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QUIXADÁ – CEARÁ
2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL
FECLESC
QUIXADÁ – CEARÁ
2019
O CONSUMO E A ESCASSEZ DE ÁGUA
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Prof.
Faculdade de Ciências e Letras do Sertão Central – FECLESC
Universidade Estadual do Ceará – UECE
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Prof.
Faculdade de Ciências e Letras do Sertão Central – FECLESC
Universidade Estadual do Ceará – UECE
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Prof.
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Epígrafe
“Ninguém é tão inteligente que não tenha a aprender, ou tão burro que não
tenha a ensinar.”
-Provérbio
RESUMO
The use of chemicals within the industrial sector is an indispensable factor when it
comes to growth in the field of industrial chemistry. Among many of these substances
used are sulfuric acid, which is directly related to the production of fertilizers,
phosphorus, cellophane, animal feed, cement, explosives, glass, fumigants, etc.
Sulfuric acid production is the primary end use of sulfur, and consumption of sulfuric
acid has been considered one of the best indices of a nation's industrial
development. Sulfuric acid is known as a universal chemical compound, the king of
chemicals, due to numerous applications as a raw material or as a processing agent.
Sulfuric acid is the most widely used chemical in the world and used in almost all
manufacturing industries. In addition to these, acid is used in the manufacture of
chemicals (reagents) such as hydrochloric acid, nitric acid, phosphoric acid, and
many other compounds. Lead acid batteries have been used in the car and truck
automotive industry for decades. Considering the relevance that sulfur and its
derivatives represent, a retrospective and descriptive bibliographic research with a
qualitative approach was developed. In order to better understand the importance of
sulfur and its various applications in our lives, some information about the general
aspects, historical facts and chemical characteristics of the chemical element sulfur,
its environmental implications, and its importance in the production of acid were
raised. sulfuric. Finally, the main industrial production techniques of sulfuric acid, the
global market and its applications in the world are reported.
1. INTRODUÇÃO
2. O ENXOFRE
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO ENXOFRE
2.2 O CICLO DO ENXOFRE NA NATUREZA
2.3 O FLUXO DO ENXOFRE ENTRE PLANTAS, ATMOSFERA E SOLO
2.4 A DEPOSIÇÃO ÁCIDA DO ENXOFRE
3. 3. O ÁCIDO SULFÚRICO
3.1 A PRODUÇÃO DO ÁCIDO SULFÚRICO
3.1.1 O PROCESSO NORDHAUSEN
3.1.2 O PROCESSO BELL
3.1.3 O PROCESSO DA CÂMARA
3.1.4 O PROCESSO DE CONTATO
3.1.5 O ÁCIDO SULFÚRICO METALÚRGICO
4. O MERCADO E AS APLICAÇÕES DO ÁCIDO SULFÚRICO
4.1 O PROCESSO DE LEBLANC
4.2 FERTILIZANTES FOSFATADOS
4.3 OUTRAS APLICAÇÕES DO ÁCIDO SULFÚRICO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
Entretanto, o ser humano não se satisfaz apenas com a água que bebe.
Ele tem que cozinhar os seus alimentos, tomar banho, lavar suas roupas e utensílios
etc. Há necessidade, ainda, de água para uso público: lavagem de ruas, extinção de
incêndios, irrigação de jardins públicos, funcionamento de chafarizes etc.; e para o
uso industrial, empregando água quer como matéria-prima, quer na remoção de
impurezas, na geração de vapor, ou na refrigeração de sistemas térmicos. Isso sem
falar nos enormes volumes necessários para a produção de energia, ou para a
irrigação de áreas de cultivo. Atualmente, a Sabesp distribui 60,9 mil litros por
segundo (l/s) para abastecer 21 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Há
quatro anos, a demanda era maior: 71,4 mil l/s (AKATU, 2019).
O volume total de água na Terra não aumenta nem diminui: é sempre o
mesmo. Hoje somos mais de 6 bilhões de pessoas que, com outros milhares de
seres vivos, repartem essa água. O desenvolvimento do ser humano está em grande
parte relacionado à quantidade e à qualidade da água (FREITAS).
