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RITMOPRÁTICA

2.ª EDICAO
..
1984

MUSID PUIUCICDIS ·
IN DI CE

Ritmoprática . .. . • • · · · · · · · · · ·
···························
Visáo, Revisáo, Previsao . • • • ·············
•· · · · ·· ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · 5
A Unifica9ao Crescente da Per ·············
sonalidade Global ... . . ... ...
Movimenta9ao Rítmica Crescente ... ... ... . . 6
... . .' ... ... ... • .. • . • • • • • .. • 7
As Cinco Condi9óes para a Pos ... ... .. .
tura Ca rre ta ... ... ... ... ...
A Coluna Vertebral ... ... ... ... ... ... . . 8
... ... ... ... ... ... ... ... . . ...
Localiza9ao dos Pontos Principai ... ... ... . . 10
s .........................
........... 12
1. Pulmóes ... ... ... ... . ·...
... ... ... ... ... ... ·... ...· 13
2. Rins . .... ... ... ... ... ...
... . . ... ... ... ... ... ... _.. 14
3. Cora9ao ... ... ... ... ...
... ... ... . . ... ... ... . . .. . 15
4. Fígado .. . ... ... ... ... ...
... .. . ... ... ... ... ... . . 16
5. Inte stin os ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... .. ... ... . 17
6. Aparelho Genital ... ... ...
... .. . ... ... ... . . _. . .. . 18
Exercícios
Exercício 1 - Rolamento . . 19
...........................
Exercício 2 - Flexao para a ............. 20
Frente com as Pernas Afa sta
Exercício 3 - Flexáo para a das . . . . . . . . 22
Frente com as Pernas Unidas
Exercício 4 - Flexao para a ........... 23
Frente com as Pernas Recolhid
Exercício 5 - Dobramento par as . . . . . . . 25
a os Lados . . . . . . . . . . . . . . .
Exercício Extra - Flexáo Abdom ........... 26
inal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Exercício 6 - Levantamento .......... 28
dos Joelhos ... ... .. ,• . . . . . .
Exercício 7 - Repuxo dos Co ............ 28
tovelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Exercício 8 - Flexao Cervic ............ 30
al . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
............. 31
a. lnclinac;áo do Pesco<;o par
a os Lados . . . . . . . . . . . . . 31
b. lncllna<;áo do Pesco<;o par
a Fre nte e para Trás . . . 32
e. Semi-rota<;ao da Cabec;a
... ... ... ... . . ... ... .. ·. . . 33
E . . d. Rota<;áo da Cabe<;a . . ...
\¡ ... ... ... . .. ... . ... ... ...
¡
Exerc,_c~o Extra - Levantament 34
o dos . Bra<;os . . . . . . . . . . . . . .
terc,_c,_o 9 - Respirac;ao Dln ............. 35
amlca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
E::rc~c~o ~xtra - Respirac;ao Ab ............ 35
dominal Profunda . . . . . . . . . .
rc~c~o O - Relaxamento do Pes .......... 37
coc;o
Exerc,c,o Extra - Contrac;ao Ana 40
l .. . ... . ·. ·. ·. : : : ·. : ·. : : : ·. : : : : : :
:::::::::: 41
Rltmoprátlca 1

RITMOPRÁTICA

O que é viver?
Vida é movimento. E a movimentac;ao é a base de tuda,
do equilíbrio, da realizac;ao. Se nao existir movimento, nao
existirá vida. A realidade da vida é ritmo.
O carpo humano se fortalece naturalmente através do
movimento, resiste pelo movimento, cresce pelo movi-
mento, equilibra-se pelo movimento, transforma-se pelo
movimento, r~nasce pelo movimento, liberta-se pelo movi-
mento, vivifica-se pelo movimento, realiza-se pelo r:novi-
mento, desenvolve-se pelo movimento e sobrevive pelo
movimento. A preparac;áo para a sobrevivencia se inicia
dentro da movimentac;ao. Sem movimento o carpo hu-
mano enfraquece, inevitavelmente, a sua resistencia, a fun-
~ ·e-,
'í•"'- r
I

