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ÁSIA

O continente asiático pode ser dividido em seis regiões: Ásia Setentrional, Sudeste Asiático,
Ásia Central, Oriente Médio, Ásia Meridional e Extremo Oriente. Cada uma dessas regiões tem
características físicas, econômicas e sociais próprias.

Ásia setentrional
A Ásia setentrional corresponde à Rússia, o maior país do mundo em extensão territorial com
cerca de 17 milhões de km² e uma população de 146,8 milhões de habitantes. Considerada uma
das principais economias do mundo contemporâneo, a Rússia é conhecida por ser uma grande
produtora de gás natural e uma importante exportadora de metais, como o aço e o alumínio.

Sudeste Asiático
Corresponde à região que abrange 11 países (diversas ilhas e a Indochina). Conta com uma
área de aproximadamente 4.500.000 km2.. Vivem nessa área aproximadamente 618 milhões
de habitantes. O Sudeste Asiático é caracterizado pela presença de vulcões, alguns em
atividade; terremotos e também ocorrência de maremotos. Os desastres naturais já vitimaram
milhares de pessoas nessa região. A região também abriga os chamados Tigres
Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura, Hong Kong e Malásia) e os “novos tigres”
(Malásia, Tailândia, Indonésia, Vietnã e Filipinas). Tais países recebem esses títulos por terem
apresentado grande crescimento econômico nas últimas décadas.
Tigres Asiáticos

Ásia central
A Ásia central é composta pelo Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão e Quirguistão. A
aridez presente na região faz da agricultura e da pecuária as bases da economia. Seus países
possuem poucas cidades desenvolvidas e o comércio é considerado incipiente.

Oriente Médio
O Oriente Médio está localizado nos limites entre a Europa, Ásia e África. Dentre os países que
compõem a região, destacam-se: Israel, Síria, Turquia, Arábia Saudita, Iraque e Irã. O Oriente
Médio é considerado uma das regiões mais conflituosas do mundo devido às disputas
territoriais, econômicas e religiosas. Em termos econômicos, possui grandes produtores e
exportadores de petróleo. O Oriente Médio é considerado berço de várias religiões como
cristianismo, islamismo e hinduísmo e também considerado um grande centro econômico,
político e cultural.

Ásia Meridional
O Sul da Ásia integra países como Índia, Nepal, Butão, Paquistão e Bangladesh. Dentre eles, a
Índia se destaca como a maior economia da região e uma das mais importantes do mundo. A
identidade religiosa e a formação histórico-geográfica do país também são características
marcantes.

O Sul da Ásia também é amplamente conhecido em todo o


mundo por possuir uma das maiores e mais impressionantes
cordilheira do globo, o Himalaia. Nesta cadeia de montanhas
localiza-se o pico Everest, com 8.848 mil metros de altitude, o
ponto mais alto do mundo.

Monte Everest, localizado no Nepal, ao norte da Índia


Extremo Oriente
Corresponde à região localizada no leste asiático e por isso é também conhecida como Leste
da Ásia. Possui uma área de aproximadamente 12.000.000 km2 e contam com cerca de 40% da
população asiática, sendo, portanto, uma das regiões mais populosas do mundo. Abrange a
área de países como China e Japão ( segunda maior economia mundial).

POPULAÇÃO, DIVERSIDADE CULTURAL E ECONOMIA.


O continente asiático é o maior e mais populoso continente do mundo. São 4,3 bilhões de
habitantes distribuídos em 44.479.000 km² e 50 países, apresentando, também, as maiores
densidades demográficas (número de habitantes por km²) do planeta. Possui regiões muito
povoadas e outras com índices baixos de povoamento, por serem desérticas ou montanhosas.
A variedade religiosa também caracteriza o continente asiático, considerado o berço das
três maiores religiões do planeta: o cristianismo, o islamismo e o hinduísmo. Muitas outras
religiões são praticadas no continente, como o xintoísmo, no Japão, o judaísmo, em Israel, e o
budismo, na China.
Existem no continente países com maior desenvolvimento, como Japão e Coréia do Sul,
que apresentam economias dinâmicas, mão de obra altamente qualificada e altos níveis
socioeconômicos; outros com índices altos e medianos, mas que apresentaram crescimento
nas últimas décadas, como a China e os Tigres Asiáticos; e, finalmente, países com
baixíssimos índices de desenvolvimento, como o Afeganistão e o Iêmen.
As atividades econômicas são muito diversificadas: há a prática da agricultura de
subsistência, com pouca produtividade, a presença de indústrias que empregam mão de obra
barata, campos com agricultura altamente mecanizada, indústrias que empregam alta
tecnologia e elevados investimentos em pesquisa e ciência.

