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Gissertagdo que den origem a esta obra]. O seu Brande mérito est, primetro, em ter tratado a questo Ga subjetivagio, que pertence aos problemas mais Gebatidos da doutrina do lado juridieo-objetivo dos Gireltos fumdamentais segundo, om ter tratado essa questio no plano dogmétioo, Ambos caraterizam, por Sua vez, a contribuicio deste trabalho: 0 oferecimento de Pré-compreensiio para a interpretagdo do artigo 6° da constituigao federal, Prof. Dr. Lufs Afonso Heck (@oPreticio) Az das referéncias mais atuais da teoria dos reitos fundamentais, este livro possibilita aos seus leitores uma rigorosa e sistemitica andlise da estrutura normativa dos direitos fundamentais sooiais, Trata-se, sem qualquer favor, de contribuigéo impar ao estudo do direito constitueional e, em especial, dos direitos fundamentais soviais, Prof. Dr. Roger Raupp Rios (Da Apresentagio) livrariay DO ADYOGADO feditora Isbn 95.7348-40s-4 Fone/Fax: 0800517522 | ‘dtoraairariadcedvopado com be ns 4 terias s S 2 s & an, Paulo Gilberto Cogo Leivas Teoria dos Direitos Fundamentais Lss3t Leivas, Paulo Gilbeto Cogo "Toor dos direitos tundamnentas socials f Paulo Giberto ‘Gogo Leivan~ Porto Alegre Livearia do Advopado Ei. 2006, 146 ps 23.0. ISBN 85-7348-445-4 1, Diteitos © garamias individuais. 2, Diets soca L Tislo cpu -327 fndices par ocatlogo sistemsteo Dieeltos egarantiss lndividus Dizetossocais Gibtotectia responsive: Maria Roberto, CRB-L0/632) Paulo Gilberto Cogo Leivas Teoria dos DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS fin, livraria, pO ADYOGADO, ‘editora Porta Alegre, 2006 © de imprensa é “restringida somente em dimensito reduzida”.!* Isto € a comprovagio de uri empute, Defronte de uma intervengdo leve, esté uma razao de intercencio de peso leve, O legislador, nesta pa dail, pode intervir, mas no esté obrigedo a isso, 2,10.2.2. Os espaces de agao epistémicos Quanto ao espago ce ago oes fundamen soci, vie Capt WV. ce ama os ios a Teoria dos DIREITOS FUNDANE:NTAIS SOCIAIS Bt pais em sentido estrito,, prefere-se a a¢20 com @ mixin intensidade de assisténcia,™ tende em vista as dificuldades acima upreseniadas para aplicagio de uma sonderagao de segundo nivel." 82 Pols Gilberto Cogo Leivas 3. Classificagéo dos direitos fundament: 3.1, DIFERENCTACAO FORMAL E MATERIAL ENTRE, DIREITOS A ACOES POSITIVAS E DIRETTOS A omissao Na tradigao da filosofia anatftica, uma ago positiva represents uma mudanga causal de situagbes ou processos na realidade. Omissio, por seu turno, significa ama nio-mudanga de situagSes ow processos ra realidade, embora fasse possivel a mudanga.2" Em uma apreciagao preliminar, pode-se dizer que direitos de defesa exigem uma omissio do Estado, e os direitos prestacionais, uma agi positiva, Porém, ocasionalmente, diseitos de defes exigem agdes positivas do Estado ~ v.g., uma autorizagio para uma reunii?” ~, @ fs dircitos prestaciouais exigen ayGey aewalivas ~ vg una pretensdu dle ndo-revogagiio de fei que regulamenta direitos fundamentais sociais, Isso conduz a uma diferenciagao material e formal entre ambos.2"? diferenciago material entre dizeitos a agSes positivas © agses negativas depende da fundameniagio do direito, independentemente de ‘ocusionalmente surgir wira pretensio & uma ago positiva ou negativa como meio para se alcanear a realizaga do direito no sentido material Destarte, direitos de defesa em sentido material sto direitos que asseguram av individuo uma esfera de liberdade perante o Fstada.2” Teoria ds DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS 83 tum diveito a