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Manutenção de Máquinas de Confecção
Sumário
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Manutenção de Máquinas de Confecção
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Manutenção de Máquinas de Confecção
OS PRIMÓRDIOS
As tentativas para a descoberta de um meio mecânico de coser iniciaram-se em fins do.
SÉCULO XVIII. Em 1.770, um inglês chamado THOMAS SAINT conseguiu patentear um
invento que já tinha algumas características da atual máquina de costura.
No ano de 1.775, o alemão F. WEISENTHAL recebia o diploma de invenção de um aparelho
munido de uma agulha com duas pontas a qual tinha no centro, um orifício. Esta agulha podia,
ao mesmo tempo, atravessar de lado a lado o tecido e movia-se de trás para diante por meio
de dentes colocados nos lados, este aparelho fazia uma espécie de bordado que era o ponto
de cadeia. Esta invenção, porém, não chegou a alcançar êxito.
Mais tarde, TOMAS SAINT, J. DUCAN, J.A. DODG, HUNT E B. THIMMONNIER procuraram
aperfeiçoar a máquina. Em 1.790, o americano THOMAS SAINT. Patenteou uma máquina
mais aperfeiçoada que fazia a costura com o ponto mais firme, o que faltava a máquina de
WEISENTHAL. Esta máquina era quase totalmente de madeira, com um braço saliente no qual
se colocava uma agulha vertical e um furador que fazia os buracos antes. Na parte superior,
colocava-se um carretel que distribuía o fio. O ponto de cadeia era igual o da primeira máquina,
mas como era mais firme, servia também para costuras grossas. Esta máquina também não
interessou ao público, e outras vieram de menor ou maior importância, sem nenhuma
probabilidade de sucesso. A máquina, como todas as invenções, encontrou grande oposição.
Os artífices ficaram alarmados com sua aplicação ao oficio de confeccionar peças de peles e
couros e fizeram-lhe toda sorte de guerra.
No ano de 1.830, o francês BARTOLOMEU THIMMONNIER, idealizou uma máquina, também
de ponto cadeia, quase toda de madeira e acionada pelos pés. Era ainda muito rudimentar,
mas funcionava. Dez anos mais tarde, utilizando muitas das máquinas em sua alfaiataria,
obteve um contrato para fabricação de uniformes militares.
Esta máquina impressionou tanto os amigos do alfaiate que estes lhe adiantaram o dinheiro
para poder fabricar muitas outras, instalando com êxito uma fábrica. Em pouco tempo, já
contava com oitenta máquinas. Isso desencadeou uma reação furiosa por parte dos
trabalhadores manuais, que de comum acordo, destruíram as máquinas da fábrica de
THIMMONNIER.
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THIMMONNIER quis salvar o invento, patenteando-o na Inglaterra e nos Estados Unidos, mas
não conseguiu os recursos necessários e regressou a França no ano de 1.857, onde morreu
pobre e esquecido.
Enquanto tudo isto se desenrolava na Europa, os engenheiros americanos começaram a
estudar e resolver os problemas da máquina de coser. Assim a idéia da agulha com o orifício
na extremidade pontiaguda e o emprego de dois fios, são invenções verdadeiramente
americanas, pois foi inventado por GUALTÉRIO HUNT de New York no ano de 1.835. Foi a
primeira máquina que fez o pesponto, mas a invenção não foi patenteada e HUNT a
abandonou quando sua filha lhe observou que com essa máquina as costureiras iriam ficar
sem trabalho.
Em 1.844, o americano ELlAS HOWE apresentou um modelo mais aperfeiçoado que todos os
precedentes. Era uma máquina feita de madeira e arame, que embora primitiva, continha a
maior parte dos dispositivos essenciais. Esta invenção tinha dois detalhes distintos: a agulha
era curva, com um orifício quase na ponta, e possuía uma lançadeira, que fora idealizada por
GUALTÉRIO. A máquina de HOWE era tão nova em suas múltiplas combinações, que foi
considerada como novo invento. Tinha muitos detalhes, entre os quais uma placa para
comprimir o tecido, e um dispositivo para manter a tensão no fio superior.
Foi a primeira máquina que trabalhou com dois fios, embora não aperfeiçoada, pois falhava o
ponto e o movimento dos fios era defeituoso.
Outros engenheiros e mecânicos tentaram aperfeiçoar a máquina, destacando-se dentre eles,
ALLEN WILSON, que em 1.849 idealizou o encaixe rotativo. Este continha o fio inferior, entre
outros melhoramentos como a barra móvel provida de dentes, os quais saiam por uma ranhura
em movimentos sucessivos e combinados com outra barra colocada na parte de cima, que
fazia o tecido correr. Esta combinação de movimentos ficou conhecida por avanço em quatro
pontos. Foi a maior melhoria que a máquina adquiriu, e desde então o trabalho da costura
mecanizada foi melhorando, se bem que paulatinamente, pois foi difícil encontrar aceitação por
parte do público, que, tendo sido muitas vezes burlado, não dava importância ao novo
engenho.
Nesse tempo. ALLEN WILSON, SINGER e outros apresentaram máquinas quase perfeitas.
HOWE. Não contente com tal ocorrido, moveu uma ação judicial contra os primeiros, que ficou
conhecida por guerra da máquina de costura. Cada fabricante processava o outro, acusando-o
de usurpador de patente. Todavia, isto terminou em um entendimento dando lugar a fusão de
patentes, ficando provado que a máquina de HOWE só fazia costura reta de poucos
centímetros de cada vez, e de nada valia sem os aperfeiçoamentos dos outros e vice-versa.
Disto nasceu à organização da SEWlNG MACHINE COMBINA TlON, sendo a fabricação
autorizada a terceiros, mediante licença, a 15 dólares por máquina.
Em 1851, SINGER fabricou uma máquina que era muito pesada, e em 1.856 foi feito um
modelo mais leve, este destinado ao uso no lar, denominado lombo de tartaruga, que
executava em uma hora a costura de 10 a 14 horas a mão. O único inconveniente era o preço.
A primeira máquina de SINGER era provida de uma agulha vertical, trabalhava com dois fios e
fazia um pesponto fechado. Mais tarde, ele introduziu o movimento a pedal, porém pouca
importância lhe deu e nunca o patenteou. Este fabricante e seus sucessores foram os que
mais aperfeiçoamentos introduziram na máquina de costura e que maior propaganda fizeram
através do mundo, demonstrando sua prática e utilidade. As primeiras máquinas foram
construídas para que as fábricas as empregassem em seus trabalhos. Logo, porém notou-se
que era um acessório útil em todos os lares e conservando suas características
indispensáveis, foram adaptadas com elegância para o uso doméstico.
