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Terça-feira, 18 de Agosto de 2020 I SÉRIE —

­ Número 158

BOLETIM DA REPÚBLICA
   PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. ARTIGO 2


(Atribuições)

AVISO O Ministério da Terra e Ambiente tem as seguintes atribuições:


A matéria a publicar no «Boletim da República» deve a) Planeamento e ordenamento territorial para
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma o desenvolvimento sustentável do País;
por cada assunto, donde conste, além das indicações b) Formulação de propostas de implementação de políticas,
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, legislação e estratégias de desenvolvimento integrado
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da terra, ambiente e mudanças climáticas, áreas
da República». de conservação, florestas e fauna bravia;
c) Administração e gestão da terra;
d) Administração, gestão e uso sustentável das florestas
e da fauna bravia;
SUMÁRIO
e) Administração e gestão da rede nacional das áreas
Ministério da Terra e Ambiente: de conservação;
Diploma Ministerial n.º 44/2020: f) Promoção do desenvolvimento do conhecimento
Aprova o Regulamento Interno do Ministério da Terra e Ambiente. no domínio da terra e ambiente;
g) Garantia, manutenção e desenvolvimento na área
do ambiente;
MINISTÉRIO DA TERRA E AMBIENTE h) Definição e implementação de estratégias de educação,
consciencialização e divulgação;
i) Coordenação intersectorial e uso sustentável dos recursos
Diploma Ministerial n.º 44/2020 disponíveis em prol do desenvolvimento sustentável.
de 18 de Agosto ARTIGO 3
Havendo necessidade de aprovar o Regulamento Interno (Competências)
do Ministério da Terra e Ambiente, ao abrigo no disposto
no artigo 2 da Resolução n.º 10/2020, de 6 de Maio, o Ministro Para a concretização das suas atribuições, o Ministério da Terra
que superintende o Sector de Terra e Ambiente determina: e Ambiente tem as seguintes competências:
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Ministério a) Na área de Administração e Gestão da Terra:
da Terra e Ambiente, em anexo que é parte integrante do presente i. P ropor a aprovação de legislação, políticas
Diploma Ministerial. e estratégias de desenvolvimento na área de terras
Art. 2. O presente Diploma Ministerial entra em vigor na data ii. Assegurar a elaboração, implementação e fiscalização
da sua publicação. dos instrumentos de ordenamento territorial;
Maputo, a 1 de Julho de 2020. — A Ministra, Ivete Joaquim iii. Estabelecer e implementar as normas e procedimentos
Maibaze. para administração, licenciamento, fiscalização
e monitoria do uso e aproveitamento da terra;
Regulamento Interno do Ministério da Terra iv. Regular e coordenar actividades de engenharia
e Ambiente geomática e áreas afins;
v. Elaborar, gerir, actualizar e difundir a informação
CAPÍTULO I e normas geo-cartográficas;
Disposições Gerais vi. Propor políticas, legislação e normas para
ARTIGO 1 administração de terras, geomática e ordenamento
territorial;
(Natureza)
vii. Desenvolver e implementar o cadastro nacional
O Ministério da Terra e Ambiente é o órgão central do aparelho de terras e o sistema de informação sobre a terra
de Estado que, de acordo com os princípios, objectivos e tarefas incluindo os direitos de ocupação de boa-fé
definidos pelo Governo, dirige, planifica e coordena, controla e das terras comunitárias;
e assegura a execução das políticas nos domínios de administração viii. Propor e implementar normas e procedimentos
e gestão de Terras e Geomática, Florestas e Fauna Bravia, para o exercício de actividades de agrimensura
Ambiente, Mudanças Climáticas e Áreas de Conservação. ajuramentada;
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b) Na área de Florestas: d) Na área de Conservação e Gestão de Fauna Bravia:


i. Propor a aprovação de legislação, políticas i. Propor a aprovação de legislação, políticas
e estratégias de desenvolvimento na área e estratégias de desenvolvimento na área
das florestas; de Conservação;
ii. Estabelecer normas para o licenciamento, maneio, ii. Elaborar e actualizar normas e procedimentos sobre
protecção, conservação, fiscalização e monitoria a gestão sustentável dos recursos faunísticos;
do uso sustentável dos recursos florestais; iii. Assegurar o licenciamento, maneio, protecção,
iii. Elaborar e implementar normas e procedimentos
conservação, fiscalização e monitoria do uso
de recursos faunísticos;
sobre uso e gestão sustentável dos recursos
florestais; iv. Avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos
faunísticos;
iv. Avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos
florestais bem como a redução de emissões por v. Propor o estabelecimento de áreas de conservação;
desmatamento e degradação florestal; vi. Estabelecer e implementar normas e procedimentos
para o licenciamento, gestão e exploração da rede
v. E stabelecer medidas de prevenção e controlo nacional de áreas de conservação;
das queimadas descontroladas;
vii. Desenvolver acções de combate à exploração
vi. Garantir a utilização sustentável dos recursos e comercialização ilegal dos recursos faunísticos;
de biomassa; viii. Administrar os Parques e Reservas Nacionais,
vii. Promover a utilização racional de espécies florestais as Coutadas Oficiais, as Fazendas de Bravio
secundarizadas e de produtos florestais não e demais áreas de conservação;
madeireiros; ix. Estabelecer quotas de abate, captura e apanha
viii. Promover o processamento dos recursos florestais de ovos de espécies de fauna bravia;
e assegurar a utilização de tecnologias apropriadas; x. Aprovar os planos de maneio das áreas de conservação;
ix. Promover a participação comunitária na gestão xi. Gerir e administrar o comércio de espécie de flora
sustentável dos recursos florestais. e fauna ameaçadas e em perigo de extinção
c) Na área do Ambiente: no âmbito da convenção CITES;
i. Propor a aprovação de legislação, políticas, xii. Gerir ecossistemas e espécies de interesse nacional,
estratégias e normas para as acções de preservação regional e internacional;
da qualidade ambiental; xiii. Assegurar a gestão do conflito Homem-fauna
ii. Estabelecer e implementar normas e procedimentos bravia;
para licenciamento e fiscalização ambiental xiv. Coordenar as relações transfronteiriças no âmbito
de projectos de desenvolvimento; da gestão nas áreas de conservação e acções de
combate a exploração e comercialização ilegal
iii. Participar no estabelecimento de normas
de recursos de vida selvagem;
e procedimentos para o maneio, protecção,
conservação e monitoria do uso de recursos xv. Garantir a participação das comunidades locais
na conservação da fauna e flora e na obtenção
naturais;
de benefícios gerados pela economia de vida
iv. Promover a adopção de políticas de integração selvagem;
da economia verde, biodiversidade e programas xvi. Promover a indústria local de processamento
sectoriais; de produtos de vida selvagem.
v. Estabelecer medidas de prevenção da degradação e) Na área de Mudanças Climáticas:
e controlo da qualidade ambiental; i. Propor a aprovação de legislação, políticas,
vi. Definir e implementar estratégias de educação, estratégias de desenvolvimento e planos
consciencialização e divulgação ambiental; conducentes à redução da vulnerabilidade,
vii. Promover iniciativas de gestão adequada criação da resiliência e capacidade adaptativa
de resíduos sólidos e efluentes; às Mudanças climáticas, bem como
a promoção do desenvolvimento de baixo carbono
viii . Promover a gestão integrada e sustentável
e mitigação de Emissões de Gases de Efeito
do ambiente rural, urbano e marinho-costeiro; de Estufa no contexto de desenvolvimento
ix. Promover iniciativas de prevenção, controlo sustentável;
e recuperação de solos degradados; ii. Promover e coordenar a implementação dos
x. Assegurar a participação das comunidades locais compromissos assumidos no âmbito da
na co-gestão dos recursos naturais e ecossistemas; Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre
Mudanças Climáticas e Acordos, com destaque
xi. Garantir a implementação efectiva dos acordos
para Contribuição Nacionalmente Determinada
bilaterais e multilaterais para responder e outros instrumentos que o País ratifique no
aos desafios do sector; contexto das Mudanças Climáticas;
xii. Monitorar a regulamentação e implementação iii. Divulgar as questões relativas às mudanças
da utilização segura das tecnologias de energia Climáticas com destaque para as oportunidades
nuclear para fins pacíficos em prol do ambiente. financeiras, tecnológicas e de capacitação
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estabelecidas no âmbito das Convenções, c) Direcção Nacional de Florestas;


dos Acordos e outros instrumentos a eles d) Direcção Nacional do Ambiente;
associados; e) Direcção Nacional de Mudanças Climáticas;
iv. Coordenar e assegurar a submissão atempada dos f) Direcção de Planificação e Cooperação;
relatórios requeridos no âmbito da implementação g) Direcção de Administração e Recursos Humanos;
das Convenções e dos Acordos assinados; h) Gabinete Jurídico;
v. Monitorar, fiscalizar e avaliar acções de Adaptação i) Gabinete do Ministro;
e Mitigação sobre Mudanças Climáticas
j) Departamento de Aquisições;
incluindo o apoio recebido e reportar o estado
de implementação das acções das Mudanças k) Departamento de Comunicação e Imagem;
Climáticas no País; l) Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação
vi. Assessorar a participação de Moçambique e Gestão Documental.
nos eventos regionais e internacionais para ARTIGO 7
a salvaguarda dos interesses nacionais;
(Inspecção da Terra e Ambiente)
vii. Assegurar que Projectos e programas
implementados não contribuam para o aumento 1. São funções da Inspecção da Terra e Ambiente:
da vulnerabilidade das pessoas, da economia a) Controlar o cumprimento dos diplomas legais pelos
e dos ecossistemas às Mudanças Climáticas. órgãos do Ministério e garantir o cumprimento das
viii. Assegurar a integração das Mudanças Climáticas normas do Segredo do Estado;
nos processos de Planificação e orçamentação b) Realizar de forma periódica e planificada, inspecções
Local, Provincial e Nacional; sobre processos e procedimentos administrativos
ix. Desenvolver uma base de dados sobre a informação e financeiros dos órgãos centrais, locais e instituições
requerida para a produção de relatórios Nacionais, subordinadas e tuteladas, apresentando relatórios
incluindo a elaboração de estudos para assessoria e propostas de melhoramento;
na tomada de decisão com base no conhecimento c) Assegurar a observância das normas estabelecidas para
científico. a gestão de recursos humanos e inspeccionar a gestão
x. Assegurar a participação dos diferentes actores na dos recursos matérias e financeiros do Ministério;
implementação dos compromissos assumidos d) Realizar e Controlar os processos de auditoria,
pelo País. fiscalização, inquérito, sindicância e disciplinares que
lhe forem superiormente acometidos;
ARTIGO 4
e) Controlar o nível de atendimento ao público
(Instituições subordinadas) e o tratamento dado às petições apresentadas aos órgãos
do Ministério, recomendando acções correctivas;
São instituições subordinadas ao Ministério da Terra
e Ambiente: f) Zelar pela observância das leis, normas e regulamentos
relativos a terra, ordenamento territorial, ambiente,
a) Centro Nacional de Cartografia e Teledeteção áreas de conservação, florestas e fauna bravia;
(CENACARTA); g) Zelar pelo cumprimento das políticas estratégicas, planos
b) Instituto Politécnico de Ciências da Terra e Ambiente e programas de desenvolvimento no âmbito das acções
(IPCTA); e mitigação das mudanças climáticas;
c) Outras instituições como tal definidas nos termos h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
da legislação aplicável. determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
legislação aplicável.
ARTIGO 5
2. A Inspecção da Terra e Ambiente funciona na dependência
(Instituições Tuteladas) do Ministro e é dirigida por um Inspector-Geral Sectorial
coadjuvado por um Inspector-Geral Sectorial Adjunto.
São instituições tuteladas pelo Ministro da Terra e Ambiente:
3. A Inspecção da Terra e Ambiente compreende a seguinte
a) Administração Nacional das Áreas de Conservação
estrutura:
(ANAC);
b) Agência Nacional para o Controlo de Qualidade a) Departamento de Inspecção Administrativa e Financeira;
Ambiental (AQUA); b) Departamento de Inspecção Ambiental;
c) Outras instituições como tal definidas nos termos c) Departamento de Inspecção da Terra e Ordenamento
da legislação aplicável. territorial;
d) Repartição de Apoio Geral.
CAPÍTULO II
ARTIGO 8
Estrutura e Funções das Unidades Orgânicas
(Departamento de Inspecção Administrativa e Financeira)
ARTIGO 6
1. O Departamento de Inspecção Administrativa e Financeira
(Estrutura)
tem as seguintes funções:
O Ministério da Terra e Ambiente tem a seguinte estrutura: a) Inspeccionar os procedimentos administrativos
a) Inspecção da Terra e Ambiente; e financeiros praticados pelos funcionários dos órgãos
b) Direcção Nacional de Terras e Desenvolvimento centrais, locais, subordinados e tutelados, apresentando
Territorial; relatórios e propostas de melhoramento;
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b) Realizar e controlar processos de auditoria financeira b) Inspeccionar os actos administrativos praticados pelos
e administrativa, inquéritos, sindicâncias e disciplinares funcionários dos órgãos centrais, locais, subordinados
nos órgãos centrais, locais, subordinados e tutelados; e tutelados;
c) Recolher, pesquisar, analisar e tratar a informação sobre c) Recolher, pesquisar, analisar e tratar a informação sobre
o grau de cumprimento das normas administrativas o grau de cumprimento das normas administrativas
e financeiras pelos órgãos centrais, locais, subordinados pelos órgãos centrais, locais, subordinados e tutelados;
e tutelados; d) Proceder estudos e prestar pareceres sobre petições,
d) Proceder estudos e prestar pareceres sobre petições, contenciosos ou recursos que lhe sejam submetidos
contenciosos ou recursos que lhe sejam submetidos na área administrativa;
na área administrativa e financeira; e) Proceder a investigação por informações ou denúncias
e) Averiguar a veracidade das informações ou denúncias de presumíveis violações ou irregularidades
de presumíveis violações ou irregularidades praticadas administrativas praticadas pelos funcionários a nível
pelos funcionários do Ministério; central, local, instituições subordinadas e tuteladas;
f) Coordenar as propostas de planos de actividades f) Contribuir para o fortalecimento da disciplina laboral em
do departamento; todos os órgãos e instituições subordinadas e tuteladas
ao Ministério;
g) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano
g) Analisar os fluxos operacionais, sistemas
Económico e Social; e
de processamento, registo e informação de dados dos
h) Assistir o dirigente e realizar outras actividades que recursos humanos do Ministério;
lhes sejam incumbidas superiormente resultantes
h) Realizar acções inspectivas nas áreas de Recursos
dos dispositivos legais. Humanos e remunerações, organização da secretaria,
2. O Departamento de Inspecção Administrativa e Financeira reforma do sector público, boa governação e combate
é chefiado por um Chefe de Departamento Central, nomeado à corrupção;
pelo Ministro. i) Realizar outras tarefas que lhe forem cometidas por lei
3. O Departamento de Inspecção Administrativa e Financeira ou por determinação superior.
estrutura-se em: 2. A Repartição de Inspecção Administrativa é chefiada
a) Repartição de Inspecção Financeira; por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário
b) Repartição de Inspecção Administrativa. Permanente.

ARTIGO 9 ARTIGO 11
(Departamento de Inspecção Ambiental)
(Repartição de Inspecção Financeira)

