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Resumo
Este artigo é fruto de trabalho desenvolvido para a disciplina Práticas pedagógicas na
Educação Infantil no curso de mestrado em Educação na Universidade Federal do Ceará. O
mesmo busca refletir sobre a diversidade cultural e o fazer pedagógico na educação infantil.
Em um primeiro momento apresentamos uma história que serve de inspiração poética e
simbólica para tratarmos da nossa temática. Posteriormente, discutimos o fazer pedagógico
na educação infantil, como ainda hoje, prenhe de um discurso monocultural, que naturaliza
a perspectiva eurocêntrica como a única possibilidade explicativa da experiência histórica
humana, e, particularmente da brasileira. Em seguida, empreendemos a articulação entre
primeira(s) infância(s), etnia negra e cultura de matriz africana, por intermédio do conceito
de afrodescendência como possibilidade de inserir novos marcadores no âmbito do fazer
pedagógico da educação infantil. Na seqüência, apresentamos uma possibilidade de fazer
acontecer à cultura de matriz africana na prática pedagógica. A decisão de assegurar a
centralidade da articulação entre primeira infância e afrodescendência na reflexão sobre a
prática pedagógica da educação infantil está ligada à busca de novas configurações teóricas
e políticas, capazes de potencializar a alteração da pauta do sistema educacional brasileiro e
da prática pedagógica da educação infantil com a inserção da história e cultura africana e
afro-brasileira, tal como determina a lei 11.645/2008.
Palavras-chaves: Primeira Infância; Afrodescendência; Educação infantil; Trabalho
Pedagógico: Diversidade Cultural.
Early infancy, afrodescendency and the pedagogical work on childish education: the
power of the empty spaces.
Abstract
This article is a result of a work developed for the discipline Pedagogical Practices on Childish
Education, from the Master’s Degree Course in Education by the Federal University of Ceará.
It aims a reflection on the cultural diversity and the pedagogical work on childish education. At
first, we have presented a story that serves as a poetic and symbolic inspiration for the approach
of the subject-matter. Posteriorly, we have discussed the pedagogical work on childish
education as something still full of a monocultural discourse, which ratifies the Eurocentric
perspective as the only possible explanation for the human historical experience, particularly
the Brazilian one. Hence, we have endeavoured the articulation among early infancy, black
ethnicity and African culture, through the concept of afrodescendency as a possibility to insert
new marks in the ambit of pedagogical work on childish education. Afterwards, we have
showed a possibility to make the African culture happen in the pedagogical practice. The
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Professora do EBTT atuando na Creche da UFBA. Pedagoga pela UFBA. Especialista em Educação Infantil
UNEB. Mestre em Educação Brasileira pela UFC . flaviad@ufba.br/ afroflaviadamiao@gmail.com
decision to ensure the centrality of the articulation among early infancy and afrodescendency
within the reflection on pedagogical practice of childish education is linked to the search for
new theoretical and political settings, which are able to leverage the change in the agenda of
Brazilian educational system and pedagogical practice of childish education, through the
insertion of African and Afro-Brazilian culture, as required by Law 11.645/2008.
Keywords: Early Infancy; Afrodescendency; Childish Education; Pedagogical work; Cultural
diversity.
E o velho estirava o corpo de repente, levantava a água com um chute, jogava água com as
duas mãos e soprava a água que trazia na boca. As crianças faziam silêncio, ao ver o desenho da
água no ar. E ele falava:- “Ora iê iê ô, ora iê iê ô”. O que eu faço cada um pode fazer. Criar formas
com as águas no vazio do espaço. E, continuava a falar no silêncio encantado.
Era uma vez, O ORIXÁ N´LÁ, que depois de criar coisa com coisa, criou os homens e as
mulheres. E se alegrou do que fizera. E riu. E seu riso encheu de felicidade aqueles seres que
acabara de criar.