uma ago positiva como ineep pare se alcangar a iberdade ages pontivas = normativas ou ica. Todas, por exemple SSreaFa ter rote, divetorpresacons em sentido material rinejpio nfo podem tas dieitos fundamen. fer de diteitos subjetivas individuals" 2" por- que estes direitos «in “una estrutura distinta dos tradicionais direitos de liberade e igualdade” e “nao se tazem jd efetivos pelo fato que se respeitem ¢ amparem, serio que reconhecem de antemao, ¢ em qual quer caso mais que nos citeitos fundameniais tadicionais, agies do Estado tendentes a realizar 0 programa comida neles Essa esirutura dlistita das direitos fundamenteis sociais, para Hesse, taz com que “somente a partir de uma regulagio concreta aco metida pelo legistador poem nascer pretensties juricas bem deter- minudas ¢ invoedveis ante o poder pibiico”.? Hesse? diz, também, que a contraigio ent dititos origindrios de participagio™ c a orden democritica poe, em conser les a tais diceitos originirios de participagio eonstitacional mente fur ddados. Afirma, também, que tais direitos se eneontraviam, em qualquer caso, sob a reserva do possivel, no sentido diquilo que 0 individuo possa razoavelmente exigi: da sociedad Para Benda, “SG excepcionalmente € inferivel da obrigagio do legislador de inciair nos problemas sociais uma expectativa juriica ditetamente invocivel ante a jurisdigao ordiniria ou, inclusive, me- diante recurso constitucioral porante 0 Tribunal Constitucional Fede fal", A situagao excepeional levantada por Desls exc ua garantia dos recursos materiais minimos: “Em conseqaéneia, quando alguém carega 221 HESSE, Konrad. Sipstcad dls Beeson Feedan wo Contacte p98 229 iden. 9.96, 224 Disitos ergs ou eign, pra HESSE, so dias existnsesindepeioes prestigt dsprve ealnent eels. Pare aut a epee pss mete do leis, Ona cin rte an bende fare “beatae “i agai uml. co pode es ipa eat (HENS igual (ar 3° da Le poten 8 pa Teovia dos DIRETTOS FUNDAMENTAIS SOCAIS 91 dos mesmos, poderd solicitar asisténeia estatal invocando 0 art, Il a Lei Fundamental?" RiickenfBrde percone, também, essa linha de entendimento 20 afirmar que @ justiviabilidade dos direitos fundamentais sociais fere 0 iio demoeritico.”* Este autor, em primeiro lugar, parte de uma distingao entre os direitos fundamentais de liberdade @ os direitos fundamentais sociais. ‘Os primeiros protegem algo antecedente, no criado por regulagio legal (pritica de religifo, expressdo de opinido, informagao, reunizo, fetc.). Os tiltimos no partem ce alyo antecedente, ja dado, pois neces sitam de uma agio estatal ativa, positiva; necessitam-se medidas do legislador efou da Administragio que proporcionem @ acesso a bens materiais e a participagio neles. Essa diferenga de estrutura produz a consegtiéncia de que os direitos fundamentais de liberdade se impdem por si mesmo, isto é, sto realizaveis ditetamente no nivel da constituigdo pela via de pretensGes jurfdicas concretas. © mesmo nao ocorse com os direitos fundamentais sociais, pois, segundo Backenfrde: “A pretense cons titucional neles contida & 140 geral que no podem produzir pretenses jutidicas coneretas pela via da interpretagdo” 2 © autor aponta duas ordens de dificuldades para a realizagio destes direitos divetamente da constituigao: a) grande niimero de meios possfveis para a realizagio dos direitos (por exemplo, 0 direito 8 mo- radia pode ser realizado mediante uma fixagdo estatal do prego das moradias ou por subsidios de aluguel ou por construgio de moradias pelo Estado, ete,); b) 0s meios financeitos a seem utilizados para realizagio destes direitos, que dovem considerar a politica orgament Fla e a sua fixagio de privridades.