial que
os reagentes possuíam, o que significa que ocorre transferência
d) O nitrogénio é do grupo 15, logo tem cinco eletrões de de energia por calor do sistema para o exterior.
valência, pelo que tem tendência a partilhar três eletrões de c) ΣEligação (reagentes) = (4 × 414 + 2 × 498) kJ = 2652 kJ
valência para adquirir a estrutura de gás nobre (níveis de ΣEligação (produtos) = (2 × 799 + 4 × 460) kJ = 3438 kJ
energia totalmente preenchidos). Assim, a ligação que se Balanço energético:
estabelece entre os átomos de nitrogénio, na molécula N2, é
ΔH = ΣEligação (reagentes) – ΣEligação (produtos) =
uma ligação covalente tripla. Por sua vez, o oxigénio é do grupo
16, tem seis eletrões de valência, pelo que tem tendência a = (2652 – 3438) kJ = –786 kJ.
partilhar dois eletrões de valência. Assim, a ligação que se d) O valor obtido (−786 kJ) difere do valor experimental
estabelece entre os átomos de oxigénio, na molécula O2, é uma (−802 kJ); no entanto, ele é apenas uma estimativa (valor
ligação covalente dupla. Uma ligação covalente tripla é mais aproximado) pois foi obtido com base nas energias médias de
forte (menor comprimento de ligação e maior energia de ligação.
ligação) do que uma ligação covalente dupla. Conclui-se, assim, e)
que a molécula N2 é mais estável (ligação mais forte) do que a 805 kJ 1,80 × 104 kJ
molécula O2. i) = ⇔ nCH = 22,44 mol
4
1 mol CH4 𝑛𝑛CH4
2. mCH = nCH × M(CH4) = 22,44 mol × 16,05 g mol-1 = 360 g.
4 4
a) (D). As reações químicas ocorrem com alterações na ii) De acordo com a equação química, a formação de 2 mol de
estrutura eletrónica dos átomos, permanecendo os núcleos H2O corresponde à combustão de 1 mol de CH4, pelo que a
inalterados, pelo que os elementos químicos são sempre os energia libertada na combustão desta amostra é 802 kJ.
mesmos. Ocorre apenas um rearranjo dos átomos. 2.
b) (C). A água ao congelar liberta energia e um fósforo a arder a) (B). A energia interna de um sistema isolado mantém-se
também liberta energia. constante. Como ΔHreação < 0, a energia potencial dos produtos é
c) (D). Nas folhas das árvores, durante a realização da menor do que a dos reagentes, ou seja, há uma diminuição da
fotossíntese, ocorrem transformações químicas por ação da luz. energia potencial interna. Logo, para que a energia interna se
3. mantenha constante, a energia cinética interna tem de
aumentar e, assim, a temperatura do sistema aumenta.
a) 9 × 103 dm3 = 9 × 103 L.
b) (C). ΔH = ΣEligação (reagentes) − ΣEligação (produtos) ⇔
b) (C). (105 × 103 × 3600) J.
19,32 kg CO2 𝑚𝑚CO2 ⇔ −427 = 4 × 413 + 153 − [3 × 413 + 434 + E(H −F)] ⇔
c) (B). = ⇔ mCO = 2,15 kg.
2
⇔ E(H − F) = (413 + 153 + 427 − 434) kJ mol-1.
9 m3 gás natural 1 m3 gás natural
d) (A). A molécula de metano é representada por CH4, formada 3. (A). A reação é endotérmica, e, se o sistema não fosse
por quatro ligações simples CH. isolado, ocorreria transferência de energia do exterior para o
sistema.
produtos da reação. c)
14,01 g N 𝓍𝓍 3 1
iii) 30,45%. = ⇔ 𝓍𝓍 = 30,45 g de N (em 100 g (D). nN + nNO + nNO = 1 mol ⇔
2 2 mol + mol + nNO = 1 mol⇒
2
Questão de aula 2
1.
a) (B). M(NO2) = (14,01 + 2 × 16,00) g mol-1 = 46,01 g mol-1
𝑚𝑚 1,15 × 108 kg
N = nNA = 𝑁𝑁A = × 6,02 × 1023.
𝑀𝑀 46,01 × 10–3 kg
Questão de aula 8
intermoleculares predominantes são ligações de van der Waals b) Cálculo da quantidade de matéria de CO existente em
do tipo dipolo instantâneo-dipolo induzido, ou seja, forças de 106 dm3 de ar:
𝑉𝑉CO 8,57 dm3 CO
dispersão de London. As moléculas de cloreto de iodo nCO = = = 0,3571 mol
apresentam tamanho semelhante ao das de bromo, mas são 𝑉𝑉m 24,0 dm3 mol–1
polares, pelo que as ligações intermoleculares predominantes Cálculo da massa de CO em 106 dm3 de ar:
são ligações de van der Waals do tipo dipolo permanente- mCO = nCO × M (CO) = 0,3571 mol × 28,01 g mol-1 = 10,00 g.
-dipolo permanente (interações entre moléculas polares). Estas Cálculo da concentração em massa, em mg / m3:
ligações são mais intensas do que as forças de dispersão de 𝑚𝑚CO 10,00 × 103 mg
London. Para «vencer» uma maior atração intermolecular é cm = = = 10,0 mg / m3.
𝑉𝑉ar 106 × 10–3 m3
necessário, em média, uma maior energia cinética molecular, 3. Cálculo das quantidades de matéria de soluto (NaOH) e de
logo uma maior temperatura, o que justifica um maior ponto de solvente (H2O):
ebulição para o cloreto de iodo. 𝑚𝑚NaOH 40 g
nNaOH = = = 1,00 mol
𝑀𝑀 (NaOH) 40 g mol–1
𝑚𝑚H2 O 900 g
nH O =
2 = = 49,9 mol
𝑀𝑀 (H2O) 18,02 g mol–1
Cálculo das frações molares do soluto e do solvente:
𝑛𝑛NaOH 1,00 mol
𝓍𝓍NaOH = = = 0,020
𝑛𝑛NaOH + 𝑛𝑛H2 O (1,00 + 49,9) mol
𝓍𝓍H2 O 49,9 mol
Questão de aula 11 𝓍𝓍H O =
2 = = 0,98.
𝑛𝑛NaOH + 𝑛𝑛H2 O (1,00 + 49,9) mol
Questão de aula 13
2.
a) A amostra de CO2 é 2,74 vezes mais pesada do que a massa 1.
de CH4. Volumes iguais de gases, nas mesmas condições de a) Cálculo da quantidade de matéria de soluto:
pressão e temperatura, contêm o mesmo número de moléculas, nKMnO =
1,186 g
= 0,007 504 mol
logo a mesma quantidade de matéria. Assim, nCO = nCH e
4
2 4
158,04 g mol–1
𝑚𝑚CO2 𝑛𝑛CO2 × 𝑀𝑀(CO2) 𝑀𝑀(CO2) 44,01 g mol Cálculo da concentração da solução:
–1
= = = = 2,74.
𝑚𝑚CH4 𝑛𝑛CH4 × 𝑀𝑀(CH4) 𝑀𝑀(CH4) 16,05 g mol–1 𝑛𝑛KMnO4 0,007 504 mol
𝑁𝑁 c= = = 0,0750 mol dm-3.
𝑚𝑚 𝑛𝑛 × 𝑀𝑀 ×𝑀𝑀 𝑁𝑁 × 𝑀𝑀 3,62 × 10 × 44,01
24 𝑉𝑉solução 100 × 10–3 dm3
b) (D). V = = = 𝑁𝑁A
= = dm3. b) (B). Como o volume de solução passará a ser 250 cm3, ou
𝜌𝜌 𝜌𝜌 𝜌𝜌 𝜌𝜌 × 𝑁𝑁A 1,80 × 6,02 × 1023
seja, 2,5 vezes superior, a concentração da nova solução seria
2,5 vezes menor.
Mini teste 1
1. Reações de fotoionização:
I e III – a energia da radiação solar absorvida foi suficiente para
provocar a remoção de eletrões, dando origem a iões.
Reações de fotodissociação:
II – a energia da radiação solar absorvida foi suficiente para
provocar a quebra de ligações entre átomos da molécula, dando
origem à formação de radicais livres.
2. (C). A ligação em N2 é mais forte do que em O2, assim, prevê-
-se que para ionizar N2 seja necessário mais energia do que para
ionizar O2. Necessitando de mais energia para que o seu estado
de estabilidade seja alterado, significa que é a mais estável.
