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Fís.

Semana 14

Leonardo Gomes
(Caio Rodrigues)

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Exercícios mai
de impulso e
quantidade de
movimento,
conservação e
colisões
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Um sistema isolado é aquele em que a resultante das
forças externas é nula. Assim o impulso total é nulo.

A quantidade de movimento de um sistema isolado


se mantém constante.

A relação anterior é conhecida como Princípio da Se após a colisão a esfera atingir uma altura menor,
Conservação do Momento Linear. parte da energia mecânica foi transformada. O cho-
que é chamado parcialmente elástico.

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Colisões
As colisões são classificadas de acordo com a ener-

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gia conservada no choque.

Vamos usar a queda de uma bola sem resistência do


ar para classificar as colisões.

A bola é abandonada de uma altura h, a partir do


repouso. Se após o choque os corpos ficarem unidos, ocorre
a perda máxima de energia e o choque é classificado
de perfeitamente inelástico.

Se após a colisão a esfera atingir a altura inicial, isso


significa que não houve transformação de energia
mecânica em outra forma de energia. O choque é
classificado como perfeitamente elástico. Para um choque entre duas partículas A e B, o co-
eficiente de restituição (e) é definido como a ra-
zão entre o módulo da velocidade relativa entre A
e B pouco depois do choque (velocidade relativa de
afastamento) e o módulo da velocidade relativa en-
tre A e B pouco antes do choque (velocidade relativa
de aproximação)
Dica: Em uma colisão unidimensional perfeitamente
elástica entre corpos de massas iguais, ocorre troca
de velocidades.

Choque elástico: e= 1
Choque parcialmente elástico: 0<e<1
Choque inelástico: e=0 (corpos unidos)

EXERCÍCIOS DE AULA
1.
A quantidade de movimento linear de um móvel é definida pelo produto da velo-
cidade do móvel pela sua massa. Pode-se afirmar corretamente que:

a) Dois corpos de mesma massa terão sempre a mesma quantidade de movimen-


to linear.
b) Dois corpos que apresentam a mesma quantidade de movimento linear apre-
sentam sempre a mesma energia cinética.

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c) Dois corpos que apresentam a mesma quantidade de movimento linear po-
dem apresentar energias cinéticas diferentes.
d) A energia cinética de um corpo duplica quando sua quantidade de movimen-
to duplica.

Fís.
e) A quantidade de movimento linear de um corpo quadruplica quando a sua ve-
locidade duplica.

2.
A intensidade de uma força de direção constante, que age num corpo inicial-
mente em repouso, varia com o tempo conforme o gráfico abaixo. Sendo a mas-
sa do corpo 4,5 kg, determinar:

a) a intensidade do impulso dessa força de 0 a 15 s.


b) a velocidade do corpo no instante 15 s.
3.
Após o chute para a cobrança de uma penalidade máxima, uma bola de futebol
de massa igual 0,40 kg sai com velocidade igual a 24 m/s. O tempo de contato
entre o pé do jogador e a bola é de 0,03 s.

a) Qual a quantidade de movimento adquirida pela bola com o chute?


b) Qual a força média aplicada pelo pé do jogador sobre a bola ?

4.
Um homem sobre patins está em repouso na superfície congelada de um lago.
Em dado momento, arremessa, para a frente, uma pedra de 10 kg que adquire
velocidade horizontal de 8,0 m/s. Sendo desprezível o atrito entre os patins e o

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gelo, o homem, que tem massa de 80 kg, adquire uma velocidade que, em me-
tros por segundo, vale:

a) 10

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b) 5,0
c) 2,0
d) 1,0
e) 0,10

5.
O trilho de ar é um dispositivo utilizado em laboratórios de física para analisar
movimentos em que corpos de prova (carrinhos) podem se mover com atrito des-
prezível. A figura ilustra um trilho horizontal com dois carrinhos (1 e 2) em que se
realiza um experimento para obter a massa do carrinho 2. No instante em que
o carrinho 1, de massa 150,0 g, passa a se mover com velocidade escalar cons-
tante, o carrinho 2 está em repouso. No momento em que o carrinho 1 se choca
com o carrinho 2, ambos passam a se movimentar juntos com velocidade escalar
constante. Os sensores eletrônicos distribuídos ao longo do trilho determinam as
posições e registram os instantes associa dos a passagem de cada carrinho, ge-
rando os dados do quadro.
Com base nos dados experimentais, o valor da massa do carrinho 2 é igual a

a) 50,0 g.
b) 250,0 g.
c) 300,0 g.

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d) 450,0 g.
e) 600,0 g.

