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Conjuntos Numéricos: 3
Operações com conjuntos: 3
Subconjuntos: 3
Pertinência e inclusão 4
Notação conjuntos: 4
Aula 2 5
Diagrama de Venn 5
Propriedades em Diagramas de Venn 7
Leis de Morgan 7
Aula 3 8
Princípio Aditivo 8
Princípio da Inclusão-Exclusão 8
Aula 4 8
Princípio de Indução Finita ou Indução Matemática 8
Princípio de Indução Forte 9
Aula 5 10
Sequência de Fibonacci 10
Aula 6 12
Princípio Fundamental da Contagem 12
Aula 7 á aula 12 12
Arranjo 13
Arranjo com repetição 13
Permutação 14
Permutação com Repetição 14
Permutação Circular 15
Combinações 15
Combinação com Repetição 16
Aula 13 17
Binômio de Newton 17
Termo Geral do Binômio de Newton 18
Binômio complementares 19
Propriedades Binômio 19
Termo médio ou termo central 19
Termo independente 19
Quanto te pede a soma dos coeficientes dos termos desenvolvimento 19
Propriedades Do Triângulo De Pascal 19
Aula 14 20
Teorema de Binomial 20
Aula 15 21
Relação de Recorrência 21
Aula 16 a 19 24
Grafos 24
definições básicas da teoria dos grafos e suas notações: 24
Grafos Geométricos 26
Vizinhança 27
Grafo complementar 27
Subgrafos 28
Subgrafo Induzido 28
Subgrafo Gerador 29
Grafo Completo 29
Clique 30
Grafo Nulo 30
Conjunto Independente 31
Grau de Vértices 31
Grau Regular 32
Soma Dos Graus De Um Grafo 33
Teorema do Aperto de Mãos 33
Sequência De Grau 34
Grau Isomorfos 35
Problema de grau isomorfos 36
Grau Isomorfos Formalizado 37
Representação De Grafos Por Matrizes 38
As matrizes de adjacência e de incidência possuem algumas propriedades
importantes: 40
Aula 20 41
Caminho em um grafo: 41
Ciclo em um grafo: 41
Passeio 42
Trajeto E Caminho 42
Passeio Fechado E Grafo 42
Conexidade 43
Distância 44
Grafos Especiais 45
Caracterização De Grafos Bipartido 45
Aula 21 46
Árvores 46
Caracterização 47
Relação Ao Número De Vértices E Arestas 47
Centro 48
Geradora 49
Enraizada 50
Aula 22 51
Grafos Euleriano 51
Caracterização 51
Grafos Hamiltoniano 52
Teorema De Dirac 52
Teorema de Ore 53
Problema Do Caixeiro Viajante 54
Aula 23 55
Grafos planares 55
Teorema de Kuratowski 56
Aula 24 57
Grafo Direcionado 57
Representação Geométrica 58
Conceitos Basicos E Nometratura 58
Representação Por Matrizes 59
Aula 1
Conjuntos Numéricos:
N -> são os números naturais que são {0,1,2,3,4,5,6…}
Z -> são os números inteiros que são {...-3,-2,-1,0,1,2,3…}
Q -> são os números racionais que pode transformado em fração exemplos:
0,3 0/5
I -> são são os números irracionais que não pode transformado em fração
exemplos: V2 pi
R -> são os números reais que conjunto contém todos os outros conjuntos
dentro dele.
Observação: Quando tempos um desses conjuntos com o sinal *, quer dizer que
nesse conjunto não teremos o elemento 0.
Subconjuntos:
São os conjuntos que tem dentro de um conjunto, sendo ele mostrado conjunto ou
fica subentendido que existe esse subconjuntos.
Pode calcular quantos subconjuntos a em um conjunto pela fórmula de 2n , onde n
representa o número de elementos que compõem o conjunto.
Observação: Todo conjunto tem um subconjunto {} ou ∅, que é o subconjunto nulo.
Pertinência e inclusão
∈ = pertence é usado para saber se um elemento pertence ao conjunto
∉ = não pertence é usado para saber se um elemento não pertence ao conjunto
⊂ = contido é usado para saber se um subconjunto ou conjunto está contido ao conjunto
⊄ = não contido é usado para saber se um subconjunto ou conjunto não está contido ao
conjunto
⊃ = contém é usado para saber se um subconjunto ou conjunto está contém ao conjunto
⊅ = não contém é usado para saber se um subconjunto ou conjunto não está contém ao
conjunto
Obs:
1:elementos são exatamente a forma que nos é apresentado o conjunto.
2: subconjuntos são representados {valor}, porém se conjunto tem elemento com no
exemplo {3} só será um subconjunto quanto ele estiver representado assim {{3}}.
Notação conjuntos:
Primeiro temos que aprender algumas coisas sobre notações onde vamos usar a
pertinência e inclusão.
Que todo conjunto está contêm a um conjunto universo, que conjunto universo é
representado por U.
A notação é representada por uma conjunto(exemplo: A) que está constituído ou
igual(exemplo: A =) que recebe uma expressão(exemplo: A = {x ∈ U}) tal que(exemplo: A =
{x ∈ U | }) que vem uma afirmativa que pode ou não está correta(exemplo: A = {x ∈ U |
P(x)}).
Obs: P(x) que significa proposição ou propriedade de x
Aula 2
Diagrama de Venn
Nada mais é que uma forma gráfica de mostrar conjuntos, abaixo temos imagens
representando o conjuntos no diagrama de venn, com o objetivo de facilitar o entendimento
das operações básicas de conjuntos.
Para os cálculos básicos iremos usar os conjuntos com interseção. Onde sempre iremos
primeiro fornecer a interseção de todos os conjuntos, depois indo para as sub interseções
dos conjuntos. Depois das interseções preenchidas podemos preencher o restante do
conjunto que falta ser preenchido. Exemplos abaixo melhor exemplificar:
c) Essa questão temos que perceber que “ou” quer dizer que querem os alunos que
somente estudam inglês mais os alunos de inglês e espanhol e os alunos que
somente estudam inglês e espanhol. Também poderia ter sido perguntado quantos
alunos estudam nesse curso, que fazemos a mesma conta.
Como com as questões anteriores, já sabemos os valore então vamos de quantos
alunos a cada curso agora vamos somar. 120 inglês + 30 inglês e espanhol + 65
espanhol = 215
Para responder essa pergunta temos que perceber que não foi nos dados a interseção,
porém foi nos dados todos os outros elementos, que com eles podemos usar para achar a
interseção.
1: Temos que entender que não conhecemos o valor da interseção, logo teremos uma
incógnita que iremos apresentar de alguma forma gráfica, nesse
caso eu escolhi a letra X. Então colocamos a letra X na posição
de interseção.
2: Sabemos que 300 gostam de futebol, mas também sabemos
que o conjunto de futebol já tem o valor X, então o restante do
conjunto tem o valor de 300-X.
3: Sabemos que 280 gostam de basquete, mas também
sabemos que o conjunto de basquete já tem o valor X, então o
restante do conjunto tem o valor de 280-X.
4: Sabemos que ao todo temos 500 pessoas entrevistadas,
dessas sabemos 50 não gosta de nenhum esporte.
5: Como esses dados podemos montar uma equação de primeiro grau para achar o valor
da interseção. Onde temos 500 como valor total da expressão que é igual a 300-X, que é o
valor que só gosta de só futebol, que é somado com a interseção e ela é somada com
280-X, que é o valor das pessoas que só gostam de só basquete, que é somado com 50
pessoas que não gostam desses esportes.
Então fica a expressão assim:
500 = 300-x+x+280-x+50
500 = 300(-x+x = 0)+280-x+50
500 = 300+280-x+50
500 = 630-x
x = 630 - 500
x = 130
Distributiva -> temos conjunto com uma operação de conjunto e temos entre
parentes um outro conjunto com uma operação, Então distribuímos o conjunto com a
primeira operação dentro dos parentes.Veja abaixo graficamente com que funciona.U ∩
Ex1: A U (B∩C) = (AUB)∩(AUC)
Ex2: A ∩ (BUC) = (A∩B)U(A∩C)
Leis de Morgan
Os conjuntos são representados como vimos anteriormente no diagrama de Vann, porém
nas leis de Morgan representaremos só por letras, como A, B, C, etc.
