Edital

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DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A.
CONCORRÊNCIA Nº 013/2014
A DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A., Sociedade de Economia Mista,

prestadora de Serviço Público, nos termos do Decreto-lei nº 5 de 06 de março de 1969,
alterado pela Lei nº 95 de 29 de dezembro de 1972, torna público que se acha aberta
a CONCORRÊNCIA Nº 013/2014, exarada no processo DERSA nº 61.373/2014, regida
pela Lei nº 8666 de 21/6/93 e suas atualizações e pela Lei Estadual nº 6.544 de 22/11/89,
Lei Estadual nº 13.121 de 07/07/2008 e Decreto nº 54.010 de 12/02/2009, em regime de
execução indireta, tipo técnica e preço, empreitada por preço unitário, para prestação
de serviços técnicos especializados de engenharia para assessoria à equipe de projetos
da DERSA e acompanhamento técnico às obras (ATO) para a implantação do
empreendimento SUBMERSO - Túnel Santos-Guarujá.
O Edital completo poderá ser obtido através do site www.dersa.sp.gov.br ou na Rua Iaiá,
nº 126, 4º andar, AF/DELIC, Itaim Bibi, São Paulo/SP, no horário das 8h30 às 12h30
horas e 13h30 às 17h30, através de pedido escrito do interessado e verificado também
pelo Sistema Mídia Eletrônica Negócios Públicos www.e-negociospublicos.com.br.
Os invólucros “A”, “B” e “C” contendo a Proposta Técnica, Proposta Comercial e

Documentação de Habilitação serão recebidos no dia 25 de novembro de 2014, até às
10:00 horas, na Rua Iaiá, nº 126, 1º andar - Auditório, pela Comissão Especial de
Licitação, com início da sessão de abertura do Invólucro “A” - Proposta Técnica, logo
após o encerramento do recebimento dos Invólucros, na mesma data e local, em ato
público, na presença dos interessados.
São Paulo, 02 de outubro de 2014.
LAURENCE CASAGRANDE LOURENÇO

Diretor Presidente
PEDRO DA SILVA
Diretor de Engenharia
JURÍDICO
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1. OBJETO
1.1. Prestação de serviços técnicos especializados de engenharia para assessoria à

equipe de projetos da DERSA e acompanhamento técnico às obras (ATO) para a
implantação do empreendimento SUBMERSO - Túnel Santos-Guarujá.
1.2. Os serviços deverão ser prestados de acordo com Anexo V – Termo de

Referência e demais anexos, que fazem parte integrante deste Edital.
1.3. O prazo total de execução dos serviços será de 44 (quarenta e quatro) meses,
contado a partir da emissão da Primeira Nota de Serviços.
1.3.1. A LICITANTE obriga-se a dar início aos serviços, em até 5 (cinco) dias
após a emissão da Primeira Nota de Serviço.
1.4. A dotação do crédito pelo qual correrá a despesa, está prevista no Convênio
firmado pelo Governo do Estado de São Paulo, por intermédio do Departamento
de Estradas de Rodagem – DER e a DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A.
1.5. Será permitida a participação de empresas isoladas ou em consórcios formados

por até 3 (três) empresas.
1.6. Não será permitida a subcontratação.
1.7. Os invólucros “A”, “B” e “C” contendo a Proposta Técnica, Proposta Comercial e
Documentação de Habilitação, serão recebidos no dia 25 de novembro de
2014, até às 10:00 horas, na Rua Iaiá, 126, Itaim Bibi, 1º andar - Auditório, pela
Comissão Especial de Licitação, com início da sessão de abertura do Invólucro “A”-
Proposta Técnica, logo após o encerramento do recebimento dos invólucros, na
mesma data e local, em ato público, na presença dos interessados.
1.8. Condições Fundamentais
1.8.1. A LICITANTE deverá examinar e considerar cuidadosamente todas as

informações, instruções, exigências, modelos, especificações, decretos,
leis e outras referências constantes deste Edital ou cabíveis nesta
CONCORRÊNCIA.
1.8.2. A participação nesta CONCORRÊNCIA implica na integral e incondicional

aceitação pela LICITANTE de todos os termos, normas e condições que
integram o presente Edital, sem prejuízo do direito de impugnação previsto
no Artigo 41 da Lei nº 8.666/93.
1.8.3. Eventuais deficiências no atendimento aos requisitos e exigências para a

apresentação dos documentos ou da(s) proposta(s) serão consideradas de
responsabilidade exclusiva da LICITANTE.
JURÍDICO
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1.9. Requisitos adicionais
1.9.1. Não poderá participar desta CONCORRÊNCIA empresa cuja diretoria,

gerência, administração, conselho técnico ou administrativo participe como
servidor público da Administração Direta ou Indireta da União, do Estado
de São Paulo e do Município de São Paulo.
1.9.2. Também não será permitido a participação de empresa em regime de

falência ou recuperação judicial ou que tenha sido declarada inidônea por
qualquer órgão da Administração Pública Direta ou Indireta, da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos municípios, ou ainda, que esteja com o
direito suspenso de participar de processos licitatórios da DERSA.
1.10. Despesas com as Propostas
1.10.1. A LICITANTE arcará com todas as despesas relacionadas com a

preparação e apresentação da(s) sua(s) proposta(s).
2. CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO
2.1. Para a participação nesta CONCORRÊNCIA, as LICITANTES deverão apresentar-

se na DERSA, no dia, local e hora mencionados no preâmbulo deste instrumento.
As propostas deverão ser compostas e apresentadas, em 3 (três) volumes
distintos: Proposta Técnica, Proposta Comercial e Documentação de
Habilitação, devendo ser entregues 2 (dois) exemplares de cada volume (original
e cópia) da Proposta Comercial e da Documentação de Habilitação e 3 (três)
exemplares de cada volume (original e 2 cópias) da Proposta Técnica,
acondicionados separadamente em invólucros opacos e indevassáveis,
identificados externamente conforme as instruções a seguir:
2.1.1. O invólucro “A” - Original e Cópia deverá conter a Proposta Técnica,

conforme disposto no item 3 destas Condições Gerais.
a) O invólucro “A” – Original, indicando a seguinte identificação externa:
“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

INVÓLUCRO “ A” - PROPOSTA TÉCNICA - ORIGINAL
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:
b) No invólucro “A” – Cópia:
2(duas) cópias de cada um dos documentos constantes do Invólucro “A” – Original,

cada qual identificada com o carimbo “cópia”. Este invólucro deverá conter
externamente a seguinte identificação:
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INVÓLUCRO “ A” - PROPOSTA TÉCNICA - CÓPIA
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:
2.1.2. O invólucro “B” - Original e Cópia deverá conter a Proposta Comercial,

conforme disposto no item 5 destas Condições Gerais.
a) No invólucro “B” – Original, indicando a seguinte identificação externa:

INVÓLUCRO “B” - PROPOSTA COMERCIAL - ORIGINAL
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:
b) No invólucro “B” – Cópia:
1(uma) cópia de cada um dos documentos constantes do Invólucro “B” – Cópia,


INVÓLUCRO “B” - PROPOSTA COMERCIAL - CÓPIA
NOME DA EMPRESA:
a) No invólucro “C” – Original, indicando a seguinte identificação externa:

INVÓLUCRO “C” – DOCUMENTAÇÃO - ORIGINAL
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:
2.1.3. Toda a documentação Original relativa ao invólucro “C”, deverá conter a

documentação relativa à habilitação jurídica, à qualificação técnica, à
qualificação econômico-financeira, à regularidade fiscal, trabalhista e
declarações, exigida conforme o disposto no item 7 destas Condições
Gerais.
b) No invólucro “C” – Cópia
1 (uma) cópia de cada um dos documentos constantes do Invólucro “C” – Original,

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INVÓLUCRO “C” – DOCUMENTAÇÃO - CÓPIA
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:
2.2. No ato da abertura das sessões públicas as empresas Licitantes deverão

apresentar à Comissão, em separado dos envelopes, carta aberta, assinada por
representante legal, constando telefone, e-mail e local onde a LICITANTE receberá
comunicações referentes a esta Licitação, acompanhada por Procuração e
Contrato Social/Estatuto Social e, no caso de Consórcio de Empresas, deverá
apresentar, também, o Termo de Compromisso de Constituição de
Consórcio.
2.2.1. A não apresentação do credenciamento não implica na desclassificação da

LICITANTE, porém, a impedirá de manifestar-se nas sessões de aberturas
dos envelopes.
3. PROPOSTA TÉCNICA (Invólucro “A”)
3.1. A Proposta Técnica deverá ser apresentada conforme explicitado no item 2.1.1.
deste Edital, devendo conter a designação da Licitante e demais características
indispensáveis à sua perfeita individualização devendo estar assinada, digitada e
impressa, constituída por documentos originais ou autenticados; e toda a
documentação deverá estar em formato A4, fonte Arial 12, espaçamento simples,
em linguagem clara, sem emendas, rasuras ou entrelinhas, obedecendo a seguinte
disposição e número máximo de páginas por capítulo:
• Índice: máximo de 02 (duas) páginas, deverá incluir, no mínimo, a paginação

de cada capítulo;
• Apresentação: máximo de 02 (duas) páginas, na apresentação serão

prestadas informações relativas ao objeto da proposta, edital e nome da
Licitante;
• Conhecimento do Empreendimento e Problemas Potenciais, conforme

detalhado a seguir máximo de 20 (vinte) páginas;
• Metodologia e Plano de Trabalho, conforme detalhado a seguir, com máximo

de 25 (vinte e cinco) páginas;
Admitir-se-á a utilização de outro tipo de fonte para apresentação de quadros,

fluxogramas, tabelas e ilustrações entre textos. Cada página de papel A3 será
contada como equivalente a duas páginas de papel A4. Folhas maiores não serão
admitidas.
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Os textos contidos em páginas adicionais que ultrapassarem o limite máximo

definido para cada item, não serão objetos de qualquer análise para fins de
atribuição de Nota de Proposta Técnica. Não serão computadas as folhas de rosto
e índices para fins do limite fixado para cada item.
Não serão computadas as páginas para a apresentação dos atestados e

respectivas Certidões de Acervos Técnicos, porém, cada Curriculum deverá ser
apresentado em no máximo 4 (quatro) páginas.
A Proposta Técnica deverá visar o atendimento ao escopo dos serviços descritos

no Anexo V - Termo de Referência, descrevendo em que consiste e como
desenvolverá os trabalhos, obedecendo e se restringindo aos seguintes aspectos:
3.1.1. Conhecimento do Empreendimento e Problemas Potenciais (N.1)

A Licitante deverá abordar os seguintes aspectos:
Conhecimento do Empreendimento: visão e análise do objeto da

presente Licitação através de uma abordagem sucinta e técnica -
conceitual dos serviços, suas finalidades, principais benefícios e
impactos, e num âmbito mais específico devem ser considerados entre
outros aspectos, a caracterização regional físico-geográfica;
caracterização geológico-geotécnica, considerando formações
litológicas, solos compressíveis, potencialidades de jazidas de solo e
rocha para construção, entre outros; caracterização de uso e ocupação
do solo; caracterização viária, considerando tanto a malha rodoviária e
ferroviária existentes, bem como os sistemas viários locais; e
interferências e outros aspectos de interesse para a implantação do
empreendimento.
Subdivisão Físico-Construtiva: deverão ser abordados os aspectos

referentes à subdivisão físico-construtiva para a fase de obras, bem
como metodologias construtivas e áreas de apoio, além de outros
assuntos pertinentes, a critério da LICITANTE.
Problemas Potenciais: deverão ser destacados os principais

problemas que possam influenciar as metodologias e sistemáticas a
serem adotadas para a execução das obras, devendo ressaltar as
alternativas e opções de projetos analisando os problemas e soluções
técnicas.
Aspectos Ambientais: deverão ser destacados os eventuais aspectos

ambientais, a serem minuciosamente detalhados.
3.1.2. Metodologia e Plano de Trabalho (N.2)
Neste item a LICITANTE deverá expor seus métodos e sistemas de

trabalho enfocando:
JURÍDICO
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a) Apresentação do Plano de Trabalho para o desenvolvimento das

atividades, dos recursos materiais, de informática e veículos a serem
colocados à disposição, cronograma geral dos serviços, organograma e
definição das funções da equipe técnica para elaboração dos relatórios
com o correspondente cronograma de permanência, atendendo ao
estabelecido no Termo de Referência;
b) Descrição clara e objetiva da metodologia a ser adotada na execução

dos trabalhos, com as devidas justificativas, descrevendo o conjunto de
atividades a serem desenvolvidas, caracterizando a forma, seqüencia e
a técnica prevista, observando sempre o descrito no item 3 (Escopo das
Atividades) do Anexo V - Termo de Referência.
3.1.3. Equipe Técnica do Relatório (N.3)
Deverá ser apresentada a relação nominal da Equipe Técnica descrita

abaixo, com experiência em trabalhos técnicos compatíveis com o objeto
da presente licitação, comprovada através da apresentação de
atestados ou certidões emitidos por pessoa jurídica de direito público
ou privado acompanhado de Certificado de Acervo Técnico – CAT do
CREA e dos respectivos Curriculum Vitae dos Profissionais Técnicos de
Nível Superior, com no máximo de 4 (quatro) páginas por Curriculum,
conforme modelo no Anexo VI.
NOTA 1: No caso específico de consultores internacionais, e somente para

estes profissionais, serão aceitos documentos que comprovem
sua experiência, emitidos no país de origem, devidamente
acompanhados de tradução oficial. Somente neste caso não será
exigido Certificado de Acervo Técnico – CAT.
Somente serão consideradas as pontuações referentes aos seguintes

profissionais:
• Coordenador Geral;
• Especialista em Projeto Geométrico e Terraplenagem;
• Especialista em Projeto de Pavimentação;
• Especialista em Hidrologia e Projeto de Drenagem;
• Especialista em Projeto de Obras de Arte Especiais;
• Especialista em Projeto de Obras de Contenções Geotécnicas com
utilização de paredes diafragma;
• Consultor Internacional Especialista em Túneis Imersos.
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a) A comprovação do vínculo do(s) profissional(is) acima referido(s),

será feita mediante apresentação da cópia da Carteira Profissional do
Empregado, onde consta a qualificação e o registro do empregado ou
a Ficha de Registro do Empregado (FRE) e no caso de profissional
autônomo, será feita através de apresentação de cópia do Contrato de
Prestação de Serviços.
b) Quando se tratar de dirigentes da empresa licitante, tal comprovação

poderá ser feita através de cópia da ata da assembléia, referente à sua
investidura no cargo ou o contrato social.
c) A assinatura do técnico no Curriculum significará a sua anuência e

conhecimento sobre os dados fornecidos, sua concordância para ser
incluído na equipe, nas atividades e níveis definidos e seu
compromisso de estar disponível no período proposto.
d) As licitantes e os membros das equipes técnicas indicadas,

responderão na forma da Lei, pela veracidade das informações
prestadas, reservando-se a Comissão Especial de Licitações, o
direito de proceder às diligências que julgar necessárias.
e) Cada profissional poderá ser indicado apenas para uma única

especialidade. A substituição de qualquer um dos técnicos constante
da proposta, só será permitida em casos excepcionais, devidamente
comprovados, e por técnicos com Curriculum semelhante que deverão
ser previamente aprovados pela DERSA.
f) Os técnicos relacionados na equipe técnica da Licitante não poderão

integrar, em nenhuma hipótese, equipe técnica de outra Licitante,
sob pena de sua desclassificação.
4. ANÁLISE DAS PROPOSTAS TÉCNICAS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÕES DE

NOTAS
4.1. A Nota Técnica atribuída à Proposta Técnica de cada LICITANTE, será calculada
de acordo com a fórmula a seguir:
NT = (N.1 + N.2 + N.3), onde:
NT = Nota atribuída à Proposta Técnica
N.1 a N.3 = Notas de cada alínea
JURÍDICO
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QUADRO 1 – ITENS DE AVALIAÇÃO
Notas Nota dos

Pesos
ITENS DE AVALIAÇÃO Parciais
(b)
Itens
(a) (a) x (b)
Ref Discriminação
Conhecimento do Empreendimento e Problemas
N.1 0,25
Potenciais
N1a Conhecimento do Empreendimento 0,10
N1b Subdivisão físico-construtiva 0,05
N1c Problemas Potenciais 0,05
N1d Aspectos Ambientais 0,05
N.2 Metodologia e Plano de Trabalho 0,25
N2a Plano de Trabalho 0,15
N2b Metodologia 0,10
N.3 Equipe Técnica 0,50
N3a Coordenador Geral 0,10
N3b Especialista em Projeto Geométrico 0,05
N3c Especialista em Projeto de Pavimentação 0,05
N3d Especialista em Hidrologia e Projeto de Drenagem 0,05
N3e Especialista em Projeto de Obras de Artes Especiais 0,08
N3f Especialista em Projeto de Contenções Geotécnicas com 0,09

utilização de paredes diafragma
N3g Consultor Internacional Especialista em Túneis Imersos 0,08
SOMA = NOTA DA PROPOSTA TÉCNICA
JURÍDICO
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Critérios de Pontuação
4.1.1. Conhecimento do Empreendimento e Problemas Potenciais (N.1) e