Rltmoprática
2

.. dos músculos, das articu la9oe s, dos pulmo es, do cora-


c;ao
.. dos nervos. Mesm o a capac1·d ade cere b ra I d"1mmu1 · ·,
c;ao,
·nda que se cuide atenta mente d o va Ior nut ri·t·1vo d a a1·1-
~entac;áo, de forma a conse rvar urna reser va d~ ~italid ade .
É necessário, porta nto, que se prepa re as condu ;oes para o
aproveitamento desse valor nutrit ivo. O impor tante é a ali-
mentac;áo carre ta acompanhada da movimentac;ao rítmic a .
As pessoas que_nao se movim entam ficam sujeit as a _assi-
milac;áo precária dos alime ntos. Essa falta de comb ustao da
comida é a origem dos danos causados pel~ vida sedentá-
ria . Em outras palavras, nao sao apenas os dente s que mas-
tigam; é o carpo inteir o que, movim entan do-se energica-
mente todqs os dias, realiza a "mast igac;a o" total dos ali-
mentos ingeridos.
Essa ordem fisio-b iológi ca pode ser comp rovad a clara-
mente na sociedade atual, mecanizada, autom atizad a e con-
fortáv el, que abriga, o homem a viver num meio caren te de
movimentac;ao, de exérc ício e ativid ades, o que vai atrofi an-
do gradativamente a resist encia total de sua vitalid ade.
Entretanto, por ser indisp ensáv el, a movimentac;ao nao
deve ser executada bruta lment e, em qualq uer tipo de
ginástica, ignorando a ordem propo rciona l da movim enta-
c;ao global , que tem a forma de movim ento anter ior meno r
e poste rior maior.
Podemos conside_rar duas qualid ades de movim ento:
- o movim ento dependente, parcia l, incom pleto e
- o movim ento indep enden te, globa l, comp leto .
O movim ento dependente, parcia l, incom pleto , mani-
festa séu efeito limita do na parcia lidade meno r, descen-
dente, minguante. Enquanto que o movim ento indep enden te,
global, comp leto, manif esta seu efeito infini to na globa li-
dade maior·, ascendente, cresc ente.
A confirmac;ao da qualid ade de movimentac;ao, parcia l
ou global, é de máxim a impor tancia . Se fizerm os movim en-
tac;áo sem ident ificar sua qualid ade parcia l ou globa l, as-
cendente ou descendente, nao podem os esper ar da nossa
Rltmoprátlca
3
movimentac;ao re su lta do s
sa tis fat ór ios . Portanto, desd
mo vim en to gin ás tic o até o e o
movimento terapeutico, o
vim en to pe rfe ito , efe tiv o, mo-
é aquele que possui a quali
de se r menos dependente, dade
menos parcial, menos incom
ple to. Se nao tiv er mo s um -
mo tiv o su fic ien te para verm
e re ve rm os o nosso pr óp rio os
movimento, será mu ito dif íci
de sc ob rir o mo vim en to inc l
ompleto, o movimento defei
so. É ne ce ss ár io que ex ist a tuo-
urna base, um cri té rio para
1iza rm os a vis ao e revisao rea-
de nosso próprio mo vim en
·· Está ce rto ou nao? Co mp to:
let o ou inc om ple to? "
A via ge m sem revisao de
um carro é mu ito perigosa.
É pr ec iso que se revise o
estado do motor, do fre io, ac
ra do r, da embreagem, far ol, ele-
limpa pára-brisa, gasolina,
te ria , óle o, pneus, en fim é ba-
necessária ·a revisao do es
ge ra l do au tom óv el antes de tado
sa ir ~e casa, para que se po
ev ita r o ac on tec im en to im ssa
pr ev ist o. Na vida cotidiana
ho me m tam bé m é assim. Sa do
ir de casa para trabalhar, es
dar, etc ., sem a confirmac;ao tu-
do estado real, ascendente
de sc en de nte , cre sc en te ou ou
minguante, é realmente mu
pe rig os o, oc or re nd o sempre ito
a batida, o choque, o acidente
o engano, o enguic;o, o desa ,
proveitamento,. o esgotamen
a dú vid a, a desconfiarn;a, o to,
desespero, causados pela fal
do fre io, do far ol, do espelho ta
, da direc;ao, do acelerador,
em br ea ge m, do lim pa pára- da
brisa, do óleo ou gasolina,
ga sto de pec;as descuidadas pelo
, etc.
A ba tid a, a br iga com coleg
as de trabalho é causada
pe la fa lta de re vis ao . "F alt ar
am os fre ios " e o choque ac
tec eu . Todos os ac on tec im on-
en tos por mau en tro sa me nto
ou tro s pr ob lem as sao caus ou
ados por fal ta de revisao, as
co mo a gr ipe ou qu alq ue r sim
ou tro sintoma.
Quando acordamos, ternos
que en fre nta r a nós mes-
mo s dia ria me nte no espelho
, nos olhando e perguntan
"C om o es tou hoje? ." Terno do:
s a po ss ibi lid ad e de fazer
au to- re vis ao atr av és do au urna
to-diagnóstico.
Nao podemos ne gli ge nc iar
a revisao diá ria do carpo
humano, para en fre nta rm os
a viagem preciosa, va lio sa
e
Rltmoprátlca
4