Também temos o termos complementar de um conjunto que nada mais é que todos os
elementos tirando o conjunto referido, complemento de Ā (completar é representado pelo
conjunto ou expressão com um lista em cima ou til), isto quer dizer que vamos pegar todos
os elementos do conjunto exceto os que estão em A.
Leis de De Morgan:
1 lei: (AuB)C = AC∩BC(C é complementar)
2 lei: (A∩B)C = ACuBC
Princípio Aditivo
Tem como função somar o número de elementos dos conjuntos que esse conjunto forma o
conjunto diferença, só pode ser usado em operações de união.
Número de elementos são representados n(conjunto ou expressão)
Ex: n(AuB) = n(A) + n(B)
Princípio da Inclusão-Exclusão
Tem como função calcular o número de elementos dentro de uniões dentro de conjuntos,
sendo esse conjunto de interseção. Onde vamos ter n(AuB) = n(A) + n(B) - n(A∩B)
A fórmula é contar todos os conjuntos e tirar todas as interações que se repetem, verificar
se ficou algum elemento para ser contado por último e se algum elemento ainda tem que
ser retirado.
Ex: n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) – n(A ∩ B) – n(A ∩ C) – n(B ∩ C) + n(A U B U C)
Aula 4
1) Se P(1): (n0=1)
2n-1=n2 -> 2(1)-1 = 12 -> 2-1 = 1 -> 1 = 1 (Verdadeiro)
Ex:
Mostre que P(n) é válida para n >= 8
P(n) = é possível obter qualquer valor n centavos ou mais usando apenas moedas
de 3 ou 5 centavos
Caso Base
P(8),P(9),P(10) é verdadeiro
8 = 3+5
9 = 3+3+3
10 = 5+5
Hipótese de Indução
P(k) é verdadeira para todo 8<=k<=n-1 em que n-1>=10.
Passo de Indução
Vamos mostrar que P(n) é verdadeiro para n>=11.
Por hipótese de indução, temos que P(n-3) é verdadeiro, porque n-3>=8. Logo,
n-3 = 3a+5b , a Neb N
Assim, temos
n-3+3 = 3(a+1)+5b
n = 3(a+1)+5b
Para obter n centavos usando moedas de 3 ou 5, basta saber como obter n-3
centavos usando moedas de 3 ou 5 e adicionar uma moeda de 3.
Aula 5
Sequência de Fibonacci
A sequência de fibonacci é uma fórmula muito usada na matemática que também é muito
encontrada na natureza. Para resolvermos a sequência temos que primeiro saber que para
ela teremos que usar a indução forte, pois temos dois termos iniciais para poder usar a
propriedade de fibonacci.
Sequência de Fibonacci:
n1 = 1
n2 = 1
n3 = n1+n2 = 1+1 = 2
Essa fórmula de somar os dois números anteriores da sequência gera o novo número da
sequência.
𝑛 𝑛
1 1+ √5 1 1− 5
Temos a afirmação de que 𝐹(𝑛) = √5
( 2
) − √5
( 2
) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 ≥ 1
Como é indução forte temos que ver quantos temos temos que verificar, nesse caso vamos
verificar os 2 termos inicialmente para partir para segunda parte que é comprovar n e n+1.
1)
2)
Aula 6
Ex1: De quantos modos distintos posso chegar ao cinema do shopping sabendo que nele
tem 3 portas de entradas, 2 escadas rolantes e 5 bilheterias.
Então temos a possibilidade de passar entre 3 portas de entradas e em 2 escadas rolantes
e 5 bilheterias do cinema.
Ex2: Uma pessoa quer sair A para a cidade C. Veja abaixo as rotas possiveis.
Da cidade A tem 3 entradas para cidade B e da cidade B para cidade C tem 2 estradas.
3*2 = 6
Ou invés de irmos da A a para B, vamos da cidade A para C, temos mais 2 estradas para
irmos.
6+2=8
Arranjo
No arranjo temos um número de elementos maiores que o número de posições disponíveis.
Fórmula:
Exemplo:
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um representante e
um vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o
representante e o segundo mais votado o vice-representante.
Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que nesse
caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado.
ou 20 * 19 = 380
Exemplo:
Note que os símbolos podem ser distintos ou não, então o arranjo de um jogador pode ter
repetições. Além disso, como estamos formando sequências, a ordem é importante. Logo,
se trata de um arranjo completo de 6 elementos tomados de 3 em 3.
AR6,3 = 6³
AR6,3= 216
Exemplo:
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se
sentar em um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao número
de pessoas, iremos usar a permutação:
ou 6 *5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 720
Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste banco.
Vamos determinar quantas permutações existem para a palavra OVO. Para facilitar vamos
colorir as letras. Vejamos os anagramas da palavra OVO.
Permutação Circular
Na permutação circular temos um número de elementos iguais ao número de posições
disponíveis. Mas como estamos utilizando um círculo a ordem importa, se não teremos
permutação repetidas.
Fórmula:
Exemplo:
Uma família é composta por seis pessoas: o pai, a mãe e quatro filhos. Num restaurante,
essa família vai ocupar uma mesa redonda. Em quantas disposições diferentes essas
pessoas podem se sentar em torno da mesa?
Combinações
A combinação é quando a ordem importa, então não é permitido a repetição dos elementos
formando a mesma combinação em ordem diferentes.
Fórmula:
Exemplo:
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma
comissão organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é
relevante. Isso quer dizer que escolher: Maria, João e José, é equivalente a escolher: João,
José e Maria.
Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto, mas
conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do
denominador.
Exemplo:
Calcularemos o total de combinações com repetição, em que o cliente escolherá 2 sabores
entre {abacaxi, laranja, manga, tamarindo}.
Binômio de Newton
Binômio são expressões com duas ou mais incógnitas onde eles se soma ou diminui e essa
expressão está sempre elevada a um número natural. Nada mais é que uma forma diferente
de escrever a análise combinatória simples.
Exemplo de um binômio de Newton: (a+b)0
Ex:
Exemplo
Propriedades Binômio
𝑛
(0) = 1
𝑛
(𝑛) = 1
𝑛
(1) = 𝑛
𝑛
( 𝑛−1 ) = 𝑛
Termo independente
O termo independente nada mais é que o termo onde não temos o X ou X0.
A quantidade de termos está ligada n+1. Para descobrir sempre vamos usar a fórmula de
termo geral do binômio Newton.
Propriedade:
1 - Todos os elementos da primeira coluna tem o valor 1.
2 - O Último elemento de cada linha tem o valor 1
3 - Todo elemento que tenha a mesma distância em uma linha qualquer tem o
𝑛 𝑛
mesmo valor. assim sendo
𝑝
= 𝑞
ou seja p=q ou então p+q=n
4 - Relação de stiff, que quando se soma dois elementos seguidos de uma linha seu
resultado aparece na linha de baixo do triângulo na posição do último número somado,
𝑛 𝑛 𝑛+1
assim fazendo um espécie de um L. Assim sendo,
𝑝
+ 𝑝+1 = 𝑝+1
5 - Somando todos os n de um linha vai ser igual a 2n, em outras palavras se quero
saber o somatório do numerador da linha 5, isso é igual a 25.
6 - A soma de coluna é igual ao elemento que está a baixo e a direita desta coluna
somada coluna.
7 - A soma de diagonal é igual ao valor que está abaixo do último elemento da
diagonal.
Aula 14
Teorema de Binomial
Como sabemos é muito complicado montar o binomial de Newton, mas tem fórmula
𝑛
𝑛 𝑛 𝑛−𝑘 𝑘
matemática para ajudar nesses casos que é (𝑥 + 𝑦) = ∑ ( 𝑘 )𝑥 𝑦
𝑘=0
𝑛
Onde ∑ quer dizer que vamos substituir o K pelo valor de 0 até n. Para melhor exemplificar
𝑘=0
vamos considerar que (x+y)4.