Metodologia e Plano de Trabalho (N.2).
As Notas N.1 e N.2, referentes ao QUADRO 1 - Itens de Avaliação, serão

atribuídas de acordo com os seguintes critérios de qualificação, no
julgamento dos documentos e informações apresentados na Proposta
Técnica da LICITANTE:
Pontuação
PONDERAÇÕES / CONCEITOS
Parcial
Excelente 100,0
Bom 80,0
Regular 60,0
Inadequado 30,0
Não Abordado / Inaceitável 0,0
a) Inaceitável – Nota Parcial = 0 (zero): nesta qualificação serão

enquadrados os itens de avaliação para os quais a LICITANTE: (i) não
apresentou as informações e proposições mínimas requeridas; (ii)
apresentou as informações e proposições com falhas, erros ou
omissões que apontem para o conhecimento insuficiente dos assuntos;
ou (iii) apresentou os conhecimentos em desacordo com as condições
estabelecidas neste Edital;
b) Inadequado – Nota Parcial = 30 (trinta): serão enquadrados nesta

qualificação os itens de avaliação para os quais a LICITANTE
apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, em
conformidade com as condições estabelecidas neste edital, mas
contendo erros ou omissões que, embora não caracterizem
conhecimento insuficiente dos assuntos, sugerem que as proposições
da LICITANTE não satisfazem, adequadamente, às expectativas
mínimas da DERSA quanto à qualidade dos serviços que a LICITANTE
se propõe a prestar;
c) Regular – Nota Parcial = 60 (sessenta): serão enquadrados nesta

apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, neste
Edital, mas não apresentou proposições ou organização no sentido de
propiciar aperfeiçoamento perceptível dos métodos de trabalho ou um
conhecimento diferencial dos problemas que apontem para melhorias
em relação às condições mínimas exigidas para a execução dos
serviços objeto da licitação; em resumo, serão qualificados como
Regulares os itens de avaliação da Proposta que apenas atendam
integralmente às condições mínimas estabelecidas;
JURÍDICO
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d) Bom – Nota Parcial = 80 (oitenta): serão enquadrados nesta

apresentou as informações e proposições mínimas requeridas em
conformidade com as condições estabelecidas neste Edital e seu Termo
de Referência, mostrando, no entanto, conhecimento mais aprofundado
do problema e das tarefas que está se propondo a realizar, mostrando
evidência de que oferece condições de atuar com desempenho melhor
do que o mínimo exigido pelo Edital;
e) Excelente – Nota Parcial = 100 (cem): serão enquadrados nesta

apresentou as informações e proposições além e acima das mínimas
requeridas pela DERSA e em conformidade com as condições
estabelecidas neste Edital e no seu Termo de Referência, mostrando
além do profundo conhecimento dos aspectos relevantes, das etapas
construtivas, dos problemas para sua implantação e dos aspectos
ambientais, inovações de métodos de trabalho mais eficazes e
eficientes.
4.1.2. Equipe Técnica (N.3)

As notas parciais referentes à Equipe Técnica serão atribuídas
independentemente para o Coordenador Geral e para os Especialistas,
de acordo com os critérios detalhados a seguir.
Para cada integrante da Equipe Técnica, as Notas dos Aspectos

Avaliados serão multiplicados pelos respectivos pesos, obtendo-se as
correspondentes Notas Parciais dos Aspectos, cuja soma resultará na
Nota Parcial de cada integrante da Equipe Técnica, nota esta que será
transposta para o Quadro 1;
• Na contagem dos tempos relativos ao item A – Tempo de Experiência

na Área de Atuação, não serão considerados os períodos cumulativos,
isto é, caso o coordenador e os especialistas tenham exercido a função
correspondente em mais de um contrato simultâneo, será considerado
apenas o período relativo a apenas 1 (um) dos contratos;
• Na pontuação do item B – Experiência na Tarefa Específica, as notas

serão as indicadas, não havendo valores intermediários;
• Na pontuação do item C – Qualificações Gerais, serão considerados a

formação acadêmica geral (tempo de formado em curso superior), os
títulos de pós-graduação stricto sensu na área de especialidade para a
qual é indicado, os cursos de especialização na área de especialidade, e
o tempo como funcionário da Empresa;
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• Para a avaliação dos itens A, B e C do Quadro 2, além dos atestados e

CATs deverão ser preenchidas as Tabelas I e II, fornecidas junto com o
Edital, em arquivo digital, conforme modelo apresentado no final deste
capítulo, respectivamente para os aspectos de avaliação referentes ao
período de experiência na área de atuação e à experiência na tarefa
específica, igual ou semelhante ao objeto da licitação.
QUADRO 2
NOTA PARCIAL DE CADA INTEGRANTE DA EQUIPE – N.3
ASPECTOS DE AVALIAÇÃO NOTA DO NOTA PARCIAL

ASPECTO PESO (B) DO ASPECTO
REF. DISCRIMINAÇÃO AVALIADO (A) (A) X (B)
Tempo de Experiência
0,35
A na Área de Atuação
Experiência na Tarefa
0,35
B Específica
0,30
C Qualificações Gerais
SOMA = NOTA PARCIAL PARA O INTEGRANTE DA
EQUIPE TÉCNICA
São apresentados na sequência os critérios para deliberar acerca das

Notas Parciais:
A – TEMPO DE EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE ATUAÇÃO:
• Coordenador Geral na gerência ou coordenação de contratos de

gerenciamento comprovada em atestados de infraestrutura de
transportes rodoviários e/ou viários e/ou metroviários e/ou ferroviários –
Referência N3a, do Quadro 1.
Acima de 10 anos em atestados 100 (cem)

Acima de 8 até 10 anos em atestados 80 (oitenta)
Acima de 5 até 8 anos em atestados 60 (sessenta)
Acima de 3 até 5 anos em atestados 40 (quarenta)
Até 3 anos em atestados 20 (vinte)
Obs.: Comprovação através de Atestado Técnico acompanhado de
Certidão de Acervo Técnico, da respectiva entidade de classe.
JURÍDICO
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• Especialistas em: Projeto Geométrico; Projeto de Pavimentação;

Hidrologia e Projeto de Drenagem; Projeto de Obras de Artes
Especiais; e Projeto de Obras de Contenções Geotécnicas com
utilização de paredes diafragma (Referências N3b ao N3f, do Quadro
1)
Especialistas que tenham atuado em atividades de projetos ou

supervisão de obras, comprovada em atestados de infraestrutura de
transportes rodoviários e/ou viários e/ou metroviários e/ou ferroviários,
pontuando conforme escala a seguir:

Obs.: Comprovação através de Atestado Técnico acompanhado de
Certidão de Acervo Técnico, da respectiva entidade de classe.
• Consultor Internacional Especialista em Túneis Imersos (Referência

N3g, do Quadro 1)
Especialista que tenha atuado em atividades de consultoria em projetos

ou supervisão de obras para elaboração de projeto de túnel imerso de
concreto, incluindo o dimensionamento e modelagem estrutural e
demais aspectos técnicos, em empreendimentos correlatos ao objeto da
presente licitação, pontuando conforme escala a seguir:

B – EXPERIÊNCIA NA TAREFA ESPECÍFICA, COMPROVADA COM

ATESTADO TÉCNICO ACOMPANHADO DE CERTIDÃO DE ACERVO
TÉCNICO – CAT:
JURÍDICO
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• Coordenador Geral (Referência N3a do Quadro 1)
Coordenação de equipe multidisciplinar responsável pela

execução de 2 (dois) projetos executivos de sistema viário, que 100 (cem)
inclua pelo menos 1 (uma) interseção, 2 (duas) obras de arte
especiais e 2 (duas) passagens inferiores.
execução de 2 (dois) projetos executivos de sistema viário, que 80 (oitenta)
incluam pelo menos 2 (duas) obras de arte especiais e 1 (uma)
passagem inferior.
execução de 2 (dois) projetos executivos de sistema viário, que 60 (sessenta)
incluam pelo menos 1 (uma) obra de arte especial e 1 (uma)
passagem inferior.
execução de 1 (um) projeto executivo de sistema viário, que 40 (quarenta)
inclua pelo menos 1 (uma) obra de arte especial e 1 (uma)
passagem inferior.
execução de 1 (um) projeto executivo de sistema viário, que 20 (vinte)
inclua pelo menos 1 (uma) interseção e 1 (uma) obra de arte
especial.
• Especialista em Projeto Geométrico (Referência N3b do Quadro 1)
Comprovação em, no mínimo, 5 (cinco) projetos geométricos

em diferentes empreendimentos viários ou rodoviários, com a 100 (cem)
implantação de túneis.
Comprovação em, no mínimo, 4 (quatro) projetos geométricos
80 (oitenta)
em diferentes empreendimentos viários ou rodoviários.
Comprovação em, no mínimo, 3 (três) projetos geométricos em
60 (sessenta)
diferentes empreendimentos viários ou rodoviários.
Comprovação em, no mínimo, 2 (dois) projetos geométricos em
40 (quarenta)
diferentes empreendimentos viários.
Comprovação em, no mínimo, 1 (um) projeto geométrico em
20 (vinte)
empreendimento viário.
• Especialista em Projeto de Pavimentação (Referência N3c do Quadro

1)
Comprovação de elaboração de 6 (seis) projetos de pavimentos

flexíveis e de 3 (três) projetos de pavimentos rígidos em
100 (cem)
diferentes empreendimentos, sendo pelo menos um (1) projeto
na região litorânea.
Comprovação de elaboração de 5 (cinco) projetos de
pavimentos flexíveis e de 2 (dois) projetos de pavimentos 80 (oitenta)
rígidos em diferentes empreendimentos.
Comprovação de elaboração de 4 (quatro) projetos de
pavimentos flexíveis e de 1 (um) projeto de pavimento rígido em 60 (sessenta)
diferentes empreendimentos.
JURÍDICO
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Comprovação de elaboração de 4 (quatro) projetos de

40 (quarenta)
pavimentos flexíveis em diferentes empreendimentos.
Comprovação de elaboração de 3 (três) projetos de pavimentos
20 (vinte)
flexíveis em diferentes empreendimentos.
• Especialista em Hidrologia e Projeto de Drenagem (Referência N3d

do Quadro 1)
Comprovação de elaboração de 2 (dois) projetos de drenagem

de rodovias, 3 (três) projetos de drenagem de sistemas viários 100 (cem)
urbanos e 2 (dois) projetos de canalização de córrego.
de rodovias, 2 (dois) projetos de drenagem de sistemas viários 80 (oitenta)
urbanos e 2 (dois) projetos de canalização de córrego.
de rodovias, 2 (dois) projetos de drenagem de sistemas viários 60 (sessenta)
urbanos e 1 (um) projeto de canalização de córrego.
de rodovias e 2 (dois) projetos de drenagem de sistemas 40 (quarenta)
viários urbanos.
Comprovação de elaboração de 1 (um) projeto de drenagem
de rodovia e 2 (dois) projetos de drenagem de sistemas viários 20 (vinte)
urbanos.
• Especialista em Projeto de Obras de Arte Especiais (Referência N3e

do Quadro 1)
Comprovação de elaboração de 6 (seis) projetos de obras de

arte especiais de diferentes tipos (soluções) ou métodos
100 (cem)
construtivos, onde pelo menos 3 projetos de OAE´s sejam
constituídos, no mínimo de 3 vãos.
Comprovação de elaboração de 4 (quatro) projetos de obras
de arte especiais de diferentes tipos (soluções) ou métodos
80 (oitenta)
Comprovação de elaboração de 3 (três) projetos de obras de
60 (sessenta)
Comprovação de elaboração de 2 (dois) projetos de obras de
40 (quarenta)
construtivos, onde pelo menos 1 projeto de OAE seja
constituído, no mínimo de 3 vãos.
Comprovação de elaboração de 2 (dois) projetos de obras de
arte especiais de diferentes tipos (soluções) ou métodos 20 (vinte)
construtivos.
JURÍDICO
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• Especialista em Projeto de Contenções Geotécnicas com utilização

de paredes diafragma (Referência N3f do Quadro 1)
Comprovação de elaboração de 3 (três) projetos de contenção

geotécnica com escavação profunda (superior a 12m) com
escoramento de vala com parede diafragma e/ou escavação
100 (cem)
profunda com escoramento de vala com estaca prancha,
sendo 2 (duas) obras para implantação de túnel executado
pelo método de cut&cover.
Comprovação de elaboração de 2 (dois) projetos de contenção
80 (oitenta)
profunda com escoramento de vala com estaca prancha,
sendo as 2 (duas) obras para implantação de túnel executado
pelo método de cut&cover.
escoramento de vala com parede diafragma e/ou escavação 60
profunda com escoramento de vala com estaca prancha, (sessenta)
sendo 1 (uma) obra para implantação de túnel executado pelo
método de cut&cover.
geotécnica com escavação profunda (superior a 5m) com 40
escoramento de vala com parede diafragma e/ou escavação (quarenta)
profunda com escoramento de vala com estaca prancha.
Comprovação de elaboração de 1 (um) projeto de contenção
20 (vinte)
profunda com escoramento de vala com estaca prancha.
• Consultor Internacional Especialista em Túneis Imersos (Referência

N3g do Quadro 1)
Comprovação de experiência em 5 (cinco) projetos de túneis

pelo método construtivo de túnel imerso em empreendimentos 100 (cem)
de complexidade similar ao do presente Edital.
Comprovação de experiência em 4 (quatro) projetos de túneis
pelo método construtivo de túnel imerso em empreendimentos 80 (oitenta)
Comprovação de experiência em 3 (três) projetos de túneis
60
pelo método construtivo de túnel imerso em empreendimentos
(sessenta)
Comprovação de experiência em 2 (dois) projetos de túneis
40
pelo método construtivo de túnel imerso em empreendimentos
(quarenta)
Comprovação de experiência em 1 (um) projeto de túneis pelo
método construtivo de túnel imerso em empreendimentos de 20 (vinte)
complexidade similar ao do presente Edital.
JURÍDICO
17
C – QUALIFICAÇÕES GERAIS
• Coordenador Geral e Especialistas em Projeto Geométrico; Projeto

de Pavimentação; Hidrologia e Projeto de Drenagem; Projeto de
Obras de Arte Especiais; e Projeto de Contenções Geotécnicas com
utilização de paredes diafragma e Consultor Internacional
Especialista em Túneis Imersos - comprovadas em diplomas,
certificados e Curriculum Vitae - Referências N3a ao N3g, do Quadro 1.
Tabela I (a) Formação Acadêmica Geral
PONTO PÓS GRADUAÇÃO PONTUA-

TEMPO DE POR ANO
ÇÃO
ITEM CARGO / ESPECIALIDADE NOME FORMADO (até um ESPECIA- MESTRA- DOUTO-
OBTIDA
(ANOS) máximo de LIZAÇÃO DO RADO (a)
5 pontos)
1 ponto 2 pontos 3 pontos
1 Coordenador Geral
Especialista em Projeto
2
Geométrico
Especialista em Projeto de
3
Pavimentação
Especialista em Hidrologia e
4
Projeto de Drenagem
Especialista em Projeto de Obras
5
de Arte Especiais
6 de Contenções Geotécnicas com
Consultor Internacional
7
especialista em Túneis Imersos
TOTAL - PONTUAÇÃO (a)
Tabela II
(b) Tempo como funcionário da Licitante
0 < TF < 5 TF = 0 PONTUA-

TF ≥ 5 anos ÇÃO
ITEM CARGO / ESPECIALIDADE NOME EM ANOS anos ano
OBTIDA
(b)
5 pontos 2 pontos 0 ponto
1 Coordenador Geral
Especialista em Projeto
2
Geométrico
Especialista em Projeto de
3
Pavimentação
Especialista em Hidrologia e
4
Projeto de Drenagem
5
de Arte Especiais

6 de Contenções Geotécnicas com
TOTAL - PONTUAÇÃO (b)
JURÍDICO
18
Total = (a) + (b)

A pontuação parcial máxima deste item é de 100 pontos.
4.2. Serão desclassificadas as Propostas Técnicas das LICITANTES que:
Não atingirem a nota técnica – NT mínima de 60 (sessenta) pontos;

Não atingirem no mínimo 50% (cinqüenta por cento) das notas máximas em
cada uma das alíneas (N.1, N.2 e N.3) do Quadro 1 – Itens de Avaliação;
Obtiverem nota nula em qualquer quesito (N1a a N1d, N2a e N2b, N3a a N3g).
4.3. Os documentos referidos nos itens anteriores poderão ser apresentados no original
ou por qualquer sistema de cópia autenticada por cartório competente e/ou pelos
membros da Comissão de Licitação, mediante apresentação dos originais para
confronto ou publicação em órgão da imprensa oficial.
NOTA 2: A PROPOSTA TÉCNICA DEVERÁ CONTER: numeração seqüencial em

ordem crescente, índice resumido das folhas, termo de encerramento de
cada volume constando número de páginas, e carimbo da licitante com
rubrica do Representante Legal em cada folha, devidamente
encadernada.
5. PROPOSTA COMERCIAL (Invólucro “B”)
5.1. A Proposta Comercial deverá ser apresentada em duas vias, uma original e outra
cópia simples, em impressos próprios da Licitante, numeradas sequencialmente,
devendo conter obrigatoriamente todos os itens, devidamente datado e assinado
pelo representante legal da Licitante, com carimbo e identificação do subscritor e
ainda, deverá ser fornecido em arquivo eletrônico, devendo ser apresentada
conforme item 2.1. e subitem 2.1.2, com a seguinte identificação externa:
“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA - INVÓLUCRO “B” - PROPOSTA