* Enfim, para Béekentirde, tais tarefas, em um ordenamento cons- titucional democrético basendo no prinefpio da separagao de poderes, ao legislaclor legitimado democratica- fio, ¢ nit poem se resolver peine! competem, em primeiro Iu ‘mente, e, em segundo lugar, 2 Administ 26 ROCKENFORNE, Eemt-Woleune Esra whre Derchor Fuadementales, Baden-Baden: por via de uma interpretactio do enunciady constitucional que formela (0 direito fundamental social 2 A objecao 2 justiciubilidadde dos direitos Fundada no princfpio da separagao de poderes, € objeto de at Andress Krell, para quem € mister uma revisio™ fo principio 8 luz clus condigdes diferenciadas do moderao Estado Social e as exigéncias de efetividade dos direitos fundamentals.” Diz. 0 autor [oud tome-se evidorte que o apogo exagerado da grande pate dos juizes bras letos & toaia da Separagao dos Paderes @ esulad de uma attuée consowa dora ds coutrina consitucional, que ainda nao se adaplou a3 suas “ipbes as ‘ondigées dlerenciadas de madera Eslade Socal est davendo a necessacia alualangao re-neipretaeae de vanes dogmas do costuionatsma cis ndamentais. sociais, lise de R, Alexy, comentando a primeira clecisio do Tribunal Constite onal Federal sobre a Assisténcia Social, proferida em 1951, sublinha que, nao abstante o Tribunal afirmar ado ser possivel conlerir ao individyo direito fundamental a uma assisténcia adequada por psx Estado, com isso no se diga que “o individuo no tenha nenhum J a0 dever do legislador de direito subjetivo & assisténeia social” “realizagiin da Estado Social” nao corresponde, em geral, direitos sub- jetivos, mas, se “o legiskador omite arbitrariamente, ou seja, sem razao objetiva, o cumprimento deste dever, poderin surgir, aqui, um diretto subjetivo que pode ser reclamado através de um recurso constitucie- nal No Brasil, a discussiio tem-se prendido 3 alternativa programa cidade ow upticabitidade imediata, José Afonso da Silva toma parti- 2 HOCKENFORDE, Groton, 160 231 ip obstane ej ms ejeiva agent 9 dese pinto da spans pdses hunted cagensian ve efi fe Ftametan, tam iefeteein obrastera neste tema, eo ula nhsve 9 Shestangis do coneito esabepeent ne eso 0 8 neiné cee pra exceed por poiic, aes oprseaa a (PVad puto tempor Toor de fa sminclon. 2 ed Barco A BE RELL, A. Dinas seas eile dill no Bre ¢ wn An siglo Fabs, 3002, p. 8551 PO KRELL, Ay Dieta eas din Duet 97 Gt. JB NocRENRbROE inp he rea sires ds a macs eran Teoria dos DIRETTOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS 93 Paulo Gilberto Cogo Leivas do da tese da aplicagic imediata das normas veiculadoras de direitos Fundamentais sociais, eibora faga referéncia & existencia de normas detinidoras de dircitos sociais que 16m eficdcia limitada c aplicabili dade ediata por Forga de dispositive eonstituciona [Jo Ail 5% § 18, da Contigo , por sou aco, esate quo as nornas din Saras dos dios e grants fundamen ém apicacao imediata Iso bran {ge, pal visto, as nornas que revelam os diel secais, nos termos dos ats i: 6 911, lo, cout, ndo resolve fedas as quesioes, porque a Constiuigao : ‘mesma faz dapendor de logistagao terior a apicabidade de algumas normas : (bacharelao) a ser adilido no curso universitaio de sua escola, quo se excanra sob a zeserva do passive, no santo do que © individuo possa espera razoavsimante da soviodade e ume conerela pretensso individual, demandva juiceimonte por pare do eidadéo, & amliagao das possbidedes de formapaa (gn nosso} 2° Wentifico, entio, resta decisto, dois direitos: 0 direita prima facie a ser admitid na cnrso