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Resumo Capitulo 3

Inicialize o computador
Post – Quando o computador é iniciado/ligado, é executado o sistema básico de
entrada/saída (BIOS), que realiza uma verificação nos hardwares do computador, para
saber se funciona corretamente, a verificação é chamada de POST (power-on self-test,
auto teste de inicialização). Acaso algum dispositivo não estiver funcionando
corretamente, um erro ou código de bipe alertará o usuário qual o problema, se for
um problema no hardware, uma tela em branco pode aparecer na inicialização e
ocorrera uma série de bipes. Os fabricantes de BIOS usam códigos diferentes para
indicar problemas de hardware, possuindo um gráfico de códigos de bipes comuns
para indicar o possível problema. No entanto, os fabricantes de placa-mãe podem usar
códigos de bipe diferentes. Variando de hardware e placa-mãe.

BIOS e CMOS – É essencial que uma placa mãe possua BIOS para funcionar, ele é um
programa armazenado que controla a comunicação entre o sistema operacional e o
hardware, ficando armazenada na memória ROM da placa mãe. O fabricante da placa
mãe salva a configuração da BIOS da placa mãe em um chip de memória CMOS,
quando o computador é iniciado, o software da BIOS lê as configurações definidas,
armazenadas no CMOS, para determinar como configurar o hardware, essas
configurações são mantidas pelo CMOS usando uma bateria, se a bateria falhar,
configurações importantes podem ser perdidas, sendo sempre recomendado
documentar a configuração da BIOS.
Durante o POST, a BIOS identifica também, quais unidades estão disponíveis, quais são
inicializáveis, como a memoria esta configurada e quando pode ser usada, como os
slots de expansão PCIe e PCI estão configurados, como está configurado as portas
SATA e USB e os recursos de gerenciamento da placa mãe.

UEFI - Atualmente, a maioria dos computadores executa a UEFI. Todos os novos


computadores vêm com a UEFI, que fornece recursos adicionais e aborda problemas
de segurança na BIOS legada. Você pode ver "BIOS/UEFI" ao inicializar as configurações
da BIOS, pois os chips Intel suportam atualmente a compatibilidade de versões
anteriores com sistemas de BIOS antigos. Ele define as mesmas configurações que a
BIOS tradicional, e disponibiliza opções adicionais. Por exemplo, podendo fornecer
uma interface de software habilitada para mouse em vez das telas tradicionais do
BIOS. No entanto, a maioria dos sistemas tem uma interface baseada em texto,
semelhante aos sistemas antigos da BIOS. Podendo ser executada em sistemas de 32
bits e 64 bits, compatível com unidades de inicialização maiores e inclui recursos
adicionais, como inicialização segura. A inicialização segura garante que o computador
seja inicializado para o sistema operacional especificado.
Segurança da BIOS e da UEFI
A BIOS mais antiga é compatível com alguns recursos de segurança para proteger a
configuração da BIOS. O UEFI adiciona recursos de segurança adicionais. Sendo alguns:

Senhas - As senhas permitem diferentes níveis de acesso à configuração da BIOS. Há


duas configurações de senha que podem ser alteradas; a senha de supervisor e a
senha do usuário. A senha do supervisor pode acessar todas as senhas de acesso de
usuário e todas as configurações e telas da BIOS. A senha do usuário concede acesso à
BIOS de acordo com um nível definido.

Criptografia de unidade - A criptografia transforma os dados da unidade em código,


para evitar o roubo de dados. Sem a senha correta, o computador não pode ser
inicializado e a leitura de dados da unidade de disco rígido não pode continuar. Mesmo
se a unidade de disco rígido for colocada em outro computador, os dados
permanecerão criptografados.

LoJack - Recurso de segurança que consiste em dois programas; o módulo de


persistência e o agente de aplicativo. Que é integrado à BIOS enquanto o agente de
aplicativo é instalado pelo usuário. Quando instalado, o Módulo de Persistência da
BIOS é ativado e não pode ser desligado. E o Application Agent rotineiramente entra
em contato com um centro de monitoramento pela Internet para relatar informações
e localização do dispositivo

TPM (Trusted Platform Module - Módulo de Plataforma Confiável) - Chip desenvolvido


para proteger o hardware armazenando as chaves de criptografia, os certificados
digitais, as senhas e os dados. O TPM é usado pelo Windows para auxiliar na
criptografia total de disco BitLocker.

