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Palestra 1: Superando as próprias dificuldades

Data: 11/3/2023
Material: pedir para os garotos terem um caderno para o Clubinho. Trazê-lo sempre, aos sábados.

1. Introdução
a) Ave Maria
b) A superação das próprias dificuldades pede de nós, em primeiro lugar, descobrir onde estão as nossas
maiores dificuldades.
c) A superação das próprias dificuldades também pede de nós confiança em Deus.

2. Onde estão as dificuldades?


a) A vida tem mesmo suas dificuldades.
b) Pensemos na trilha que foi feita na semana passada. Quem aqui não teve, em algum momento,
alguma dificuldade? Cansaço, a mochila pesada, aquela fome que bateu, a sede, a dor nas costas, nas
pernas, uma subida mais difícil…
c) O que acontece com a gente, quando topamos com uma dificuldade? “Ai! É tão difícil!”, e
começamos a reclamar, nos lamentar de tudo o que é difícil ou exige algum esforço nosso.
d) Convivência em casa - com irmãos, com os pais -, as tarefas domésticas, a escola, as provas, os
deveres que a professora dá, a comida de que não gosto, a preguiça de se levantar cedo, falar a
verdade quando é preciso, ser atento e carinhoso com as pessoas de casa… tantas e tantas
dificuldades. Umas são próprias do viver mesmo - são objetivas… outras, estão bem escondidas
dentro de nós - são subjetivas.
e) Se há tantas dificuldades e elas estão presentes em tudo na vida, será, então, que elas são mesmo
sempre negativas?

3. A dificuldade: uma inimiga.


a) Há um escritor francês, chamado Antoine de Saint-Exupéry, conhecido de todos nós como o autor do
livrinho “O Pequeno Príncipe”, que, numa outra obra dele, escreveu que “só existimos na medida em
que temos um inimigo”.
b) O que isso quer dizer? Será, então, que as dificuldades são mesmo negativas? Dizer que elas são uma
inimiga que temos parece querer dizer que serão sempre negativas.
c) Um inimigo, certamente, é alguém, é algo, que exige de nós que sejamos fortes… fortes para correr
dele, quando for necessário; fortes para lutar contra ele, quando for necessário.
d) O que é difícil, então, não é o inimigo, mas é o ter força para enfrentá-lo. Quanto mais fraquinhos
formos, mais o inimigo vai parecer uma dificuldade… e uma dificuldade intransponível.
e) Assim são as dificuldades da vida: elas sempre estarão aí, portanto serão sempre um dado do próprio
viver… reclamar das dificuldades - as próprias e as da vida - é como reclamar que o céu é azul, que a
água molha, que o meu olho é preto, que o tempo passa… não faz sentido, né?
f) Se sempre estão aí, o caminho do viver só pode ser um: crescer e ficar forte.

4. O que é crescer e ficar forte?


a) Voltemos à frase do Saint-Exupéry - “só existimos na medida em que temos um inimigo”. O que é
existir?
b) Existir é deixar que aquilo que nascemos para ser se mostre para o mundo. Pensemos juntos: imagine
que você estivesse brincando com os seus Legos… e tivesse a idéia de fazer uma nave espacial com
as peças que tem. Enquanto a idéia estiver na sua cabeça, você não vai conseguir brincar com sua
navezinha de Lego, certo? Você vai precisar usar as peças que tem, para montar sua nave. Elas estão
todas ali na sua frente, despejadas no chão… você vai precisar fazer que sua idéia se torne uma
realidade com aquelas peças, certo? Enquanto a nave estiver só na sua cabeça, não vai dar para
brincar. Só na hora em que você conseguir montar a nave com as peças é que a sua navezinha vai
existir.
c) Somos assim: tem um monte de peças que, ao longo do tempo, vão aparecendo e se tornando
realidades. Aprendemos a ler: eis uma pecinha que se junta às que já tínhamos. Aprendemos a fazer
contas: outra peça colocada na nossa coleção. E, um belo dia, surge uma dificuldade: temos que ler
um problema de matemática, antes de tentar resolvê-lo. E eis que aquele “inimigo” nos obriga a
“construir” a solução para o nosso problema. Crescemos… descobrimos que temos uma força.
Quanto mais eu me deparar com dificuldades como aquela, tanto mais fortes ficaremos.