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físicos, químicos e biológicos resultando numa água mais “pura”. Outra forma de
purificação ocorre quando a água se infiltra no solo, através de pequenos espaços
entre as pequenas partículas presentes nesse solo, que funcionam como um coador
ou filtro.
Ocorre também a oxigenação, quando a água se movimenta, ao saltar de
rocha em rocha, ou quando cai nas cachoeiras por exemplo, carregando-se de
oxigênio que depois permitirá a decomposição de plantas e animais. No contínuo
ciclo hidrológico, a água ao transformar-se em vapor, deixa para trás todas as
substâncias solúveis e insolúveis que carregava e volta a ser pura (ANEEL).
Mas todos estes sistemas naturais de purificação da água são lentos. A
quantidade de água que se evapora a cada dia não é suficiente para repor aquela
que consumimos. Estamos também poluindo constantemente a água com
compostos químicos difíceis de serem eliminados. Nossas reservas naturais de água
subterrânea estão sistematicamente perdendo a sua qualidade ou sua potabilidade,
pois hoje no Brasil e no mundo, muito mais do que garantir o abastecimento das
demandas, preocupa-se em garantir a qualidade de nossas reservas superficiais e
subterrâneas (ARMAND).
Apesar dos contrastes, o Brasil tem uma posição privilegiada perante a
maioria dos países quanto ao seu volume de recursos hídricos, pois possui 13,7%
da água doce do mundo; no entanto, apresenta uma disponibilidade desigual de
água. Não só a disponibilidade de água é desigual, a oferta de água encanada
reflete o desenvolvimento diferenciado dos estados brasileiros. Enquanto na região
sudeste 87,5% dos domicílios é atendido por rede de distribuição de água, na região
nordeste apenas 58,7% dos domicílios tem esse atendimento.
O Brasil registra também elevado desperdício, entre 20% e 60% da água
tratada para consumo se perde na distribuição, dependendo das condições de
conservação das redes. Além dessa perda no caminho até o consumidor, o
desperdício acontece de outras formas: no exagero do tempo e na forma do banho,
na utilização de descargas no vaso sanitário que consomem muita água, na lavagem
da louça e das roupas, uso da mangueira de água como vassoura na lavagem de
calçadas e carros etc. (IBGE).
As pressões sobre o meio ambiente, que ameaçam e degradam os
recursos naturais e as variadas formas de vida, passam a fazer parte das
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Para que possa ser consumida, sem apresentar riscos à saúde, ou seja,
tornar-se potável, a água tem que ser tratada, limpa e descontaminada. Com o
objetivo de oferecer água de boa qualidade, os serviços de tratamento de água
existentes no país mantêm captações em rios, lagos e barragens responsáveis por
80% do volume total produzido. Os 20% restantes - grande parte destinada a
abastecer pequenas localidades - são buscados em mananciais subterrâneos. A
preservação destes mananciais, como forma de garantir o abastecimento, é uma
prioridade dessas estações, e deve ser compartilhada com toda a comunidade, pois
a qualidade dos recursos hídricos é fundamental para o equilíbrio ambiental.
Denomina-se água potável aquela que se apresenta em condições
próprias para consumo humano. Isto considerando os aspectos organolépticos (odor
e sabor), físicos, químicos e biológicos. A água é nociva à saúde, quando possui
seres patogênicos e/ou elementos prejudiciais ao organismo capazes de causar-lhes
doenças. As principais doenças transmitidas que podem ser veiculadas pela água
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Coagulação e Floculação
Floculação é o processo onde a água recebe uma
substância química chamada de sulfato de alumínio. Este
produto faz com que as impurezas se aglutinem ou
coagulem, formando flocos para serem facilmente
removidos.
Decantação
Na decantação, como os flocos de sujeira são mais
pesados do que a água, caem e se depositam no fundo do
decantador.
