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PROJECTO DE ELECTROTECNIA

MEMÓRIA DESCRITIVA Sra. Antónia Cândida Mota Andrade Delgado

ÍNDICE

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 3


1.1- DESCRIÇÂO GERAL................................................................................................................ 3
1.2 - ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................ 3
1.3 - BALANÇO ENERGÉTICO ............................................................................................................ 3
1.4 - CONTAGEM DE ENERGIA .......................................................................................................... 3
1.5 - TIPO DE INSTALAÇÃO ................................................................................................................ 3
1.6 - ILUMINAÇÃO ................................................................................................................................ 4
1.7 - TOMADAS DE USO GERAL ........................................................................................................ 4
1.8- TOMADAS DE USO ESPECÍFICO ................................................................................................ 4
1.9 - QUADROS ELÉCTRICOS ............................................................................................................. 4
1.10 - PROTECÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITOS .......................................................................... 5
1.11 - PROTECÇÃO DE PESSOAS ........................................................................................................ 5
2 - PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS ................................................................................. 6
2.1- PORMENORES TÉCNICOS DE EXECUÇÃO / PORMENORES GERAIS ................................. 6
2.1.1 - CAIXAS .................................................................................................................................... 6
2.1.2 - LIGAÇÕES ELÉCTRICAS / CANALIZAÇÕES .................................................................... 6
2.1.4 - TUBAGEM ............................................................................................................................... 6
2.1.5 – CAMINHOS DE CABO .......................................................................................................... 6
2.1.6- CONDUTORES ......................................................................................................................... 7
2.1.7 - ALTURAS DE MONTAGEM .................................................................................................. 7
1.13 - OBSERVAÇÃO FINAL ................................................................................................................ 8

PROJECTOS DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS


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PROJECTO DE ELECTROTECNIA
MEMÓRIA DESCRITIVA Sra. Antónia Cândida Mota Andrade Delgado

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA


1.1- DESCRIÇÂO GERAL
A presente memória tem por objectivos a definição e descrição dos pormenores técnicos do
projecto e de todos os detalhes relevantes as instalações eléctricas da Habitação da Sra. Antónia
Cândida Mota Andrade Delgado, que pretende construir em Rocha Grande, Ponta do Sol, Santo
Antão, conforme a planta de localização anexa.
O projecto de electrotecnia foi concebido em conformidade com o regulamento RTIEBT –
Regulamento Técnico de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, sendo este o regulamento em
uso em Portugal e aplicável em Cabo Verde. Tendo em conta o tipo de utilização para o imóvel
em questão, a segurança das pessoas e dos equipamentos em exploração, devem ser
garantidas, ao passo que o projecto de Electrotecnia deve contemplar o conforto na utilização
das instalações eléctricas e a optimização das mesmas. Assim, foi elaborado este projecto que
procurará ser tão completo e detalhado quanto possível. As Peças desenhadas e a Parte
Descritiva serão complementares.

1.2 - ALIMENTAÇÃO
A alimentação da habitação será feita através de um ramal trifásico a partir da rede pública de
distribuição de energia BT 380/400V, a chegada da rede pública para a entrada da habitação
através de uma baixada para uma caixa de entrada da habitação, será feito em cabo VV 4x16
mm2. Os contadores de energia ficam localizados na entrada da Habitação conforme as peças
desenhadas em anexo.

1.3 - BALANÇO ENERGÉTICO


De acordo com as necessidades energéticas previstas para cada um dos espaços, definiu-se a
potência a ser contratada junto da entidade distribuidora de energia de 3,45 KVA, Monofásica
para o apartamento no resto de chão e de 6,9 KVA, Monofásica para o outro apartamento no 1º
andar.

1.4 - CONTAGEM DE ENERGIA


O contador de energia fica localizado junto da entrada principal conforme as peça desenhada
em anexo, de forma a facilitar a leitura da energia consumida. O quadro do contador deverá ser
de material termoplástico própria para uso exterior sem se degradar devido as intempéries, de
embutir, dotado de visor de leitura e propicio para instalação de um contador de energia trifásico.
Será instalado 2 contadores em material termoplástico para a Habitação

1.5 - TIPO DE INSTALAÇÃO


Toda a instalação será do tipo embebido obedecendo a todos os requisitos definidos pelo
regulamento em vigor RTIEBT e as regras de boas práticas na arte de executar instalações
eléctricas. Todo o material a utilizar na instalação deverá ser de alta qualidade técnica e estética

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e certificada segundo a certificação Cє. Cada material será adequado ao local da sua aplicação

e a escolha da série e a cor da aparelhagem será da responsabilidade do dono.