5. Não podemos, portanto, esperar que a vida não tenha dificuldades.


a) Será quando seu irmão lhe impuser uma dificuldade - dividir um brinquedo, jogar um jogo juntos etc.
-, que você terá que se esforçar para vencer uma dificuldade que nem sabia que existia.
b) Será quando seu pai ou sua mãe lhe pedirem para realizar uma atividade em casa - arrumar seu
guarda-roupas, preparar a mesa para uma refeição, arrumar sua cama etc. -, que você terá que se
esforçar para vencer.
c) Será quando a preguiça bater que você terá que se esforçar ainda mais para vencê-la.
d) Será quando a verdade for mais dura de se dizer que você terá que se esforçar mais para não
mentir…
e) … e descobrir que é forte, que é capaz de aproveitar bem as dificuldades que tem e que enfrenta para
aprender algo que nem imaginava que poderia aprender.

6. O que fazer?
a) Primeiro, nunca diga que “é difícil”, nunca reclame das dificuldades.
b) Segundo, entenda que as dificuldades são como “abridores de garrafa” que, nesse caso, servem para
que abramos os nossos próprios olhos, a fim de que sejamos capazes de ver onde estão as peças que
não foram usadas.
c) Terceiro, aceite o desafio que a dificuldade impõe… aproveite! É a sua chance de crescer.
d) Quarto, escute o que ela está pedindo de você. E, normalmente, ela pede apenas “um pouco mais”:
um pouco mais de paciência, um pouco mais de generosidade, um pouco mais de esquecimento de si,
um pouco mais de atenção ao outro, um pouco mais de humildade, um pouco mais de amor.
e) Quinto, faça esse “um pouco mais”.
f) Sexto e último, mas nem por isso o menos importante - eu quase diria que é o mais importante de
todos: peça a Deus que lhe ajude a dar aquele “pouco mais”. Porque - voltemos às peças de Lego e à
nave que está na sua imaginação -, as peças do nosso Lego não irão se montar sozinhas, certo? Vai
ser preciso que você que teve a idéia, você que está com a nave presa na sua imaginação, ponha a
mão na massa para juntar uma peça à outra. Assim também na nossa relação com Deus: se Ele
permitiu que a vida fosse cheia de dificuldades é porque Ele conhece as peças que tem à Sua
disposição… Ele sabe onde você pode se encaixar no grande projeto que Ele tem para o mundo. Ele
quer construir muito mais do que uma nave de Lego… Ele quer construir o Seu Reino, feito de
homens e de mulheres bons, santos, que ocupam o lugar certo nesse projeto. Ele conhece as
dificuldades do mundo, Ele conhece os limites de cada peça do Lego (umas têm quatro pinos, outras
têm dois; umas são compridas, outras são curtinhas; umas são vermelhas, outras azuis…), mas
sobretudo Ele conhece o Seu próprio amor, o Amor que Ele é. E, por isso, não nos abandona, porque
nos ama sempre e a cada um pessoalmente, como um pai bondoso, e ama o mundo que Ele criou. E,
diferentemente das suas pecinhas de Lego, que são inertes, você tem liberdade, você pode dizer
“sim” para o projeto de Deus e pode querer se encaixar naquele lugar que Ele designou para você, ao
invés de ficar fazendo birra para se encaixar onde você quer, ou não se encaixar em lugar nenhum e
ficar tranquilo, sem ter que fazer força para nada. Ou seja, você vai ter que se mexer - como lhe disse
nos cinco primeiros pontos do “o que fazer?” -, mas também pode se dirigir para o Pai-Deus e pedir a
Ele que lhe ajude a ser mais forte, a dizer um “sim” convicto, a ser humilde e aceitar o que Ele quer
de você, quando seu pai lhe pede algo de que não gosta, quando seu irmão lhe enche a paciência,
quando a escola pede mais do que parece que você dá conta, quando o morro é mais íngreme do que
imaginava, quando o orgulho bater à porta e pedir para entrar, quando a mentira estiver na ponta da
língua, quando a preguiça parecer mais forte do que você…

7. Tarefas
Identifique duas das maiores dificuldades que você tem na convivência em sua casa: você arruma sua cama?
Você mantém seu quarto e guarda-roupa em ordem? Você costuma pensar nos seus familiares em primeiro
lugar, antes de pensar em você? Você fala a verdade sempre?… Anote essas as duas dificuldades aqui.
1.