wniversitécio, que se encontra sob reserva do possfvel, ¢ a direita definitivo & ampliagio das possibilida- des de formagio, demandavel judicialmente A colocagao da reserva do possivel junto ao direito fundamental prima facie dia nada mois que 0s direitos Fundamentals sociais prima facie exigem a ponderagio com os outros direitos fundamentais. Sto prinefpios constitucionsis que colidem regularmente com os direitos fundamentais sociais: 0: prineipiox democriticos e da separasao dos 32 Aigo 12, alia 1 "Toso alms tm ist eo rsemente sujet, acl esa eu cet de formas, O exer prs ps se eps som Tsaeat em ure te 28 BvcefGE 38,03, opmd ALERY, Theorie. 9.39%; tau espnbel,p 2° bostG $9, 29, comentad cd ALERY, ops 98 Paulo Gierto Cage Leivas lug expan, 9-835, rador ¢ de Legislative ‘ria, © 08 direitos Funds poderes, inclusive a competéncia do admini Para a proposta e aprovagio da lei orgament mentais de tereciros, Aquila que o individuo possa esperar razoavelnente da socieadete hea, entio, que a individuo alcange um direito definitiva caso os uiros direitos Fundamentais, em colisie com o direile fundamental social que the assiste, nio tenham peso suficientemente alto para res Uingir 0 seu direito funcamental Portanto, « reserva do possivel, como cldusula testvtiva ao direito rina facie, nio significa a ineficécia ou nio-aplicabilidade imediara do dircito.?™" Ela expressa simplesmente a necessidade dt ponderagdo centre princfpis.25* 15.1. A competéncia orgamentiiria do legislador ¢ a reserva Hinanceira do. possivel Dircitos fundameniais sociais demanckam recursos financeiros para a sua execusdo, Esses recursos sig timilados e exigem, ordinacia mente, previsio em lei o-gamentéria, A vompeténcia do Iegislador para estabelecer as leis orgamenté rias** é um prinefpio que deve ser levado em consideragao na aprecia- gio de direitos delinitives a prestacdes Riticas positivas, Além disso, este princfpio restringe 0: direitos fundamentais sociais prima fucie & por conseguinte, frequentemente impede o reconhecimento de direitos Fandamentais sociais detinitivos. Entretanto, esse prinefpio, como, alids, tadas os demas prineipios jvsfundamentais, ndo so absolutos, uma vez que eles sio restringiveis Por outros principies corstitucianais, Direitos fundamentais sociais podem ter um peso maior que © prinefpio da competénein vrgamenta ria, Entio, se for certo que a competéncia orgamentiria do legislador deve ser ponderada com as direitos fundamentals sociais, ela mic pode Teoria dos OIRETTOS FUNDAMAVTAIS SOCIAIS| 99 constituir um prineipia absolute, posigio inclusive sufragada pelo ‘Supremo Tribunal Federal." Como afirma Alexy: ' orga do principio da compete argamentia do legislador nao eiimitad, Nao @ um principle absolut |... Tedos os direitos fundamentals rastingem a bompelricia do legislado, mullas vezes o lazom do una tums cbrioda para teste, as vores, aletam tambSm sua compeléncia orgamenttia quando 69 rata fe dios financeramente mals gavosos.* Alm disso, no 36 98 direitos fundamentais sociais em sentido material exigem a disponibilidade financeira de recursos e a conseqtiente previsio em lei orgamentiria, Direitos fundamentais de defesa, em espe- Cial quando serve de fundamento paru os direitos de protegio, nvuitas veres, também exigem recursos [inanceiros. Segundo Borowski ‘reserva inancsica do poseivo clara com 10 um limite de garanta de todos 0 direitos fondameriais..] Junto a cada ponceragae justundamental dever ser levadas em consideragao as possittdades tinancelras do Eslado.