1. A Repartição de Inspecção Financeira tem as seguintes 1. O Departamento de Inspecção Ambiental tem as seguintes
funções: funções:
a) Zelar pela observância das leis e das normas relativas
a) Realizar auditoria financeira, nos órgãos centrais, locais,
ao ambiente, áreas de conservação, fauna e floresta em
subordinados e tutelados, apresentando relatórios
todo o território nacional;
e propostas de melhoramento;
b) Realizar de forma periódica e planificada, inspecções
b) Proceder a análise de contas, da situação financeira,
sobre processos de licenciamento ambiental, floresta,
da legalidade e regularidade das operações orçamentais faunístico;
e patrimoniais;
c) Acompanhar os processos de auditoria ambiental;
c) Verificar o processo de arrecadação, colecta e gestão
d) Inspeccionar as actividades de fiscalização atinentes
de receitas;
ao cumprimento das disposições legais relativas
d) Proceder à investigação por informações ou denúncias ao ambiente, áreas de conservação, fauna e floresta
de presumíveis violações ou irregularidades financeiras em todo o território nacional;
praticadas pelos funcionários a nível central, local, e) Atender e dar seguimento a denúncias no domínio
instituições subordinadas e tuteladas; do ambiente, das áreas de conservação, fauna e flora;
e) Analisar os fluxos operacionais, sistemas de processamento, f) Coordenar as propostas de planos de actividades
registo e informação de dados contabilísticos, do departamento;
patrimoniais e financeiros do Ministério; e, g) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano
f) Realizar outras tarefas que lhe forem cometidas por lei Económico e Social; e
ou por determinação superior. h) Assistir o dirigente e realizar outras actividades que
2. A Repartição de Inspecção Financeira é chefiada por lhes sejam incumbidas superiormente resultantes
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário dos dispositivos legais.
Permanente. 2. O Departamento de Inspecção Ambiental é chefiado por um
Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
ARTIGO 10
(Repartição de Inspecção Administrativa)
ARTIGO 12
(Departamento de Inspecção de Terra e Ordenamento Territorial)
1. A Repartição de Inspecção Administrativa tem como
funções: 1. O Departamento de Inspecção de Ordenamento Territorial
a) Realizar auditoria Administrativa, inquéritos, sindicâncias e Terra tem as seguintes funções:
nos órgãos centrais, locais, subordinados e tutelados, a) Zelar pela observância das leis e das normas relativas
apresentando relatórios e propostas de melhoramento; a ordenamento territorial e terras;
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b) Realizar de forma periódica e planificada, inspecções iii. Propor instrumentos metodológicos e parâmetros
aos processos de Atribuição do Direito de Uso de intervenção no domínio de reassentamento;
e Aproveitamento da Terra a todos os níveis; iv. Assegurar a implementação de políticas,
c) Inspeccionar o cumprimento das normas estabelecidas legislação, normas e procedimentos no domínio
para a elaboração dos instrumentos de ordenamento de administração e gestão de terras, ordenamento
territorial a todos os níveis; do território e reassentamento a nível nacional;
d) Inspeccionar o cumprimento das normas estabelecidas v. Assegurar a realização de auditorias e supervisão da
para a gestão da terra implementação de políticas, legislação, normas
e) Acompanhar as actividades de fiscalização atinentes e procedimentos para a administração e gestão
ao cumprimento das disposições legais relativas de terras e ordenamento do territorial a nivel
ao ordenamento territorial e a gestão da terra; nacional;
f) Atender e dar seguimento a denúncias no domínio vi. Garantir a aplicação de medidas e penalizações
do Ordenamento territorial e gestão de Terra; às entidades responsáveis pela administração
g) Coordenar as propostas de planos de actividades e gestão de terras e ordenamento do território
do departamento; a nível local e sectorial;
h) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano vii. Propor modificação e actualização dos valores
Económico e Social; e da taxa de autorização de DUAT, taxa anual
i) Assistir o dirigente e realizar outras actividades que e outros emolumentos nos termos previstos
lhes sejam incumbidas superiormente resultantes dos na legislação;
dispositivos legais. viii. Assegurar o funcionamento do Fórum de Consulta
2. O Departamento de Inspecção de Ordenamento Territorial sobre Terras;
e Terra é chefiado por um Chefe de Departamento Central, ix. Assegurar que as políticas e estratégias
nomeado pelo Ministro. de desenvolvimento, regulamentos, sejam
sensíveis ao género;
ARTIGO 13
x. Realizar outras actividades que lhe sejam
(Repartição de Apoio Geral) superiormente determinadas nos termos
1. A Repartição de Apoio Geral tem como funções: do presente Estatuto e demais legislação aplicável.
b) No domínio de Administração e Gestão de Terras
a) Garantir o aprovisionamento de material de expediente
i. Assegurar a integração dos cadastros Municipais
necessário aos trabalhos do sector;
e sectoriais no Cadastro Nacional de Terras
b) Assegurar o processamento de despesas correntes e a interoperabilidade dos respectivos sistemas
e abonos do pessoal do sector; de gestão e informação;
c) Participar no processo de elaboração dos orçamentos;
ii. Desenvolver e executar actividades incluindo
d) Efectuar o registo e controlo do património do sector; as operações necessárias para a execução
e) Registar, controlar e encaminhar a efectividade do Cadastro Nacional de Terras;
e assiduidade do pessoal;
iii. Conceber e promover a elaboração de matrizes
f) Coordenar e globalizar as propostas de planos de cartas cadastrais;
de actividades do sector;
iv. Assegurar a tramitação dos pedidos relativos
g) Realizar actividades de monitoria e avaliação
a constituição, modificação e extinção de DUAT,
das actividades do sector; outras licenças e a fiscalização dos planos
h) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano de exploração nos termos da legislação aplicável;
Económico e Social do sector;
v. Assegurar o registo cadastral das ocupações
i) Representar a Inspecção-geral em Fórum de planificação; de terra pelas comunidades locais nos termos
j) Assegurar a implementação do SNAE; da legislação aplicável;
k) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas vi. Promover a fiscalização da implementação
superiormente. da Legislação sobre terras;
2. A Repartição de Apoio Geral é chefiada por um Chefe
vii. Promover a realização de auditorias no âmbito da
de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
verificação da eficácia dos sistemas de informação
ARTIGO 14 sobre terras a nível das autarquias;
viii. Garantir a manutenção de meios e ferramentas
(Direcção Nacional de Terras e Desenvolvimento Territorial)
necessários para que as metodologias e tecnologias
1. São funções da Direcção Nacional de Terras adoptadas para recolha e processamento
e Desenvolvimento Territorial: da informação sobre terras, bem como a sua
a) No Dominio de Regulação e Definição de Políticas disponibilização ao público;
i. Definir políticas, legislação, normas e procedimentos ix. Definir as normas técnicas sobre recolha e envio
no domínio de administração e gestão de terras, de dados para registo no Cadastro Nacional
ordenamento do território e reassentamento; de Terras;
ii. Propor instrumentos metodológicos e parâmetros x. Promover o licenciamento da actividade
para acções de intervenção de ordenamento de Agrimensura;
territorial em aglomerados urbanos, rurais e em xi. Garantir a cobrança da taxa anual de DUAT e outros
assentamentos informais; encargos associados a terra;
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xii. Promover a inventariação e a sistematização iii. Elaborar relatórios de auditorias e avaliação


da informação relativa à terra e outros dos processos de reassentamentos tendo em conta
recursos naturais e demais dados necessários os planos previamente aprovados;
à organização, desenvolvimento, iv. Criar e manter uma base de dados sobre os processos
operacionalização e actualização do Cadastro de reassentamento a nível nacional;
Nacional Terras; v. Participar na identificação e mapeamento das áreas
xiii . Propor mecanismos e procedimentos para aptas e seguras para efeitos de reassentamento
a mitigação e resolução de conflitos de terras; resultante de actividades económicas
xiv . Promover, programar e realizar acções e de projectos de investimento público;
de capacitação em matérias de administração vi. Promover e participar na identificação
e gestão de terras, a nível local e das autarquias e mapeamento das áreas aptas e seguras para
locais; efeitos de reassentamento resultante das
xv. Realizar outras actividades que lhe sejam calamidades naturais;
superiormente determinadas nos termos vii. Promover, programar e realizar acções
do presente Estatuto e demais legislações de capacitação em matérias de reassentamento
aplicáveis; a nível local e das autarquias locais;
c) No Domínio de Ordenamento do Território viii . Realizar outras actividades que lhe sejam
i. Assegurar a elaboração e execução dos instrumentos superiormente determinadas nos termos do
de gestão territorial a nível nacional, provincial, presente Estatuto e demais legislações aplicáveis.
distrital e das autarquias locais; e) No Domínio de Coordenação Institucional
ii. Promover e conceber programas e projectos i. Participar na definição da divisão territorial do País
experimentais de demonstração de boas práticas e da hierarquização dos distritos bem como
na área do ordenamento territorial; na definição dos limites;
iii. Promover e participar em estudos, programas ii. Promover convénios e acordos com organizações
e projectos de requalificação dos assentamentos nacionais e internacionais;
informais; iii. Intervir nos processos de aprovação de projectos
iv. Desenvolver, coordenar e gerir o sistema nacional
de investimento em que a terra constitui
pressuposto da sua implementação;
de informação territorial;
iv. Garantir a coordenação institucional no âmbito
v. A ssegurar o funcionamento do Observatório
do desenvolvimento associado a administração
Nacional sobre Ordenamento do território;
e gestão de terras;
vi. Promover auditorias no âmbito da execução
v. Colaborar na elaboração e execução de estudos
dos instrumentos de gestão territorial dos níveis ou projectos de reorganização ou conversão
nacional, provincial, distrital e das autarquias da utilização do espaço rural;
locais;
vi. Promover e colaborar em trabalhos ou estudos
vii. Emitir pareceres de conformidade sobre de pesquisa nas diferentes áreas cujo benefício
os instrumentos de gestão territorial de nível contribua para o desenvolvimento do sector;
nacional, provincial, distrital onde haja vii. Assegurar a divulgação da legislação e sensibilização
projectos de grande vulto definidos centralmente pública em matérias de ordenamento territorial,
e das autarquias locais; uso e aproveitamento da terra e outras a fim;
viii. Emitir pareceres técnicos sobre estudos de impacto viii. Colaborar em estudos e emitir pareceres em
ambiental para projectos de desenvolvimento; processos sobre matéria administrativa de gestão
ix. Assegurar a integração da componente de adaptação de terras e outras áreas de actuação;
as mudanças climáticas em todos os instrumentos ix. Assessorar os órgãos locais e autarquias
de ordenamento território; na elaboração, implementação de instrumentos
x. Promover, programar e realizar acções de capacitação de gestão territorial, controlo e gestão do uso
em matérias de ordenamento do território a nível e aproveitamento da terra;
local e das autarquias locais; x. Realizar outras actividades que lhe sejam
xi. Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do
superiormente determinadas nos termos presente Estatuto e demais legislações aplicáveis;
do presente Estatuto e demais legislações 2. A Direcção Nacional de Terras e Desenvolvimento
aplicáveis. Territorial é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por
d) No Dominio do Reassentamento um Director Nacional Adjunto, nomeados pelo Ministro.
i. Emitir pareceres técnicos dos planos 3. A Direcção Nacional de Terras e Desenvolvimento
de reassentamento resultantes de calamidades Territorial compreende a seguinte estrutura:
naturais, actividades económicas e de necessidade a) Departamento de Agrimensura e Titulação de Terras;
de utilidade pública; b) Departamento de Cadastro e Informação sobre Terras;
ii. Realizar auditorias aos processos de elaboração c) Departamento de Normação e Gestão de Conflitos;
e implementação dos planos de reassentamento d) Departamento de Desenvolvimento Territorial;
e disseminar as boas práticas; e) Departamento de Reassentamento;
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f) Repartição de Sistemas de Informação de Terras b) Repartição de Titulação de Terras;


e Desenvolvimento Territorial; 3. O Departamento de Agrimensura e Titulação de Terras é
g) Repartição de Apoio Geral. dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo
Ministro.
ARTIGO 15
(Departamento de Agrimensura e Titulação de Terras) ARTIGO 16

1. O Departamento de Agrimensura e Titulação de Terras tem (Repartição de Agrimensura)


as seguintes funções: 1. A Repartição de Agrimensura tem como funções:
a) Planificar as actividades do Departamento e apresentar a) Assegurar a emissão ou revogação dos alvarás para
periodicamente os respectivos relatórios; o exercício de Agrimensura ou aplicação de medidas
b) Propor normas, procedimentos técnicos e metodologias disciplinares aos agrimensores ajuramentados;
para levantamentos topográficos, delimitação,
b) Estudar, propor as metodologias e os requisitos
demarcação, regularização e titulação de terras;
técnicos necessários à execução dos trabalhos
c) Participar no processo de divulgação da legislação
de georreferenciarão nas suas diferentes fases
e sensibilização pública em matérias de regularização
e garantir a sua realização;
da terra;
c) Apoiar na execução de trabalhos técnicos
d) Assegurar a implementação das normas e procedimentos
relativos a delimitação, demarcação, regularização de georreferenciarão e regularização de terras;
e titulação de terras; d) Verificar os processos técnicos resultantes da execução
e) Elaborar planos para a delimitação, demarcação, de trabalhos técnicos de georreferenciação
regularização e titulação do uso e aproveitamento e regularização de terras;
da terra; e) Efectuar o tratamento, análise e conversão de dados
f) Elaborar normas e instruções técnicas sobre georreferenciados, selecionando técnicas e ferramentas
os instrumentos de georreferenciarão e regularização adequadas no domínio da georreferenciarão;
de terras; f) Prestar apoio técnico aos Serviços Públicos Cadastro
g) Elaborar os Termos de Referência e avaliar as propostas locais, e agrimensores ajuramentados e supervisionar
resultantes do processo de contratação e prestação o seu desempenho;
de serviços no âmbito da regularização de terras; g) Assegurar a elaboração e aplicação de normas técnicas
h) Regular, coordenar e monitorar as actividades no âmbito e metodológicas dos trabalhos de georreferenciação;
da georreferenciarão e regularização de terras; h) Garantir o suporte técnico aos Serviços Públicos
i) Assegurar o tratamento, análise e conversão de dados de Cadastro, do nível local;
georreferenciados; i) Assegurar a verificação dos trabalhos de Agrimensura;
j) Coordenar o processo de emissão ou revogação j) Efetuar auditorias regulares aos serviços públicos
de Alvarás para o exercício da actividade de cadastro locais.
de Agrimensura Ajuramentada;
2. A Repartição de Agrimensura é dirigida por um Chefe
k) Assegurar, supervisionar e fiscalizar as actividades
de Repartição Central, nomeado pelo Secretario Permanente.
dos Serviços Provinciais de Cadastro, locais,
Agrimensores Ajuramentados e outros provedores ARTIGO 17
de serviços de delimitação, demarcação, regularização
e titulação de terras; (Repartição de Titulação de Terras)
l) Colaborar na elaboração e execução de estudos e/ou 1. A Repartição de Titulação de Terras tem as seguintes
projectos de reorganização ou conversão da utilização funções:
do espaço rural;
a) Assegurar o processo de regularização sistemática
m) Propor e colaborar na realização de investigação técnico-
do direito e uso de aproveitamento da terra;
-científica e estudos sobre a regularização de terras;
b) Supervisionar e fiscalizar a actividade dos agrimensores
n) Participar na definição da divisão territorial do País
ajuramentados no âmbito do processo da regularização
e da hierarquização dos distritos bem como
na definição dos limites; de terras;
o) Propor áreas específicas de capacitação institucional c) Monitorar a implementação dos programas, projectos
na área de delimitação, demarcação, regularização e actividades no âmbito da regularização de terras;
e titulação de terras; d) Elaborar relatórios estatísticos e balanços do registo
p) Assegurar o intercâmbio com os centros de formação e titulação de terras;
e pesquisa em delimitação, regularização e titulação e) Assegurar na implementação e atualização da
de terras; metodologia de recolha de dados no processo de registo
q) Assegurar que toda a actividade do Departamento seja e regularização sistemática de terras;
sensível aos aspectos sociais e de género; f) Assegurar a atualização de dados no sistema de gestão
r) Desenvolver outras funções superiormente incumbidas de informação sobre terras;
e articular com os demais sectores. g) Participar no processo de sensibilização pública no
2. No Departamento de Agrimensura e Titulação de Terras âmbito de registo e regularização de terras.
funcionam as seguintes repartições: 2. A Repartição de Titulação de Terras é dirigida por um Chefe
a) Repartição de Agrimensura; de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
1116 I SÉRIE — NÚMERO 158

ARTIGO 18 d) Garantir a elaboração e fornecimento de informação


cadastral para vários fins;
(Departamento de Cadastro e Informação sobre Terras)
e) Efectuar auditorias regulares aos Serviços Públicos
1. O Departamento de Cadastro e Informação sobre Terras de Cadastro locais;
tem as seguintes funções: f) Fornecer informações e emitir pareceres técnicos sobre
a) Planificar as actividades do departamento e apresentar os processos de regularização de terras e demais
periodicamente relatórios de desempenho; actividades;
b) Garantir a implementação e divulgação da legislação, g) Preparar e disseminar informações estatísticas e geo-
políticas e estratégias de cadastro e informação sobre -cadastral sobre o uso e ocupação da terra;
terras; h) Propor parcerias com outras instituições para a elaboração
c) Operacionalizar e manter actualizado o Cadastro conjunta de levantamentos físicos e cadastrais,
Nacional de Terras e a Gestão do Fundo de Terras; incluindo a disponibilização de dados.
d) Coordenar, regular, supervisionar e controlar a execução 2. A Repartição de Informação Cadastral é dirigida por
das actividades no âmbito da administração nacional um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário
de terras; Permanente.
e) Propor e colaborar na realização de investigação técnico-
-científica e estudos no âmbito do Cadastro Nacional ARTIGO 20
de Terras; (Repartição de Tramitação e Tombo de Terras)
f) Garantir a tramitação célere de pedidos relativos
a constituição, modificação e extinção de DUAT; 1. A Repartição de Tramitação e Tombo de Terras tem
g) Promover, em colaboração com outras instituições, as seguintes funções:
a formulação de propostas para a criação de zonas a) Assegurar a celeridade da tramitação dos pedidos
especializadas de acordo com o seu potencial; de direito de uso e aproveitamento da terra aos diversos
h) Participar no processo de divulgação da legislação níveis;
e sensibilização pública em matérias de uso b) Estudar e propor mecanismos relativos a tramitação
e aproveitamento da terra; processual eficiente e tecnicamente operativa;
i) Assegurar e apoiar a consolidação dos Serviços Públicos c) Garantir a disseminação dos procedimentos para
de Cadastro locais no âmbito do cadastro e informação atribuição do DUAT;
sobre terras; d) Garantir a observância de procedimentos estabelecidos
j) Emitir pareceres de conformidade para criação de serviços para a realização e representação nas consultas
públicos de cadastro locais; comunitárias;
k) Emitir pareceres sobre o estudo do impacto ambiental e) Elaborar propostas para apreciação dos pedidos
para projectos de desenvolvimento, entre outros; de DUAT;
l) Assegurar a implementação das penalizações decorrentes f) Organizar e actualizar os processos legais de uso
do incumprimento da Legislação sobre Terras; e aproveitamento de terras;
m) Monitorar o processo de cobrança de taxas de DUAT´s, g) Assegurar os procedimentos de arquivo de processos, sua
prazo de demarcação e outras obrigações conexas; conservação e manutenção recorrendo as diferentes
n) Assegurar que toda a actividade do Departamento seja metodologias e tecnologias consideradas mais
sensível aos aspectos sociais e de género; adequadas;
o) Desenvolver outras funções superiormente incumbidas h) Definir e implementar métodos para administração
e articular com os demais sectores. do acervo analógico, digital e informação de base para
2. No Departamento de Cadastro e Informação sobre Terras o Cadastro Nacional de Terras;
funcionam as seguintes Repartições: i) Coordenar o processo de emissão de pareceres ao nível
a) Repartição de Informação Cadastral; das instituições que superintendem as actividades
b) Repartição de Tramitação e Tombo de Terras. económicas e outros intervenientes;
3. O Departamento de Cadastro e Informação sobre Terras j) Efectuar auditorias regulares aos Serviços Públicos
é dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado de cadastro local, estabelecer padrões e uniformizar
pelo Ministro. os procedimentos de tramitação de pedidos e gestão
de DUAT e organização do Tombo local de Terras.
ARTIGO 19 2. A Repartição de Tramitação e Tombo de Terras é dirigida
(Repartição de Informação Cadastral)
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário
Permanente.
1. A Repartição de Informação Cadastral tem as seguintes
funções: ARTIGO 21
a) Planificar, supervisionar, estabelecer normas e coordenar (Departamento de Normação e Gestão de Conflitos)
a operacionalização do Cadastro Nacional de Terras;
1. O Departamento de Normação e Gestão de Conflitos tem
b) Definir e implementar métodos de colecta de informação
as seguintes funções:
para operacionalização do Cadastro Nacional
de Terras; a) Planificar actividades do departamento e apresentar
c) Garantir a recolha regular e o tratamento de dados periodicamente relatórios de actividade;
e informação geo-cadastral para actualização b) Assegurar o serviço de assessoria jurídica a Direcção
do Cadastro Nacional de Terras; Nacional de Terras e Desenvolvimento Territorial;
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1117