𝑛
𝑛 𝑛 𝑛−𝑘 𝑘
(𝑥 + 𝑦) = ∑ ( 𝑘 )𝑥 𝑦
𝑘=0
O método mais útil é utilizando o teorema de pascal para pegar os números e colocando os
A elevado a n e ir decaindo o n, a cada A que parece, já o B vamos elevar partindo do 0 até
chegar no n, a cada B que aparece. E se for soma vc coloca só sinal de +, já subtração vai
começar sinal de mais e depois o de menos e depois o de mais e assim por diante até
terminar.
Aula 15
Relação de Recorrência
Recorrência nada mais é que fórmula de descobrir um termo qualquer em um sequência.
A sequência é importante na ordem, mesmo que tenha os mesmos elementos, mas em
ordem diferente temos duas sequências.
As sequências podem ser formadas aleatoriamente ou por um lei de formação.
Com a lei de formação, conseguimos determinar qual elemento irá aparecer em um
determinado termo.
As leis de formação podem aparecer na fórmula fechada ou na fórmula recursiva.
Com a fórmula fechada podemos saber o valor de qualquer termo sem a necessidade de
calcular os seus antecessores, mas já na fórmula recursiva a essa necessidade de calcular
os seus antecessores.
Como pode ocorrer de uma mesma fórmula recursiva pode representar mais de uma
sequência, logo para evitar isso é normal informar qual é o primeiro termo da sequência.
Entre as sequência temos a sequência aritmética que é quando de um termo para o outro
vamos somando sempre o mesmo valor(razão), com exceção do primeiro termo.
Sequência aritmética fórmula recursiva:
Também ocorre das sequências que são formadas pela lei de formação recursiva onde se
precisa de mais de um termo para poder gerar os termos posteriores a eles.
Como a sequência de fibonacci é uma das sequências mais conhecidas do mundo, ela
também tem sua fórmula recursiva.
Para algumas lei de formação de recorrência pode haver alguma restrição para o N.
Também temos o jogo Torre de Hanói que é muito famoso quando falamos de recorrência,
onde nele temos algumas regras onde só se pode mover um disco da torre por vez e só
pode um disco ficar por cima do outro caso o disco de baixo seja maior que o disco que vai
ser posto por cima.
A fórmula recorrente para a torre de Hanói:
Recorrência da substituição
É um método onde a gente vai usar o método de indução para resolver a
recorrência.
Aula 16 a 19
Grafos
Um grafo é uma estrutura matemática usada para representar relacionamentos entre
objetos. Esses objetos são chamados de vértices e os relacionamentos são chamados de
arestas.
Por exemplo, considere um conjunto de cidades interligadas por rodovias. Podemos
representar esse conjunto de cidades e rodovias por um grafo, onde cada cidade é um
vértice e cada rodovia é uma aresta que conecta duas cidades.
Este é um grafo simples que consiste em quatro vértices (A, B, C e D) e quatro arestas.
Cada vértice é representado por um ponto e cada aresta é representada por uma linha que
conecta dois vértices. Os vértices podem ser rotulados de diferentes maneiras, por
exemplo, podemos rotular os vértices deste grafo com as letras A, B, C e D.
Neste exemplo, cada aresta representa uma relação entre dois vértices. Por exemplo, a
aresta que conecta o vértice A ao vértice B indica que há uma conexão entre esses dois
vértices. Da mesma forma, a aresta que conecta os vértices B e D indica uma conexão
entre esses dois vértices.
3. Aresta: Uma aresta é uma linha que conecta dois vértices em um grafo. As arestas
podem ser direcionadas (indicando uma relação de direção entre os vértices) ou
não-direcionadas (indicando uma relação simétrica entre os vértices).
4. Grau de um vértice: O grau de um vértice em um grafo não-direcionado é o número de
arestas que se conectam a esse vértice. No caso de grafos direcionados, existem dois tipos
de graus: grau de entrada (número de arestas que entram no vértice) e grau de saída
(número de arestas que saem do vértice).
Notações:
- Grafos são frequentemente representados por diagramas em que os vértices são
representados por pontos e as arestas são representadas por linhas que conectam os
pontos.
- Os vértices de um grafo podem ser rotulados com números ou letras.
- Notação V: A notação V é usada para denotar o conjunto de vértices de um grafo. Esse
conjunto pode ser finito ou infinito, dependendo do grafo em questão. Por exemplo, o
conjunto V = {A, B, C, D} representa um grafo com quatro vértices denominados A, B, C e
D.
- Notação G: A notação G é usada para denotar o grafo completo, incluindo os conjuntos de
vértices e arestas. A notação G é escrita na forma G = (V, E), onde V é o conjunto de
vértices do grafo e E é o conjunto de arestas. Por exemplo, um grafo com vértices A, B, C e
D e arestas AB, AC, AD, BC e CD pode ser representado por G = ({A, B, C, D}, {AB, AC,
AD, BC, CD}).
- Grau de um vértice: O grau de um vértice em um grafo é o número de arestas que estão
conectadas a esse vértice. No caso de um grafo direcionado, pode haver um grau de
entrada e um grau de saída, dependendo da direção das arestas. O grau de um vértice
pode ser denotado por deg(v), onde v é o vértice em questão. Por exemplo, no grafo abaixo,
o vértice A tem um grau de saída de 1 e um grau de entrada de 1:
Este grafo possui três vértices, A, B e C, e três arestas: AB, BC e AC. Como é um grafo
não-direcionado, as arestas não têm direção e podem ser percorridas em ambas as
direções. Por exemplo, a aresta AB conecta os vértices A e B e pode ser percorrida tanto de
A para B quanto de B para A. O mesmo vale para as outras arestas.
Este grafo é simples, pois não possui arestas paralelas (ou seja, duas arestas distintas
conectando os mesmos dois vértices) e nem laços (arestas que conectam um vértice a si
mesmo). É um grafo conexo, pois é possível alcançar qualquer vértice a partir de qualquer
outro vértice seguindo um caminho ao longo das arestas. O grau dos vértices deste grafo é
2, pois cada vértice é incidente a duas arestas.
- Vértices: A, B, C
- Arestas: AB, BC, AC
- Grau de um vértice: é o número de arestas incidentes a um vértice. No grafo acima, o grau
de cada vértice é 2, pois cada vértice é incidente a duas arestas.
- Caminhos: alguns exemplos de caminhos neste grafo são AB, BC, AC, ABC, BCA, CAB. O
comprimento do caminho é o número de arestas que ele contém.
- Ciclos: há três ciclos de tamanho 3, que são as seguintes sequências de vértices: ABC,
BCA e CAB.
Grafos Geométricos
Sim, ao relaxar a definição de grafo simples para permitir a existência de arestas paralelas e
laços, obtemos uma estrutura chamada de multigrafo. No multigrafo, duas ou mais arestas
podem ligar o mesmo par de vértices, e um vértice pode ser ligado a si mesmo através de
um laço.
Este multigrafo possui arestas paralelas entre os vértices A e B (duas arestas ligando esses
vértices) e um laço no vértice A (uma aresta que liga A a si mesmo).
Os multigrafos são uma generalização dos grafos simples, e são usados em diversas áreas
da matemática, ciência da computação e engenharia para modelar situações em que
podem ocorrer múltiplas conexões entre pares de objetos.
Vizinhança
O termo "vizinhança" em grafos se refere aos vértices que estão diretamente conectados a
um determinado vértice por meio de uma aresta. A vizinhança de um vértice é um conjunto
de vértices que são adjacentes a ele.
A vizinhança pode ser dividida em dois tipos: vizinhança aberta e vizinhança fechada. A
vizinhança aberta de um vértice é o conjunto de vértices que são adjacentes a ele,
excluindo o próprio vértice. Já a vizinhança fechada de um vértice é o conjunto de vértices
que são adjacentes a ele, incluindo o próprio vértice.
Por exemplo, a vizinhança aberta de A é o conjunto {B, D}, enquanto a vizinhança fechada
de A é o conjunto {A, B, D}. A vizinhança aberta de B é o conjunto {A, C, E}, enquanto a
vizinhança fechada de B é o conjunto {A, B, C, E}.
A vizinhança é uma propriedade importante em grafos, pois pode ser usada para definir
conceitos como grau de um vértice e subgrafos induzidos.