Foi então que ele chamou um mensageiro e disse-lhe: - Vai ter com essas criaturas risonhas.
Diga-lhes que tudo isso que criei é para que elas sejam muito felizes. ...o mensageiro foi saindo e
parou.
O ORIXÁ N´LÁ continuando a falar disse: - Entre as coisas criadas deixei muito espaço
vazio. Nesses espaços as criaturas também poderão criar. E quando tiveram aprendido a ser felizes
criando coisas no vazio, elas poderão criar mundos e universos no espaço sideral. Isto me alegrará
muito, concluiu ORIXÁ N´LÁ. – O mensageiro que interrompera a sua saída, neste instante partiu
montado numa estrela a caminho da terra. Quando o mensageiro desapiou da montaria estelar, subiu
num dendezeiro bem grande e reuniu homens e mulheres. Lá, do alto da palmeira, do Igé opê, deu
início ao recado para os homens. As criaturas humanas só ouviram metade do recado. Justamente
aquela parte que dizia “que o mundo era para elas serem felizes”. Enquanto se afastavam ouviu-se
uma risada debochada e longa caindo pela escadaria do tempo. O mensageiro pensou, e agora?
Como concluir a missão? O ORIXÁ N´LÁ iria pedir contas. Então o mensageiro pensou, pensou e
lembrou-se que as criaturas que O ORIXÁ N´LÁ inventara dormiam e sonhavam. Então decidiu
comunicar-se com elas através do sonho. Era preciso que as criaturas humanas soubessem que o
vazio é a matéria prima da criação Divina. E neste instante teve início a nova missão do mensageiro
por decisão própria. E ele vai, de sonho em sonho, dando inspiração a cada um: homem ou mulher,
criança ou velho, rico ou pobre, doente ou são.
O gigante negro despediu-se das crianças que ficaram sonhando e desapareceu no meio dos
dendezeiros”. (MACHADO, PETROVICH, 2000, p. 64-66).
Estabelecendo uma simbologia entre a história e o fazer pedagógico nas instituições
de educação infantil, compreendemos que neste âmbito da educação há uma demanda por
“Koloris”, que ouse em questionar a ordem instituída por uma única lógica. No presente
texto chamaremos para (re) pensar a discussão sobre a prática pedagógica, as categorias de
primeira(s) infância(s), etnia negra e cultura de matriz africana, por intermédio do conceito
de afrodescendência.
A decisão de assegurar a centralidade da articulação entre primeira infância e
afrodescendência na reflexão sobre a prática pedagógica da educação infantil está ligada à
busca de novas configurações teóricas e políticas, capazes de potencializar a alteração da
pauta do sistema educacional brasileiro e da prática pedagógica da educação infantil com a
inserção da história e cultura africana e afro-brasileira, tal como determina a lei
11.645/2008.
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Essa entrevista realizada em junho de 2005, como parte integrante da disciplina Práticas Pedagógicas na
Educação Infantil, ministrada pelas Professoras Doutoras Inês Mamede e Sílvia Helena Cruz na Faculdade de
Educação da Universidade Federal do Ceará.
assinalando a necessidade de que o cotidiano na educação infantil seja uma ambiência
efetivamente democrática que contemple as múltiplas identidades e culturas presentes na
nossa sociedade.
Após as educadoras explicarem que a ação pedagógica da escola estava organizada
em projetos, rodas de ciências e de conversas, bem como, temas trabalhados fora dos
projetos por toda a escola. Questionamos se a temática da identidade e diversidade cultural
era contemplada e como ela se concretizava. Obtivemos a resposta que tal temática era
abordada nos três âmbitos de ação da prática pedagógica.
Com relação aos projetos, segundo as entrevistadas, a temática era abordada com o
“Projeto Castelos Medievais” no grupo das crianças de 3 anos de idade e com o “Projeto
Formação do Povo Brasileiro” pelas crianças de 6 anos. Já “Respeito às diferenças
individuais”, foi assinalado pelas educadoras como sendo um tema desenvolvido fora dos
projetos e por toda escola, que contemplava as questões referentes a identidade e
diversidade cultural.