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 251
Mini teste 2 Mini teste 3
Grupo I Grupo I
1. 1. (B). Os átomos que apresentam configurações eletrónicas de
a) (D). O espetro da estrela resulta da sobreposição de um valência semelhantes são átomos de um mesmo grupo da
espetro de emissão contínuo (fundo colorido) e de um conjunto Tabela Periódica, que apresentam, assim, um número igual de
de riscas negras, por sua vez, resultantes da absorção de eletrões de valência.
radiação pelas espécies presentes na atmosfera da estrela. 2.
b) (B). Os espetros dos quatro elementos são espetros de a) (D). O titânio pertence ao bloco d da Tabela Periódica, uma
emissão, descontínuos (espetros de riscas) − só registam vez que tem eletrões de valência distribuídos por orbitais d,
algumas radiações e são constituídos por riscas (coloridas) pelo que faz parte dos elementos de transição.
distintas. Cada risca corresponde a uma determinada energia, b) 4.° período. Os eletrões do átomo de titânio encontram-se
por fotão, da radiação emitida. distribuídos por quatro níveis de energia, logo situa-se no
c) A e D. As riscas negras no espetro da estrela correspondem à 4.° período.
absorção de radiação pelas espécies químicas existentes na Grupo II
atmosfera da estrela. Num espetro atómico de emissão, na 1. (D). Os elementos dos metais alcalinos são os que
região do visível, observam-se riscas coloridas sobre um fundo apresentam menor carga nuclear e maior raio no respetivo
negro. Estas riscas ocorrem a frequências características de período.
cada elemento químico. Os espetros atómicos, em que todas as
2. (A). Os elementos dos gases nobres são os que apresentam
riscas correspondem às que aparecem nos mesmos valores de
maior carga nuclear e menor raio no respetivo período.
frequência no espetro da estrela, são os do elemento A e do
elemento D. Conclui-se, assim, que dos elementos indicados, é 3. Letra E. Os elementos do 3.° período correspondem aos
provável que apenas os elementos A e D estejam presentes na elementos que vão de D até E. O elemento que apresenta maior
atmosfera da estrela. carga nuclear, no período, é o gás nobre (neste caso
representado pela letra E), logo a força atrativa exercida pelo
2.
núcleo do átomo de E sobre os seus eletrões de valência é
a) (C). A variação de energia associada à transição eletrónica B é maior. Assim, será necessária mais energia para remover um
a diferença entre a energia do nível n = 2 e a energia do nível dos eletrões de valência mais energéticos do átomo de E.
n = 4: (−0,54 × 10-18) J − (−0,14 × 10-18) J.
4. Os elementos que vão de B a C pertencem ao mesmo
b) (B). Na transição D, a energia do eletrão aumenta, pelo que período, neste caso o 2.° período. Num mesmo período
corresponde à absorção de energia pelo átomo de hidrogénio. (eletrões distribuídos pelo mesmo número de níveis de
A energia do fotão absorvido é igual à diferença de energia energia), à medida que o número atómico aumenta, os eletrões
entre os dois estados em que ocorre a transição, logo maior vão ser mais atraídos pelo núcleo (aumento da carga nuclear),
diferença de energia significa que o fotão absorvido tem maior com contração da nuvem eletrónica, consequentemente, o raio
energia e, portanto, maior frequência. atómico diminui.
c) (A). Transição E. A risca menos energética (menor frequência), na 5. O elemento G pertence ao grupo 2 (metal alcalinoterroso),
série do visível, no espetro de emissão do átomo de hidrogénio, pelo que tem tendência a formar iões dipositivos. O raio
corresponde a uma transição de n = 3 para n = 2. A risca negra no atómico do elemento G é maior do que o raio iónico do
espetro de absorção e a risca colorida no espetro de emissão, na respetivo catião. Ambos têm a mesma carga nuclear e a perda
mesma posição, correspondem à mesma diferença energética, de dois eletrões vai ter como consequência uma maior atração
portanto, a risca negra associada à transição E é a menos energética dos eletrões pelo núcleo do catião, logo, o raio diminui.
(menor frequência), na região do visível.
Grupo II
1. Os eletrões do átomo distribuem-se por três subníveis, 1s, 2s
e 2p. A altura de cada pico é proporcional ao número de
eletrões em cada subnível de energia, pelo que a configuração
eletrónica do elemento será 1s2 2s2 2p3. Ao conjunto dos
três subníveis correspondem 7 eletrões, consequentemente,
Z = 7 → Nitrogénio.
2. (B).
Na molécula de dissulfureto de carbono, não existem pares de Cálculo do volume de solução que contém a quantidade de
eletrões de valência não ligantes no átomo de carbono (átomo Na2CrO4 determinada:
𝑚𝑚solução 100 g
central). Para minimizar as repulsões que se estabelecem entre 𝜌𝜌solução = ⇔ 1,19 g cm-3 = ⇔ Vsolução = 84,03 cm3
𝑉𝑉solução 𝑉𝑉solução
os pares de eletrões ligantes, a molécula de dissulfureto de
carbono assume uma geometria linear. Apesar das ligações Cálculo da concentração da solução:
𝑛𝑛Na2 CrO4 0,123 mol
carbono-enxofre serem polares, a molécula é apolar, pois a c= = = 1,5 mol dm-3.
geometria da molécula conduz a uma distribuição simétrica de 𝑉𝑉solução 84,03 × 10–3 dm3
carga em torno do átomo central. iii) Cálculo das quantidades de matéria de soluto (Na2CrO4) e de
2. (B). A classe dos aldeídos pressupõe um grupo carbonilo solvente (H2O) – em 100 g de solução há 20 g de soluto,
terminal, que neste caso não está presente. O composto é Na2CrO4, e 80 g de solvente, H2O:
𝑚𝑚Na2 CrO4 20 g
insaturado, pois existem ligações duplas entre átomos de nNa CrO =2 4 = = 0,123 mol
𝑀𝑀 (Na2CrO4) 161,98 g mol–1
carbono.
𝑚𝑚H2 O 80 g
3. nH O =
2 = = 4,44 mol
𝑀𝑀 (H2O) 18,02 g mol–1
a) (B). HCℓ e SCℓ2. Ambas são moléculas polares. Cálculo da fração molar do soluto:
b) (D). C4H11N. Nesta molécula há um átomo de hidrogénio 𝑛𝑛Na2 CrO4 0,123 mol
ligado covalentemente a um átomo de nitrogénio (elemento 𝓍𝓍Na CrO =
2 4 = = 0,027.
𝑛𝑛Na2 CrO4 + 𝑛𝑛H2 O (0,123 + 4,44) mol
com grande tendência para atrair eletrões). b) Cálculo da quantidade de matéria de soluto em 200 mL da
solução diluída:
𝑚𝑚Na CrO 𝑚𝑚Na CrO
cm = ⇔ 42 g dm-3 = ⇔ mNa CrO = 8,40 g
2 4 2 4
2 4
𝑉𝑉solução 0,200 dm3
𝑚𝑚Na CrO 8,40 g
nNa CrO = = = 0,0518 mol
2 4
2 4
𝑀𝑀(Na2 CrO4 ) 161,98 g mol–1
Cálculo do volume da solução mais concentrada que contém a
Mini teste 5 mesma quantidade de soluto que a solução diluída:
𝑛𝑛Na CrO 0,0518 mol
c= ⇔ 1,5 mol dm-3 = ⇔ Vsolução = 34,5 cm3
2 4
𝑉𝑉solução 𝑉𝑉solução
Grupo I
𝑚𝑚
𝑉𝑉H2 𝑛𝑛H2 × 𝑉𝑉m 𝑛𝑛H2 𝑀𝑀 (H2) 𝑀𝑀 (SO2) 64,06 g mol–1
1. (D). = = = 𝑚𝑚 = = = 32.
𝑉𝑉SO2 𝑛𝑛SO2 × 𝑉𝑉m 𝑛𝑛SO2 𝑀𝑀 (H2) 2,02 g mol–1
𝑀𝑀 (SO2)
2.
a) (B). Com os dados do recipiente 1, conclui-se que o volume
molar para cada um dos gases, nas referidas condições
de pressão e de temperatura, é 24 dm3, pois 22 g de CO2
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Mini teste 6 Teste 1
Grupo I Grupo I
1. 1.
a) (B). A reação é endotérmica, pois a variação de entalpia, ΔH, a) Um milionésimo do milímetro é 1 × 10-6 mm, ou seja,
é positiva. A energia envolvida na rutura de ligações nos 𝑑𝑑C60 = 1 × 10-6 mm = 1 × 10-9 m.
reagentes é superior (em 206 kJ mol-1) à energia libertada na b) (B). dátomo C = 1,42 × 10-8 cm,
formação de ligações nos produtos da reação.
dmolécula C = 1 × 10-6 × 10-1 cm = 1 × 10-7 cm,
60
𝑚𝑚C3 H8 50,7 g
adequado, pois é continuamente formado e destruído, NC H = nNA =
3 8 × NA = × 6,02 × 1023 mol-1 =
𝑀𝑀 (C3H8) 44,11 g mol–1
obtendo-se uma situação em que a concentração de ozono na
= 6,919 × 1023
estratosfera é praticamente constante – estado estacionário.