Com a generalização da costura mecanizada, os principais países da Europa, começaram a
fabricar máquinas de costura, dentre eles, destacaremos a Alemanha, a Suíça, a ltália, a
França, a Suécia, a Tchecoslováquia e ultimamente Portugal.
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CABO
É à parte a ser fixada na barra de agulha através do parafuso fixador devendo manter a agulha
sempre firme.
Observação: No cabo temos a informação da grossura da agulha.
CONE INFERIOR
É à parte que tem por finalidade dar maior estabilidade para a haste.
HASTE
É à parte que sofre maior fricção.
CANALETA
Tem por finalidade proteger as linhas durante o processo de costura, ou seja, ela se torna um
alojamento para a linha.
CAVA
É o local onde o bico da lançadeira ou looper passa pegando a linha para a formação do ponto.
FURO OU ORIFÍCIO
Serve para a passagem da linha na agulha e levar esta mesma linha até o bico da lançadeira.
PONTA DA AGULHA
Pode ter formatos e acabamentos dos mais variados, de forma a proporcionar a penetração
mais conveniente através do material.
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LINHAS DE POLIAMIDA
ESPESSURA DA LINHA ESPESSURA DA AGULHA
(Etiqueta) (Recomendada)
120 9 a 12 (65 a 80)
90 10 a 14 (70 a 90)
60 12 a 16 (80 a 100)
40 16 a 19 (100 a 120)
30 18 a 21 (110 a 130)
20 19 a 22 (120 a 140)
16 21 a 23 (130 a 160)
12 23 a 25 (160 a 200)
10 23 a 26 (160 a 230)
8 25 a 27 (200 a 250)
7 26 a 27 (230 a 250)
5 27 a 29 (250 a 300)
4 28 a 30 (280 a 330)
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1º Exemplo: Ponta redonda que é dividida em três tipos: (fina, média e grossa).
2º Exemplo: Ponta bola que também é dividida em três tipos: (fina, média, grossa).
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Máquina Reta
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CABEÇOTE:
É a parte superior da máquina, constituída de varias peças, cada uma tem sua função em
conjunto com outras peças.
MESA:
É a parte onde está assentado o cabeçote, é de madeira recoberta com fórmica sendo seus pés
de metal.
JOELHEIRA:
Serve para levantar o calcador e soltar a tensão da linha de cima. Deixa o operador com as
mãos livres para o trabalho.
MOTOR:
É um equipamento elétrico de rotação contínua, contendo embreagem e freio.
Embreagem: serve para iniciar o funcionamento da máquina.
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INTERRUPTOR:
Serve para ligar e desligar o motor da máquina através de uma alavanca ou um botão.
SUPORTE DO CABEÇOTE:
Serve para apoiar o cabeçote durante a limpeza ou reparos da máquina.
VOLANTE:
Serve para abaixar e levantar a agulha quando a máquina estiver parada.
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ESTICA-FIO:
ALAVANCA DE RETROCESSO:
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São sistemas (Disco ou Botão) formados por um regulador numerado que permite aumentar ou
diminuir o tamanho do ponto.
- Sistema de botão:
- Sistema de disco:
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BARRA DO CALCADOR:
CALCADOR:
BARRA DE AGULHA:
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AGULHA:
CHAPA DE AGULHA:
DENTE TRANSPORTADOR:
LANÇADEIRA:
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Procedimento:
1º Passo:
Tirar a tampa lateral da máquina.
2º Passo:
Girar o volante da máquina no sentido de costura até que a barra de agulha fique em
P.M.I. (Ponto Morto Inferior).
3º Passo:
Soltar o parafuso (1) da braçadeira que fixa a barra de agulha.
4º Passo:
Levantar ou abaixar a barra de agulha, até que a marca de referencia superior fique
alinhada (nivelada) com a face inferior da bucha.
5º Passo:
Reaperte o parafuso (1) da braçadeira que fixa a barra de agulha.
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Procedimento:
1º Passo:
Tirar a tampa lateral da máquina.
2º Passo:
Girar o volante da máquina no sentido de costura até que a barra de agulha fique em
P.M.I. (Ponto Morto Inferior).
3º Passo:
Soltar o parafuso (1) da braçadeira que fixa a barra de agulha.
4º Passo:
Levantar ou abaixar a barra de agulha, até que fique somente meio furo da agulha
aparecendo na parte interna do espiral da lançadeira.
5º Passo:
Reaperte o parafuso (1) da braçadeira que fixa a barra de agulha.
Observação:
Antes de fazer esta regulagem, verifique se a agulha esta
bem colocada na barra de agulha, ou seja, encostada no
final do furo da barra de agulha.
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Regulagem da Lançadeira
REGULAGEM DA LANÇADEIRA COM MARCA DE REFERÊNCIA NA BARRA DE AGULHA
Procedimento:
1º Passo:
Tirar calcador, chapa de agulha e dente transportador.
2º Passo:
Deixar a máquina apoiada no suporte do cabeçote.
3º Passo:
Soltar os parafusos (1) que fixam a lançadeira.
3º Passo:
Girar o volante no sentido de costura, passando pelo P.M.I. com a barra de agulha subindo,
pare de girar o volante quando a marca inferior da barra de agulha ficar alinhada (nivelada) com
a face inferior da bucha.
4º Passo:
Neste ponto, deixe o bico da lançadeira no centro da agulha com menor espaço possível entre
o bico da lançadeira até a agulha.
Observação:
Este ponto é chamado de ponto de laçada.
5° Passo:
Reaperte os parafusos (1) da lançadeira.
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Procedimento:
1º Passo:
Tirar calcador, chapa de agulha e dente transportador.
2º Passo:
Deixar a máquina apoiada no suporte do cabeçote.
3º Passo:
Soltar os parafusos (1) que fixam a lançadeira.
4º Passo:
Girar o volante da máquina no sentido de costura, até que a barra de agulha fique em P.M.I.
(Ponto Morto Inferior).
5º Passo:
Neste ponto, coloque a lâmina e o sargento na barra de agulha, encoste-os na bucha e aperte o
sargento.
Observação:
Lâmina de 1,8mm para tecidos (finos e leves).
Lâmina de 2,4mm para tecidos (grossos e pesados).
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6º Passo:
Retire a lâmina.
Observação:
No local onde a lâmina estava ficará um espaço entre o sargento e bucha.
7º passo:
Girar o volante no sentido de costura até o sargento encostar-se na bucha.
8º Passo:
Deixar o bico da lançadeira no centro da agulha com menor espaço possível entre o bico da
lançadeira até a agulha.
Observação:
Este ponto é chamado de ponto de laçada.
9º Passo:
Apertar firmemente os parafusos (1) que fixam a lançadeira.
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Partes da lançadeira
Para fazer reparos na lançadeira é necessário desmontá-la conforme a ilustração abaixo.