O trecho da entrevista apontado acima possibilita-nos entrever como um discurso
monocultural, historicamente construído e atravessado por relações de poder é naturalizado
na prática pedagógica como sendo a única possibilidade explicativa da experiência histórica
humana, e, particularmente da brasileira.
Para nos aproximarmos do que significa trabalhar a diversidade cultural com
crianças de 3 anos, a partir do estudo, “Projetos castelos medievais”, a metáfora
estabelecida por Boaventura Santos (apud DEMARTINI, 2003) entre o mapa educativo da
modernidade e o mapa de Mercator nos parece bastante elucidativa. A projeção de
Mercator tratou de destacar o continente europeu, colocando-o no centro do mapa, em
detrimento dos outros continentes. Para ele, a cultura eurocêntrica ocupa quase todo o
tamanho do mapa educativo, e, só marginalmente, as culturas indígenas, negras, dentre
outras, são desenhadas.
Pensando na fala das entrevistadas, nos parece que a opção de contemplar como
projeto, o tema castelos medievais, é indicativa de que há a uma cultura, a europeia, que
ocupa o centro da prática pedagógica. Pensando com Boaventura Santo (apud
DEMARTINI, 2003,) poderíamos dizer que em certa medida, a prática pedagógica
realizada na escola é matizada por um caráter hegemônico, à medida que “(...) as outras
culturas ou estão ausentes ou estão merecidamente vencidas, marginalizadas (142)”.
Muitas pessoas podem estar pensando que a reflexão feita anteriormente não
procede, uma vez que as entrevistadas afirmaram que há o projeto “Formação do Povo
Brasileiro” desenvolvido no grupo de crianças de 6 anos, que decerto, deve assegurar além
da européia, a presença das culturas africanas e indígenas.
De fato, a conformação histórica, política e social do Brasil, sinaliza para a
existência de múltiplas formas culturais de ser e viver. Entretanto, olhando para o passado
com Munanga (2004) pode-se entrever que o discurso de formação do povo brasileiro de
forte caráter ideológico estava ligado a construção da ideia de nação e de identidade
nacional ocorrido nos fins do século XIX até meados do século XX. Para forjar essa ideia
de nação, elegeu-se o biótipo do homem branco e a cultura ocidental europeia com os
modelos sobre os quais iria erigir-se a nação brasileira. Sendo reservado a população negra
e indígena e suas culturas o lugar do secundário e do adorno.
Dada a impossibilidade de negar a existência da população negra e indígena, vários
intelectuais brasileiros contribuíram se dedicando ao projeto de construção da ideia do povo
brasileiro. Um povo que resultaria da mestiçagem - mistura - entre as três raças (branca,
negra e índia). Pensando com Marques (1994) percebemos que o que estava em jogo era o
controle social, a homogeneização, então era preciso “administrar” a diversidade.
Ainda no âmbito da prática pedagógica, agora se referindo as rodas de conversas,
foi destacado pelas educadoras que o assunto da identidade e diversidade cultural também é
inserido quando as crianças trazem em comportamentos e falas atitudes de preconceituosas.
Elas exemplificaram dizendo que no grupo de crianças de 4 anos, onde foram evidenciadas
situações de preconceito racial, e contra portadores de necessidades especiais, a diversidade
cultural foi trabalhada em sala de aula por meio da literatura infantil e de jogos simbólicos e
psicomotores.
Com relação à informação dada pelas entrevistadas e trazida no parágrafo acima,
destacamos para pensar sobre quando a temática da diversidade cultural é abordada com as
crianças de 4 anos. A fala das educadoras indica que só após ter ocorrido uma situação de
discriminação, é que o assunto foi desenvolvido em sala. Tal fato pode ser construtivo à
medida que é utilizado como ponto de partida para dar início ao processo de inclusão da
temática na sala de aula. Nesse sentido, concordo com Oliveira-Formosinho (2002) quando
diz que na reconstrução de práticas para promover uma educação para a diversidade é
preciso aproveitar o desconforto.