irrepetível da vida. Para que nao haja falhas, é preciso re-


visáo. A viagem da vida é irreversível e empreende-la sem
visáo do nosso estado pessoal torna-a muito mais perigosa
do que a viagem do cego, surdo e mudo. Porém, para a revi-
sáo regular e indispensável, nao se deve depender inteira-
mente de outra pessoa, de um estranho, como o médico.
A consulta médica é revisao dependente; nao é global.
Também a revisao pelo farmaceutico, psicólogo, terapeuta,
acupunturista, massagista, curandeiro, adivinho, é urna
revisao parcial, superficial, incompleta e resultará sempre
numa tendencia degenerativa, descendente, minguante.
Portanto, quem procura esta forma de, revisao, nunca po-
derá realizar a auto-revisao independente, global, completa,
regenerativa, ascendente, crescente, ficando sempre a
merce da revisao terapeutica, disfan;ada, dos vigaristas e
charlataes licenciados. Esta revisao é perigos·a, i'mprodu-
tiva, destrutiva, incapaz, além de absurdamente comercia-
lizada e dispendiosa. Na realidade nao é revisao.
A forma ideal da auto-revisao terapeutica é 80% de
realizac;ao individual, independente, e 20%: com colabora-
c;ao, dependente. A medida que for aumentando a propor-
c;ao dependente, para o colaborador, como 30%:, 40%, 49%
apoiado em outra pessoa, proporcionalmente se perderá a
condic;ao ascendente e crescente para a revisao global,
·independente.
A revisao terapeutica e o tratamento 100%·. dependent~.
a entrega do própdo corpo, indefeso, nas maos do médico e
do terapeuta sem condic;6es,. é bastante comum nos dias de
hoje. Esta prática negligente é mais grave do que casos
como o famoso suicídio em massa acorrido entre segui·
dores de urna religiao fanática, na Guiana.
Enquanto existir dependencia da apl·icac;ao terapeutica
de outra pessoa, nao nascerá a atividade rítmica indepen-
dente, global, crescente, no organismo humano; até pelo
c_ontrário, a ordem global da atividade ritmada psicossomá·
t1ca pessoal será destruída.
Ritmoprátlca 5