Inicialização Segura - Secure Boot é um padrão de segurança UEFI que garante que o
computador inicialize apenas um sistema operacional confiável pelo fabricante da
placa-mãe. A inicialização segura impede que um sistema operacional não autorizado
seja carregado durante a inicialização.

Atualizar o firmware

Atualizar o firmware é um risco. As notas de versão, descrevem a atualização do


produto, as melhorias de compatibilidade e os bugs conhecidos que foram corrigidos.
Alguns dos dispositivos mais novos operam corretamente somente com uma BIOS
atualizada instalada. Antes de atualizar o firmware da placa-mãe, registre o fabricante
da BIOS e o modelo da placa-mãe. Atualize o firmware somente se houver problemas
no hardware do sistema ou para adicionar recursos ao sistema.

Antes, as informações da BIOS ficavam armazenadas em chips ROM. Para atualizar as


informações do BIOS, o chip da ROM teve que ser substituído fisicamente, o que nem
sempre era possível. Os chips das BIOS modernos são EEPROM e podem ser
atualizados pelo usuário sem abrir o gabinete do computador. Esse processo é
chamado de atualização da BIOS.

Para fazer download de uma nova BIOS, consulte o site do fabricante e siga os
procedimentos de instalação recomendados. A instalação on-line do software da BIOS
pode envolver o download de um novo arquivo da BIOS, a cópia ou a extração de
arquivos para mídias removíveis e a inicialização a partir de mídias removíveis.

Configuração de tensão da fonte de alimentação


Na parte traseira de algumas fontes de alimentação, há um pequeno interruptor
chamado seletor de voltagem, conforme mostrado na imagem. Esse switch define a
tensão de entrada da fonte de alimentação como 110 V/115 V ou 220 V/230 V. Uma
fonte de alimentação com esse switch é chamada de fonte de alimentação bivolt.

A configuração da tensão correta é determinada pelo país em que a fonte de


alimentação é usada. A configuração do switch de tensão com uma tensão de entrada
incorreta pode danificar a fonte de alimentação e outras peças do computador. Se
uma fonte de alimentação não tiver esse switch, ela detectará e configurará
automaticamente a tensão correta.

Tipos de Oscilação de Energia


Os tipos a seguir de oscilações de energia de CA podem causar perda de dados ou falha
no hardware:

Blecaute - Perda completa da energia de CA. Um fusível queimado, um transformador


danificado ou uma queda na linha de força podem causar um blecaute.

Blecaute parcial - Os blecautes parciais ocorrem quando uma queda na linha de força
fica abaixo de 80% do nível de tensão normal e quando os circuitos elétricos ficam
sobrecarregados.

Ruído - Os ruídos geram baixa qualidade de energia, o que pode causar erros em um
sistema computacional.

Pico - Aumento repentino da tensão que dura por um curto período e ultrapassa os
100% da tensão normal de uma linha de força. Os picos podem ser causados por
descargas elétricas, mas também ocorrem quando o sistema elétrico volta após um
blecaute.

Sobrecarga de energia - Aumento drástico da tensão, acima do fluxo normal da


corrente elétrica. Uma sobrecarga de energia dura alguns nano segundos ou um
bilionésimo de segundo.
Dispositivos de Proteção de energia

Para se proteger contra problemas de oscilação de energia, use dispositivos para


resguardar os dados e o equipamento de computação:

Supressor de picos (Filtro de linha) - Ajuda a proteger contra danos causados por
surtos e picos. Um supressor de picos desvia para o solo a tensão elétrica excessiva
que está na linha.

UPS (Uninterruptible power supply, No-break) - Protege contra possíveis problemas de


energia elétrica fornecendo um nível constante de energia elétrica para o computador
ou outros dispositivos. A bateria é constantemente recarregada enquanto o no-break
está em uso.

SPS (Standby power supply, fonte de alimentação standby) - Protege contra possíveis
problemas de energia elétrica fornecendo uma bateria de backup à fonte de
alimentação quando a queda da tensão de entrada ficar abaixo do nível normal. A
bateria fica em standby durante o funcionamento normal.