Grafo complementar
O grafo complementar é um conceito na teoria dos grafos que se refere ao grafo que possui
todas as arestas não presentes no grafo original, mas que conectam todos os vértices não
adjacentes ao grafo original. Em outras palavras, se um grafo tem n vértices, o seu grafo
complementar também tem n vértices, mas todas as arestas que não estavam presentes no
grafo original agora estarão presentes, e todas as arestas que estavam presentes no grafo
original não estarão mais presentes no grafo complementar.
Note que as arestas que estavam presentes no grafo original, como A--B, não estão mais
presentes no grafo complementar, mas todas as outras arestas, que não estavam presentes
no grafo original, agora estão presentes no grafo complementar.
Subgrafos
Um subgrafo é um grafo que pode ser obtido a partir de outro grafo ao remover alguns
vértices e/ou arestas. Formalmente, seja G = (V, E) um grafo, um subgrafo H = (V', E') é
obtido de G ao escolher um conjunto V' de vértices de V e um conjunto E' de arestas de E,
tal que todas as arestas em E' conectam vértices em V' e nenhum vértice em V' está
conectado a um vértice fora de V'.
Por exemplo, no grafo abaixo, podemos obter o subgrafo H = (V', E') selecionando os
vértices {A, B, D} e as arestas {AB, BD}:
A --- B --- C
| |
D --- E
O subgrafo H é então:
A --- B
|
D
Subgrafo Induzido
Um subgrafo induzido de um grafo é aquele que é obtido a partir de um subconjunto de
vértices do grafo original, juntamente com todas as arestas entre esses vértices. Em outras
palavras, um subgrafo induzido preserva as arestas entre os vértices selecionados e
descarta as arestas que conectam vértices dentro do subconjunto, mas não fazem parte
dele.
Por exemplo, considere o seguinte grafo:
A -- B -- C
| | |
D -- E -- F
Observe que o subgrafo induzido preserva todas as arestas entre os vértices escolhidos e
descarta todas as outras arestas. Em outras palavras, o subgrafo induzido é um grafo
resultante da interseção entre os vértices escolhidos e o grafo original.
Subgrafo Gerador
Um subgrafo gerador de um grafo G é um subgrafo que contém um conjunto de vértices
que podem gerar todo o grafo G. Em outras palavras, um subgrafo gerador é um
subconjunto dos vértices de G que, juntamente com as arestas que conectam esses
vértices, formam um subgrafo que é isomorfo a um subgrafo de G.
Grafo Completo
Um grafo completo é um grafo simples em que todos os pares distintos de vértices são
adjacentes, ou seja, todos os vértices estão conectados uns aos outros. Isso significa que
cada vértice tem grau igual a n-1, onde n é o número de vértices no grafo.
Um grafo completo com n vértices é denotado por K_n, onde K significa "completo" e n é o
número de vértices. Por exemplo, K_3 é um grafo completo com 3 vértices e 3 arestas,
como mostrado abaixo:
1
/\
/ \
2---3
O grafo K_n tem n(n-1)/2 arestas. Por exemplo, o grafo completo K_4 tem 6 arestas, como
mostrado abaixo:
1----2
|\/ |
| X |
|/ \ |
3---4
Grafos completos são frequentemente usados em teoria dos grafos como exemplos padrão
ou para estabelecer limites superiores e inferiores em problemas relacionados a grafos.
Clique
Um grafo completo clique, ou simplesmente clique, é um tipo de grafo em que todos os
vértices estão conectados uns aos outros por uma aresta. Em outras palavras, um clique é
um subconjunto de vértices de um grafo simples, em que todos os vértices são adjacentes
entre si.
Um clique com n vértices é denotado por Kn. O número de arestas em um clique com n
vértices é dado por n(n-1)/2.
Por exemplo, o grafo abaixo é um clique de quatro vértices, denotado por K4:
o---o
| \ |
o---o
Este é o menor clique possível, já que é necessário no mínimo 2 vértices para que haja uma
aresta, e no mínimo 3 vértices para que haja um triângulo completo (K3). Cada vértice de
um clique é adjacente a todos os outros vértices, e portanto o grau de cada vértice em um
clique é igual a n-1.
Grafo Nulo
Um grafo nulo é um grafo sem vértices e sem arestas, ou seja, é o grafo vazio.
Matematicamente, ele é representado por G = (V, E), onde V é o conjunto vazio e E também
é o conjunto vazio. É importante destacar que, por definição, um grafo nulo não pode ter
arestas, já que não há vértices para conectá-las.
Visualmente, podemos representar o grafo nulo por um ponto sem conexões, já que ele não
possui vértices nem arestas. Além disso, ele também pode ser representado pela notação G
= ({}, {}), em que as chaves vazias indicam que não há elementos nos conjuntos de vértices
e arestas.
O grafo nulo é um caso especial de grafo e não é muito utilizado em aplicações práticas,
mas é importante para a teoria dos grafos, pois é um ponto de partida para outras
definições e conceitos.
Conjunto Independente
Um grafo é chamado de conjunto independente se não houver nenhuma aresta entre seus
vértices, ou seja, todos os pares de vértices são desconexos.
Grau de Vértices
O grau de um vértice em um grafo é o número de arestas que estão conectadas a ele. Em
outras palavras, é a quantidade de arestas que incidem em um vértice específico.
Vamos imaginar um exemplo para facilitar o entendimento. Considere um grafo simples com
alguns vértices e arestas:
A
/ \
B---C
/ \/ \
D--E--F
Neste exemplo, o vértice A tem grau 2, pois existem duas arestas conectadas a ele. O
vértice B também tem grau 2, pois existem duas arestas conectadas a ele. O vértice C tem
grau 3, pois existem três arestas conectadas a ele. O vértice D tem grau 2, pois existem
duas arestas conectadas a ele. O vértice E tem grau 4, pois existem quatro arestas
conectadas a ele. O vértice F tem grau 2, pois existem duas arestas conectadas a ele.
Grau Regular
O grau regular de um grafo é uma propriedade que indica que todos os vértices do grafo
possuem o mesmo grau. Em outras palavras, em um grafo com grau regular, todos os
vértices têm o mesmo número de arestas conectadas a eles.
O grau regular é uma propriedade importante em teoria dos grafos, pois fornece
informações sobre a conectividade e a estrutura do grafo. Em alguns casos, um grafo
regular pode indicar um padrão ou uma simetria interessante em um sistema ou conjunto de
dados modelado pelo grafo.
Em resumo, o grau regular de um grafo significa que todos os vértices têm o mesmo grau,
ou seja, o mesmo número de arestas conectadas a eles. É uma propriedade que pode ser
útil para análise e compreensão da estrutura do grafo.
A soma dos graus de um grafo é uma propriedade importante, pois está diretamente
relacionada ao número total de arestas presentes no grafo. De fato, a soma dos graus de
um grafo é sempre igual ao dobro do número de arestas, pois cada aresta contribui com
dois graus (um para cada vértice que ela conecta).
Em fórmula, podemos dizer que a soma dos graus (S) de um grafo é igual a 2E, onde E é o
número de arestas.
Em resumo, a soma dos graus de um grafo é a soma de todos os graus dos vértices, o que
está relacionado ao número total de arestas presentes no grafo.
O teorema afirma que, em qualquer grupo de pessoas, a soma dos graus de cada indivíduo,
representando o número de apertos de mãos que ele fez, será igual ao dobro do número
total de apertos de mãos ocorridos.
De forma mais precisa, se houver n pessoas em um grupo e cada pessoa cumprimentar
todas as outras com um aperto de mão, então a soma dos graus de cada pessoa será igual
a 2 vezes o número total de apertos de mãos. Matematicamente, podemos expressar isso
da seguinte maneira:
Suponha que em uma festa haja 10 pessoas e cada pessoa cumprimente todas as outras
com um aperto de mão. Quantos apertos de mãos ocorrerão no total?
Para resolver isso, podemos usar o teorema. Sabemos que cada pessoa cumprimentará as
outras 9 pessoas, resultando em um grau de 9 para cada pessoa. Portanto, a soma dos
graus será:
Mas, de acordo com o teorema, essa soma deve ser igual a 2 vezes o número total de
apertos de mãos. Assim, temos:
Sequência De Grau
Uma sequência de grau, em um contexto de teoria dos grafos, é uma lista ordenada dos
graus dos vértices de um grafo. Essa sequência fornece informações sobre a distribuição
dos graus dentro do grafo e é uma ferramenta importante para analisar suas propriedades
estruturais.