A POPULAÇÃO DA ÁSIA
A Ásia reúne mais da metade da população mundial. A Índia e a China são os países mais
populosos do continente — e do mundo —, somando mais de 2,5 bilhões de habitantes. A
distribuição da população pelo continente é irregular. Há áreas onde a densidade demográfica
ultrapassa 1 000 habitantes por quilômetro quadrado, como Bangladesh, e outras que
registram menos de 10 habitantes por quilômetro quadrado, como desertos e altas montanhas.

Políticas de controle demográfico


Em termos absolutos, a população asiática está em crescimento. Os fatores que colaboram
para esse fenômeno são as elevadas taxas de natalidade, associadas à redução da mortalidade
ao longo do século XX, possibilitadas pela melhoria das condições de higiene e pela ampliação
do atendimento médico-hospitalar. No entanto, em termos relativos, a população tende a
crescer menos na maioria dos países asiáticos, em alguns casos em decorrência de esforços
governamentais para reduzir as taxas de natalidade.
Assim, alguns países chegaram a adotar medidas de controle de natalidade, como a Índia,
que tem como principal política a esterilização de mulheres. Outro país conhecido por suas
políticas de natalidade é a China, que durante mais de 30 anos proibiu casais de terem mais
de um filho. Apenas os casais que vivessem no meio rural poderiam ter dois filhos, caso o
primeiro fosse menina. Porém, em 2015, com as quedas das taxas de natalidade, o país
começou a permitir que todos os casais tivessem dois filhos.
Desigualdades socioeconômicas
A Ásia é um continente marcado por desigualdades sociais. Grande parcela da população
asiática é analfabeta e tem baixo poder aquisitivo.
Embora os indicadores sociais tenham apresentado melhora nos últimos anos, as taxas de
mortalidade infantil continuam elevadas, e a expectativa de vida permanece baixa. Em 2017,
o analfabetismo atingia 61% dos afegãos e 42% dos paquistaneses. Os melhores índices
educacionais da Ásia são encontrados no Japão, na Coréia do Sul e em Israel, que possui quase
100% da população alfabetizada e mão de obra altamente qualificada.
O IDH leva em consideração três importantes critérios que indicam o desenvolvimento
social de um país, relacionados especificamente à qualidade de vida. São eles: saúde, educação
e economia.
Escala do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
O IDH consiste numa escala de 0,000 até 1 (0 a 1) e quanto mais próximo do nº 1, mais
desenvolvida é a nação. Por outro lado, quanto mais perto do 0, mais subdesenvolvido é o país.
· Países com índice superior à 0,800, possuem um IDH alto.
· Entre 0,500 e 0,799 são considerados com IDH mediano.
· De 0 até 0,499, o IDH é classificado abaixo da média.

Países que lideram o ranking do IDH mundial (2018)


1. Noruega – 0,953
2. Suíça – 0,944
3. Austrália – 0,939
4. Irlanda – 0,938
5. Alemanha – 0,936
6. Islândia – 0,935
7. Suécia – 0,933
8. Singapura – 0,932
9. Holanda – 0,931
10. Dinamarca – 0,929

Indústria
Nos últimos anos, o continente asiático passou por um processo de intensa
industrialização, que ficou concentrado, porém em alguns países. De modo geral, o
crescimento econômico e industrial asiático ocorreu por meio de políticas de curto e médio
prazo, que atraíram indústrias de outros países em combinação com altos investimentos em
educação e desenvolvimento de tecnologia.
Entre os países asiáticos, o Japão figura como o mais industrializado, apresentado
modernos sistemas de produção, que são referências mundiais nos setores de informática,
robótica, eletroeletrônico e automobilístico.
O processo de industrialização ocorreu de maneira mais acelerada nas últimas décadas, em
países como a China e os chamados Tigres asiáticos que correspondem à Coreia do Sul,
Taiwan, Cingapura, Hong Kong e Malásia (territórios que apresentam elevado nível industrial
e de desenvolvimento econômico).

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