Visáo, Revisáo e Previsáo


Para a realizac;áo da auto-revisáo verdadeira, completa,
infalível no próprio carpo individual, a cada momento con-
secutivo, precisamos desenvolver a capacidade teórica e
prática da au~o-revisáo independente, exercitando a revisáo
global simultanea de visáo, revisáo e previsáo, que corres-
pondem a relac;áo rítmica simultanea de passado, presente
e futuro.
A Ritmoprática é urna parte da auto-realizac;áo global,
pela visáo, revisáo e previsáo simultaneas.
A visáo é o resultado da soma de experiencias do
passado, no presente. Baseados na visáo do pa_ssado, po-
demos utilizar a revisáo no presente. Através desta revi-
sáo realizada, ternos a possibilidade de previsáo.
Na Ritmoprática, nos concentramos em unir as tres
visóes simultaneamente no presente, para realizarmos um·
efeito maior na func;áo psicossomática do nosso organismo.
O sentido geral desse princípio é a simultaneidade.
É preciso ver tudo, rever tudo, prever tudo. Ouvir tudo,
reouvir tudo, preouvir tudo. Perguntar tudo, reperguntar
tudo, preperguntar tudo. Falar tudo, redizer tudo, prefaciar
tudo. Fazer tudo, refazer tuda, prefazer tudo. Formar tuda,
reformar tudo, transformar tuda. Pensar tuda, repensar
tudó, pressupor tuda. Sentir tuda, ressentir tuda, pressentir
tudo. Dominar tudo, redominar tuda, predominar tuda. Pa-
rar tuda, reparar tuda, preparar tudo. Medir tuda, remediar
tuda, premeditar tudo. Existir tuda, resistir tuda, preexistir
tudo, com existencia total, resistencia total e preexistencia
total.
O ponto mais importante, o eixo ou alavanca da vida
humana é o presente, o agora, o momento, porque o pre-
P.

Rltrnoprática
6

, , ·co ponto em que se pode realizar a revisao, o


sente e o uni -
· ,ento a reestimula<;áo, a reforma, a recuperac;ao,
recon hecin , . _ -
·,za"áo a revalia<;áo (revalorizac;ao), a revogac;ao,
a regu lar v , ._ - f 1 •
enera"áo, a reuniao, a reconstruc;ao, o re orta ec1-
a reg v ·t· _ . t" .
mento, a reabilita<;áo, a repun 1cac;ao, a res1s enc1a e o
renascimento.
A base da revisao global e o reconhecimento total do
presente é a localiza<;áo do ponto expansivo do presente
com a confirma<;áo da velocidade corrente do momento.
Portanto, o estudo aplicado da Ritmoprática é essen-
cial para a regulariza<;áo do ritmo crescente da vida indivi-
dual e coletiva, promovendo ritmicamente a regulariza<;ao
maior da sociedade humana.

A Unifica~io Crescente da Persona1idade 1

Global
Existem muitas formas de movimenta<;áo terapeutica:
estregar, massagear, pressionar, apertar, bater, sacudir,
torcer, estender, encolher, virar, rodar, estimular, relaxar,
vibrar, ritmar, etc. Mas se nao houver unifica<;áo com a
ordem rítmica ascendente do movimento global, crescente,
qualquer forma de movimenta<;áo terapeutica náo realizará
seu resultado merecido, caindo sempre no efeito paliativo,
momentaneo, enganado e inútil.
A finalidade executiva da Ritmoprática é a globalidade
m~ior e a unificac;ao crescente da personalidade global,
criando a movimentac;ao rítmica global no foco da vitalidade.
. A origem da energía é o movimento. Nao existe ener-
g,a sem movirnento. Também a origem da forc;a é. o movi--
mento. ~ ~o~~:'to -~ sinoni~o de fo__t:_c;a e energj-ªJ
Ritmoprática 7

