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ÍNDIA

ALUNOS:
Ana Carline
Gabriely
Giovana Taynara
DIVERSIDADE CULTURAL
DIVERSIDADE CULTURAL
A Índia é um extenso país do Sul da Ásia com geografia diversificada, incluindo
desde os picos do Himalaia até a costa do Oceano Índico, e uma história que
remonta a cinco milênios.

Além de ser o 2º maior país em extensão territorial do continente asiático e o 2º


mais populoso do mundo, a Índia chama também atenção pela diversidade
lingüística, cultural e religiosa. Existem 28 estados e 23 línguas, ou seja,
praticamente todos os estados adotam uma língua diferente. Quanto à religião, a
Índia não se resume ao hinduísmo, mas tem também seguidos do islamismo,
cristianismo, sikhismo, budismo e jainismo.
DIREITOS
"A principal religião da Índia interfere diretamente na estruturação
social, uma vez que o hinduísmo divide a sociedade em castas.
 
A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da
hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social
que determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um
tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres."

"Em um primeiro momento existiam somente quatro tipos de castas na


Índia, que eram: os brâmanes (composta por sacerdotes), xatrias
(formada por militares), vaixias (constituída por fazendeiros e
comerciantes) e a mais baixa, os sudras (pessoas que deveriam servir as
castas superiores).
 
DIREITOS
As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas recebiam o nome de
párias ou intocáveis. Pessoas excluídas que tinham a incumbência de realizar os
mais deploráveis trabalhos, aqueles rejeitados por indivíduos que integrava
alguma das castas.

Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do


número de castas se deve, principalmente, pelo crescimento populacional e
também pelo dinamismo e diversidade das atividades produtivas, promovidas
pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos.
 
Esse sistema tem como principal característica a segregação social,
determinando a função das pessoas dentro da sociedade indiana.
POPULAÇÃO
Atualmente, a Índia possui a segunda maior
população do mundo, ultrapassando a marca
de 1 bilhão e 200 milhões de habitantes.
Não obstante, as estimativas são de que,
até 2035, esse país ultrapasse a China e
assuma a liderança demográfica mundial.

A população indiana representa,


atualmente, cerca de 15% dos habitantes de
todo o planeta, registrando um crescimento
demográfico médio de 1,3% ao ano (contra
os 0,6% registrado pela China anualmente).
Tal crescimento é resultado das políticas de
controle das taxas de mortalidade no país,
que decrescem desde os anos 1960.
Considerando apenas os anos 2000, a
população indiana cresceu em 180 milhões
de habitantes.
ÉTINICA
A composição étnica da Índia é bastante heterogênea, existindo um grande
número de agrupamentos culturais, o que caracteriza a grande diversidade e
miscigenação existente nesse país. A única região do mundo com uma
diversidade étnico-cultural maior do que a dos indianos é o continente
africano.

Apesar dessa pluralidade, há três principais denominações culturais que


fazem parte do território desse país: os Hindus (com mais de 70% da
população), os Drávidas (com 25%) e os Mongóis (que juntamente a outras
etnias compõem 3% dos habitantes).

Como resultado dessa miscigenação, existem no país 18 idiomas oficiais, dos


quais os principais são o Inglês (utilizado para negócios comerciais e
burocráticos) e o Hindi (falado por 30% da população).
DESIGUALDADE
DESIGUALDADE
A probabilidade de um indiano nascido de pais pobres subir na vida é
cada vez menor, principalmente para aqueles com baixa escolaridade.
Apenas 8% dos indianos cujos pais estavam no índice de escolaridade
50% mais baixo conseguiram chegar aos 25% superiores enquanto na
maioria dos países, essa taxa é de 12%, segundo levantamento do Banco
Mundial.

Fatores como religião e casta também colaboram para a Índia ter um


dos menores índices de mobilidade social do mundo.
Desde a liberalização da economia nos anos 1990, no entanto, a Índia
tirou 170 milhões de pessoas da pobreza. Mas a desigualdade subiu.
ECONOMIA

Atualmente, a Índia figura com uma economia


emergente. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o
país é a 12° economia do mundo.
Essa nação vem apresentando um crescimento anual de
cerca de 6,3% nos últimos anos; dentre os principais
fatores estão as multinacionais instaladas no país. Os
principais atrativos que levaram essas empresas a se
instalarem na Índia foram o elevado número de mão-de-
obra com baixo custo e o enorme mercado consumidor.
ECONOMIA

Hoje a Índia se destaca na produção industrial de tecnologia de ponta, pois é


grande produtora de eletroeletrônicos, agroindustriais, informática (maior
produtora de softwares do mundo), biotecnologia. Tais produtos concorrem
diretamente com as indústrias de países desenvolvidos. Sem contar que o país
possui uma grande representatividade na produção industrial de base, tais como:
têxtil, siderúrgica e química.