NTotal = NC H + NC H = 1,728 × 1024 + 6,919 × 1023 = 2,42×
b)
4 10 3 8
× 1024 moléculas.
i) 𝑚𝑚C3 H8 50,7 g
NO + O3 → NO2 + O2 b) (C). 𝑛𝑛 C3 H8
= = = 1,15 mol
𝑀𝑀 (C3H8) 44,11 g mol–1
NO2 + O• → NO + O2
𝑛𝑛
C4 H10
= 2,87 mol
O3 + O• → 2 O2
ii) O NO funciona como catalisador da decomposição do ozono, A proporção C H : C3H8 em número de moléculas é
4 10
2,87 1,15
uma vez que não é consumido na reação. : ⇒ 2,5 : 1 equivalente a 5 : 2.
1,15 1,15
c) (D). Os CFC são muito estáveis na troposfera, dissociando-se
Grupo II
apenas na estratosfera sob a ação da radiação UV mais
energética. Os radicais cloro aceleram a destruição da camada 1.
de ozono. No processo descrito, uma molécula de O3 converte- a) (A). As transições A e E resultam de transições eletrónicas
-se em duas moléculas de O2. A quebra das ligações C−Cℓ, nos de níveis superiores de energia para o mesmo nível de energia,
CFC, envolve menos energia do que a quebra das ligações C−F, n = 1, por isso, ocorrem na região do ultravioleta. A energia do
daí que a fotodissociação dos clorofluorocarbonetos forme com fotão emitido é igual à diferença de energia entre os dois
maior facilidade radicais cloro do que radicais flúor. Assim, o estados em que ocorre a transição, logo menor diferença de
CF2Cℓ2 pode libertar dois radicais cloro e o CFCℓ3 três. Como energia (transição A) significa que o fotão emitido tem menor
estes radicais livres são muito reativos, quantos mais existirem energia e, portanto, menor frequência.
dispersos pela estratosfera, maior é a quantidade de ozono que b) (D). O espetro de absorção resulta da absorção de radiação
pode ser destruído. pelo eletrão no átomo de hidrogénio, em que o eletrão transita
de um estado de menor energia para um de maior energia por
absorção de um fotão. Se se compararem os espetros de
emissão e de absorção, na região do visível, de um dado
elemento químico, verifica-se que as riscas coloridas do espetro
de emissão surgem nas mesmas posições que as riscas negras
no espetro de absorção. Uma transição de n = 4 para n = 2
corresponde a uma risca colorida, na região do visível, no
espetro de emissão do átomo de hidrogénio, então à risca negra
(complementar) no espetro de absorção do átomo de
hidrogénio corresponderá uma transição de n = 2 para n = 4.
-ligantes no átomo de oxigénio e no átomo de enxofre (átomos A reação pode ser desencadeada com radiação UV-A ao nível da
centrais). As repulsões que se estabelecem entre estes pares de troposfera, uma vez que as radiações UV-B e UV-C são
eletrões e os restantes dois pares de absorvidas na estratosfera.
eletrões de valência efetivamente 2.
ligantes forçam as moléculas a a) Clorofluorocarbonetos (CFC).
assumir uma geometria angular.
b) 1.a equação: Cℓ•; CFCℓ•2 ;
b) (C). Na molécula de H2S existem, no total, oito eletrões de
valência (seis do átomo de enxofre e um de cada um dos dois 2.a equação: O3; CℓO•; O2;
átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de 3.a equação: CℓO•; O•; Cℓ•.
enxofre). Destes oito eletrões de valência, quatro são eletrões Grupo IV
efetivamente ligantes (partilhados pelo átomo de enxofre e
1. As incertezas de leitura são 0,001 g, para a balança, e
pelos átomos de hidrogénio), sendo os restantes eletrões de
0,05 mL, para a bureta.
valência não-ligantes.
2. V = (9,50 – 0,25) mL = 9,25 mL.
c) (B). O oxigénio antecede o enxofre no mesmo grupo da
Tabela Periódica. Como o raio atómico tende a aumentar ao 3. M (H2O) = 18,02 g mol-1
𝑚𝑚 9,542 g
longo do grupo, o átomo de oxigénio terá menor raio do que o nH O =
2 = = 0,5295 mol.
átomo de enxofre. Como estão ligados a um mesmo átomo, 𝑀𝑀 18,02 g mol–1
neste caso o hidrogénio, então o comprimento da ligação O − H NH O = n × NA = 0,5295 mol × 6,02 × 1023 moléculas mol-1 =
2
será menor (96 pm) do que o comprimento da ligação S − H. = 3,188 × 1023 moléculas
Para situações semelhantes, quanto menor for o comprimento 3,188 × 1023 moléculas
número de gotas = = 220 gotas.
da ligação, mais forte será a ligação. Será, assim, de prever 1,45 × 1021 moléculas / gota
que a ligação O − H apresente maior energia de ligação 4. (B). Como as balanças são digitais, as incertezas de leitura
(463 kJ mol-1). são 0,1 g e 0,001 g. A de menor incerteza de leitura é menos
Grupo III precisa. O valor medido está compreendido no intervalo
1. [9,5 – 0,1; 9,5 + 0,1] g.
a) Fotodissociação.
b) NO2 (g) luz NO (g) + e-. Fotoionização.
+
2
Questões
A. Modelação com papel e lápis (2D)
Construa modelos a duas dimensões das moléculas abaixo, com base nos parâmetros fornecidos.
1. Junte ao átomo central duas ligações simples, usando a funcionalidade Bonding. Qual é a geometria da
molécula?
2. Adicione um par de eletrões não ligantes com Lone Pair. Qual é a geometria da molécula?
3. Adicione, novamente, um par de eletrões não ligantes. Qual é a geometria da molécula? O que aconteceu
ao ângulo de ligação?
4. Retire os dois pares não ligantes e adicione uma ligação ao átomo central. Qual é a geometria da molécula?
O que aconteceu ao ângulo de ligação?
5. Adicione novamente um par de eletrões não ligantes. Qual é a geometria da molécula? O que aconteceu ao
ângulo de ligação?
6. Retire o par não ligante e adicione, uma vez mais, uma ligação ao átomo central. Qual é a geometria da
molécula?
Editável e fotocopiável © Texto | 10Q 259
Propriedades dos elementos e das substâncias elementares
Atualmente, existem Tabelas Periódicas com diferentes formatos, que podem ser encontradas em livros, na
internet e em cartazes, entre outros. Elas são fontes de informação sobre os elementos e, muitas vezes,
também sobre as respetivas substâncias elementares. A figura seguinte mostra a legenda de um elemento de
uma Tabela Periódica.
Note-se que, em muitas fontes de informação, as substâncias elementares são designadas incorretamente por
«elementos», o que resulta, muitas vezes, de traduções do inglês, onde a palavra element designa igualmente
elemento e substância elementar.
Questões
1. O que são substâncias elementares? Que outro nome se pode dar a estas substâncias?
2. Relativamente à informação presente no excerto da Tabela Periódica, selecione aquela que diz respeito ao
elemento e a que diz respeito à substância elementar respetiva.
3. Um elemento pode existir na forma de mais do que uma substância elementar. Chamam-se substâncias
alotrópicas, ou alótropos, às diferentes substâncias elementares do mesmo elemento.
O elemento fósforo possui três alótropos: o fósforo branco, o fósforo vermelho e o fósforo negro. A tabela
seguinte sintetiza informação sobre estas três substâncias.
a) Conclua, justificando, a qual dos alótropos do fósforo diz respeito a informação incluída no excerto da
Tabela Periódica representado na figura.
b) Indique outros elementos químicos que possuam alótropos.
4. Pesquise na internet, usando Tabelas Periódicas como fonte documental, informação sobre o elemento
correspondente ao seu número de aluno na turma e uma substância elementar correspondente.
Recorde que ao mesmo elemento podem corresponder diferentes substâncias elementares.
Questões
1. Interprete a eficácia do sabão na remoção de nódoas de azeite, sabendo que é formado por ácidos gordos,
de longa cadeia de carbonos com uma extremidade polar – COOH.
Questões
3. A Fig. 1 mostra imagens obtidas pela sonda Nimbus 7 nos anos que
vão de 1986 a 1989. A escala de cor apresenta a concentração de
ozono na atmosfera em unidades Dobson. Um Dobson corresponde
a 2,687 × 1016 moléculas de ozono numa coluna de ar com 1 m2 de
área de base e 0,01 mm de espessura, a 0 °C e 1 atm.