c) Elaborar os projetos legislativos e regulamentares que lhe e arrecadação de receitas provenientes do uso
sejam determinados e emitir parecer sobre iniciativas e aproveitamento da terra;
da mesma natureza que lhe sejam submetidos g) Emitir pareceres sobre os processos de DUAT,
à apreciação técnica; Instrumentos do Ordenamento do Território (IOT´s)
d) Colaborar com os serviços competentes da Administração e de outros assuntos que lhe sejam solicitados;
Pública na garantia da congruência do ordenamento h) Manter actualizada a base de dados da legislação sobre
jurídico; Terras, Ordenamento territorial e outras afins;
e) Contribuir para o incremento do acesso à informação i) Participar em processos promovidos por outras
jurídica; instituições em matéria do seu interesse;
f) Garantir a sistematização, actualização, compilação j) Desenvolver outras funções relacionadas com o âmbito
e anotação da legislação produzida ou relevante para da sua actividade.
o sector; 2. A repartição de Normação é dirigida por um Chefe
g) Proceder à recolha, análise e tratamento de informação de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente.
jurídica e garantir a sua divulgação;
h) Apoiar na mitigação, identificação, mediação e proposta ARTIGO 23
de soluções na resolução de conflitos resultantes (Repartição de Gestão de Conflitos)
da atribuição, transmissão ou modificação do DUAT
em todo o território nacional; 1. A Repartição de Gestão de Conflitos tem as seguintes
funções:
i) Apoiar, quando necessário, os Serviços públicos
de cadastro locais na mitigação e mediação de conflitos a) Assegurar a identificação e mapeamento de potenciais
resultantes da ocupação de boa-fé e por práticas conflitos de terras;
costumeiras; b) Estabelecer e operacionalizar mecanismos de queixas/
j) Elaborar estudos e emitir pareceres sobre os processos diálogo e reclamações;
de DUAT; c) Receber, sistematizar as diferentes reclamações
k) Prestar apoio e aconselhamento jurídico aos utentes decorrentes do processo de administração e gestão
do uso e aproveitamento da terra que o solicitarem; de terras em coordenação com o Gabinete Jurídico;
l) Preparar e difundir toda a informação de natureza jurídica d) Estabelecer mecanismos/estratégias de mitigação
útil sobre atribuição do direito de uso e aproveitamento e resolução de conflitos em coordenação com
da terra em coordenação com o sector Juridico; o Gabinete Jurídico;
m) Manter actualizada a base de dados da legislação sobre e) Assegurar o levantamento de dados de campo sempre
Terras, Ordenamento territorial ou outra legislação que necessário;
afim; f) Estabelecer e gerir a base de dados sobre conflitos
n) Assegurar que toda actividade do departamento seja de terras;
sensível aos aspectos sociais e de género; g) Colaborar para o esclarecimento de queixas, denúncias,
o) Desenvolver outras funções superiormente incumbidas reclamações junto das entidades competentes.
e articular com os demais sectores. 2. A Repartição de Gestão de Conflitos é dirigida por um Chefe
2. No Departamento de Normação e Gestão de Conflitos de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente.
funcionam duas repartições:
ARTIGO 24
a) Repartição de Normação;
(Departamento de Desenvolvimento Territorial)
b) Repartição de Gestão de Conflitos.
3. O Departamento de Normação e Gestão de Conflitos 1. O Departamento de Desenvolvimento Territorial tem
é dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado as seguintes funções:
pelo Ministro. a) Propor políticas, legislação, estratégias e procedimentos
para o desenvolvimento territorial.
ARTIGO 22
b) Elaborar, implementar e monitorar a execução
(Repartição de Normação) de instrumentos de gestão territorial a nível nacional;
1. A Repartição de Normação tem as seguintes funções: c) Assessorar os órgãos executivos e de representação
do Estado na elaboração e implementação
a) Prestar assessoria a Direcção Nacional de Terras de instrumentos de gestão territorial;
e Desenvolvimento Territorial;
d) Emitir pareceres técnicos e de conformidade sobre
b) Participar na elaboração de políticas e estratégias na os instrumentos de gestão territorial de nível nacional,
área de administração de terras, quanto ao acesso, uso provincial, distrital e Autárquico;
e aproveitamento; e) Participar na divisão, classificação, hierarquização
c) Prestar apoio e aconselhamento jurídico aos utentes e definição dos limites administrativos dos distritos
do uso e aproveitamento da terra que o solicitarem; e municípios;
d) Preparar e difundir toda a informação de natureza f) Assegurar a integração da componente de adaptação
jurídica útil sobre a atribuição do direito de uso às mudanças climáticas, com acções de resiliência nos
e aproveitamento da terra em coordenação com instrumentos de gestão territorial;
o Gabinete Jurídico; g) Coordenar o processo de elaboração do Relatório
e) Assegurar a análise legal dos processos de DUAT; do estado do ordenamento do território do Pais;
f) Propor procedimentos e mecanismos eficazes para h) Participar, acompanhar o processo de definição,
a facilitação e melhoramento do processo de cobrança localização dos investimentos e intervenções urbanas;
1118 I SÉRIE — NÚMERO 158

i) Promover e participar nos estudos, projectos e programas e) Promover e participar nos estudos, projectos
de requalificação urbana e melhoramento dos e programas de requalificação urbana e melhoramento
assentamentos informais nas cidades e vilas; dos assentamentos informais nas cidades e vilas;
j) Promover a disseminação das boas práticas de gestão f) Promover a disseminação das boas práticas de gestão
territorial nas comunidades urbanas; territorial nas comunidades urbanas;
k) Promover, programar e realizar acções de capacitação g) Promover, programar e realizar acções de capacitação
em matérias de ordenamento do território a nível em matérias de ordenamento do território a nível
provincial municipal e distrital. municipal, vilas e aglomerados rurais;
2. No Departamento de Desenvolvimento Territorial, h) Promover a delimitação e planeamento das áreas
funcionam duas repartições: comunitárias;
i) Promover pesquisas sobre o desenvolvimento do habitat
a) Repartição de Planeamento Regional;
dos aglomerados humanos no meio rural;
b) Repartição de Planeamento Urbano e Aglomerados
j) Promover, acompanhar e supervisionar do processo
Rurais.
de elaboração instrumentos de ordenamento territorial
3. O Departamento de Desenvolvimento Territorial é dirigido da vilas, autarquias e dos aglomerados rurais;
por um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
k) Emitir pareceres técnicos e de conformidade sobre
ARTIGO 25 os instrumentos de gestão territorial das vilas,
autarquias e dos aglomerados rurais;
(Repartição de Planeamento Regional)
l) Promover a disseminação das boas práticas de gestão
1. A Repartição de Planeamento Regional tem as seguintes territorial vilas, autarquias e dos aglomerados rurais;
funções: m) Emitir pareceres sobre o estudo do impacto ambiental
a) Elaborar e monitorar a execução de instrumentos para projectos de desenvolvimento.
de gestão territorial de nível nacional, provincial 2. A Repartição de Planeamento dos Aglomerados Rurais
e distrital; é dirigida por um Chefe de Repartição Central, nomeado
pelo Secretário Permanente.
b) Assessorar e monitorar aos órgãos locais do Estado,
na elaboração e execução de instrumentos de gestão ARTIGO 27
territorial;
(Departamento de Reassentamento)
c) Emitir pareceres técnicos e de conformidade sobre
os instrumentos de gestão territorial de nível nacional, 1. O Departamento de Reassentamento tem as seguintes
provincial e distrital; funções:
d) Emitir Pareceres sobre o processo de estabelecimento a) Elaborar políticas, legislação, normas, metodologia
e delimitação de áreas de reserva para fins especiais; regulamentos e procedimentos do processo
e) Emitir pareceres sobre o estudo do impacto ambiental de reassentamento;
para projectos de desenvolvimento; b) Promover a divulgação e disseminação da legislação,
f) Participar na divisão, classificação, hierarquização, metodologia, normas e regulamentos sobre os processos
e definição dos limites administrativos dos distritos; de reassentamento;
g) Licenciar empresas de consultoria e profissionais c) Assegurar a integração de acções de adaptação
habilitados para a elaboração dos instrumentos às mudanças climáticas, com acções de resiliência nos
de ordenamento territorial. planos de reassentamento;
2. A Repartição de Planeamento Regional é dirigida por d) Emitir pareceres técnicos e de conformidade sobre
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário os planos de reassentamento;
Permanente. e) Acompanhar e supervisionar todo o processo
de expropriação para efeito do ordenamento territorial;
ARTIGO 26 f) Identificar e mapear áreas aptas e seguras para efeitos
de reassentamento;
(Repartição de Planeamento Urbano e Aglomerados Rurais)
g) Definir indicadores e parâmetros de monitoria e avaliação
1. A Repartição de Planeamento dos Aglomerados Rurais tem dos processos de reassentamento;
as seguintes funções: h) Assegurar o funcionamento da Comissão Técnica
a) Elaborar critérios básicos de localização de supervisão e acompanhamento do reassentamento;
e dimensionamento dos aglomerados rurais; i) Prestar assistência técnica aos órgãos locais do Estado,
b) Emitir pareceres técnicos e de conformidade sobre municípios e proponentes de projectos em matéria
os instrumentos de gestão territorial de nível de reassentamento;
Autarquico, Vilas e aglomerados rurais; j) Promover o planeamento participativo, assegurando
c) Assegurar a integração da componente de adaptação o equilíbrio do género e pessoas vulneráveis;
às mudanças climáticas, com acções de resiliência nos k) Desenvolver outras funções superiormente incumbidas
instrumentos de gestão territorial; e articular com os demais sectores.
d) Participar, acompanhar o processo de definição, 2. O Departamento de Reassentamento é dirigido por um Chefe
localização dos investimentos e intervenções urbanas; de Departamento Central nomeado pelo Ministro.
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1119

ARTIGO 28 w) Coordenar a realização de actividades de monitoria


e avaliação da execução/cumprimento dos planos
(Repartição de Sistemas de Informação de Terras
de curto, médio e longo prazo do sector;
e Desenvolvimento Territorial)
x) Coordenar e/ou participar em inquéritos ou censos sobre
1. A Repartição de Sistemas de Informação de Terras tem planeamento, ocupação e uso da terra;
as seguintes funções: y) Promover e coordenar estudos com vista ao fortalecimento
a) Assegurar o desenvolvimento dos sistemas, aplicações institucional do sector de terras e desenvolvimento
incluindo a propriedade intelectual para a gestão territorial;
de informação sobre terras e desenvolvimento z) Garantir a realização de reuniões nacionais e técnicas
territorial; do sector e outros fóruns de interesse;
b) Assegurar a operacionalização do Sistema de Gestão aa) Assegurar que a actividade da Repartição seja sensível
de Informação sobre Terras (SiGIT) e desenvolvimento a aspectos sociais e de género;
territorial; bb ) Realizar actividades de monitoria e avaliação
c) Implementar o Plano Director de SiGIT e outros sistemas das actividades do sector;
afins; cc) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
d) Garantir a manutenção preventiva e correctiva determinadas.
da infraestrutura de TI; 2. Repartição de Sistemas de Informação de Terras
e) Administrar as bases de dados e sistemas de gestão e Desenvolvimento Territorial é dirigida por um Chefe
de Terras; de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
f) Estabelecer critérios de integração e acesso às bases
ARTIGO 29
de dados;
g) Gerir e manter a documentação sobre os modelos, (Repartição de Apoio Geral)
diagramas e estrutura de dados, código fonte; 1. A Repartição de Apoio Geral tem como funções:
h) Elaborar normas e procedimentos de Segurança a) Garantir o aprovisionamento de material de expediente
da Informação para a Instituição, de acordo com necessário aos trabalhos do sector;
os parâmetros internacionais;
b) Assegurar o processamento de despesas correntes
i) Gerir os recursos humanos e tecnológicos de Tecnologia e abonos do pessoal do sector;
da Informação, no âmbito da Instituição; c) Participar no processo de elaboração dos orçamentos;
j) Estabelecer e manter actualizada a base de dados sobre d) Efectuar o registo e controlo do património do sector;
o registo de consultores;
e) Registar, controlar e encaminhar a efectividade
k) Assegurar o funcionamento do sistema de gestão e assiduidade do pessoal;
de informação territorial;
f) Coordenar e globalizar as propostas de planos
l) Aplicar ferramentas de gestão de informação geográfica na de actividades do sector;
produção de instrumentos de ordenamento territorial; g) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano
m) Propor políticas sobre o acesso, utilização e segurança dos Económico e Social do sector;
sistemas e tecnologias de informação e comunicação; h) Representar a direcção de Terras em Fórum
n) Assegurar o estabelecimento e implementação de planificação;
de aplicações de ferramentas de GIS e administração i) Divulgar e zelar pelo cumprimento do EGFAE, seu
e gestão de base de dados a todos níveis; regulamento e outra legislação afim;
o) Assegurar que toda actividade do departamento seja j) Assegurar a implementação do SNAE;
sensível aos aspectos sociais e de género; k) Gerir os recursos financeiros, materiais e patrimoniais
p) Desenvolver outras funções superiormente incumbidas adstritas à direcção e coordenar a gestão financeira dos
e articular com os demais sectores, projectos e programas;
q) Coordenar a elaboração e implementação de estratégias l) Assegurar a classificação e elaboração de acordos
de desenvolvimento do sector; de Desempenhos dos Funcionários e agentes do estado;
r) Coordenar o processo de elaboração dos planos m) Zelar pelo cumprimento das normas de higiene
económicos e social e o respectivo orçamento, nos e segurança no trabalho;
domínios de terras e ordenamento do território; n) Zelar pela observância das normas de acesso
s) Coordenar a preparação dos planos de desenvolvimento e circulação de pessoas nas instalações da Direcção
económico a curto, médio e longo prazo no domínio e dos procedimentos de circulação do expediente geral;
de terras e ordenamento do território; o) Rever e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação
t) Assegurar a disseminação das normas e metodologias do dos controles contábeis, financeiros e operacionais
sistema de planificação sectorial e o controle do seu e determinar o grau de confiança das informações
cumprimento; contábeis e de outras naturezas;
u) Coordenar o processo de elaboração de relatórios p) Realizar as demais actividades de protocolo e relações
periódicos de balanço dos instrumentos de gestão públicas;
económica e social do sector; q) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
v) Desenvolver e operacionalizar mecanismos e/ou sistemas superiormente.
de monitoria dos instrumentos de gestão económica 2. A Repartição de Apoio Geral é chefiada por um Chefe
e social do sector (programas, projectos e planos); de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
1120 I SÉRIE — NÚMERO 158

ARTIGO 30 de viveiros e enriquecimento da floresta nativa nas


reservas florestais, ecossistemas frágeis, áreas de uso
(Direcção Nacional de Florestas)
múltiplo, concessões florestais e áreas de produção
1. A Direcção Nacional de Florestas tem as seguintes funções: de biomassa;
a) Elaborar e actualizar normas e procedimentos sobre d) Tramitar os pedidos de concessões florestais e monitorar
a gestão sustentável de todos tipos de ecossistemas as suas actividades;
de recursos florestais; e) Promover o processamento de recursos florestais
b) Assegurar o licenciamento, maneio, protecção, e assegurar a utilização de tecnologias apropriadas
investigação, conservação controlo e monitoria do uso para o aumento da eficiência e produtividade florestal;
de recursos florestais; f) Conduzir estudos visando a identificação de áreas com
c) Assegurar o repovoamento florestal para fins comerciais, necessidade de repovoamento;
energéticos, protecção e conservação; g) Realizar estudos visando a fixação de quotas de abate
d) Assegurar a avaliação quantitativa e qualitativamente dos dos produtos florestais e propor quotas para espécies
recursos florestais bem como a redução de emissões preciosas;
por desmatamento e degradação florestal;
h) Promover a utilização racional de espécies secundarizadas
e) Estabelecer medidas de prevenção e controlo das
e de produtos florestais não madeireiros;
queimadas descontroladas;
i) Garantir a implementação de actividades visando
f) Garantir a utilização sustentável da biomassa lenhosa;
minimizar desmatamento e degradação florestal.
g) Desenvolver acções de combate à exploração
e comercialização ilegal dos recursos florestais; 2. Para execução das suas funções, o Departamento
de Florestas estrutura-se em:
h) Gerir e administrar o coméricio de espécies de flora
ameaçadas e em perigo de extinção no âmbito a) Repartição de Florestas Nativas;
da Convenção Internacional para o Comércio b) Repartição de Indústrias Florestais.
de Espécies em perigo de extinção CITES; 3. O Departamento de Florestas é dirigido por um Chefe
i) Promover a utilização racional de espécies florestais de Departamento Central nomeado pelo Ministro.
secundarizadas e de produtos florestais não madeireiros;
j) Promover o processamento dos recursos florestais ARTIGO 32
e assegurar a utilização de tecnologias apropriadas; (Repartição de Floresta Nativa)
k) Promover a participação comunitária na gestão
sustentável dos recursos naturais; 1. A Repartição de Florestas Nativas tem as seguintes funções:
l) Desenvolver e implementar sistemas de gestão a) Supervisionar o processo de licenciamento de exploração
de informação florestal; florestal, incluindo o transporte, comercialização
m) Publicar informação de inventários e mapeamento e exportação de produtos florestais;
geoespacial em formatos de Relatórios, mapas como b) Tramitar os pedidos de concessões florestais e monitorar
resultados de levantamentos efetuado; as suas actividades;
n) Garantir a participação do sector de florestas nos eventos c) Avaliar e monitorar projectos de investimentos privados
nacionais e internacionais de questões ligados ao sector para o estabelecimento de concessões florestais;
de florestas; d) Coordenar acções visando a utilização sustentável
o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente da biomassa lenhosa para fins energéticos;
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico e) Realizar estudos visando a classificação, reclassificação,
e demais legislação aplicável.
fixação de quotas de abate de produtos florestais
2. A Direcção Nacional de Florestas é dirigida por um Director e propor quotas de exploração e exportação de produtos
Nacional, coadjuvado por um Director Nacional Adjunto.
florestais madeireiros;
3. A Direcção Nacional de Florestas tem a seguinte estrutura: f) Organizar o Cadastro e Tombo Nacional de Florestas;
a) Departamento de Gestão de Florestas; g) Promover a utilização racional de espécies secundarizadas
b) Departamento de Inventários de Recursos Florestais; e de produtos florestais não madeireiros;
c) Departamento de Maneio Comunitário dos Recursos h) Garantir a restauração das reservas florestais;
Florestais;
i) Promover, coordenar e monitorar as actividades
d) Departamento de Normação e Controlo; de reflorestamento e plantações florestais para fins
e) Repartição de Apoio Geral. de enriquecimento da floresta nativa, combate à erosão,
ARTIGO 31 comunitários, energéticos e estéticos paisagísticos;
j) Garantir a implementação de actividades visando
(Departamento de Gestão de Florestas) o estabelecimento de pomares de sementes, construção
1. O Departamento de Gestão de Florestas tem as seguintes de viveiros e enriquecimento da floresta nativa;
funções: k) Promover a cadeia de valor dos produtos florestais
a) Elaborar e controlar a execução de Planos e Programas madeireiros e não madeireiros;
de desenvolvimento dos Recursos Florestais; l) Assegurar o maneio e gestão das plantações florestais
b) Organizar o Cadastro e Tombo Nacional de Florestas; estabelecidas.
c) Garantir a implementação de actividades visando 2. A Repartição de Florestas Nativas, é dirigida por um chefe
o estabelecimento de pomares de sementes, construção de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
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1121