O acelerado crescimento econômico da Índia foi barrado em virtude de questões


geopolíticas envolvendo o Paquistão. Além disso, no ano de 1997 ocorreu a crise
da Ásia, fazendo com que o desempenho econômico sofresse uma queda, a
desaceleração só não foi maior graças ao grande mercado interno, que consome
muitos dos seus produtos.
PRINCIPAIS
CIDADES E PONTOS
TURISTICOS
Nova Deli (capital de
tradição milenar e porta de
entrada)
Déli é uma das cidades da Índia que
mais recebe visitantes, já que é
onde os turistas de primeira viagem
costumam se hospedar. A capital do
segundo País mais populoso do
mundo está dividida em duas partes:
A Old Delhi (Velha Deli) com
urbanização caótica, velhos templos
e monumentos e a Nova Deli, com
avenidas largas e belas mansões
coloniais. Seus Pontos Turísticos
são Jama Masjid (foto
abaixo), Forte Vermelho, Túmulo
de Humayun, Portão da
Índia, Templo de
Akshardham, entre outros.
Mumbai (centro financeiro e de maior
riqueza arquitetônica do país)
É a mais importante e maior de todas as cidades da
Índia. Está localizada no estado de Maharashtra, que
situa-se nas margens do oceano Índico. Também é
popular como a capital financeira e de
entretenimento. Mumbai é composta por duas
regiões distintas: Mumbai Distrito da cidade e
distrito de Mumbai suburbano, que formam dois
distritos de receitas separadas de Maharashtra.

Seus principais pontos turísticos


de Mumbai são: Edifício da Corporação
Municipal, Museu do Príncipe de Gales, Museu
Mahatma Gandhi, Bairro do Forte, Torres do
Silêncio, Hotel Taj Mahal, Museu Ship
Vikrant, Galeria Nacional de Arte Moderna, Galeria
de Arte Jehangir, Jardins Victória, entre outros.
CRENÇAS
A Índia não se resume ao hinduísmo, mas tem
também seguidos do islamismo, cristianismo,
sikhismo, budismo e jainismo.
De acordo com Yavier (2013), o hinduísmo é a
religião predominante na Índia, com 80,5% de
seguidores, e pode ser caracterizada como a
união de crenças, tradições étnicas, estilos de
vida e uma infinidade de deuses. Depois, vem o
islamismo (13,8%), cristianismo (2,3%), sikhismo
(1,9%), budismo e jainismo (1,5%). “O hinduísmo
tem cerca de 650 milhões de seguidores na Índia
e tem como característica possuir vários deuses e
deusas diferentes”, afirma Yavier.
Os seguidores do sikhismo não toleram a peregrinação por lugares sagrados,
por entenderem que Deus está em todos os lugares, usam turbantes e não
cortam cabelo.

Já o Islamismo tem “Allah” como Deus e exige que as mulheres cubram todo
o corpo, inclusive parte do rosto.

O jainismo, por sua vez, prega a não violência, enquanto o cristianismo tem
seguidores ortodoxos e católicos.

Segundo Yavier, a diversidade também pode ser verificada nos festivais


realizados nos estados indianos. “O vestuário e os rituais são completamente
diferentes”
CULINÁRIA
Uma das grandes iguarias pelas quais a Índia é
conhecida é o curry, que muitas pessoas confundem
com a massala! Curry é o molho feito com massala e
usado em quase todas as preparações culinárias.
E a massala é a mistura de diferentes especiarias como
gengibre, noz-moscada, canela, cúrcuma, coentro,
louro, cravo, cominho, cardamomo, erva-doce, pimenta
preta, branca, vermelha, hortelã, tulsi, pimenta-do-
reino, chilli, entre outras.
O mais interessante é que existe uma massala diferente
para cada tipo de curry: frango, carneiro, vegetais,
assim como para as saladas e grelhados. Portanto, não
tem como prever quais ingredientes vão vir no seu
prato.
A religião também influencia os pratos típicos da culinária indiana e hábito alimentar
do povo. Para a maioria hindu, a vaca é considerada um animal sagrado, portanto eles
não consomem carne bovina. E a carne suína também não é bem aceita,
especialmente em regiões em que a população é de maioria muçulmana, que não
permite o consumo. Mas é possível encontrar opções de pratos com frango, carneiro e
peixe.