* 281 No mesmo semis, EROS R. GRAL uxevers que oprnepio da tepaliake dn desea putes ap foe mwtaiva€ 9 at 1, I ds Contuigae Peer de 108K cee, 90 cn ‘Rte tao oe pose al de Bneicia da nemdeds soit {pando om elite com v pip a augue do Aaministacso uo Pode Jin, Nesta Shama a Admistayie sever sev o voor mini do ertato ogamento medio « Sento de trac tesla para aberaa de el cheered o aa 167, Vs do Consgan e198 rel dine deer vi cesar ongaenares sem hae an vecuss peo ant 17, pe ar BS, VL poo e188, po at 167. VL pelo a {Wea Conta de 1986 pla dn At dat DioposgdesCorstaconas Tease: iste tenor ep, eo elugzo acl stain © esa (Deeps pies con enc frist. efcie dastopras rica pcp d igo de admin ts dec ‘dtr, San Pant 130.188 190), tor deseo, ans Uw Oa pe 254 “Asistencia iciria © Honorrio de Perio. Considers que a asi ji Invi cua real plo Esta sonpresndeo=hopodtos de aegis fs Tats, an om asec actin cree a sepine icsgaes «Vo (st Spat i) aoe mae my onl ea do {home de DNA decent deat de ivetiggao de patridade Ue bevel da x Dain Afton, mn expci aeguda vlad seta to nt da CF — cm gue se ‘lente a amcnia'de peevisneypanenin pr 3 reel despeso ~ 0 gual i pd ‘Singer dice heel pens do neve LXKIV do at, vn avoapicoe que gala std alo stsso Js (AP XXIV. “Estado pov wwe ores Dasirys-a (O10 ae 24.2000), RE 207.92-MS, te Mins Ellen Gree, TBD (RF 7790) Untorteo STE 9 272 de 9 Be jon A} 285 ALEXY. Thi 65m enh cs 8 100 Paulo Gilberto Cogo Leivas Segundo o Trihunal Constitucional Federal alemio, do direito de protegao do nascitura resulta uma pretensto a vagas em ereches. Quan onto hd ereche, a mie mio pode trabalhar ou trabatha com difteulda- ues va, a protecio do nascituro esta sob a reserva financeira do posslvel. 7 Nessa pers Nos Estados Unidas, os custos financeiros da defesa da liberdade foram objeto de uma obra de S. Holmes © C. Sunstein, Afirmam os autores {oo berdades privadas im custos pcos. sto @ veréade nao somente para ‘2 soguridade Social, para o sitoma puibleo de assisténia & sade dos dosos ‘para programas de cistriigao de cupans para almentaggo,mas lamém para teilos de proptladade privada, betdade ce exptessao, protegto do abuso poliial, berdace conta, vt exericio do roligdo e realmente a comleta pandplia de Grails caactristioos da Wadiedo estadunidense °° ‘Atwando a reserva financeira do possivel e a competéncia orga- mentéria do legislador como restrigies aos direitos fundamentais s0- ciais - embora nao exclusivamente em relagio a esles direitos ~ deve-se tomar decisées, seguindo o preceito da proporcionalidade, em Favor do principio com maior peso no caso concreto. 1.5.2. A liberdade de configu prinefpio format do legislador como Para o pr legislador legitimada democratic: icfpio formal, pertence a liberdade de configuragao do miente, Diz. Alexy que © “principio democritico fala que se mantém a competéncia mais ampla possivel ddo tegislador legitimado democraticamente.#*° Fosse determinado jus- fundamentalmente tudo © que € importante pata 0 individuo na vida politica, permaneceria, para o lepislador, decidir apenas sobre questies 257 OROWSKL Grndrevbe.. p31 258 HOLMES, Sephe: SUNSTEIN, CASS R. Th 1999. p30 Soe ela ene rior fame sens © demacaca, ver CFCILE PADRE, Soviet ander he comin: governed he doves ie Ne Fock: Oxf Ure. res pan stot di auc ont teas anaameit caso Ss ‘wcritns ov atosdepnsiicanO drs ins eduagsn adoquada & am sre demo th orgs cl recat ar edndtta pliner cons acpaciale depots ‘tom pico Ste ete niesdemmerteos retrain an ene ran Tmt ie 9 stb Geil rrc) ons so i els no sn neces dana ov f ia. Now Vor: We W. Noes. Teoria das DIREITOS FUNDAMENTALS SOCIAIS 101,

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