Arquiteturas de CPU

A CPU executa essas instruções seguindo um conjunto de instruções específico,


existem dois tipos distintos de conjuntos de instruções que as CPUs podem usar:

Reduced Instruction Set Computer (RISC - Computador com um Conjunto Reduzido de


Instruções) - Esta arquitetura usa um conjunto de instruções relativamente pequeno.
Os chips RISC são projetados para executar essas instruções muito rapidamente.

Computador de conjunto de instruções complexo (CISC) - Essa arquitetura usa um


amplo conjunto de instruções, resultando em menos etapas por operação. Intel x86 e

Quando a CPU está executando um passo do programa, as instruções restantes e os


dados são armazenados próximos em uma memória especial de alta velocidade,
chamada cache.

Aumentando o desempenho da CPU


Vários fabricantes de CPU complementam sua CPU com recursos para melhorar o
desempenho. Por exemplo, a Intel incorpora o hyper-threading para aumentar o
desempenho de algumas de suas CPUs. Com o hyper-threading, vários trechos de
código (threads) são executados simultaneamente na CPU. Para um sistema
operacional, uma única CPU com hyper-threading funciona como se houvesse duas
CPUs quando vários threads estão sendo processadas. Os processadores AMD usam
HyperTransport para aumentar o desempenho da CPU. O HyperTransport é uma
conexão de alta velocidade entre a CPU e o chip Northbridge.

A capacidade de uma CPU é medida em função de sua velocidade e do volume de


dados que ela pode processar. A velocidade de uma CPU é medida em ciclos por
segundo, por exemplo, milhões de ciclos por segundo, ou mega-hertz (MHz), ou
bilhões de ciclos por segundo, ou giga-hertz (GHz). O volume de dados que uma CPU
pode processar de cada vez depende do tamanho do barramento frontal. Isso também
é chamado de barramento da CPU ou barramento de dados do processador. A largura
do FSB é medida em bits, um bit é a menor unidade de dados de um computador. Os
computadores atuais usam FSBs de 32 ou 64 bits.

O overclocking é uma técnica usada para fazer um processador trabalhar com uma
velocidade mais rápida que sua especificação original. O overclocking não é uma forma
recomendada de melhorar o desempenho do computador e pode resultar em dano à
CPU. O oposto de overclocking é a redução da frequência (downclocking ou
underclocking) da CPU. A redução da frequência da CPU é uma técnica usada quando o
processador opera com uma velocidade menor que a velocidade nominal para
preservar energia ou produzir menos calor.

A virtualização de CPU é um recurso de hardware compatível com as CPUs AMD e Intel


que permitem que um único processador atue como vários processadores. Essa
tecnologia de virtualização de hardware permite que o sistema operacional ofereça
suporte à virtualização de modo mais eficaz e eficiente do que é possível através da
emulação de software. Com a virtualização da CPU, vários sistemas operacionais
podem ser executados em paralelo em suas próprias máquinas virtuais.

Processadores Multicore
A tecnologia de processador mais recente resultou na descoberta pelos fabricantes de
CPU de formas de incorporar mais de um núcleo de CPU em um único chip. Os
processadores com vários núcleos têm dois ou mais processadores no mesmo circuito
integrado.

A integração dos processadores no mesmo chip cria uma conexão muito rápida entre
eles. Os processadores com vários núcleos executam instruções mais rapidamente que
os processadores de núcleo único. As instruções podem ser distribuídas a todos os
processadores ao mesmo tempo. Um processador com vários núcleos é recomendado
para aplicações como edição de vídeo, jogos e manipulação de fotos.

Os processadores com vários núcleos preservam energia e produzem menos calor que
múltiplos processadores de núcleo único, aumentando assim o desempenho e a
eficiência.

Outro recurso encontrado em algumas CPUs é uma unidade de processamento de


gráficos integrada ou uma GPU. A GPU é um chip que executa os cálculos matemáticos
rápidos necessários para processar gráficos. Uma GPU pode ser integrada ou dedicada.
As GPUs integradas são muitas vezes diretamente incorporadas à CPU e dependem da
RAM do sistema, enquanto a GPU dedicada é um chip separado com sua própria
memória de vídeo dedicada exclusivamente ao processamento gráfico.
Mecanismos de Refrigeração
Ventilador de gabinete – Aumenta o fluxo de ar no gabinete dissipando o calor interno,
em alguns casos, há ventoinhas que puxam ar frio, enquanto outras eliminam o ar
quente, ao mesmo tempo.