Procedimento de desmontagem:
Observação:
Verifique todas as peças se há rebarbas, se por acaso alguma das peças apresente rebarbas,
retire a rebarba e leve-a para polir.
1- Espiral
3- Trava do espiral
4- Corpo da lançadeira
6- Abridor de laçadas
Depois de ter feito todo esse procedimento, coloque a lançadeira na máquina e regule-a de
acordo com uma das regulagens aprendidas anteriormente.
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Mecanismo do calcador
O mecanismo do calcador tem a função de pressionar o tecido que está sendo costurado contra
o dente transportador, para que o mesmo seja transportado e não se levante junto com a
agulha, definindo a posição de costura.
É composto com as seguintes peças: Parafuso de pressão (1), porca de trava (2), pino guia
mola (3), mola de pressão (4), braçadeira (5), barra do calcador (6) e calcador (7).
Pressão.
Centralização em relação à agulha.
Altura (5 mm).
Espaço da braçadeira.
A pressão do calcador deve ser regulada de acordo com o tecido a ser costurado, ou a
velocidade da máquina, esta regulagem é feita pelo parafuso de pressão (1), girando-o para o
sentido horário aumenta a pressão e girando no sentido anti-horário diminui.
Tecidos leves e finos: A pressão do calcador deverá ser leve, para que o material não se
rasgue durante a costura ou fique com marcas do dente transportador.
Tecidos grossos ou pesados: A pressão do calcador deve ser maior, para que o tecido seja
transportador com eficiência.
CENTRALIZAÇÃO DO CALCADOR:
O calcador deve estar centralizado em relação as agulhas, ou seja, as agulhas não podem relar
nas laterais da abertura do calcador durante a operação, caso isso ocorra poderá haver quebra
de agulha ou até mesmo falhar ponto.
Esta regulagem é feita soltando o parafuso da braçadeira (5) e movimentando o calcador para
direita ou esquerda até quando a agulha ficar centralizada no calcador.
REGULAGEM DA ALTURA DO CALCADOR (MANUALMENTE):
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Regulagem:
a) Erguer manualmente o calcador pela alavanca (8).
b) Soltar o parafuso da braçadeira (5).
c) Colocar uma lâmina (gabarito) de 7 mm embaixo do calcador.
d) Apoiar o calcador sobre a lâmina (gabarito).
e) Girar o volante no sentido de costura até que a agulha e o dente transportador fiquem
para baixo da chapa de agulha.
f) Centralizar o calcador em relação a agulha.
g) Apertar o parafuso da braçadeira (5).
h) Retire a lâmina (gabarito) debaixo do calcador.
i) Abaixar o calcador pela alavanca (8).
Observação:
Quando o calcador estiver abaixado, não pode haver folga entre o calcador e a chapa de
agulha.
ESPAÇO DA BRAÇADEIRA:
Após a regulagem da altura do calcador, o espaço da braçadeira estará regulado
automaticamente, esta regulagem deve ser feita para que no processo de costura os discos do
regulador de tensão não se abram quando o operador encoste a perna na joelheira.
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Sistema de alimentação
O sistema de alimentação, em conjunto com o estica-fio, influi muito na amarração do ponto.
Portanto é um fator muito importante a sua regulagem.
São três fatores importantes:
Centralização
Altura
Sincronismo
Procedimento de regulagem:
Observação:
Após a realização da regulagem de centralização, deixar o comprimento do ponto no máximo e
gire o volante da máquina para verificar se o dente transportador está bem centralizado, ou
seja, o dente transportador não pode encostar na chapa de agulha (atrás e na frente).
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A altura do dente transportador deve ser ajustada de acordo grossura do tecido que será
costurado.
1º Passo:
Apoie a máquina no suporte do cabeçote.
2º Passo:
Gire o volante da máquina no sentido de costura até que o dente transportador fique em seu
ponto mais alto.
3º Passo:
Soltar o parafuso (1).
4ºPasso:
Levante ou abaixe o dente transportador até que fique com a medida desejada de acordo com o
tecido a ser costurado.
5º Passo:
Reaperte o parafuso (1).
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REGULAGEM DO SINCRONISMO:
Procedimento:
- Girar o volante da máquina no sentido normal de costura.
- Com a barra de agulha descendo, deixar meio furo da agulha dentro da chapa de agulha e
meio furo fora.
- Deixar o dente transportador nivelado com a chapa de agulha, depois da alimentação, ou
seja, após o ter terminado o transporte.
Observação:
Esta regulagem é chamada de sincronismo padrão
Sincronismo atrasado:
Observação:
A movimentação do came é muito pequena, se ele for levantado demais pode haver quebra de
agulha.
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REGULAGEM:
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Esticar imediatamente a linha superior quando esta se entrelaçar com a linha inferior.
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Desmontagem:
- Tirar a agulha, calcador, chapa de agulha, dente transportador, guia do aspiral, lançadeira,
barra de agulha, barra do calcador e conjunto do estica-fio.
- Tirar a tampa de borracha atrás da máquina e soltar 2 (dois) parafusos que fixam o conjunto
do estica-fio, e retirar o conjunto do estica-fio.
Montagem:
- Coloque o conjunto do estica-fio em seu local de origem, deixando a cava do eixo alinhada
com o parafuso e aperte os dois parafusos.
Observação:
Se a cava do eixo não estiver alinhada com o parafuso correto, o estica-fio não funcionará
corretamente.
- Regular a lançadeira.
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1° Tirar a agulha, calcador, chapa de agulha, dente transportador, guia do espiral, lançadeira,
barra de agulha, barra do calcador e conjunto do estica fio.
2°Abrir a tampa superior (ou traseira), soltar os dois parafusos do excêntrico de sincronismo,
dois parafusos da engrenagem, dois parafusos do anel de encosto.
4° Puxar o eixo com cuidado para que as peças não caiam no interior da máquina
2° Encostar o anel de encosto na carcaça da máquina para que o eixo não fique com folga, ou
seja, jogando lateralmente.
3° Colocar o volante.
8° Regular a lançadeira.
Verifique e reaperte todos os parafusos. Assim feito pode testar a máquina costurando.
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Passagem da linha
PASSAGEM DA LINHA SUPERIOR (LINHA DA AGULHA):
Passe a linha na máquina, seguindo a ordem de 1 a 12, conforme a ilustração abaixo e passe a
linha na agulha, da esquerda para direita, ou seja, pelo lado da canaleta da agulha, deixando
aproximadamente 60 a 70 mm de linha sobrando, para que a mesma não escape do orifício da
agulha quando a máquina estiver em funcionamento.