COMERCIAL
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:
5.2. O Invólucro “B” deverá conter a seguinte seqüência:

5.2.1. Proposta Comercial que será elaborada com base nas informações
contidas no Orçamento da DERSA, respeitando os mesmos serviços e
quantitativos, sendo o preço unitário advindo da respectiva Composição de
Preço Unitário e da Composição do Coeficiente Multiplicativo FATOR K. A
coluna de totais parciais deverá ser obtida com a multiplicação do valor
unitário pela quantidade de cada item, o somatório de todos os totais
parciais será o valor da proposta; este anexo deverá ser apresentado
preenchido, contendo carimbo e assinatura da licitante, conforme Modelo
Anexo I-a;
JURÍDICO
19
5.2.2. Composição detalhada do Preço Unitário ofertado, conforme Modelo

Anexo I-b, para o item 1.1, constante na planilha da Proposta Comercial,
sendo que todos os custos unitários das funções utilizadas na Composição
do Preço Unitário, deverão ser calculados no Anexo I-e – Composição de
Coeficiente Multiplicativo FATOR K;
5.2.3. Composição da Taxa de Encargos Sociais para horistas e mensalistas,

conforme Modelo Anexo I-c;
5.2.4. Composição da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas - BDI adotada,

conforme Modelo Anexo I-d, sendo que o item A7 (outros), caso utilizado,
deverá ser devidamente especificado e detalhado;
5.2.5. Para os itens 2.1 a 2.8, constante na planilha da Proposta Comercial,

deverá ser apresentada a Composição do Coeficiente Multiplicativo -
FATOR K, conforme Modelo Anexo I-e, sendo que o valor do K1 deverá
ser o mesmo do Anexo I-c, que se refere aos Encargos Sociais
(mensalista) e ainda o K3 e K4, deverão ser os mesmos percentuais
propostos no Modelo Anexo I-d, que correspondem à taxa de lucro e
impostos da composição do BDI;
5.2.6. Declaração, conforme modelo Anexo I-f, elaborada em papel timbrado e

subscrita pelo Representante Legal da Licitante, assegurando que conhece
os termos, condições e especificações contidas no Edital, dando ciência de
que cumpre plenamente os requisitos de Habilitação.
NOTA 3: Caso ocorra variação entre o preço unitário constante na planilha da

Proposta Comercial (Anexo I-a) e os preços unitários constantes na
Composição de Preço Unitário (Anexo I–b) e na composição do
Coeficiente Multiplicativo - FATOR K (Anexo I-e), prevalecerá o preço de
menor valor.
NOTA 4: Os valores calculados terão a segunda casa decimal arredondada.
6. ANÁLISE DAS PROPOSTAS COMERCIAIS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO

DE NOTAS
6.1. A atribuição da nota de preço (NP) às Propostas Comerciais será feita através da
seguinte fórmula:
(100 – 90) (Mvp – Mevp)

= ; onde:
(NP – 90) (Mvp – Vp)
NP = Nota atribuída ao preço global constante da Proposta

Comercial em análise, sendo que:
JURÍDICO
20
Mevp = Proposta Comercial com menor valor global, sendo NP = 100.
Mvp = Proposta Comercial com maior valor global, sendo NP = 90,

desde que não ultrapasse o valor do orçamento estimativo da
DERSA.
Vp = Valor global da proposta em análise.
6.2. As demais notas serão escalonadas nesse intervalo (entre 90 e 100 pontos),
inversamente proporcional aos preços.
6.3. Serão desclassificadas, as Propostas Comerciais que:
6.3.1. não forem apresentadas nos Modelos indicados no edital, fornecidos pela
DERSA como Anexos;
6.3.2. estiverem rasuradas, com emendas ou borrões;
6.3.3. não estiverem assinadas, ou assinadas por pessoa não credenciada a

fazê-lo;
6.3.4. não atenderem as exigências contidas no item 5;
6.3.5. não aceitarem as correções efetuadas pela Comissão Especial de

Licitação, devido a eventuais enganos nas operações aritméticas.
6.4. Não se admitirá proposta que apresente preços globais ou unitários simbólicos,
irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de
mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da
licitação não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a
materiais e instalações de propriedade da própria Licitante, para os quais ele
renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.
6.5. Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista no edital, inclusive
financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada
nas ofertas dos demais Licitantes.
7. DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO (Invólucro “C”)
Comprovação de habilitação jurídica:
7.1.1. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e suas alterações,

devidamente registrados, em se tratando de sociedades comerciais, e no
caso de sociedades por ações, acompanhados de documentos de eleição
de seus administradores, que comprovem que seu ramo de atividade
satisfaz o objeto desta Concorrência;
JURÍDICO
21
7.1.2. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada

de prova de diretoria em exercício;
7.1.3. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade

estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro de autorização
para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade
assim o exigir.
Comprovação de regularidade fiscal e trabalhista:
7.1.4. prova de regularidade para com a Fazenda Estadual e Municipal, do

domicílio ou sede da Licitante, ou outra equivalente na forma da lei;
7.1.5. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se

houver, relativo ao domicílio ou sede da Licitante, pertinente ao seu ramo
de atividade e compatível com o objeto;
7.1.6. certidão conjunta de débitos relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da

União, da Secretaria da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional;
7.1.7. prova de regularidade relativa às Contribuições Previdenciárias e as de

Terceiros, demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos
sociais instituídos por lei, ficando sua aceitação condicionada à verificação
na Internet;
7.1.8. prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço (FGTS), ficando sua aceitação condicionada à verificação na
Internet;
7.1.9. prova de inexistência de débitos trabalhistas para com empregados e

desempregados, mediante a apresentação de certidão negativa de débitos
trabalhistas - CNDT, expedida por órgão competente da Justiça do
Trabalho, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 10 de maio de 1943.
NOTA 5: Não é exigência do Edital a apresentação de Certidão de Tributos

Imobiliários da Fazenda Municipal.
Comprovação da qualificação econômico-financeira:
7.1.10. Prestação de garantia inicial, nas mesmas modalidades e critérios

previstos no “caput” e § 1° do Artigo 56 da Lei Fed eral n° 8666 de
21/06/93, equivalente ao valor R$ 93.000,00 (noventa e três mil reais),
válida pelo prazo de vigência da proposta comercial.
JURÍDICO
22
Esta garantia deverá ser apresentada dentro do envelope de

Documentação de Habilitação (Invólucro “B”).
Esta garantia será devolvida aos participantes quando:
a) desclassificados, sem interposição de recursos ou cujas vias recursais

hajam se esgotado; ou
b) inabilitados, sem interposição de recursos ou cujas vias recursais

hajam se esgotado; ou
c) após a assinatura do contrato com o vencedor.
7.1.11. certidão negativa de pedido de falência ou recuperação judicial, expedida

pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica com validade de 60 (sessenta)
dias da data da pesquisa.
7.1.11.1. A certidão acima deverá estar dentro do prazo de sua validade

na data da apresentação da proposta.
7.1.12. balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social,

já exigíveis e apresentados na forma da Lei, incluindo cópias das folhas de
Abertura e Encerramento do balanço, devidamente autenticadas pela
JUCESP ou Cartório Competente, que comprovem a boa situação
financeira da empresa, vedada a substituição por balancetes ou balanços
provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando
encerrados há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da
proposta.
7.1.13. comprovação feita pela DERSA de alcançar os índices econômico-

financeiros a seguir relacionados, os quais serão calculados com base nos
dados constantes do documento referido no subitem 7.1.12. a saber:
Índice de Liquidez Geral – LG:

LG = (AC+ RLP) / (PC + PNC) ⇒ maior ou igual a 1,10
Índice de Liquidez Corrente – LC:

LC = (AC / PC) ⇒ maior ou igual a 1,10
Solvência Geral - SG:

SG = (AT) / (PC+ PNC), ⇒ maior ou igual a 1,20
ONDE:
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
RLP = Realizável a Longo Prazo
PNC = Passivo Não Circulante
JURÍDICO
23
AT = Ativo Total
SG = Solvência Geral
NOTA 6: Os índices LG , LC e SG serão verificados pela DERSA, para fins de

habilitação.
7.1.14. valor do patrimônio líquido, registrado na forma da Lei, igual ou superior a

R$ 930.400,00 (novecentos e trinta mil e quatrocentos reais), admitida a
atualização através do Índice de Preços ao Consumidor – IPC.
7.1.14.1. No caso de consórcio, o patrimônio líquido mínimo exigido fica

acrescido de 30% (trinta por cento) do valor. O patrimônio
líquido mínimo de cada consorciada deverá ser o
correspondente a multiplicação do seu porcentual de
participação no consórcio pelo patrimônio líquido supra exigido.
Comprovação da qualificação técnica
7.1.15. Certidão de registro ou inscrição da LICITANTE e do(s) respectivo(s)

profissional(is) detentor(es) do(s) atestado(s) exigido(s) no item 3.1.3., na
entidade competente (CREA), com validade na data de apresentação da
proposta.
7.1.16. Atestado(s) de desempenho anterior(es) em nome da LICITANTE,

expedido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado,
devidamente registrado(s) na entidade profissional competente (CREA),
comprobatório da execução de serviços de características pertinentes e
compatíveis ao objeto desta licitação, conforme itens abaixo:
Elaboração de projetos para implantação de empreendimentos relativos

à infraestrutura rodoviária e/ou viária e/ou metroviária e/ou ferroviária,
incluindo as especialidades de geometria, terraplenagem, drenagem,
pavimentação, sinalização, iluminação, obras de arte especiais, obras
de contenção geotécnica e túneis;
Elaboração de projetos de obras rodoviárias e/ou viárias e/ou

metroviárias e/ou ferroviárias com serviços em “Cut and Cover” com
utilização de paredes diafragma;
Acompanhamento técnico na fase de implantação de obras rodoviárias

e/ou viárias e/ou metroviárias e/ou ferroviárias, incluindo as
especialidades de geometria, terraplenagem, drenagem, pavimentação,
sinalização, iluminação, obras de arte especiais, obras de contenção
geotécnica e túneis.
NOTA 7: Apresentar somente os atestados e/ou as certidões necessárias

e suficientes para a comprovação do exigido.
JURÍDICO
24
NOTA 8: Os atestados provenientes de participação em consórcio,

deverão necessariamente indicar o percentual de participação
de cada Consorciado.
Declaração
7.1.17. Declaração (Anexo IV), datada e assinada pelo representante legal da

empresa, de que:
7.1.17.1. tem pleno conhecimento de todas as informações e das

condições locais e da região para o cumprimento das
obrigações objeto desta Concorrência;
7.1.17.2. manterá as propostas por até 60 (sessenta) dias contados da
data de sua entrega;
7.1.17.3. encontra-se em situação regular perante o Ministério do

Trabalho, no que se refere à observância no disposto no Inciso
XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, não empregando
menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou
insalubre e menores de dezesseis anos em qualquer trabalho,
salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
7.1.17.4. sob as penalidades legais, inexiste a superveniência de fato

impeditivo da habilitação;
7.1.17.5. observará as Normas relativas à Saúde e Segurança no

Trabalho, nos termos do parágrafo único do artigo 117 da
Constituição do Estado de São Paulo;
7.1.17.6. tem pleno conhecimento do inteiro teor do Código de Conduta

Ética e Governança Corporativa da DERSA, cujos preceitos são
de observância obrigatória em todos os atos praticados pela
LICITANTE e cujo inteiro teor também
encontra-se disponível no sítio da
DERSA:www.dersa.sp.gov.br/Conteudo/Images/Empresa/Codig
odeCondutaEticaDERSA.pdf.
7.2. Os documentos exigidos nos subitens 7.1.1., 7.1.2. e 7.1.5. poderão ser
substituídos pelo Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo -
CAUFESP.
7.3. Os documentos referidos nos itens anteriores poderão ser apresentados no

original, ou por qualquer sistema de cópia autenticada por cartório competente
e/ou pelos membros da Comissão Especial de Licitação, mediante apresentação
dos originais para confronto ou publicação em órgão da imprensa oficial.
NOTA 9: A comprovação da inscrição da LICITANTE no Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica - C.N.P.J. será feita pela DERSA, através da internet.
JURÍDICO
25
NOTA 10: Os documentos deverão ser apresentados, em pasta, contendo

preferencialmente: numeração seqüencial em ordem crescente, índice
resumido das folhas, termo de encerramento de cada volume constando
número de páginas, e carimbo da Licitante com rubrica do
Representante Legal em cada folha.
7.4. Consórcio
No caso de consórcio, permitir-se-á a participação de até 03 (três) empresas por

consórcio.
7.4.1. Na constituição de consórcio deverá ser indicada a empresa líder, que

deverá atender às seguintes condições de liderança:
7.4.1.1. Responsabilizar-se por todas as comunicações e informações do

Consórcio junto à DERSA;
7.4.1.2. Administrar o Contrato, com poderes inclusive para transferir,

requerer, receber e dar quitação;
7.4.1.3. No consórcio de empresa brasileira e estrangeira, a liderança

caberá obrigatoriamente à empresa brasileira e a empresa líder
será responsável por todas as providências que forem
necessárias para atender a legislação em vigor.
7.4.2. Apresentação de Termo de Compromisso de Constituição de Consórcio

contendo a identificação das empresas constituintes do consórcio e suas
respectivas participações percentuais, a indicação da empresa líder, a qual
responderá pelos atos do consórcio perante a DERSA, sem prejuízo da
responsabilidade solidária das empresas constituintes, devendo, ainda, ser
subscrito pelos representantes legais dessas empresas. Caso a
LICITANTE seja julgada vencedora deste certame, deverá providenciar o
registro do Consórcio na forma estabelecida na Lei Federal no 6.404/76,
observadas as disposições exaradas pela Receita Federal do Brasil,
quanto à obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica do Ministério da Fazenda (C.N.P.J).
7.4.3. Cada empresa do consórcio deverá apresentar individualmente toda a

documentação solicitada nos itens 7.1.1. a 7.1.9., 7.1.11. a 7.1.15. e
7.1.17. deste Edital.
JURÍDICO
26
7.4.4. A comprovação econômico-financeira deverá ser atendida por pelo menos

uma das empresas integrantes do consórcio, para atendimento ao item
7.1.10. deste Edital.
7.4.5. Na comprovação da qualificação técnica correspondente ao item 7.1.16. do

Edital, deverá ser feita pelo somatório das empresas integrantes do
Consórcio.
7.4.6. Uma empresa com participação em consórcio não poderá participar em

mais de um consórcio ou isoladamente nesta Concorrência.
7.5. Análise da Documentação de Habilitação
7.5.1. Será analisada a documentação apresentada pelas Licitantes que tiveram

suas propostas classificadas até os 3 (três) primeiros lugares.
7.5.2. Admitir-se-á o saneamento de falhas, desde que, a critério da Comissão

Especial de Licitação, os elementos possam ser apresentados no prazo
máximo de 3 (três) dias úteis, sob pena de inabilitação da Licitante.
7.5.3. A inabilitação da Licitante implicará na desclassificação da proposta.
7.5.4. Ocorrendo a desclassificação da proposta por inabilitação da Licitante, a

Comissão Especial de Licitação adotará procedimento idêntico de
avaliação das condições de habilitação das Licitantes remanescentes, na
ordem de classificação divulgada, de tantos concorrentes classificados
quantos forem os inabilitados no julgamento previsto no item 7.5.1.
7.6. Serão inabilitadas as LICITANTES que deixarem de apresentar qualquer

documento de habilitação exigido ou apresentá-lo em desacordo com o disposto
nestas Condições Gerais, obedecendo o previsto no item 7.5.2.
8. PROCEDIMENTO
8.1. Esta CONCORRÊNCIA será processada e julgada pela Comissão Especial de

Licitação, na seguinte conformidade:
8.1.1. recebimento e rubrica dos invólucros “A”, “B” e ‘C”, pela Comissão e pelos
representantes presentes e abertura dos invólucros “A” de todas as
LICITANTES, com a oportuna apreciação dos documentos neles contidos;
8.1.2. julgamento pela Comissão Especial de Licitação da DERSA, segundo

estabelecido no item “4”. e seus subitens” das Propostas Técnicas
apresentadas;
JURÍDICO
27
8.1.3. a intimação do resultado da classificação dar-se-á mediante publicação na

imprensa oficial, nos termos do parágrafo 1º do art. 109, da Lei nº 8666/93,
com relação às LICITANTES julgadas classificadas pela Comissão
Especial de Licitação da DERSA, sendo designado dia, hora e local para
abertura do invólucro “B” das LICITANTES classificadas, respeitando-se,
se for o caso, o prazo de 5 (cinco) dias úteis para eventual interposição de
recursos;
8.1.4. devolução dos invólucros “B” e “C” fechados, às LICITANTES

desclassificadas, desde que não tenha havido recursos ou após o
julgamento dos recursos interpostos;
8.1.5. abertura dos Invólucros “B”, das LICITANTES classificadas, para rubrica
dos documentos neles contidos, desde que transcorrido o prazo sem
interposição de recursos ou tenha havido desistência expressa, ou após o
julgamento dos recursos interpostos;
8.1.6. julgamento pela Comissão Especial de Licitação das Propostas Comerciais

apresentadas, segundo o estabelecido no item “6.1.” deste edital;
8.1.7. divulgação do resultado feito mediante publicação no Diário Oficial do

