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PARA GNAISSE
COMPOSTO POR:
- PLANO DE PESQUISA
- ORÇAMENTO DA PESQUISA
- CRONOGRAMA E DESEMBOLSO
- PROCURAÇÃO
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PLANO DE PESQUISA
PARA GRANITO
REQUERENTE : xxxxxxxxxxxxxxxxxx
SUBSTÂNCIA : GNAISSE
USO: : BRITA
MUNICÍPIO : xxxxxxxxxxxxxxxxxx
ESTADO : xxxxxxxxxxxxxx
ÁREA : xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 5
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Requerimento de pesquisa mineral
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 6
3.1 - LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 6
3.3.1 - Estratigrafia 8
4.3.3 - Foto-Interpretação 14
1. INTRODUÇÃO
Os agregados são matérias primas minerais da maior importância para o desenvolvimento
socioeconômico de um país e igualmente importante para a qualidade de vida da sociedade. O
uso do termo “agregado” é atribuído ao fato de que a areia e a brita se agregam ao cimento para a
obtenção do concreto e ao betume (piche) para a preparação do asfalto. O concreto em média
contém 42% de brita, 40% de areia, 7% de água e 1% de aditivos químicos por metro cúbico, e é
o segundo material mais consumido pela humanidade, sendo superado pela água.
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A brita, ou pedra britada, é um termo utilizado para denominar fragmentos de rocha dura,
originários de processos de beneficiamento (britagem e peneiramento), extraídos de maciços
rochosos (granito, gnaisse, basalto, calcário) com auxílio de explosivos.
Segundo (REIS, 2011), o setor de agregados para a construção civil (areia e brita) é
constituído por cerca de 3.100 empresas produtoras – 2.500 de extração de areia e 600 de brita, a
maioria de controle familiar. Este setor produziu em 2010, 631 milhões de toneladas de
agregados, gerando 68.000 empregos diretos e mais de 100.000 indiretos.
2. OBJETIVO
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possam contribuir para definir os mesmos, entre as substancias minerais que representam
importante fonte de receita no quadro da economia mineral brasileira.
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3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
3.1 - LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
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A região é marcada pela perturbação gravitacional de 1.350 M.A., que quebrou o ciclo de
deposição do Arqueozóico e provocou a deriva dos escudos, onde, ao longo de suas plataformas,
se depositaram os sedimentos correspondentes às formações proterozóicas inferiores e no
decorrer do tempo, entre os escudos denominados ARQUI-AFRICA e ARQUI-BRASIL, foram
dobrados os sedimentos proterozóicos, depositados ao longo dos referidos escudos, e os
sedimentos arqueozóicos formando as cadeias de montanhas, que têm a direção atual de N-NE e
S-SW. Com isso podemos explicar a intercalação de sedimentos proterozóicos, tais como,
quartzitos, calcários e dolomitos entre as formações arqueozóicas: granitos, migmatitos,
charnoquitos e gnaisses.
Estas rochas formaram corpos intrusivos nos próprios sedimentos da bacia, variando em
composição mineralógica, desde anortozitos, em raras e delgadas faixas, até piroxenitos, sendo
mais comuns os termos de composição gabro e diorito.
O principal efeito, observado em grande escala e em quase todas as rochas da faixa, foi o
processo metamórfico que vai desde a simples alteração parcial de um ou mais minerais das
rochas primitivas, até uma completa regranitização ou regnaissificação dos gnaisses já existentes.
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3.3.1 - Estratigrafia
a) Associação Paraíba do Sul
As rochas charnoquíticas no Brasil foram pela primeira vez identificada e classificada por
Brajnikov (1953); no Estado do Espírito Santo, na região do médio Rio Doce.
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Pode-se dizer, então, que estes migmatitos correspondem às rochas antigas do Ciclo
Transamazônico, retrabalhadas posteriormente, no Ciclo Brasiliano com idade de 600 milhões de
anos.
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Estas rochas, em sua maioria, pertencem ao Mesozóico onde as rochas básicas ocorrem
na forma de diques e as alcalinas sob a forma de focos.
As rochas básicas são representadas na sua maioria por diabásio e muito raramente por
basalto. Estas rochas ocorrem geralmente preenchendo falhas ou fraturas, alinhadas segundo a
direção regional, e quando decompostas apresentam-se em blocos arredondados bastante
resistentes, normalmente com foliação esferoidal e delas se origina um solo característico,
argiloso e de coloração avermelhada.
As rochas alcalinas apresentam contato brusco com as encaixantes e são cortadas por
diques de diabásio e também por diques de traquito nefelínico.
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b) Sedimentos Quaternários
Esta grande laguna está hoje quase totalmente aterrada, transformada em uma planície
alagadiça, envolvendo ainda várias lagoas de certa importância, dentre as quais a Suruaca e a
Monsarás, com cerca de 10km2 cada uma, e ainda a Bonita, a Cupido, e Pau-Atravessado. No
limite entre os terrenos do Plioceno e do Pleitoceno encontramos várias outras, como a do Durão,
a do Meio, a do Aviso, a do Testa e a de Juparanã (a mais extensa de todas, com uma área de
cerca de 60km2).
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Numa primeira etapa são estudadas as grandes áreas, em nível de reconhecimento, para
que se possa realizar a seleção de uma zona promissora e posteriormente detalhá-la.
A etapa de reconhecimento tem início com um conjunto de estudos que permitem uma
melhor definição do problema geológico levantado. Dentre esses estudos preliminares destacam-
se a pesquisa bibliográfica e investigação minuciosa de mapas, fotos aéreas, imagens de radar e
de satélite. Nessa etapa de reconhecimento torna possível avaliar sob o aspecto geoeconômico, se
a área deve ser abandonada ou tomada como alvo de estudos mais detalhados. Neste caso áreas
menores são selecionadas para detalhamento.