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CAIXA DE BOBINA:
Enchimento da bobina:
Observações:
Durante o funcionamento da máquina, a bobina começará encher-se de linha e o trinco limitador
do braço de pressão (4) movimentará em direção (B) até o ponto em que a bobina fique com
80% de sua capacidade.
Caso o enchimento da bobina esteja desigual, ajuste a posição do guia fio (2).
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Para que o ponto fique conforme a ilustração anterior, vários procedimentos devem estar
corretos.
Após ter passado corretamente a linha na caixa de bobina, faça a regulagem da tensão da
linha.
O ideal é segurar a linha e dar pequenos golpes com a mão, a caixa de bobina deve descer e
parar a cada golpe dado.
Após ter regulado a caixa de bobina, coloque-a na máquina e siga os próximos passos.
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Costure em um retalho, (de preferência um retalho do mesmo tecido que será utilizado no
serviço).
Verificar as tensões das linhas, olhando a costura por cima e por baixo do tecido.
Devemos apertar a tensão da linha da agulha, ou seja, girar a porca do regulador de tensão (1)
para o sentido horário, até que a amarração dos pontos fique no centro do tecido.
Se a linha inferior (linha da caixa de bobina) estiver aparecendo em cima da costura como
vemos na figura abaixo.
Devemos soltar a tensão da linha da agulha, ou seja. Girar a porca do regulador de tensão (1)
para o sentido anti-horário, até que a amarração dos pontos fique no centro do tecido.
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Regulagem do movimento:
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Lubrificação
O uso de lubrificantes provém das antigas civilizações quando o homem, ao construir os
primeiros eixos e rodas de madeira, foi obrigado a molhar as partes em atrito para que elas não
se aquecessem e não produzissem ruídos estridentes.
A evolução dessas máquinas primitivas trouxe consigo a necessidade de se descobrir líquidos
mais eficientes para melhorar os efeitosanti-desgastantes provocados pelo atrito das partes.
Foi justamente nesta época que passaram a utilizar a gordura de animais (sebo) que graças a
sua oleosidade, atendia as necessidades da época. Mas perceberam que com o tempo, essa
gordura se estragava e, com o calor desprendido pelo atrito das peças, diluía-se rapidamente.
Quando as partes da máquina esfriavam, essa gordura endurecia, fazendo com que a máquina
travasse.
Devido às dificuldades até então enfrentadas, foram obrigados a procurar outra saída e então
passaram a utilizar óleos e gorduras de procedência vegetal, fator que favoreceu muito o
processo de lubrificação.
Com a utilização de materiais (ferro, aço) na fabricação das máquinas e suas peças, o uso das
substâncias e teor lubrificante usado até então deixou muito a desejar, pois quase não
conseguiram diminuir o forte atrito existente entre as diversas partes móveis das máquinas.
Depois do aparecimento do petróleo e sua industrialização no setor de lubrificantes, nos dias
atuais, a totalidade dos problemas de lubrificação foi resolvida.
Hoje a eficiência das máquinas depende do uso correto do óleo lubrificante.
Lubrificação Manual
Lubrificação Semiautomática
Lubrificação Automática.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
LUBRIFICAÇÃO MANUAL:
São consideradas máquinas de lubrificação manual todas aquelas com velocidade até
3.000rpm, que não possuem reservatório de óleo.
A lubrificação dessas máquinas deve ser feita manualmente com auxilio de uma almotolia
(azeiteira), diretamente nos orifícios abertos na fundição e tampas das máquinas, os quais
estão localizadoss diretamente acima da superfície dos mancais e bielas. Esses orifícios são
marcados em cor vermelha para melhor identificação. Basta duas a três gotas de óleo duas
vezes ao dia (no início da jornada de trabalho e após o almoço)
almoço).
Para assegurarmos uma lubrificação eficiente, nas máquinas com lançadeira, deve se colocar
coloc
duas gotas de óleo uma vez ao dia.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
LUBRIFICAÇÂO AUTOMÁTICA:
São consideradas máquinas com lubrificação automática todas aquelas com velocidade
superior a 3.500rpm, e que possuem um ou mais reservatórios de óleo e necessitam de uma
lubrificação constante em todas as suas partes móveis.
Esse sistema de lubrificação consiste de uma bomba injetora e de sucção, que se encontra
submersa em um reservatório de óleo, localizado na parte inferior da máquina. Essa bomba é
responsável pela distribuição do óleo através de condutores às diversas partes
part da máquina,
garantindo assim uma lubrificação abundante sem a necessidade de qualquer lubrificação
adicional.
Conforme orientação do fabricante, o óleo devera ser trocado periodicamente, devido à perda
de sua viscosidade (teor de lubrificação) e ao acú
acúmulo
mulo de partículas metálicas resultantes do
atrito e desgaste das peças.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Nesse sistema de lubrificação o nível de óleo deve ser observado diariamente, através do
indicador do nível de óleo existente no reservatório.
Observações:
- Toda vez que o nível do óleo baixar até a marca LOW, complete de óleo até que o nível volte
a ficar na marcaHIGH.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
O fluxo de óleo para a lançadeira é regulado através de um parafuso que tem indicação na
cabeça de (+ ou -) que fica localizado no eixo da lançadeira.
Regulagem:
Gire o parafuso de regulagem (1) para o sentido horário (+) para aumentar a quantidade de óleo
fornecida para a lançadeira e girando para o sentido anti-horário (-) para diminuir a quantidade.
Para ajustar a quantidade de óleo fornecida ao estica fio e ao cotovelo da barra de agulha gire o
pino de regulagem (1) para o sentido horário (A) para diminuir a quantidade e para aumentar,
gire o pino (1) para o sentido anti-horário (B).
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Limpeza
Além de uma lubrificação adequada, é necessário realizar limpezas periódicas na máquina de
costura, este cuidado, além de melhorar o desempenho da máquina, aumentará sua vida útil.
Ensine o operador da máquina aretirar a chapa de agulha para realizar a limpeza do dente
transportador, esse procedimento evitará que acumule sujeira entre os dentes e
consequentemente evitará a quebra das peças (dente transportador e chapa de agulha).
Aproveitando que a máquina esta sem a chapa de agulha e faça também a limpeza da caixa de
bobina e lançadeira.
Procedimento:
a) Retire os parafusos (1) que fixam a chapa de agulha.
b) Retire a chapa de agulha (2).
c) Passe um pincel entre as serrilhas do dente transportador (2) e nas aberturas da chapa
de agulha (2).
d) Passe um pincel na caixa de bobina (4) e na lançadeira (5) para tirar o excesso de
sujeira e em seguida passe um pano limpo.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Manutenção Preventiva
INTRODUÇÃO
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Lembre-se:
Uma manutenção preventiva cuidadosa e periódica nas máquinas de costura contribuirá para
aumentar o seu tempo de vida.