Resultado de estudos produzidos em universidades brasileiras (OLIVEIRA, 1994;
VALENTE, 1995; GODOY, 1996; DIAS, 1997; CAVALLEIRO 2000) indicam que já na
educação infantil a discriminação, o preconceito e o racismo se fazem presente. Portanto, o
cotidiano das instituições de educação infantil deve trabalhar as múltiplas realidades de
modo sistemático, o que vale dizer ao longo do ano, e em todos os grupos. Mais do que
uma abordagem acidental, é preciso pensar na diversidade cultural de grupos étnicos,
sociais ou culturais como matéria-prima de aprendizagem, e não tratando como conteúdo
de datas comemorativas ou em decorrência de momentos determinados em sala de aula.
(GUSMÃO, 2003)
Numa fase posterior da entrevista, quando perguntadas se os materiais didáticos da
escola mostravam a diversidade cultural, obtivemos a resposta que sim, sendo apontada a
existência de vídeos, jogos, histórias, lendas e bonecas que compondo o acervo da escola,
contemplavam a diversidade cultural. Nesse momento, a coordenadora destacou que a
escola possibilitou a realização de uma pesquisa de uma professora da Faculdade de
Educação da Universidade Federal do Ceará, que tinha o objetivo de investigar a
diversidade cultural, por meio da observação de como as crianças brincavam com bonecas
brancas e negras.
Apesar de não ter tido acesso a este material, devido à escassez do tempo,
entendemos já ser positiva a preocupação por parte das educadoras de que a escola
possuísse em seu acervo materiais que tragam a diversidade cultural, étnica e social. Pois,
como nos lembra Oliveira-Formosinho (2002) a complexidade de uma intervenção
educativa voltada para a diversidade cultural, além de passar por uma reconceptualização
da visão de mundo, homem, e processo de ensino-aprendizagem e de escola, passa também
pela construção de saberes de natureza curricular, que segundo ela, vão desde os materiais
pedagógicos até desenvolver um currículo para a diversidade.
Uma visita, uma entrevista, muitas reflexões! Quem será que ouviu o recado pela
metade? Eu, as entrevistadas, todas nós? Será que enquanto professoras de crianças
pequenas não estamos há muito pautando nossa ação educativa de acordo com a
conveniência do que queremos ouvir? Com o que agrada nossos ouvidos?
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A primeira infância a qual me refiro diz respeito a crianças de 0 a 6 anos
É no intercruzamento dos vetores da homogeneidade e da heterogeneidade da
infância que o presente trabalho se situa, ao chamar a dimensão étnica para pensarmos a
primeira infância no campo da educação. Assim, para dialogar com proposição de infância
de Sarmento (2009) chamamos o conceito de afrodescendência (Cunha Junior, 2005).
Cunha Junior (2005) ao propor pensar a questão da população negra brasileira
elegeu como categoria de análise o conceito de etnia. Para ele, etnia é um conceito de base
histórico-sociológico que possibilita transitar entre o contínuo África e América. Assim,
ainda segundo este autor, o conceito de etnia afrodescendente permite o ir e vir entre esse
contínuo. Afrodescendência, segundo as palavras do seu formulador, é uma construção
teórica que “nasce com o pleno conhecimento do passado africano, nasce, sobretudo em
decorrência deste conhecimento e da necessidade de relacionar o passado africano com a
história do Brasil”. (CUNHA JUNIOR, 2005, p. 4).