A --- B
/ \ /
C D --- E
A sequência de grau é uma representação ordenada dos graus dos vértices, onde os graus
são listados de forma crescente ou decrescente. No exemplo acima, a sequência de grau
está em ordem irregular.
- Sequência de grau regular: Todos os vértices têm o mesmo grau. Por exemplo, a
sequência de grau de um grafo regular de grau 3 será 3, 3, 3, ...
- Sequência de grau crescente: Os graus dos vértices aumentam à medida que
percorremos a sequência. Por exemplo, 1, 2, 3, 4, ...
- Sequência de grau decrescente: Os graus dos vértices diminuem à medida que
percorremos a sequência. Por exemplo, 5, 4, 3, 2, 1.
- Sequência de grau irregular: Os graus dos vértices não seguem um padrão específico.
Em resumo, uma sequência de grau é uma lista ordenada dos graus dos vértices de um
grafo. Ela fornece informações sobre a distribuição dos graus e é útil para analisar a
estrutura do grafo.
Grau Isomorfos
Graus isomorfos referem-se a grafos que possuem a mesma sequência de grau, mas
podem ter diferentes configurações de arestas e vértices. Vamos explicar esse conceito de
maneira completa e fácil de entender, com exemplos.
Dois grafos são considerados isomorfos se eles tiverem a mesma sequência de grau, ou
seja, se os graus de seus vértices forem os mesmos, mesmo que os vértices em si e as
conexões entre eles sejam diferentes.
Grafo 1:
1----2
|\ /|
| \/ |
| /\ |
|/ \|
4----3
Grafo 2:
A
/|\
/D\
/ / \\
C-----B
No Grafo 1, os vértices A e C têm grau 2, o vértice B tem grau 3 e o vértice D tem grau 1.
Portanto, a sequência de grau desse grafo é 2, 3, 2, 1.
No Grafo 2, os vértices X e Z têm grau 2, o vértice Y tem grau 3 e o vértice W tem grau 1. A
sequência de grau desse grafo também é 2, 3, 2, 1.
Em resumo, grafos com graus isomorfos têm a mesma sequência de grau, mas podem ter
diferentes configurações de vértices e arestas. A comparação das sequências de grau é útil
para identificar grafos isomorfos e entender suas propriedades estruturais.
Quando estamos lidando com grafos, o grau de um vértice é o número de arestas que estão
conectadas a ele. A sequência de grau de um grafo é a lista ordenada dos graus de todos
os seus vértices.
O problema de grau isomorfos envolve comparar a sequência de grau de dois grafos para
determinar se eles são isomorfos em termos de grau. Se os dois grafos possuírem a mesma
sequência de grau, eles são chamados de grafos com graus isomorfos.
Grafo 1:
A --- B
/ /\
C --- D E
Grafo 2:
X --- Y
/ /\
Z --- W V
Dado dois grafos G1 e G2, queremos determinar se eles são isomorfos em termos de grau,
ou seja, se possuem a mesma sequência de grau.
A sequência de grau de um grafo é uma lista ordenada dos graus de todos os seus vértices.
Para determinar se dois grafos possuem graus isomorfos, precisamos comparar as
sequências de grau de ambos os grafos.
Dados dois grafos G1 = (V1, E1) e G2 = (V2, E2), onde V1 e V2 são os conjuntos de
vértices e E1 e E2 são os conjuntos de arestas, queremos verificar se existe uma
correspondência biunívoca entre os vértices de G1 e G2 que preserve a sequência de grau.
Essa correspondência biunívoca, também conhecida como isomorfismo, deve garantir que
para cada par de vértices (u, v) em G1, o grau de u seja igual ao grau do vértice
correspondente em G2.
Para ilustrar com um exemplo, considere os seguintes grafos:
Grafo 1:
A --- B
/ /\
C --- D E
Grafo 2:
X --- Y
/ /\
Z --- W V
Nesse caso, as sequências de grau dos dois grafos são idênticas. Portanto, concluímos que
esses grafos possuem graus isomorfos.
O problema de grau isomorfos é importante para a análise de grafos, pois nos permite
identificar grafos que possuem a mesma distribuição de grau, mesmo que suas
configurações de vértices e arestas sejam diferentes.
Espero que isso esclareça como o problema de grau isomorfos é formalizado. Se você tiver
mais dúvidas, sinta-se à vontade para perguntar.
1. Matriz de Adjacência:
A matriz de adjacência é uma matriz quadrada onde as linhas e colunas representam os
vértices do grafo. Os elementos da matriz indicam se há uma aresta entre dois vértices. Se
um grafo possui N vértices, a matriz de adjacência terá dimensões NxN.
Para preencher a matriz de adjacência, atribuímos o valor 1 quando há uma aresta entre os
vértices correspondentes e o valor 0 quando não há aresta. Dependendo do tipo de grafo, a
matriz pode ser simétrica (em grafos não direcionados) ou não (em grafos direcionados).
Exemplo:
Considere o seguinte grafo não direcionado com 4 vértices e 5 arestas:
A --- B
|\ |
| \ |
| \ |
| \|
C --- D
A 0 1 1 0
B 1 0 1 0
C 1 1 0 1
D 0 0 1 0
2. Matriz de Incidência:
A matriz de incidência é uma matriz retangular onde as linhas representam os vértices do
grafo e as colunas representam as arestas. Os elementos da matriz indicam a relação entre
os vértices e as arestas: o valor 1 indica que o vértice está conectado à aresta, o valor -1
indica que o vértice está conectado à aresta, mas em direção oposta, e o valor 0 indica que
o vértice não está conectado à aresta.
Exemplo:
Considere o seguinte grafo direcionado com 4 vértices e 5 arestas:
A --> B
| /|
| / |
V / |
C <-- D
A 1 0 0 -1 0
B -1 1 0 1 0
C 0 -1 1 0 0
D 0 0 -1 0 1
Essas são as principais formas de representar grafos utilizando matrizes. Cada tipo de
representação tem suas vantagens e é útil em diferentes situações, dependendo do tipo de
análise que se deseja realizar no grafo.
Espero que isso tenha esclarecido como os grafos podem ser representados por matrizes.
Se você
2. Relação vértice-aresta: Cada coluna da matriz representa uma aresta e cada linha
representa um vértice. Os elementos da matriz indicam a relação entre vértices e arestas,
onde 1 indica que o vértice está conectado à aresta, -1 indica que o vértice está conectado
à aresta, mas em direção oposta, e 0 indica que o vértice não está conectado à aresta.
3. Consistência: A matriz de incidência deve ser consistente, o que significa que não deve
haver duas arestas que conectam exatamente os mesmos vértices na mesma direção. Em
outras palavras, cada par de vértices deve ter no máximo uma aresta que os conecta na
mesma direção.
Essas são algumas das principais propriedades das matrizes de adjacência e de incidência.
Essas propriedades podem variar dependendo do tipo de grafo (direcionado, não
direcionado, ponderado) e das convenções adotadas na representação dos grafos em
matrizes.
Aula 20
Caminho em um grafo:
Um caminho em um grafo é uma sequência de vértices conectados por arestas, onde cada
vértice no caminho é alcançável a partir do vértice anterior através de uma aresta. Em
outras palavras, é uma rota que percorre os vértices e as arestas do grafo, sem repetir
vértices ao longo do caminho.
Exemplo:
Considere o seguinte grafo:
A --- B --- C
| |
D --- E --- F
Um exemplo de caminho neste grafo pode ser: A -> B -> C -> F. Neste caminho,
percorremos as arestas (A, B), (B, C) e (C, F), conectando os vértices A, B, C e F.
Ciclo em um grafo:
Um ciclo em um grafo é um caminho que começa e termina no mesmo vértice, percorrendo
diferentes vértices e arestas ao longo do caminho. É uma sequência de vértices e arestas
que forma um circuito fechado no grafo.
Exemplo:
Considere o seguinte grafo:
A --- B --- C
| |
D --- E --- F
Um exemplo de ciclo neste grafo pode ser: A -> B -> C -> F -> E -> D -> A. Neste ciclo,
começamos e terminamos no vértice A, passando por diferentes vértices e arestas ao longo
do caminho.