Estado, nos termos do parágrafo 1º do art. 109 da Lei nº 8666/93, com a
classificação final das Propostas Técnica e Comercial das LICITANTES,
julgadas classificadas pela Comissão Especial de Licitação da DERSA,
sendo designado dia, hora e local para abertura do invólucro “C” das
LICITANTES classificadas, cujas propostas tenham sido classificadas até
os 3 (três) primeiros lugares, respeitando-se o prazo de 5 (cinco) dias
úteis para eventual interposição de recursos;
8.1.8. devolução dos invólucros “C” fechados às LICITANTES desclassificadas,

desde que não tenha havido recursos ou após o julgamento dos recursos
interpostos;
8.1.9. abertura dos invólucros “C” das LICITANTES classificadas, até os 3 (três)
primeiros lugares, rubrica dos documentos neles contidos, desde que
transcorrido o prazo sem interposição de recursos ou tenha havido
desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos;
8.1.10. julgamento de habilitação pela Comissão Especial de Licitação dos

documentos apresentados;
8.1.11. a intimação do resultado da classificação dar-se-á mediante publicação no

Diário Oficial, nos termos do parágrafo 1º, do Art. 109, da Lei nº 8666/93,
com relação às LICITANTES, julgadas habilitadas pela Comissão Especial
de Licitação da DERSA;
JURÍDICO
28
8.1.12. homologação e adjudicação do objeto pela Autoridade Competente da

DERSA, mediante publicação no Diário Oficial do Estado, após o decurso
do prazo de 5 (cinco) dias úteis para interposição de recurso ou após o
julgamento dos recursos interpostos.
8.2 As aberturas dos invólucros “A”, “B” e “C” serão realizadas em atos públicos,
encerrados com a lavratura das respectivas atas circunstanciadas, assinadas
obrigatoriamente pela Comissão Especial de Licitação e, pelos representantes
legais ou credenciados das LICITANTES presentes.
8.2.1. O conteúdo de cada invólucro “A”, “B” e “C” será rubricado

obrigatoriamente pela Comissão Especial de Licitação e pelos
representantes das LICITANTES presentes.
9. JULGAMENTO
9.1. Classificação Final das LICITANTES

9.1.1. Após análise das Propostas Técnicas e Comerciais, será estabelecida a
pontuação final das LICITANTES, de acordo com a média ponderada das
valorizações, de acordo com a seguinte fórmula:
NF = (0,70 X NT + 0,30 X NP), sendo:
NF = nota final
NT = nota da proposta técnica
NP = nota da Proposta Comercial.
9.1.2. A classificação das Licitantes far-se-á em ordem decrescente dos valores
das Notas Finais, sendo declarada vencedora a Licitante que atingir a
maior Nota Final.
9.1.3. Será considerada vencedora, a LICITANTE que obtiver a maior nota
classificatória final, conforme o critério estabelecido no item anterior, e se
for habilitada.
9.1.4. Todas as notas serão consideradas até a segunda casa decimal.
9.2. Caso ocorra empate entre as duas ou mais propostas, a classificação será feita por
sorteio público para o qual todas as Licitantes serão convocadas, nos termos do
parágrafo 2º, do Art.45 da Lei 8.666/93.
9.3. Se todas as propostas forem desclassificadas, a Comissão Especial de Licitação

poderá fixar às Licitantes o prazo de 08 (oito) dias úteis para apresentação de
outras propostas, escoimadas das causas que ensejaram a sua desclassificação.
JURÍDICO
29
10. IMPUGNAÇÕES E RECURSOS
10.1. A licitante poderá, até 2 (dois) dias úteis antes da data fixada para recebimento das
propostas, impugnar o ato convocatório.
10.2. Qualquer cidadão poderá, até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para
recebimento das propostas, impugnar o ato convocatório.
10.3. O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato
recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
ou nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado, devendo, neste
caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do
recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade.
10.4. Os recursos deverão ser interpostos no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis
contados da divulgação da decisão, nos termos no parágrafo 4º, do art. 109 da Lei
nº 8666/93.
11. CONTRATO
11.1. A LICITANTE vencedora, será convocada para a assinatura do contrato no prazo

de 5 (cinco) dias, contados do recebimento da convocação.
11.1.1. Esse prazo poderá ser prorrogado, uma vez, por igual período, quando
solicitado durante o seu transcurso pela parte e desde que ocorra motivo
justificado aceito pela DERSA.
11.1.2. É facultado à DERSA quando a convocada não assinar o contrato no prazo

e condições estabelecidas, convocar as LICITANTES remanescentes na
ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas
condições proposta pela primeira classificada.
11.1.3. A recusa da adjudicatária em assinar o contrato dentro do prazo

estabelecido pela DERSA, caracteriza o descumprimento total da
obrigação assumida, sujeitando a multa de 20% (vinte por cento) do valor
do ajuste, com base no art. 81 da Lei 8666/93.
11.2. O contrato decorrente desta CONCORRÊNCIA será lavrado por instrumento

particular, firmado entre DERSA e a vencedora.
11.3. Decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias da data de recebimento das propostas,

sem que haja convocação para contratação, ficam as LICITANTES liberadas dos
compromissos assumidos.
11.4. Estas Condições Gerais, Anexos e a Proposta selecionada integrarão o contrato.
JURÍDICO
30
11.5. Aos casos omissos aplicar-se-á, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado.
12. DISPOSIÇÕES FINAIS
12.1. É facultado à Comissão Especial de Licitação, ou à Autoridade Superior, em

qualquer fase da CONCORRÊNCIA, promover diligências destinadas a esclarecer
ou complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de
documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta.
12.2. Os interessados poderão solicitar esclarecimentos preferencialmente pelo site

www.dersa.sp.gov.br/Oportunidade/Licitacao/Faq.aspx, ou , em caso de
indisponibilidade do sistema, através de requerimento por escrito, dirigido à
Comissão Especial de Licitação e protocolado na DERSA, na Rua Iaiá, nº 126,
Térreo, Itaim Bibi – SP, até o 3º (terceiro) dia útil anterior à data da sessão de
abertura.
12.2.1. Todos os questionamentos, respostas e comunicados da Comissão
Especial de Licitação, referentes ao certame, estarão disponibilizados no
site da DERSA (www.dersa.sp.gov.br), para ciência de todos os
interessados, ficando a DERSA isenta da responsabilidade da
comunicação por outro meio, salvo os exigidos por lei.
12.3. Serão considerados dias úteis, exclusivamente para os fins previstos na Lei e
neste Edital, aqueles em que houver expediente normal na sede da DERSA, nos
horários: das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30.
13. ANEXOS
I–a Modelo de Proposta Comercial
I–b Composição de Preço Unitário
I–c Composição da Taxa de Encargos Sociais
I–d Composição da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas
I–e Composição do Coeficiente Multiplicativo – FATOR K
I–f Modelo de Declaração
II Orçamento Estimativo da DERSA
III Critério de Preço e Medição
IV Modelo de Declaração (item 7.1.17.)
V Termo de Referência
VI Modelo de Currículo
JURÍDICO
31
MINUTA
DE
CONTRATO
JURÍDICO
32
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS QUE

ENTRE SI FAZEM DERSA DESENVOLVIMENTO
RODOVIÁRIO S.A. E ..................................................
.........................................
Pelo presente Contrato, exarado no processo DERSA nº 61.373/2014, regido pela Lei
Federal nº 8666 de 21/6/93 e suas atualizações e Lei Estadual nº 6.544 de 22/11/89, de
um lado, DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A., Sociedade de Economia
Mista, prestadora de Serviço Público, nos termos do Decreto-lei nº. 5, de 6 de março de
1969, alterado pela Lei nº. 95, de 29 de dezembro de 1972, sediada nesta Capital, na
Rua Iaiá, nº. 126, C.N.P.J. nº. 62.464.904/0001-25 neste ato por seus representantes
legais ao final assinados, a seguir denominada simplesmente DERSA e, de outro lado,
CLÁUSULA I
OBJETO
1.1. Prestação de serviços técnicos especializados de engenharia para assessoria à

equipe de projetos da DERSA e acompanhamento técnico às obras (ATO) para a
implantação do empreendimento SUBMERSO - Túnel Santos-Guarujá.
1.2. Os serviços, objeto deste contrato, serão executados de acordo com os Anexos
que fazem parte integrante deste contrato.
1.3. Integram o presente contrato tal como se aqui transcritos, ressalvada sempre a
aplicação preferencial das disposições expressas neste instrumento:
a) Edital da CONCORRÊNCIA Nº 013/2014

b) Proposta da CONTRATADA datada de
c) Anexos
d) Primeira Nota de Serviço
CLÁUSULA II
VALOR
2.1. Tem o presente contrato o valor de R$...................(............................................),

data base junho/14, cujo crédito pelo qual ocorrerá a despesa está prevista
Convênio firmado pelo Governo do Estado de São Paulo, por intermédio do
Departamento de Estradas de Rodagem – DER e a DERSA – Desenvolvimento
Rodoviário S/A.
2.2. A CONTRATADA fica obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os

acréscimos e as supressões que se fizerem necessários nos serviços, até 25%
(vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, facultada a
supressão, além do limite de 25% (vinte e cinco por cento) aqui estabelecidos,
mediante acordo entre a DERSA e a CONTRATADA.
JURÍDICO
33
CLÁUSULA III
PRAZO
3.1. O prazo para execução dos serviços será de 44 (quarenta e quatro) meses,
contado a partir da emissão da Primeira Nota de Serviços.
3.1.1. A CONTRATADA obriga-se a dar início aos serviços, em até 5 (cinco) dias
após a emissão da Primeira Nota de Serviço.
CLÁUSULA IV
PREÇOS E REAJUSTAMENTOS
4.1. Para todos os serviços objeto do contrato serão adotados os preços unitários,
resultantes da proposta comercial da CONTRATADA, referidos ao mês de
junho/2014.
4.2. Os preços contratuais propostos serão reajustados anualmente, de acordo com a

variação do Índice de Preços ao Consumidor IPC-FIPE, publicado pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, aplicando-se a seguinte fórmula:
R = Po x C
Sendo:
R = valor do reajustamento procurado.

Po = valor dos serviços reajustáveis executados segundo os preços
iniciais.
C = fator de reajustamento com três casas decimais sem
arredondamento.
C = In - In,o
In,o
In = índice de preços correspondente ao último dia do período de

execução dos serviços objeto da medição.
In,o = índices de preços iniciais referidos a junho/2014.
4.2.1. O reajustamento obedece às disposições contidas na Lei n.º 9.069 de

29/06/95, a Lei n.º 10.192 de 14/02/01, complementar ao Plano Real, ao
Decreto estadual n.º 48.326/03, de 12/12/03.
JURÍDICO
34
4.3. Nos preços unitários propostos, que constituirão a única e completa remuneração
para os serviços objeto do contrato, estão computados todos os custos e despesas
da CONTRATADA, conforme discriminado no Critério de Preço e Medição, nada
mais podendo a CONTRATADA pleitear a título de pagamento, reembolso ou
remuneração em razão do contrato, de sua celebração e cumprimento.
4.4. Na eventual ocorrência de novos serviços, para elaboração das Composições de

Preços Unitários, a DERSA utilizará os seguintes parâmetros:
4.4.1. Itens de serviços constantes na TPU (Tabela de Preços Unitários) da DERSA:

4.4.1.1. Será utilizado o preço unitário da TPU com a mesma data base do contrato
ou a mais próxima possível, excluindo-se a taxa de BDI constante na TPU
e aplicando-se o BDI proposto pelo licitante vencedor. Será aplicado
também o desconto médio ofertado na licitação em relação ao preço de
referência para a respectiva fase de serviços correspondente ao novo
serviço que será incluído no contrato (ex: Serviços Preliminares,
Terraplenagem, Pavimentação, Obras de Arte Especiais, etc.).
4.4.2. Itens de serviços que não constarem na TPU (Tabela de Preços Unitários) da
DERSA:
Será elaborada a Composição de Preço Unitário, utilizando os seguintes critérios:
4.4.2.1. Será utilizada a Taxa de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) proposta
pelo licitante vencedor;
4.4.2.2. Será utilizada a Taxa de Encargos Sociais proposta pelo licitante vencedor;
4.4.2.3. Serão utilizados os custos dos insumos (materiais, mão de obra,

equipamentos e serviços) constantes na Proposta Comercial do licitante
vencedor;
• Quando o insumo não constar na Proposta Comercial do licitante
vencedor, será utilizado o custo unitário do insumo constante na TPU
(Tabela de Preços Unitários), aplicando-se desconto médio ofertado na
licitação em relação ao preço de referência para a respectiva fase de
serviços correspondente ao novo serviço que será incluído no contrato
(ex: Serviços Preliminares, Terraplenagem, Pavimentação, Obras de
Arte Especiais, etc.).
• Quando o insumo não constar na TPU (Tabela de Preços Unitários), o
custo unitário será obtido através de pesquisa de preços de mercado ou
através de outras Tabelas de Preços Oficiais (ex; SIURB, CPOS,
SICRO, SINAPI, SABESP, etc), sempre aplicando-se desconto médio
ofertado na licitação em relação ao preço de referência para a
respectiva fase de serviços correspondente ao novo serviço que será
incluído no contrato (ex: Serviços Preliminares, Terraplenagem,
Pavimentação, Obras de Arte Especiais, etc.).
JURÍDICO
35
CLÁUSULA V
MEDIÇÕES E PAGAMENTOS
5.1. As medições serão procedidas independentemente da solicitação da

CONTRATADA, com a seguinte periodicidade:
5.1.1. A primeira será realizada no último dia do mês em que for emitida a Primeira
Nota de Serviço.
5.1.2. As subsequentes suceder-se-ão a cada período de um mês a partir da data

de término da medição anterior, exceto a medição final que poderá abranger
menor período, por se tratar do último da execução do objeto.
5.2. O processamento das medições obedecerá à seguinte sistemática:
5.2.1. Tudo o que for realizado sob as condições contratuais será apontado, de
acordo com os critérios de medição, em impresso próprio da DERSA
denominado Boletim de Medição, que deverá ser assinado pelo Fiscal da
DERSA e Preposto habilitado pela CONTRATADA. Deverá ser entregue no
Departamento de Medições da DERSA, no máximo até o 3º (terceiro) dia útil
do mês subsequente ao do período da medição.
5.2.2. Processada a medição até o dia 22 do mês subsequente ao período da

medição, prorrogável até o primeiro dia útil seguinte, quando cair em final de
semana ou feriado, a CONTRATADA será comunicada por escrito do valor
apurado, através do “ATESTADO DE MEDIÇÃO/REAJUSTE”.
5.2.2.1. A CONTRATADA somente poderá emitir fatura após a emissão

pela DERSA do respectivo “ATESTADO DE
MEDIÇÃO/REAJUSTE”.
5.2.2.2. A não divulgação do índice oficial, até o dia 20 do mês

subsequente ao período da medição, importará na utilização,
provisória, do último índice vigente, sendo a diferença contabilizada
na próxima medição.
5.2.3. Se houver atraso na medição/reajustamento por responsabilidade da

CONTRATADA, ao dia do pagamento serão acrescidos tantos dias quantos
forem os dias de atraso.
5.2.4. Para a medição/reajustamento referente ao último período, cujos valores são

vinculados à conclusão do levantamento final, serão considerados dias de
atraso de responsabilidade da CONTRATADA, os dias que excederem ao
prazo de 3 (três) dias úteis para medição/reajuste, contados a partir da data
da solicitação pela DERSA, para o respectivo “DE ACORDO” nos
quantitativos da Medição Final.
5.3. Para obtenção do valor de cada medição será assim procedido:

JURÍDICO
36
5.3.1. Para os serviços executados no período, multiplicam-se as quantidades

medidas pelos respectivos preços unitários.
5.3.2. Corresponderá ao valor da respectiva medição o somatório dos produtos

finais obtidos conforme subitem 5.3.1.
5.4. Os valores das medições serão apurados conforme Critério de Preço e Medição
que faz parte integrante deste Contrato.
5.5. A CONTRATADA emitirá, mensalmente, Notas Fiscais/fatura referentes à

execução dos serviços objeto desta contratação, destacando o valor a ser retido a
título de Seguridade Social, incidente sobre o valor da mão de obra utilizada,
conforme disposto no artigo 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e
posteriores alterações, e na Instrução Normativa Receita Federal do Brasil - RFB
Nº 971, de 13 de novembro de 2009, e posteriores alterações.
5.5.1. A CONTRATADA é a única responsável pela correta emissão de seus

documentos de cobrança, em todos os seus aspectos, observada a
legislação tributária vigente.
5.5.2. Os valores constantes das Notas Fiscais/fatura deverão corresponder aos

serviços efetivamente medidos, conforme constante no “ATESTADO DE
MEDIÇÃO/REAJUSTE”.
5.5.3. As faturas emitidas não poderão ser objeto de cobrança pela rede bancária.
5.5.4. O faturamento deverá ser efetuado, obrigatoriamente, por município onde os

serviços estão sendo executados.
5.5.5. A emissão da nota fiscal/fatura correspondente à última medição somente

estará autorizada após a devolução do “DE ACORDO” desta por parte da
CONTRATADA, conforme item 5.2.4.
5.6. As Notas Fiscais/Fatura deverão ser apresentadas pela CONTRATADA ao