Outro prato que também vale a pena provar é o Chicken


Malai Tikka: pedaços de frango marinados em iogurte e
massala, e depois grelhados ou assados no forno
“tandoori” - o mesmo do delicioso naan, um antigo e
típico pão indiano. Além do naan, temos o chapati, roti,
paratha entre outras variações de pães que podem ser
utilizados como um “talher” para pegar a comida.
COSTUMES
1. Oferecer o chai para visitantes

A ingestão do chá é comum para os indianos. A prática surgiu na China, em meados do


ano 250 a.C., mas foi introduzida na cultura hindu somente por volta de 1280 d.C., em
uma das diversas expedições realizadas pelo aventureiro marco polo.

O costume de adicionar leite e especiarias à infusão das ervas, ficou conhecida como
chai. É essa a composição que os indianos oferecem para seus visitantes. Aceitá-lo
sinaliza respeito e agradecimento à hospitalidade do anfitrião.

2. Comer somente com a mão direita

Comer com as mãos é prática comum em toda a Índia. Até em grandes cidades, com
shoppings e hotéis para estrangeiros, o uso de talheres é opcional. Contudo, a prática
é vista com bons olhos quando a alimentação é feita utilizando a mão direita.

O lado superior esquerdo está ligado à higiene íntima e limpeza, de forma geral. Na
hora da refeição, essa mão é utilizada apenas para manusear pratos e vasilhas com
comida. Devemos manter esse hábito ao visitar o país ou comer na casa de indianos.
3. Acionar a buzina para outra finalidade

Os turistas consideram o trânsito local um espetáculo digno de ser assistido. Nele,


encontramos carros, riquixás, animais e pedestres transitando simultaneamente, sem
faróis ou sinalização, mas, com uma harmonia admirável e sem grandes acidentes.

Por isso, é comum ouvir buzinas frequentes nas ruas. Se para o ocidente o sinal
sonoro significa advertência e repreensão, nas capitais hindus servem apenas para
indicar ao motorista que você está atrás ou ao lado dele, ajudando a se orientação no
tráfego.

4. Cumprimentar com Namastê

Apesar de existirem dezenas de verbetes para cumprimentos na língua hindi,


saudações como bom dia, boa tarde, por favor ou até logo são raramente utilizadas
no cotidiano. As formas comuns para dizer todas essas expressões são o Namaskar ou
Namastê, a última, bem conhecida entre os praticantes de yoga.

A expressão tem origem na religião e traduz parte da espiritualidade indiana. Dentre


inúmeras traduções e significados, a mais conhecida é “o deus que habita em mim,
reverencia o mesmo deus que habita em você”. Para os hindus, somos uma centelha
da divindade e merecemos respeito e reverência, assim como animais e outras
formas de vida.
MODA
As roupas usadas na Índia são coloridas, exóticas, adornadas e muito diferentes das usadas
no resto do mundo.

Lá não há um código de vestimenta como na Arábia Saudita, no Irã e em alguns outros


países do Oriente Médio, mas há, sim, o costume de usar roupas tradicionais que refletem
sua cultura, história e etnias.

Com uma cultura milenar riquíssima e um vasto território, as peças do vestuário indiano
variam bastante em tecidos, texturas, adornos e estilo, embora, em geral, sigam mesmo
modelo.
Guarda-Roupa feminino: O “sari”
(ou “saree”) é, certamente, a peça de roupa mais
famosa e tradicional do vestuário das indianas e é
usado em praticamente toda a Índia. Trata-se de um
pedaço de tecido de 5 a 8 metros em que a mulher
enrola o corpo. Ao todo, existem mais de 100 formas
diferentes de vesti-lo.

Por baixo da peça, geralmente usa-se uma espécie


de blusa, conhecida por “choli” (sem mangas e
curta, na altura do umbigo) e uma saia tradicional,
chamada “lehenga”.

Os nomes locais dessas peças mudam dependendo da


região. Muitas indianas também usam “dupatta”,
que é um tipo de xale que se sobrepõe de diversas
formas às peças que comentamos acima e serve
também para cobrir a cabeça quando se ingressa
numa mesquita, templo ou outro lugar religioso.
Guarda-Roupa unisex: Tanto homens quanto mulheres também
usam a “kurta” (ou “kurti”) e a “salwar kameez”. A primeira é uma espécie de
túnica acima dos joelhos, usada sobre calças folgadas, e nas mulheres mais
modernas sobre leggings ou até mesmo jeans. A segunda é uma túnica mais longa,
abaixo do joelho, que se usa sobre uma calça larga, porém presa aos tornozelos.

– Turbante: Outra vestimenta masculina muito característica


dos indianos é o turbante, chamado “pagri” . Trata-se de um pano
comprido enrolado na cabeça usado somente em algumas regiões  e
em respeito a determinadas crenças específicas.

Guarda-Roupa masculino: Os homens indianos, além da “kurta”, da


“salwar kameez” e das vestes que abaixo vamos mencionar, usam roupas sociais
ocidentais, acompanhadas de peças tradicionais de sua região.

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