ARTIGO 33 c) Avaliar os inventários e planos de maneio para exploração


florestal;
(Repartição de Indústrias Florestais)
d) Monitoria dos inventários e Planos de Maneio;
1. A Repartição de Indústrias Florestais tem as seguintes e) Assegurar a disseminação dos resultados de inventários
funções: nacionais e provinciais realizados;
a) Coordenar e monitorar as actividades das indústrias f) Garantir a avaliação quantitativa e qualitativa das reservas
florestais; florestais.
b) Promover o processamento de recursos florestais 2. A Repartição de Inventário e Planos de Maneio é chefiada
e assegurar a utilização de tecnologias apropriadas por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário
para o aumento da eficiência e produtividade florestal; Permanente.
c) Avaliar projectos para o estabelecimento de indústrias
ARTIGO 36
florestais.
2. A Repartição de Indústrias Florestais, é dirigida por um chefe (Repartição de Mapeamento e Gestão de Dados)
de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente. 1. A Repartição de Mapeamento e Gestão de dados tem como
funções:
ARTIGO 34
a) Assegurar a realização de actividades de mapeamento
(Departamento de Inventário de Recursos Florestais) sistemático de cobertura de todos tipos de ecossistemas
1. O Departamento de Inventário de Recursos Florestais tem florestais incluindo ecossistemas frágeis;
como funções: b) Garantir a produção sistemática e publicação
de informação sobre queimadas;
a) Avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos
c) Assegurar as actividades relacionadas com o registo,
florestais;
medição, monitoria, relatório e verificação
b) Assegurar as actividades relacionadas com o registo, do desmatamento e degradação florestal
medição, monitoria, relatório e verificação (MRV)
d) Organizar e implementar planos tecnológicos nacionais
no âmbito da redução de emissões por desmatamento
no domínio da observação da cobertura florestal;
e degradação florestal (REDD+);
e) Identificação e monitorização de áreas problemáticas
c) Compilar e actualizar informação inerente à classificação e ecossistemas frágeis e providenciar informação para
quantitativa e qualitativa dos recursos florestais planeamento, gestão dos recursos florestais, combate
destinados aos diversos fins; ao desmatamento e conservação da biodiversidade
d) Avaliar os inventários e planos de maneio para e áreas alternativas para o desenvolvimento sustentável;
exploração florestal f) Assegurar a colecta, analise, processamento
e) Definir normas técnicas e metodológicas para a realização e disseminação da informação sectorial de forma
de inventários florestais e planos de maneio; a garantir o funcionamento do Sistema Nacional
f) Assegurar a realização de actividades de mapeamento de Monitoramento Florestal;
na área de gestão de recursos florestais; g) Criar e gerir a Plataforma de Informação sobre Recursos
g) Realizar e manter actualizados os inventários Provinciais Florestais
e nacional e informação sobre florestas; h) Garantir a monitoria espacial do estado das reservas
h) Coordenar a realização de estudos e planos provinciais florestais;
e nacionais de desenvolvimento de actividades no i) Garantir a disponibilização de informação produzida
âmbito dos inventários florestais e informação sobre seguindo metodologias consistentes ou mais apuradas
florestas. de qualidade aceitável às entidades nacionais
2. No Departamento de Inventário de Recursos Florestais ou internacionais.
funcionam as seguintes Reparticoes: 2. A Repartição de Mapeamento e Gestão de Dados é chefiada
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário
a) Repartição de Inventários Florestais e Planos de Maneio;
Permanente.
b) Repartição de Mapeamento e Gestão de Dados;
c) O Departamento de Inventário de Recursos Florestais ARTIGO 37
é dirigido por um Chefe de Departamento Central (Departamento de Maneio Comunitário dos Recursos Florestais)
nomeado pelo Ministro.
1. O Departamento de Maneio Comunitário dos Recursos
ARTIGO 35 Florestais tem como funções:
(Repartição de Inventários Florestais e Planos de Maneio) a) Desenvolver estratégias para a integração e envolvimento
Comunitário na Gestão de Recursos Florestas;
1. A Repartição de Inventários Florestais e Planos de Maneio b) Assegurar a participação comunitária na gestão
tem como funções: e utilização dos recursos florestais e na formulação
a) Assegurar a realização periódica da avaliação qualitativa e implementação de planos de gestão
e quantitativa dos recursos florestais incluindo dos c) Promover acções para o controle e mitigação das
ecossistemas florestais frágeis a nível nacional, queimadas descontroladas nas áreas florestais;
provincial e local; d) Realizar a supervisão dos mecanismos de representação
b) Compilar e actualizar informação inerente à classificação das comunidades locais nos processos de gestão
quantitativa e qualitativa dos recursos florestais de recursos florestais e nos benefícios gerados pela
destinadas aos diversos fins; sua exploração;
1122 I SÉRIE — NÚMERO 158

e) Assegurar o envolvimento das comunidades 2. No Departamento de Normação e Controlo, funciona


nas campanhas de prevenção e combate as queimadas a seguinte repartição:
descontroladas; a) Repartição de sistema de informação Florestal.
f) Promover e monitorar a participação das ONG’s
e do sector privado nas acções de envolvimento 3. O Departamento de Normação e Controlo é chefiado por
comunitário na gestão e utilização de recursos um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
florestais; ARTIGO 39
g) Desenvolver e adaptar à realidade local, metodologias
e modelos participativos para o uso sustentável (Repartição de Sistema de informação Florestal)
e a protecção das florestas pelas comunidades locais; 1. A Repartição de Informática tem como funções:
h) Sistematizar e difundir experiências locais e regionais em
a) Assegurar o funcionamento dos sistemas de informação
Maneio Comunitário de Recursos Florestais através de
e gestão de florestas;
encontros, publicação de boletins, e de outros meios.
b) Criar uma base de dados sobre recursos florestais baseada
2. O Departamento de Maneio Comunitário dos Recursos
num sistema de informação integrada sobre inventário
Florestais é chefiado por um Chefe de Departamento Central,
florestal, zoneamento, queimadas, concessões
nomeado pelo Ministro.
Florestais, licenças simples, reflorestamento,
ARTIGO 38 licenciamento, indústria florestal e outra considerada
relevante para a gestão dos recursos florestais;
(Departamento de Normação e Controlo)
c) Planificar, organizar, coordenar e controlar os recursos
1. O Departamento de Normação e Controlo tem como funções: das tecnologias de informação e comunicação a nível
a) Formular políticas e legislação de desenvolvimento central e local;
de florestas; d) Assegurar o funcionamento dos sistemas de informação
b) Realizar estudos e propostas de melhoramento e gestão de florestas;
da legislação florestal; e) Propor a elaboração de normas e procedimentos
c) Emitir parecer sectorial em assuntos de natureza jurídica; de segurança da informação e comunicação para
d) Assegurar que os acordos, convénios e outros instrumentos o sector de florestas;
legais relativos a florestas estejam em harmonia com f) Assegurar a elaboração dos planos e orçamento anuais
os objectivos do sector; e plurianuais do sector;
e) Emitir pareceres sobre acordos relacionados com o sector g) Garantir a preparação dos planos de desenvolvimento
florestal; económico a curto, médio e longo prazo no domínio
f) Assegurar o apoio aos Serviços ou Departamentos de florestas;
Províncias de Florestas, na cobrança judicial h) Assegurar a disseminação das normas e metodologias
das multas por transgressões a legislação florestal; do sistema de planificação sectorial e o controle
g) Assegurar o controlo sobre a utilização e protecção do seu cumprimento;
dos recursos florestais em todo o país; i) Planificar e organizar a realização de reuniões nacionais
h) Definir normas técnicas e metodológicas para a realização e técnicas do sector e outros fóruns;
de inventários florestais e planos de maneio; j) Estabelecer e implementar as metodologias de monitoria
i) Assegurar o cumprimento da legislação florestal pelos e avaliação dos instrumentos de implementação dos
sectores responsáveis pelo licenciamento e autorização programas e planos sectoriais, de curto, médio e longo
da actividade florestal; prazo;
j) Divulgar legislação florestal e promover campanhas k) Realizar actividades de monitoria e avaliação
de sensibilização sobre a gestão e uso sustentável da execução/cumprimento dos planos de curto, médio
dos recursos florestais em coordenação com o sector e longo prazo do sector;
jurídico; l) Elaborar relatórios periódicos de balanço dos instrumentos
k) Planificar, supervisionar e executar acções de controlo de gestão económica e social do sector;
da utilização dos recursos florestais; m) Planificar, organizar, coordenar e controlar os recursos
l) Criar e manter actualizado um sistema de informação das tecnologias de informação e comunicação a nível
sobre o controlo e vistoria regular para o funcionamento central e local;
das actividades ligadas à exploração e protecção n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
dos recursos florestais; determinadas.
m) Estabelecer normas para a implementação de projectos 2. A Repartição de Sistema de informação é chefiada por
e programas de fomento de plantações florestais; um Chefe de Repartição Central nomeado pelo Secretário
n) Coordenar o processo de elaboração dos relatórios Permanente.
períodicos de balanço dos instrumentos de gestão
economica e social do sector; ARTIGO 40
o) Operacionalizar mecanismos e sistemas de monitoria dos (Repartição de Apoio Geral)
instrumentos de gestão económica e social do sector,
programas, projectos e Planos; 1. A Repartição de Apoio Geral tem as seguintes funções:
p) Coordenar a realização de actividades de monitoria a) Gerir os recursos financeiros, materiais e patrimoniais
e avaliação, da execução, cumprimento dos planos adstritas à Direcção e coordenar a gestão financeira
a curto, médio e longo prazo do sector. dos projectos e programas;
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1123

b) Operacionalizar a gestão de aquisições e contratos l) Promover e realizar acções de capacitação e informação


de prestação de serviços; sobre temáticas de ambiente e desenvolvimento
c) Operacionalizar o Sistema Nacional de Arquivo sustentável;
do Estado; m) Colaborar com os sectores da educação na integração
d) Operacionalizar o sistema de gestão de pessoal; dos aspectos ambientais nos curricula escolar do ensino
e) Assegurar a classificação e elaboração de acordos a todos os níveis;
de Desempenhos dos Funcionários e agentes do estado; n) Desenvolver sistemas de gestão de informação ambiental;
f) Garantir o controlo de efectividade do pessoal; o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
g) Assegurar o correto atendimento do público e controlar
legislação aplicável.
o livro de reclamações e encaminhar regularmente
ao Secretário Permanente; 2. A Direcção Nacional do Ambiente é dirigida por um Director
Nacional, coadjuvado por um Director Nacional-Adjunto,
h) Implantar o sistema electrónico de gestão documental;
nomeado pelo Ministro.
i) Divulgar e zelar pelo cumprimento do EGFAE, seu
3. A Direcção Nacional do Ambiente compreende a seguinte
regulamento e outra legislação afim;
estrutura:
j) Zelar pelo cumprimento das normas de higiene
e segurança no trabalho; a) Departamento de Educação Ambiental;
k) Realizar as demais actividades de protocolo e relações b) Departamento de Gestão Ambiental;
públicas; c) Departamento de Avaliação Ambiental;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas d) Departamento de Resíduos;
superiormente. e) Repartição de Apoio Geral.
2. A Repartição de Apoio é dirigida por um Chefe ARTIGO 42
de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente.
(Departamento de Educação Ambiental)
ARTIGO 41
1. O Departamento de Educação Ambiental tem as funções
(Direção Nacional do Ambiente) seguintes:
1. São funções da Direcção Nacional do Ambiente: a) Coordenar com os Sectores da Educação na integração
dos aspectos ambientais nos curricula escolar,
a) Propor políticas, legislação e normas para o uso correcto
formação de professores e produção de material
das componentes ambientais e de controlo da qualidade
didáctico a todos os níveis;
do ambiente;
b) Promover e coordenar estudos sobre a educação
b) Elaborar, promover e implementar políticas, estratégias, e divulgação ambientais;
directivas, programas e planos para o desenvolvimento
c) Manter relações públicas de contactos com os demais
sustentável e preservação do ambiente;
órgãos governamentais, entidades não-governamentais
c) Assegurar a integração dos aspectos ambientais nas de defesa ambiental;
políticas, estratégias, programas e planos sectoriais; d) Promover articulação com entidades públicas ou privadas,
d) Prestar assistência técnica a todos níveis de governação internas ou externas, para execução e desenvolvimento
em matéria de ambiente; de projectos ambientais;
e) Promover a gestão ambiental, integrada e sustentável das e) Propor acções de capacitação e consciencialização
áreas marinhas e costeiras, rurais e urbanas; ambiental para vários grupos de interesse (comunidades
f) Estabelecer normas, directrizes e procedimentos para locais, escolares, líderes comunitários agentes
a elaboração dos planos de gestão ambiental de económicos, ONG´s e demais);
projectos de desenvolvimento socioeconómico; f) Elaborar, coordenar a implementação das estratégias,
g) Promover a elaboração e implementação de planos planos, programas e outros instrumentos sectoriais;
e programas de gestão de espaços verdes, resíduos g) Desenvolver, executar e coordenar programas e acções
e fluentes líquidos; de educação ambiental orientadas para a promoção
h) Promover acções de conservação ambiental, visando de género e participação das comunidades, do sector
em particular, a biodiversidade, gestão sustentável privado e da sociedade civil;
das áreas sensíveis ou protegidas e a reabilitação h) Promover a criação de espaços verdes (Cidades,
de áreas degradadas; Municípios, Governos Distritais e vilas).
i) Conceber e implementar projectos de redução 2. O Departamento de Educação Ambiental é chefiado por um
da degradação de solos para controlo às queimadas, Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
erosão, desertificação e seca, adaptação e mitigação 3. O Departamento de Educação Ambiental estrutura-se em:
às mudanças climáticas, recuperação das áreas a) Repartição de Sensibilização e Divulgação Ambiental;
contaminadas, ecossistemas sensíveis, gestão de terras b) Repartição de Género e Ambiente.
húmidas e educação ambiental;
j) Coordenar e implementar acordos bilaterais e multilaterais ARTIGO 43
ambientais;
(Repartição de Sensibilização e Divulgação Ambiental)
k) Desenvolver, executar e coordenar programas e acções
de educação ambiental orientadas para a promoção 1. A Repartição de Sensibilização e Divulgação Ambiental
de género e participação das comunidades, do sector tem como funções:
privado e da sociedade civil; a) Identificar e promover tecnologias ambientais;
1124 I SÉRIE — NÚMERO 158

b) Estimular e promover a educação, sensibilização b) Promover a reabilitação e restauração de áreas


e divulgação ambiental nas escolas e comunidades degradadas, biodiversidade terrestre, marinha
através de jornadas científicas, concursos de redacção, e costeira;
desenho e pintura, teatro, olimpíadas, canto e dança, c) Propor e promover a implementação em coordenação
desporto, programas televisivos e radiofónicos; com outros sectores políticos, estratégias, normas
c) Diagnosticar e organizar acções, incluindo capacitação e programas no âmbito de gestão recursos naturais
para atender as necessidades e anseios da comunidade marinhos e costeiros;
através de eventos sectorizados com enfoque nos d) Propor critérios ambientais para a classificação e gestão
problemas ambientais; das áreas marinhas e costeiras protegidas;
d) Estabelecer Sinergias para a valorização das iniciativas e) Promover a investigação e implementação de alternativas
de preservação ambiental; apropriadas para a gestão comunitária dos recursos
e) Assegurar a participação das comunidades na identificação naturais, marinhos e costeiros;
e/ou resolução dos problemas ambientais. f) Promover a inserção de aspectos ambientais nas
f) Promover a criação de espaços verdes (Cidades, políticas, planos, estratégias e normas tendentes
Municípios, Governos Distritais e vilas) ao uso sustentável dos recursos naturais e zelar pela
g) Promover e implementar acções que apoiem sua implementação;
no desenvolvimento de boas práticas de criação g) Promover acções de conservação da biodiversidade,
e gestão de espaços verdes; gestão sustentável das áreas protegidas e sensíveis
h) Documentar as boas práticas ambientais voltadas para e a reabilitação das áreas degradadas;
a gestão sustentável do ambiente; h) Promover a criação de um banco de dados sobre
i) Propor, elaborar, gerir e implementar acções, programas os recursos naturais;
e projectos de documentários, áudio-vídeos, fotografias; i) Promover a investigação e implementação de práticas
j) Documentar, conservar e actualizar o acervo documental sustentáveis na utilização dos recursos naturais, através
do sector do Ambiente; de projectos-pilotos de demonstração que concorram
k) Disponibilizar ao público a informação documentada para a erradicação da pobreza;
do sector do Ambiente. j) Promover a elaboração de Políticas, Estratégias, Planos,
2. A Repartição de Sensibilização e Divulgação Ambiental Programas e Projectos-pilotos de Prevenção e Controlo
é chefiada por um Chefe de Repartição Central, nomeado as Queimadas Descontroladas, Seca e Desertificação,
pelo Secretário Permanente. incluindo a Erosão dos Solos;
k) Garantir o suporte técnico para a implementação
ARTIGO 44 dos Acordos Ambientais Multilaterais e Bilaterais;
(Repartição de Género e Ambiente) l) Operacionalizar e secretariar as reuniões dos Grupos
Técnicos Interinstitucionais;
1. A Repartição de Género e Ambiente tem como funções:
m) Coordenar a implementação das estratégias, planos,
a) Elaborar, coordenar a implementação de estratégias, programas e outros instrumentos sectoriais a luz das
planos, programas, projectos e acções orientadas para políticas nacionais e Acordos Ambientais Multilaterais
a promoção de género e juventude no sector da terra e Bilaterais.
e ambiente; 2. O Departamento de Gestão Ambiental é chefiado por um
b) Promover e coordenar a integração da dimensão Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
de género e juventude em todos os programas, acções
3. O Departamento de Gestão Ambiental estrutura-se em:
desenhadas e implementadas pelo sector da terra
e ambiente; a) Repartição de Gestão de Recursos Naturais; e
c) Assegurar que os indicadores de género sejam b) Repartição de Gestão de Ambiente Marinho e Costeiro.
considerados de forma sistemática na formulação,
implementação, monitoria, avaliação e reporte ARTIGO 46
das acções programadas e implementadas pelo sector (Repartição de Gestão dos Recursos Naturais)
da terra e ambiente;
1. A Repartição de Gestão de Recursos Naturais tem
d) Promover a realização de estudos e pesquisas orientadas
as seguintes funções:
para evidências de integração de género no contexto
do desenvolvimento sustentável, bem como o papel a) Assegurar a gestão sustentável e transparente dos recursos
das comunidades locais; naturais e do ambiente;
e) Monitorar, avaliar e reportar acções implementadas pelo b) Operacionalizar e secretariar as reuniões dos grupos
sector de terra e ambiente neste domínio. técnicos e institucionais no âmbito das convenções
2. A Repartição de Género e Ambiente é chefiada por um Chefe ambientais;
de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente. c) Coordenar a implementação das estratégias, planos,
programas e outros instrumentos sectoriais a luz das
ARTIGO 45 políticas nacionais e tratados multilaterais;
(Departamento de Gestão Ambiental)
d) Estabelecer mecanismos de gestão integrada e sustentável
de terras húmidas com vista a maximizar a sua
1. O Departamento de Gestão Ambiental tem as seguintes produtividade e resiliência;
funções: e) Conceber e implementar projectos de redução
a) Promover e implementar pesquisas sobre gestão da degradação de solos para controlo das queimadas,
sustentável dos recursos naturais, ambiente e áreas erosão, seca e desertificação e recuperação das áreas
sensíveis; contaminadas;
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1125