Departamento de Contabilidade Geral da DERSA, com antecedência mínima de 3
(três) dias úteis da data de vencimento.
5.6.1. Os pagamentos serão efetuados em conformidade com as medições,

mediante a apresentação dos originais da fatura, bem como dos
comprovantes de recolhimento do FGTS, acompanhado da folha de
pagamento, do INSS e do ISSQN.
5.6.2. A não apresentação das comprovações do item anterior assegura à DERSA

o direito de sustar o pagamento respectivo e/ou os pagamentos seguintes,
até que se regularize a documentação, não havendo incidência de
encargos.
JURÍDICO
37
5.6.3. A comprovação do recolhimento do ISSQN deverá estar referida ao

município que a prestação do serviço estiver envolvida, em consonância
com as disposições contidas na Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de
2003.
5.6.3.1. Quando da apresentação da nota fiscal/fatura não tenha decorrido o

prazo legal para recolhimento do ISSQN, poderão ser apresentadas
cópias das guias referentes ao mês imediatamente anterior,
devendo a CONTRATADA apresentar a documentação devida,
quando do vencimento do prazo legal para o recolhimento. Por
ocasião da medição final, o pagamento só será efetuado mediante
apresentação da Guia ISSQN do mês corrente a emissão da fatura.
5.6.3.2. Caso os municípios onde estiverem sendo executados os serviços
tenham recepcionado em suas legislações o disposto na Lei
Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, a DERSA reterá os
percentuais devidos nos respectivos municípios quando da emissão
das notas fiscais pela CONTRATADA.
5.6.3.3. Caso a CONTRATADA, obrigada à inscrição, não esteja cadastrada
junto à Secretaria de Finanças do Município de São Paulo, a
DERSA deverá reter na fonte e recolher o ISSQN – Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza ao Município de São Paulo,
conforme Lei Municipal nº 13.701, de 24/12/2003, acrescido da Lei
nº 14.042, de 30/08/2005, com redação da Lei nº 14.256, de
29/12/2006.
5.7. Os pagamentos referentes às medições serão efetuados no 30º (trigésimo) dia

subsequente ao término do período abrangido pelas respectivas medições, por
meio de crédito em conta corrente da CONTRATADA junto ao Banco do Brasil
S/A, nos termos do Decreto Estadual n° 55.357, de 1 8 de janeiro de 2010.
5.7.1. A entrega das Notas Fiscais/Faturas em atraso, conforme prazo

estabelecido no item 5.6, importará na prorrogação automática para
pagamento, na mesma quantidade de dias úteis.
5.7.2. A CONTRATADA deverá informar o Departamento de Contabilidade Geral

da DERSA a agência e o número da conta corrente a ser utilizada para fins
de pagamento das faturas.
5.7.3. O pagamento referente à medição final será efetuado em 10 dias, a contar
da data constante no protocolo do respectivo “DE ACORDO”, feito pela
CONTRATADA.
5.8. Havendo atraso de pagamento motivado pela DERSA, esta responderá pelo
pagamento da devida correção monetária nos termos do artigo 74 da Lei Estadual
nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, e alterações posteriores, cujo índice para
apuração será o IPC-FGV, ou o qual o suceder, bem como juros moratórios à
razão de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, calculado pro rata tempore, em
relação ao atraso verificado, apurado sobre o valor da obrigação principal.
JURÍDICO
38
5.8.1. A correção monetária será calculada no dia do pagamento da obrigação

principal, com base na variação acumulada do IPC-FGV, sendo que para os
meses em que os índices não tenham sido divulgados, será utilizado o
último índice publicado.
5.9. Constitui condição para a realização dos pagamentos a inexistência de registros

em nome da CONTRATADA no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados
de Órgãos e Entidades Estaduais do Estado de São Paulo – CADIN ESTADUAL”,
que será obrigatoriamente consultado.
5.10. A CONTRATADA é responsável pelos encargos trabalhistas, sociais,

previdenciários, tributários, comerciais e demais resultantes da execução do
contrato, principalmente com a obrigatoriedade de requerer a exclusão da DERSA,
da lide, das eventuais ações reclamatórias trabalhistas, propostas por empregados
da CONTRATADA, durante a vigência contratual, declarando-se como única e
exclusiva responsável pelas referidas ações, inclusive perante possíveis
SUBCONTRATADAS ou quaisquer terceiros interessados.
5.10.1. Quaisquer tributos ou encargos legais, criados, alterados ou extintos, após

a assinatura do contrato, de comprovada repercussão nos preços
contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos,
conforme o caso.
5.10.2. A inadimplência da CONTRATADA, com referência aos encargos referidos

no item 5.10., não transfere à DERSA a responsabilidade de seu
pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato.
5.10.3. Na hipótese da DERSA vir a ser condenada, solidária ou subsidiariamente,

nas ações reclamatórias trabalhistas, mencionadas no item 5.10. e se o
contrato estiver vigente, o valor da referida condenação será deduzido das
medições e do valor das faturas vincendas.
5.10.4. Para o subitem anterior, na eventualidade do contrato ter sido encerrado, e

desde que não haja possibilidade de composição entre as partes, visando
o reembolso da importância despendida pela DERSA, a título de
condenação trabalhista solidária ou subsidiária, a DERSA utilizará o direito
de regresso em ação própria a ser intentada contra a CONTRATADA,
expressando esta, desde já, sua concordância com as duas hipóteses
previstas, neste subitem e no anterior.
CLÁUSULA VI
RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
6.1. A CONTRATADA declara ter pleno conhecimento das condições, pelo que
reconhece ser perfeitamente viável o cumprimento integral e pontual dos encargos
assumidos.
JURÍDICO
39
6.2. A CONTRATADA reconhece expressamente sua total e exclusiva responsabilidade

por danos ou prejuízos causados por seu pessoal que, em qualquer hipótese,
venham sofrer a DERSA, terceiros, coisas e/ou propriedade de terceiros, em
decorrência dos serviços ora contratados.
6.2.1. Não exclui ou reduz esta responsabilidade, a fiscalização ou o

acompanhamento por representantes da DERSA.
6.3. A DERSA poderá solicitar a substituição de pessoal por motivo de imperícia,

ineficiência, incapacidade ou indisciplina, devendo o efetivo ser reposto
imediatamente sem prejuízo aos serviços.
6.3.1. Qualquer funcionário dispensado por solicitação da Fiscalização da
DERSA não poderá ser reapresentado, por qualquer circunstância ou
motivo, durante a execução dos serviços objeto do presente Contrato.
6.4. A CONTRATADA obriga-se a não prestar informações de qualquer ordem a

terceiros, técnicas ou não, sobre a natureza ou andamento da execução dos
serviços ou divulgá-los por qualquer outra forma, sem prévia e expressa
autorização da DERSA.
6.4.1. Se a CONTRATADA desejar, para fins promocionais ou publicitários,

divulgar os serviços a seu cargo, somente poderá fazê-lo mediante
apresentação prévia das mensagens e sua aprovação pela DERSA.
6.5. A CONTRATADA deverá indicar preposto idôneo, provendo-o dos meios

necessários ao bom desempenho de sua função, inclusive veículo, se for o caso.
6.5.1. O preposto a que se refere o item acima, deverá ser Engenheiro Civil,
com comprovada experiência na execução de serviços similares ao objeto
do presente contrato, ser legalmente habilitado, e previamente aprovado
pela DERSA.
6.5.2.1. Os custos de remuneração do preposto e de seu veículo se for o

caso, deverão ser incorporados à taxa de BENEFÍCIOS E
DESPESAS INDIRETAS/BDI.
6.6. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por representante

da DERSA designado para esse fim. Esta supervisão visa verificar a obediência às
Especificações, Normas Técnicas, Notas de Serviço, produtividade, programação e
outras que forem emitidas ou aprovadas pela DERSA, devendo a CONTRATADA
refazer, às suas expensas, quaisquer serviços executados em desacordo ao
mencionado acima.
6.6.1. O representante da DERSA anotará em registro próprio todas as

ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que
for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. As
decisões e providências que ultrapassem a sua competência funcional
deverão ser encaminhadas ao Diretor da área, em tempo hábil para a
adoção das medidas convenientes.
JURÍDICO
40
6.6.2. A CONTRATADA somente poderá dar início aos serviços, objeto do

presente contrato, após a emissão pela DERSA, da respectiva Nota de
Serviço.
6.7. Na execução dos serviços, a CONTRATADA estará obrigada a:
6.7.1. fornecer todo o material necessário para os serviços

técnicos/administrativos;
6.7.2. observar as práticas de boa execução empregando somente recursos da

melhor qualidade;
6.7.3. manter sempre coberto por seguros regulares os riscos de acidentes de

trabalho, bem como manter sempre em vigor, apólices de todos os seguros
legalmente obrigatórios;
6.7.4. obedecer e fazer observar as leis, regulamentos, posturas e determinações

das autoridades federais, estaduais e municipais, cabendo à
CONTRATADA integral responsabilidade pelas conseqüências das
eventuais transgressões que, por si ou seus prepostos, cometer;
6.7.5. reparar, corrigir ou substituir, às suas expensas no todo ou em parte, os

serviços, objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos,
incorreções resultantes de execução, ou de serviços executados em
desobediência aos padrões ou Normas Técnicas vigentes ou não aceitas
pela DERSA.
6.8. Na realização dos serviços a CONTRATADA deverá respeitar as exigências

constantes nas especificações técnicas, instruções, projetos, normas editadas pela
ABNT, se citadas explicitamente ou não, e os padrões referenciais DERSA.
6.8.1. Na falta de normatização, os parâmetros mínimos de qualidade dos

serviços serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.
6.9. A CONTRATADA sugerirá à DERSA, em tempo hábil, todas as providências que

sejam necessárias à adequação do objeto contratual aos aspectos imprevistos ou
supervenientes, constatados durante a execução dos serviços de modo que
quaisquer problemas, falhas ou omissões decorrentes dos aspectos acima
mencionados possam ser superados pela DERSA, sem o comprometimento da
execução do objeto do contrato.
6.10. As providências e despesas relativas ao pagamento de qualquer tributo que incida

ou venha a incidir sobre o contrato serão de exclusiva responsabilidade da
CONTRATADA.
6.11. Nenhum recurso poderá ser retirado ou transferido dos serviços por iniciativa da
CONTRATADA, sem prévia autorização da Fiscalização da DERSA.
JURÍDICO
41
6.12. Cada fase de trabalho somente será concluída após a sua liberação pela
Fiscalização da DERSA.
6.13. Os serviços executados em desacordo com as especificações técnicas, instruções

ou orientação da Fiscalização deverão ser refeitos pela CONTRATADA, que
arcará com todos os custos decorrentes.
6.14. A CONTRATADA tem pleno conhecimento do inteiro teor do Código de Conduta

Ética e Governança Corporativa da DERSA, cujos preceitos são de observância
obrigatória em todos os atos praticados pela LICITANTE e cujo inteiro teor também
encontra-se disponível no sítio da DERSA:
www.dersa.sp.gov.br/Conteudo/Images/Empresa/CodigodeCondutaEticaDERSA.p
df.
CLÁUSULA VII
SUBCONTRATAÇÃO
7.1. Não será permitida a subcontratação.
CLÁUSULA VIII
ALTERAÇÕES, RESCISÃO, PENALIDADES E MULTAS
8.1. As alterações, rescisões, penalidades e multas obedecerão ao disposto na Lei nº

8.666/93, na Lei Estadual nº 6.544/89 e na Resolução ST-040/94.
8.2. Caso a CONTRATADA venha a inadimplir as obrigações assumidas, no todo ou

em parte do presente CONTRATO, ficará sujeita às sanções previstas nos artigos
86 a 88 da Lei Federal nº 8.666/93, artigos 79 a 81 da Lei Estadual nº 6.544/89,
bem como Resolução ST – 040/94.
8.2.1. No caso de inadimplemento parcial ou total do contrato por parte da

CONTRATADA, dependendo da gravidade do fato e ressalvado o caso
fortuito ou de força maior, conforme definido no parágrafo único do artigo
393 do Código Civil Brasileiro, a DERSA poderá, a qualquer momento,
rescindir o presente contrato, independente da aplicação das seguintes
penalidades:
8.2.1.1. advertência por escrito;

8.2.1.2. multa, na forma do subitem 8.2.2.;
JURÍDICO
42
8.2.1.3. suspensão temporária de participação em licitação e impedimento

para contratar com a Administração, pelo prazo de até 02(dois)
anos;
8.2.1.4. declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a
Administração Pública.
8.2.2. Ficam estabelecidos os seguintes percentuais de multas em que incorrerá a

CONTRATADA:
8.2.2.1. Multa de 0,1% (um décimo por cento) do valor atualizado da

obrigação total por dia que exceda o cumprimento de qualquer
data estabelecida neste contrato e/ou em Cronograma
Físico/Financeiro estipulado, limitado ao valor total do contrato
atualizado.
8.2.2.2. Multa de 0,1% (um décimo por cento) do valor atualizado da

obrigação total, pelo descumprimento de quaisquer outras
cláusulas do CONTRATO, que não estabeleçam penalidade
específica.
8.2.2.3. Multa de 30% (trinta) por cento sobre o valor total atualizado do
serviço ou obra não entregue ou da obrigação não cumprida ou, a
critério da DERSA, o pagamento de valor correspondente à
diferença de preço resultante da nova licitação realizada para
complementação ou realização da obrigação não cumprida.
8.3. Qualquer penalidade prevista será aplicada observando-se o contraditório e a

ampla defesa.
8.4. Aplicada(s) a(s) multa(s) e, havendo exaurimento da garantia prestada, a DERSA

passará a descontar o valor residual do próximo pagamento que vier realizar à
CONTRATADA.
8.4.1. No caso de não existirem pagamentos previstos, a CONTRATADA deverá

efetuar a quitação da multa em até 72 (setenta e duas) horas, contadas do
recebimento do documento de cobrança respectivo.
8.5. O não pagamento da multa no prazo estipulado importará, ainda, na atualização do

valor a ser pago com base na variação do IPC-FIPE (índice de Preços ao
Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), calculado pro rata
tempore desde a data do vencimento até a do efetivo pagamento.
8.6. O pagamento das multas estabelecidas nesta cláusula ou seu desconto como aqui
especificado não exime a CONTRATADA do fiel cumprimento das obrigações e
responsabilidades contraídas neste instrumento e nem da reparação de eventuais
danos, perdas ou prejuízos, diretos ou indiretos que vierem a ser causados.
JURÍDICO
43
CLÁUSULA IX
ENCERRAMENTO DO CONTRATO
9.1. Executados os serviços, o contrato será encerrado lavrando-se o respectivo Termo

de Encerramento do Contrato logo após o processamento pela DERSA da
medição final.
9.2. O Termo de Encerramento do Contrato deverá ser assinado pela CONTRATADA e

pelo Diretor da DERSA responsável pela área de execução dos serviços.
CLÁUSULA X
GARANTIA
10.1. Para garantia do fiel cumprimento de todas as obrigações contratuais e legais, a

CONTRATADA obriga-se a prestar garantia de 5% (cinco por cento) do valor do
contrato, no prazo que vier a ser fixado pela DERSA.
10.2. A garantia referida no item 10.1. acima será reforçada na razão de 5% (cinco por
cento) do montante de qualquer aumento do valor contratual.
10.3. A garantia e seus reforços referidos nesta Cláusula, poderão ser efetuados
mediante caução em dinheiro, ou fiança bancária ou Títulos da Dívida Pública ou
seguro garantia.
10.4. Não serão aceitas garantias que excluam multas, questões e/ou obrigações
trabalhistas, tributárias, comerciais e previdenciárias resultantes da execução do
contrato.
10.5. A garantia e seus reforços (itens 10.1. e 10.2.) responderão por todas as multas e
encargos impostos à CONTRATADA. Se o total da garantia existente for
insuficiente, a CONTRATADA deverá completar o valor das multas e repor a
garantia.
10.6. A garantia será liberada para devolução quando da assinatura do Termo de

Encerramento do Contrato.
10.6.1. Para as garantias prestadas em dinheiro, proceder-se-á a correção

monetária, anualmente, pela variação do Índice de Preços ao Consumidor
– IPC, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas –
FIPE, desde a data do recolhimento, até a data comunicada pela DERSA,
colocando à disposição da CONTRATADA a sua devolução.
JURÍDICO
44
10.6.2. A correção monetária obedece às disposições contidas na Lei nº 9.069 de

29 de junho de 1995, e a Lei nº 10.192 de 14 de fevereiro de 2001,
complementar ao Plano Real.
CLÁUSULA XI
COMUNICAÇÃO
11.1. As comunicações recíprocas relativas a este contrato somente serão consideradas

como efetuadas, se entregues através de correspondência mencionando o número
deste contrato e o assunto específico da correspondência, devendo ser
protocoladas e endereçadas conforme o destinatário, como segue:
À DERSA
DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A.
Rua Iaiá n. 126 – Itaim Bibi – São Paulo – SP.
Ref: Contrato N.
À CONTRATADA
EMPRESA
ENDEREÇO
Ref: Contrato N.
11.2. A entrega de qualquer carta ou documento de transmissão far-se-á por portador,

com protocolo de recebimento e o nome do remetente conforme acima descrito.
11.3. As comunicações relativas exclusivamente as atividades de execução dos serviços

deverá ser encaminhada formalmente através do fiscal indicado pela DERSA.
CLÁUSULA XII
FORO
12.1. Todas as questões suscitadas pelo presente contrato, não resolvidas por via
administrativa, serão dirimidas no Foro desta Capital, eleito pelas partes com
preferência sobre outro qualquer, por mais privilegiado que se apresente.
JURÍDICO
45
E por estarem justos e acordados firmam o presente em 03 (três) vias de igual teor,
juntamente com 02 (duas) testemunhas.
São Paulo,
Pela DERSA:
________________________________
________________________________
Pela CONTRATADA:
________________________________
TESTEMUNHAS:
____________________________ ____________________________
JURÍDICO
ANEXO - I-a
Modelo de Proposta Comercial
CONCORRÊNCIA No. 013/2014
ANEXO I-a - PROPOSTA COMERCIAL
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA PARA ASSESSORIA À EQUIPE DE PROJETOS DA DERSA E ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
OBJETO:
ÀS OBRAS (ATO) PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ.
PROPONENTE:
DATA BASE: JUNHO/2014
CÓDIGO DO UNIDADE DE ÍNDICE DE PREÇO

