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• Disposições Iniciais;
• Enquadramento;
• Caracterização Biofísica;
• Uso e Ocupação do Solo;
• Condicionantes;
• Analises;
• Definição de Cenários;
• Disposições Finais.
OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
TERRITORIAL
Moçambique localiza-se no sudeste do continente
africano, banhado pelo oceano índico à Este, e faz
fronteira com Tanzânia ao Norte, Malawi e Zâmbia à
Noroeste, Zimbábwè à Oeste, e Essuanti e África do Sul à
Sudoeste.
• Legislação Ambiental
A Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro, que aprova a Lei do Ambiente (“Lei do Ambiente”) estabelece os princípios básicos gerais da política
ambiental, dentre outros, a utilização e gestão racionais dos componentes ambientais de forma a promover a melhoria da qualidade de
vida dos cidadãos e a valorizar as tradições e o saber das comunidades locais.
• Lei da Conservação
Lei n.º 10/88 de 22 de Dezembro determina a proteção legal dos bens materiais e Imateriais do património cultural: moçambicano.
Esta Lei aplica-se aos bens do património cultural na posse do Estado, dos organismos de direito público ou de pessoas singulares ou
colectivas, sem prejuízo dos direitos de propriedade que couberem aos respectivos titulares. A presente Lei estende-se a todos os bens
culturais que venham a ser descobertos no território moçambicano, nomeadamente no solo, subsolo, leitos de águas interiores e plataforma
continental.
• Legislação de Terras
A Lei n.º 19/97, de 1 de Outubro, que aprova a Lei de Terras (“Lei de Terras” ou “LT”), recorrendo-se ao princípio do domínio público
plasmado na CRM, classifica certas áreas como “zonas de proteção total” e parcial, integrando-as no âmbito do domínio público do Estado.
Esta lei indica igualmente quais as áreas que constituem zonas de proteção total e parcial.
Tornando-se necessário estabelecer os princípios e regras especificas de preservação do património cultural da Humanidade, e
considerando a necessidade de coordenação da Acção dos seus diferentes intervenientes, o Conselho de Ministros aprovou este
instrumento. Os presentes artigos são essenciais destacar:
DIVISÃO ADMINISTRATIVA
A Cidade da Ilha de Moçambique, faz parte do conjunto de 7 autarquias que Nampula, tendo sido elevado ao estatuto de
autarquia em 2007 e sendo considerada a terceira em termos de importância estratégica e económica.
A Ilha de Moçambique está constituído em dois postos Administrativos dividida em duas zonas: Posto Administrativo da
Cidade da Ilha de Moçambique (zona insular) com 8 bairros; e Posto Administrativo de Lumbo (zona continental) com 24
bairros.
MUNICÍPIO DA ILHA DE MOÇAMBIQUE
P. ADMINISTRATIVO BAIRROS
Cidade da Ilha De
Moçambique Museu, Marangonha, Esteu, Areal, Litine, Macaribe, Santo António e Quirahi.
HISTÓRICO
HISTÓRICO (Macicate)
O bairro recebe o nome Macicate (que em Macua -
língua local, significa: “mais antigo”) Futhua foi o primeiro
morador a residir no bairro de Macicate, este atraído por
terras férteis para a prática de agricultura, (diz-se que
quando o senhor Futhua, morre deixou o controle do
bairro com o seu filho Moamad Ussene Futhua, e ate
agora existem membros da linhagem Futhua em
Macicate). Depois da ocupação da ilha, Foi construída a
primeira escola na parte continental no ano 1950 em
Macicate, sendo este o primeiro bairro continental a ser
ocupado (razão do nome “Macicate, ou seja, mais
antigo”).
Carta 2: Evolução da mancha urbana. Fonte: Autor 2022
35 34.83
30.74
30
27.21
25.75
25
22.69
20 18.73
15
10
0
2004 2010 2016 2022 2028 2032
De acordo com o roteiro turístico da ilha de Moçambique, a pesca foi durante muitos anos, e ainda continua a ser, a base de sobrevivência
de muitas famílias. Assegurada pelo sector informal, o seu aproveitamento é de pequena escala e o excedente é vendido localmente bem
como noutras regiões da província e mesmo do país. O bairro de Macicate e predominantemente caracterizado pela Agricultura de
Subsistência, na qual podemos constatar que o nível de produção agrícola não e de grande escala. Sendo que, encontram – se algumas
famílias com pequenas machambas para produção e consumo próprio nos seus agregados familiares.
Na amplitude do relevo da área de intervenção (Macicate) apresenta pouca acentuidade, porem o terreno da extremidade norte do bairro de Macicate,
apresenta poucas irregularidades com cota abaixo de 20m.
As temperaturas da Ilha de Moçambique são elevadas durante todo o ano, com uma média de 26°C, e a média mais quente
(Dezembro) de 27.5°C e média mais baixa (Julho) de 23°C. A humidade média relativa do ar ronda os 75% sendo a máxima
média de 78% que ocorre nos meses de Fevereiro a Março. A Ilha de Moçambique localiza-se numa zona propensa a
ocorrência de ciclones e depressões tropicais (em risco de segundo nível) que são mais frequentes durante a época
chuvosa (MICOA 2012).
VENTOS
Chart Title
40.00%
35.00% 33.90%
30.00% 28.43%
25.00%
21.81%
20.00%
15.00%
10.00%
5.00%
• Zonas Alagáveis.
• Verde de Enquadramento.
• Curvas de Nível.
• Cursos de Água.
• Ocupação dos espaços afectos à estrutura ecológica, colocando em causa tanto a integridade dos mesmos como o uso definido pelo
PGUL, que preconiza a prática de agricultura e outros fins diferentes da habitação.
• Ocupação em áreas de proteção parcial das vias de comunicação e dos cursos de água, o que pode constituir um risco em casos de
alargamento do caudal dos mesmos e eventuais inundações ao mesmo tempo que esta ocupação pode inviabilizar o devido crescimento
urbano do Bairro de Macicate;
• Solos pobres em matéria orgânica para a prática da agricultura;
• Necessidade de percorrer longas distâncias para aceder aos vários pontos daquele Bairro;
•Localização na rota dos principais eventos climáticos que possam constituir ameaça ao Bairro, podendo causar danos avultados.
Problemas Ambientais
• Queimadas descontroladas
• Poluição Ambiental (hídrica e dos solos)
• Depósito de resíduos sólidos em locais inapropriados
• Erosão
• Desmatamento
• Empobrecimento dos solos, que e o resultado das queimadas e devido as propriedades do próprio solo.
MATRIZ SWOT
Através da matriz anteriormente ilustrada, podem ser destacadas três áreas de influência na área de intervenção que surgem através
do cruzamento entre dados da análise interna e externa dos pontos negativos e positivos do bairro.