1.6 - ILUMINAÇÃO
A iluminação deve ser feita em conformidade com as regras técnicas aplicáveis e em
conformidade com o gosto do dono, sendo assim haverá pontos de luz suspensos centralizados
na área operacional e de tratamento, armaduras fluorescentes.
A escolha de cada equipamento em concreto será feita pelo dono da obra sendo, no entanto são
apresentadas algumas recomendações. A comutação dos pontos de luz é cuidadosamente
elaborado e apresenta grande flexibilidade garantindo assim um elevado conforto na sua
utilização. Tanto quanto possível deve ser utilizado lâmpadas de baixo consumo nos pontos de
luz interiores de forma a reduzir o consumo de energia.

1.7 - TOMADAS DE USO GERAL


A fim de permitir a ligação de aparelhos de utilização de energia eléctrica de pequena potência,
nomeadamente, equipamentos electrónicos, equipamento de limpeza, etc., são instaladas, nos
diferentes compartimentos, tomadas para usos gerais, cujo número e localização foram definidas
tendo em atenção as condições de exploração e a implantação de mobiliário e/ou equipamento,
previstos para cada um dos locais, de acordo com as regras aplicáveis nestes caso (Ver peças
desenhadas). O número, composição e traçado, dos vários circuitos, a executar de acordo com
as indicações constantes das peças desenhadas, foram determinados em função do total de
pontos de utilização previstos e das potências dos aparelhos que a eles serão ligados, tendo em
atenção as recomendações regulamentares que aconselham, tanto quanto possível, a existência
de um número máximo de oito pontos de utilização por cada circuito monofásico. Todos eles são
estabelecidos, directamente, a partir dos quadros de protecção com condutores próprios de fase
e neutro. Sempre que possível as tomadas pertencentes ao mesmo circuito devem ser ligadas
de forma intercaladas desde da saída do quadro eléctrico até a última tomada do circuito. As
tomadas da instalação de utilização devem ser da melhor qualidade, para 16A/250V.

1.8- TOMADAS DE USO ESPECÍFICO


Devem ser instalados tomadas de uso específico alimentadas directamente do quadro eléctrico
que os protege. Considera-se a utilização de tomadas de uso específico para os seguintes
equipamentos:
 Máquina de lavar roupa (MLR)
 Termoacumulador (TRM)
 Fogão eléctrico (FE)

1.9 - QUADROS ELÉCTRICOS


O quadro de entrada e o quadro parcial serão de material termoplástico, de encastrar, com porta,
equipados com bornes de neutro e ligação à terra, devem ser instalados disjuntores magnéto-
termicos de corte na fase e no neutro e disjuntores unipolares para os circuitos de iluminação.

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Serão instalados disjuntores diferencias a montante dos disjuntores magnéto-termicos a fim de


assegurar a protecção contra defeitos a massa, protegendo assim as pessoas contra contactos
directos e indirectos. Devem ser utilizados interruptores diferenciais de alta sensibilidade para
proteger os circuitos de alimentação das casas de banho, para os restantes circuito devem ser
utilizado interruptores diferenciais de média sensibilidade. São considerados os seguintes
quadros:

1.10 - PROTECÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITOS


Como medida complementar de protecção contra curto circuitos devem ser instalados disjuntores
magnéto-termicos que podem assegurar tanto a protecção contra sobrecarga como a protecção
para curto circuitos.

1.11 - PROTECÇÃO DE PESSOAS


A protecção de pessoas contra contactos directos e indirectos considera-se assegurada pelo
cumprimento do regulamento RTIEBT e por aplicação e das boas regras de execução de
instalações eléctricas. Como solução geral, destinada a garantir a protecção das pessoas contra
contactos indirectos, adoptou-se a de “ligação à terra de todas as massas, associada à utilização
de aparelhos de corte automático tipo disjuntores diferenciais”. A ligação a terra de protecção,
obrigatório em qualquer tipo de instalação baseia-se na equipotencialidade das massas e
elementos condutores estranhos á instalação e limitar o potencial entre esses elementos a um
valor suficientemente seguro sob condições normais e anormais de funcionamento e
proporcionar às correntes de fuga para a terra um caminho de retorno de baixa impedância.
Haverá portanto, um circuito geral de terra, ao qual estarão ligadas todas as massas metálicas
das instalações que, em funcionamento não devem estar em tensão, tais como:
 Caixa de estrutura metálica dos quadros eléctricos
 Pólos de terra das tomadas

O sistema de terra a utilizar no edifício deve ser em chapa de cobre de 1000x500x2mm ou em


anel fechado de quatro piquetes de terra de aço de 1,5 metros com uma área mínima de 8m2 e
um cabo nu com secção mínima de 25mm2, os eléctrodos devem ser revestidos de cobre, devem
ser enterrados a uma profundidade mínima de 0,8m. Sempre que possível o sistema de terra
deve ser ligado a estrutura do edifício. Este sistema deverá permitir a obtenção dos valores
mínimos da resistência de terra. O valor da resistência de terra em caso algum deverá ultrapassar
os 10Ω. A ligação do borne amovível de terra aos quadros eléctricos deve ser feita por condutores
VV 1x25 mm2 de cor verde-amarelo. Enquanto a ligação do sistema de terra ao borne amovível
deve ser feito por intermédio de fio condutor V25mm 2 de cor verde e amarelo.
O corte automático das instalações, em caso de defeitos à terra, será assegurado por aparelhos,
sensíveis à corrente residual - diferencial, de média sensibilidade e alta sensibilidade, disjuntores
ou interruptores.