ITEM NOME REDUZIDO DO SUBITEM QUANTIDADE PREÇO TOTAL (R$)
SUB-ITEM MEDIDA REAJUSTE UNITÁRIO (R$)
1 RELATÓRIOS
RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO TÉCNICO ÀS

1.1 un IPC-FIPE 44,00
OBRAS DO SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ
SUBTOTAL
2 35 EQUIPE TÉCNICA
2.1 35.03.20 COORDENADOR hora IPC-FIPE 704,00
2.2 35.03.32 ENGENHEIRO SENIOR hora IPC-FIPE 13.728,00
2.3 35.03.31 ENGENHEIRO PLENO hora IPC-FIPE 7.744,00
2.4 35.03.46 PROJETISTA A / ASSISTENTE TÉCNICO I hora IPC-FIPE 7.744,00
2.5 35.03.47 PROJETISTA B / ASSISTENTE TÉCNICO II hora IPC-FIPE 7.744,00
2.6 35.03.25 CADISTA / CALCULISTA III hora IPC-FIPE 7.744,00
2.7 35.03.15 CONSULTOR hora IPC-FIPE 965,00
2.8 35.03.18 CONSULTOR INTERNACIONAL hora IPC-FIPE 965,00

SUBTOTAL
TOTAL DA PROPOSTA COMERCIAL (R$)

VALOR GLOBAL POR EXTENSO:
REPRESENTANTE LEGAL
EG629PL.xls 1/1
ANEXO - I - b
Modelo de Composição de Preço Unitário

ANEXO I-b - COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO
SERVIÇO : DATA BASE: JUNHO/2014
ITEM Nº : UNIDADE MEDIÇÃO:
1 - MÃO DE OBRA
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. COEFICIENTE CUSTO UNITÁRIO CUSTO PARCIAL
( R$ ) ( R$ )
SUB-TOTAL
TOTAL DE MÃO DE OBRA ( A )
2 - MATERIAIS
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. CONSUMO CUSTO UNITÁRIO CUSTO PARCIAL
( R$ ) ( R$ )
SUB-TOTAL
B.D.I (%)
TOTAL DE MATERIAIS ( B )
3 - EQUIPAMENTOS
CONSUMO CUSTO HORÁRIO CUSTO
IMPRODUTIV PARCIAL
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. PRODUTIVO IMPRODUTIVO PRODUTIVO
O
SUB-TOTAL
B.D.I (%)
TOTAL DE EQUIPAMENTOS ( C )
PREÇO UNITÁRIO DO SERVIÇO - (A + B + C) - (R$)
REPRESENTANTE LEGAL
AN
NEXO I-c
Composiç
C ção da Tax
xa de Enca
argos Soc
ciais para Horistas e Mensalis
stas
ANEXO I-c - COMPOSIÇÃO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS
ENCARGOS SOCIAIS HORISTA MENSALISTA

A.1 Previdência Social ( IAPAS ) ________ % ________ %
A.2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ________ % ________ %
A.3 Salário-Educação ________ % ________ %
A.4 Serviço Social da Indústria (Sesi) ________ % ________ %
A.5 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ________ % ________ %
A.6 Serviço de Apoio a Pequena e Médio Empresa (Sebrae) ________ % ________ %
A.7 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ________ % ________ %
A.8 Seguro contra os acidentes de trabalho (INSS) ________ % ________ %
Seconci - Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário
A.9 (aplicável a todas as empresas constantes do III grupo da CLT - art. ________ % ________ %
577)
A Total dos Encargos Sociais Básicos ________ % ________ %
B.1 Repouso semanal e feriados ________ % ________ %

B.2 Auxílio-enfermidade ________ % ________ %
B.3 Licença-paternidade ________ % ________ %
B.4 13ª Salário ________ % ________ %
Dias de chuva/ faltas justificadas/ acidentes de trabalho/ greves/ falta
B.5 ________ % ________ %
ou atraso na entrega de materiais ou serviços na obra/ outras
B Total dos Encargos Sociais que recebem as incidências de A ________ % ________ %
C.1 Depósito por despedida injusta 50% sobre [A2 + (A2 x B)] ________ % ________ %
C.2 Férias (indenizadas) ________ % ________ %
C.3 Aviso prévio (indenizado) ________ % ________ %
Total dos Encargos Sociais que não recebem as incidências
C ________ % ________ %
globais de A
D.1 Reincidência de A sobre B ________ % ________ %

D.2 Reincidência de (A - A.9) sobre C.3 ________ % ________ %
D Total das Taxas das reincidências ________ % ________ %
Porcentagem total ________ % ________ %
REPRESENTANTE LEGAL
ANEXO - I - d
Composição da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas – BDI

ANEXO I-d - COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS
Grupo A- Despesas indiretas

A.1 Administração local
A.2 Administração central
A.3 Seguro Responsabilidade Civil
A.4 Transporte de pessoal / alimentação
A.5 Mobilização e desmobilização de equipamentos
A.6 Equipamentos de pequeno porte, ferramentas e EPI´s
A.7 Outros (especificar e detalhar)
Total do grupo A
Grupo B- Bonificação
B.1 Lucro
Total do grupo B
Grupo C- Impostos
C.1 PIS
C.2 COFINS
C.3 ISSQN
C.4 ALÍQUOTA REF. AO ART. 7º DA LEI 12.546 14/12/2011
Total do grupo C
Fórmula para o cálculo do B.D.I. ( benefícios e despesas indiretas )

BDI = {{ [ ( 1 + A / 100 ) ( 1 + B / 100 ) ] / ( 1 - C / 100 )} -1 }x 100 = ________ %
REPRESENTANTE LEGAL
AN
NEXO I-e
Composição do Coeficiente Multiplicativo - FATOR K

ANEXO I-e
MODELO DE COMPOSIÇÃO DO COEFICIENTE MULTIPLICATIVO - FATOR “K”
A – FATOR MULTIPLICAÇÃO - K
O fator K é composto por:
K1 = taxa de encargos sociais, previdenciários, trabalhista, fiscais e incidentes sobre a mão de obra. (%)
K2 = taxa de despesas indiretas e administrativas. (%)
K3 = taxa de lucro. (%)
K4 = despesas legais incidentes sobre o faturamento das empresas, tais como: PIS, COFINS e ISS (%)
Equação para determinação do fator K:
K = (1 + K1) . (1 + K2) . (1 + K3) / (1 – K4)
DETERMINAÇÃO DE K1
Apresentar de acordo com o FORMULÁRIO DE DEMONSTRAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE

ENCARGOS SOCIAIS PARA MENSALISTA, ANEXO I-c.
VALOR DE K1 =
1/4
Esta taxa refere-se as despesas indiretas e as administrativas que compreendem:
Descrição (%)
1.1 Aluguel de instalação de escritório.

1.2 Custo de administração central.
1.3 Custo de funcionários administrativos necessários à prestação de
serviços técnicos.
1.4 Despesas tributárias.
1.5 Custo de materiais de escritório.
1.6 Custo de materiais de desenho.
1.7 Telefone, fax, internet, correio.
1.8 Custo com despesa de manutenção de equipamentos de escritório.
1.9 Custo refeições.
1.10 Custo transporte.
1.11 Assistência Médica
1.12 Outros (detalhar)
TOTAL K2
Esta taxa refere-se ao lucro da empresa proponente. Deverá ser o mesmo percentual de lucro
proposto na Composição da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas – BDI, ANEXO I-d – BDI.
VALOR DE K3 =
2/4
Esta taxa refere-se as despesas da empresa com impostos e taxas incidentes sobre os serviços tais
como: PIS, COFINS, ISSQN e ALÍQUOTA REF. AO ART. 7º DA LEI 12.546, que deverão ser
demonstrado. Deverão ser os mesmos percentuais propostos na Composição da Taxa de
Benefícios e Despesas Indiretas – BDI, ANEXO I-d – BDI.
Descrição (%)
1. PIS
2. COFINS
3. ISSQN
4. ALÍQUOTA REF. AO ART. 7º DA LEI 12.546 14/12/2011
TOTAL K4
VALOR DE K4 =
VALOR DE K =
3/4
B - DIVISOR DE HORAS
Demonstrar através de cálculos o divisor de horas médio mensal.
DESCRIÇÃO
1.1 Total de horas considerados no ano:

1.2 Total de horas aos domingos por ano: (a descontar).
1.3 Total de horas aos sábados por ano: (a descontar).
1.4 Feriados por ano: (a descontar)
1.5 Outros: (a descontar)
TOTAL DE HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS = 1.1 – (1.2 + 1.3 + 1.4 + 1.5)
DIVISOR DE HORAS MÉDIO MENSAL = TOTAL DE HORAS EFETIVAMENTE TRABALHADAS

12 MESES
DIVISOR DE HORAS MÉDIO MENSAL =
Obs.: Caso seja descontado as horas referentes as férias, dividir o Total de Horas Efetivamente
Trabalhadas por 11 meses.
RESUMO
CÓDIGO FUNÇÃO SALÁRIO MÊS DIVISOR HORAS FATOR K TARIFA HORÁRIA
TARIFA HORÁRIA = (SALÁRIO MÊS / DIVISOR DE HORAS) x FATOR K
4/4
AN
NEXO I-f
Modelo de Declaração
Modelo Anexo I-f
DECLARAÇÃO
(MODELO)
(nome completo), representante legal da empresa (nome da pessoa jurídica),

interessada em participar no processo licitatório nº........, da DERSA -
Desenvolvimento Rodoviário S.A., declara, sob as penas da lei, que conhece os
termos, condições e especificações contidas no Edital, dando ciência de que
cumpre plenamente os requisitos de Habilitação.
São Paulo, ____ de _______________ de ______.
________________________________
Representante legal
(com carimbo da empresa)
ANEXO - II
Orçamento Estimativo da DERSA

ANEXO II - ORÇAMENTO ESTIMATIVO DE SERVIÇOS E PREÇOS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA PARA ASSESSORIA À EQUIPE DE PROJETOS DA DERSA E ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
OBJETO:
ÀS OBRAS (ATO) PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ.
DATA BASE: JUNHO/2014
CÓDIGO DO UNIDADE DE ÍNDICE DE PREÇO

ITEM NOME REDUZIDO DO SUBITEM QUANTIDADE PREÇO TOTAL (R$)
SUB-ITEM MEDIDA REAJUSTE UNITÁRIO (R$)
1 RELATÓRIOS
RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO TÉCNICO ÀS

1.1 un IPC-FIPE 44,00 58.270,59 2.563.905,96
OBRAS DO SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ
SUBTOTAL 2.563.905,96
2 35 EQUIPE TÉCNICA
2.1 35.03.20 COORDENADOR hora IPC-FIPE 704,00 328,20 231.052,80
2.2 35.03.32 ENGENHEIRO SENIOR hora IPC-FIPE 13.728,00 172,84 2.372.747,52
2.3 35.03.31 ENGENHEIRO PLENO hora IPC-FIPE 7.744,00 136,82 1.059.534,08
2.4 35.03.46 PROJETISTA A / ASSISTENTE TÉCNICO I hora IPC-FIPE 7.744,00 95,59 740.248,96
2.5 35.03.47 PROJETISTA B / ASSISTENTE TÉCNICO II hora IPC-FIPE 7.744,00 120,29 931.525,76
2.6 35.03.25 CADISTA / CALCULISTA III hora IPC-FIPE 7.744,00 56,85 440.246,40
2.7 35.03.15 CONSULTOR hora IPC-FIPE 965,00 500,28 482.770,20
2.8 35.03.18 CONSULTOR INTERNACIONAL hora IPC-FIPE 965,00 500,28 482.770,20

SUBTOTAL 6.740.895,92
TOTAL DO ORÇAMENTO ESTIMATIVO (R$) 9.304.801,88
EG629PL.xls 1/1
ANEXO - III
Critério de Preço e Medição

ANEXO III - CRITÉRIO DE PREÇO E MEDIÇÃO
OBJETO: SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA PARA

ASSESSORIA À EQUIPE DE PROJETOS DA DERSA E ACOMPANHAMENTO
TÉCNICO ÀS OBRAS (ATO) PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
"SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ".
1 – RELATÓRIOS
1.1 RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO TÉCNICO ÀS OBRAS DO

SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ
Preliminares
No preço unitário está incluso toda mão de obra especializada, compreendendo: salários,
encargos sociais e trabalhistas, assistência médica, despesas indiretas, administração
central, instalações e mobiliário (aluguel de escritório, manutenção do mobiliário,
despesas com água, luz e impostos), materiais diversos (materiais de consumo de
desenho, formulários e materiais de limpeza), comunicação (telefone, fax, correio
eletrônico e internet), refeições e transporte.
Estão inclusos ainda, despesas com veículos (de quaisquer natureza, inclusive pedágios)
para viagens de equipe técnica para reuniões de trabalho, visitas a obra ou inspeção.
Inclui também as despesas com equipamentos de informática e programas específicos
autorizados para atender a elaboração de todos os itens, dentro das especificações da
DERSA e qualidade requerida, bem como taxas e impostos legais e bonificações.
A equipe mínima que deverá ser disponibilizada para a elaboração de cada relatório,
com dedicação exclusiva, será composta de acordo com as especificações do Termo de
Referência.
Os relatórios deverão ser entregues em papel impresso e em meio digital, nas

quantidades determinadas pela fiscalização da Dersa.
EG629CR.doc 1/2
ANEXO III - CRITÉRIO DE PREÇO E MEDIÇÃO
Medição
Será medido e pago por unidade (un) de relatório fornecido, conforme Termo de
Referência.
2 – EQUIPE TÉCNICA
Preliminares
Nos preços unitários estão computadas todas as despesas decorrentes de salários, leis
trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciárias, bonificação e despesas indiretas e
administrativas, como: aluguel de escritório, custo de administração central de material
de escritório, equipamentos de comunicação, conjunto de micro computador, impressora
e acessórios, reprografia, alimentação, assistência médica, ajuda de custo, transporte de
pessoal, despesas diretas necessárias à perfeita execução do serviço. Na taxa de
benefícios despesas indiretas (BDI) estão inclusos uniformes e equipamentos de
segurança.
Deverão ser previstos na composição dos preços, eventuais horas extras, férias,
licenças, etc., que se façam necessárias durante a prestação dos serviços, ficando a
critério da empresa a substituição do funcionário por outro.
Medição
Será medido e pago por hora (h) efetivamente trabalhada, independente das extensões
da jornada de trabalho, domingos ou feriados. Em hipótese alguma será pago hora extra.
EG629CR.doc 2/2
ANEXO - IV
Modelos de Declarações (item 7.1.17.)