Fig. 1 Imagem de satélite mostrando
a) Use a escala para indicar o ano em que foi maior o buraco na o buraco na camada de ozono.
camada de ozono sobre a Antártica.
b) Determine a quantidade de matéria de ozono por unidade de
volume da coluna de ar correspondente a um Dobson.
Modelos moleculares e simulações computacionais 2. Pesquisa livre, devendo fornecer-se ao aluno sugestões de
1. Geometria linear. fontes documentais de confiança científica.
2. Geometria angular. 3. A estrutura da glicoproteína de espícula (S) do SARS-CoV-2
revelou a existência de ligações de hidrogénio e de natureza
3. A geometria da molécula mantém-se, mas o ângulo de
polar às membranas celulares, sendo dessa possibilidade que
ligação diminui.
resulta a infeção viral. Por esse motivo, importa desativar a
4. A molécula adquire uma geometria triangular plana. Os possibilidade de estabelecimento dessas ligações, e uma das
ângulos de ligação são todos iguais. formas é destruir os locais do SARS-CoV-2 onde são
5. A molécula adquire uma geometria piramidal trigonal. Os estabelecidas. A ação dos detergentes/desinfetantes, através
ângulos de ligação são todos iguais mas inferiores aos ângulos dos surfactantes que entram na sua composição, leva à
da situação anterior. destruição da glicoproteína ao estabelecer com ela ligações
6. A molécula adquire uma geometria tetraédrica. intermoleculares da mesma natureza (de hidrogénio e polares)
das que a proteína poderia estabelecer com as membranas
celulares.
Propriedades dos elementos e das substâncias elementares
1. São substâncias constituídas por um único elemento, por O buraco do ozono
exemplo: octaenxofre, S8, hexaenxofre, S6, ferro, Fe, grafite, C,
diamante, C, di-hidrogénio, H2, dioxigénio, O2. Podem chamar- 1. «O chefe da expedição, Joe Farman, ao olhar para os valores
-se também substâncias simples. muito mais baixos do que era comum, ficou de tal modo
surpreendido que esperou pela chegada de um novo
2. Informações sobre o elemento: número atómico, massa instrumento de Inglaterra, antes de publicar os resultados.»
atómica relativa, raio atómico, energia de ionização, símbolo
químico, nome. Informações sobre a substância elementar: 2. Dimensão científico-tecnológica: uso de equipamentos de
ponto de fusão, ponto de ebulição, massa volúmica. medição e registo – «As medições da concentração de ozono
(…) foram realizadas com um aparelho que já estava em uso há
3. bastantes anos. (…) medições efetuadas com o novo
a) A massa volúmica, 1,82 g cm-3, corresponde a uma substância equipamento (…). Felizmente os dados rejeitados pelo
de densidade relativa 1,82 (valor adimensional numericamente computador puderam ser recuperados». Dimensão ambiental:
igual à massa volúmica) e o ponto de fusão, 317 K, corresponde «Naquela zona da Antártica, o ozono estratosférico tinha
a uma substância que funde à temperatura de (44,1 + 273) K. diminuído cerca de 30%.» Dimensão social e científica: «Estes
Conclui-se assim que a substância elementar a que dizem resultados foram publicados e, a partir daí, desenvolveram-se
respeito as informações daquele excerto é o fósforo branco. grandes esforços para conhecer a causa de tal diminuição.»
b) O carbono, por exemplo, na forma de grafite, grafeno ou 3.
diamante. O oxigénio na forma de dioxigénio, O2, e ozono, O3. O a) 1987.
enxofre na forma de octaenxofre, S8, e hexaenxofre, S6.
𝑁𝑁(O3) 2,687 × 1020
4. Atividade de pesquisa livre. Sugere-se a apresentação: b) n(O3) = ⟺ n(O3) = mol
𝑁𝑁A 6,022 × 1023
• da informação em formato diverso, que sirva de suporte a 𝑛𝑛(O3) 4,462 × 10–4 mol
uma apresentação oral, como, por exemplo, marcador de livro, = = 44,62 mol m-3.
𝑉𝑉ar 1 m2 × 10–5 m
infografia, escrita de uma lição de química;
• de um modelo do produto final a fornecer previamente ao
aluno – ver o exemplo que se apresenta na página seguinte.
Estearato de sódio
2. (D)
a) No intervalo de tempo entre 89 s e 212 s, a distância entre os dois átomos de rénio, Re-Re, não foi
sempre a mesma. Inicialmente era de 0,36 nm, aumentou para 0,58 nm, aos 94 s, diminuindo a
partir daí até aos 0,20 nm (aos 160 s). Voltou a aumentar até 0,48 nm (dissociação), aos 200 s, e
aos 212 s era de 0,22 nm (estabelecimento de ligação). Assim, observa-se uma distância mínima
Re-Re de valor 0,20 nm e uma distância máxima de valor 0,58 nm.
Tendo por valores de referência, 0,22 nm, 0,25 nm e 0,30 nm, relativamente à multiplicidade da
ligação estabelecida entre dois átomos de rénio, e cada uma das imagens, observa-se formação
da molécula Re2 por estabelecimento de ligação simples (Re-Re de 0,30 nm) aos 97 s e por
estabelecimento de ligação quádrupla (Re-Re de 0,22 nm) em dois momentos, 166 s e 212 s.
Considerando ainda a incerteza associada aos valores medidos (0,01 nm), para Re-Re de 0,23 nm,
aos 132 s e 197 s, pode também associar-se à distância 0,23 nm a formação da molécula Re2 por
estabelecimento de ligação quádrupla.
No registo disponível não se observa formação da molécula Re2 por estabelecimento de ligação
dupla (Re-Re de 0,25 nm).
Conclusão, considerando quatro intervalos de tempo relevantes no contexto da formação-
-dissociação da molécula Re2:
• de 89 s a 97 s, dois átomos de rénio, inicialmente afastados, evoluíram para uma distância
correspondente à formação da molécula Re2 por estabelecimento de ligação simples. Essa
distância diminui e…
266 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q
• … de 132 s a 197 s, os dois átomos tendem a manter-se a uma distância média correspondente
ao estabelecimento de ligação quádrupla;
• de 197 s a 200 s, assiste-se à dissociação da molécula Re2 e …
• … de 200 s a 212 s, assiste-se à formação da molécula Re2 por estabelecimento de ligação
quádrupla.
O e SO
3 2 (pág. 145)
[Fonte documental: Bonding in O3 and SO2 (https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acs.jpca.5b00998).]
a) Na estrutura de Lewis observa-se que cada ligação entre os átomos de oxigénio em O envolve, em
3
média, três eletrões ligantes, e que cada ligação entre os átomos de oxigénio e enxofre em SO 2
envolve, em média, quatro eletrões ligantes. Tendo como referência o número de eletrões
ligantes por ligação, é mais forte a ligação interatómica em SO2.
Dos resultados experimentais, expressos no gráfico da Fig. 28, observa-se que a energia
necessária para romper a ligação O–SO em SO2 (cerca de 130 kcal/mol) é superior à energia
necessária para romper a ligação O–O2 em O3 (cerca de 24 kcal/mol). Assim, a ligação entre dois
átomos de oxigénio em O3 é, em média, mais fraca do que a ligação entre os átomos de oxigénio e
enxofre em SO2, o que é coerente com um menor número de eletrões ligantes em O3 quando
comparado com o observado na estrutura de Lewis proposta para SO2.
𝑚𝑚(propulsor) 82 kg
1. × 100 = × 100 = 10%
𝑚𝑚(Sentinel – 5P) 820 kg
3. Em 2100, para os três cenários, observa-se que o ozono total (RCP – 4,5 cerca de 313 D, RCP – 6,0
cerca de 315 D e RCP – 8,5 cerca de 330 D) acompanha a evolução do ozono troposférico
(aumento aproximadamente de 2,5 D para RCP – 4,5 e RCP – 6,0, e aproximadamente de 10 D
para RCP – 8,5). Dos três cenários, e de acordo com o gráfico da Fig. 24 C, o cenário RCP – 8,5 é o
que prevê um valor mais elevado (cerca de 330 Dobson) para o ozono total em 2100. Por sua vez,
de acordo com o gráfico da Fig. 24 B, observa-se que é naquele cenário que o aumento do ozono
troposférico previsto até 2100 é também maior (tendendo para 10 Dobson, com referência a
1960), o que estará na base da fundamentação da conclusão do estudo.
4. É o cenário RCP – 8,5, o que terá como consequências a degradação dos ecossistemas,
particularmente com aumento de problemas de foro respiratório nos seres humanos e destruição
de algumas formas de vida.