Filtração
Nesta fase, a água passa por várias camadas filtrantes
onde ocorre a retenção dos flocos menores que não
ficaram na decantação. A água então fica livre das
impurezas não dissolvidas.
Cloração
A cloração consiste na adição de cloro. Este produto é
usado para destruição de microrganismos presentes na
água.
Fluoretação
A fluoretação é uma etapa adicional. O produto aplicado
tem a função de colaborar para redução da incidência da
cárie.
Laboratório
Cada ETA possui um laboratório que processa análises e
exames físico-químicos e bacteriológicos destinados à
avaliação da qualidade da água desde o manancial até o
sistema de distribuição. Além disso, existe um laboratório
central que faz a aferição de todos os sistemas e também
realiza exames especiais como: identificação de resíduos
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Qualidade
A água deve estar livre de microrganismos patogênicos que causam
problemas à saúde. Deve atender às exigências das normas aprovadas pelas
autoridades sanitárias de cada país.
Quantidade
O sistema de abastecimento deve ser capaz de distribuir volumes suficientes
de água para satisfazer às demandas da população.
Cobertura
A água deve estar disponível para a população já que é um elemento vital
para a saúde.
Continuidade
Deve existir um serviço contínuo, sem interrupções, que assegure água as 24
horas do dia durante todos os dias da semana.
Custo
A água deve ter um custo razoável que permita à população ter este serviço e
que este custo cubra os gastos operacionais e de manutenção.
Controle operacional
A operação e manutenção preventiva e corretiva do sistema de
abastecimento deve ser controlada para assegurar seu bom funcionamento.
Riachão /Gavião e o Acarape do Meio. Em 1993, este sistema foi reforçado através
da construção do "Canal do Trabalhador" que recebe água do Açude Orós, captada
através do Rio Jaguaribe, em Itaiçaba, interligando essa captação de Itaiçaba ao
Açude Pacajus, através de estações elevatórias. Do Açude Pacajus, a água é
recalcada para o Sistema Integrado Pacoti / Riachão / Gavião.
Junto ao Açude do Gavião está implantada uma Estação de Tratamento
com capacidade nominal de 6,9 m3/s. A partir desta ETA inicia-se o sistema adutor
por recalque que alimenta o Reservatório apoiado do Ancuri com capacidade de
armazenagem de 40.000 m3.
A partir do Reservatório do Ancuri, iniciam-se as linhas do macrossistema
de distribuição que alimentam os diversos setores de distribuição do município de
Fortaleza, Maracanau e parte dos municípios de Pacatuba, Caucaia e Eusébio.
Existe um segundo sistema adutor, com capacidade para 2,2 m3/s, que
alimenta diretamente ao Macrosistema de transferência de água aos setores de
distribuição, utilizando para tal, parte da antiga Adutora do Açude Acarape que
alimentava a ETA do Pici, atualmente desativada.
milho 1.400
arroz 1.910
carne de frango 3.500
carne de boi 100.000
Fonte: Armand (1998)
estimadas em 76.580 m3/s, essa disponibilidade hídrica total atinge 258.750 m 3/s
(CRUZ).
Os dados do balanço hídrico mostram a grande diversidade hidrológica do
território brasileiro. De fato, a disponibilidade per capita de água varia de 1.835
m3/hab/ano na bacia hidrográfica do Atlântico Leste a 628.938 m 3/hab/ano na bacia
Amazônica, levando-se em conta somente os dados referentes à área situada em
território brasileiro.
Para preservar e garantir o acesso à suas reservas e corpos hídricos, nos
diversos pontos do território brasileiro e às gerações atuais e futuras, o Brasil deverá
promover uma gestão eficiente, que busque implantar uma equalização inter-
regional e intertemporal da água.
Um bom conhecimento das necessidades de seus diversos usuários,
assim como da capacidade de oferta e renovação de suas fontes naturais são
fundamentais para a definição dos marcos reguladores principais e da capacidade
de suporte (retirada) de cada bacia hidrográfica.