Para que isto aconteça de forma eficiente, o responsável pela manutenção deve elaborar uma
ficha de manutenção, contendo um check-list de regulagens a serem verificadas e peças que
sofrem maiores desgastes e outra ficha também muito importante que é a ficha de controle de
lubrificação, que deve conter a data de troca e data da próxima troca.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Manutenção Preventiva
Máquina/Equipamento:Marca:NI:
Mecânico: Data__/__/__
Peças trocadas:______________________________________________________________
Observações: _______________________________________________________________
C - Correto
R - Regulado
T - Trocado
X - Requisitado para compra
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Manutenção de Máquinas de Confecção
CONTROLE DE LUBRIFICAÇÃO
Máquina/Equipamento:
Marca: NI:
Observações:
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Exercícios
Questionário
SPI _________________________________________
R _________________________________________
STU _________________________________________
SES _________________________________________
SUK _________________________________________
SKF _________________________________________
51
Manutenção de Máquinas de Confecção
52
Manutenção de Máquinas de Confecção
10. Qual é o procedimento para regular a lançadeira das máquinas retas, commarca de
referência na barra de agulha?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
12. Qual o procedimento para regular a lançadeira das máquinas retas, semmarcade
referência na barra de agulha?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
13. De o nome em cada parte da lançadeira.
1- __________________________________________
2- __________________________________________
3- __________________________________________
4- __________________________________________
53
Manutenção de Máquinas de Confecção
14. Quais as quatro principais regulagens na barra do calcador da máquina reta industrial?
a -_____________________________________
b -_____________________________________
c -_____________________________________
d -_____________________________________
15. Em que ponto se faz a centralização do dente transportador na máquina reta de transporte
simples?
16. Como deve ser ajustada a altura do dente transportador das máquinas retas?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
17. A altura do dente transportador de 0,8, 1,0 e 1,2mm, é aplicada para que tipo de tecido?
0,8mm_______________________________________
1,0mm_______________________________________
1,2mm_______________________________________
19. Para que o sincronismo fique correto quais são as regulagens que deverão estar corretas?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Manutenção de Máquinas de Confecção
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________
55
Manutenção de Máquinas de Confecção
56
Manutenção de Máquinas de Confecção
Observe a ilustração.
FUNCIONAMENTO:
Régua A:
Corresponde à escala principal do paquímetro, com comprimento de 10 mm, dividida em 10
partes iguais, ou seja, cada divisão mede 1mm.
Régua B:
Corresponde ao nônio, com comprimento de 9 mm, dividida também em 10 partes iguais, sendo
que cada divisão mede 0,9mm.
57
Manutenção de Máquinas de Confecção
Na escala principal (fixa) do Paquímetro, a leitura feita antes do zero do nônio corresponde à
leitura em milímetro.
Em seguida, deve-se contar os traçosda escala do nônio (cursor), até o ponto em que um deles
coincida com um traço da escala fixa.
Depois soma-se o número lido na escala fixa ao número lido na escala do nônio.
Para entender melhor o processo de leitura no Paquímetro, serão apresentados, a seguir, dois
exemplos de leitura.
Exemplo 1:
Escala em milímetro com nônio dividido em 10 partes.
Exemplo 1:
Escala em milímetro com nônio dividido em20 partes.
58
Manutenção de Máquinas de Confecção
Exercícios
1) Faça as leituras nas escalas de Paquímetros (resolução de 0,1 mm)
59
Manutenção de Máquinas de Confecção
Overloque e Interloque
60
Manutenção de Máquinas de Confecção
Se as agulhas estiverem boas, coloque-as novamente na máquina, caso contrário troque-as por
novas.
As agulhas devem ser colocadas com a canaleta voltada para o operador da máquina e
introduzidas totalmente até o final do furo da bitola.
61
Manutenção de Máquinas de Confecção
Facas refiladoras
FACA INFERIOR:
A faca inferior pode ser afiada em esmeril comum, utilizando
utilizando-se
se um rebolo para afiar metais
duros (vídea).
Observação:
Os ângulos de corte da faca inferior variam de acordo com o modelo da máquina, por essa
razão os mesmos devem ser mantidos após a afiação.
FACA SUPERIOR:
62
Manutenção de Máquinas de Confecção
DESMONTAGEM:
Colocar a faca inferior (A) e deixá-la nivelada com a chapa de agulha e apertar o parafuso (3).
b) Deslocar o suporte da faca superior para esquerda até que faca superior (B)fique
encostada na faca inferior (A) e apertar novamente o parafuso (1).
c) Deixar a barra de agulha em P.M.I. (Ponto Morto Inferior), neste ponto a faca superior
deve passar 1mm abaixo da faca inferior e em seguida aperte o parafuso (2).
d) Deixar a barra de agulha em P.M.S. (Ponto Morto Superior), fique atento, pois neste
ponto o guia da faca superior não pode passar acima da faca inferior.
Observações:
A pressão necessária para um perfeito corte do tecido é somente a pressão exercida pela mola
existente no mecanismo da faca inferior.
63
Manutenção de Máquinas de Confecção
LARGURA DO CHULEADO:
A largura do chuleado varia de acordo com o tamanho da bitola (unha da chapa de agulha onde
se forma o ponto de costura) e do posicionamento das facas inferior e superior.
A largura do chuleado varia de acordo com o tecido ou serviço a ser costurado, por esse motivo
existem varias medidas de bitola (unha da chapa de agulha).
Para costurar roupas infantis (Recém nascidos): a largura do chuleado deve ser de 2,0 a
2,5mm.
Para costurar roupas juvenis e adultas (camiseta de malha): a largura do chuleado deve ser de
3,5 a 4,0mm.
Para costurar jeans: a largura do chuleado deve ser de 6,0mm.
Para que o chuleado fique perfeito, não sobrando e nem faltando tecido, o lado de corte da faca
inferior deverá estar alinhado com o lado direito da bitola (unha da chapa de agulha).
64
Manutenção de Máquinas de Confecção
EXEMPLO 1:
A faca inferior esta alinhada com o lado direito da unha da chapa de agulha, na costura pronta o
chuleado ficará perfeito, nem sobrando e nem faltando tecido.
EXEMPLO 2:
A faca inferior não esta alinhada com a unha da chapa de agulha, esta muito fechada (para
esquerda), na costura pronta ficará faltando tecido e sobrando linha no chuleado.
EXEMPLO 3:
A faca inferior também não esta alinhada com a unha da chapa de agulha, esta muito aberta
(para direita), na costura pronta estará sobrando tecido e faltando linha no chuleado.
65
Manutenção de Máquinas de Confecção
Procedimento:
1º Passo:
Tirar a tampa superior da máquina.
2º Passo:
Girar o volante no sentido de costura até que a barra de agulha fique em P.M.S. (Ponto Morto
Superior).