Ensino Digital
Ensino digital | Carlos Pinheiro
A crise pandémica obrigou as escolas a transfor- ĂŵďŝĞŶƚĞƐ͕ İƐŝĐŽƐ Ğ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ƉĂƌĂ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ƉƌĞƐĞŶ-
ŵĂƌĞŵĂƐƐƵĂƐƉƌĄƟĐĂƐ͕ĂĚĂƉƚĂŶĚŽͲĂƐĂƵŵĐŽŶƚĞdžƚŽ ĐŝĂŝƐ ŽƵ Ă ĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ ƚƌĂďĂůŚŽ ĂƵƚſŶŽŵŽ ŽƵ ĐŽůĂďŽ-
ĚĞĞŶƐŝŶŽĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĂĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ŶƵŵĂŵďŝĞŶƚĞ ƌĂƟǀŽ͕ŝŶƚĞƌĂĕĆŽƐŽĐŝĂůĞĂƉůŝĐĂĕĆŽƉƌĄƟĐĂ͕ƚĞŶĚŽĞŵ
totalmente virtual e mediado por tecnologias que a ǀŝƐƚĂƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĂƌĂŽƐĂůƵŶŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂ-
ŵĂŝŽƌŝĂĚŽƐĚŽĐĞŶƚĞƐĞĂůƵŶŽƐŶĆŽĚŽŵŝŶĂǀĂ͕ŵĂƐĚĞ ŐĞŵŵĂŝƐƌŝĐŽƐ͕ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚŽƐĞĂĚĂƉƚĂĚŽƐĂŽƐƌŝƚŵŽƐ
que muito rapidamente se apropriaram. ĞĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐĚĞĐĂĚĂĂƉƌĞŶĚĞŶƚĞ͘
KƌĞŐƌĞƐƐŽĂŽĞŶƐŝŶŽƉƌĞƐĞŶĐŝĂů͕ŶŽŝŶşĐŝŽĚŽĂŶŽ ZĞůĂƟǀĂŵĞŶƚĞ ă ƐƵĂ ĞƐƚƌƵƚƵƌĂ͕ ŽƐ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ
ůĞƟǀŽ ϮϬϮϬͲϮϭ͕ ƐĞ ƉŽƌ Ƶŵ ůĂĚŽ ĮĐŽƵ ŵĂƌĐĂĚŽ ƉĞůĂ ŚşďƌŝĚŽƐ ĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞŵ ƵŵĂ ĐŽŵƉŽŶĞŶƚĞ ŚƵŵĂŶĂ
eventual necessidade de recorrer de novo a mode- ;ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ Ğ ĂůƵŶŽƐ͕ ĞǀĞŶƚƵĂůŵĞŶƚĞ ĞƐƉĞĐŝĂůŝƐƚĂƐ
ůŽƐĚĞĞŶƐŝŶŽĂĚŝƐƚąŶĐŝĂŽƵŵŝƐƚŽ͕ƚŽƌŶŽƵ ĐŽŶǀŝĚĂĚŽƐĞĞŶĐĂƌƌĞŐĂĚŽƐĚĞĞĚƵĐĂĕĆŽͿ͕
ƚĂŵďĠŵ ĞǀŝĚĞŶƚĞ ƋƵĞ͕ ŵĞƐŵŽ ƉƌĞƐĞŶ- ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ ƉĞĚĂŐſŐŝĐŽƐ ;ƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ ŽƐ ƚƌĂ-
O conceito de ensino
ĐŝĂůŵĞŶƚĞ͕ĠƉŽƐƐşǀĞůŵŽďŝůŝnjĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐĞ ĚŝĐŝŽŶĂŝƐ͕ ŵĂƐ ĞƐƉĞĐŝĂůŵĞŶƚĞ ŽƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐͿ͕
ŚşďƌŝĚŽƌĞƐƵůƚĂĚĂ
plataformas digitais para a construção de ƵŵĂŵďŝĞŶƚĞĨşƐŝĐŽ;ĂƐĂůĂĚĞĂƵůĂͿĞĚŝŐŝ-
combinação da
novos cenários de ensino e de aprendiza- ƚĂů;ĂƐƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐƚĞĐŶŽůſŐŝĐĂƐͿĞĂƐŝŶƚĞ-
aprendizagem presencial
ŐĞŵ͕ŶƵŵŵŽĚĞůŽĚĞĞŶƐŝŶŽŚşďƌŝĚŽ͘ rações entre eles.
com ambientes online͕
K ĐŽŶĐĞŝƚŽ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ŚşďƌŝĚŽ͕ ŽƵ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŚşďƌŝĚĂ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂ
promovendo uma
blended learning, resulta da combinação ŝŶƷŵĞƌĂƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐ͘WŽƌƵŵůĂĚŽ͕ĂƐƐĞŶƚĂ
diferenciação dos
da aprendizagem presencial com ambien- ŶĂŝĚĞŝĂĚĞƋƵĞŽƐĂůƵŶŽƐĚĞŝdžĂŵĚĞƐĞƌ
ƚĞŵƉŽƐ͕ĚŽƐůƵŐĂƌĞƐ͕
tes online͕ ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ ƵŵĂ ĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂ- ƌĞĐĞƚŽƌĞƐƉĂƐƐŝǀŽƐĚĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĞĚĞ
dos modos e dos ritmos
ĕĆŽĚŽƐƚĞŵƉŽƐ͕ĚŽƐůƵŐĂƌĞƐ͕ĚŽƐŵŽĚŽƐĞ que o professor já não é a única fonte de
ĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƉĂƌĂ
ĚŽƐƌŝƚŵŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƉĂƌĂƋƵĞŽƐ informação. Combinar o ensino presencial
que os alunos aprendam
ĂůƵŶŽƐĂƉƌĞŶĚĂŵŵĂŝƐĞŵĞůŚŽƌ͘ ŶĂĞƐĐŽůĂĐŽŵĂƟǀŝĚĂĚĞƐƌĞĂůŝnjĂĚĂƐăĚŝƐ-
ŵĂŝƐĞŵĞůŚŽƌ͘
As sugestões que aqui apresentamos ƚąŶĐŝĂ͕ĞŵĂŵďŝĞŶƚĞƐonline͕ƉůĂŶŝĮĐĂĚĂƐ
ǀŝƐĂŵ͕ ĂƐƐŝŵ͕ ŶĆŽ Ɛſ ĂƵdžŝůŝĂƌ ŽƐ ĚŽĐĞŶ- ĞĂƉŽŝĂĚĂƐƉĞůŽƐƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ͕ĚĞƐĞŶǀŽůǀĞ
tes na eventual transição para modelos ĂĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĂƵƚſŶŽŵĂ
ĚĞ Λ ŽƵ ŵŝƐƚŽƐ͕ ŵĂƐ ƚĂŵďĠŵ ƉŽƚĞŶĐŝĂƌ Ă ŝŶŽǀĂ- Ğ ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͕ ƉŽƚĞŶĐŝĂ Ă ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ĂŽ ůŽŶŐŽ
ĕĆŽƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂĞĂŇĞdžŝďŝůŝĚĂĚĞŶŽŵŽĚĞůŽƉƌĞƐĞŶĐŝĂů͕ da vida e oferece instrumentos que facilitam a per-
ƟƌĂŶĚŽ ƉĂƌƟĚŽ ĚŽ ƵƐŽ ĚĂƐ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ ƉĂƌĂ sonalização e a diferenciação. Ao usar ambientes e
Ă ŵĞůŚŽƌŝĂ ĚŽ ƉƌŽĐĞƐƐŽ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ Ğ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ recursos online͕ĞƐƚĄͲƐĞƐŝŵƵůƚĂŶĞĂŵĞŶƚĞĂĂƉŽŝĂƌŽ
aliando com sucesso as vantagens da sala de aula desenvolvimento das competências digitais dos alu-
İƐŝĐĂĂŽƐďĞŶĞİĐŝŽƐĚĂĞĚƵĐĂĕĆŽĚŝŐŝƚĂů͘ ŶŽƐ͕ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ŝŶĚŝƐƉĞŶƐĄǀĞŝƐ ƉĂƌĂ Ž ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĞ
ƵŵĂĐŝĚĂĚĂŶŝĂƉůĞŶĂ͕ĂƟǀĂĞĐƌŝĂƟǀĂŶĂƐŽĐŝĞĚĂĚĞĚĂ
ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĞĚŽĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĞŵƋƵĞĞƐƚĂŵŽƐŝŶƐĞ-
WůĂŶŝĮĐĂƌ ridos.
ƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐůĞƟǀĂƐƉƌĞƐĞŶĐŝĂŝƐƐĆŽŝŶĚŝƐƉĞŶƐĄǀĞŝƐ
KƋƵĞƐĆŽĂŵďŝĞŶƚĞƐŚşďƌŝĚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ
para o desenvolvimento das competências sociais dos
ĞƋƵĂŝƐĂƐƐƵĂƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐ͍
ĂůƵŶŽƐ͕ƉĂƌĂŽďĞŵͲĞƐƚĂƌƉĞƐƐŽĂů͕ƉĂƌĂŽƐĞŶƟĚŽĚĞ
KƐ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ŚşďƌŝĚŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ŵƵŝ- ƉĞƌƚĞŶĕĂăĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞĞƉĂƌĂĂƌĞůĂĕĆŽƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ
ƚĂƐǀĞnjĞƐĚĞƐŝŐŶĂĚŽƐƉĞůĂĞdžƉƌĞƐƐĆŽŝŶŐůĞƐĂblended ƉƌŽĨĞƐƐŽƌͬĂůƵŶŽ͕ ƚĆŽ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ ƉĂƌĂ Ž ƐƵĐĞƐƐŽ ĚĂ
learning͕ ƐĆŽ Ƶŵ ŵŽĚĞůŽ ŇĞdžşǀĞů ƋƵĞ ĐŽŵďŝŶĂ aprendizagem no caso de crianças e jovens. A abor-
ĂŵďŝĞŶƚĞƐ İƐŝĐŽƐ Ğ ǀŝƌƚƵĂŝƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŶŽ dagem ŚşďƌŝĚĂ, sem prescindir dessa componente
ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚĞƉƌŽũĞƚŽƐŽƵĚĞŽƵƚƌĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂů ĚĞ ŝŶƚĞƌĂĕĆŽ ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ Ğŵ ƐĂůĂ ĚĞ
ĚĞ ĞŶƐŝŶŽͲĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ƐĞŵ ŚĂǀĞƌ ŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞ ĚĞ aula, permite ao professor propor novas soluções de
ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ Ğ ĂůƵŶŽƐ ƉĂƌƟůŚĂƌĞŵ Ž ŵĞƐŵŽ ĞƐƉĂĕŽ ĞŶƐŝŶŽ Ğ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ŚĂďŝƚƵĂůŵĞŶƚĞ ďĂƐĞĂĚĂƐ
İƐŝĐŽĞŽƐŵĞƐŵŽƐƚĞŵƉŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘dƌĂƚĂͲƐĞ ŶŽ ƵƐŽ ĚĞ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ĐŽŵ ƉƌŽĐĞƐƐŽƐ ŵĂŝƐ
ĚĞƵŵŵŽĚĞůŽƋƵĞĞdžŝŐĞƵŵĂĐƵŝĚĂĚŽƐĂƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ ĐĞŶƚƌĂĚŽƐŶŽĂůƵŶŽ͕ŶŽĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚĞĐŽŵƉĞ-
ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐŽďƌĞĐŽŵŽĞƋƵĂŶĚŽƵƐĂƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ƚġŶĐŝĂƐƚƌĂŶƐǀĞƌƐĂŝƐĞŶĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵƉŽƌƉƌŽũĞƚŽƐ͕
Ϯ
KƐ ʹ ĚŽŵşŶŝŽƐ ĚĞ ĂƵƚŽŶŽŵŝĂ ĐƵƌƌŝĐƵůĂƌ ʹ ĐŽŶƐƟƚƵĞŵ
3
ƵŵĂŽƉĕĆŽĐƵƌƌŝĐƵůĂƌĚĞƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞƌĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƌĞŽƵĂƌƟĐƵůĂ- sĞƌ ĞdžĞŵƉůŽƐ Ğŵ ƉŽƌƚƵŐƵġƐ Ğŵ ŚƩƉƐ͗ͬͬĨĐů͘ĞƵŶ͘ŽƌŐͬƉƚͺWdͬ
ção curricular,ĐƵũĂƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽĚĞǀĞŝĚĞŶƟĮĐĂƌĂƐĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƐ ƚŽŽůϯƉϭ
envolvidas e a forma de organização. (Decreto-Lei n.oϱϱͬϮϬϭϴ 4
ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŚƌŝƐƚĞŶƐĞŶŝŶƐƟƚƵƚĞ͘ŽƌŐͬǁƉͲĐŽŶƚĞŶƚͬƵƉůŽĂĚƐͬ
ʹƌƟŐŽϵ͘o) ϮϬϭϯͬϬϰͬůĂƐƐŝĨLJŝŶŐͲ<ͲϭϮͲďůĞŶĚĞĚͲůĞĂƌŶŝŶŐ͘ƉĚĨ
ϴ ϵ
D/E/^dZ/KhK;ϮϬϭϲͿ͘WĞƌĮůĚŽƐůƵŶŽƐă^ĂşĚĂ >KKEz͕:͘;ϮϬϭϵͿ͘ŝŐŝƚĂů&ŽƌŵĂƟǀĞƐƐĞƐƐŵĞŶƚ͗ƌĞǀŝĞǁ
da Escolaridade Obrigatória. Online͘ŝƐƉŽŶşǀĞůĞŵ͗ŚƩƉƐ͗ͬͬ ŽĨƚŚĞůŝƚĞƌĂƚƵƌĞ͘KŶůŝŶĞ͘ŝƐƉŽŶşǀĞůĞŵ͗ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĞƵŶ͘ŽƌŐͬ
ǁǁǁ͘ĚŐĞ͘ŵĞĐ͘ƉƚͬƐŝƚĞƐͬĚĞĨĂƵůƚͬĮůĞƐͬƵƌƌŝĐƵůŽͬWƌŽũĞƚŽͺƵƚŽ- ĚŽĐƵŵĞŶƚƐͬϰϭϭϳϱϯͬϴϭϳϯϰϭͬƐƐĞƐƐйϰϬ>ĞĂƌŶŝŶŐн>ŝƚĞƌĂƚƵ-
ŶŽŵŝĂͺĞͺ&ůĞdžŝďŝůŝĚĂĚĞͬƉĞƌĮůͺĚŽƐͺĂůƵŶŽƐ͘ƉĚĨ. Consultado em ƌĞнZĞǀŝĞǁͬďĞϬϮĚϱϮϳͲϴĐϮĨͲϰϱĞϯͲϵĨϳϱͲϮĐϱĐĚϱϵϲϮϲϭĚ͘ŽŶƐƵů-
ϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͕ƉĄŐ͘ϮϮ͘ ƚĂĚŽĞŵϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͕ƉƉ͘ϴͲϵ͘
ŶƚƌĞ ĂƐ ǀĂŶƚĂŐĞŶƐ ĚĂƐ ƌƵďƌŝĐĂƐ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ Ă 'ŽŽŐůĞ ůĂƐƐƌŽŽŵ Ğ ĂƐ ǀĞƌƐƁĞƐ ŵĂŝƐ ƌĞĐĞŶƚĞƐ ĚŽ
ƐĂůŝĞŶƚĂŵŽƐĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͗ DŽŽĚůĞͿ͘džŝƐƚĞŵĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐonlineϭϭ e apli-
• permitem Ž ĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ ŶŽ ƉƌŽͲ ĐĂĕƁĞƐ ƉĂƌĂ ĚŝƐƉŽƐŝƟǀŽƐ ŵſǀĞŝƐ ƋƵĞ ĨĂĐŝůŝƚĂŵ Ă ĐƌŝĂ-
ĐĞƐƐŽĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ;ƉŽƌĞdžĞŵ- ĕĆŽ ĚĞ ƌƵďƌŝĐĂƐ Ğ ŽĨĞƌĞĐĞŵ ĞdžĞŵƉůŽƐ͕ ƐƵŐĞƐƚƁĞƐ Ğ
ƉůŽ͕ ƐƵŐĞƌŝŶĚŽ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ƉĂƌĂ Ă ĞůĂďŽƌĂĕĆŽ ĚĂƐ modelos que podem ser adaptados. Estas ferramen-