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2 - PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS


2.1- PORMENORES TÉCNICOS DE EXECUÇÃO / PORMENORES GERAIS

A instalação os diversos elementos é embebida em calhas, ficando à vista apenas as tampas de


acesso e os comandos de manobra. As canalizações serão constituídas por condutores isolados,
rígidos, protegidos por tubos, tendo intercaladas caixas para montagem dos aparelhos de ligação
e de comando ou regulação.

2.1.1 - CAIXAS
As caixas serão em material plástico de boa qualidade de forma quadrada ou rectangular. A
Ligação dos tubos nas caixas de derivação, passagem e aparelhagem, será sempre por meio de
batentes. As ligações dos condutores dentro das caixas deverão ser efectuadas com
ligadores e apropriados a secção e numero de condutores a ligar.
Para esta instalação as ligações devem ser feitas ponto a ponto, reduzindo tanto quanto possível
o numero de caixas de derivação e placas de borne, sendo assim devem ser utilizados caixa de
aparelhagem de fundo duplo tanto para o circuito de iluminação como para o circuito de tomadas,
nas caixas de aparelhagem podem ser feitas derivações recorrendo a ligadores apropriados.
Excepcionalmente podem ser utilizadas caixas de aparelhagem de fundo simples sempre que as
derivações feitas no próprio dispositivo possam ser comportadas sem acréscimo do volume de
fios a serem inseridos na caixa de aparelhagem.

2.1.2 - LIGAÇÕES ELÉCTRICAS / CANALIZAÇÕES

As ligações dos condutores nas canalizações só podem ser feitas por aparelhos de ligação
adequados. Uma canalização apenas poderá comportar os condutores pertencentes ao mesmo
circuito com excepção de: condutores de telecomunicações ou sinalização, condutores de
protecção, Condutores de tensão reduzida.
As canalizações só podem ser estabelecidas a menos de 30 mm das canalizações não eléctricas
devendo, sempre que possível, serem usadas maiores distâncias.

2.1.4 - TUBAGEM
Serão utilizados calhas em plástico do tipo VD obedecendo nas características mecânicas ao
regulamento em vigor. No traçado das calhas, nas paredes deverão ser evitados troços
oblíquos, estabelecendo-se troços horizontais e verticais a partir dos aparelhos intercalados.
Para permitir um fácil e rápido enfiamento dos condutores devem ser previstas caixas de
passagem dispostas a distâncias convenientes sendo obrigatória a sua colocação nos percursos
rectos superiores a nove metros ou, quando existam duas curvas seguidas em sentidos opostos.

2.1.5 – CAMINHOS DE CABO


Os caminhos devem ser de material metálico com os devidos orifícios para fixação dos cabos.
A disposição dos cabos nos caminhos de cabo deve respeitar o regulamento RTIEBT no que diz
respeito a distância entre eles

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2.1.6- CONDUTORES
Serão utilizados os condutores do tipo VV e VAV, tendo as seguintes tendo as cores de preto,
castanho e cinzento para as fazes, azul para neutro e verde amarelo para terra de protecção. As
secções mínimas a utilizar devem de 1,5mm 2 para circuitos de iluminação, 2,5mm2 para circuitos
de tomadas.

2.1.7 - ALTURAS DE MONTAGEM


A localização das caixas de aparelhagem respeitará o sentido de abertura das portas e janelas,
bem como a altura de colocação em relação ao pavimento de acordo com as indicações da obra.
São consideradas as seguintes alturas em relação ao pavimento:
Interruptores comutadores 1.10m
Tomadas de uso geral 0.35m
Tomadas nas casas de banho 1.50m
Tomadas no balcão de cozinha 1.25m
Tomadas do Termoacumulador 1.80m
Tomada do exaustor 1.70m
Quadro Eléctrico 1.40m

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1.13 - OBSERVAÇÃO FINAL

Toda a instalação eléctrica será realizada de acordo com os planos de princípio referentes ao
Projecto de Electricidade. No entanto, soluções alternativas poderão ser aceites desde que
compatíveis com o regulamento em vigor. Este projecto está sujeito a alterações que venham a
ser considerados necessários antes ou durante a execução da obra devendo ser assinalados
nos planos de princípio.

Santo Antão, ___de Maio de 2023

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