3° Passo:
Soltar o parafuso (1).
4º Passo:
Aplicar a medida da ponta da agulha até a chapa de agulha.
Observação:
Verificar no manual de instruções referente ao modelo da máquina, a medida a ser aplicada e
qual das agulhas deve ser utilizada como referencia para realizar a regulagem.
5º passo:
Apertar o parafuso (1) e verifique se a medida esta correta.
66
Manutenção de Máquinas de Confecção
1º Passo:
Tirar chapa de agulha, dente transportador diferencial, suporte da faca superior e faca inferior.
2º Passo:
Soltar o parafuso (1) do suporte do looper inferior.
Dica: Não deixar o parafuso muito solto e nem muito apertado, assim facilitará quando estiver
regulando o looper inferior.
3º Passo:
Girar o volante no sentido de costura até que a barra de agulha fique em P.M.I.(Ponto Morto
Inferior).
Observação: Quando a barra de agulha estiver em P.M.I. o looper inferior estará voltado para
esquerda.
4º Passo:
Aplicar a medida da ponta do looper até o centro da agulha.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
5º Passo:
Girar novamente o volante no sentido de costura, com a barra de agulha subindo, posicionar o
bico do looper no centro da agulha.
6º Passo:
Neste ponto, deixar menor espaço possível entre o bico do looper até a agulha.
7º Passo:
Apertar o parafuso (1) do suporte do looper inferior.
Observação:
Após o término, confira a regulagem novamente.
68
Manutenção de Máquinas de Confecção
PROCEDIMENTO DE REGULAGEM:
1º Passo:
Colocar o looper em sua posição de origem.
2º Passo:
Gire o volante da máquina no sentido de costura até quando o looper superior estiver passando
pela corcova do looper inferior.
3º Passo:
Neste ponto deixe um espaço de 0,2 a 0,5mm entre os looperes, pois os mesmos não podem
se tocar durante o funcionamento da máquina.
4º Passo:
Aperte o parafuso (1).
Observação:
Após o término, confira a regulagem novamente.
69
Manutenção de Máquinas de Confecção
Caso perceba que a agulha não esta pegando a linha do looper superior, solte o parafuso (1) e
adiante, atrase, encoste ou desencoste o looper da agulha.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
1º Passo:
Tirar chapa de agulha, dente transportador diferencial, suporte da faca superior e faca inferior.
2º Passo:
Soltar o parafuso (1) do suporte do looper da correntinha.
Dica: Não deixar o parafuso muito solto e nem muito apertado, assim facilitará quando estiver
regulando o looper da correntinha.
3º Passo:
Girar o volante no sentido de costura até que a barra de agulha fique em P.M.I.(Ponto Morto
Inferior).
4º Passo:
Aplicar a medida da ponta do looper até o centro da agulha.
71
Manutenção de Máquinas de Confecção
5º Passo:
Girar novamente o volante no sentido de costura, com a barra de agulha subindo, posicionar o
bico do looper no centro da agulha.
6º Passo:
Neste ponto, deixar menor espaço possível entre o bico do looper até a agulha.
7º Passo:
Apertar o parafuso (1) do suporte do looper da correntinha.
Observação:
Após o término, confira a regulagem novamente.
72
Manutenção de Máquinas de Confecção
Tabela de medidas
Marca e modelo da
máquina
73
Manutenção de Máquinas de Confecção
A altura do dente transportador deve ser ajustada de acordo grossura do tecido que será
costurado.
1º Passo:
Gire o volante da máquina no sentido de costura até que o dente transportador fique em seu
ponto mais alto.
2º Passo:
Soltar o parafuso (1) levante ou abaixe o dente transportador principalaté ficar com a altura
desejada de acordo com o tecido a ser costurado.
3ºPasso:
Soltar o parafuso (2) levante ou abaixe o dente transportador diferencialaté ficar na mesma
altura do dente principal.
4º Passo:
Soltar o parafuso (3) para regular a altura do dente transportador auxiliar.
Observação:
A altura do dente auxiliar deve ser 0,3 a 0,5 mm mais baixa do que a altura dos dentes principal
e diferencial.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Regulagem do diferencial
O diferencial tem a função de esticar ou franzir o tecido a ser costurado.
A máquina de costura só tem diferencial quando ela possuir o dente transportador principal e o
dente transportador diferencial.
Esta regulagem é feita soltando a porca (2) se levantar a alavanca (1) o tecido irá esticar, e se
abaixar a alavanca, o tecido irá franzir.
75
Manutenção de Máquinas de Confecção
Com a mão direita, gire o volante vagarosamente no sentido de costura e com a mão esquerda
pressione o botão (1) e encontrará o ponto em que o botão vai até o fundo.
Mantenha a pressão sobre o botão e gire o volante para frente ou para trás até coincidir o
comprimento do ponto desejado marcado no volante com a marcação na capa de proteção.
Observação:
Girando o volante para o sentido horário diminuirá o comprimento do ponto e girando no
sentido anti-horário aumentará.
Caso a máquina não tenha a marcação no volante, costure em um tecido e conte a quantidade
de pontos tem em um centímetro ou uma polegada.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Regulagem:
a) Gire o volante da máquina no sentido de costura até que a barra de agulha fique em
P.M.S. (Ponto Morto Superior)
c) Gire o estica fio para o sentido horário ou anti-horário até que o ponto (A) da ilustração
fique alinhado com a superficie superior do passa fio (3).
Observação:
Para testar a regulagem, passe a linha pelo guia fio e deixe a barra de agulha em P.M.S. neste
ponto, o estica fio deverá estar encostado na linha.
77
Manutenção de Máquinas de Confecção
Passagem de linha
A passagem de linha no Overloque e Interloque, pode variar de um modelo pra outro, ou seja
pode haver alguma diferença.
78
Manutenção de Máquinas de Confecção
79
Manutenção de Máquinas de Confecção
80
Manutenção de Máquinas de Confecção
A quantidade de tensores varia de acordo com o modelo da máquina, nas ilustrações a seguir
mostram o modelo da máquina, a quantidade de tensores e o exemplo de ponto.
Overloque:
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Interloque:
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Lubrificação
A lubrificação das máquinas Overloque e Interloque são consideradas automáticas, porque
possui uma bomba injetora que se encontra submersa em um reservatório de óleo localizado na
parte inferior da máquina. Essa bomba é responsável pela distribuição de óleo através de
condutores para todas as partes da máquina que necessitam de lubrificação.
Observação:
Conforme orientação do fabricante, em máquinas novas troque o óleo após quatro semanas de
uso, devido ao acúmulo de partículas metálicas resultantes do atrito e desgaste das peças.
