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ALUNOS: MATHEUS E IAN

SALA: 2º REG 2
DATA: 06/06/2023

INDICE
1°: GUERRA FRIA E ORDEM
MUNDIAL BIPOLAR
2°: ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL
PÓS SEGUNDA GUERRA
3°: PLANO MARSHALL
4°: ALIANÇAS MILITARES
5°: GEOPOLITICA DA GUERRA
FRIA
6°: RÚSSIA NA NOVA ORDEM
MUNDIAL
GUERRA FRIA E ORDEM MUNDIAL
BIPOLAR
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, dois países saíram como as maiores
potências mundiais: o primeiro, Estados Unidos da América, capitalista, e
o segundo, URSS, socialista, ou seja, com ideais completamente opostos,
acirrando ainda mais a rivalidade entre os dois países. Foi dessa chamada
disputa ideológica que surgiu a Guerra Fria. Esse período de disputa
hegemônica teve esse nome por ter acontecido apenas no campo
ideológico, não chegando a haver uma declaração oficial de guerra entre
os blocos. Entre as décadas de 1950 e 1960, houve o período denominado
de corrida armamentista, no qual soviéticos e norte-americanos
disputavam qual dos países sairiam na frente no que diz respeito a
tecnologias militares e bélicas. Foi então na tentativa de mostrar sua força
que a URSS levou o primeiro homem, Yuri Gagárin, ao espaço. Em
resposta, os norte-americanos levaram Neil Armstrong à lua. Isso
demonstrava claramente a tentativa de mostrar a superioridade entre as
duas ideologias. Nesse momento também houve a criação, em 1947, do
Plano Marshall pelos EUA, ajudando os países capitalistas a se
reerguerem após a guerra. Com o mesmo objetivo, mas do lado oposto, foi
criado em 1949 o COMECON, garantindo o auxílio mútuo entre os países
socialistas.

ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL PÓS


SEGUNDA
GUERRA
A ordem mundial do pós-Guerra Fria está baseada nos vínculos
estabelecidos entre a alta finança estadunidense atuante a nível
global, a burguesia estadunidense ligada à tecnologia de ponta do
complexo industrial-militar e o governo dos Estados Unidos. Essa
classe promove o aprofundamento da economia transnacional por
meio da abertura comercial e financeira e combate ferozmente a
classe trabalhadora. As burguesias transnacionais dos países
centrais foram beneficiadas pela nova ordem e aderiram
prontamente à hegemonia estadunidense. Ao mesmo tempo, uma
economia mundial foi consolidada. A empresa transnacional se
tornou global e o seu comando central subordina diferentes
cadeias produtivas pelo planeta. As classes dominantes dos países
periféricos tiveram de se submeter à ordem estabelecida. Apesar
da resistência inicial, elas foram aliciadas por meio de pressões
econômicas, chantagens militares e pelas novas fontes de riqueza
e consumo conspícuo e participam ativamente da abertura
comercial e financeira. A classe trabalhadora sofreu reduções
salariais, perda de empregos e direitos sociais em todos os países.
Os movimentos trabalhistas foram colocados na defensiva pelos
poderes das novas legislações e pelo desemprego produzido pelos
ajustes fiscais. Com a desintegração da União Soviética, o
espectro do comunismo afastou-se definitivamente da Europa,
desfazendo os últimos medos das classes dominantes.

PLANO MARSHALL
"O Plano Marshall recebeu esse nome em homenagem a seu
idealizador George Catlett Marshall, um general do exército
estadunidense, e totalizou um aporte de 18 bilhões de dólares aos
europeus, utilizados para a reconstrução de edificações e
indústrias, importação de alimentos e mercadorias
industrializadas, bem como no financiamento da agricultura.
Alguns órgãos foram criados para administrar os recursos
financeiros, como a Administração de Cooperação Econômica,
pelos EUA, e a Organização Europeia de Cooperação Econômica
(OECD)."
"Quais os objetivos do Plano Marshall?
O Plano Marshall vigorou entre 1947 e 1951, sendo o principal
motivo para o rápido arranque econômico dos países europeus. Os
principais beneficiados do plano foram a Inglaterra, a França e a
Itália, entre os europeus, e os EUA, que conseguiram criar as
instituições de fortalecimento da internacionalização dos capitais
na segunda metade do século XX.
Outros objetivos do Plano Marshall foram:
realizar uma propaganda maciça contra a URSS;
estabilizar a situação política e social na Alemanha;
conter o avanço do poder de partidos comunistas na França e na
Itália.