Portanto, em qualquer aplica<;áo terapeutica ou movi-


mentac;áo ginástica sem o movimento rítmico, sem ordem
de velocidade regular e de localiza<;áo expansiva, é difícil
a criac;áo da for<;a e energia poderosas. Se náo houver de-
terminac;áo do movimento rítmico simultaneo em velocida-
de e localiza<;áo expansiva, se perderá a condi<;áo funda-
mental de cria<;áo de ritmo e for<;a dinamica.
O importante é a regulariza<;áo da velocidade rítmica
com determina<;áo do local concentrado, ritmado.
Todas as posturas de yoga sem movimenta<;áo rítmica
sáo apropriadas para pessoas que vivem em zonas tropicais
e temperadas, e em esta<;áo quente. Porém, nas regióes
frias , especialmente durante o inverno, o movimento lento
de yoga nao é adequado. Por essa razáo, yoga sem moví-
mento rítmico náo tem muito boa aceita<;áo, nem desenvol-
vimento em regióes de clima frio , como na China, Rússia e
outros países.
Oualquer outra aplica<;áo fisioterápica , como massa-
gem, shiatsu , do-in, acupuntura, etc., também sem auto-mo-
vimenta9áo dinamica, sem auto-vibrac;áo rítmica , perderá
seus resultados valiosos.

·Movimenfa~io Rítmica Crescenle


O ponto mais importante da Ritmoprática é a criac;áo
da auto-movimentac;áo rítmica crescente no organismo
humano, se unificando com a movimentac;áo ritmada maior
do Universo, no treinamento constante da movimentac;áo
global posterior maior.
Para se aprender a teoría e a prática da Ritmoprática,
precisamos treinar 80% sozinhos, independentemente, e
20% mutuamente, com um companheiro .
1

8 Ritmoprática

As Cinco Condi~óes Para a Postura Carreta

1 - O nível linear da posi~ao das orelhas, esquerda e direita,


deve ser de paralelismo com a superfície do chao.

2 · - O nível linear da posi~ao dos ombros, esquerdo e direito,


também deve ser paralelo a superficie do chao.
Rltmoprátlca 9

3 - O nível dos ossos ilíacos, esquerdo e direito, deve ser igual•


mente paralelo a superfic ie do chio.

-
¡
~-
1'·
1
1
~

1
1
1
\ 1
I

4 - A linha vertical, que liga o nariz ao umbigo, deve ser per-


pendicular a superfície do cháo.
10
Ritmoprática

s- Quando ficarmos em pé, a linha reta


da orelha, passando
pelos ombros até o arco da planta
do pé, deve ser perpendicular a
superfície do chio.

A Colona Verlebr.al
Nao se pode de ixa r de res sal tar a
imp ort an cia da ca-
luna vertebral. lss o porque é ali que
se loc aliz am as p_ r_~ -
c_!J)~ cor ren tes san üíneas_~
do car po humano .
A correnteza nervosa que· passa pel
a col una ver teb ral faz
desta uru verdadeiro eixo cen tra l do
sis tem a ner vos o, com
seus trin ta e urn feix es de nervos , sem
elh an tes a urna linha
Rltmoprátlca 11

central de estradas de ferro e seus rarnais secundários. Da


coluna vertebral saern trinta e urn pares de nervos que, ern
seus terrninais, na coluna, assernelharn-se a transforma-
dores ou a bases retransrnissoras de urna linha de alta
tensao.
A "ten sao" nervosa existente na col una vertebral per-
mite que possarn ser localizados os pontos de tornada e
saída de energia. A rnanipulac;ao desses pontos atua sobre
determinados órgaos e suas afecc;6es .

Localiza~ao dos Pontos Principais

1- Posic;óes adequadas para a localizac;áo:

1 - Sentado na cadeira ou entao no chao, ern pos-


tura de seiza.
2 - Deitado de costas e de bruc;os. A posic;ao de
costas (barriga para cima) permite que verifiquemos se há
ou nao alinhamento entre as duas pernas, bacía, ombro, etc.