Essas são as explicações básicas sobre caminho e ciclo em um grafo. Eles são conceitos
fundamentais na teoria dos grafos e têm diversas aplicações em áreas como redes,
algoritmos e ciência da computação.
Passeio
Em um grafo, um passeio é uma sequência de vértices e arestas que percorre o grafo,
permitindo repetições de vértices e arestas. Em outras palavras, é um trajeto que passa por
vértices e arestas do grafo, sem a restrição de não repetir vértices ou arestas.
Um passeio pode ser visto como uma generalização de um caminho, pois um caminho é um
tipo específico de passeio que não repete vértices. No entanto, em um passeio, é possível
percorrer vértices ou arestas repetidas vezes.
É importante notar que em um passeio, as arestas devem estar conectadas aos vértices
consecutivos do passeio. Por exemplo, se tivermos um passeio que vai do vértice A para o
vértice B por meio de uma aresta (A, B), não podemos considerar uma outra aresta (A, C)
como parte do passeio, a menos que haja um vértice intermediário entre A e C no passeio.
Trajeto E Caminho
Não, trajeto e caminho são termos diferentes quando se trata de grafos.
- Trajeto (ou passeio): É uma sequência de vértices e arestas que percorre o grafo,
permitindo repetições de vértices e arestas.
- Caminho: É um tipo específico de trajeto que não repete vértices. Em outras palavras, é
um trajeto que passa por vértices distintos, sem repetições.
Portanto, todo caminho é um trajeto, mas nem todo trajeto é um caminho. Um caminho não
pode passar duas vezes pelo mesmo vértice, enquanto um trajeto pode repetir vértices ao
longo do percurso.
Vale ressaltar que, em algumas fontes ou contextos, os termos "trajeto" e "caminho" podem
ser utilizados de forma intercambiável, o que pode gerar alguma confusão. No entanto, a
definição mais precisa e comumente aceita é a que diferencia os dois conceitos conforme
mencionado acima.
Um exemplo de passeio fechado seria: A -> B -> C -> F -> E -> D -> A. Nesse passeio,
percorremos as arestas (A, B), (B, C), (C, F), (F, E), (E, D) e (D, A), formando um ciclo
fechado.
Por outro lado, um ciclo em um grafo é um tipo específico de passeio fechado que não
repete vértices ou arestas, exceto o vértice de partida/retorno. É um trajeto que começa e
termina no mesmo vértice, percorrendo vértices e arestas diferentes ao longo do ciclo.
Seguindo o mesmo exemplo de grafo, um exemplo de ciclo seria: A -> B -> C -> F -> E -> D
-> A. Nesse ciclo, não repetimos nenhum vértice ou aresta, exceto o vértice A, que é o
ponto de partida e retorno.
Conexidade
A conectividade em um grafo refere-se à propriedade de existir pelo menos um caminho
entre qualquer par de vértices do grafo. É uma medida da capacidade do grafo de permitir a
conexão entre seus vértices.
Um grafo é considerado conexo quando existe pelo menos um caminho entre qualquer par
de vértices. Isso significa que é possível chegar de qualquer vértice a qualquer outro vértice
do grafo, mesmo que seja necessário percorrer várias arestas e vértices intermediários.
Neste grafo, é possível traçar um caminho entre qualquer par de vértices. Por exemplo,
podemos ir de A para F através dos vértices A, B, C e F, ou podemos ir de D para E através
dos vértices D, E. Em qualquer caso, existe um caminho que conecta os vértices.
Em contraste, um grafo desconexo é aquele em que existem vértices que não podem ser
alcançados a partir de outros vértices. Ou seja, existem grupos de vértices isolados que não
estão conectados ao resto do grafo.
Neste caso, não há um caminho direto entre os vértices A e C, nem entre B e D. O grafo
está dividido em dois componentes isolados, onde não há conectividade entre eles.
Distância
- A distância entre os vértices A e G é 2, pois há um caminho direto com duas arestas entre
eles.
- A excentricidade do vértice A é 2, pois é a maior distância entre A e qualquer outro vértice
(G).
- O diâmetro do grafo é 2, pois é a maior excentricidade entre todos os vértices.
- O centro do grafo é {C, F}, pois são os vértices com a menor excentricidade possível.
1. Grafos completos: São grafos em que todos os pares de vértices estão conectados por
uma aresta. Ou seja, cada vértice está diretamente ligado a todos os outros vértices do
grafo. O grafo completo com n vértices é denotado por K_n.
2. Grafos bipartidos: São grafos em que os vértices podem ser divididos em dois conjuntos
distintos, de forma que todas as arestas conectam um vértice de um conjunto ao outro. Não
há arestas que conectam vértices do mesmo conjunto.
3. Grafos cíclicos: São grafos que contém ciclos, ou seja, caminhos fechados que permitem
voltar ao vértice inicial. O exemplo mais simples é o ciclo de três vértices, denotado por
C_3.
4. Árvores: São grafos acíclicos e conexos, ou seja, não contém ciclos e há um único
caminho entre cada par de vértices. Uma árvore com n vértices é conhecida como uma
árvore de ordem n.
5. Grafos planares: São grafos que podem ser desenhados em um plano sem que as
arestas se cruzem. Em outras palavras, é possível representar o grafo em um plano sem
sobreposição de arestas.
Esses são apenas alguns exemplos de grafos especiais. Existem muitos outros tipos de
grafos com propriedades específicas e aplicações em diferentes áreas da matemática,
ciência da computação e outros campos. O estudo dos grafos especiais é importante para
entender suas características distintas e aplicar essas propriedades em problemas
específicos.
Aula 21
Árvores
Uma árvore em teoria dos grafos é um tipo especial de grafo não direcionado, conexo,
acíclico e sem arestas múltiplas. Ela possui uma estrutura hierárquica, semelhante a uma
árvore real, com um vértice raiz e ramos que se estendem a partir dele para os demais
vértices.
Uma característica importante das árvores é que elas não possuem ciclos. Isso significa que
não é possível percorrer uma sequência de arestas e retornar ao vértice inicial. Por
exemplo, na árvore acima, não é possível percorrer um caminho de A para B, depois para
C, e finalmente voltar para A sem passar por nenhum vértice mais de uma vez.
Além disso, o número de arestas em uma árvore é sempre igual ao número de vértices
menos um. Nesse exemplo, temos 5 vértices e 4 arestas, o que confirma essa relação.
O centro de uma árvore é o vértice ou os vértices que têm a menor distância máxima para
todos os outros vértices da árvore. No exemplo dado, o vértice A é o centro da árvore, pois
a distância máxima entre A e qualquer outro vértice é a menor possível.
Uma árvore também pode ser representada como uma árvore geradora de um grafo maior.
Isso significa que podemos escolher um subconjunto de arestas desse grafo maior de forma
que ainda seja uma árvore que conecta todos os vértices.
Além disso, podemos enraizar uma árvore escolhendo um vértice como a raiz. Isso nos
permite organizar os vértices em níveis hierárquicos, com base na distância em relação à
raiz. Essa estrutura enraizada é comumente usada em algoritmos e estruturas de dados
para representar hierarquias.
Caracterização
Em teoria dos grafos, a caracterização de árvores refere-se a uma descrição ou conjunto de
propriedades que podem ser usadas para identificar e distinguir as árvores de outros tipos
de grafos. Essas características ajudam a estabelecer critérios claros para determinar se
um grafo é uma árvore ou não.
A principal caracterização das árvores é que elas são grafos acíclicos e conexos. Isso
significa que uma árvore não contém ciclos (caminhos fechados) e que existe um caminho
entre qualquer par de vértices na árvore. Essas propriedades são fundamentais para definir
e identificar árvores.
Outra caracterização importante é o fato de que uma árvore com n vértices sempre terá
exatamente n-1 arestas. Essa relação é uma propriedade intrínseca das árvores e pode ser
facilmente verificada. Portanto, contar o número de vértices e arestas de um grafo pode
ajudar a determinar se ele é uma árvore.
Além disso, as árvores não podem conter vértices isolados. Todos os vértices devem estar
interligados por meio de arestas. Isso está relacionado à propriedade de conexidade das
árvores.