Durante esse período recomenda-se que trabalhe com rotação de 3.000 a 3.500 RPM.
Após a primeira troca, passe a substituí-lo a cada seis meses.
83
Manutenção de Máquinas de Confecção
Observação:
O nível do óleo é verificado através do visor do nível de óleo, Este visor possui duas linhas
vermelhas, alinha inferior é o mínimo e linha superior é o máximo. O ideal é deixar o nível do
óleo no meio das duas linhas.
j) Recoloque o visor do fluxo de óleo.
k) Atrás da máquina, retire os parafusos (2) e a tampa (3) puxe o filtro de óleo (4) para fora
e faça a limpeza ou a troca do filtro de óleo.
Observação:
Conforme orientação do fabricante recomenda-se que em todas as trocas de óleo, faça a troca
do filtro de óleo.
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Após a limpeza e troca do óleo, ligue e acelere a máquina para verificar se a máquina esta
sendo lubrificada, durante a utilização, deve-se observar constantemente o visor do fluxo de
óleo, pois através dele, podemos saber se a máquina está sendo lubrificada (durante a
observação, nota-se um filete contínuo de óleo no visor).
Atenção:
O operador da máquina deve ser orientado para verificar diariamente o fluxo e o nível do
óleo para evitar travamentos devido a falta de lubrificação.
Observação:
Conforme orientação do fabricante, aplique duas ou três gotas de óleo na barra de agulha e na
barra do looper superior quando for operar a máquina pela primeira vez ou após um longo
período sem utiliza – lá, esse procedimento evitará que a máquina trave quando iniciar a
operação.
85
Manutenção de Máquinas de Confecção
Exercícios
Questionário
________________________
________________________
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Manutenção de Máquinas de Confecção
10. Qual agulha tomamos como referencia para regular a barra de agulha no Interloque?
a) ( ) correntinha
b) ( ) chuleado
c) ( ) da esquerda
d) ( ) diferencial
87
Manutenção de Máquinas de Confecção
13. Qual dos três dentes deve ficar 0,5 mm abaixo dos demais?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
14.O que vai acontecer com o tecido quando o movimento do dente principal é maior do que a
do dente diferencial?
a) ( ) Refilar
b) ( ) Esticar
c) ( ) Chulear
d) ( ) Franzir
15. Qual o procedimento utilizado para medir o comprimento do ponto nas máquinas de
confecção industrial?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
17. Descreva como é feita a regulagem dos dentes transportadores na máquina Interloque?
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
88
Manutenção de Máquinas de Confecção
QUEBRA DE LINHA
CAUSA CORREÇÃO
01 Linha presa ou enroscada nos guias de linha, 01 Soltar a linha
entre o cone e a agulha
02 Muita tensão na linha superior 02 Dar a tensão correta
03 Linha não enfiada em todos os guias de 03 Enfiar a linha em todos os guias de
passagem. passagem
04 Agulha mal colocada 04 Colocar a agulha corretamente
05 Agulha torta, ou com a ponta rombuda, ou 05 Trocar por agulha
furo com rebarba
06 Linha muito grossa em relação à agulha 06 Trocar por agulha adequada
07 Linha de má qualidade, com nós ou pouca 07 Trocar a linha
torção
08 Rebarbas nos guias de passagem da linha 08 Lixar e polir os guias e furos de passagem da
linha, do estica-fios, do calcador, da chapa
da agulha e do alimentador (dentes)
09 Má regulagem entre o bico da lançadeira 09 Regular a lançadeira (looper) corretamente
(looper) e a agulha
10 Lançadeira (looper) rombuda ou com 10 Lixar e polir corretamente a lançadeira
rebarbas (looper)
11 Protetor da agulha com rebarbas ou 11 Lixar e polir corretamente o protetor
desregulado
12 Má colocação da caixa de bobina 12 Colocar a caixa de bobina corretamente
13 Superaquecimento da agulha 13 Trocar a agulha por uma especial ou
lubrificar a linha (silicone)
14 Lançadeira sem lubrificação ou com sujeira 14 Limpar a lançadeira e verificar a lubrificação
15 Irregularidade ou má ajustagem no 15 Sincronizar e ajustar a alimentação
mecanismo de alimentação
16 Desenrolamento da linha inferior 16 Mudar o sentido de rotação da bobina em
relação à saída da linha
17 Muita tensão na linha da bobina 17 Dar a tensão correta
18 Mola de tensão da caixa de bobina gasta ou 18 Trocar a mola de tensão
deformada
19 Interferência na livre rotação da bobina 19 Trocar a bobina
dentro da caixa
89
Manutenção de Máquinas de Confecção
FALHA DE PONTO
CAUSA CORREÇÃO
01 Muita tensão na linha superior 01 Dar a tensão correta
02 Movimento da mola oscilante muito alto 02 Ajustar a altura da mola oscilante
03 Agulha torta 03 Trocar a agulha
04 Defeito na formação da laçada 04 Verificar a formação da laçada
05 Agulha em posição errada, de outro tipo ou 05 Colocar a agulha corretamente ou trocá-la
muito fina
06 Sujeira na lançadeira, na bobina ou nas suas 06 Limpar a lançadeira, a caixa de bobina e a
áreas bobina
07 Linha não enfiada em todos os guias de 07 Enfiar a linha em todos os guias de
passagem passagem
08 A chapa da agulha não está combinando com 08 Combinar corretamente a agulha com a sua
a agulha chapa
09 A barra da agulha está torta 09 Trocar a barra da agulha
10 Muita elasticidade na linha da agulha 10 Trocar por linha adequada
11 Má ajustagem dos movimentos agulha- 11 Ajustar os movimentos agulha-lançadeira
lançadeira
12 Agulha desviada pelo calcador 12 Centralizar o calcador
13 Chapa da agulha com flexão para baixo 13 Retificar a chapa da agulha
QUEBRA DE AGULHA
CAUSA CORREÇÃO
01 Espessura da agulha imprópria para o tipo de 01 Trocar por agulha adequada
linha ou tecido
02 Agulha torta 02 Trocar a agulha
03 Calcador descentralizado em relação à 03 Centralizar corretamente o calcador
agulha
04 Má colocação da caixa de bobina 04 Colocar a caixa de bobina corretamente
05 Agulha muito fina para o material 05 Trocar por agulha adequada
06 Puxamento do material com a mão, durante 06 Verificar o sistema de alimentação e
a costura orientar a costureira
07 Cruzamento de costuras durante a operação 07 Costurar nestes cruzamentos com
velocidade adequada
08 Contato da agulha com outras peças 08 Verificar chapa da agulha e lançadeira
09 Má regulagem ou uso de acessórios 09 Regular os acessórios ou trocá-los por outros
inadequados adequados
90
Manutenção de Máquinas de Confecção
PONTO FROUXO
CAUSA CORREÇÃO