f) Garantir a elaboração de Políticas, Estratégias, Planos, m) Promover a adopção de boas práticas na realização
Programas e Projectos-pilotos de Prevenção e Controlo de actividades de desenvolvimento sócio-económico
as Queimadas Descontroladas, Seca e Desertificação, nas áreas costeiras;
incluindo a Erosão dos Solos; n) Promover a identificação de áreas e espécies marinhas
g) Promover iniciativas de prevenção e controlo e costeiras dignas de conservação e monitoramento
de queimadas descontroladas e erosão dos solos; das suas tendências;
h) Garantir a implementação de acções de conservação o) Promover em coordenação com os organismos de tutela,
de recursos naturais e reabilitação de ecossistemas a gestão integrada das bacias hidrográficas;
sensíveis e recuperação dos solos degradadas; p) Promover a protecção das fontes de água, visando
i) Promover a investigação e implementação de projectos minimizar a degradação ambiental relacionada com
demonstrativos sobre práticas sustentáveis de gestão a alteração da qualidade da água, com destaque para
dos recursos naturais; a eutroficação e a intoxicação da fauna e flora
j) Garantir a criação de um banco de dados sobre os recursos q) Promover a inventariação e conservação das terras
naturais; húmidas de importância nacional e regional,
no contexto da Convenção de RAMSAR;e
k) Garantir a protecção de espécies ameaçadas ou em perigo
r) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de extinção nos ecossistemas terrestres;
determinadas nos termos do presente Regulamento
l) Assegurar a participação das comunidades locais na e demais legislação aplicável.
co-gestão dos recursos naturais;
2. A Repartição de Gestão de Ambiente Marinho e Costeiro
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente é chefiada por um Chefe de Repartição Central, nomeado
determinadas nos termos do presente regulamento pelo Secretário Permanente.
e demais legislação aplicável;
n) Emitir pareceres no âmbito do licenciamento de projectos ARTIGO 48
sobre gestão de recursos naturais; e (Departamento de Avaliação Ambiental)
o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento 1. O Departamento de Avaliação Ambiental tem as seguintes
e demais legislação aplicável. funções:
2. A Repartição de Gestão de Recursos Naturais é chefiada por a) Propor a legislação apropriada para orientar
um Chefe de Reparticão nomeado pelo Secretário Permanente. a implementação e gestão ambiental de actividades
potencialmente degradadoras do meio ambiente;
ARTIGO 47 b) Propor e coordenar a elaboração de Directivas Gerais
(Repartição de Gestão de Ambiente Marinho e Costeiro)
e Específicas sobre o Processo de Avaliação
do Impacto Ambiental;
1. A Repartição de Gestão de Ambiente Marinho e Costeiro c) Emitir e divulgar directivas sobre a concepção
tem as seguintes funções: e elaboração de planos de gestão de contrabalanços
a) Garantir a reabilitação de ecossistemas sensíveis no da biodiversidade, sua implementação, monitoria
ambiente marinho e costeiro; e adaptação;
b) Garantir a protecção de espécies ameaçadas ou em perigo d) Gerir e coordenar o processo de Avaliação do Impacto
de extinção nos ecossistemas marinhos, costeiros Ambiental;
e ribeirinhos; e) Proceder em coordenação com a Comissão Técnica
c) Restaurar, conservar, monitorar e aumentar a resiliência de Avaliação, a revisão de Estudos Ambientais
às mudanças climáticas das áreas marinhas e costeiras no âmbito do licenciamento ambiental;
degradadas; f) Realizar o licenciamento ambiental de actividades
d) Estabelecer mecanismos de gestão integrada e sustentável de desenvolvimento;
de terras húmidas com vista a maximizar a sua g) Monitorar os processos de licenciamento ambiental
produtividade e resiliência; no país;
e) Propor, em coordenação com outros sectores, políticas, h) Emitir licenças ambientais dos projectos
estratégias e programas no âmbito da gestão costeira; de desenvolvimento;
i) Renovar licenças ambientais e certificados de consultores
f) Propor critérios ambientais para a classificação
ambientais;
e gestão das áreas costeiras protegidas;
j) Promover a elaboração e implementação de projectos
g) Promover a investigação e implementação de alternativas
de avaliação de impactos ambientais cumulativos nas
apropriadas para a gestão comunitária dos recursos principais áreas de desenvolvimento económico;
costeiros;
k) Proceder o registo de consultores individuais e empresas
h) Promover a harmonização de políticas, estratégias e de consultoria;
programas ambientais sobre a gestão costeira, com
l) Promover em coordenação com as entidades públicas
vista a garantir o uso sustentável dos recursos costeiros; e privadas interessadas e sociedade civil, o Processo
i) Monitorar o estado dos ecossistemas costeiros; de Participação Pública no âmbito do licenciamento
j) Promover o zoneamento da zona costeira, ambiental;
k) Promover a implementação de projectos demonstrativos m) Participar nas reuniões de consulta pública no âmbito
sobre uso sustentável dos recursos marinhos do licenciamento ambiental;
e costeiros; n) Promover e/ou realizar audiências públicas sempre que
l) Emitir pareceres no âmbito do licenciamento de projectos a natureza da actividade, suas características e os seus
na zona costeira; feitos previsíveis o justifiquem;
1126 I SÉRIE — NÚMERO 158

o) Promover a Avaliação Ambiental Estratégica de Políticas, b) Organizar as sessões da Comissão Técnica


Planos e Programas; de Avaliação dos planos de gestão de contrabalanço
p) Emitir pareceres técnicos dos Planos de Reassentamento de biodiversidade;
resultantes das actividades económicas; c) Gerir e coordenar, no âmbito da Avaliação do Impacto
q) Presidir a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito Ambiental, os processos de avaliação dos planos
do licenciamento ambiental; de gestão de contrabalanços da biodiversidade;
r) Avaliar os seguros e/ou garantias apresentados d) Participar nas reuniões de consulta pública de apresentação
pelo proponente para cobrir os riscos inerentes e discussão dos planos de gestão de contrabalanços
à implementação dos plano de gestão de contrabalanços da biodiversidade;
da biodiversidade; e) Organizar o processo de contrabalanços de biodiversidade
s) Criar e manter o Sistema de Registo Nacional a ser submetido para a sua aprovação;
de Contrabalanços de Biodiversidade; f) Acompanhar, avaliar e monitorar a implementação
t) Emitir certificados de cumprimento dos objectivos de planos de gestão de contrabalanços de biodiversidade.
de conservação; 2. A Repartição de Avaliação e Acompanhamento
u) Promover a capacidade técnica em matérias de Contrabalanços de Biodiversidade é dirigida por um Chefe
de Avaliação do Impacto Ambiental e contrabalanços de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente.
da biodiversidade;
v) Estabelecer, actualizar e publicar a lista das potenciais ARTIGO 51
áreas acolhedoras de projectos de contrabalanços (Departamento de Gestão de Resíduos)
da biodiversidade.
1. O Departamento de Gestão de Resíduos tem as seguintes
2. O Departamento de Avaliação Ambiental é dirigido por um
funções:
Chefe de Departamento Central nomeado pelo Ministro.
a) Propor políticas, estratégias e legislação para as acções
3. O Departamento de Avaliação Ambiental compreende
de preservação da qualidade ambiental;
as seguintes Repartições:
b) Promover e implementar pesquisas sobre gestão
a) Repartição de Licenciamento Ambiental; de resíduos;
b) Repartição de Avaliação e Acompanhamento c) Promover a elaboração e implementação de planos
de Contrabalanços de Biodiversidade. e programas de gestão de produtos químicos, resíduos
ARTIGO 49 e efluentes;
d) Estabelecer e implementar normas e procedimentos
(Repartição de Licenciamento Ambiental) para o licenciamento de gestão de produtos químicos,
1. A Repartição de Licenciamento Ambiental tem as seguintes resíduos perigosos e não perigosos;
funções: e) Participar no estabelecimento de normas e procedimentos
a) Promover a Instrução do Processo no âmbito do Processo sobre a gestão e monitoria de resíduos;
de Avaliação do Impacto Ambiental de Projectos com f) Promover e realizar acções de capacitação e informação
alcance regional e nacional; sobre temáticas de gestão de resíduos;
b) Realizar a Pré-avaliação do impacto ambiental das g) Garantir a implementação de medidas de prevenção sobre
actividades de desenvolvimento com alcance regional a contaminação e controlo da qualidade ambiental;
e nacional; h) Promover iniciativas de gestão integrada e sustentável
c) Participar e avaliar o processo de Participação Pública de resíduos no ambiente rural, urbano e marinho-
no âmbito do processo de Avaliação do Impacto costeiro incluindo a recuperação de áreas contaminadas;
Ambiental; k) Assegurar a participação das comunidades locais na co-
d) Rever os Estudos de Pré-viabilidade Ambiental gestão dos resíduos não perigosos;
e Definição do Âmbito e Termos de Referência l) Garantir a implementação efectiva de acordos bilaterais
e propor a sua aprovação; e multilateral relativa a gestão de produtos químicos
e) Rever os Estudos de Impacto Ambiental e Planos e resíduos;
de Gestão Ambiental e propor a sua aprovação; m) Operacionalizar e secretariar as reuniões de grupos
f) Realizar o licenciamento ambiental dos projectos técnicos interinstitucionais;
de desenvolvimento. n) Coordenar a implementação das estratégias, planos,
2. A Repartição de Licenciamento Ambiental é chefiada programas e outros instrumentos sectoriais a luz das
por um Chefe de Repartição Central nomeado pelo Secretário políticas nacionais e convenções internacionais;
Permanente. o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento
ARTIGO 50 e demais legislação aplicável.
(Repartição de Avaliação e Acompanhamento de Contrabalanços 2. O Departamento de Gestão de Resíduos é dirigido por um
de Biodiversidade) Chefe de Departamento Central nomeado pelo Ministro que
superintende a área do ambiente.
1. A Repartição de Avaliação e Acompanhamento
de Contrabalanços de Biodiversidade tem as seguintes funções: 3. Para a execução das suas funções o Departamento de Gestão
de Resíduos estrutura-se em:
a) Avaliar para cada projecto de categorias A e A+,
a necessidade de implementação de um plano de gestão a) Repartição de Resíduos Não Perigosos;
de contrabalanço de biodiversidade; b) Repartição de Resíduos Perigosos.
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1127

ARTIGO 52 j) Assegurar a implementação do SNAE;


(Repartição de Resíduos Não Perigosos) k) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
superiormente.
1. A Repartição de Resíduos Não Perigosos tem como funções: 2. A Repartição de Apoio Geral é chefiada por um Chefe
a) Promover e implementar acções que apoiem no de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
desenvolvimento de boas práticas de resíduos não
perigosos ao nível nacional tais como reciclagem, ARTIGO 55
compostagem, recolha selectiva, aterros sanitários, (Direcção Nacional de Mudanças Climáticas)
controlados entre outras;
1. São funções da Direcção Nacional de Mudanças Climáticas:
b) Elaborar, informar e manter actualizado o cadastro
nacional de todas as entidades públicas e privadas que a) Assegurar a integração das Mudanças Climáticas
manuseiam resíduos não perigosos; nas políticas estratégias, planos e programas
c) Apoiar os conselhos municipais e distritais na elaboração de desenvolvimento;
e implementação de planos de gestão de resíduos não b) Promover a implementação das Mudanças Climáticas
perigosos; através da integração nos processos de planificação;
d) Garantir a elaboração de relatórios bienais sobre resíduos c) Formular, implementar, publicar e actualizar regularmente
não perigosos. programas nacionais e regionais que incluam medidas
para adaptação e mitigação as mudanças climáticas;
2. A Repartição de Resíduos Não Perigosos é dirigido por Chefe
de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente. d) Promover e cooperar em acções de observações
sistemáticas, pesquisas científicas, sócioeconomicas,
ARTIGO 53 transferências tecnológicas e incluindo
o desenvolvimento de banco de dados;
(Repartição de Resíduos Perigosos)
e) Submeter em coordenação com os outros sectores,
1. A Repartição de Resíduos Perigosos tem como funções: as contribuições do País referente as mudanças
a) Promover e implementar acções que apoiem climáticas;
no desenvolvimento de boas práticas de resíduos f) Assegurar o cumprimento atempado das obrigações
perigosos a nível nacional; e compromissos assumidos pelo país de Reportar
b) Elaborar, informar e manter actualizado o cadastro no âmbito da convecção quadro das mudanças
nacional de todas as entidades pública e privadas que climáticas;
manuseiam resíduos perigosos; g) Mobilizar recursos técnicos e financeiros para
c) Apoiar as entidades públicas e privadas as técnicas a implementação de acções de mitigação e adaptação
e normas no manuseamento de resíduos perigosos; as Mudanças Climáticas;
d) Garantir a elaboração de relatórios bienais sobre resíduos h) Assegurar a harmonização dos interesses e prioridades
perigosos; nacionais nos fóruns regionais e internacionais;
e) Estabelecer e implementar normas e procedimentos i) Preparar a participação de Moçambique nos fóruns
para o licenciamento de gestão de produtos químicos, regionais e internacionais relativos ás Mudanças
resíduos perigosos e não perigosos; Climáticas;
f) Licenciar as entidades que gerem e transportam j) Promover o acesso e partilha de informação
e a participação do público nas acções de Mudanças
os resíduos perigosos ao nível nacional.
Climáticas;
2. A Repartição de Resíduos Perigosos é dirigida por um Chefe k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de Repartição Central nomeado pelo Secretário Permanente. determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
ARTIGO 54 legislação aplicável.
2. A Direcção Nacional das Mudanças Climáticas é dirigida
(Repartição de Apoio Geral) por um Director Nacional, coadjuvado por um Director Nacional-
1. A Repartição de Apoio Geral tem como funções: Adjunto, nomeado pelo Ministro.
a) Garantir o aprovisionamento de material de expediente 3. A Direcção Nacional das Mudanças Climáticas compreende
necessário aos trabalhos do sector; a seguinte estrutura:
b) Assegurar o processamento de despesas correntes a) Departamento de Adaptação e Gestão de Risco Climático;
e abonos do pessoal do sector; b) Departamento de Mitigação e Desenvolvimento de Baixo
c) Participar no processo de elaboração dos orçamentos; Carbono;
d) Efectuar o registo e controlo do património do sector; c) Departamento de Sistematização de Informação
e) Registar, controlar e encaminhar a efectividade Climática;
e assiduidade do pessoal; d) Repartição de Apoio Geral.
f) Coordenar e globalizar as propostas de planos ARTIGO 56
de actividades do sector;
g) Realizar actividades de monitoria e avaliação (Departamento de Adaptação e Gestão de Risco Climático)
das actividades do sector; 1. O Departamento de Adaptação e Gestão de Risco Climático
h) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano tem as seguintes funções:
Económico e Social do sector; a) Promover e coordenar a avaliação de vulnerabilidade,
i) Representar a Direcção do Ambiente em Fórum sobre a adaptação as mudanças climáticas e de perdas
de planificação; e danos;
1128 I SÉRIE — NÚMERO 158

b) Promover, inovar, avaliar as necessidades tecnológicas d) Promover a formulação e implementação de acções


e de capacidade técnico institucional para adaptação de adaptação e redução de risco climático através
e redução de risco climático, incluindo perdas e danos; da integração destas nos processos de planificação
c) Identificar as prioridades nacionais de adaptação a níveis Nacional, Provincial, Distrital e Municipal;
a concorrerem a financiamentos climáticos auscultando e) Formular, implementar e monitorar os Planos Locais
os outros sectores; de Adaptação;
d) Assegurar a integração de acções de criação da resiliência f) Promover e cooperar em acções de pesquisas científicas,
e a capacidade de adaptação as mudanças climáticas, socioeconómicas, transferências tecnológicas
e) Promover a formulação e implementação de acções no âmbito dos impactos das mudanças climáticas,
de adaptação e redução de risco climático; criação da resiliência climática, capacidade adaptativa
e redução do risco Climático;
f) Formular, implementar e monitorar os Planos sobre
Adaptação; g) Conceber, implementar e coordenar programas
e projectos que contribuem para criação da resiliência
g) Conceber, implementar e coordenar programas
climática, capacidade adaptativa e redução do risco
e projectos que contribuem para criação da resiliência
Climático;
climática, capacidade adaptativa e redução do risco
Climático; h) Identificar as prioridades nacionais de adaptação
a concorrerem a financiamentos climáticos auscultando
h) Assegurar o cumprimento das obrigações assumidas os outros sectores;
pelos países relativos a adaptação, perdas e danos
i) Promover o cumprimento das obrigações assumidas
e redução do risco climático no âmbito da Convenção,
pelos países relativos a adaptação e redução
Acordos, Protocolos e outros instrumentos que o país
do risco climático no âmbito da Convenção, Acordos,
ratificou ou venha a ratificar, incluindo o Quadro
Protocolos e outros instrumentos que o país for
de Sendai;
a ratificar.
i) Promover e cooperar em acções de pesquisas científicas,
2. A Repartição de Resiliência e Adaptação Climática é dirigida
socioeconómicas, transferências tecnológicas por um chefe central nomeado pelo Secretário Permanente.
no âmbito da Vulnerabilidade climática, criação
da resiliência climática, capacidade adaptativa, ARTIGO 58
redução do risco Climático e Perdas e Danos;
(Departamento de Mitigação e Desenvolvimento de Baixo
j) Promover acções relacionadas com a observação
Carbono)
sistemática;
k) Assegurar a partilha dos estudos com instituições 1. O Departamento de Mitigação e Desenvolvimento de Baixo
científicas nacionais e estrangeiras através Carbono tem as seguintes funções:
de intercâmbio de experiências sul-sul e outros pontos a) Actualizar periodicamente os inventários nacionais
do mundo; de gases de efeito de estufa e respectivas projeções
l) Coordenar com Instituto Nacional de Gestão bem como inventários de substâncias que destroem
de Calamidades a avaliação de Perdas e Danos a Camada de Ozono e suas alternativas;
resultantes da ocorrência de eventos climáticos b) Garantir o cumprimento dos períodos de banimento
extremos; das substâncias que destroem a Camada de Ozono
m) Coordenar a realização e divulgação de estudos assim como a aceitação das alternativas;
de adaptação e gestão de risco climático com o Centro c) Coordenar com sectores relevantes as prioridades
de Gestão de Conhecimento; de mitigação e desenvolvimento de baixo carbono
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a concorrer aos financiamentos multilaterais
determinadas. em mudanças climáticas;
2. O Departamento de Adaptação e Gestão de Risco Climático d) Promover a integração do desenvolvimento de Baixo
é chefiado por um Chefe de Departamento Central, nomeado Carbono e proteção da Camada de Ozono nas políticas
pelo Ministro. e estratégias de desenvolvimento, planos e programas
nacionais e sectoriais;
3. A Gestão de Resíduos estrutura-se em:
e) Promover a formulação e implementação de acções
a) Repartição de Resiliência e Adaptação Climática de mitigação e desenvolvimento de Baixo Carbono
no contexto de desenvolvimento sustentável
ARTIGO 57
e protecção da Camada de Ozono;
(Repartição de Resiliência e Adaptação Climática) f) Mensurar, Reportar e Verificar as acções de mitigação
e desenvolvimento de Baixo Carbono incluindo
1. A Repartição de Resiliência e Adaptação Climática tem
os seus efeitos e o apoio recebido;
as seguintes funções:
g) Promover abordagens baseadas e/ou não no Mercado
a) Promover e coordenar a avaliação de vulnerabilidade, de Carbono;
perdas e danos e adaptação as mudanças climáticas;
h) Identificar e divulgar as oportunidades de mitigação
b) Avaliar as necessidades tecnológicas e de capacidade e desenvolvimento de baixo carbono estabelecidas
técnico institucional para adaptação e redução ao nível da Convenção, Protocolo e Acordos;
de risco climático; i) Conceber, implementar e coordenar programas e projectos
c) Assegurar a integração de acções de criação da resiliência que contribuem para mitigação, desenvolvimento
e a capacidade de adaptação as mudanças climáticas, de baixo carbono no contexto do desenvolvimento
incluindo a redução de Risco Climático nas políticas, sustentável resiliente, economias verde e azul
estratégias, planos e programas nacionais e sectoriais; e da protecção da Camada de Ozono;
18 DE AGOSTO DE 2020
1129