Modelo Anexo IV
DECLARAÇÃO
(MODELO)
(nome completo), representante legal da empresa (nome da pessoa jurídica),
interessada em participar no processo licitatório nº........, da DERSA - Desenvolvimento
Rodoviário S.A., declara, sob as penas da lei, que:
• tem pleno conhecimento de todas as informações e das condições locais e da

região para o cumprimento das obrigações objeto desta CONCORRÊNCIA;
• manterá as propostas por até 60 (sessenta) dias contados da data de sua

entrega;
• encontra-se em situação regular perante o Ministério do Trabalho, no que se

refere à observância no disposto no Inciso XXXIII do art. 7º da Constituição
Federal, não empregando menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso
ou insalubre e menores de dezesseis anos em qualquer trabalho, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
• sob as penalidades legais, inexiste superveniência de fato impeditivo da

habilitação;
• observará as Normas relativas à Saúde e Segurança no Trabalho, nos termos do

parágrafo único do artigo 117 da Constituição do Estado de São Paulo.
• tem pleno conhecimento do inteiro teor do Código de Conduta Ética e

Governança Corporativa da DERSA, cujos preceitos são de observância
obrigatória em todos os atos praticados pela LICITANTE e cujo inteiro teor
também encontra-se disponível no sítio da DERSA:
www.dersa.sp.gov.br/Conteudo/Images/Empresa/CodigodeCondutaEticaDERSA.pdf .
São Paulo, ____ de _______________ de ______.
________________________________
Representante legal (com carimbo da empresa)
ANEXO - V
Termo de Referência
ANEXO V
TERMO DE REFERÊNCIA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA

PARA ASSESSORIA À EQUIPE DE PROJETOS DA DERSA E
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO ÀS OBRAS (ATO) PARA A IMPLANTAÇÃO DO
EMPREENDIMENTO “SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ”
1
1. OBJETO
Contratação de serviços técnicos especializados de engenharia para assessoria

à equipe de projetos da DERSA e acompanhamento técnico às obras (ATO) para
a implantação do empreendimento “SUBMERSO - TÚNEL SANTOS-GUARUJÁ”.
O empreendimento é composto por uma ligação seca entre as cidades de Santos e

Guarujá no canal do Porto de Santos, através de um túnel imerso de aproximadamente
870m de extensão, 950m de rampas de acesso, implantação de viadutos e
adequações viárias de superfície de aproximadamente 4,2 km, além da construção das
edificações de acesso ao túnel para pedestres e ciclistas em Santos e em Guarujá.
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1 Apresentação
Na pesquisa histórica sobre as ligações físicas entre Santos e Guarujá é sempre

lembrada a participação do engenheiro e arquiteto Francisco Prestes Maia, através da
elaboração do Plano Regional de Santos na década de 40. Já naquela oportunidade,
constatou-se haver necessidade de se construir uma ligação entre as margens do
Canal do Porto, de forma a facilitar as operações de embarque e desembarque de
produtos nos navios atracados nos cais localizados nas duas margens. No entanto,
em 1927 a Sociedade Casa de Arquitetura, Construções e Operações Territoriais já
havia apresentado o projeto do engenheiro Enéas Marini, prevendo-se a necessidade
de uma ligação seca unindo os dois municípios através de um túnel com 900 metros
de extensão e a uma profundidade de 20 metros.
Desde então foram sendo catalogados todos os estudos e as propostas para a

ligação seca - num total de 13 até hoje - e que foram distribuídas e alocadas
geograficamente ao longo do comprimento do Canal do Porto. Essas opções de
travessia consideraram os métodos construtivos em túnel, ponte estaiada e ponte em
arco, tecnologias em que o Brasil possui grande experiência e domínio.
No entanto, recentemente foram efetuadas pesquisas para revisar e atualizar as

tecnologias disponíveis que fossem capazes de acomodar tanto um conjunto de
2
restrições de projeto quanto restrições construtivas, e que revelaram a tecnologia do
túnel imerso - ainda inédita para a engenharia brasileira - como sendo perfeitamente
factível de ser empregada, pois satisfaz a maioria dos requisitos necessários que o
empreendimento requer.
Em adição, a tecnologia do túnel imerso propiciará a capacitação técnica dos

engenheiros brasileiros e a transferência de “know-how” para o país, além de
possibilitar o seu emprego em situações onde se exige soluções de baixo impacto,
execução rápida e com um custo de implantação bem competitivo.
Santos, uma das mais antigas cidades do país, é a maior cidade do litoral paulista
com cerca de 420 mil habitantes e tem sua economia intimamente ligada às
atividades portuárias. Já o Guarujá, com uma população de aproximadamente 290 mil
habitantes, sempre teve uma vocação turística. No entanto, nos últimos anos as
atividades portuárias na margem do canal no lado do Guarujá vêm crescendo
substancialmente, passando a movimentar parte significativa da sua economia.
O Porto de Santos é o maior porto da América Latina e sozinho, é responsável por

25% de todas as operações de importação e exportação brasileiras. Atualmente o
Porto de Santos movimenta, por ano, mais de 100 milhões de toneladas de cargas de
diversos tipos em seus 13,1 quilômetros de cais, localizados ao longo das duas
margens do estuário de Santos. Suas instalações estão sendo ampliadas para
movimentar várias modalidades e tipos de mercadorias, fazendo com que o potencial
de manipulação de cargas permitirá mais do que duplicar a já instalada capacidade
operacional. Assim, a necessidade de uma ligação direta entre as cidades de Santos
e do Guarujá é imprescindível.
Atualmente, a travessia do canal só é possível por meio de um serviço de balsas –

operadas pela DERSA – que competem com o tráfego de navios que entram e saem
do Porto.
3
As travessias aquaviárias1 perpendiculares ao fluxo das grandes embarcações e que
estão hoje em operação são:
Ferry Boat: localizado na entrada do estuário, faz o transporte de pessoas e de

veículos leves entre os municípios de Santos e do Guarujá, interligando a Ponta
da Praia (Santos) à Avenida Adhemar de Barros (Guarujá);
Barcas: faz a ligação entre a Praça da República (região central da cidade de
Santos) e Vicente de Carvalho (distrito do Guarujá) e está localizada em uma
região intermediária do canal. As barcas transportam somente pedestres e
ciclistas.
Além destas travessias, operadas pela DERSA, também são utilizadas as catraias -
pequenos barcos motorizados, operados por autônomos - que transportam
passageiros entre Vicente de Carvalho (Guarujá) na margem esquerda do canal e
alguns pontos de atracação ao longo da margem direita (Santos).
Com o crescimento do porto e o consequente aumento do tráfego de navios ao longo

do canal, o serviço de travessias vem sofrendo um acréscimo nas paralisações tanto
na operação dos “ferry boats” quanto das barcas de passageiros.
Essas interrupções diminuem a capacidade operacional das travessias litorâneas e

pioram a qualidade dos serviços prestados aos usuários, especialmente na região da
Ponta da Praia. Atualmente entre 35 a 40 navios circulam por dia ao longo do canal,
causando uma paralisação forçada no tráfego das balsas e das barcas, e que dura
em média de 5 a 7 minutos por navio. Esta situação deve ser sensivelmente agravada
com a expansão do Porto onde se prevê, na entrada do canal (Ponta da Praia), um
movimento de 150 a 200 navios/dia.
Associado às perspectivas trazidas pela exploração de petróleo na Bacia de Santos

provenientes das reservas do Pré-Sal, a garantia para que haja um desenvolvimento
sustentado para a região requer a implantação de novas ligações que farão a
circulação de pessoas e de carga entre Santos e o Guarujá, em diferentes modais de
1
Os sistemas de ferry boats e barcas estão concedidos à DERSA e são
operados pela companhia desde 1990.
4
transporte. Caso não haja um esforço direto com a melhoria da infraestrutura viária
local, os já saturados sistemas aquaviários existentes e o Sistema rodoviário
Anchieta/ Imigrantes e a rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-55) entrarão em
colapso e comprometerão a expansão do Porto e de toda região metropolitana da
Baixada Santista.
Atualmente, a travessia das balsas conta com 8 ferry boats, que operam
ininterruptamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, atendendo a um tráfego médio
de 20.000 viagens diárias de automóveis nos dois sentidos. Nos horários de pico a fila
de espera chega a 40 minutos, sendo que algumas vezes supera 1 hora.
Devido à localização privilegiada do Porto de Santos e graças a sua configuração

geográfica, o atracamento de embarcações é possível nas duas margens do canal, e
essa é indiscutivelmente uma grande vantagem que deve ser explorada. O manuseio
e o transporte de cargas entre os depósitos e/ou entrepostos aduaneiros (localizados
tanto nas dependências do Porto como nas suas vizinhanças) e os cais localizados
nas duas margens do canal é ineficiente e contraproducente em face da ausência de
uma ligação direta, notadamente aquela que faça a transposição do canal ligando
diretamente as avenidas perimetrais dos dois cais, como também de uma rede viária
capaz de absorver as crescentes demandas por viagens locais e complementada com
uma logística compatível com as características e particularidades do Porto de
Santos. Hoje, a distância a ser obrigatoriamente percorrida entre as duas margens do
canal do Porto é de impressionantes 43 km, em grande parte trafegando pela SP-55
(Rodovia Cônego Domênico Rangoni).
A implantação do Submerso - Túnel Santos-Guarujá melhorará significativamente o

tráfego local e a infraestrutura logística de transportes para as operações portuárias, e
ainda trará benefícios diretos e indiretos como:
Redução do custo de transporte de mercadorias;

Agilidade no escoamento da produção, e na nacionalização dos produtos
importados;
Melhoria na qualidade de vida;
Preservação ambiental da área;
5
Desenvolvimento econômico e geração de empregos.
Economia de tempo e de combustível, com a conseqüente redução dos níveis
de poluição;
O aumento da capacidade no despacho e no recebimento de cargas e de
mercadorias;
Travessia com um menor comprimento total;
Menor impacto no ambiente, pois proporciona um número menor de
desapropriações e remanejamento de famílias;
Possibilita a acesso direto ao futuro aeroporto metropolitano da Baixada
Santista;
Próximo ao terminal marítimo de passageiros Concais;
Próximo ao futuro terminal de passageiros do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos);
Possibilita ligar as duas vias perimetrais, uma localizada na margem direita do
Porto, na cidade de Santos e a outra na margem esquerda do Porto, na cidade
do Guarujá;
Não traz impacto ao patrimônio histórico, artístico e arqueológico das duas
cidades;
A ligação seca integrará e compatibilizará todos os modais de transporte
existentes;
Reordenará o tráfego viário de caminhões;
Fará uma melhor distribuição do tráfego local de veículos nas duas cidades;
Reordenará a expansão urbana em toda a região portuária;
Propiciará a revitalização das duas margens do canal do porto possibilitando
criar áreas de lazer.
2.2 Descrição Sumária do Empreendimento
No Distrito de Vicente de Carvalho em Guarujá, localizado na margem esquerda do

canal, a rampa de acesso ao túnel desenvolve-se na faixa onde hoje é ocupada pela
linha de alta tensão da CODESP que leva energia para o Porto, no lado de Santos.
Esta via de acesso ao túnel se desenvolve em toda a sua extensão abaixo do nível
natural do terreno (focando a questão da minimização de ruído) sendo que sob a
Praça 14 Bis passa em túnel “cut and cover”.
6
São três as possibilidades de acesso e saída no túnel: nas proximidades da Rua
Duque de Caxias a partir do sistema viário planejado pela Prefeitura do Município de
Guarujá com possibilidade de acesso à Base Aérea de Santos, Petrobrás e SP-055;
entrada e saída pela Avenida Santos Dumont com acesso a Vicente de Carvalho e
Guarujá; e entrada e saída preferencial de caminhões nas proximidades da Rua
Santo Amaro permitindo o acesso à Avenida Perimetral da Margem Esquerda do
Porto de Santos.
A transposição do canal do Porto será realizada através do túnel imerso que segue
em direção a Santos, localizado na margem direita do canal, passando por debaixo do
cais de Outeirinhos e finalizando nas proximidades da Estação Porto do VLT entre a
Av. Senador Dantas e a Rua Padre Anchieta no alinhamento da Rua José do
Patrocínio.
Há três opções de acesso ao túnel para quem se dirige a Guarujá: acesso

preferencial de caminhões vindo da Av. Portuária antes da Rua Padre Anchieta;
entrada pela Av. Conselheiro Rodrigues Alves na esquina da Rua Padre Anchieta; e
acesso pela Av. Senador Dantas antes de chegar à Rua José do Patrocínio.
Toda a ligação é composta de dois segmentos de rampa descobertos, dois

segmentos de rampa cobertos e um segmento de túnel com aproximadamente 870m
de comprimento. No total, o túnel terá um comprimento aproximado de 1.700 metros.
A seção transversal do túnel é composta por três células (ou tubos) de circulação. A
célula central é empregada para a circulação de pedestres e de ciclistas. As duas
outras, com três faixas de tráfego cada uma, serão destinadas à circulação de
veículos de passageiros e de caminhões. A seção transversal terá cerca de 11m de
altura e cerca de 40m de largura, e o túnel será assentado numa trincheira a
aproximadamente 35m de profundidade, a qual será escavada especialmente para
acomodá-lo.
Um enrocamento com 3m de altura fará o recobrimento do túnel para protegê-lo do

impacto de embarcações naufragadas e/ou eventualmente do arrasto por uma âncora
de navio.
7
O projeto considera a profundidade livre de navegação de 21m, que possibilitará a
passagem de navios com grande calado. O túnel apresentará características
especiais, atendendo o transporte urbano e rodoviário com velocidade máxima de 60
km/h.
Ao final da passagem exclusiva para pedestres e ciclistas, serão instaladas escadas

rolantes para acesso às áreas externas que ficarão junto aos sistemas viários e
cicloviários locais das duas cidades, oferecendo conforto e praticidade aos usuários.
Nestes dispositivos de transição – um em cada cidade – serão incorporados
bicicletários.
Além dos respectivos sistemas viários de acesso ao túnel, os seguintes trabalhos

serão contemplados:
adequação dos sistemas viários nos municípios de Santos e de Guarujá para

interligação com o túnel;
compatibilização do empreendimento com os planos de modernização dos
sistemas viários e cicloviários, além do plano para a implantação do VLT até
Guarujá;
edificações, estruturas complementares e previsão de utilização das áreas com
potencial de aproveitamento junto aos emboques do túnel; e
urbanização das áreas remanescentes das desapropriações.
Este projeto permitirá a conciliação de diferentes modais de transporte, tais como

caminhões, automóveis, ciclistas e pedestres, além do transporte coletivo, inclusive
com a possibilidade de incorporar futuramente o sistema de Veículos Leve sobre
Trilhos - VLT interligando as cidades de Santos e de Guarujá.
Também deverá promover a diminuição, em cerca de 70% do fluxo de veículos que

hoje utiliza as balsas, fazendo com que os ferry boats da Ponta da Praia passem a
atender uma demanda mais adequada à sua capacidade operacional.
A técnica de túneis imersos apresenta diversos pontos positivos, tais como a menor
extensão de rampas e menor interferência urbana. Esta metodologia construtiva
8
permite que os elementos que comporão o futuro túnel (peças pré-moldadas) sejam
construídos em solo e depois afundados no local definitivo.
Depois de implantado, estima-se que o tempo necessário para atravessar o canal leve
menos de dois minutos, e a pé, cerca de vinte minutos.
2.3 Principais Características Físicas
Para facilitar a compreensão sobre a complexidade e o porte das obras de

implantação do Submerso – Túnel Santos-Guarujá, o empreendimento foi subdividido
em componentes listados a seguir, detalhando-se para cada um deles os principais
serviços e dimensões:
(i) Acessos Santos e Guarujá;
(ii) Túnel Imerso;
(iii) Doca seca; e
(iv) Obras Complementares.
Acessos Santos e Guarujá
Os acessos do lado de Santos e de Guarujá incluem as vias de entrada e saída do

túnel imerso, desde os seus emboques até os pontos de integração com os sistemas
viários urbanos dos dois municípios. Compreendem os trechos em “cut and cover”,
trechos em vala aberta e em superfície, e as obras de arte especiais: dois viadutos
em Santos e quatro em Guarujá.
Este componente inclui também a construção de Obras de Arte Especiais, tendo sido
previstas as seguintes:
Lado Guarujá:
– Viaduto na Av. Santos Dumont de acesso ao túnel;

– Viaduto de acesso da perimetral da margem esquerda de transição da linha férrea;
– Viaduto de ligação da perimetral com viaduto da CODESP – Santos-Brasil
– Viaduto da linha férrea.
9
Lado Santos:
– Viaduto de acesso à Av. Portuária;

– Viaduto na Av. Senador Dantas;
– Complementações das pontes sobre o Canal 4, na Av. Siqueira Campos com a Av.
Senador Dantas e Rua Padre Anchieta.
Túnel Imerso
Neste componente são contemplados: a construção dos elementos pré moldados no

interior da Doca Seca e as operações necessárias para o transporte, afundamento e
assentamento dos mesmos.
Doca Seca
Na Doca Seca serão produzidos os elementos pré fabricados de concreto que

constituirão o túnel imerso.
Obras Complementares
Este componente compreende a execução de obras que deverão promover a

melhoria do padrão de urbanização nas regiões próximas dos emboques do túnel no
bairro do Macuco em Santos e no distrito de Vicente de Carvalho em Guarujá.
Além da recuperação das vias que vierem a sofrer algum dano durante as obras em
decorrência do tráfego de veículos usados na construção do túnel, será efetuado o
recapeamento, recuperação e/ou construção de guias, sarjetas e passeios e
sinalização das seguintes vias:
Em Santos:
– Avenida Senador Dantas;

– Rua Padre Anchieta;
– Rua Eusébio de Queiroz;
– Rua José do Patrocínio;
– Rua Conselheiro João Alfredo;
– Rua Rodrigo Silva;
10
– Rua Santos Dumont;
– Viaduto da linha férrea;
– Avenida dos Portuários;
Em Guarujá:
– Rua Santo Amaro;

– Rua Castro Alves; e
– Avenida Santos Dumont.
2.4 Elaboração do Projeto
Os projetos de engenharia e de detalhamento executivo estão sendo desenvolvidos

pelo Consórcio PROJETISTA contratado pela DERSA, sendo este responsável pela
elaboração de todos os projetos e demais elementos necessários para a correta e
adequada execução das obras de infraestrutura para implantação da ligação viária
Santos-Guarujá, incluindo além do túnel imerso, suas rampas de acesso e estruturas
de transição para a conexão com os sistemas viários dos municípios de Santos e
Guarujá, na Baixada Santista, Estado de São Paulo.
Devido ao ineditismo da tecnologia no País, os projetos referentes ao trecho em Túnel