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6.
Uma esfera de massa igual a 100g está sobre uma superfície horizontal sem atri-
to, e prende-se à extremidade de uma mola de massa desprezível e constante
elástica igual a 9N/m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte
fixo, conforme mostra a figura. Inicialmente a esfera encontra-se em repouso e
a mola no seu comprimento natural. A esfera é então atingida por um pêndulo
de mesma massa que cai de uma altura igual a 0,5m. Suponha a colisão elástica
e g=10m/s².

Calcule:
a) as velocidades da esfera e do pêndulo imediatamente após a colisão;
b) a compressão máxima da mola.
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
Um peixe de 4 kg, nadando com velocidade de 1,0 m/s, no sentido indicado pela
figura, engole um peixe de 1 kg, que estava em repouso, e continua nadando no
mesmo sentido. A velocidade, em m/s, do peixe maior, imediatamente após a
ingestão, é igual a:

a) 1,0
b) 0,8
c) 0,6
d) 0,4

2.
Um corpo de massa m = 20 kg, deslocando-se sobre uma superfície horizontal

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perfeitamente lisa, sofre o impulso de uma força, I = 60 N.s, no sentido do seu
movimento, no instante em que a velocidade do corpo era v0 = 5,0 m/s. Sabendo
ainda que a aceleração média sofrida pelo corpo durante a atuação da força foi
de 300 m/s², calcule:

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a) a velocidade final do corpo
b) o tempo de atuação da força
c) o valor médio da força

3.
Um rapaz encontra-se em repouso no centro de uma pista de patinação. Uma
moça vem patinando ao seu encontro e, após a interação, deslizam juntos. Sa-
bendo que o atrito com a pista é desprezível, que a velocidade da moça era de
0,5 m/s e que as massas do rapaz e da moça são, respectivamente, 75 kg e 50 kg,
calcule a velocidade com que sai o par.

4.
Uma esfera A de massa igual a 2 kg desloca-se numa superfície horizontal, sem
atrito, com velocidade de 3 m/s, e atinge frontalmente uma segunda esfera, B,
de massa m, inicialmente em repouso. Após o choque, perfeitamente elástico, a
esfera A recua com velocidade de 1 m/s. Determine:

a) o valor da massa m da esfera B;


b) a energia cinética da esfera B, após o choque.
5.
Na figura está representado um passarinho de massa 50 g em repouso, num po-
leiro de massa 100 g. O poleiro pode oscilar em torno do ponto O, sustentado por
um suporte de massa desprezível. Quando o passarinho salta iniciando seu voo
horizontalmente, o poleiro é empurrado para trás, subindo 5 cm em relação à sua
posição inicial. (Adote g = 10 m/s².)

a) Como você justifica esse movimento do poleiro?


b) Qual a velocidade inicial do passarinho?

6.
Duas esferas, A e B, deslocam-se sobre uma mesa conforme mostra a figura a
seguir.

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Quando as esferas A e B atingem velocidades de 8 m/s e 1 m/s, respectivamente,

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ocorre uma colisão perfeitamente inelástica entre ambas. O gráfico abaixo rela-
ciona o momento linear Q, em kg × m/s, e a velocidade v, em m/s, de cada esfera
antes da colisão.

Após a colisão, as esferas adquirem a velocidade, em m/s, equivalente a:

a) 8,8
b) 6,2
c) 3,0
d) 2,1
7.
Na figura a seguir, temos uma massa M = 132 gramas, inicialmente em repouso,
presa a uma mola de constante elástica K = 1,6·104 N/m, podendo deslocar-se
sem atrito sobre a mesa em que se encontra. Atira-se um projétil de massa m =
12 gramas, que encontra o bloco horizontalmente, com velocidade v0 = 200 m/s,
incrustando-se nele.

]
Qual é a máxima deformação que a mola experimenta?

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Fís.
GABARITO
01. 02.
Exercícios para aula Exercícios para casa
1. c 1. b
2. a) 45 Ns 2. a) 8 m/s
b) 10 m/s b) 0,01 s
3. a) 9,6 kg.m/s c) 6000 N
b) 320 N 3. 0,2 m/s
4. d 4. a) 4 kg
5. c b) 8 J
6. a) Va’ = 0, Vb’ = √10 m/s 5. a) Partindo o passarinho com uma certa
b) 1/3 m ou 0,33 m quantidade de movimento para a frente, o polei-
ro deve se deslocar para trás com uma quantidade
de movimento de mesmo módulo. A soma dessas
quantidades de movimento deve ser nula, como a
quantidade de movimento do conjunto passarinho +
poleiro antes do salto.
b) 2 m/s
6. c
7. 5,0 cm

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