j) Promover e cooperar em pesquisas científicas, c) Coordenar os mecanismos de implementação das


socioeconómicas, e tecnológicas no âmbito mudanças climáticas, com destaque para o Grupo
de mitigação e desenvolvimento de baixo carbono Inter-institucional e Rede de Mudanças Climáticas;
e protecção da Camada de Ozono; d) Estabelecer e operacionalizar uma base de dados para
k) Divulgar e promover as substâncias amigas do Ozono subsidiar o Relatório Nacional de Monitoria bem como
e do clima; os relatórios e documentos a submeter a Convenção,
l) Assegurar o cumprimento dos períodos de banimento Acordos e outros;
das substâncias que destroem a camada de ozono; e) Monitorar, fiscalizar e avaliar as acções de Adaptação
m) Assegurar a preparação e participação do país nos e Mitigação sobre mudanças climáticas incluindo
eventos regionais e internacionais; o apoio recebido;
n) Assegurar o cumprimento das obrigações assumidas f) Promover o acesso e partilha de informação incluindo
com a ratificação da Convenção, protocolos e emendas as oportunidades de financiamento e a participação
relativas a protecção da camada de ozono com destaque do público nas acções de Mudanças Climáticas.
para os relatórios nacionais; g) Proceder à monitoria e avaliação da implementação
o) Promover o acesso a tecnologias para a fiscalização, das políticas, programas e projectos aprovados;
recuperação e reciclagem das substâncias químicas h) Avaliar o impacto sócio-económicos das medidas globais
que destroem a Camada de Ozono; de mitigação adoptadas pelos países;
p) Elaborar o relatório bienal sobre mudanças climáticas i) Monitorar, Reportar e Verificar as acções de adaptação
a ser apresentado no Conselho de Ministros, bem como e redução do risco Climático e o apoio recebido;
os relatórios e Comunicações Nacionais a submeter as j) Coordenar a elaboração e implementação de estratégias
convenções sobre Mudanças Climáticas e de Viena de desenvolvimento do sector de Mudanças Climáticas;
para a protecção da camada de ozono; k) Coordenar a divulgação de estudos com o Centro
q) Coordenar com os diferentes sectores relevantes de Gestão de Conhecimento;
a definição das prioridades de estudos referentes l) Coordenar com Instituto Nacional de Gestão
as mudanças climáticas, a protecção da camada de Calamidades a sistematização de informação sobre
de ozono; a avaliação de Perdas e Danos resultantes da ocorrência
r) Promover a investigação aplicada e identificar de eventos climáticos extremos;
as soluções sustentáveis faces as mudanças climáticas m) Garantir a realização de reuniões nacionais e técnicas
e a protecção da camada de ozono; do sector e outros fóruns de interesse;
s) Promover a avaliação das necessidades tecnológicas n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
para a mitigação das mudanças climáticas incluindo determinadas.
a protecção da camada de ozono;
2. O Departamento de Sistematização de Informação Climática
t) Promover a inovação tecnológica na área de mitigação é dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado
e protecção da camada de ozono incluindo pelo Ministro.
o conhecimento local;
u) Promover acções relacionadas com a observação ARTIGO 60
sistemática;
Repartição de Apoio Geral
v) Identificar e priorizar a capacitação técnica institucional
em coordenação com os diferentes sectores relevantes 1. A Repartição de Apoio Geral tem como funções:
nas áreas de mudanças climáticas e protecção a) Garantir o aprovisionamento de material de expediente
da camada de ozono; necessário aos trabalhos do sector;
w) Assegurar a partilha dos estudos com instituições b) Assegurar o processamento de despesas correntes
científicas nacionais e estrangeiras através e abonos do pessoal do sector;
de intercâmbio de experiencias sul-sul e outros pontos c) Participar no processo de elaboração dos orçamentos;
do mundo; d) Efectuar o registo e controlo do património do sector;
x) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e) Registar, controlar e encaminhar a efectividade
determinadas. e assiduidade do pessoal;
2. O Departamento de Mitigação e Desenvolvimento de Baixo f) Coordenar e globalizar as propostas de planos
Carbono é chefiado por um Chefe de Departamento Central, de actividades do sector;
nomeado pelo Ministro.
g) Realizar actividades de monitoria e avaliação das
ARTIGO 59 actividades do sector;
h) Assegurar a preparação dos relatórios do Plano
(Departamento de Sistematização de Informação Climática)
Económico e Social do sector;
1. O Departamento de Sistematização de Informação Climática i) Representar a Direcção de Mudanças Climáticas
tem como funções: em Fórum de planificação;
a) Actualizar e operacionalizar o Sistema Nacional j) Assegurar a implementação do SNAE;
de Monitoria e Avaliação de Mudanças Climáticas; k) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
b) Coordenar a preparação do Relatório Nacional superiormente.
de Implementação das Mudanças Climáticas a ser 2. A Repartição de Apoio Geral é chefiada por um Chefe
submetido ao Conselho de Ministros; de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
1130 I SÉRIE — NÚMERO 158

ARTIGO 61 c) Departamento de Monitoria e Avaliação;


(Direcção de Planificação e Cooperação)
d) Departamento de Estudos e Projectos;
e) Repartição de Apoio Geral.
1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação:
a) No domínio de Planificação e Monitoria ARTIGO 62
i. Elaborar, monitorar e avaliar Políticas, Estratégias, (Departamento de Planificação)
Programas, Planos e Projectos do sector, a curto,
médio e longo prazo; 1. O Departamento de Planificação tem as seguintes funções:
ii. Coordenar a elaboração e monitoria dos Planos a) Coordenar e globalizar propostas de políticas gerais
e Orçamentos plurianuais e anuais do sector, com do Ministério;
base no cumprimento das normas e metodologias b) Coordenar a elaboração dos planos e orçamento anuais
gerais do sistema nacional de planificação; e plurianuais;
iii. Colaborar com os órgãos governamentais na c) Participar na preparação dos planos de desenvolvimento
formulação de directrizes, políticas e estratégias económico e social do país;
nas diversas áreas de actividades; d) Garantir o cumprimento das normas e metodologias
iv. Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, gerais do sistema de planificação sectorial e nacional;
análise e inferência da informação estatística; e) Colaborar com os órgãos Governamentais na formulação
v. Promover e coordenar estudos que ilustrem de directrizes, políticas e estratégias nas diversas áreas
e conduzam ao fortalecimento institucional de actividades;
do sector para o desenvolvimento sustentável; f) Coordenar a integração de assuntos transversais nos
vi. Assegurar a criação e manutenção de um banco instrumentos de planificação;
de dados para fins de estatística ambiental; g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
vii. Assegurar a definição e monitoria de indicadores determinadas nos termos do presente Regulamento
de desempenho do sector; e demais legislação aplicável.
2. O Departamento de Planificação é chefiado por um Chefe
viii . Realizar outras actividades que lhe sejam
de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
superiormente determinadas nos termos
do presente Regulamento e demais legislação ARTIGO 63
aplicável.
(Departamento de Cooperação)
b) No domínio de cooperação
i. Desenvolver e assegurar a implementação 1. O Departamento de Cooperação tem as seguintes funções:
da estratégia de cooperação do sector; a) Coordenar as acções de Cooperação do Sector;
ii. Coordenar a elaboração e monitoria de instrumentos b) Sistematizar a informação sobre a implementação
de cooperação do sector; das convenções ambientais e elaborar diretrizes
iii. Monitorar a execução de programas e projectos das funções dos pontos focais;
de cooperação; c) Preparar e coordenar a participação do Ministério
iv. Participar nas negociações dos acordos nas Comissões Mistas Intergovernamentais e outros
de cooperação bilateral e multilateral; eventos regionais e internacionais;
v. Promover a adesão, ratificação e implementação d) Participar nas negociações e coordenar a elaboração
de Convenções e acordos internacionais; de instrumentos de cooperação;
vi. Identificar possibilidades de estabelecimento e) Promover a adesão, ratificação e implementação
de parcerias com diferentes organizações de Convenções e acordos nacionais internacionais;
internacionais; f) Identificar, explorar e divulgar as possibilidades técnicas,
vii. Coordenar, em colaboração com as unidades materiais e financeiras de cooperação com as diferentes
orgânicas, a mobilização de recursos/parcerias organizações nacionais e internacionais;
para a implementação de programas do sector; g) Promover a coordenação com organizações da sociedade
viii. Coordenar a participação do Ministério em eventos civil que actuam nas áreas de intervenção do sector
regionais e internacionais; e participar na monitoria da implementação das suas
ix. Representar o Ministério nas Comissões actividades;
Mistas Intergovernamentais de acordo com h) Sistematizar e actualizar a informação sobre acções
os instrumentos jurídicos nacionais de cooperação no sector da Terra e Ambiente;
e internacionais aplicáveis;
i) Monitorar a participação do Ministério em eventos
x. Realizar outras actividades que lhe sejam de cooperação e a implementação das actividades
superiormente determinadas nos termos do decorrentes de acordos bilaterais e multilaterais;
presente Regulamento e demais legislação
j) Coordenar, em colaboração com as unidades orgânicas,
aplicável.
a mobilização de recursos/parcerias para
2. A Direcção de Planificação e Cooperação é dirigida por a implementação de programas do sector;
um Director Nacional.
k) Participar nas comissões interministeriais do sector
3. A Direcção de Planificação e Cooperação tem a seguinte da Terra e Ambiente;
estrutura:
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a) Departamento de Planificação; determinadas nos termos do presente Regulamento
b) Departamento de Cooperação; e demais legislação aplicável.
18 DE AGOSTO DE 2020
1131

2. O Departamento de Cooperação é chefiado por um Chefe j) Efectuar o diagnóstico do sector, visando avaliar
de Departamento Central, nomeado pelo Ministro. a sua cobertura, a eficácia interna e externa, bem
como a utilização dos recursos humanos, materiais
ARTIGO 64 e financeiros;
(Departamento de Monitoria e Avaliação) k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento
1. O Departamento de Monitoria e Avaliação tem as seguintes
funções: e demais legislação aplicável.
2. O Departamento de Estudos e Projectos é chefiado por
a) Monitorar o processo de implementação dos Planos
um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
anuais, plurianuais do sector, com base no sistema
nacional de monitoria e avaliação; ARTIGO 66
b) Coordenar a monitoria dos projectos em curso no sector
(Repartição de Apoio Geral)
e as actividades implementadas pelas ONGs que
actuam no sector da Terra e Ambiente; 1. A Repartição de Apoio Geral tem como funções:
c) Coordenar a definição de indicadores de desempenho a) Administrar os bens patrimoniais da Direcção de acordo
do sector; com as normas e regulamentos estabelecidos pelo
d) Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção,
análise da informação; protecção, segurança e higiene;
e) Globalizar propostas dos relatórios balanços a curto, b) Identificar as necessidades de material de consumo
médio e longos prazos, tendo em conta os indicadores corrente e outro, proceder o seu armazenamento,
e metas estabelecidos; distribuição e controlo;
f) Garantir a implementação de um sistema de monitoria c) Efectuar o levantamento das necessidades financeiras
e avaliação; mensais e efectuar a respectiva requisição;
g) Responder matrizes estratégicas sectoriais; d) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
determinadas nos termos do presente Regulamento legislação aplicável;
e demais legislação aplicável. e) Assegurar a realização da avaliação do desempenho
2. O Departamento de Monitoria e Avaliação é chefiado por dos funcionários e agentes do Estado;
um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Ministro.
f) Implementar as normas e estratégias relativas à saúde,
ARTIGO 65 higiene e segurança no trabalho;
g) Assegurar a realização de estudos colectivos
(Departamento de Estudos e Projectos)
da legislação;
1. O Departamento de Estudos e Projectos tem as seguintes h) Organizar as reuniões do colectivo de direcção e outras
funções: reuniões
a) Coordenar a elaboração de estratégias de desenvolvimento i) Participar do processo de orçamentação das actividades;
nos domínios de terra e ambiente; j) Implementar o SNAE;
b) Coordenar e realizar estudos nos domínios de terra k) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
e ambiente que conduzam à elaboração de políticas, superiormente nos termos do presente Regulamento
programas, estratégias e projectos específicos e demais legislação aplicável.
de desenvolvimento sustentável e fortalecimento 2. A Repartição de Apoio Geral é dirigida por um Chefe
institucional; de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
c) Colaborar com os órgãos governamentais na formulação
de directrizes, políticas e estratégias nas diversas áreas ARTIGO 67
de actividades;
(Direcção de Administração e Recursos Humanos)
d) Coordenar a preparação de programas, projectos
e iniciativas de investimentos para o desenvolvimento 1. São funções da Direcção de Administração e Recursos
socio-económico, nos domínios de terra e ambiente; Humanos:
e) Identificar e operacionalizar mecanismos de financiamento a) No domínio de Administração e Finanças
de estudos e projectos em matérias de terra e ambiente i. Assegurar as funções de administração geral
a nível global; necessárias ao correcto funcionamento
f) Desenvolver Projectos financiáveis; do Ministério;
g) Sistematizar e actualizar a informação sobre ii. Garantir a observância das normas na aquisição
a implementação de projectos do sector; e na inventariação, manutenção e preservação
h) Participar nas negociações visando o financiamento do património afecto ao Ministério;
de projectos sobre terra e ambiente, com parceiros iii . Coordenar os processos de elaboração,
nacionais e internacionais; aprovação, execução, controlo dos orçamentos
i) Prestar apoio técnico às iniciativas locais visando de funcionamento, investimento e da sua
a concepção, execução e fiscalização de projectos nos componente externa no âmbito do Orçamento
domínios de terra e ambiente; do Estado atribuídos ao Ministério;
1132 I SÉRIE — NÚMERO 158

iv. Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos xi. Planificar, implementar e controlar os estudos
e demais disposições de natureza legal sobre colectivos de legislação;
administração e finanças públicas, nomeadamente xii. Planificar, coordenar e assegurar a selecção, gestão
as normas sobre receitas e despesas, utilização e formação dos funcionários do Ministério,
dos bens do Estado e de abate de bens do Estado; bem como a contratação de agentes de Estado
v. Elaborar a proposta do orçamento do Ministério, nacionais e estrangeiros de acordo com o Estatuto
de acordo com as metodologias e normas Geral dos Funcionários e Agentes do Estado
estabelecidas;
e demais legislação aplicável;
vi. Executar o orçamento de acordo com as normas
de despesa internamente estabelecidas e com xiii . Coordenar a formulação e implementação
as disposições legais; de normas, estratégias e planos de formação
de recursos humanos do Ministério;
vii. Controlar a execução dos fundos alocados
aos projectos ao nível do Ministério e prestar xiv. Garantir a implementação do e-SNGRHE
contas às entidades interessadas; no Ministério e coordenar a sua actualização
viii. Administrar os bens patrimoniais do Ministério permanente com outros órgãos e instituições;
de acordo com as normas e regulamentos xv. Coordenar e implementar juntamente com
estabelecidos pelo Estado e garantir a sua correcta o Departamento de Administração e Finanças
utilização, manutenção, protecção, segurança a sincronização do e-folha para o processamento
e higiene; de salários dos funcionários e agentes do Estado
ix. Determinar as necessidades de material de consumo afectos ao Ministério;
corrente e outro, e proceder à sua aquisição, xvi. Coordenar e globalizar os processos de formulação
armazenamento, distribuição e ao controlo e de execução de políticas e estratégias
da sua utilização; de desenvolvimento de recursos humanos;
x. Elaborar o balanço anual da execução do orçamento xvii. Coordenar e controlar as acções de assistência
e submeter ao Ministério das Finanças social aos funcionários e Agentes do Estado
e ao Tribunal Administrativo; afectos no Ministério;
xi. Zelar pela observância das normas de higiene,
xvii i. Realizar outras actividades que lhe sejam
acesso e circulação de pessoas nas instalações
superiormente determinadas nos termos
do Ministério e dos procedimentos de circulação
do presente Estatuto e demais legislação.
do expediente geral;
xii. Realizar outras actividades que lhe sejam
2. A Direcção de Administração e Recursos Humanos
superiormente determinadas nos termos é dirigida por um Director Nacional, nomeado pelo Ministro.
do presente Estatuto e demais legislação. 3. A Direcção de Administração e Recursos Humanos
b) No domínio de Recursos Humanos compreende a seguinte estrutura:
i. A ssegurar o cumprimento do Estatuto Geral a) Departamento de Finanças;
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais b) Departamento de Administração e Património
legislação aplicável aos funcionários e Agentes c) Departamento de Recursos Humanos;
do Estado; d) Secretaria-Geral.
ii. Elaborar e gerir o quadro de Pessoal;
iii. Assegurar a realização da avaliação do desempenho ARTIGO 68
dos funcionários e agentes do Estado; (Departamento de Finanças)
iv. Organizar, controlar e manter actualizado
o e-SNGRHE do sector, de acordo com 1. O Departamento de Administração e Finanças tem
as orientações e normas definidas pelos órgãos as seguintes funções:
competentes; a) Coordenar os processos de elaboração, aprovação,
v. P roduzir estatísticas internas sobre recursos execução, controlo dos orçamentos de funcionamento,
humanos; investimento e fundos externos atribuídos
ao Ministério;
vi. Implementar e monitorar a política
de desenvolvimento de recursos humanos b) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e demais
do sector; disposições de natureza legal sobre Finanças Públicas,
vii. Planificar, coordenar as acções de formação
nomeadamente as normas sobre receitas e des¬pesas;
e capacitação profissional dos funcionários c) Elaborar a proposta do orçamento do Ministério,
e agentes do Estado dentro e fora do país; de acordo com as metodologias e normas estabelecidas;
viii. Implementar as actividades no âmbito das Políticas d) Executar o Orçamento de acordo com as normas
e Estratégias do HIV e SIDA e outras doenças de despesa internamente estabelecidas e com
crónicas, Género e Pessoa Deficiente na Função as disposições legais;
Pública; e) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos
ix. Implementar as normas e estratégias relativas ao nível do Ministério e prestar conta as entidades
à saúde, higiene e segurança no trabalho; interessadas;
x. Assistir o Ministro nas acções de diálogo social f) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento
e consulta no domínio das relações laborais e submeter ao Ministério da Economia Finanças
e da sindicalização; e ao Tribunal Administrativo;
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1133