Essas são algumas das características que podem ser usadas para caracterizar as árvores
em grafos. No entanto, vale ressaltar que existem diferentes tipos de árvores com
propriedades adicionais, como árvores binárias, árvores balanceadas, entre outras. Cada
tipo de árvore possui suas próprias características específicas que o diferenciam.
Por exemplo, se uma árvore possui 5 vértices, então ela terá exatamente 5-1 = 4 arestas.
Da mesma forma, uma árvore com 10 vértices terá 10-1 = 9 arestas, e assim por diante.
Essa relação é importante porque permite calcular o número de arestas em uma árvore com
base no número de vértices, ou vice-versa. Além disso, essa relação também é útil para
verificar se um grafo é uma árvore, já que se o número de arestas não estiver de acordo
com n-1, então o grafo não pode ser uma árvore.
Essa relação entre o número de vértices e arestas em árvores é uma propriedade geral que
se aplica a todas as árvores, independentemente de seu formato, tamanho ou orientação. É
uma das características distintivas que ajudam a identificar e distinguir as árvores de outros
tipos de grafos.
Centro
O "centro" de uma árvore é um conceito que se refere a um vértice ou conjunto de vértices
que estão no meio da árvore, ou seja, são os vértices mais próximos de todos os outros
vértices da árvore. Esses vértices centrais são os de menor excentricidade na árvore.
Geradora
Em relação aos grafos e árvores, o termo "geradora" refere-se a uma subárvore que
abrange todos os vértices do grafo original. Uma árvore geradora é uma árvore que contém
todos os vértices do grafo original, mas apenas algumas das arestas.
Mais formalmente, uma árvore geradora de um grafo é um subgrafo que é uma árvore e
contém todos os vértices do grafo original. Isso significa que, em uma árvore geradora,
todos os vértices do grafo original são alcançáveis a partir de qualquer outro vértice por
meio de um caminho ao longo das arestas da árvore.
Uma árvore geradora pode ser obtida a partir de um grafo conectado, removendo-se
algumas das arestas para formar uma estrutura em forma de árvore. É importante destacar
que diferentes árvores geradoras podem ser obtidas a partir do mesmo grafo, dependendo
das arestas que são selecionadas ou removidas.
Uma aplicação comum das árvores geradoras é o algoritmo de Kruskal, que é usado para
encontrar a árvore geradora mínima em um grafo ponderado. A árvore geradora mínima é
aquela que possui a menor soma dos pesos das arestas selecionadas.
Em resumo, uma árvore geradora em um grafo é uma subárvore que contém todos os
vértices do grafo original, proporcionando uma estrutura em forma de árvore que conecta
todos os vértices. A seleção das arestas para formar a árvore geradora depende do
contexto e dos critérios específicos, como o peso das arestas no caso de um grafo
ponderado.
Neste grafo, temos seis vértices (A, B, C, D, E, F) e seis arestas que os conectam. Agora,
vamos construir uma árvore geradora a partir deste grafo.
Observe que existem várias árvores geradoras possíveis para este grafo, dependendo das
arestas selecionadas. Por exemplo, poderíamos ter selecionado outras três arestas para
formar uma árvore geradora diferente:
B -- C
| |
E -- F
Essa é outra árvore geradora válida para o mesmo grafo original. O importante é que todas
as árvores geradoras contenham todos os vértices e não contenham ciclos.
Enraizada
Uma árvore enraizada, também conhecida como árvore radicada, é uma árvore em que um
dos vértices é designado como a raiz da árvore. A raiz é um vértice especial que é
selecionado como ponto de partida ou referência para a estrutura da árvore.
Ao enraizar a árvore, atribuímos uma direção às arestas, saindo da raiz em direção aos
outros vértices da árvore. Essa direção indica uma relação hierárquica, onde a raiz é o
vértice superior e os outros vértices são seus descendentes diretos ou indiretos.
Neste exemplo, o vértice A é escolhido como a raiz da árvore. As arestas são direcionadas
de cima para baixo, partindo da raiz em direção aos outros vértices. Isso cria uma estrutura
hierárquica onde a raiz (A) é o vértice superior e os vértices B, C, D, E e F são seus
descendentes diretos.
Grafos Euleriano
Um grafo euleriano é um tipo especial de grafo que contém um ciclo euleriano, ou seja, um
caminho fechado que percorre todas as arestas do grafo uma única vez, passando por
todos os vértices. Esse ciclo é chamado de ciclo euleriano porque foi estudado pelo
matemático suíço Leonhard Euler no século XVIII.
1. Grau dos vértices: Em um grafo euleriano, todos os vértices têm grau par, exceto no
máximo dois vértices, que podem ter grau ímpar. Esses dois vértices são chamados
de vértices de partida e chegada do ciclo euleriano. Se um grafo euleriano tiver
exatamente dois vértices de grau ímpar, o ciclo euleriano começará em um desses
vértices e terminará no outro.
2. Conectividade: Um grafo euleriano deve ser conexo, o que significa que deve haver
um caminho entre qualquer par de vértices. Se houver mais de um componente no
grafo, cada componente deve ser euleriano separadamente.
3. Existência de ciclos: Além do ciclo euleriano principal, um grafo euleriano também
pode conter outros ciclos que não percorrem todas as arestas do grafo. Esses ciclos
adicionais podem surgir de vértices que não fazem parte do ciclo euleriano principal.
A---B---C---D---A
Neste exemplo, todos os vértices têm grau par, então o grafo satisfaz a primeira
propriedade dos grafos eulerianos. Também é possível percorrer todas as arestas do grafo
em um único ciclo euleriano, passando por todos os vértices uma vez.
Uma curiosidade sobre os grafos eulerianos é o Teorema de Euler, que estabelece uma
relação entre o número de vértices, o número de arestas e o grau dos vértices em um grafo
euleriano. Segundo o teorema, em um grafo conexo, o número de arestas é igual ao dobro
do número de vértices de grau ímpar.
Espero que esta explicação tenha ajudado a compreender o conceito de grafos eulerianos.
Se você tiver mais perguntas, fique à vontade para perguntar.
Caracterização
● Um grafo euleriano fechado é um grafo euleriano em que o ciclo euleriano começa e
termina no mesmo vértice.
● Um grafo euleriano aberto é um grafo euleriano em que o ciclo euleriano não é um
ciclo fechado, ou seja, não começa e termina no mesmo vértice.
● Um grafo euleriano semiaberto é um grafo euleriano em que o ciclo euleriano
começa em um vértice de grau ímpar e termina em outro vértice de grau ímpar.
Essas características ajudam a caracterizar e identificar um grafo euleriano. Lembrando que
todas as condições mencionadas devem ser satisfeitas para que um grafo seja considerado
euleriano.
Grafos Hamiltoniano
Um grafo hamiltoniano é um tipo especial de grafo que possui um caminho hamiltoniano, ou
seja, um caminho que passa por todos os vértices do grafo uma única vez, visitando cada
vértice exatamente uma vez e retornando ao vértice inicial. Vamos explorar a definição e
algumas características dos grafos hamiltonianos:
É importante ressaltar que nem todos os grafos possuem caminhos ou ciclos hamiltonianos.
A determinação da existência de um caminho ou ciclo hamiltoniano em um grafo geralmente
requer a aplicação de técnicas e algoritmos específicos.
Teorema De Dirac
O Teorema de Dirac é uma propriedade que fornece uma condição suficiente para a
existência de um ciclo hamiltoniano em um grafo. Vamos entender o teorema de maneira
mais completa:
Teorema de Dirac: Seja G um grafo simples com n ≥ 3 vértices, onde o grau de cada vértice
é pelo menos n/2, então G contém um ciclo hamiltoniano.
Em outras palavras, se todos os vértices de um grafo G tiverem um grau igual ou maior que
a metade do número total de vértices, então o grafo G possui um ciclo hamiltoniano.
Neste caso, temos 4 vértices (n = 4). Cada vértice possui um grau de 2, que é igual ou
maior que n/2 (2 ≥ 4/2). Portanto, de acordo com o Teorema de Dirac, esse grafo contém
um ciclo hamiltoniano.