Dissipador térmico da CPU – Localizado acima da CPU, possui uma grande área de
superfície com aletas de metal para dissipar o calor no ar circundante, entre eles há
uma pasta térmica que aumenta a transferência de calor da CPU para o dissipador.

Ventilador da CPU – CPUs com overclocking geram calor excessivo, a ventoinha


transfere o calor para fora das aletas de metal do dissipador de calor.

Sistema de refrigeração da placa gráfica – serve para tirar o calor excessivo da placa
gráfica tendo ela como componente principal a ser refrigerado.

Sistema de resfriamento de água – computadores extremamente rápidos podem


utilizar esse meio, a agua é bombeada para um radiador que dispersa o calor para o ar,
em seguida, a água volta a circular.

Conceitos de RAID
Os dispositivos de armazenamento podem ser agrupados e gerenciados para criar
grandes volumes de armazenamento com redundância. Para fazer isso, os
computadores podem implementar a tecnologia RAID. O RAID fornece uma maneira
de armazenar dados em vários dispositivos de armazenamento para disponibilidade,
confiabilidade, capacidade e redundância e / ou melhoria de desempenho.

Os termos a seguir descrevem como a RAID armazena dados nos vários discos:

Striping – esse tipo de RAID permite que os dados sejam distribuídos por várias
unidades. Isso proporciona um aumento significativo no desempenho. No entanto,
como os dados são distribuídos por várias unidades, a falha de uma única unidade
significa que todos os dados serão perdidos.

Espelhamento – esse tipo de RAID armazena dados duplicados em uma ou mais


unidades. Isso proporciona redundância para que a falha de uma unidade não cause a
perda de dados. O espelho pode ser recriado, substituindo a unidade e restaurando os
dados da boa unidade.

Paridade – Esse tipo de RAID fornece verificação básica de erros e tolerância a falhas,
armazenando somas de verificação separadamente dos dados. Isso permite a
reconstrução de dados perdidos sem sacrificar a velocidade e a capacidade, como o
espelhamento.

Dupla Paridade – Esse tipo de RAID fornece tolerância a falhas até duas unidades com
falha.
Níveis de RAID

Há vários níveis de RAID disponíveis. Esses níveis usam espelhamento, distribuição e


paridade de maneiras diferentes. Níveis mais altos de RAID, como RAID 5 ou 6, usam
distribuição e paridade em combinação para fornecer velocidade e criar grandes
volumes. A figura mostra os detalhes sobre os níveis de RAID. Os níveis de RAID
superiores a 10 combinam níveis inferiores de RAID. Por exemplo. O RAID 10 combina
as funcionalidades de RAID 1 e RAID 0.

Portas, conectores e cabos


Portas antigas – Há diversos tipos de portas para conectar o computador e dispositivos
externos, as portas antigas atualmente foram substituídas por conexões usb,
entretanto é possível encontrar ainda em computadores antigos.

Serial – Portas seriais são usadas para diversos periféricos, atualmente são usadas
apenas as vezes para fazer conexões em consoles com dispositivos de rede para
executar a configuração inicial, há dois formatos, DB-9 de 9 pinos e uma porta de 25
pinos.

Paralelo – Essas portas tem um receptáculo de 25 pinos usado para conectar


dispositivos periféricos, elas enviam dados em vários bits de uma vez, e são usadas
com frequência para conectar impressoras.

Jogo – portas que possuem 15 pinos usados para conectar joystick, são encontradas
em uma placa de expansão de controlador de jogos dedicada, e são integradas com
placas de som e em placa-mãe.

PS/2 – Conector DIN de 6 pinos usado para conectar teclados e mouse, geralmente
sendo roxo para teclado e verde para mouse.

Portas de áudio – Conectam dispositivos que fornecem áudio para o computador,


tendo diversas portas para diversos periféricos, sendo microfone, auto falante, ou
fones de ouvido.