Baseado nos elementos disponíveis sobre a área, os trabalhos a serem realizados serão
divididos em três fases, sendo que a execução de cada uma delas dependerá dos resultados
obtidos na fase anterior.
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Esta fase inicial, podendo ser denominada de pré-pesquisa, seria a fase de escolha da
equipe de trabalho, e a instalação da infraestrutura para desenvolvimento das atividades, como
local de trabalho e armazenamento de dados e equipamentos, condições de acesso ao local da
pesquisa, hospedagem, alimentação, etc.
4.3.3 - FOTO-INTERPRETAÇÃO
As cartas nas escalas 1:100.000 e 1:50.000, ou maior, são as que permitem o melhor
reconhecimento de controles de mineralizações bem como sua individualização. Mapas em
escala como 1:250.000 pode fornecer apenas o chamado fundo geológico.
Imagens de satélite são disponibilizadas através de recursos como Google Earth, Landsat,
além de imagens fornecidas pelo Governo do Estado do Espírito Santo (ortofotomozaico) que
auxiliarão no desenvolvimento dos trabalhos.
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adequada, da ordem de 1:2.000 ou 1:5.000, com equidistância das curvas de nível da ordem
máxima tolerável de 5 metros.
De posse das informações e trabalhos feitos nos itens anteriores, acrescida das
observações de campo, dever-se-á efetuar o mapeamento geológico na mesma escala do mapa de
topografia e o estudo dos perfis geológicos. Devem ser observadas as características texturais da
rocha, sua composição mineralógica, existência ou não de infiltrações, oxidações, alterações,
segregações, manchas, lentes, veios, etc.
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Nos locais onde o minério não aflora, e a fim de se determinar a profundidade da cobertura de
solo e das características do substrato rochoso, bem como recolhimento de amostras, prevê-se a
abertura de trincheiras e/ou poços, com seção ou diâmetros variáveis de no máximo 2m e
profundidade máxima de 2,00 m.
4.3.6.2 – Fogacho
A campanha de sondagem que deve suceder a etapa inicial da pesquisa, pela coleta de
amostras por "fogo" em mina rasa visando expor a rocha sã e obtenção de amostras para ensaios
de caracterização tecnológica, é fundamental para comprovação da homogeneidade ou mesmo da
heterogeneidade das características observadas superficialmente como também para detecção de
estruturas que não foram observadas superficialmente.
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Figura 2: Furos de sondagem na definição de reserva medida. (Fonte: Matta, Veras &
Correia, 2007).
c - Amostragem
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condições de efetuar coleta de amostras como permitir visitações e angariar informações sobre o
comportamento do corpo em profundidade, necessárias a definição tridimensional da jazida e,
portanto, fundamental na definição da reserva medida. Para o caso de rochas ornamentais essas
escavações são realizadas geralmente visando definição de volume de capeamento sobre o
maciço rochoso, principalmente, quando esses corpos rochosos ocorrem na forma de matacões
enterrados ou na forma de lajedos ao nível do solo.
d - Ensaios de Caracterização
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dobras, defeitos, etc.). A partir de então, com a interpretação dos dados condizentes com a
produtividade ou não da jazida; ao tamanho mínimo dos blocos a serem lavrados; ao padrão
comercial de cor dos blocos; à forma que devem ser cortados ou não (veio, contra veio, etc.), ao
tipo de sua perfuração ideal; enfim, obtêm-se todos os fatores comerciais e técnicos para o
estudo de viabilidade do empreendimento.
A lavra experimental será desenvolvida numa frente previamente escolhida nos estudos
de pré-viabilidade, com base nos trabalhos já descritos acima, e nos outros itens, levando em
conta, sobretudo, a infra-estrutura existente na região e sua complementação feita durante os
trabalhos de pesquisa.
Para a realização da Lavra Experimental, dentro das normas estabelecidas pelos órgãos
ambientais - estadual e/ou municipal; o requerente deverá solicitar ao DNPM a “Guia de
Utilização” para extração de blocos para os ensaios de serragem e polimento e estudo de
mercado e sua comercialização, visando gerar recursos para pagar os custos iniciais gerados
durante a pesquisa e poder dar continuidade aos trabalhos.
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A integração dos resultados ao final do trabalho tem como objetivo concluir sobre a
existência ou não de depósito econômico do material investigado, jazida mineral, viável de ser
explorado economicamente. Em caso positivo, o depósito deve ser cubado, em caso contrário, a
área de trabalho é abandonada. Ao final dos trabalhos, é feita a avaliação de reservas do depósito
à luz dos custos de obtenção do material que será extraído e de seu valor de mercado.
Será apresentado um relatório final de pesquisa, que conterá todas as informações obtidas
nas etapas programadas e as conclusões elaboradas a partir desses resultados. Esse relatório
conterá, ainda, texto referente geologia local e regional, mapas topográficos, de pontos
amostrados e/ou perfis integrados, boletins de sondagens e petrográficos, resultados de análises e
ensaios diversos, fotografias descritivas do local, tabelas com cálculos de reservas e estudo da
viabilidade econômica de lavra do depósito.
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6.3 - FOTO-INTERPRETAÇÃO
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8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
3) CPRM. Folha Rio Doce. Orivaldo Ferreira Baltazar, Márcia Zucchetti, Sérgio Azevedo
M. de Oliveira, Jaime Scandolara, Luiz Carlos da Silva – Belo Horizonte: CPRM-BH,
2010.
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