As alterações da cobertura vegetal dos solos e a implantação de obras de
captação, regularização e despejo de efluentes nos corpos d’água e seus resultados
para a bacia, usuários e atingidos, necessitam da discussão prévia e
acompanhamento permanente, por parte da sociedade envolvida. A redução do
desperdício d’água, em nível de poder público, empresariado e sociedade civil, são
responsabilidades difusas, cada dia mais presente em nosso cotidiano.
Exemplos de carência de água, em quantidade e qualidade desejáveis,
são cada vez mais comuns na mídia internacional e nacional. No Brasil, somente
para a assegurar a produção anual de cerca de 4 milhões de toneladas de carne de
boi e 1,2 milhões de alumínio, necessitamos de 37 e 12 km 3 de água,
respectivamente (CRUZ).
O consumo de água por habitante varia entre países desenvolvidos e
aqueles em desenvolvimento. Mesmo dentro de um mesmo país, o consumo varia
de região para região, tendo em vista a distribuição irregular da água.
4.1 A ESCASSEZ
- Ao lavar louças: Lavar a louça com a torneira de pia meio aberta, durante 15
minutos, gasta 243 litros de água. Medida prática para economizar: Primeiro escovar
e ensaboar louças e talheres e depois enxaguar tudo de uma só vez.
- Durante a escovação dos dentes: Escovar os dentes com a torneira aberta gasta
até 25 litros. O certo é primeiro escovar e depois abrir a torneira apenas o
necessário para encher um copo com a quantidade necessária para o enxágue.
O Brasil está no topo dos países donos das principias reservas de água
do mundo. O problema reside no fato de também ser um dos primeiros no ranking
do desperdício. Segundo o relatório do Parlamento Latino Americano de 2003,
divulgado pela Agência Brasil, da água potável brasileira 40% é dirigido para o
consumo humano, sendo que a média considerada ideal pelas Organizações das
Nações Unidas (ONU) é de 20%. Um quinto da água mundial é representado pela
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ter quase 300 de profundidade. O risco atual é um risco bastante elevado, mas
poderá se tornar catastrófico se não for tomada uma providência mais eficaz
(FOLHA ON LINE).
Bem perto da cidade não falta água. Chove mais na região do que em
países como França e Espanha. Uma barragem possui água suficiente para
abastecer cerca de 40% das necessidades de uma cidade grande como Recife.
Água não falta. O que faltou foi até agora planejamento, investimento e,
principalmente decisão política. "Faltou priorização dos investimentos para bancar a
expansão da demanda. Setor de saneamento não teve a mesma sorte desses
outros setores do serviço público", diz Gustavo Sampaio, presidente da COMPESA
(FOLHA ON LINE).
O crescimento desordenado das cidades compromete reservas naturais
como as de São Paulo, por exemplo, onde os mananciais estão sendo prejudicados.
Água um dia acaba, e sem ela ninguém vive. E você sabe como o seu candidato vai
tratar essa questão?
5 – CONCLUSÃO
mínimo valor para o líquido da vida. Age como se água fosse um bem inesgotável.
De acordo com estudos feitos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp), o consumo poderia ser reduzido em um terço se os
consumidores adotassem medidas simples de economia (SABESP).
Países como o Brasil e os EUA, que dispõe de muitas reservas de água,
ainda convivem com a cultura do desperdício. Nos países europeus, que já
enfrentaram períodos de escassez de vários produtos, a economia de água faz parte
dos hábitos da população. Até as instalações hidráulicas são projetadas para reduzir
o consumo. As válvulas de descarga são reguladas para usar menor quantidade de
água. Somente nos últimos anos é que as associações das empresas de
saneamento e dos fabricantes de equipamentos sanitários no Brasil começaram a se
preocupar com ações para combater o desperdício. Além da degradação ambiental
que contamina os mananciais, o abastecimento mundial de água sofre outra
ameaça: o desperdício.
O desperdício residencial é o campeão. As maiores vilãs domésticas são
as válvulas convencionais de descarga. Elas usam 40% de toda a água da casa.