Portas gráficas e de vídeo


Portas que servem para conectar monitores e vídeos de vídeo externo a computadores

VGA – porta analógica e porta gráfica mais antiga e usada ainda um pouco atualmente,
são azuis e aceitam conectores de 15 pinos, com pinos organizados em 3 linhas,
servem para os monitores.

DVI – para os novos monitores de LCD e TVs, utilizando a transmissão de vídeo digital
não compactado, existem variantes para situações especificas, DVI-A é apenas
analógico, DVI-D é apenas digital, DVI-I é compatível com ambos, tendo duas formas
de conexão, o link único para transição TMDS e conexão de link duplo que usa dois
transmissores TMDS para ter resolução mais alta em monitores maiores.

HDMI – transporta as mesmas informações de um DVI, mas é capaz também de


fornecer áudio e controle digital, tendo também o mini-hdmi.

Displayport – nova tecnologia feita para substituir o DVI e VGA para monitores
maiores, usa 20 pinos e pode fornecer áudio e vídeo de alta largura de banda, existe
uma versão mini displayport geralmente usada em computadores apple.

Cabos e conectores USB


O usb evoluiu conforme o passar dos anos e criando assim diversos padrões ao longo
dos tempos, o 1,0 forneceu baixa transferência de velocidade sendo apenas de 1,5
mbps para teclados e mouses sendo um canal total de 12 mbps. O 2,0 aumentou de
forma significativa para taxas de transferência de alta velocidade como 480 mbps. O
3,0 aumentou a taxa para SuperSpeed 5 gbps. O 3,2 foi à ultima com especificação
USB-C suportando velocidades de SuperSpeed + 20 gbps.

Usb tipo-A – conector encontrado em todos os PCs desktop e notebook, bem como
TVs, consoles de jogo e media players, conectores e receptáculos USB 1.1 2.0 e 3.0 são
fisicamente compatíveis.

Mini-usb – está sendo dividido em fases e substituído pelo conector micro-USB.

Micro-USB – encontrado apenas em smartphones, tablets e outros dispositivos, exceto


em aparelhos da apple, a maioria dos outros adotou a interface micro-USB, a versão
2.0 deste mesmo tem dois cantos inclinados em um ângulo.

USB tipo-B – comumente usado para conectar impressoras e discos rígidos externos.

Usb tipo-C – interface mais recente, são cabos que podem ser usados para multiuso,
usados para se conectar em diferentes periféricos e servindo para diferentes
propósitos.

Lightning – pequeno conector de 8 pinos, usado por dispositivos apple, como iphones,
ipads e ipods, para fornecer cargas de energia e transferência de dados.

Cabos e conectores SATA


SATA é uma interface usada para conectar discos rígidos SATA e outros dispositivos de
armazenamento à placa-mãe dentro do computador.

Cabo e conector SATA - extremidade conectada a uma porta SATA na placa-mãe e


outra na parte traseira de um dispositivo de armazenamento interno, como um disco
rígido SATA, o conector tem uma tecla em forma de ‘’L’’.

Dados e de alimentação SATA – O cabo SATA não fornece energia, portanto é


necessário um cabo de adição para fornecer energia a unidades SATA.
Cabo eSATA – É usado para conectar unidades SATA externas, o conectores não tem
uma chave com formato “L”, como conector SATA, o eSATA tem um recurso para
evitar a inserção inadvertida de um conector USB.

Placa adaptadora eSATA – Uma placa de expansão é instalada no computador para


fornecer portas eSATA.

Cabos e conectores de par trançado


Cabo de par trançado usados em rede Ethernet com fio e em redes telefônicas mais
antigas, tem esse nome por ter pares de fios dentro do cabo são trançados juntos, o
trançado de pares de fios ajuda a reduzir a indução diafonia e eletromagnética.

RJ-45 – Cada extremidade de um cabo UTP deve terminar com um conector, e no caso
de redes de Ethernet, é um conector RJ-45 que termina no cabo e é conectado a uma
porta de Ethernet.

Pares trançados – Há dois tipos de cabos de par trançado: não blindado (UTP) e
protegido (STP), a forma mais comumente usada de cabeamento de par trançado é o
UTP, consiste em fios de cobre isolados com códigos de cores sem que os frustrados ou
os trançados sejam encontrados no STP.