01 Linha superior ou inferior com pouca tensão 01 Regular a tensão corretamente
02 Canais nos discos de tensão 02 Trocar os discos
03 Gancho oscilante do conjunto de tensão 03 Trocar o gancho oscilante ou ajustá-lo
quebrado ou mal ajustado corretamente
04 Interferência na livre rotação da bobina 04 Verificar a bobina e sua caixa ou trocar a
bobina
05 A caixa da bobina está solta 05 Empurrar a caixa da bobina até travar
06 Enchimento irregular da bobina 06 Regular o enchedor de bobina
07 A caixa da bobina está solta 07 Empurrar a caixa da bobina até travar
08 Lançadeira sem lubrificação 08 Lubrificar a lançadeira ou regular a válvula
de lubrificação
ALIMENTAÇÃO RUIM
CAUSA CORREÇÃO
01 Má ajustagem do movimento do alimentador 01 Ajustar o movimento do alimentador
corretamente
02 Má regulagem da altura dos dentes do 02 Ajustar a altura dos dentes acima da chapa
alimentador da agulha
03 Sujeira no alimentador embaixo da chapa de 03 Retirar a chapa de agulha e limpar o
agulha alimentador
04 A forma dos dentes do alimentador está 04 Trocar o alimentador
imprópria ou gasta
05 O conjunto de regulagem do comprimento do 05 Ajustar o conjunto de regulagem do
ponto está solto comprimento do ponto
06 Má pressão do calcador 06 Regular a pressão do calcador
07 O calcador não está em posição correta em 07 - Ajustar o calcador corretamente em
relação ao alimentador ou é impróprio para relação ao alimentador ou trocar por
ele calcador adequado
CAUSA CORREÇÃO
01 A agulha está em más condições 01 Trocar a agulha
02 A ponta da agulha é imprópria para o tecido 02 Trocar por agulha com ponta adequada
03 Calcador com muita pressão 03 Regular corretamente a pressão do calcador
04 Chapa da agulha ou calcador ásperos e com 04 Lixar e polir a chapa da agulha ou o calcador
rebarbas
05 Dentes do alimentador afiados 05 Trocar por dentes adequados
06 Vazamento de óleo 06 Observar as instruções de manutenção; não
usar óleo muito fluido
91
Manutenção de Máquinas de Confecção
CAUSA CORREÇÃO
01 Agulha e orifício da chapa de agulha não 01 Usar agulhas finas e cromadas com ponta
combinam redonda; combinar com o orifício da chapa
de agulha
02 Linha imprópria ou muito grossa para o 02 Usar linha de poliéster fiada ou fina
material
03 Comprimento do ponto muito pequeno 03 Aumentar o comprimento do ponto
B – Franzida de tensão
01 Muita tensão nas linhas 01 Regular corretamente as tensões das linhas
02 Linha da bobina enrolada com muita tensão 02 Verificar a tensão do enchedor de bobina;
por ocasião do enchimento usar linha com menos elasticidade
03 O calcador prende o material de cima 03 Escolher outra maneira de alimentação
(dupla, tripla, etc.)
CAUSA CORREÇÃO
01 Máquina sem lubrificação 01 Lubrificar a máquina, verificar o sistema de
lubrificação
02 Linha na lançadeira 02 Desmontar a lançadeira e retirar a linha
03 Linha na polia do motor ou na polia da 03 Linha na polia do motor ou na polia da
máquina máquina
04 Correia com má ajustagem 04 Ajustar a correia corretamente
05 Arranque do pedal difícil 05 Ajustar a ligação entre a alavanca do pedal
e a do motor
92
Manutenção de Máquinas de Confecção
Instruções de Segurança
• Antes de operar a máquina, confirme se todas as especificações relevantes de segurança
estão adequadas às especificações e normas técnicas de seu país.
• A operação da máquina só deve ser conduzida por pessoas com treinamento adequado.
• Para sua própria segurança, é recomendável que sejam utilizados óculos de segurança
durante a operação da máquina.
• Se houver contato do óleo lubrificante com os olhos ou a pele, lave com água gelada em
abundância. Se houve ingestão, procure auxílio médico imediatamente.
• Reparos, adaptações ou manutenção só devem ser realizados por pessoas com treinamento
adequado.
• Manutenção e reparo em equipamentos elétricos deve ser conduzido apenas por pessoas
qualificadas. Se algum componente elétrico estiver danificado, a máquina deve ser parada
imediatamente.
• Antes de iniciar a operação plena da máquina, um teste deve ser conduzido para se assegurar
que a máquina e o operador são capazes de realizar a tarefa.
• A máquina não deve ser posicionada próxima a uma fonte de ruído, tais como máquina de
solda ultra-sônica e outros.
• A máquina só deve ser operada com o cabo de força e conectores apropriados e também com
aterramento adequado.
• A máquina deve ser utilizada apenas para costurar os materiais indicados no manual de
instruções que acompanha a mesma, seguindo as indicações de uso.
• Para evitar risco de choque elétrico, não abra a caixa de terminais do motor e nem toque nos
componentes montados dentro da caixa de terminais.
• Para evitar ferimentos, nunca opere a máquina sem a tampa da correia, ou qualquer outro
dispositivo de segurança removido.
93
Manutenção de Máquinas de Confecção
• Para evitar possíveis ferimentos, mantenha os dedos, cabeça e roupas distantes do volante,
correia e motor quando a máquina estiver em operação. Além disso, nada deve ser colocado
próximo a essas partes.
• Para evitar possíveis ferimentos, tenha cuidado ao deitar ou erguer o cabeçote da máquina.
• Para evitar algum tipo de acidente em função de uma partida abrupta da máquina, desligue-a
sempre que for deitá-la ou remova a tampa da correia e a correia.
• Se a sua máquina é equipada com um servo-motor, ela não produz ruído enquanto não está
sendo acionada. Para evitar um possível acidente em função de uma partida inesperada,
assegure-se que a máquina seja desligada.
• Para evitar risco de choque elétrico, nunca opere a máquina sem o aterramento adequado.
• Para minimizar o risco de acidentes ou danos nos componentes elétricos causados por uma
descarga elétrica, desligue a máquina antes de desconectá-la da tomada.
94
Manutenção de Máquinas de Confecção
Anotações
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Manutenção de Máquinas de Confecção
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Manutenção de Máquinas de Confecção
Referências Bibliográficas
2 – Silver Star
Manual de instruções (máquina Reta S-8700-H)
3 – Singer
Manual de instruções (máquina Reta 2400D)
4 – Sun Special
Manual de instruções (máquina Interloque SS 8805 H)
5 – Singer
Manual de instruções (máquina 321 C- 131M-04)
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