Se num primeiro momento o conceito de afrodescendência pode parecer simples,
após uma leitura mais cuidadosa, pode se compreender que ele traz em si uma potência
criadora. Ao olhar o passado de riqueza, beleza e dignidade das civilizações elaboradas
pelos africanos e seus descendentes, ele abre, hoje, novas e profícuas perspectivas de viver
e conceber a história e cultura da população negra.
A história e a cultura de matriz africana, originária no continente africano e
reelaborada no Brasil pelos seus descendentes, são os eixos fundantes da proposição
conceitual de afrodescendência. É por meio delas que o referido autor expõe a fragilidade
dos discursos historicamente formulados sobre uma suposta inferioridade e primitivismo da
cultura de matriz africana.
Destacando o elaborado complexo conceitual e prático formulado pelos africanos e
seus descendentes no Brasil diante do enfrentamento no e com o mundo, Cunha Junior
(2005) propõe uma profunda revisão do que historicamente se tem concebido no nosso país
por cultura negra ou cultura de matriz africana.
“E o velho estirava o corpo de repente, levantava a água com um chute, jogava água
com as duas mãos e soprava a água que trazia na boca.” – A cultura de matriz
africana presente na prática pedagógica através das linguagens
Linguagem do corpo
Linguagem visual
Linguagem musical
Urge neste início do século XXI, uma prática pedagógica na educação infantil que
objetive garantir as diferentes crianças que adentram seus espaços; horizontes. Para que
enquanto seres de existência no e com o mundo, elas possam experienciar plenamente o
movimento dialético entre o singular-plural, plural-singular que as constituem.
Em outras palavras, que o pertencimento étnico, cultural, social, etário e de gênero
das crianças não sejam transcodificados em desigualdade de oportunidades na sua trajetória
de sendo criança relacionar-se com a realidade vivida, concebida, desejada. Crianças
precisam de horizontes para a viver a existência real e a imaginária.
Na educação infantil é preciso um trabalho mais vigoroso e profundo do que uma
abordagem tangencial e assistemática das etnias e culturas brasileiras, que quase sempre se
limita à exaltação da mistura das raças O que estamos propondo se vincula a ordem do
político.
Para pôr em ação tal empreendimento, faz-se necessário um profundo e amplo
questionamento das concepções de mundo, homem e natureza que têm servido de fonte a
banhar os construtos teórico-científicos que projeta discursos monolíticos, no qual os
universos simbólicos da cultura europeia-estadunidense é tomado como o conceito
referente. Esses discursos, ainda hoje sobreterminam vários âmbitos da organização social
brasileira. Inclusive, o sistema educacional que atende crianças de 0 a 5 anos.
Assim, enquanto educadoras somos chamadas a criar uma ação educativa que
potencialize a fala, a expressão dos sentimentos e ideias que a criança tem sobre o si, sobre
o outro, sobre o mundo por meio da oralidade, da escrita, da brincadeira, do movimento
corporal, da música, das artes visuais, e de inúmeras outras linguagens. Fazendo a palavra e
o movimento de meninas e meninos circularem, faremos circular afetos e conhecimentos.
Para além, de seres produtores e consumidores de bens econômicos, somos
desafiados a criar uma ambiência educacional na qual a prática solidária seja o fundante da
convivência com diversas possibilidades de ser e estar no mundo. Utopia? Loucura de
“Koloris”? Não temos a resposta. Entretanto, acreditamos que é preciso não esquecer do
recado do gigante negro: “Era preciso que as criaturas humanas soubessem que o vazio é a
matéria-prima da criação divina” no qual todos são chamados a sonhar e criar!
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Consuelo S. Contos de fadas e contos africanos: implicações no pensamento
infantil. Cadernos Metodologia do Ensino Superior. Salvador. Vol.4, jan/dez. 2002.
LUZ, Narcimária. Abebe: a criação de novos valores na educação. Salvador: Secneb, 2000.
MACHADO, V.; PETROVICH, C. Ilê Ifé: O sonho da Iaô Afonjá. Salvador:Edufba, 2000.