RJ-11 – Redes telefônicas mais antigas usavam cabo UTP de quatro fios com dois pares
de fios terminados com um conector RJ-11 de 6 pinos.

Cabos coaxiais e conectores


O cabo tem um condutor central interno, normalmente feito de cobre ou cobre-
revestimento, que é circundado por um material de isolamento de meio elétrico não
condutor. O multielétrico é rodeado por uma blindagem de frustrações que forma o
condutor externo e protege contra interferência eletromagnética (EMI). O condutor
externo/blindagem é encaixado em um revestimento de PVC externo.

Construção do cabo coaxial – O cabo coaxial com o revestimento externo retirado para
revelar a blindagem entrelaçada e o condutor do núcleo de cobre.

RG-6 – O cabo é um medidor pesado e tem isolamento e blindagem ajustados para


aplicações de alta frequência, como internet, tv a cabo e sinais de tv via satélite.

RG-59 – O cabo é mais fino é recomendado em baixa largura de banda e aplicativos de


frequência inferior, como vídeo analógico e aplicativos CCTV.

BNC – Conectam cabos coaxiais a dispositivos usando um esquema de conexão de um


quarto de volta, o cabo é usado com áudio digital e analógico ou com vídeo.

Cabos e conectores SCSI


A interface de sistemas de computadores pequenos é um padrão para conectar
dispositivos periféricos e de armazenamento, é uma tecnologia de barramento, o que
significa que todos os dispositivos se conectam ao barramento central e são
“conectores” juntos.

O IDE é um tipo padrão de interface usado para algumas unidades de disco rígido e
unidades opticas entre si e à placa-mãe.

Cabo externo – É usado para dispositivos mais antigos como scanners e impressoras,
tem na versão 36 e 50 pinos organizados em duas linhas com uma barra plástica no
centro que detém os pinos de contato.

Cabo interno – Comum para discos rígidos internos de 50 pinos interno que tem 50
pinos organizados em duas linhas e está conectado a um cabo de fita.

Cabo IDE – Semelhantes aos internos, mas possui 40 pinos, geralmente há três
conectores no cabo, um para se conectar à porta IDE na placa-mãe e dois para o anexo
das unidades IDE.

Monitores
Alguns são projetados para uso casual, enquanto outros são para requisitos
específicos, como os usados por arquitetos, designers gráficos ou até mesmo
jogadores, eles variam de acordo com o uso, o tamanho, a qualidade, a clareza, o
brilho e muito mais.

Os monitores de computador são geralmente descritos por:

Tamanho da tela – Os tamanhos comuns incluem 19 a 24 polegadas, para UltraWide


monitores com 30 ou mais polegadas de largura. Monitores maiores são geralmente
melhores, mas são mais caros e exigem mais espaço de mesa.

Resolução – A resolução é medida pelo número de pixels horizontais e verticais. Por


exemplo, 1920 x 1080 é uma resolução comum.

Resolução do monitor – Um monitor de resolução mais alta exibe mais informações


em uma tela do que um monitor de menor resolução. Isso é verdadeiro mesmo com
monitores que têm o mesmo tamanho de tela.

Resolução nativa – Isso identifica a melhor resolução do monitor para o monitor


específico. No Windows 10, a resolução nativa de um monitor é identificada usando a
palavra-chave (recomendado) ao lado da resolução do monitor.

Modo nativo – Este termo descreve quando a imagem enviada ao monitor pela placa
adaptadora de vídeo corresponde à resolução nativa do monitor.

Conectividade – os monitores antigos usaram conectores VGA ou DVI, enquanto


monitores mais recentes suportam portas HDMI e DisplayPort. DisplayPort é uma
conexão encontrada em monitores mais recentes. É compatível com resoluções mais
altas e altas taxas de atualização.

Termos do monitor técnico

Pixel – É um pequeno ponto capaz de exibir os tons vermelho, verde e azul (RGB), mais
pixels exibem mais detalhes.

Tamanho do ponto – É a distancia entre os pixels na tela, um sinal de menor ponto


produz uma imagem melhor.

