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Olá, meu nome é Dr. Phineas Waldolf Steel™ e eu sou louco. Pelo menos é o
que me dizem. E também é um peso a menos para mim. Digo, você pode se
livrar de praticamente tudo se você é doido. Isso me tira grande pressão e
responsabilidade.
O que eu percebi sobre ser insano é o fato de que a maioria das pessoas
não quer reconhecer a insanidade. Você pode caminhar na rua falando com
você mesmo (ou com ursinhos dançantes que ninguém mais vê) e as
pessoas vão violentamente evitar contato visual. “Continue andando, não
olhe para o cara louco. Finja que você não o vê.” Você torna-se invisível por
que as pessoas simplesmente não querem lidar com o que elas não
entendem. A vida é muito ocupada para impedir alguém de conversar com
um hidrante. E ser louco não é ilegal. Você não vai ser colocado em um
manicômio a menos que você tente machucar você ou outros (nota: isto
também inclui tentar queimar a empresa de brinquedos do seu ex-
empregador).
Existem várias coisas que eu gosto sobre ser louco, mas uma das minhas
favoritas é o fato de eu não ter que ser nada do que o mundo espera que eu
seja. Se eu tiver vontade de rastejar e latir durante uma reunião de
negócios, que seja. Eu sou pirado. Se eu tiver vontade de sair espalhando
teorias conspiratórias envolvendo os Alien Illuminati ou que eu um dia vou
me tornar o Imperador do Mundo, será o esperado. Afinal de contas, eu sou
completamente doido... e isto é muito conveniente.
UTOPIAN PLAYLAND
(parte um)
Com tudo que está acontecendo com o mundo hoje eu gostaria de ter a
oportunidade de falar sobre um assunto muito importante. Brinquedos.
Que imagem brota na sua cabeça quando você ouve a palavra “brinquedo”?
Uma boneca de plástico da Moranguinho? Um robô que se transforma em
veículo? Talvez dispositivos peculiares no quarto? De qualquer modo todas
estas respostas estão corretas. Pois no Novo Dicionário Mundial do Dr.
Steel™, a definição será a seguinte:
Com esta nova definição nós aprendemos que um brinquedo pode ser
qualquer coisa desde um chiclete com sabor de refrigerante até uma nova
Mercedes. Roupas, férias, filmes, musica, macacos de estimação... todos
eles caem na categoria de brinquedo. Brinquedos não são somente
divertidos, como também estão se tornando cada vez mais necessários
nesta era.
Quando crianças tudo o que nós realmente queremos é brincar... e então a
escola fica no meio. Os primeiros treze anos de escola são de “tem que”.
Nós preferiríamos estar pensando sobre dinossauros ou unicórnios, mas nos
mandam concentrarmos em matemática e inglês. É um exercício diário de
memorização e regurgitação de informação aparentemente inaplicável. A
única parte da escola que muitos de nós esperávamos na verdade era o
recreio, que é convenientemente removido quando começamos a sexta
série.
Então, vamos para a faculdade onde muitos poucos de nós sabem o que
diabos queremos fazer. Então, temos aulas padrão para ganharmos um
diploma padrão para que possamos cair numa carreira padrão que não
estamos particularmente interessados em perseguir, em primeiro lugar.
Vê, tem algo que eu tenho que te contar e que não vai ser agradável. Eu
não estou bem certo como amenizar para você, então eu vou simplesmente
dizer de uma vez.
O sentido da vida é… bem, triste. Para nós humanos com cérebros que
temos que justificar tudo, é triste. Não existe um grande, importante
significado. Nenhum propósito maior. Todo esse negócio de progresso e
avanço da raça humana? É só martelar os pregos do nosso próprio caixão.
Se você quer falar sobre propósito, o único propósito real da humanidade é
reproduzir. E, hmm... notícia de última hora: nós não precisamos fazer mais
humanos. 6.476.684.982 de pessoas é mais que o suficiente.
Mas nossos cérebros não podem agüentar não ter “a resposta’. Tem que
haver uma razão. Então nós formamos religiões e clubes, nós ingressamos
no exército e em gangues e temos reuniões do Tupperware. Nós nos
plugamos em pequenos microcosmos pré-montados com normas belas e
certas que nos dizem o que fazer. Obtemos validação da nossa existência
simplesmente porque existe mais um monte de pessoas concordando e
fazendo a mesma coisa que nós. Enquanto isso levamos nossas
inseguranças e frustrações para outros grupos com os quais não
concordamos (e vice e versa).
Isto satisfaz nossos cérebros até certo ponto, mas não é a razão. Muitos de
nós começam a perder a fé, desistir, mudar de lado ou trocar nosso
Tupperware por outras coisas. Alguma coisa não se encaixa.
Não se encaixa porque não tem o que encaixar.
Como pode ser? Como podemos ser a única forma de vida estranha no
planeta? Por quê? Porque não devíamos estar aqui,
Os Alien Illuminati não ligam para direitos humanos. Até onde se importam,
nós não temos nenhum. Eles nos fizeram, e estão apenas esperando pela
próxima era do gelo. Eles vão ejetar suas naves de fuga junto com duas
dúzias de supermodelos e vão viver na lua até que as coisas explodam. Isto
acontece há muito tempo, ainda assim nós não percebemos porque
estamos cegos, sofremos lavagem cerebral e corremos no vazio.
A física quântica lida com a idéia de que nossa realidade é o que quer que
nós percebamos que seja. Isso quer dizer que esta realidade construída só
continua a existir porque nós a estamos observando. Aí entra a mídia
controlada em massa dos Alien Illuminati que nos diz exatamente o que eles
querem que pensemos. Eles criam nossa realidade por sugestão e a
reforçam por opinião. A meta deles é nos manter com medo e ocupados
com um milhão de coisas para que não percebamos o que está
acontecendo.
Mas nós temos uma defesa. É aquela coisa da qual só usamos 5%. Chama-
se cérebro.
Por padrão, seres humanos têm uma consciência coletiva. Muitos de nós
não sabemos que a usamos, mas usamos. Todos nós estamos conectados
em algum nível, isto é fato, não é só papo de mundo hippie da fantasia.
Vários experimentos provam que nós estamos de fato ligados através de
alguma rede psíquica. O problema é que não somos encorajados a exercitar
esta habilidade e, além disso, os Alien Illuminati colocaram uma rede de
freqüência sobre todo o planeta para manter nossa cegueira dimensional.
Somos seres multidimensionais vivendo no confinamento de três
dimensões. Se fôssemos experimentar tudo aquilo que temos a habilidade
de experimentar, então eles não mais estariam no controle. É como a teoria
do monstro de Frankenstein: Eles nos criaram e agora estão com medo que
possamos destruí-los.
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