Cada segundo que uma pessoa permanece com o dedo na descarga são 2 litros de
água desperdiçados. Quando não usam válvulas hidráulicas, cada descarga
consome em torno de 18 litros de água tratada.
No Brasil, o desperdício de água chega a 70% e nas residências temos
até 78% do consumo de água de uma residência sendo gasto no banheiro. Tudo isto
pode mudar com simples mudanças de hábitos.
A reciclagem é uma das práticas mais eficientes para a preservação dos
recursos naturais. O que pouca gente sabe é que isso vale também para a água. A
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), revela que já se
estuda a possibilidade de se reaproveitar os esgotos para a produção de água
potável. Hoje, após o tratamento, o esgoto é jogado fora, a reutilização da água
seria uma alternativa para períodos de escassez.
Além de água potável, outro subproduto aproveitável do esgoto é o lodo
formado nas estações de tratamento. As pesquisas para o uso desse material na
produção de fertilizantes agrícolas estão bem adiantadas.
Quando a água bruta se deteriora, torna-se um produto mais difícil de ser
tratado: é preciso usar técnicas mais sofisticadas – e mais caras – para garantir o
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abastecimento de água dentro dos padrões de potabilidade. Se, por um lado, a falta
de tratamento possibilita a transmissão de doenças entéricas, tais como as diarréias,
os produtos químicos usados no tratamento da água, se não forem retirados,
também podem causar doenças. Um exemplo é o cloro: reage com matéria orgânica
e produz os organoclorados, compostos cancerígenos. Segundo relatos recentes,
Nos Estados Unidos, há relatos de substâncias de uso farmacêutico ou medicinal,
como antibióticos, por exemplo, que estão presentes na água. Essas substâncias
tóxicas ou prejudiciais, principalmente aquelas completamente solúveis em soluções
aquosas, são quase impossíveis de serem retiradas na estação de tratamento,
usando métodos convencionais.
Poderíamos reduzir muito as doenças e a taxa de mortalidade infantil,
além do dinheiro gasto com o tratamento desses problemas. A perda de água no
Brasil - por roubo, vazamentos e outros fatores - está bem acima da média de
países desenvolvidos e de vários em desenvolvimento. A Europa tem índices de
perda em torno de 10%. Alguns países da Ásia, como Cingapura, perdem 6%. Da
bacia do Rio Paraíba do Sul, o Rio é o que mais desperdiça: 55% do total produzido.
São Paulo vem em seguida, com 41%.
Além disso, muitos brasileiros não têm acesso à água. São 40 milhões
de pessoas que vivem em domicílios sem rede ou que contam com canos, mas a
água não chega. Não é aceitável que um País como o Brasil não tenha cobertura de
99% de água. Não há tolerância para esse tipo de índice. Todos têm o direito de
receber água de boa qualidade em suas casas.
As maiores responsáveis pela falta de cobertura total são as empresas
de saneamento e os governos estaduais e municipais, que não têm interesse em
ampliar a rede, não se interessam em melhorar a qualidade da água servida
diariamente para a população e não são forçados a isso. O mesmo problema ocorre
com a rede de esgoto - presente em 43% dos domicílios.
A questão é que não existem mecanismos para forçar as empresas a
cumprir seus deveres e ampliar a rede. E, além disso, o consumidor não pressiona
como deveria. As pessoas precisam ficar mais indignadas por causa da falta de
água, sua qualidade, ou da inexistência de sistemas de coleta de esgoto.
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REFERÊNCIAS
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eds.), pp. ix-xi. Westfiew Press, Boulder, Colorado (1976).
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https://aguamineraltrezetilias.com.br/vida-saudavel/como-funciona-uma-estacao-de-
tratamento-de-agua/
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https://www.guiadaengenharia.com/estacao-tratamento-agua/
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BRITO, Luiza Teixeira de Lima. Qualidade de água para consumo humano / Luiza
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PERES, Marcos A.; CURY, Jaime A. Qualidade da água para o consumo humano e
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