Brilho – Descreve a luminância de um monitor medido em candelas por metro


quadrado (CD/m2), o brilho de até 250 CD/m2 geralmente é recomendado, use até
350 cd/m2.

Relação de contraste – Medição de como o branco e o preto pode obter um monitor.

Proporção da tela – A proporção é a medida horizontal para vertical da área de


visualização de um monitor

Taxa de atualização – Expressa em Hertz e refere-se à frequência com que a imagem é


reconstruída por segundo, uma taxa mais alta produz imagem melhor.

Tempo de resposta – A quantidade de tempo de um pixel para alterar suas


propriedades (sejam cor ou brilho).

Entrelaçado/não entrelaçado – Monitores entrelaçados criam a imagem digitalizando a


tela duas vezes, a primeira varredura abrange as linhas impares, de cima para baixo, e
a segunda varredura abrange as linhas pares.

Usando vários monitores

Adicionar monitores ao seu computador pode expandir sua área de trabalho e


aumentar a produtividade. Isso permite ampliar o espaço de tela ou duplicar a área de
trabalho, facilitando a visualização de várias janelas simultaneamente. A conexão de
múltiplos monitores geralmente requer cabos adequados e a ativação das
configurações no computador para suportar essa funcionalidade.

Atualização de placa-mãe

Os computadores precisam de atualizações periódicas por diversas razões, como alterações


nos requisitos do usuário, a necessidade de hardware mais atualizado para suportar software
mais recente e melhor desempenho. Ao realizar atualizações ou substituições de componentes
e periféricos, é importante considerar a eficácia e o custo dessas mudanças.

Ao atualizar a placa-mãe, pode ser necessário substituir outros componentes, como CPU,
dissipador de calor com ventoinha e memória RAM. A nova placa-mãe deve ser compatível
com o gabinete do computador e a fonte de alimentação. Durante o processo, é recomendado
transferir a CPU e o dissipador de calor com ventoinha para a nova placa-mãe, caso sejam
reutilizados. É aconselhável trabalhar sobre um tapete antiestático e usar luvas ou pulseiras
antiestáticas para evitar danos à CPU. Se a nova placa-mãe exigir uma CPU e memória RAM
diferentes, eles devem ser instalados nesse momento. É essencial limpar a pasta térmica da
CPU e do dissipador de calor e reaplicá-la ao montar os componentes.

Etapas para atualizar uma placa-mãe

Antes de iniciar a atualização da placa-mãe, é fundamental que você esteja ciente de como os
componentes estão conectados. Faça anotações ou tire fotos para registrar a configuração
atual do computador, especialmente a forma como os cabos e componentes estão ligados à
placa-mãe. Isso ajudará durante a remontagem.

Para atualizar a placa-mãe do gabinete do computador, siga estas etapas:

1. Registre a conexão da fonte de alimentação, ventoinhas, LEDs e botões à antiga


motherboard.
2. Desconecte os cabos da motherboard antigo.
3. Remova as placas de expansão e coloque-as em sacos antiestáticos em um tapete
antiestático.
4. Registre a forma como a motherboard antigo está preso ao gabinete, incluindo os
parafusos e espaçadores, alguns dos quais podem ser isolantes.
5. Remova a motherboard antigo do gabinete.
6. Examine a nova placa-mãe e identifique seus conectores, como os de energia, SATA,
ventoinhas, USB, áudio, e o painel frontal.
7. Substitua a chapa de E/S no painel traseiro do gabinete pelo que acompanha a nova
placa-mãe.
8. Insira e fixe a nova placa-mãe no gabinete usando os parafusos corretos e evitando
trocar tipos de parafusos.
9. Conecte a fonte de alimentação, ventoinhas do gabinete, LEDs do gabinete e outros
cabos necessários, referenciando a documentação da placa-mãe para as conexões
adequadas.
10. Instale e fixe as placas de expansão.

Atualização da CPU

Para aumentar a potência de um computador, uma opção é atualizar a CPU, mas é necessário
atender a requisitos específicos, como listados na figura. A nova CPU pode exigir um dissipador
de calor com ventoinha compatível com o soquete da CPU, capaz de resfriar a CPU mais
rápida. É fundamental aplicar pasta térmica entre a nova CPU e o dissipador de calor com
ventoinha.