g) Garantir o processamento e pagamento de salários a) Garantir a observância das normas na aquisição


aos funcionários do Ministério dentro dos prazos e na inventariação, manutenção e preservação
estabelecidos por lei; do património afecto ao Ministério;
h) Efectuar a fixação de descontos referentes b) Determinar as necessidades de material de consumo
aos empréstimos efectuados pelos funcionários junto corrente e outros, proceder a sua aquisição,
das instituições bancarias e aposentação; armazenamento, distribuição e ao controlo da sua
i) Garantir o pagamento de subsídios correntes e findos; utilização;
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente c) Administrar os bens patrimoniais do Ministério de acordo
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais com as normas e regulamentos estabelecidos pelo
legislação aplicável. Estado e garantir a sua correcta utilização, manutenção,
2. O Departamento de Finanças é dirigido por um chefe protecção, segurança e higiene;
de Departamento Central nomeado pelo Ministro. d) Gerir e garantir a manutenção do parque automóvel
3. O Departamento de Finanças estrutura-se em: Repartição do Ministério e utilização correcta dos transportes;
de Execução Orçamental. e) Zelar pela observância das normas de acesso
e circulação de pessoas nas instalações do Ministério
ARTIGO 69 e dos procedimentos de circulação do expediente geral.
(Repartição de Execução Orçamental) f) Assegurar o funcionamento do sistema de telecomunicações
do Ministério;
1. A Repartição de Execução Orçamental tem as seguintes
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
funções:
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
a) Elaborar a proposta do orçamento de despesas legislação aplicável.
de funcionamento e investimento do Ministério; 2. O Departamento de Administração e Património estrutura-
b) Participar na elaboração do Cenário Fiscal de Médio -se em:
Prazo e do Plano Económico Social do Ministério;
a) Repartição de Administração;
c) Participar no processo de elaboração da proposta
b) Repartição de Património.
de orçamento de fundos externos do Ministério; bem
como a sua execução e controle; 3. O Departamento de Administração e Património é dirigido
d) Acompanhar a execução do orçamento e elaborar por um chefe de Departamento Central nomeado pelo Ministro
os relatórios periódicos, observando os prazos legais ARTIGO 71
e as normas em vigor;
e) Efectuar a abertura e o encerramento de contas (Repartição de Administração)
do exercício financeiro, elaborar a conta de gerência 1. A Repartição de Administração tem as seguintes funções:
e posterior submissão a Inspecção do Ministério
a) Preparar, executar e controlar o plano de aprovisionamento;
e Tribunal Administrativo;
b) Criar e desenvolver um banco de dados específico
f) Preparar o balanço anual da execução orçamental
da administração no Ministério;
do Ministério, com vista à apreciação pelo Conselho
Consultivo e posterior remessa ao Tribunal c) Exercer o controlo de qualidade dos serviços prestados
Administrativo para julgamento; a instituição;
g) Manter os processos de contas organizados; d) Zelar pela manutenção dos veículos, efectuando
as revisões periódicas e reparações necessárias;
h) Emitir parecer sobre o cabimento de verba;
e) Estabelecer mecanismos de gestão de frota do Ministério;
i) Emitir declarações anuais de rendimentos dos funcionários;
f) Controlar os gastos de combustíveis, manutenção
j) Garantir o processamento e pagamento de salários
dos funcionários do Ministério dentro dos prazos e reparação de viaturas do Ministério;
estabelecidos por Lei; g) Zelar pela conservação dos bens móveis sob
k) Articular com a área de Recursos humanos no processo responsabilidade do Ministério;
de emissão do mapa de efectividade e alterações i) Efectuar e manter actualizado o seguro dos bens móveis
no e-SNGRHE; afectos ao Ministério, bem como garantir a aquisição
l) Garantir o pagamento de subsídios referentes do manifesto e respectivas taxas.
aos exercícios correntes e findos; 2. A Repartição de Administração é chefiada por um Chefe
m) Efectuar a fixação de descontos referentes de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
aos empréstimos efectuados pelos funcionários junto ARTIGO 72
as instituições bancárias e aposentação.
2. A Repartição de Execução Orçamental é chefiada por (Repartição de Património)
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário 1. A Repartição de Património tem as seguintes funções:
Permanente.
a) Preparar, executar e controlar o plano de aprovisionamento
ARTIGO 70 e gestão do património;
b) Elaborar e manter actualizado o inventário dos bens
(Departamento de Administração e Património)
do Ministério e garantir a sua gestão, manutenção,
1. O Departamento de Administração e Património tem procedendo a elaboração de propostas de abates,
as seguintes funções: quando se mostre necessário;
a) Assegurar as funções de administração geral necessários c) Criar e desenvolver um banco de dados específico
ao correcto funcionamento do Ministério; do património afecto ao Ministério;
1134 I SÉRIE — NÚMERO 158

d) Garantir a protecção física e segurança do património q) Coordenar e controlar as acções de assistência social
e das instalações do Ministério: aos funcionários e Agentes do Estado afectos
e) Exercer o controlo de qualidade dos serviços prestados no Ministério;
a instituição; r) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
f) Organizar e manter actualizado o ficheiro de controlo dos determinadas nos termos do Estatuto Orgânico
termos de responsabilidade dos titulares responsáveis e demais legislação aplicável.
pela guarda de bens patrimoniais; 2. O Departamento de Recursos Humanos estrutura-se em:
g) Efectuar e manter actualizado o seguro dos bens imóveis
a) Repartição de Administração e Gestão de Pessoal;
afectos ao Ministério;
b) Repartição de Formação e Desenvolvimento de Recursos
h) Efectuar a recepção de bens e serviços no e-património
para efeitos de pagamento da despesa. Humanos;
2. A Repartição de Património é chefiada por um Chefe 3. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por
de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente. um Chefe de Departamento, nomeado pelo Ministro.

ARTIGO 73 ARTIGO 74

(Departamento de Recursos Humanos) (Repartição de Administração e Gestão de Pessoal)

1. O Departamento de Recursos Humanos tem as funções 1. A Repartição de Administração e Gestão de Pessoal tem
seguintes: as seguintes funções:
a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral a) Assegurar a correcta aplicação da legislação do pessoal
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais e das normas de trabalho;
legislação aplicável aos funcionários e Agentes b) Elaborar o Quadro de Pessoal do Ministério e emitir
do Estado; parecer sobre os quadros de pessoal e regulamentos
b) Elaborar e gerir o quadro de Pessoal; internos das instituições subordinadas, para decisão;
c) Assegurar a realização da avaliação do desempenho c) Controlar a efectividade e assiduidade do pessoal;
dos funcionários e agentes do Estado; d) Organizar, controlar e actualizar o cadastro do pessoal;
d) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SNGRHE e) Coordenar e executar actividades relacionadas com
do sector, de acordo com as orientações e normas a classificação anual dos funcionários no âmbito
definidas pelos órgãos competentes;
do SIGEDAP;
e) Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos;
f) Organizar e controlar os ficheiros e processos individuais
f) Implementar e monitorar a política de desenvolvimento dos funcionários e manter actualizados os respectivos
de recursos humanos do sector;
registos biográficos;
g) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação
g) Registar, numerar e controlar os processos disciplinares;
e capacitação profissional dos funcionários e agentes
do Estado dentro e fora do país; h) Preparar os despachos de nomeação e as demais decisões
h) Implementar as actividades no âmbito das políticas sobre a situação jurídico-laboral dos funcionários;
e Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa i) Elaborar e controlar os planos de férias dos funcionários,
Deficiente na função pública; em coordenação com as diversas unidades orgânicas
i) Implementar as normas e estratégias relativas à saúde, do Ministério;
higiene e segurança no trabalho; j) Propor a abertura de concursos de ingresso
j) Assistir o respectivo dirigente nas acções de Diálogo e de promoção e prestar apoio logístico e administrativo
Social e consulta no domínio das relações laborais aos respectivos júris;
e da sindicalização; k) Preencher mapas de ocorrência e fornecer outros dados
k) Planificar, implementar e controlar os estudos colectivos dos funcionários necessários para a alimentação
de legislação. do e-SNGRHE.
l) Planificar, coordenar e assegurar a selecção, gestão l) Estabelecer prioridades para o recrutamento e selecção
e formação dos funcionários do Ministério, bem do pessoal, em função das necessidades existentes
como a contratação de agentes de Estado nacionais e dos programas e projectos desenvolvidos
e estrangeiros, de acordo com o Estatuto Geral pelo Ministério;
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais m) Assegurar a divulgação de actos administrativos;
legislação aplicável;
n) Dar assistência técnica aos órgãos centrais do Ministério,
m) Coordenar a formulação e implementação de normas,
serviços provinciais, bem como, às instituições
estratégias e planos de formação de recursos humanos
do Ministério; subordinadas na aplicação da política salarial definida
pelo Governo;
n) Garantir a implementação do e-SNGRHE no Ministério
e coordenar a sua actualização permanente com outros o) Elaborar propostas referentes aos qualificadores
órgãos e instituições; profissionais para as novas carreiras e categorias,
o) Coordenar e implementar juntamente com o Departamento à revisão dos qualificadores das carreiras específicas
de Administração e Finanças a sincronização do e-folha bem como ao regulamento das carreiras excepcionais,
para o processamento de salários dos funcionários por virtude de riscos especiais;
e agentes do Estado afectos ao Ministério; p) Definir critérios para assegurar a racionalização
p) Coordenar e globalizar os processos de formulação e utilização dos recursos humanos compatibilizados
e de execução de políticas e estratégias com as necessidades de serviços e com as qualificações
de desenvolvimento de recursos humanos; e os interesses dos funcionários;
18 DE AGOSTO DE 2020
1135

q) Desenvolver métodos, técnicas e procedimentos b) Elaborar propostas de políticas de formação para o sector
de recrutamento e selecção que garantam a aplicação e assegurar a sua execução;
das normas estabelecidas e a qualidade operacional c) Participar na implementação das políticas de formação
do sistema; do pessoal do Ministério;
r) Organizar e manter actualizado um ficheiro da legislação d) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação
sobre o pessoal bem como de outros actos normativos e capacitação profissional dos funcionários e agentes
dos órgãos competentes do Estado; do Estado dentro e fora do país;
s) Controlar a composição do quadro de pessoal, visando e) Assegurar o cumprimento integral das normas
a sua permanente adequação às necessidades, e regulamentos em vigor sobre formação;
prioridades e objectivos do Ministério;
f) Organizar e realizar cursos de formação, capacitação
t) Realizar estudos e pesquisas nas áreas de recrutamento
e treinamento dos funcionários do Ministério;
e de selecção que garantam a aplicação das normas
estabelecidas e a qualidade operacional do sistema; g) Promover, acompanhar e avaliar os resultados
dos programas globais de formação;
u) Realizar estudos e pesquisas para o estabelecimento
de normas de higiene e segurança no trabalho do sector h) Propor a elaboração de normas de procedimentos
bem como apoiar e controlar a sua aplicação; inerentes ao recrutamento e selecção de candidatos
v) Organizar, controlar e manter actualizados o e-SNGRHE à formação;
do sector, de acordo com as orientações e normas i) Participar no desenvolvimento dos planos e currículos
definidas pelos órgãos competentes; das instituições de formação do sector;
w) Implementar e monitorar a política de desenvolvimento j) Acompanhar e avaliar os resultados dos programas globais
de recursos humanos do sector; de formação;
x) Assistir o respectivo dirigente nas acções de Diálogo k) Em coordenação com a Direcção de Planificação
Social e consulta no domínio das relações laborais e Cooperação negociar junto dos parceiros
e da sindicalização; de cooperação, fundos para bolsas de estudo
y) Controlar o livro do ponto e elaborar o Mapa aos funcionários do Ministério;
de Efectividade do pessoal; l) Elaborar a proposta do orçamento da Direcção de acordo
z) Garantir a emissão dos cartões de assistência medica com as metodologias e normas estabelecidas;
e medicamentosa; m) Monitorar a execução dos planos de investimentos
aa) Prestar assistência técnica aos doentes padecendo e propor medidas corretivas;
de doenças crónicas e degenerativas; n) Elaborar o balanço trimestral e anual da execução
bb) Planificar, implementar e controlar os estudos colectivos do orçamento;
de legislação. o) Criar e gerir a base de dados sobre recursos humanos
cc) Realizar outras funções definidas superiormente; em formação;
dd) Assegurar a organização e a expedição da certidão p) Acompanhar a evolução dos funcionários no país
de Efectividade; e no exterior.
ee) Elaborar e expedir os processos de pedidos de contagem 2. A Repartição de Formação e Desenvolvimento de Recursos
de tempo para efeito de aposentação; Humanos é chefiada por um Chefe de Repartição Central,
ff) Organizar e tramitar os processos de fixação de pensões nomeado pela Secretária Permanente.
de aposentação, sangue e de sobrevivência;
gg) Implementar as actividades no âmbito das políticas ARTIGO 76
e Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoa (Secretaria-Geral)
Deficiente na função pública;
hh) Implementar as normas e estratégias relativas à saúde, 1. A Secretaria-Geral tem como funções:
higiene e segurança no trabalho; a) Garantir a circulação eficiente e célere do expediente;
ii) Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos; b) Assegurar a organização e expedição da correspondência
jj) Organizar, processar e controlar todos os assuntos emitida pelas Unidades Orgânicas do Ministério;
relacionados com a contagem do tempo de serviço, c) Proceder ao arquivo e classificação de documentação
pensões, subsídios e bónus dos funcionários; de acordo com as normas do SNAE,
kk) Garantir a articulação do sistema de previdência social d) Assegurar o correcto atendimento do público e controlar
com Segurança Social; o livro de reclamações e encaminhar regularmente
ll) Assegurar a realização da prova de vida dos funcionários. ao Secretário Permanente;
ARTIGO 75 e) Garantir o arquivo das correspondências de acordo com
as normas vigentes sobre a matéria em coordenação
(Repartição de Formação e Desenvolvimento de Recursos com o Departamento de Documentação;
Humanos)
f) Implantar o sistema electrónico de gestão
1. A Repartição de Formação e Desenvolvimento de Recursos de correspondência;
Humanos tem as seguintes funções: g) Realizar as demais actividades de protocolo e relações
a) Identificar, em coordenação com as demais unidades públicas.
orgânicas do Ministério, necessidades de formação 2. A Secretaria-geral é chefiada por um Chefe de Repartição
de recursos humanos e promover cursos de formação; Central, nomeado pelo Secretário Permanente.
1136 I SÉRIE — NÚMERO 158

ARTIGO 77 de expediente do Ministro, Vice-Ministro e Secretário


Permanente;
(Gabinete Jurídico)
f) Solicitar pareceres às instituições relevantes sobre
1. São funções do Gabinete Jurídico: a matéria a remeter à consideração superior;
a) Emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica; g) Estabelecer contacto com outras instituições e pessoas
b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação singulares relativamente a assuntos de interesse
aplicável ao sector; do Ministério que envolvam directamente o Ministro,
c) Propor providências legislativas que julgue necessárias; Vice-Ministro e o Secretário Permanente;
d) Pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências h) Assistir o Ministro, Vice-Ministro e Secretário
legislativas das áreas do Ministério e colaborar no Permanente na sua representação política e social;
estudo e elaboração de projectos de diplomas legais; i) Assegurar as actividades de administração, relações
e) Emitir parecer sobre processos de natureza disciplinar, públicas e de protocolo necessários ao correcto
regularidade formal da instrução e adequação legal desempenho do Ministro, do Vice-Ministro
da pena proposta; e o Secretário Permanente, incluindo a preparação
f) Emitir parecer sobre processos de inquérito e sindicância das suas agendas;
e sobre adequação do relatório final à matéria j) Assegurar a comunicação adequada com o público
investigada; e outras entidades, incluindo a verificação dos assuntos
g) Emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos dirigidos ao Ministro, Vice-Ministro e o Secretário
competentes sobre os respectivos resultados; Permanente e a preparação dos despachos;
h) Analisar e dar forma aos contratos, acordos e outros k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
instrumentos de natureza legal; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
i) Elaborar, em coordenação com os outros organismos legislação aplicável.
do Ministério, Políticas, Estratégias projectos de actos 2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe do Gabinete
normativos relevantes para o Ministério; do Ministro, nomeado pelo Ministro.
j) Participar em coordenação com outras unidades
orgânicas e outros sectores em conferências nacionais ARTIGO 79
e internacionais; (Departamento de Aquisições)
k) Participar, em coordenação com os órgãos competentes,
em negociações de acordos e outros instrumentos ARTIGO 100
de natureza jurídica envolvendo o Ministério; (Funções e Estrutura)
l) Proceder à investigação de actos normativos relativos
ao direito comparado que possam ser incorporados 1. São funções do Departamento de Aquisições:
no direito interno do país; a) Preparar e realizar a planificação anual das aquisições;
m) Compilar e manter actualizado o registo da legislação b) Monitorar os processos de elaboração dos documentos
nacional e internacional, nomeadamente, tratados, de concursos e de aquisição de bens e fornecimento
acordos, protocolos e outros instrumentos susceptíveis de serviços;
de criar ou terem criado obrigações de acção para c) Apoiar e orientar as demais áreas do Ministério
o Ministério; na elaboração de catálogos contendo as especificações
n) Assessorar o dirigente quando em processo contencioso técnicas e outros documentos importantes para
administrativo; a contratação;
o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente d) Coordenar o processo de elaboração de Especificações
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais Técnicas e/ou Termos de Referência;
legislação aplicável. e) Informar a Unidade Funcional de Supervisão
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional das Aquisições as reclamações e recursos interpostos;
nomeado pelo Ministro. f) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo
ARTIGO 78 interno e externo, na realização de inspecções
e auditorias;
(Gabinete do Ministro)
g) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão
1. São funções do Gabinete do Ministro: das Aquisições em matérias técnicas sectoriais da sua
a) Organizar e programar as actividades do Ministro, Vice- competência;
-Ministro e Secretário Permanente; h) Propor à Unidade Funcional de Supervisão
b) Prestar assessoria ao Ministro, Vice-Ministro e Secretário das Aquisições a realização de acções de formação;
Permanente nas áreas de reforma e desenvolvimento i) Propor à Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições
institucional, sócio-económica, jurídica e comunicação a emissão ou actualização de normas de contratação
social; pública;
c) Prestar assistência logística, técnica e administrativa j) Propor à Unidade Funcional de Supervisão
ao Ministro, Vice-Ministro e Secretário Permanente; das Aquisições a emissão ou actualização de manuais
d) Preparar e secretariar os encontros de trabalho; de procedimentos;
e) Proceder ao registo de entrada e saída da correspondência, k) Informar à Unidade Funcional de Supervisão das
organizar a comunicação dos despachos aos Aquisições sobre situações ocorridas de práticas anti-
interessados e o arquivamento dos documentos -éticas e actos ilícitos ocorridos;
18 DE AGOSTO DE 2020
1137