ƌƵďƌŝĐĂƐƉĞůĂƐƋƵĂŝƐŽƐƐĞƵƐƚƌĂďĂůŚŽƐĞƉƌŽũĞƚŽƐ ƚĂƐ͕ĐŽŶƚƵĚŽ͕ƐĆŽŵĞŶŽƐǀĂŶƚĂũŽƐĂƐĚŽƋƵĞĂƐƌƵďƌŝ-
serão avaliados); ĐĂƐĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂĚĂƐƉĞůĂƐƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐ>D^͕ƉŽŝƐĂşͨĂƐ
• ƌĞĚƵnjĞŵ Ă ƐƵďũĞƟǀŝĚĂĚĞ da avaliação (o pro- rubricas de avaliação são criadas e enviadas ao mesmo
cesso de avaliação torna-se mais transparente ƚĞŵƉŽƋƵĞĂĂƟǀŝĚĂĚĞƋƵĞŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉƌĞƚĞŶĚĞƌĞĂůŝ-
e o aluno compreenderá mais facilmente o njĂƌ͕ĐůĂƌŝĮĐĂŶĚŽƉƌĞǀŝĂŵĞŶƚĞ͕ŶƵŵĂůſŐŝĐĂĚĞĨĞĞĚƵƉ͕
ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽƋƵĞƐĞĞƐƉĞƌĂĚĞůĞŶƵŵĂƚĂƌĞĨĂĚĞ ŽƋƵĞƐĞĞƐƉĞƌĂƋƵĞĐĂĚĂĂůƵŶŽĨĂĕĂ͘ůĠŵĚŝƐƐŽ͕ĂŐŝ-
ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ĞƋƵĂŝƐƐĆŽŽƐĂƐƉĞƚŽƐƋƵĞǀĆŽƐĞƌŽ ůŝnjĂŵĞƉŽƚĞŶĐŝĂŵĂŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞ͕ĂĞƐƉĞĐŝĮĐŝĚĂĚĞĞ
foco da avaliação); a personalização do feedbackĚŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͕ĂĂǀĂůŝĂĕĆŽ
ͻĂũƵĚĂŵ Ž ƉƌŽĨĞƐƐŽƌ Ă ĚĂƌ ŵĞůŚŽƌ feedback ao ƉĞůŽƐƉĂƌĞƐĞĂƉƌſƉƌŝĂĂƵƚŽĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ƉĞƌŵŝƟŶĚŽƵŵĂ
aluno; ŐĞƐƚĆŽŵĂŝƐĞĮĐĂnjĚĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽƌĞĐŽůŚŝĚĂͩ͘ϭϮ
ͻŵĞůŚŽƌĂƌĂŵĂŵŽƟǀĂĕĆŽĞĂĐŽŶĮĂŶĕĂĚŽƐĂůƵͲ hŵĂďŽĂƌƵďƌŝĐĂĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĞǀĞƌĄƐĞƌ͗
nos͕ pelo facto de os ajudar a compreender a • ĂĚĞƋƵĂĚĂ ăƐ ƚĂƌĞĨĂƐ ŽƵ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ƋƵĞ ƐĞ ƉƌĞ-
ĨŽƌŵĂĚĞĂůĐĂŶĕĂƌƵŵďŽŵĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ͖ tende avaliar;
• ĞŶĐŽƌĂũĂŵ Ž ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ ĐƌşƟĐŽ ;ͨƐĞ ĚŝƐĐƵƟƌ- • džƉůşĐŝƚĂ ƋƵĂŶƚŽ ĂŽƐ ŶşǀĞŝƐ ĚĞ ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ
mos previamente com os alunos os critérios pre- ;ŶŽ ƐĞƵ ĐŽŶũƵŶƚŽ͕ ĚĞǀĞ ĚĞƐĐƌĞǀĞƌ ƋƵĂůƋƵĞƌ
ƐĞŶƚĞƐŶĂƐŐƌĞůŚĂƐ͕ĞƐƚĂƌĞŵŽƐĂĞdžƉůŝĐŝƚĂƌĂůŐƵŶƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƉŽƐƐşǀĞůƐŽďƌĞŽĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽĚĞƵŵ
ĞůĞŵĞŶƚŽƐ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐ ŶŽ ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ ĐƌşƟĐŽ aluno) e quanto ao que se espera do aluno em
ƋƵĞ͕ĚĞŽƵƚƌŽŵŽĚŽ͕ŽŵŝƟƌşĂŵŽƐĐŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽͲ ĐĂĚĂŶşǀĞů͖
ͲŽƐŝŵƉůşĐŝƚŽƐ͕ͩ^ƚĞǀĞŶƐΘ>ĞǀŝϭϬ); • ĐůĂƌĂĞŽďũĞƟǀĂƋƵĂŶƚŽăůŝŶŐƵĂŐĞŵĞƚĞƌŵŝŶŽůŽ-
• facilitam a ĐŽŵƉƌĞĞŶƐĆŽĚĂƐĞdžƉĞĐƚĂƟǀĂƐĐŽŵŽ ŐŝĂƵƟůŝnjĂĚĂ;ĚĞǀĞŵƐĞƌĞŶƚĞŶĚŝĚĂƐƉĞůŽĂůƵŶŽͿ
ƚƌĂďĂůŚŽ͘ƌƵďƌŝĐĂĚĞŝdžĂĐůĂƌŽƋƵĂŝƐĂƐĐĂƌĂĐƚĞ- ʹƋƵĂŶƚŽŵĂŝƐŽďũĞƟǀĂĨŽƌĂƐƵĂĚĞƐĐƌŝĕĆŽ͕ŵĂŝƐ
ƌşƐƟĐĂƐƋƵĞŽƚƌĂďĂůŚŽĚĞǀĞƉŽƐƐƵŝƌƉĂƌĂŽďƚĞƌĂ fácil será para o professor a avaliação do traba-
ĞdžĐĞůġŶĐŝĂ͘WĞƌŵŝƚĞƋƵĞŽĂůƵŶŽĨĂĕĂƵŵĂĂƵƚŽĂ- ůŚŽŽƵƚĂƌĞĨĂĞ͕ƉĂƌĂŽĂůƵŶŽ͕ĂůĐĂŶĕĂƌŽƌĞƐƵů-
ǀĂůŝĂĕĆŽƉĞƌŵĂŶĞŶƚĞĚŽƐĞƵƚƌĂďĂůŚŽĞƐĞũĂŵĂŝƐ ƚĂĚŽĞƐƉĞƌĂĚŽĞĞŶƚĞŶĚĞƌĂĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽŽďƟĚĂ͖
ĂƵƚſŶŽŵŽŶŽƉƌŽĐĞƐƐŽĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖ • ĨŽƌŵĂƟǀĂ. Embora a rubrica possa ser usada
• ajudam a ĐůĂƌŝĮĐĂƌŽďũĞƟǀŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ĐŽŵŽ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ͕ ĞůĂ ĚĞǀĞƌĄ
ĐŽŵƉůĞdžŽƐ assegurando avaliações consisten- estar sobretudo ao serviço da aprendizagem
ƚĞƐ͘KƐĂůƵŶŽƐƉĞƌĐĞďĞŵŵĞůŚŽƌŽƋƵĞƐĞĞƐƉĞƌĂ ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͕ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶĚŽƉĂƌĂĂũƵĚĂƌŽƐĂůƵ-
ĚĞůĞƐ͕ ŵĞƐŵŽ Ğŵ ƚĂƌĞĨĂƐ ĐŽŵƉůĞdžĂƐ͕ ƉŽĚĞŶĚŽ nos a aprender e os professores a ensinar.
usar a rubrica como um guia para um bom
ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ Ğ ƉĞƌŵŝƟŶĚŽͲůŚĞƐ ƉĞƌĐĞďĞƌ ƉŽƌ- sĄƌŝŽƐĞdžĞŵƉůŽƐĚĞƌƵďƌŝĐĂƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ;ĚĂƌĞƐ-
ƋƵĞĠƋƵĞŽƐĞƵƚƌĂďĂůŚŽĠďŽŵŽƵŵĂƵ͖ ponsabilidade da Direção Regional da Educação dos
• ƌĞĚƵnjĞŵŽƚƌĂďĂůŚŽĚŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͕ƉŽŝƐƚŽƌŶĂŵĂ ĕŽƌĞƐͿ͕ƉĂƌĂĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƟƉŽůŽŐŝĂƐĚĞƚƌĂďĂůŚŽƐ͕ƉŽĚĞ-
ĂǀĂůŝĂĕĆŽŵĂŝƐƌĄƉŝĚĂĞŵĞŶŽƐƐƵďũĞƟǀĂ͘ rão ser encontrados em ŚƩƉƐ͗ͬͬǀŝĞǁ͘ŐĞŶŝĂů͘ůLJͬϱĞďĨ-
ϮĚϬĞϴĞϮϰϯďϬĚϱĂϯϮĨĂĚďͬŐƵŝĚĞͲƌƵďƌŝĐĂƐ.