Além disso, é importante verificar as configurações térmicas na BIOS e usar aplicativos de


software de terceiros para monitorar a temperatura da CPU. Certifique-se de que a CPU
funcione dentro da faixa de temperatura adequada, conforme a documentação da placa-mãe
e da CPU.
Para instalar ventoinhas adicionais no gabinete com o objetivo de resfriar o computador, siga
estas etapas:

1. Posicione a ventoinha de forma a direcionar o fluxo de ar corretamente, seja para


dentro ou para fora do gabinete.
2. Monte a ventoinha nos furos pré-existentes do gabinete, preferencialmente no topo
para expelir o ar ou na parte inferior para a entrada de ar, evitando que ventoinhas
com funções opostas fiquem próximas.
3. Conecte a ventoinha à fonte de alimentação ou à placa-mãe, dependendo do tipo de
conector da ventoinha do gabinete.

Atualização do dispositivo de armazenamento

Em vez de comprar um novo computador para obter mais velocidade e espaço de


armazenamento, uma alternativa é adicionar outra unidade de disco rígido. Existem várias
razões para fazer isso, como listado na figura.

Para instalar uma unidade de disco rígido adicional, siga estas diretrizes gerais:

1. Coloque a unidade de disco rígido em uma baia vazia e prenda-a com parafusos.
2. Conecte a unidade à placa-mãe usando o cabo apropriado.
3. Conecte o cabo de alimentação à unidade.

Atualizações de periférico

Periféricos, como teclados e mouses, podem requerer atualizações por várias razões, como
melhorar o desempenho, adotar designs ergonômicos, adaptar-se a tarefas específicas ou
atender às necessidades de usuários com deficiência. Às vezes, essas atualizações não podem
ser feitas por meio de slots ou soquetes de expansão existentes e, nesses casos, é possível usar
uma conexão USB ou adquirir uma placa adaptadora USB ou hub USB, se necessário.

Atualização da fonte de alimentação

Ao atualizar o hardware do computador, as necessidades de energia podem mudar, exigindo


uma atualização da fonte de alimentação. É aconselhável usar calculadoras de potência da
fonte de alimentação disponíveis na Internet para determinar se a atualização da fonte de
alimentação é necessária. Busque por "calculadora de potência da fonte de alimentação".

Métodos de descarte seguros

Quando você atualiza um computador ou substitui peças quebradas, é importante lidar com as
peças restantes de forma responsável:

 Peças em boas condições podem ser doadas ou vendidas.


 Peças que não funcionam mais devem ser descartadas com responsabilidade,
seguindo regulamentações locais e ambientais.

Alguns pontos de atenção específicos incluem:


 Baterias: Recicle baterias, pois contêm metais perigosos.
 Monitores CRT: Manuseie com cuidado e siga regulamentações ambientais devido ao
conteúdo de chumbo.
 Kits, cartuchos e reveladores de toner: Descarte ou recicle de acordo com
regulamentações.
 Solventes químicos e latas de aerossol: Entre em contato com a empresa de
saneamento local para saber como descartar produtos químicos usados.
 Celulares e tablets: Verifique com agências de saúde e saneamento locais para opções
de descarte adequado, pois podem conter materiais perigosos.
 As regulamentações variam de acordo com o estado e o país, portanto, consulte a
agência local de regulamentação ambiental para orientação específica.

Folhas de dados de segurança

Materiais nocivos, também chamados de lixo tóxico, podem conter metais pesados perigosos
como cádmio, chumbo ou mercúrio. As regulamentações para o descarte de tais materiais
variam por localidade, então é importante contatar as autoridades locais de reciclagem ou
coleta de lixo para obter orientações sobre os procedimentos de descarte.

Uma Folha de Dados de Segurança (SDS) fornece informações detalhadas sobre materiais
perigosos, incluindo ingredientes, riscos à saúde, medidas de segurança e procedimentos de
descarte. Consulte o SDS para determinar se um material é perigoso e como descartá-lo de
forma segura.

Na União Europeia, o regulamento REACH (Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de


Substâncias Químicas) unificou a regulamentação sobre substâncias químicas perigosas em 1º
de junho de 2007.

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