2.

Agora, é a hora de superá-las: anote aqui, dia a dia, as vezes em que conseguiu superar cada uma delas:
marque abaixo o dia em que conseguiu vencer a dificuldade que se propôs a superar.
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
1.
2.
Lembre-se de trazer o seu registro todo sábado, para o Clubinho. Para não o perder, cole-o em seu caderno.

Identifique duas das maiores dificuldades que você tem na convivência em sua casa: você arruma sua cama?
Você mantém seu quarto e guarda-roupa em ordem? Você costuma pensar nos seus familiares em primeiro
lugar, antes de pensar em você? Você fala a verdade sempre?… Anote essas as duas dificuldades aqui.
1.

2.

Agora, é a hora de superá-las: anote aqui, dia a dia, as vezes em que conseguiu superar cada uma delas:
marque abaixo o dia em que conseguiu vencer a dificuldade que se propôs a superar.
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
1.
2.
Lembre-se de trazer o seu registro todo sábado, para o Clubinho. Para não o perder, cole-o em seu caderno.

Identifique duas das maiores dificuldades que você tem na convivência em sua casa: você arruma sua cama?
Você mantém seu quarto e guarda-roupa em ordem? Você costuma pensar nos seus familiares em primeiro
lugar, antes de pensar em você? Você fala a verdade sempre?… Anote essas as duas dificuldades aqui.
1.

2.

Agora, é a hora de superá-las: anote aqui, dia a dia, as vezes em que conseguiu superar cada uma delas:
marque abaixo o dia em que conseguiu vencer a dificuldade que se propôs a superar.
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
1.
2.
Lembre-se de trazer o seu registro todo sábado, para o Clubinho. Para não o perder, cole-o em seu caderno.
É hora de trabalhar para se tornar mais forte. Para isso, você precisa se conhecer melhor.
Comece com uma lista das suas principais dificuldades:
Nas tarefas de casa?
No estudo?
Na convivência com seus familiares?
Na convivência com seus colegas e amigos?
Na oração?
Anote tudo o que encontrar.
Lembre-se de que, quando elas aparecerem, não é para reclamar. Aceite o desafio que elas impõem.
Mas, o mais importante é – como vimos – lutar contra elas, entender que são inimigos a serem vencidos.
Então, agora, escolha duas dificuldades que queira superar nas próximas semanas.
1.

2.

Todos os dias, antes de dormir, revise o seu dia: hoje, consegui lutar contra essa dificuldade? Sim? Como
foi? Não? Por quê? O que posso fazer amanhã para evitar esse erro outra vez?
Anote tudo no seu caderno. E lembre-se de, todo dia, pela manhã, olhar o registro que você fez, para
lembrar qual vai ser a sua luta naquele dia.

É hora de trabalhar para se tornar mais forte. Para isso, você precisa se conhecer melhor.
Comece com uma lista das suas principais dificuldades:
Nas tarefas de casa?
No estudo?
Na convivência com seus familiares?
Na convivência com seus colegas e amigos?
Na oração?
Anote tudo o que encontrar.
Lembre-se de que, quando elas aparecerem, não é para reclamar. Aceite o desafio que elas impõem.
Mas, o mais importante é – como vimos – lutar contra elas, entender que são inimigos a serem vencidos.
Então, agora, escolha duas dificuldades que queira superar nas próximas semanas.
1.

2.

Todos os dias, antes de dormir, revise o seu dia: hoje, consegui lutar contra essa dificuldade? Sim? Como
foi? Não? Por quê? O que posso fazer amanhã para evitar esse erro outra vez?
Anote tudo no seu caderno. E lembre-se de, todo dia, pela manhã, olhar o registro que você fez, para
lembrar qual vai ser a sua luta naquele dia.

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