l) Encaminhar à Unidade Funcional de Supervisão ARTIGO 81


das Aquisições os dados e informações necessários (Departamento de Comunicação e Imagem)
à constituição, manutenção e actualização de estudos
estatísticos sobre contratação pública; 1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem:
m) Propor à Unidade Funcional de Supervisão a) Definir e executar a política e estratégia de comunicação,
das Aquisições a inclusão no Cadastro de impedidos marketing e imagem do Ministério;
de contratar com o Estado; b) Contribuir para o esclarecimento da opinião
n) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão pública, assegurando a execução das actividades
das Aquisições no que for necessário ao cumprimento da Comunicação Social na área da informação oficial;
do Regulamento; e c) Garantir assessoria de imprensa, imagem, comunicação
o) Observar os procedimentos de contratação previstos e marketing do Ministério;
no Regulamento. d) Promover, em colaboração com as unidades orgânicas,
2. O Departamento de Aquisições compreende a seguinte tuteladas e subordinadas, a divulgação das acções
estrutura: do Ministério, através de diversas plataformas
a) Repartição Gestora e Executora de Aquisições; de comunicação;
3. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe e) Garantir a gestão de conteúdos nas diversas plataformas
de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo Ministro. de comunicação do Ministério;
f) Apoiar na organização de eventos promovidos
ARTIGO 80 pelo Ministério;
(Repartição Gestora e Executora de Aquisições) g) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade
visual do Ministério;
1. A Repartição Gestora e Executora de Aquisições tem como h) Realizar outras actividades que lhe sejam incumbidas
funções: superiormente.
a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação, i) Coordenar a elaboração e execução da Estratégia
em coordenação com as outras áreas da Entidade de Comunicação do Ministério;
Contratante; j) Garantir a assessoria de imprensa ao Gabinete
b) Elaborar, realizar e manter actualizado o plano do Ministro;
de contratações de cada exercício económico; k) Coordenar a criação dos elementos da identidade visual
c) Elaborar os Documentos de Concurso; do Ministério e promover a sua utilização correcta
d) Elaborar o Anúncio de Concurso; interna e externamente;
e) Elaborar o convite para a manifestação de interesse; l) Gerir a imagem do Ministério de acordo com a Linha
f) Prover a planificação, gestão e execução dos processos de Identidade Visual criada;
de contratação e comunicar a Unidade Funcional m) Promover a divulgação dos instrumentos produzidos
de Supervisão das Aquisições; pelo Ministério;
g) Receber e processar as reclamações e os recursos n) Desenvolver e promover programas de divulgação sobre
interpostos e zelar pelo cumprimento dos procedimentos temáticas de terras, florestas, ambiente, conservação
de contratação; e mudanças climáticas;
h) Assegurar a preparação, gestão e execução dos contratos o) Promover o bom relacionamento com órgãos
até à recepção de obras, bens ou serviços; de comunicação social para a divulgação das
i) Apoiar e orientar as demais áreas da Entidade Contratante informações do Ministério;
na elaboração e utilização do Catálogo contendo p) Produzir os “clippings” e relatórios de media sobre
as especificações técnicas e outros documentos o aparecimento do Ministério nos órgãos de
pertinentes a contratação; comunicação social e mídias sociais;
j) Prestar assistência ao Júri e zelar pelo cumprimento q) Garantir o registo fotográfico e videográfico de todos
de todos os procedimentos pertinentes; os eventos organizados pelo Ministério;
k) Submeter a documentação de contratação ao Tribunal r) Criar e gerir um banco de imagens dos eventos
Administrativo; organizados ou que envolvem o Ministério;
l) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento s) Criar, promover e manter actualizado o Website
de todos os procedimentos, incluindo os inerentes e outras plataformas de comunicação adoptadas
à recepção do objecto do Contrato; pelo Ministério;
m) Zelar pela adequada guarda dos documentos de cada t) Coordenar a elaboração e execução da Estratégia
contratação; de Marketing e de Gestão de Eventos organizados
n) Manter adequada informação sobre o cumprimento pelo Ministério;
de Contratos bem como actuação da Contratada u) Coordenar a organização de sessões solenes, conferências,
e informar a Unidade Funcional de Supervisão fóruns, seminários, exposições, excursões e outros
das Aquisições o que for pertinente; eventos de carácter científico e culturais promovidos
o) Responder pela manutenção e actualização do Cadastro pelo Ministério;
Único, em conformidade com as instruções. v) Promover bom atendimento ao público interno e externo
2. A Repartição Gestora e Executora de Aquisições é dirigida do Ministério;
por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Secretário w) Prestar assistência técnica ao Ministério em matérias
Permanente. de marketing institucional;
1138 I SÉRIE — NÚMERO 158

x) Identificar oportunidades para parcerias e financiamento x. R ealizar outras actividades que lhe sejam
de programas e campanhas de comunicação superiormente determinadas nos termos
do Ministério. do presente Estatuto e demais legislação;
2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido por 2. O Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação
um Chefe de Departamento Central Autónomo. e Gestão Documental é dirigido por um Chefe de Departamento
Central Autónomo.
ARTIGO 82
3. O Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação
(Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação e Gestão e Gestão Documental compreende a seguinte estrutura:
Documental) a) Repartição de Sistemas Tecnologias de Informação
1. São funções do Departamento de Sistemas e Tecnologias e Comunicação;
de Informação e Gestão Documental: b) Repartição de Gestão Documental.
a) No domínio de sistemas e tecnologias de Informação ARTIGO 83
i. Elaborar a política de acesso, utilização e segurança
(Repartição de Sistemas Tecnologias de Informação
dos sistemas e infra-estruturas tecnológicas,
e Comunicação)
de informação e comunicação no sector;
ii. Coordenar a instalação e manutenção dos sistemas 1. A Repartição de Sistemas e Tecnologias de Informação
de informação e comunicação do sector; e Comunicação tem as seguintes funções:
iii . Gerir os sistemas de informação, aplicações a) Assegurar a funcionalidade dos sistemas e tecnologias
e as bases de dados do sector; de informação e comunicação do Ministério,
b) Garantir o funcionamento da página web e outras
iv. Definir e monitorar parâmetros do estabelecimento
plataformas tecnológicas da Instituição;
e o funcionamento da infra-estrutura tecnológica
c) Prospectar novas tecnologias e serviços de TICs para
do sector;
responder o mandato do Ministério;
v. Definir padrões de aquisição, expansão, manutenção d) Promover a integração dos Sistemas de Informação
e substituição de equipamentos de tratamento de e Comunicação;
informação e infra-estrutura tecnológica; e) Prover a integração das redes locais e sua ligação
vi. Realizar outras actividades que lhe sejam com a internet, viabilizando a completa integração
superiormente determinadas nos termos do de informações;
presente estatuto e demais legislação aplicável. f) Manter actualizados os equipamentos, softwares,
b) No domínio de gestão documental componentes de redes de dados, serviços e soluções
i. Definir e implementar normas e procedimentos de tecnologias de informação e comunicação;
de documentação e informação no sector; g) Assegurar a contratação de serviços de desenvolvimento
de sistemas no âmbito do mandato do Ministério e gerir
ii. Organizar e gerir os arquivos correntes,
a qualidade desses serviços;
intermediários, bibliotecas e reprografia,
de acordo com as normas e procedimentos h) Garantir a segurança e manutenção da infraestrutura
apropriados; tecnológica e todo equipamento;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
iii. Coordenar a avaliação e destinação regular
determinadas nos termos do presente Regulamento
dos documentos de arquivo; e demais legislação.
iv. Coordenar o processo de elaboração e revisão 2. A Repartição de Sistemas e Tecnologias de Informação
do Plano de Classificação e Tabela e Comunicação é chefiada por um Chefe de Repartição Central,
de Temporalidade e o Classificador de Informação nomeado pelo Secretário Permanente.
das actividades fim;
v. G arantir a manutenção e conservação de um
ARTIGO 84
mecanismo de documentação e informação (Repartição de Gestão Documental)
relativa à terra e ambiente;
1. A Repartição de Gestão Documental tem as seguintes
vi. Coordenar o processo de criação das Comissões de funções:
Avaliação de Documentos, nos termos previstos
a) Definir e implementar normas de gestão de documento,
na lei;
arquivos e bibliotecas no sector de acordo com
vii. Garantir a capacitação técnica dos membros a legislação em vigor e padrões apropriados;
das Comissões de Avaliação de Documentos b) Coordenar a organização e gestão dos arquivos,
e dos demais funcionários e agentes do Estado bibliotecas e reprografia, de acordo com as normas
responsáveis pela gestão de documentos, e procedimentos apropriados;
arquivos, bibliotecas e serviços de reprografia; c) Participar do processo de avaliação e destinação regular
viii. Assegurar a preservação, protecção dos documentos de arquivo;
e disponibilização da informação de terra d) Participar do processo de elaboração e revisão do
e ambiente; Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade
ix. Monitorar e avaliar regularmente o processo e o Classificador de Informação das actividades fim;
de gestão de documentos, arquivos e bibliotecas, e) Assegurar a capacitação dos funcionários e Agentes
incluindo o funcionamento das Comissões do Estado responsáveis pela gestão de documentos,
de Avaliação de Documentos; arquivos, bibliotecas e serviços de reprografia;
18 DE AGOSTO DE 2020
1139

f) Assegurar a implementação do Sistema Nacional j) Chefes de Departamentos Centrais;


de Arquivos do Estado, Lei do Direito à Informação k) Dirigentes provinciais da área do Ministério;
e das Normas do Segredo do Estado, no sector; l) Titulares das Instituições tuteladas e Subordinadas
g) Monitorar e avaliar o processo de gestão de documentos, e respectivos adjuntos.
arquivos e bibliotecas; 4. São convidados a participar no Conselho Coordenador, em
h) Manter o acervo documental e informacional do sector função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível
actualizado e disponível ao público; Central e Local do Estado, bem como parceiros do sector.
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 5. O Conselho Coordenador reúne, ordinariamente, uma vez
determinadas nos termos do presente Regulamento por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente
e demais legislação. da República.
2. A Repartição de Gestão Documental é chefiada por um Chefe
de Repartição Central, nomeado pelo Secretário Permanente. ARTIGO 87
CAPÍTULO III (Conselho Consultivo)

Sistema Orgânico 1. O Conselho Consultivo é o colectivo dirigido pelo Ministro


ARTIGO 85 da Terra e Ambiente, a quem compete analisar e emitir parecer
sobre questões relacionadas com as actividades, políticas
(Orgãos) de desenvolvimento na área da terra, ambiente, áreas
No Ministério da Terra e Ambiente, funcionam os seguintes de conservação, bem como efectuar o balanço periódico
orgãos: das actividades do Ministério, das instituições subordinadas
e tuteladas.
a) Conselho Coordenador;
b) Conselho Consultivo; 2. São funções do Conselho Consultivo:
c) Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável; a) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
d) Conselho Técnico. relativas às atribuições e competências do Ministério
e controlar a sua execução;
ARTIGO 86 b) Pronunciar-se sobre o orçamento anual do Ministério
(Conselho Coordenador) e respectivo balanço de execução;
c) Estudar as decisões dos órgãos superiores do Estado
1. O Conselho Coordenador é o colectivo dirigido e do Governo relativas ao sector;
pelo Ministro da Terra e Ambiente, através do qual coordena,
d) Controlar a implementação das recomendações
planifica e controla a acção conjunta dos órgãos centrais e locais
do Conselho Coordenador;
do Ministério.
e) Pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos
2. São funções do Conselho Coordenador: de diplomas legais a submeter à aprovação dos órgãos
a) Coordenar e avaliar as actividades das unidades do Estado competentes;
orgânicas centrais e locais e das instituições tuteladas f) Pronunciar-se sobre aspectos de organização
e subordinadas, tendentes à realização das atribuições e funcionamento do Ministério.
e competências do Ministério;
3. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
b) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
relativas às atribuições e competências do Ministério a) Ministro;
e fazer as necessárias recomendações; b) Vice-Ministro;
c) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anual c) Secretário Permanente;
das actividades do Ministério; d) Inspector-Geral de Terra e Ambiente;
d) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos e) Directores Nacionais;
e técnicas com vista á realização das políticas do sector; f) Assessores do Ministro;
e) Pronunciar-se, quando solicitado, sobre projectos g) Inspector-Geral Adjunto de Terra e Ambiente;
de diplomas legais e submeter à aprovação dos órgãos h) Directores Nacionais Adjuntos;
do Estado competentes; i) Chefe do Gabinete do Ministro;
f) Pronunciar-se sobre aspectos de organização
j) Chefes de Departamentos Centrais Autónomo;
e funcionamento do Ministério.
k) Titulares das Instituições tuteladas e subordinadas
3. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:
e respectivos adjuntos.
a) Ministro; 4. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar
b) Vice-Ministro; das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos nas
c) Secretário Permanente; alíneas g), h) e k).
d) Inspector da Terra e Ambiente; 5. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo,
e) Directores Nacionais; na qualidade de convidados outros quadros, técnicos e parceiros
f) Assessores do Ministro; a serem designados pelo Ministro, em função das matérias
g) Inspector-adjunto da Terra e Ambiente; a serem tratadas.
h) Directores Nacionais Adjuntos; 6. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze
i) Chefe de Gabinete do Ministro; em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro
j) Chefes de Departamentos autonomos; o convocar.
1140 I SÉRIE — NÚMERO 158

ARTIGO 88 4. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável reúne-


(Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável)
-se ordinariamente por duas vezes ao ano e extraordinariamente
sempre que for convocado pelo seu Presidente ou por metade
1. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável de seus membros e é assistido por um Secretariado.
é um órgão consultivo do Conselho de Ministros e de auscultação ARTIGO 89
da opinião pública sobre questões ambientais, dirigido
pelo Ministro da Terra e Ambiente. (Conselho Técnico)
2. São funções do Conselho Nacional de Desenvolvimento 1. O Conselho Técnico é o órgão de carácter consultivo
Sustentável: convocado e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada
a) Garantir uma efectiva e correcta coordenação e integração a prerrogativa do Ministro, sempre que entender, dirigi-lo
dos princípios e das actividades de actividades pessoalmente e tem função consultiva no domínio de matérias
de gestão ambiental no processo de desenvolvimento técnicas a cargo do Ministério.
sustentável do País; 2. São funções do Conselho Técnico:
b) Pronunciar-se sobre as políticas sectoriais relacionadas
a) Assistir o Ministro da Terra e Ambiente nas questões
com a gestão dos recursos naturais;
técnicas de especialidade do sector;
c) Emitir parecer sobre propostas de legislação complementar
b) Estudar e emitir pareceres sobre aspectos importantes
à Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro, incluindo as propostas
de carácter técnico-científico relacionados com
criadoras ou de revisão de legislação sectorial
relacionada com a gestão de recursos naturais do País; a actividade do Ministério;
d) Pronunciar-se sobre as propostas de ratificação c) Coordenar as actividades das Unidades Orgânicas
de convenções, tratados e acordos internacionais do Ministério;
relativos ao ambiente; d) Analisar e emitir pareceres sobre a organização
e) Elaborar propostas de criação de incentivos financeiros ou e programação da realização das atribuições
de outra natureza para estimular os agentes económicos e competências do Ministério;
para a adopção de procedimentos ambientalmente e) Analisar e emitir pareceres sobre projectos do Plano
de sãos na utilização quotidiana dos recursos naturais e orçamento das actividades do Ministério;
do Pais; f) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório
f) Propor mecanismos de simplificação e agilização e balanço de execução do plano e orçamento
de processo de licenciamento de actividades do Ministério;
relacionadas com o uso de recursos naturais; g) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço
g) Pronunciar-se sobre conflitos de interesse na área periódico do Plano Económico e Social.
do ambiente. 3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição:
3. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável tem a) Secretário Permanente;
a seguinte composição:
b) Inspector-Geral da Terra e Ambiente;
a) Ministro da Terra e Ambiente; c) Directores Nacionais;
b) Representante do Ministério da Economia e Finanças; d) Assessores do Ministro;
c) Representante do Ministério da Agricultura e) Inspector-Geral Adjunto da Terra e Ambiente;
e Desenvolvimento Rural;
f) Directores Nacionais Adjuntos;
d) Representante do Ministério dos Transportes
e Comunicações; g) Chefe do Gabinete do Ministro;
e) Representante do Ministério da Obras Publicas h) Chefes de Departamentos Centrais e Autónomos.
e Recursos Hídricos; 4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico,
f) Representante do Ministério da Indústria e Comércio; na qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas
g) Representante do Ministério do Mar, Aguas Interiores e subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos
e Pescas; e entidades a serem designadas pelo Secretário Permanente, em
função das matérias a serem tratadas.
h) Representante do Ministério dos Recursos Minerais
e Energia; 5. O Conselho Técnico reúne uma vez por semana
i) Representante do Ministério da Educação e extraordinariamente sempre que necessário.
e Desenvolvimento Humano;
CAPÍTULO I
j) Representante do Ministério da Administração Estatal
e Função Pública; Disposições finais
k) Três individualidades indicadas pelo Ministro da Terra ARTIGO 90
e Ambiente;
(Dúvidas)
l) Três representantes das instituições académicas;
m) Três representantes das organizações da sociedade civil As dúvidas suscitadas na aplicação do presente Regulamento
e do sector privado. serão esclarecidas por despacho do Ministro da Terra e Ambiente.

Preço — 160,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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