Algumas plataformas de LMS já permitem a avaͲ
ůŝĂĕĆŽƉŽƌƌƵďƌŝĐĂƐ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ĂDŝĐƌŽƐŽŌdĞĂŵƐ͕ ϭϭ
ůŐƵŵĂƐ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ƐĆŽ͕ ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ YƵŝĐŬZƵďƌŝĐ͕
ƐƐĂLJdĂŐŐĞƌ͕ZƵďƌŝĐDĂŬĞƌ͕ŝZƵďƌŝĐŽƵZƵďŝƐƚĂƌ͘
ϭϮ
DĂĐŚĂĚŽ͕͘;ϮϬϮϬͿ͘WƌĄƟĐĂƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĨŽƌŵĂƟǀĂĞŵĐŽŶͲ
ϭϬ
^ƚĞǀĞŶƐ͕ ͘ Θ >Ğǀŝ͕ ͘ ;ϮϬϬϱͿ͘ /ŶƚƌŽĚƵĐƟŽŶ ƚŽ ZƵďƌŝĐƐ͗ ƚĞdžƚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĞŶƐŝŶŽĂĚŝƐƚąŶĐŝĂ͘ Online͘ŝƐƉŽŶşǀĞů
ĂŶ ĂƐƐĞƐƐŵĞŶƚ ƚŽŽů ƚŽ ƐĂǀĞ ŐƌĂĚŝŶŐ ƟŵĞ͕ ĐŽŶǀĞLJ ĞīĞĐƟǀĞ Ğŵ͗ ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ƌĞƐĞĂƌĐŚŐĂƚĞ͘ŶĞƚͬƉƵďůŝĐĂƟŽŶͬϯϰϬϵϰϬϱϬϱͺ
ĨĞĞĚďĂĐŬ ĂŶĚ ƉƌŽŵŽƚĞ ƐƚƵĚĞŶƚ ůĞĂƌŶŝŶŐ͘ ^ƚĞƌůŝŶŐ͕ sŝƌŐŝŶŝĂ͗ WƌĂƟĐĂƐͺĚĞͺĂǀĂůŝĂĐĂŽͺĨŽƌŵĂƟǀĂͺĞŵͺĐŽŶƚĞdžƚŽƐͺĚĞͺĂƉƌĞŶĚŝ-
^ƚLJůƵƐWƵďůŝƐŚŝŶŐ͘ njĂŐĞŵͺĞͺĞŶƐŝŶŽͺĂͺĚŝƐƚĂŶĐŝĂ͘ŽŶƐƵůƚĂĚŽĞŵϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͘
A plataforma é uma ferramenta inovadora que possibilita a fácil exploração do projeto 10Q.
A permite o acesso a um vasto conjunto de recursos multimédia associados ao Manual,
apoiando quer o trabalho na sala de aula quer o estudo autónomo dos alunos.
Apresenta-se em seguida uma panorâmica geral do tipo de recursos disponíveis em cada subdomínio e
depois, com mais detalhe, os recursos disponíveis em cada conteúdo, de acordo com o objetivo de utilização:
apresentação de conteúdos, aplicação/consolidação e avaliação, identificando-se os recursos que são
exclusivos do professor.
Note-se ainda que, para cada simulador disponível no projeto, o professor terá ao seu dispor, também na
, uma proposta de ficha de exploração e a respetiva solução.
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Propriedades periódicas dos elementos representativos. Propriedades dos elementos e das substâncias
elementares.
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Ligação covalente.
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Reações fotoquímicas.
Página do
Recurso multimédia Descrição
Manual
Chemistry Calculator • Esta aplicação permite calcular massas • Apoio à resolução de exercícios envolvendo
https://play.google.com/store/apps/ molares, percentagens molares e em massa, quantidade de matéria e composição
details?id=com.map.michael.chemistry de forma simples, sendo um apoio muito útil quantitativa de soluções.
ao estudo de vários conteúdos de Química. • Determinação de massas molares de
compostos de maior complexidade.
Electron Orbitals • Com esta aplicação é possível visualizar a • Utilização da aplicação para compreender que
https://play.google.com/store/apps/ forma das orbitais eletrónicas dos vários as orbitais s, p e d e as suas representações
details?id=com.gputreats.orbitalexplorer níveis e subníveis de energia, atendendo às gráficas são distribuições probabilísticas.
distribuições probabilísticas. • Exploração dos números quânticos
característicos de cada orbital atómica.
Light Analyzer • Esta aplicação permite registar o espetro • Utilização da câmara do smartphone com a
https://play.google.com/store/apps/ de emissão de diferentes fontes luminosas rede de difração como espetroscópio, para
details?id=com.ionicframework. utilizando a câmera do smartphone. análise dos espetros de emissão de diferentes
lightanalyzer fontes de luz – por exemplo, tubos de Plucker,
• A aplicação faz ainda a comparação entre
o espetro luminoso registado e o espetro lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de sódio ou
atómico dos diferentes elementos, lâmpadas de mercúrio.
identificando a sua eventual presença na fonte • Associar a comparação entre os espetros
de luz analisada. das fontes luminosas e os espetros atómicos
conhecidos à identificação de elementos
Nota: a utilização da aplicação exige o uso de uma químicos presentes na atmosfera das estrelas.
rede de difração sobre a câmera do smartphone, para
decomposição da luz policromática, e de uma fonte
de luz de comprimento de onda conhecido, para a sua
calibração.
Chemistry Pro 2020 – Notes, Dictionary • Esta pequena enciclopédia/dicionário de • Apoio à elaboração de um glossário de
& Elements Química apresenta algumas propriedades conceitos de Química.
https://play.google.com/store/apps/ atómicas de todos os elementos químicos, • Exploração das biografias das personalidades
details?id=com.gigantic.chemistry bem como breves resumos e definições acerca mais relevantes para a construção e
de conteúdos gerais de Química. desenvolvimento do conhecimento em
• Apresenta ainda pequenas notas biográficas Química, permitindo, assim, abordar a história
sobre algumas das personalidades e a natureza da ciência.
mais relevantes para a construção e • Identificação de propriedades comuns a
desenvolvimento do conhecimento em famílias de elementos, como, por exemplo,
Química. os metais alcalinos e alcalinoterrosos, os
halogénios ou os gases nobres.
Periodic Table • Nesta Tabela Periódica interativa podem • Utilização da Tabela Periódica interativa para
https://play.google.com/store/apps/
encontrar-se informações diversas, interpretar a sua organização com base nas
details?id=org.rsc.periodictable
curiosidades interessantes e vídeos configurações eletrónicas dos elementos.
informativos sobre todos os elementos • Estabelecimento, com recurso às informações
químicos conhecidos. apresentadas na Tabela Periódica interativa,
das propriedades de famílias de elementos,
como, por exemplo, os metais alcalinos e
alcalinoterrosos, os halogénios ou os gases
nobres.
• Construção de uma Tabela Periódica, para
exposição em sala de aula / na escola, com
curiosidades acerca dos seus elementos, com
base nos vídeos informativos.
Chemistry & Physics simulations • Esta aplicação disponibiliza para smartphone • Utilização da simulação «Interações
https://play.google.com/store/apps/
mais de 150 simulações interativas da atómicas» para visualizar a formação de
details?id=org.kiwix.kiwixcustomphet
plataforma PhET. Permite, assim, explorar ligações químicas e explorar os conceitos
uma ampla gama de conceitos científicos na de comprimento de ligação e de energia de
área da Biologia, das ciências da Terra, da ligação, através das informações apresentadas
Física, da Matemática e da Química. na simulação.
• No caso da Química, são apresentadas • Exploração individual da simulação
14 simulações que permitem a exploração «Concentração» para relembrar conceitos
de conteúdos de vários temas, como, por relacionados com composição quantitativa de
exemplo, a composição quantitativa de soluções.
soluções ou a ligação química.
Solution Calculator Lite • Esta aplicação permite determinar a massa • Apoio à preparação das atividades
https://play.google.com/store/apps/
necessária de um soluto para preparar uma laboratoriais do manual 10Q:
details?id=com.cooloy.SolutionCalculator
solução de uma dada concentração a partir de – AL 4 Soluções a partir de solutos sólidos;
um soluto sólido. – AL 5 Diluição de soluções.
• Permite também a determinação do volume
necessário para preparar uma solução
diluída a partir de uma solução inicial mais
concentrada.
AQI (Air Quality Index) • Esta aplicação apresenta dados em tempo real • Monitorização da qualidade do ar na região
https://play.google.com/store/apps/ relativos à qualidade do ar e das condições mais próxima da localidade de cada escola.
details?id=com.aqi.data meteorológicas registadas em mais de 10 500 • Comparação dos resultados de qualidade
estações meteorológicas espalhadas pelo do ar entre regiões mais urbanas e regiões
mundo. mais rurais, para discutir as principais causas
• Permite fazer uma monitorização mensal, de poluição atmosférica, debatendo, em
semanal e diária de parâmetros como a particular, a formação de ozono troposférico e
concentração de ozono troposférico ou de introduzir as reações químicas na atmosfera.
material particulado.
9 781111 150532
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