Com a vitória soviética na 2ª Guerra Mundial, o prestígio da


URSS estava em alta, além das tropas do Exército Vermelho
estarem estacionadas em países da Europa Centro-Oriental.
Os capitalistas dos EUA e da Europa Ocidental apostavam na
recuperação econômica e na melhoria dos níveis de consumo
material da população, além da criação de uma forte estrutura
estatal de oferecimento de serviços sociais, nas áreas de saúde,
educação e emprego, por exemplo. Dessa forma, eles pretendiam
mostrar que o modelo de capitalismo ocidental era melhor que o
capitalismo soviético (erroneamente chamado de comunismo).
Qual foi o resultado do Plano Marshall?
O Plano Marshall mostrou-se eficiente e garantiu altas taxas de
crescimento econômico aos países da Europa Ocidental nas
décadas posteriores ao fim da 2ª Guerra Mundial. O plano serviu
ainda para criar as bases do Estado de Bem-Estar Social, que seria
atacado a partir da década de 1970. Além disso, possibilitou a
transnacionalização do capitalismo ocidental, sendo um dos
motivos para a vitória da esfera de influência dos EUA na Guerra
Fria"

ALIANÇAS MILITARES
A Guerra Fria provocou a formação de duas alianças politico-
militares:

 A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN);


 O Pacto de Varsóvia.

A OTAN, fundada em 1949, era composta inicialmente por


Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Bélgica, Países
Baixos, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Portugal e
Itália. Mais tarde juntaram-se Alemanha Ocidental, Grécia e
Turquia, opondo toda a Europa Ocidental à União Soviética.

Em 1955, em represália, a União Soviética criou o Pacto de


Varsóvia, para impedir o avanço capitalista na sua área de
influência. No ano de sua fundação faziam parte URSS, Albânia,
Alemanha Oriental, Bulgária, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia
e Romênia.
Os dois pactos tinham em comum o compromisso de mútua
proteção entre seus membros, pois entendiam que a agressão a um
deles atingiria a todos.

O Pacto de Varsóvia desapareceu entre 1990 e 1991, em


consequência do fim dos regimes socialista do Leste europeu. Do
outro lado, a OTAN perdeu o significado que lhe deu origem.

GEOPOLITICA NA GUERRA FRIA


Durante a Guerra Fria, a maioria dos conflitos na área de geopolítica
seguia a lógica da bipolaridade, ou seja, geralmente envolvia os EUA
(Estados Unidos da América) ou a URSS (União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas). Após a queda do Muro de Berlin e o colapso da
URSS, a humanidade presenciou uma mudança nas dinâmicas da
geopolítica mundial. Com a Nova Ordem Mundial marcada pela
multipolaridade econômica as tensões geopolíticas passaram a envolver
diversos Estados Nações, como, Rússia, China, Irã, Israel, Índia, Arábia
Saudita e os Estados Unidos.
RUSSIA NA NOVA ORDEM MUNDIAL
Após a Guerra Fria, em que o bloco soviético foi derrotado pelo
modelo econômico e político ocidental, e a União Soviética foi
desmantelada, a Rússia passou pela década de 1990 em crise. O
país, porém, emergiu do período de tumulto político e econômico
buscando novamente se impor como uma potência mundial.
Os rendimentos provenientes de seus vastos recursos naturais,
principalmente petróleo e gás, ajudaram a Rússia a superar o
colapso econômico de 1998. A forte queda no preço do petróleo
em 2014, entretanto, colocou um fim a seu longo período de
prosperidade. grande parte das necessidades energéticas da
Europa.
Após a tentativa de abraçar o modelo de democracia liberal do
Ocidente, logo após o fim da União Soviética, a Rússia retomou
sua tradição de um Estado forte, com poder concentrado no
Kremlin — como é conhecida a sede do governo, em Moscou.
O sistema progressivamente adotado no século 21, que mistura
eleições com participação limitada de oposicionistas e grande
poder do presidente Vladimir Putin sobre os assuntos nacionais, é
considerado por analistas estar mais próximo de um regime
autoritário do que de uma democracia plena.
Vladimir Putin — figura política dominante desde 2000 —
aumentou seu controle sobre instituições estatais e a mídia, em
um processo reforçado mais recentemente por uma ênfase num
forte nacionalismo e na hostilidade contra o Ocidente.

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