11 - No corpo humano existem 31 pares de nervos, conforme


mostra o diagrama.
,-.
12 Ritm opr átlc a

CtREBRO
CORPO CALOSO

CEREBELO

1
2
3
VERT. CERVICAIS { 4
5
8
1
1
2
3 ,l: :f- --- --- · PULMAO
4.
5
6

VERT . DORSAIS 1
COR ACA O
8

9 ESTOMAGO
10 .
FIGA DO
11

1·2 VESICULA

PANCREAS
GL. Sl.JPRA-RENAIS

VERT. LOMBARES RINS

4--- -,r-° Ñ':¡ ¡¡;¡ INTESTINO D~LGADO

5-- f--7 f:,. Zp: =;,. , ,-'C "'" Y,,- --;;¡ ,- · INTESTINO GROSSO

APtN DICE

VERT. SACRAIS {

COCCIX
~~;
1~~ ;~ --~ ~~ ~~ -;, -t- --- OVARIO
üTERO
BEX l~A

GENITAi$
Rltmoprátlca 13

Alguns deles podem ser faci lme nte localizados


e ma-
nipulados para obter-se um efei to de estímul
o ou sedae¡ao
dos órgaos internos. Eis alguns dos principais:

1- Pulmoes:

,;;;;;;a_ _::i.._,..._ _ _ _ A
~...-=:.--::,.., rr~ ;_ )t: ~~ ~~ ~\ -- a
~-- -... .... ,..J -4. --- e·
r;;;. ._,,.. -~

,~ --, ~- +- ~~ -- o
q

14 Rltmoprátlca

a _ Um pouco abaixo da grand


e vé rte br a ce rvi ca l, no
centro.
b - Abaixo da ter ce ira vé rte br
a do rsa l (nos do is pon-
tos nos lados dir eit o e esquerd
o, dis tan tes cada um um
dedo e meio do centro) .
c - Abaixo da qu int a vé rte br a
do rsa l (para a localiza-
9ao da quinta vértebra, deve-se
co nta r a pa rti r da sé tim a
vértebra dorsal, determinada pe
la linha ho riz on tal que liga
as duas extremidades inf er ior es
do om op lat a) .
d - Abaixo da sétima vé rte br a
do rsa l (nos do is po nto s
lat er ais ).
e _- Debaixo da décima-segun
da vé rte br a do rsa l (nos
dois pontos lat er ais ). Ligando-se
as pontas das duas últ i-
mas costelas, no cruzamento de
sta linha ho riz on tal co m a
coluna, pode-se localizar a pr im
eir a vé rte br a lom ba r. Logo
acima se encontra a décima-seg
unda do rsa l.

2 - Rins:

1
¡,
. -....::
- :¡¡,
.·,
\,. 'V---H--- \,
~¿ • .
- D
Ritmoprática 15 .

a - Abaixo da sétima vértebra dorsal (nos dois pon-


tos localizados nos lados direito e esquerdo, cada um deles
1 distando dois dedos e meio do centro).
J
,.
'ii b - Abaixo da décirna-primeira · vértebra dorsal (nos
dois pontos laterais).
c - Abaixo da segunda vértebra lombar (no centro e
nos lados).
d - Abaixo da quinta vértebra lombar, nos dois pon-
tos laterais (como referencia para a localizac;ao da quinta
vértebra lombar, usamos o primeiro orifício do osso sacro.
Esses pontos se encontram meio dedo acima desse ori-
fício).

3 - Coracáo:
'

.r----4-p~-1-----.¡___ _ A

~~~-++--1--- 8

i - - - ---t-- - - -- e

~-
¡
t
1
l
.~... ·.
16 Rlttnoprátlce

a - Debalxo da quinta vértebra dorsal, (nos dais pon-


tos situados nos lados direlto e esquerdo, cada um a urna
distancia de um dedo e meio do centro).
b - Abaixo da sétima vértebra dorsal (nos dois pon-
tos laterais).
c - Abaixo da segunda vértebra lombar (nos dois
pontos laterais).

4 - Fígado:

~-..-i~ +-+-- --+-- A


~~~--- B
Rltmoprátlce 17

a - Abaixo da nona vértebra dorsal. (no centro e nos


dois pontos situado s nos lados esquerdo e direito, cada um
a urna distanc ia de um dedo e melo em rela~áo ao centro) .
b - Debaixo da décima vértebra dorsal (nos dois pon-
tos laterais ).
c - Abaixo da segunda vértebra lombar (nos dois
pontos laterais ) .