É importante ressaltar que o Teorema de Dirac fornece apenas uma condição suficiente
para a existência de um ciclo hamiltoniano, ou seja, se a condição é satisfeita, então um
ciclo hamiltoniano está garantido. No entanto, nem todos os grafos que não atendem a essa
condição estão isentos de ciclos hamiltonianos.
Além do Teorema de Dirac, existem outras propriedades e critérios que podem ser
aplicados para determinar a existência de ciclos hamiltonianos em grafos, como o Teorema
de Ore e o Teorema de Bondy-Chvátal.
Teorema de Ore
O Teorema de Ore é uma propriedade que fornece uma condição suficiente para a
existência de um ciclo hamiltoniano em um grafo. Vamos entender o teorema de maneira
mais completa:
Teorema de Ore: Seja G um grafo simples com n ≥ 3 vértices, onde para cada par não
adjacente de vértices u e v, a soma dos graus de u e v é maior ou igual a n. Em outras
palavras, se para todos os pares de vértices não adjacentes u e v, a soma dos graus de u e
v é pelo menos n, então G contém um ciclo hamiltoniano.
Em termos mais simples, se a soma dos graus de quaisquer dois vértices não adjacentes
em um grafo G é maior ou igual ao número total de vértices, então o grafo G possui um ciclo
hamiltoniano.
Assim como o Teorema de Dirac, o Teorema de Ore fornece uma condição suficiente para a
existência de um ciclo hamiltoniano. No entanto, nem todos os grafos que não atendem a
essa condição estão isentos de ciclos hamiltonianos.
Suponha que queremos encontrar o menor caminho para o caixeiro viajante percorrer todas
as cidades. O grafo é completo, ou seja, todas as cidades estão conectadas diretamente
entre si.
O problema do caixeiro viajante busca encontrar o caminho de menor custo possível entre
todas as cidades, levando em consideração todas as possíveis combinações. Para um
número maior de cidades, o cálculo do caminho ótimo pode se tornar computacionalmente
desafiador.
Aula 23
Grafos planares
Grafos planares são grafos que podem ser desenhados em um plano de tal forma que suas
arestas não se cruzem. Em outras palavras, é possível representar o grafo em um plano
sem que as arestas se sobreponham.
Neste exemplo, é possível desenhar o grafo em um plano sem que as arestas se cruzem.
No entanto, nem todos os grafos são planares. Por exemplo, considere o grafo completo
com 4 vértices (K4):
A---B
| |
C---D
Não é possível desenhar esse grafo em um plano sem que as arestas se cruzem. Portanto,
ele não é um grafo planar.
1. Região: É uma área limitada por arestas do grafo. Por exemplo, no exemplo da estrela,
há uma única região externa e várias regiões internas.
Determinar se um grafo é planar ou não pode ser feito de várias maneiras, incluindo o uso
do teorema de Kuratowski, que estabelece condições para identificar grafos não planares.
Teorema de Kuratowski
O Teorema de Kuratowski é um resultado importante em teoria dos grafos que fornece
condições necessárias e suficientes para determinar se um grafo é planar. O teorema
estabelece que um grafo é não planar se e somente se contém um subgrafo "contratível"
que é isomorfo a um grafo completo K5 (grafo com 5 vértices) ou a um grafo bipartido
completo K3,3 (grafo com 3 vértices em um conjunto e 3 vértices em outro conjunto, onde
todos os vértices de um conjunto estão conectados a todos os vértices do outro conjunto,
mas não há conexões dentro do mesmo conjunto).
Podemos aplicar uma série de contrações de arestas para obter um subgrafo isomorfo a um
K5:
A-B
\ /\
C--D
\/
E
O Teorema de Kuratowski é útil para determinar se um grafo é planar ou não, pois nos
permite identificar subgrafos específicos que indicam a impossibilidade de serem
desenhados em um plano sem cruzamento de arestas.
Aula 24
Grafo Direcionado
Um grafo direcionado, também conhecido como digrafo, é um tipo de grafo em que as
arestas possuem uma direção associada. Em outras palavras, as conexões entre os
vértices têm um sentido específico, indicando uma relação unidirecional. Cada aresta em
um grafo direcionado é representada por uma seta, que indica a direção do fluxo.
Diferentemente de um grafo não direcionado, em que as arestas não têm uma orientação
definida, um grafo direcionado permite representar relações assimétricas, como fluxos de
informação, relações de dependência ou hierarquia. Essa orientação nas arestas faz com
que o grafo direcionado seja adequado para modelar uma ampla gama de fenômenos e
situações do mundo real.
Além disso, é possível ter arestas direcionadas que formam ciclos em um grafo direcionado.
Por exemplo:
A -> B
^ |
| V
D <- C
Nesse caso, temos um ciclo no grafo direcionado, pois podemos percorrer as arestas e
voltar ao vértice de origem seguindo a direção das setas.
Representação Geométrica
A representação geométrica de um grafo direcionado refere-se à atribuição de coordenadas
a seus vértices de forma a representá-los visualmente em um plano ou espaço
tridimensional. Essa representação é conhecida como grafo direcionado planar ou grafo
direcionado espacial, dependendo do número de dimensões consideradas.
1. Vértices (ou nós): São os elementos básicos de um grafo direcionado. Cada vértice
representa uma entidade ou um ponto do grafo. Eles podem ser representados por letras,
números ou qualquer outro símbolo.
2. Arestas (ou arcos): São as conexões direcionadas entre os vértices. Cada aresta possui
uma direção, indicando a relação entre dois vértices. As arestas são geralmente
representadas por setas que apontam da origem (vértice de partida) para o destino (vértice
de chegada).
7. Grafo acíclico direcionado (DAG): É um grafo direcionado que não possui ciclos. Em um
DAG, não é possível percorrer um caminho fechado seguindo as direções das arestas e
retornar ao mesmo vértice.
1. Matriz de adjacência: É uma matriz quadrada que indica as conexões entre os vértices do
grafo. Seja G um grafo direcionado com n vértices. A matriz de adjacência A do grafo G é
uma matriz n x n, em que cada elemento A[i][j] indica a presença ou ausência de uma
aresta direcionada do vértice i para o vértice j. Geralmente, utiliza-se o valor 1 para indicar a
existência de uma aresta e o valor 0 para indicar a ausência de uma aresta. Por exemplo,
se existir uma aresta direcionada do vértice i para o vértice j, o elemento A[i][j] será igual a
1.
2. Matriz de incidência: É uma matriz retangular que representa as relações entre os
vértices e as arestas do grafo direcionado. Seja G um grafo direcionado com n vértices e m
arestas. A matriz de incidência M do grafo G é uma matriz n x m, em que cada elemento
M[i][j] indica a relação entre o vértice i e a aresta j. Geralmente, utiliza-se o valor 1 para
indicar que o vértice i é o vértice de partida da aresta j, o valor -1 para indicar que o vértice i
é o vértice de chegada da aresta j, e o valor 0 para indicar que o vértice i não está
conectado à aresta j.
Essas matrizes proporcionam uma representação visual das relações entre os vértices e as
arestas em um grafo direcionado. Elas são úteis para realizar cálculos e análises mais
complexas, como encontrar caminhos, verificar a conectividade entre vértices e identificar
ciclos, entre outras propriedades do grafo direcionado.
A --> B
| |
V V
C <-- D
1. Matriz de adjacência:
A matriz de adjacência para esse grafo direcionado é:
A B C D
A 0 1 0 0
B 0 0 0 0
C 0 0 0 1
D 0 0 1 0
Cada elemento da matriz indica se há uma aresta direcionada do vértice i para o vértice j.
Por exemplo, o elemento A[1][2] é igual a 1, indicando que há uma aresta direcionada de A
para B.
2. Matriz de incidência:
A matriz de incidência para esse grafo direcionado é:
E1 E2 E3 E4 E5
A 1 0 0 0 0
B -1 1 0 0 0
C 0 -1 0 0 0
D 0 0 0 1 -1
Cada coluna da matriz representa uma aresta e cada linha representa um vértice. Os
valores 1 e -1 indicam o vértice de partida e o vértice de chegada da respectiva aresta. Por
exemplo, na coluna e1, o valor 1 na linha A indica que A é o vértice de partida da aresta e1,
e o valor -1 na linha B indica que B é o vértice de chegada da aresta e1.