Imerso em específico, estão sendo analisados por uma consultoria internacional
também contratada pela DERSA, que os aprovará e validará, sendo ela
corresponsável do PROJETISTA no que tange a esses projetos.
3. ESCOPO DAS ATIVIDADES
Sem prejuízo dos trabalhos desenvolvidos pela supervisora e pela gerenciadora das
obras, a CONTRATADA deverá fornecer à DERSA os profissionais qualificados para:
Assessoria de apoio para a obtenção de outorgas junto ao DAEE;
Auxiliar e garantir a implantação de soluções de projeto adequadas;
Desenvolver soluções de adequação de projeto para situações imprevistas ou

inesperadas, detectadas em campo;
11
Realizar acompanhamento técnico permanente durante as obras para desenvolver
ou auxiliar na elaboração e estudo de Métodos Construtivos não previstos;
Dirimir eventuais dúvidas quanto à implantação das obras projetadas;
Assessoria técnica à equipe de projetos da DERSA em todas as fases da obra;
Acompanhar a equipe de projetos da DERSA em reuniões técnicas nos canteiros

de obras;
Elaborar os desenhos “as built” e especificações técnicas e manuais

complementares, cujo desenvolvimento se dará sob prévia solicitação e aprovação
da DERSA;
Elaborar relatórios mensais com a consolidação das atividades desenvolvidas no

período e relatórios técnicos específicos de todos os pontos objetos de análise.
Todos os projetos de que tratam a presente licitação estarão subordinados à aplicação

da Metodologia do Detalhamento Executivo, às respectivas instruções de projeto e
projetos padrão do DER/SP, da DERSA e às normas editadas pela ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Os documentos do DER/SP encontram-se à disposição para consulta na página gráfica

do DER/SP, na Internet, http://www.der.sp.gov.br/website/Documentos/
normas_tecnicas.aspx.
Com relação ao acompanhamento das obras prevê-se a elaboração do relatório

mensal de acompanhamento técnico às obras do SUBMERSO – túnel Santos –
Guarujá e a disponibilização de equipe técnica.
Para o acompanhamento e consultoria técnica das obras em túnel imerso e rampas de

acesso, compreendidas entre o final dos elementos e os edifícios de acesso à
superfície, será contratada uma consultoria internacional com larga experiência na
tecnologia a ser empregada, para garantir a implantação adequada e correta das obras
projetadas: a construção dos módulos; as técnicas e procedimentos para seu
afundamento; assentamento dos módulos no fundo do leito; e os procedimentos finais
para a abertura do túnel, além da construção das rampas de acesso. As eventuais
soluções de adequação de projeto necessárias, apresentadas pela CONTRATADA do
12
ATO, para situações imprevistas ou inesperadas detectadas em campo no trecho em
túnel imerso, serão analisadas e validadas por esta consultoria.
4. EQUIPE TÉCNICA
A Contratada deverá apresentar a estrutura organizacional que será adotada para a

execução dos serviços, alocando ao empreendimento uma equipe permanente e
qualificada para o acompanhamento técnico das obras. A alocação dos técnicos deverá
ser coerente com a metodologia, organização e plano de trabalho apresentados.
Além da equipe proposta para a execução dos serviços, deverão ser previstos
consultores que poderão ser mobilizados, eventualmente, conforme necessidades
técnicas específicas do empreendimento, a pedido da EG/DIEMP.
A empresa contratada deverá fornecer mão-de-obra qualificada na prestação dos

serviços de apoio técnico especializado conforme relação abaixo:
Coordenador: engenheiro com ensino superior completo em engenharia civil com

registro no CREA, com experiência profissional na coordenação de projetos
multidisciplinares, na área de infraestrutura urbana, rodoviária e/ou viária e/ou
ferroviária e/ou metroviária;
Engenheiros Seniores: profissionais com ensino superior completo em engenharia

civil com registro no CREA, com experiência profissional em elaboração de
projetos, no acompanhamento técnico durante a execução das obras; na
elaboração de métodos construtivos, na análise e desenvolvimento de soluções de
adequação de projeto; na elaboração de relatórios técnicos específicos dos pontos
objeto de análise;
Engenheiros Plenos: profissionais com ensino superior completo em engenharia

civil com registro no CREA, com experiência profissional em elaboração de
projetos, para apoio ao acompanhamento técnico das obras; apoio na elaboração
de métodos construtivos, apoio na análise e desenvolvimento de soluções de
adequação de projeto; elaboração dos relatórios técnicos de consolidação das
atividades desenvolvidas; e apoio à elaboração dos relatórios técnicos específicos
dos pontos objeto de análise;
13
Projetistas e Desenhista Projetista com profundo conhecimento na utilização do
software AutoCAD, para apoiar na elaboração de projetos, desenhos, mapas e
figuras;
Assistentes técnico/administrativos: profissionais com terceiro grau completo para

apoio na análise de cumprimento de normas, padrões e especificações técnicas
das documentações emitidas; programar os cronogramas de usos de recursos
financeiros para utilização das fontes de pagamento em cada ano do Projeto, bem
como para realização de medições; apoio ao planejamento do projeto objetivando o
controle do cronograma de desenvolvimento das atividades.
5. ATIVIDADES DE COMPOSIÇÃO DO RELATÓRIO MENSAL
A proposta de trabalho da LICITANTE deve levar em consideração a dimensão,

complexidade e importância do empreendimento, bem como as ações específicas que
sintetizam as ações gerais propostas:
Técnica
Devem incorporar todas as atividades relacionadas com o estabelecimento de

diretrizes, fluxos, sistemas de acompanhamento e procedimentos operacionais
necessários à viabilização do acompanhamento técnico às obras; com sistemática
de organização e análise em campo;.
Institucional e/ou Interface com outras Contratadas
Devem incorporar todas as atividades relacionadas com a implementação,

considerando a DERSA e sua integração com demais órgãos e entidades
envolvidas; com a organização da empresa a ser CONTRATADA para a execução
dos trabalhos, suas atribuições e responsabilidades; sua interface com a DERSA e
seu relacionamento com a Supervisora, a Consultora Internacional e a Construtora;
sua interface e integração com as áreas de especialização para a elaboração de
projetos (geometria e terraplenagem, drenagem, geotecnia, hidráulica e hidrologia,
estruturas de concreto, túneis, pavimento e sinalização).
Física e/ou Operacional
14
Devem incorporar todas as atividades relacionadas com a análise de eventuais
modificações nos detalhamentos executivos e/ou métodos construtivos; e com a
elaboração dos projetos “as built” quando necessário.
O relatório mensal será dividido em duas fases, a saber:
a) Consolidação informativa com todos os serviços executados pelas áreas de

especialização
Identificar preliminarmente todos os serviços e documentos técnicos que requerem

acompanhamento e controle técnico de seu desenvolvimento;
Operacionalizar os procedimentos de planejamento, fiscalização e controle, com a

padronização de formulação, formato, veiculação e registro de informações a
serem prestadas pela CONTRATADA à DERSA;
Prestar apoio, identificando e acompanhando eventos que ocorram no

desenvolvimento dos trabalhos sob responsabilidade da CONTRATADA;
Consolidar todas as informações obtidas nas atividades anteriores em relatórios

periódicos mensais (contendo sínteses de meses anteriores: bimensais, trimestrais
e eventuais) de acompanhamento conforme necessidades apontadas pela DERSA;
Garantir, adequar e implantar os registros de elementos recebidos das áreas de

especialização de acordo com a padronização a ser estabelecida pela DERSA para
o suprimento de informações ao Sistema Informatizado;
Apoiar a implementação de medidas preconizadas pela DERSA.
b) Coordenação no Desenvolvimento das Atividades de Projeto
Identificar preliminarmente todos os serviços e documentos técnicos que requer

acompanhamento e controle gerencial de seu desenvolvimento;
15
Acompanhar todos os processos para a adequação dos projetos, objetivando o
controle do cronograma de desenvolvimento e análise dos mesmos dentro dos
prazos limites;
Garantir a execução das adequações de documentos técnicos em consonância

com os prazos e metas estabelecidos no cronograma de implantação das obras;
Identificar e alertar eventuais atrasos nos prazos estabelecidos no cronograma,

apontando o problema, propondo soluções, e se necessário, fazer o
replanejamento;
Garantir, adequar e fornecer os dados de acordo com a padronização a ser

estabelecida pela DERSA para o suprimento de informações ao Sistema
Informatizado;
Apresentar o acompanhamento técnico dos resultados sobre as análises dos

serviços de ensaios de materiais, instrumentação e monitoramento elaborados pela
supervisão e empresa construtora;
Apresentar resultados sobre as análises de eventuais projetos alternativos a serem

propostos pela Construtora, verificando o atendimento aos padrões requeridos pela
DERSA;
Apresentar resultados sobre as análises dos projetos “as built”, verificando o

atendimento aos padrões requeridos pela DERSA;
6. ESTIMATIVA DE PRODUTOS
A CONTRATADA deverá elaborar os seguintes documentos:
Relatório Mensal de Acompanhamento Técnico às Obras
Devem incorporar todas as atividades desenvolvidas no período, incluindo o

acompanhamento técnico das obras executadas, as análises e/ou estudos que
embasaram na escolha da alternativa para modificação e/ou adequação do
detalhamento executivo, em atendimento a situações imprevistas ou inesperadas
detectadas em campo.
Adequação de Projetos
16
Deverão ser executados os ajustes e as adequações necessárias ao detalhamento
executivo, de acordo com as alternativas implementadas em campo.
Adequação da Metodologia Construtiva
Deverão ser desenvolvidos e/ou revisados os métodos construtivos para as

intervenções não previstas e detectadas em campo.
7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
A CONTRATADA deverá emitir mensalmente relatório de medição, para comprovação

e posterior liberação de pagamento dos serviços a preço unitário e global.
7.1 Relatórios
Relatório Mensal de Acompanhamento Técnico às Obras do Submerso – Túnel

Santos-Guarujá
No preço unitário está incluso toda a mão de obra especializada, compreendendo:

salários, encargos sociais e trabalhistas, convênio médico, despesas indiretas,
administração central, instalações e mobiliário (aluguel de escritório, manutenção do
mobiliário, despesas com água, luz e impostos), materiais diversos (materiais de
consumo de desenho, formulários e materiais de limpeza), comunicação (telefone,
fax, correio eletrônico e internet), refeições e transporte.
Estão inclusos ainda, despesas com veículos (de quaisquer natureza, inclusive
pedágios) para viagens de equipe técnica para reuniões de trabalho, visitas a obra ou
inspeção.
Inclui também as despesas com equipamentos de informática e programas

específicos autorizados para atender a elaboração de todos os itens, dentro das
especificações da DERSA e qualidade requerida, bem como taxas e impostos legais e
bonificações.
17
A equipe mínima que deverá ser disponibilizada para a elaboração de cada relatório,
com dedicação exclusiva, será composta por:
RELATÓRIO
ENGENHEIRO PLENO hora 176,00

ENGENHEIRO PLENO hora 176,00
AUXILIAR DE ESCRITÓRIO hora 176,00
VEICULO C/CAPAC.P/4 PES. 1.600CC COND E veíc.mens 1,00
VEICULO C/CAPAC.P/4 PES. 1.600CC COND F km 3.600,00

quantidades determinadas pela fiscalização da DERSA.
Medição
Será medido e pago por unidade (un.) de relatório fornecido, conforme Termo de
Referência.
Caso a DERSA entenda que não seja necessário descrever parte ou tópicos do
relatório, será descontado na medição o percentual correspondente e a nova Equipe
Técnica utilizada para a elaboração do relatório será adequada pela fiscalização da
DERSA.
7.2 Equipe Técnica
Nos preços unitários estão computadas todas as despesas decorrentes de salários,

leis trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciárias, bonificação e despesas
indiretas e administrativas, como: aluguel de escritório, custo de administração central
de material de escritório, equipamentos de comunicação, conjunto de micro
computador, impressora e acessórios, reprografia, alimentação, ajuda de custo,
transporte de pessoal, despesas diretas necessárias à perfeita execução do serviço.
Na taxa de benefícios de despesas indiretas (BDI) estão inclusos uniformes e
equipamentos de segurança.
18
Deverão ser previstos na composição dos preços, eventuais horas extras, férias,
licenças, convênio médico, etc., que se façam necessárias durante a prestação dos
serviços, ficando a critério da empresa a substituição do funcionário por outro.
Medição
Será medido e pago por hora (h) efetivamente trabalhada, independente das
extensões da jornada de trabalho, domingos ou feriados. Em hipótese alguma será
pago hora extra.
8. FORMA DE APRESENTAÇÃO

quantidades determinadas pela fiscalização da DERSA.
Quanto à apresentação das soluções para adequação de projeto para situações não
previstas e detectadas em campo, todos os documentos expedidos pela
CONTRATADA deverão atender aos padrões estabelecidos pela DERSA na MP-
A00/001. Para tal, a CONTRATADA receberá da DERSA uma mídia eletrônica,
contendo todas as instruções, manuais e formatos necessários à correta apresentação
dos documentos.
9. LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS
A CONTRATADA deverá locar toda a equipe dedicada exclusivamente para o serviço

contratado, em um único local, onde os trabalhos serão desenvolvidos sob supervisão
direta do Coordenador.
10. PRAZO
O prazo para a prestação de serviços será de 44 (quarenta e quatro) meses, contados

a partir da emissão da primeira Nota de Serviço (NS).
19
ANEXO - VI
Modelo de Currículo
CONCORRÊNCIA N° 013/2014
ANEXO VI
MODELO DE CURRICULUM VITAE
NOME COMPLETO: DATA DE NASCIMENTO: PERMANENTE:
EVENTUAL:
NATURALIDADE: POSIÇÃO NA EMPRESA:
NACIONALIDADE:
INSTRUÇÃO (INDICAR O CURSO, NOME DA ESCOLA, ANO DE FORMATURA, CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE ESPECIALIZAÇÃO
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
ESPECIALIZAÇÃO:
NOME DA EMPRESA:
QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
1/1

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1

DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A.

A DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A., Sociedade de Economia Mista,

Os invólucros “A”, “B” e “C” contendo a Proposta Técnica, Proposta Comercial e

São Paulo, 02 de outubro de 2014.

LAURENCE CASAGRANDE LOURENÇO

1.1. Prestação de serviços técnicos especializados de engenharia para assessoria à

1.2. Os serviços deverão ser prestados de acordo com Anexo V – Termo de

1.5. Será permitida a participação de empresas isoladas ou em consórcios formados

1.6. Não será permitida a subcontratação.

1.8. Condições Fundamentais

1.8.1. A LICITANTE deverá examinar e considerar cuidadosamente todas as

1.8.2. A participação nesta CONCORRÊNCIA implica na integral e incondicional

1.8.3. Eventuais deficiências no atendimento aos requisitos e exigências para a

1.9. Requisitos adicionais

1.9.1. Não poderá participar desta CONCORRÊNCIA empresa cuja diretoria,

1.9.2. Também não será permitido a participação de empresa em regime de

1.10. Despesas com as Propostas

1.10.1. A LICITANTE arcará com todas as despesas relacionadas com a

2.1. Para a participação nesta CONCORRÊNCIA, as LICITANTES deverão apresentar-

2.1.1. O invólucro “A” - Original e Cópia deverá conter a Proposta Técnica,

a) O invólucro “A” – Original, indicando a seguinte identificação externa:

“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

b) No invólucro “A” – Cópia:

2(duas) cópias de cada um dos documentos constantes do Invólucro “A” – Original,

“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

2.1.2. O invólucro “B” - Original e Cópia deverá conter a Proposta Comercial,

a) No invólucro “B” – Original, indicando a seguinte identificação externa:

“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

b) No invólucro “B” – Cópia:

1(uma) cópia de cada um dos documentos constantes do Invólucro “B” – Cópia,

“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

a) No invólucro “C” – Original, indicando a seguinte identificação externa:

“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

2.1.3. Toda a documentação Original relativa ao invólucro “C”, deverá conter a

b) No invólucro “C” – Cópia

1 (uma) cópia de cada um dos documentos constantes do Invólucro “C” – Original,

“CONCORRÊNCIA Nº 013/2014 - DERSA

2.2. No ato da abertura das sessões públicas as empresas Licitantes deverão

2.2.1. A não apresentação do credenciamento não implica na desclassificação da

3. PROPOSTA TÉCNICA (Invólucro “A”)

• Índice: máximo de 02 (duas) páginas, deverá incluir, no mínimo, a paginação

• Apresentação: máximo de 02 (duas) páginas, na apresentação serão

• Conhecimento do Empreendimento e Problemas Potenciais, conforme

• Metodologia e Plano de Trabalho, conforme detalhado a seguir, com máximo

Admitir-se-á a utilização de outro tipo de fonte para apresentação de quadros,

Os textos contidos em páginas adicionais que ultrapassarem o limite máximo

Não serão computadas as páginas para a apresentação dos atestados e

A Proposta Técnica deverá visar o atendimento ao escopo dos serviços descritos

3.1.1. Conhecimento do Empreendimento e Problemas Potenciais (N.1)

Conhecimento do Empreendimento: visão e análise do objeto da

Subdivisão Físico-Construtiva: deverão ser abordados os aspectos

Problemas Potenciais: deverão ser destacados os principais

Aspectos Ambientais: deverão ser destacados os eventuais aspectos

3.1.2. Metodologia e Plano de Trabalho (N.2)

Neste item a LICITANTE deverá expor seus métodos e sistemas de

a) Apresentação do Plano de Trabalho para o desenvolvimento das

b) Descrição clara e objetiva da metodologia a ser adotada na execução

3.1.3. Equipe Técnica do Relatório (N.3)

Deverá ser apresentada a relação nominal da Equipe Técnica descrita

NOTA 1: No caso específico de consultores internacionais, e somente para

Somente serão consideradas as pontuações referentes aos seguintes

a) A comprovação do vínculo do(s) profissional(is) acima referido(s),