5 - Intestinos:

·-.......,-~.--=--.-"'"'r ----- - A
+--- ~t-- ----- 8
Rltmoprátlca
18

a _ Debaixo da quarta vértebra lombar, (nos dois


pontos dos lados esquerdo e dire~to, localizados, cada um,
a urna distancia de um dedo e me10 do centro).
b - Abaixo da quinta vértebra lombar (nos dais pon-
tos laterais).

6 - Aparelho genital:

a - No nível do segundo orifício da vértebra sacra,


contando de cima para baixo (nos dois pontos dos lados
esquerdo e direito, distantes cada um, um dedo e meio do
centro).
b - Debaixo da terceira vértebra dorsal (no centro).
e - No nivel da quinta vértebra dorsal (bem ao lado
do omoplata).
Rltmoprátlca 19

Exercícios
Observa<;6es:
- Todos os exercícios devem ser acompanhados ritmi-
camente pela respirac;áo.
Expire quando o exercício apresentar maior dificulda-
de, tensáo e esfor<;o, e inspire quando o exercício denotar
maior relaxamento.
Inicie os exercícios sempre pelos movimentos expira-
tórios.
· - Os movimentos devem ser repetidos ritmadamente
o maior número de vezes possível. Deve-se come<;ar com
trinta, cinqüenta, cem vezes e ir aumentando a medida em
que houver maior disponibilidade física.
- - No in(cio, talvez nao seja possível a realiza<;áo dos
movimentos por completo, nem o alcance das posturas cor-
retas de cada exercício, devido ao enfraquecimento e atro-
fia dos músculos e tend6es; no entanto, se a prática da
ginástica for constante, diária, e se houver um real esfor<;o
por parte do praticante, gradualmente ele recuperará a
condi<;áo de executar corretamente todos os exercícios,
restaurando o funcionamento natural dos músculos, ten-
dóes, articula<;óes, etc. Ouando houver dificuldade em exe-
cutar corretamente um exercício, podemos imaginar a
recupera(;áo de urna dobradi<;a enferrujada, de urna porta
que nao se abre há muito tempo. Aos poucos, em diversas
/ tentativas, devemos ir forc;ando ritmadamente, para que a
dobradi<;a se movimente sem quebrar-se.
- Caso acorra escoria<;áo da pele, especialmente so-
bre as saliencias ósseas, deve-se proteger o local ferido

j
20 Ritmoprática

com um curativo grosso, possibilitando assim a continui-


dade da ginástica.
- Diferentes grossuras de esteiras ou cobertores ve-
lhos podem ser utilizados como tapete de ginástica.
- É proibido fazer for9a! Todos os exercícios devem
ser executados com o corpo distensionado, aproveitando ,
o peso dos próprios membros ·a_serem movimentados. A
a9áo física de alavanca deve servir de exemplo em cada
exercício.
- Repita todos os exercícios rítmicos no mínimo 50
vezes até conseguir chegar _as 100 vezes.

,
EXERCICIO 1
rolamento
Sente-se no cháo com a coluna ereta, pernas encolhi-
das na frente do corpo, com as solas dos pés sobre o cháo,
a cabe(:a caída sobre o peito com a testa quase encostando
nos joelhos, os bra(:os dobrados e com a máo direita segu-
rando 3 dedos da esquerda ou direita soba dobra da pe·rna.
Desta posi(:io role para trás, deixando as pernas caírem
esticadas acima da cabe(:a, até que os artelhos toquem o
chao. Role para frente e para trás ritmadamente. Nas pes-
soas menos resistentes pode ocorrer escoria(:áo da pele
a
sobre o coccix. Nesse caso, proteja regiáo com um cura-
tivo grosso fixado com um esparadrapo, para poder conti-
nuar o exercício.
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EXERCICIO 2
flexao para frente ·
com as pernas afastadas

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